T. de PORT1
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Código: 708225821
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura
Aspectos Introdução 0.5
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhoria
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ÍNDICE
1. Introdução ....................................................................................................................................... 5
1.2. Metodologias ............................................................................................................................... 6
1.3. Objectivos ................................................................................................................................... 6
1.3.1. Objectivo Geral ............................................................................................................... 6
1.3.2. Objectivos Específicos .................................................................................................... 6
CAPÍTULO II: DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 7
2.1. Origem da língua portuguesa ...................................................................................................... 7
2.2. Evolução do português ................................................................................................................ 7
2.3. Norma Portuguesa ....................................................................................................................... 8
2.4. Português Brasileiro .................................................................................................................... 9
2.5. Português na África e na Ásia ................................................................................................... 10
2.6. Português em Moçambique ....................................................................................................... 10
2.7. Factores de variação do Português em Moçambique ................................................................ 10
2.8. Características do Português Moçambicano.............................................................................. 11
CAPITULO III: PORTUGUÊS EM CAHORA-BASSA ................................................................. 12
3.1. Componente Fonética em Cahora-Bassa ........................................................................................ 12
3.2. Componente Morfológica em Cahora-Bassa ................................................................................ 12
3.4. Componente Sintáctica em Cahora-Bassa ...................................................................................... 13
3.5. Componente Semântica em Cahora-Bassa ..................................................................................... 13
Conclusão .............................................................................................................................................. 14
5. Referências Bibliográficas ................................................................................................................ 15
1. Introdução
O presente trabalho tem em vista fazer uma abordagem qualitativa a cerca do Português no
mundo com paticular destaque moçambique, caso do distrito de Cahora-Bassa. Neste
contexto, o autor aborda, em especial, a descrição da origem e evolução da língua portuguesa
no tempo e no espaço. Portanto, a estrutura e a evolução da língua portuguesa deve será
descrita dentro do seu contexto social, porquanto há diferentes maneiras de se utilizar a
mesma língua. É graças a este fenómeno que ela varia de acordo com os seus falantes ou
grupos sociais. Sendo assim, neste trabalho serão extraidos discursos escritos e orais de
habitantes do distrito de Cahora-Bassa, as falas que apresentem marcas peculiares do
português falado, exclusivamente nesta zona linguística. No entanto, iremos abordar questões
ligadas a fonética, morfologia, sintax e semântica.
1.2. Metodologias
1.3. Objectivos
Durante a Idade Média, a língua oficial do Império Romano, o latim, passou a ser absorvida
pela Igreja Católica. Todavia, houve outros segmentos linguísticos que incorporaram a
estrutura do latim e formaram línguas novas. Foi quando surguiu o português.
A língua portuguesa tem uma das histórias mais marcante entre as línguas de origem europeia.
Em razão das navegações portuguesas nos séculos XV e XVI, tornou-se um dos poucos
idiomas presentes na África, América, Ásia e Europa, sendo falado a língua oficial de nove
países: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor-Leste, Guiné-Bissau,
Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe
2.2.Evolução do português
O domínio romano, sem desprezar por completo a influência das diversas línguas faladas na
região antes do domínio romano sobre o latim vulgar, form elemento decisivo na formação e a
própria evolução da língua portuguesa, dando origem a dialectos que se denominava romanço
Com várias invasões barbaras no século V, e a queda do Império Romano no Ocidente,
surgiram vários destes dialectos, e numa evolução constituíram-se as línguas modernas
conhecidas como: neolatinas. Na Península Ibérica, várias línguas se formaram, entre elas o
catalão, o castelhano, o galego-português, deste último resultou a língua portuguesa.
Em África, nas repúblicas de Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola e
Moçambique, e na Ásia, em Timor-Leste e em Macau, o português europeu-padrão1 tem sido
a norma, embora se assista atualmente à elaboração de variedades normativas nacionais.
Sobre esta situação, observa Esperança Cardeira, em História do Português (Lisboa, Editorial
Caminho, 2006, p. 90; manteve-se a ortografia original):
Em 1532, a língua portuguesa começa a ser transportada para o Brasil. Aqui ela entra em
relação, num novo espaço-tempo, com povos que falavam outras línguas, as línguas
indígenas, e acaba por tornar-se, nessa nova geografia, a língua oficial e nacional do Brasil.
As principais comparações são feitas entre Brasil e Portugal. Embora o léxico seja o mesmo,
há palavras usadas em um só país ou com grafia/acentuação diferentes. Açougue, por
exemplo, em Portugal se chama talho; alho-poró é alho-porro; banheiro é casa de banho. Não
podemos deixar de citar os regionalismos, que podem causar estranhamento entre os falantes
dos dois paíse
As diferenças estão no nível fonológico (o famoso “sotaque”) e no nível lexical (as surradas
listas de palavras: “fila” no Brasil é “bicha” em Portugal etc.).
Mas essas diferenças são superficiais, muito menos importantes do que as que existem
naquilo que é o “motor” da língua, a sua morfossintaxe ou, em termos leigos, a sua gramática.
No Brasil, emprega-se com a maior naturalidade construções gramaticais que não fazem
nenhum sentido em Portugal.
Por exemplo, “Aqui vende uns docinhos deliciosos!”, uma declaração que não causa
estranheza a ninguém, empregou-se o verbo na 3ª pessoa do singular como índice de
indeterminação, um emprego totalmente desconhecido em português europeu, onde é
obrigatório o uso da partícula se e do verbo no plural: “Aqui se vendem uns docinhos
deliciosos!”. A gramática brasileira já dispensou essa partícula há muito tempo.
Esse é um exemplo mínimo das muitas e grandes diferenças gramaticais que existem entre o
português falado em Brasil e em Portugal.
2.5.Português na África e na Ásia
A língua portuguesa é oficial nas terras que os portugueses povoaram e/ou colonizaram a
partir do século XV, momento em que se deu a expansão marítima por meio das grandes
navegações. Tal expansão chegou na África e Ásia, progressivamente ocupando o Timor-
Leste a Índia, a Costa do Coramendel, o Ceilão, o reino do Pegú, as Ilhas Samatra, a China em
Macau, até chegar ao Japão, isto na Ásia e na África ocuparam, nas repúblicas de
Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Angola. No século XVI a
língua portuguesa era falada em todas essas reigiões, e os portugueses, por sua vez, se
mantiveram senhores do comércio por quase um século.
A língua portuguesa se instalou nestas reigiões, de modo que acabou servindo como meio de
comunicação entre os nativos asiáticos e africanos.
Muitos tratados, documentos, acordos, etc, foram escritos em língua portuguesa, já que os
governantes das maiores potências européias da época perceberam que esta seria a língua
mais adequada para fazerem as devidas negociações que os levariam a apropriar-se do direito
de explorar tais terras.
Nestas reigiões a língua portuguesa foi utilizada para fins políticos, e foi tomando
caracteristicas diferentes em cada reigião devido ao impacto das linguas locais
2.6.Português em Moçambique
O português moçambicano assim como todas as línguas faladas tendem a mudar com o tempo
desviando-se constantemente com relação a norma devido a város factores tais como:
Ao contrário do que acontece noutras variantes do português, nas frase iniciadas com nem,
com o sentido de “nem sequer”, coloca-se um não antes do verbo: “estava tenso, nem dinheiro
para beber uma cerveja não tinha”.
Por influência da estrutura das línguas bantas, fazem-se, com muita frequência, frases
passivas cujo sujeito é o objecto indirecto das frases activas que lhes correspondem. Diz-se,
por exemplo, que “aquela associação de camponeses agora foi dada insumos por uma ONG
suíça” ou que “nós fomos pedidos estar lá às 10 horas”.
Trata-se de uma tendência muito forte, que se começa a observar também nas novas gerações
de moçambicanos de língua materna portuguesa. É provável, portanto, que se venha a afirmar
como característica do português de Moçambique.
Cahor Bassa é um Distrito tem grande parte da população é da origem Tawala e Nyungué e a
ligua falada é Chinyungué com uma interferência do tawala e o português é língua segunda
para a maioria dos falantes. Dadas as alterações que o português sofre nesta parcela do do
país.
Os sons da fala obedecem a certas regras. Se violamos as regras da ortoépia, podemos criar
ruídos na comunicação.
Por exemplo1: – Mamã comprou-me cardeno. No entanto, o locutor quer dizer: Mamã
comprou-me caderno.
Por exemplo 2: – Aquere é meu irmão. No entanto, o locutor quer dizer: aquele
Para isso em muitas ocasiões é anexado o estado natural do infinitivo (ar) a uma palavra do
chinyungué.
Exemplo1: Menhar = menha (nyungué que significa baber) + ar (estado natural do infinitivo
do portuguê). Em uma frase fica: João esta a me menhar
Exemplo2: Menhou = menh… (radical em nyungué que significa baber) + ou (ditongo que
torna o radical no preterito perfeito). Em uma frase fica: João me menhou
Nesse artigo, a autora discute os erros do português de em Cahora Bassa quando equiparados
à norma padrão exigida pelas gramáticas tradicionais em uso em Moçambique. No português
de Cahora Bassa há interferências sintáticas provenientes da lingua nyunguê: (1) fiz de pedir.
(sem equivalente no português padrão=tive que pedir) (2) A Cristina afirmou que não sei.
(…afirmou que não sabia)
"A semântica é o estudo do significado nos mais diversos níveis do discurso, estudando como
a estrutura de sons, sílabas, palavras e enunciados impacta em seu significado e em sua
compreensão. É por meio da semântica que se desenvolvem conceitos como o de palavras
sinônimas, antônimas ou parônimas, de conotação e denotação, de ambiguidade e polissemia,
entre outros.
O portuguê em Cahora Bassa nos termos semântica inutiliza o impacto de algumas palavras e
o seu significado.
Exemplo: Cheguei na sua casa e te encontrei quando você não estava (neste contexto o te
encotrei fica inutilizado com a expresão não estavas). Neste caso o locutor apenas queria dizer
que não te encotrei quando cheguei na sua casa.
Conclusão
A lingua portuguêsa é uma das linguass mias falada no mundo e Moçambique não é uma
excessão, grande parte da população moçambicana fala essa lingua como segunda lingua aliás
é a lingua da unidade nacional. Em cada reigião o português toma um sotaque, um lexico,
uma morfologia, uma semantíca difente influênciados pelas liguas dos nativos.
A autora conclui tambem que não se pode falar ou descrever a origem e evolução da língua
portuguesa no tempo e no espaço, sem relaciona-lá com portugal. Conclui ainda que o
portuguê moçambicano apresenta suas proprias caracteristicas e que a pesar de ser uma lingua
estrangeira é a lingua da moçambicanidade e que varia dentro do país tomando caracteristicas
diferentes de acordo com cada província, distrito e localidade que varia de acordo com os seus
falantes ou grupos sociais.