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FACULDADE DE MEDICINA DE RIO VERDE - FAMERV

MEDICINA INTEGRADA À SAÚDE DA COMUNIDADE - MISCO II

ACUPUNTURA E
AROMATERAPIA
TERAPIAS INTEGRATIVAS NO SUS

DOCENTE: PROFª. MA. VIVIANA CRISTINA SOUSA CARVALHO

DISCENTES: ALEXANDRE DEVAI; GUSTAVO HENRIQUE;


ANA DANIELA; IALÊ GARRIDO;
ANA JÚLIA; LEONARDO MOURA;
ARIELLY BORGES; LUCAS GUERINI;
BIANCA VELOSO; RAFAELA SILVA;
GLAUCIELI TOLFO; VINÍCIUS SAN’ANA
ACUPUNTURA E AROMATERAPIA

RELAÇÃO COM O SUS


CONTEXTO, HISTÓRIA EFICÁCIA E CASOS CLÍNICOS
E DEFINIÇÃO Como que o SUS promove
EM QUE JÁ FORAM
essas terapias integrativas? UTILIZADAS
AROMATERAPIA
Prática terapêutica que faz uso de óleos essenciais extraídos de
plantas aromáticas, visando promover o bem-estar físico e
mental do paciente.
Pode auxiliar no tratamento de problemas como estresse,
ansiedade, depressão, insônia, dores, infecções, entre outros.

O conceito “Aromaterapia” só foi definido em meados do século


XX, pelo químico francês René- Maurice Gattefosse, especialista
na área de cosmética. Porém, estudiosos acreditam que sua
prática tem origem milenar e que foi realizada por diversas
civilizações antigas como a chinesa, egípcia, indiana e grega.
Seus conhecimentos foram trazidos ao Brasil no século XIX,
com os imigrantes europeus.
Foi incorporada ao SUS em 2018, sendo uma das Práticas
Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) que tem o
objetivo de expandir o acesso da população a práticas
naturais de saúde.
ACUPUNTURA
Técnica milenar desenvolvida há cerca de 5 mil anos na medicina
tradicional chinesa que faz o uso de agulhas introduzidas em
pontos específicos do corpo para estimular o sistema nervoso e
auxiliar no tratamento de dores, inflamações e ansiedade.

Friedrich Spaeth, fisioterapeuta nascido em Luxemburgo mas


naturalizado brasileiro, em 1958, foi o responsável pela difusão
da acupuntura na população brasileira, influenciando na fundação
da Associação Brasileira de Acupuntura em 1972.
É reconhecida como prática segura pela OMS desde 1979.
No Brasil, em 1988, por meio da Comissão Interministerial
de Planejamento e Coordenação (Ciplan), suas normas
foram fixadas para serem incorporadas ao atendimento nos
serviços públicos de saúde.
Tornou-se especialidade médica em 1995 e é oferecida
pelo SUS desde 2006 na tentativa de ampliar
possibilidades terapêuticas, visando promover a saúde
integral do corpo social.
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLENTARES
EM SAÚDE (PICS):
São ações de cuidado transversais e podem ser
realizadas na atenção básica e na média e alta
complexidade.

Compete ao gestor municipal elaborar normas para inserção


da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
(PNPIC) na rede municipal de Saúde na Atenção Básica.

Quem pode utilizar: Qualquer usuário do SUS pode utilizar as


PICS, desde que não haja contraindicações específicas para
cada prática.

Como ter acesso: Procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS)


mais próxima da sua casa ou do seu trabalho e verificar quais
práticas estão disponíveis no seu município.
ACUPUNTURA
Terapia alternativa que o SUS reconheceu a sua prática no ano de 1988.

No ano de 1996 a conferência Nacional de Saúde aprovou em seu


relatório final a incorporação da acupuntura no SUS, tornando acessível a
todos.
Apenas nos anos 2000 o Conselho Nacional da Saúde recomendou
incorporar esse tratamento nas unidades de atenção básica:
- Programa Saúde da Família (PSF);
- Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS);
- dentre outros.
As diretrizes se baseiam na Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura.
Premissa: desenvolvimento da Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura
em caráter multiprofissional para as categorias profissionais presentes
no SUS e em consonância com o nível de atenção.
MTCA 1
Estruturação e fortalecimento da atenção em MTC-Acupuntura no SUS, com incentivo à
inserção da MTC-Acupuntura em todos os níveis do sistema com ênfase na atenção básica.

NOS CENTROS ESPECIALIZADOS:


NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: Os profissionais de saúde acupunturistas inseridos nos
Deverão ser priorizados mecanismos que garantam a serviços ambulatoriais especializados de média e alta
inserção de profissionais de saúde com regulamentação complexidade deverão participar do sistema
em acupuntura dentro da lógica de apoio, participação e referência/contrarreferência, atuando de forma resolutiva
corresponsabilização com as ESF; no processo de educação permanente;

Trabalhar na construção coletiva de ações que se Profissionais de saúde acupunturistas inseridos na rede
integrem a outras políticas sociais (intersetorialidade); hospitalar do SUS;

Avaliar, em conjunto com a equipe de saúde da Para toda inserção de profissionais que exerçam a
família/atenção básica, o impacto na situação de saúde do acupuntura no SUS será necessário o título de
desenvolvimento eimplementação dessa nova prática, especialista;
mediante indicadores previamente estabelecidos.
Deverão ser elaboradas normas técnicas e operacionais
compatíveis com a implantação e desenvolvimento dessas
práticas no SUS.
MTCA 2
Desenvolvimento de estratégias de qualificação em MTC/ Acupuntura
para profissionais no SUS, consoante aos princípios e diretrizes para
a Educação Permanente no SUS.

1. Incentivo à capacitação para que a equipe de saúde desenvolva


ações de prevenção de agravos, promoção e educação em saúde
- individuais e coletivas - na lógica da MTC, uma vez que essa
capacitação deverá envolver conceitos básicos da MTC e
práticas corporais e meditativas.

2. Incentivo à formação de banco de dados relativos a escolas


formadoras;

3. Articulação com outras áreas visando ampliar a inserção formal


da MTC/Acupuntura nos cursos de graduação e pós-graduação
para as profissões da saúde.
MTCA 3
Divulgação e informação dos conhecimentos básicos da MTC/
Acupuntura para usuários, profissionais de saúde e gestores do SUS.

Para usuários:
- Divulgação das possibilidades terapêuticas;
- Medidas de segurança;
- Alternativas a tratamentos convencionais.

Para profissionais:
- Divulgação dos usos e possibilidades;
- Necessidade de capacitação específica, de acordo com o
modelo de inserção;
- Medidas de segurança;
- Alternativas a tratamentos convencionais;
- Papel do profissional no sistema.

Para gestores:
- Usos e possibilidades terapêuticas;
- Necessidade de investimento em capacitação específica
de profissionais.
MTCA 4 Garantia do acesso aos insumos estratégicos para MTC/ Acupuntura na
perspectiva da garantia da qualidade e seguranças das ações.

Desenvolvimento de ações de acompanhamento e avaliação para

MTCA 5 MTC/Acupuntura. Para o desenvolvimento de ações de acompanhamento e


avaliação, deverão ser criados códigos de procedimentos.

MTCA 6
Integração das ações da MTC/Acupuntura com políticas de saúde afins.
Deverá ser estabelecida integração com todas as áreas do MS, visando a
construção de parcerias que propiciem o desenvolvimento integral das ações.

MTCA 7
Incentivo à pesquisa com vistas a subsidiar a MTC/Acupuntura no SUS
como nicho estratégico da política de pesquisa no Sistema.
MTCA 8 Garantia de financiamento para as ações da MTC/Acupuntura.

Para viabilizar o financiamento do modelo de atenção proposto,


deverão ser adotadas medidas relativas:

À inserção dos códigos de procedimentos com o objetivo de


ampliar as informações sobre a MTC/Acupuntura no Sistema e
promover o financiamento das intervenções realizadas;

À garantia de um financiamento específico para divulgação e


informação dos conhecimentos básicos da MTC/Acupuntura para
profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS,
considerando as metodologias participativas e o saber popular e
tradicional.
AROMATERAPIA
Inserida no SUS, em 2018, através da Portaria nº 702, de 21 de março de 2018.

É uma Prática Integrativa e Complementar em Saúde, sendo ela um


resolutivo efetivo e comprovado no resgate da saúde e bem-estar e
tendo as Plantas Medicinais Aromáticas como principal fonte de extração
desses insumos e que tem nas Ciências Farmacêuticas sua
fundamentação teórica.
Para conhecer e trabalhar com os óleos essenciais se faz necessário
conhecer as plantas, seus princípios ativos, sua bioquímica e todas as
suas propriedades fisio-psicoterapêuticas, para fazer o uso correto
dessas substâncias, por meio de uma análise sintomatológica
apresentada. Isso permitirá a escolha da melhor opção para o uso dos
óleos essenciais, promovendo o benefício integral desta pratica
integrativa.
136 MUNICÍOS GOIANOS OFERECEM PELO SUS.

O Centro Estadual de Referência em Medicina Integrativa e


Complementar (Cremic), localizado em Goiânia, fundado em 1986,
pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), é referência
nacional, por oferecer assistência multidisciplinar e realizar
atendimento fitoterápico e homeopático pelo Sistema Único de

PRÁTICAS INTEGRATIVAS Saúde (SUS).

PELO SUS EM GOIÁS


Apesar de ser um tratamento alternativo a sua eficácia é
comprovada por vários estudos. No entanto, o que se percebe é
que tais práticas ainda não são suficientemente divulgadas e
utilizadas.

No Brasil, pesquisas mostram que em 2003, a região mais


receptiva ao tratamento foi a Sudeste, sendo que foram
registradas 181.983 consultas, onde cerca de 57% foram
realizados nessa localidade. Contudo, esse valor não chega
perto de 1% dos moradores dessa região.
EM CASOS DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

EFICÁCIA E APLICAÇÃO
EM CASOS CLÍNICOS

Foram selecionados e incluídos 208 estudos de revisão e participaram 424


associações, sendo: 27 de acupuntura e auriculoterapia nenhuma especificamente
de aromaterapia.
EM CASOS DE DOR CRÔNICA

EFICÁCIA E APLICAÇÃO
EM CASOS CLÍNICOS

Foram selecionados e incluídos neste mapa de evidências 142 estudos de revisão:


61 revisões sistemáticas com metanálises, 13 revisões sistemáticas de estudos
controlados randomizados, 54 revisões sistemáticas e 14 metanálises.
EFETIVIDADE CLÍNICA DA AROMATERAPIA
Evidências de 73 estudos de revisão sistemática que analisaram o efeito
clínico de intervenções de aromaterapia com óleos essenciais.

QUALIDADE DE SONO: alta;


NÁUSEAS E VÔMITOS: alta;
GRIPE: alta;
TRANSTORNO DE ANSIEDADE: moderada;
BEM ESTAR PSICOLÓGICO: moderada;
DEPRESSÃO: moderada;
DEMÊNCIA: moderada;
TROMBOFLEBITE: moderada;
DESENVOLVIMENTO INFANTIL: moderada.
EVIDÊNCIA SOBRE ACUPUNTURA

Foram incluídas no mapa 65 revisões sistemáticas.


REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

SOUSA, Priscila. (11 de Maio de 2022). Aromaterapia - O que é, conceito e definição. Conceito.de.
https://conceito.de/aromaterapia

Acupuntura: bases científicas e sua aplicação no Brasil e no mundo ....


https://ideiasus.fiocruz.br/publicacao/acupuntura-bases-cientificas-e-sua-aplicacao-no-brasile-no-mundo/.

A trajetória da introdução e regulamentação da acupuntura no Brasil ....


https://www.scielo.br/j/csc/a/TwPGctbgFcc3FQM46dq6chd/.

Aromaterapia - O que é, conceito e definição. https://conceito.de/aromaterapia

Técnicas da medicina tradicional, como homeopatia, meditação e yoga .... https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-


vigilancia-sanitaria/2022/10/tecnicas-da-medicina-t radicional-como-homeopatia-meditacao-e-yoga-podem-ser-
encontradas-no-sus
undefined. https://doi.org/10.1590/1413-81232014201.18902013.

https://www.scielo.br/j/cr/a/RBPrMJCByF6ZTtwzynWcjrF/#:~:text=Sua%20difus%C3%A3o%20na%20sociedade%20br
asileira,e%20Medicina%20Oriental%20(1958)

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0971_03_05_2006.html#:~:text=No%20Brasil%2C%20a%20ac
upuntura%20foi,nos%20servi%C3%A7os%20p%C3%BAblicos%20de%20sa%C3%BAde

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