Política de Práticas Integrativas - SUS

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Fitoterapia no SUS e a Política

Nacional de Práticas Integrativas e


Complementares
Objetivos
➢ Justificar a criação de uma política de práticas
integrativas e complementares no Brasil

➢ Apresentar os objetivos da política

➢ Compreender as diretrizes da política na perspectiva


de aplicação

➢ Compreender as diretrizes da Fitoterapia dentro da


Política
Introdução
➢ O Sistema Único de Saúde é regido
por princípios organizacionais

➢ Princípio da integralidade >


mobilizador da construção da política
➢ necessidade de se conhecer, apoiar, incorporar e
implementar experiências em andamento

➢ Medicina tradicional chinesa/acupuntura,


homeopatia, da fitoterapia, da medicina
antroposófica e do termalismo/crenoterapia

➢ Ratificado pelas Conferências de Saúde

(BRASIL, 2015)
Acupuntura
➢ Conjunto de diversos
procedimentos terapêuticos
aplicados com base nos
conceitos da MTC que
permitem o estímulo preciso
de locais anatômicos na pele, por meio da inserção
de finas agulhas metálicas para proteção,
restauração e promoção de saúde.

➢ Em alguns casos, o estímulo pode ser efetuado


por meio de calor local, corrente elétrica de baixa
voltagem e amperagem ou radiação de laser de
baixa frequência.

Fonte: https://www.tuasaude.com/acupuntura/ (BRASIL, 2015)


Homeopatia
➢ Homoios, que significa semelhante, e pathos, que
significa doença, termo proposto pelo criador da
homeopatia Christian Friedrich Samuel
Hahnemann.

➢ Lei dos semelhantes (Similia similibus curantur):


princípio enunciado por Hipócrates no século IV a.C
– uma substância capaz de causar efeitos em um
organismo pode também curar efeitos semelhantes
a estes em um organismo doente.

Fonte: http://www.vitaminasnaturais.com/tratamentos/homeopatia/ (BRASIL, 2015)


Fitoterapia
Terapêutica caracterizada pela utilização de plantas
medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas,
sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda
que de origem vegetal.

Uso racional: é o processo


que compreende a
prescrição apropriada; a
disponibilidade oportuna e
a preços acessíveis;
a dispensação em condições adequadas; e o consumo
nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no
período de tempo indicado, de medicamentos
eficazes, seguros e de qualidade.
Fonte: http://www.vitaminasnaturais.com/tratamentos/homeopatia/ (BRASIL, 2015)
Crenoterapia
➢ Tratamento pelas águas minerais.

➢ Águas minerais: são aquelas provenientes de


fontes naturais ou de fontes artificialmente
captadas que possuem composição química ou
propriedades físicas ou físico-químicas distintas
das águas comuns, com características que lhes
confiram uma ação medicamentosa”

➢ Termalismo social: é o acesso a estabelecimentos


termais para fins preventivos, terapêuticos e de
manutenção da saúde.

(BRASIL, 2015)
Crenoterapia e Termalismo

http://www.balnearioledesma.com/termalismo-social/
http://paravoce.descubrapocos.com.br (BRASIL, 2015)
Crenoterapia e Termalismo

Poços de Caldas – Maior estância termal do mundo

Fonte: http://www.hoteltaiyo.com.br/hotel-taiyo-um-onsen-em-caldas-novas/
Medicina Antroposófica
➢ A MA é um sistema de tratamento que faz uso dos
recursos diagnósticos e terapêuticos da medicina
convencional, mas que se propõe a ampliar essa
atuação a partir de uma base filosófica própria, a
Antroposofia.

➢ Provê uma visão humanista da medicina, pois


trabalha a partir de uma imagem mais completa do
ser humano na saúde e na doença.

➢ Esse método de diagnóstico e terapia olha para o


homem como um ser que tem uma unidade de
corpo, alma e espírito dentro do contexto do meio
social que ele vive.
(Follador, 2013)
Medicina Antroposófica
➢ Terapêutica diversa e incorporação obrigatória de
outros profissionais

➢ Aplicações externas

➢ Banhos terapêuticos

➢ Massagem

➢ Terapia artística

(BRASIL, 2015)
Medicina Antroposófica
Medicina Antroposófica

http://www.abmasp.com.br/?pg=abma-atendimento
http://www.ufjf.br/integralidade/colaboradores/colaboradores-externos/ambulatorio-de-clinica-medica-%C2%AD-medicina-antroposofica/
Por quê implantar?
➢ Recomendação da Organização Mundial da Saúde
➢ Programa Medicina Tradicional
➢ Formulação de políticas por parte dos países

➢ Processo de saúde e adoecimento da sociedade

➢ Integralidade de atenção à saúde

➢ Ampliação da corresponsabilidade dos indivíduos


pela saúde

(BRASIL, 2015)
Objetivos
➢ Incorporar e implementar a PNPIC no SUS, na
perspectiva da prevenção de agravos e da promoção e
recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica,
voltada para o cuidado continuado, humanizado e
integral em saúde;

https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/7802
(BRASIL, 2015)
➢ Contribuir para o aumento da resolubilidade do
sistema e ampliação do acesso à PNPIC, garantindo
qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso;

http://www.itapeva.sp.gov.br/secretaria/saude/noticia/secretaria-saude-implanta-projeto-farmacia-viva-no-municipio-4420/
http://horizonte.ce.gov.br/serv_cidadao/fitoterapicos/ (BRASIL, 2015)
➢ Estimular as ações referentes ao controle/participação
social, promovendo o envolvimento responsável e
continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas
diferentes instâncias de efetivação das políticas de
saúde.

http://www.ims.ufba.br/projeto-de-extensao-da-ufba-conquista-ajuda-a-melhorar-condicao-de-saude-fisica-e-mental-de-usuarios-de-usf-e-do-
caps-ii/
(BRASIL, 2015)
➢ Promover a racionalização das ações de saúde,
estimulando alternativas inovadoras e socialmente
contributivas ao desenvolvimento sustentável de
comunidades;

http://www.rondonopolis.mt.gov.br/?pg=noticia&intNotID=38871 (BRASIL, 2015)


Diretrizes
➢ Incentivo à inserção da PNPIC em todos os níveis de
atenção, com ênfase na atenção básica.

➢ Desenvolvimento da PNPIC em caráter


multiprofissional, para as categorias profissionais
presentes no SUS, e em consonância com o nível de
atenção.

➢ Implantação e implementação de ações e


fortalecimento de iniciativas existentes

➢ Estabelecimento de mecanismos de financiamento.

(BRASIL, 2015)
➢ Elaboração de normas técnicas e operacionais para a
implantação e o desenvolvimento dessas abordagens
no SUS.

➢ Articulação com a Política Nacional de Atenção à Saúde


dos Povos Indígenas e demais políticas do Ministério da
Saúde.

➢ Apoio técnico ou financeiro a projetos de qualificação


de profissionais para atuação na área de informação,
comunicação e educação popular em PIC que atuem na
Estratégia Saúde da Família e Programa de Agentes
Comunitários de Saúde.

(BRASIL, 2015)
➢ Elaboração de materiais de divulgação, como cartazes,
cartilhas, folhetos e vídeos, visando à promoção de
ações de informação e divulgação da PIC, respeitando
as especificidades regionais e culturais do País,
direcionadas aos trabalhadores, gestores, conselheiros
de saúde, bem como aos docentes e discentes da área
de Saúde e comunidade em geral.

➢ Inclusão da PNPIC na agenda de atividades da


comunicação social do SUS.

➢ Apoio e fortalecimento de ações inovadoras de


informação e divulgação sobre PNPIC em diferentes
linguagens culturais, tais como jogral, hip-hop, teatro,
canções, literatura de cordel e outras formas de
manifestação.
(BRASIL, 2015)
➢ Identificação, articulação e apoio a experiências de
educação popular, informação e comunicação em PIC.

➢ Elaboração da Relação Nacional de Plantas Medicinais e


da Relação Nacional de Fitoterápicos.

➢ Promoção do uso racional de plantas medicinais e


fitoterápicos no SUS.

➢ Cumprimento dos critérios de qualidade, eficácia,


eficiência e segurança no uso.

➢ Cumprimento das boas práticas de manipulação, de


acordo com a legislação vigente.

(BRASIL, 2015)
Diretrizes para Fitoterapia
I) Elaboração da Relação Nacional de Plantas Medicinais e
da Relação Nacional de Fitoterápicos.

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-
ministerio/465-sctie-raiz/daf-raiz/ceaf-sctie/fitoterapicos-cgafb/l1-
fitoterapicos/12552-plantas-de-interesse-ao-sus
(BRASIL, 2015)
II) Provimento do acesso a plantas medicinais e
fitoterápicos aos usuários do SUS.

http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/saude/farmacia-viva-de-universidade-
distribui-fitoterapicos-para-postos-de-saude-de-fortaleza/ (BRASIL, 2015)
III) Formação e educação permanente dos profissionais de
Saúde em plantas medicinais e fitoterapia.

http://www.catuipe.rs.gov.br/2014/11/encontro-de-educacao-permanente-sobre-fitoterapicos/ (BRASIL, 2015)


Educação Permanente é o conceito pedagógico,
no setor da saúde, para efetuar relações orgânicas entre ensino e
as ações e serviços, e entre docência e atenção à saúde, sendo
ampliado, na Reforma Sanitária Brasileira, para as relações entre
formação e gestão setorial, desenvolvimento institucional e
controle social em saúde;

A Educação Permanente é aprendizagem no trabalho, onde o


aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações
e ao trabalho. A educação permanente se baseia na aprendizagem
significativa e na possibilidade de transformar as práticas
profissionais.
IV) Acompanhamento e avaliação da inserção e
implementação das plantas medicinais e fitoterapia no
SUS.

V) Fortalecimento e ampliação da participação popular e


do controle social.

http://www.cnmp.org.br/index.php/o-cnmp/quem-somos (BRASIL, 2015)


VI) Estabelecimento de política de financiamento para o
desenvolvimento de ações voltadas à implantação das
plantas medicinais e da fitoterapia no SUS.

VII) Incentivo à pesquisa e desenvolvimento de plantas


medicinais e fitoterápicos, priorizando a biodiversidade
do País.

VIII) Promoção do uso racional de plantas medicinais e


dos fitoterápicos no SUS.

IX) Garantia do monitoramento da qualidade dos


fitoterápicos pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

(BRASIL, 2015)
REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Política nacional de práticas integrativas
e complementares no SUS : atitude de ampliação de acesso / Ministério
da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015. 96 p. : il.

2. Follador, ECR. Medicina antroposófica: um novo paradigma para as


questões da medicina moderna. Rev Med (São Paulo). 2013 jul.-
set.,92(3):166-72.

3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da


Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em Saúde.
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde / Ministério da
Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde,
Departamento de Gestão da Educação em Saúde. – Brasília : Ministério
da Saúde, 2009. 64 p. – (Série B.)

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