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RESUMO
Em razão da crescente discussão acerca dos novos rumos que a produção do livro didático no Brasil
deverá tomar, devido à aprovação da Base Nacional Comum Curricular (2017), trazemos para reflexão,
neste artigo, os Guias do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), da disciplina de
Matemática. Objetivamos analisar a concepção de linguagem matemática apresentada nos Guias de
livros didáticos avaliados pelo PNLD nos três ciclos trienais de 2010 a 2019. Para isso, realizamos uma
pesquisa documental fundamentada nos pressupostos do Materialismo Histórico Dialético e da Teoria
Histórico-cultural. Os resultados da investigação estão dispostos em três partes: inicialmente
apresentamos a concepção de linguagem defendida pela Teoria Histórico-cultural, visto que essa
perspectiva teórica considera a linguagem fundamental para o desenvolvimento psíquico dos sujeitos.
Em seguida, discorremos sobre o significado, objetivos, finalidade e concepção de linguagem do PNLD
– Área de Matemática. Por fim, expomos a análise dos guias com base em duas categorias de análise,
que são: linguagem clara e uso social da matemática. A investigação demonstrou que a secundarização
da linguagem matemática nas tarefas pode levar a erros conceituais e que a aproximação dos conceitos
matemáticos em seu uso cotidiano se mostrou simplista. Dado os limites de um artigo, não pretendemos
dissertar sobre todos os aspectos que envolvem a temática. Todavia, esperamos com este estudo
contribua para que docentes pensem sobre as contradições existentes em determinadas concepções de
ensino que são materializadas em livros didáticos tais como os distribuídos pelo PNLD.
Palavras-chave: Guias do PNLD. Concepção de Matemática. Linguagem Matemática. Teoria
Histórico-cultural. Organização do Ensino.
ABSTRACT
Due to the growing discussion on the new directions that the production of textbooks should take in
Brazil, due to the approval of the Common Core National Curriculum (2017), we bring to reflection, in
this article, the National Program Guidelines of the Book and Teaching Material (PNLD), of the
discipline of Mathematics. Our objective is to analyze the conception of the mathematical language
presented in the Textbook Guides evaluated by PNLD in the three triennial cycles from 2010 to 2019.
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To do this, we carried out a documentary investigation based on the assumptions of dialectical historical
materialism and historical theory- cultural. The results of the research are organized in three parts:
initially, we present the conception of language defended by historical-cultural theory, since this
theoretical perspective considers the language fundamental to the psychic development of the subjects.
Next, we discuss the meaning, objectives, purpose, and design of the PNLD language - Mathematics
Area. Finally, we present the analysis of the guides based on two categories of analysis, which are: clear
language and social use of mathematics. The research showed that the secondary importance of
mathematical language in tasks can lead to conceptual errors and that the approximation of mathematical
concepts in their daily use turned out to be simplistic. Given the limits of an article, we do not intend to
talk about all the aspects that involve the topic. However, we hope that this study will help teachers
think about the contradictions that exist in certain teaching concepts that materialize in textbooks such
as those distributed by PNLD.
Keywords: PNLD Guides. Conception of Mathematics. Mathematical language. Historical-cultural
theory. Teaching Organization.
RESUMEN
Debido a la creciente discusión sobre las nuevas direcciones que debe tomar la producción de libros de
texto en Brasil, debido a la aprobación del Currículo Nacional de Base Común (2017), traemos a la
reflexión, en este artículo, las Guías del Programa Nacional del Libro y el Material Didáctico (PNLD),
de la disciplina de Matemáticas. Nuestro objetivo es analizar la concepción del lenguaje matemático
presentado en las Guías de libros de texto evaluadas por PNLD en los tres ciclos trienales de 2010 a
2019. Para ello, realizamos una investigación documental basada en los supuestos del materialismo
histórico dialéctico y la teoría histórico-cultural. Los resultados de la investigación se organizan en tres
partes: inicialmente, presentamos la concepción del lenguaje defendida por la teoría histórico-cultural,
ya que esta perspectiva teórica considera el lenguaje fundamental para el desarrollo psíquico de los
sujetos. Luego, discutimos el significado, objetivos, propósito y diseño del lenguaje del PNLD - Área
de Matemáticas. Finalmente, exponemos el análisis de las guías en base a dos categorías de análisis, que
son: lenguaje claro y uso social de las matemáticas. La investigación demostró que la importancia
secundaria del lenguaje matemático en las tareas puede conducir a errores conceptuales y que la
aproximación de los conceptos matemáticos en su uso diario resultó ser simplista. Dados los límites de
un artículo, no tenemos la intención de hablar sobre todos los aspectos que involucran el tema. Sin
embargo, esperamos que este estudio ayude a los maestros a pensar sobre las contradicciones que existen
en ciertos conceptos de enseñanza que se materializan en libros de texto como los distribuidos por
PNLD.
Palabras clave: Guías PNLD. Concepción de las Matemáticas. Lenguaje matemático. Teoría histórico-
cultural. Organización de la enseñanza.
INTRODUÇÃO
torna-se acessível ao outro”. Deste modo, perante a incorporação das relações práticas, ou seja,
valendo-se da linguagem, o indivíduo penetra na consciência do outro. Luria (2005, p. 110), ao
tratar do papel da linguagem no desenvolvimento cognitivo, aponta que “O homem assimila a
linguagem oral e graças a ela pode assimilar a experiência do gênero humano, construída
através de milhares de anos de história”. Ao apropriar-se deste instrumento, o sujeito
desenvolve uma das principais funções da linguagem – a generalização. Luria (1991, p. 17-18)
afirma que o pensamento faz uso da linguagem, ou seja, é mediado por ela, permitindo:
Leontiev (2005, p. 72) descreve que o aprendizado da linguagem é uma exigência para
o desenvolvimento mental porque “[...] o conteúdo da experiência histórica do homem, a
experiência histórico-social, não está consolidada somente nas coisas materiais; está
generalizada e reflete de forma verbal na linguagem”. E assim, de acordo com o referido autor,
a criança assimila o conhecimento humano e os conceitos sobre o mundo circundante.
Rubinstein (1973, p. 24) aponta para a existência de diferentes tipos de linguagem, tais
como “[...] a linguagem dos gestos e a dos sons; a linguagem escrita e linguagem verbal; a
linguagem interna e a externa”. De certa forma, todas então intimamente ligadas ao
pensamento. Elaboramos o seguinte quadro síntese, na tentativa de expor como Rubinstein
(1973, pp. 24-31) caracteriza os tipos de linguagem, recorrendo para isso a suas próprias
palavras:
O modo pelo qual se optou em dispor o quadro foi para elencar de maneira didática
como Rubinstein (1973) explicitou os tipos de linguagem ao longo de seus estudos. Em
determinados pontos das citações selecionadas o autor afirma que todas as linguagens têm
caráter social; em outros, referindo-se especificamente a linguagem verbal e a linguagem
escrita, salienta que as particularidades (de cada tipo de linguagem) devem unir-se. Portanto,
de certo modo, todos os tipos de linguagem descritos pelo referido autor estão interligados. Por
isso Rubinstein (1973) afirma que a linguagem e pensamento devem possuir um caráter de
unidade, tendo em conta que:
Com tais afirmações, o autor mencionado direciona suas reflexões para a defesa dos
fenômenos como unidade e não como processos idênticos. Deste modo, com base nos
apontamentos feitos pelo autor podemos considerá-los como processos interdependentes.
A partir de tais contribuições acerca da apropriação da linguagem ao desenvolvimento
psíquico advindas da THC, a qual forneceu elementos para a análise dos Guias e, também, das
tarefas apresentadas nas obras didáticas do PNLD de matemática.
O que é o PNLD?
De acordo com os dados fornecidos no site que abriga os materiais do PNLD, este é o
mais antigo dos programas voltados à distribuição de obras didáticas para estudantes, apesar de
o nome do referido programa ter sido diferente ao longo do tempo. Iniciou com o Decreto-Lei
nº 93, de 21 de dezembro de 1937, com a denominação de Instituto Nacional do Livro e,
somente em 1985, recebeu o nome de PNLD. A partir do Decreto nº 9.099, de 18 de julho de
2017, houve uma fusão entre os programas de distribuição dos livros didáticos, a qual passa a
ser chamado de Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). Assim, este
programa teve seu propósito ampliado, contando com a “[...] inclusão de outros materiais de
apoio à prática educativa para além das obras didáticas e literárias: obras pedagógicas,
softwares e jogos educacionais [...]” (BRASIL, 2019, s/p).
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Estabelecemos alguns critérios para a seleção dos materiais que abordamos neste artigo,
em virtude da quantidade de edições já realizadas pelo PNLD. São eles: a) Guias de
Matemática; b) destinados aos anos iniciais do Ensino Fundamental. Justificamos a definição
desses critérios em razão do objeto de nossa investigação: a concepção de linguagem
matemática presente nos Guias de livros didáticos. Ao eleger estas especificações obtivemos
como resultado quatro Guias, especificamente os divulgados em 2010, 2013, 2016 e 20191.
Os Guias de 2010, 2013 e 2016 seguem estrutura semelhante, apresentando, no início,
os avaliadores da edição e os objetivos para o ensino de Matemática nos anos iniciais do Ensino
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Não incluímos nas fontes documentais deste estudo os Guias do PNLD de matemática destinados a EJA e a
Educação do Campo, dada a especificidade das modalidades.
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Diante destes exemplos, observamos que os Guias estão vinculados às exigências das
legislações educacionais, as quais, por sua vez, visam suprir demandas de organismos
internacionais. Isto significa que os Guias do PNLD para a escolha de livros de didático, em
específico os de Matemática, não são somente um instrumento de suporte para a escolha do
material didático pelo docente, mas de reforço e alinhamento com as políticas internacionais
para os países periféricos, sobre isso Furtado e Gagno (2009) discorrem que:
entretanto, dado aos limites de um artigo e as necessidades do objeto ao qual nos propomos a
investigar, nos deteremos apenas a essas duas.
Linguagem Clara
Como suporte para a análise das obras didáticas, os pesquisadores escolhidos pelo MEC
recebem uma ficha de avaliação, sendo os aspectos relacionados à clareza e adequação da
linguagem um dos pontos nela tratados. Com isso, espera-se que o avaliador identifique no
livro: a) se a linguagem é adequada à faixa etária a qual se destina; b) se há clareza na
apresentação dos conteúdos; c) se há adequação da linguagem matemática; e, d) se há utilização
de diferentes gêneros textuais.
Ao realizar a leitura de todas as avaliações feitas das obras didáticas, constatamos que
os avaliadores permaneceram fiéis em identificar esses quesitos, a ponto de algumas avaliações
serem idênticas. Nas avaliações observamos que os avaliadores abordam a necessidade de se
articular a linguagem materna (ou do cotidiano) com a linguagem matemática. No entanto, nos
Guias de livros didáticos não encontramos detalhadamente os motivos que justificam e
caracterizam essa separação. O que mais se aproximou da discussão foi o Guia de 2016, que ao
tratar dos conceitos de semelhança e diferença, descreve que:
Com base no exposto, consideramos que as avaliações de livros didáticos devem ir além
da identificação acerca da clareza da linguagem utilizada, bem como do adequado avanço no
decorrer da escolarização. Pois, o que torna uma linguagem clara? Como dosá-la pensando no
processo de ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos?
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Ao utilizarmos a nomenclatura Escola Tradicional, a partir de Davýdov, não estamos nos referindo a divisão feita
por Saviani (1984).
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Todas as traduções contidas neste artigo são de responsabilidade dos autores.
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FIGURA 1: Imagem base da tarefa sobre FIGURA 2: Imagem base da tarefa sobre
medidas de massa medidas massa
Na figura 1 observamos que o personagem Chico Bento está em uma pescaria, e, a seguir
da imagem, há a questão: “Na sua opinião, o peixe que Chico Bento pescou é leve ou pesado?”
(GARCIA, 2011, p. 189). Pelo fato de a imagem do peixe representar um animal grande, espera-
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A Plain Language Association International (PLAIN) reúne apoiadores e profissionais de linguagem simples de
todo o mundo, com sede no Canadá a associação tem como um de seus objetivos “Aumentar a conscientização
pública da linguagem simples como um meio de tornar as comunicações do governo, negócios, indústria,
profissões (incluindo as profissões médica, jurídica, de gerenciamento de informações, educação e comunicação)
e organizações comunitárias acessíveis internamente e para um público amplo e público”
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Nos guias de 2010, 2013 e 2016 são descritos como eixos matemáticos: Números e operações; Geometria;
Grandezas e medida; e Tratamento da Informação. No guia de 2016, além desses, é inserido, também o eixo
Álgebra.
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se que as crianças respondam que o peixe, tem mais massa, por isso é “pesado”. Todavia, para
determinar se um objeto é leve ou pesado, faz-se necessário que se compare a outro objeto, e,
em nossa opinião, essa possibilidade de interpretação não consta na questão formulada a partir
da imagem.
Na figura 2 constatamos que existem vários personagens brincando em uma gangorra,
havendo a possibilidade de fazer uma comparação entre as grandezas. Entretanto, as questões
para análise da imagem pela criança são insuficientes quanto às possibilidades de exploração
conceitual. Eis as questões:
Por qual motivo elegemos como categoria de análise o “uso social da matemática” em
um estudo sobre linguagem? O uso cotidiano dos conceitos matemáticos se dará em decorrência
– espera-se – da mediação dos signos e símbolos da matemática, sendo a linguagem, portanto,
contemplada nesta categoria. Nossa preocupação reside no fato da materialização em livros
didáticos de propostas pedagógicas advindas de abordagens como a do numeramento,
letramento matemático, alfabetização matemática e outras, que têm, em nossa concepção,
secundarizado os conceitos matemáticos.
Moretti e Souza (2015, p. 21) ao abordarem essas nomenclaturas em seu estudo afirmam
que estes aparecem em pesquisas e documentos oficiais com diferentes significados, ou seja,
“o seu uso e o sentido que lhes é atribuído não é consenso”. Todavia, as autoras reforçam que
para além nas nomenclaturas abordadas para o ensino de matemática na infância é fundamental
a compreensão sobre os processos humanos de significação dos conceitos matemáticos
elementares. Assim, mais do que a nomenclatura nosso estudo se dirige ao resultado dessas
proposições as tarefas de matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
No edital de convocação e nos Guias do PNLD são apresentadas as competências a
serem desenvolvidas no ensino de matemática referente ao seu uso social. Em tais documentos
é posto, dentre outras competências, que o escolar deve “interpretar matematicamente situações
do dia-a-dia ou de outras áreas do conhecimento, bem como usar independentemente o
raciocínio matemático para a compreensão do mundo que nos cerca” (BRASIL, 2014, p. 59).
Não discordamos a respeito da relevância do desenvolvimento destas capacidades
intelectivas. Entretanto, chama-nos a atenção a materialização de propostas de ensino que visam
contemplar tais habilidades, pois, como dito no tópico anterior, para que o aluno utilize dos
instrumentos simbólicos em seu contexto social é necessário o domínio destes conceitos
científicos.
Para Castro (2017), a elaboração dos termos numeramento, letramento matemático e
alfabetização matemática criou condições para que educadores e pesquisadores direcionassem
o olhar à necessidade de (re)pensar as práticas de ensino e que essas correspondessem as
demandas sociais. Knijnik (2004) relata que o direcionamento sobre os aspectos sociais para o
ensino de matemática surge a partir dos estudos de Ubiratan D’Ambrosio, o qual intitulou de
etnomatemática. Sobre a proposta pedagógica desta abordagem dos estudos da Educação
Matemática, é posto que:
Assim, o domínio das práticas sociais da matemática não é garantia da compreensão dos
conceitos científicos que nelas estão envolvidos. Tal crítica não significa que postulamos que
o caminho seja inverso – primeiro os conceitos e em seguida as práticas sociais. Decorrente de
nossos estudos sobre o Materialismo Histórico Dialético Teoria Histórico-Cultural
compreendemos que este processo de ensino, como os demais, deve ocorrer de modo dialético,
ou seja, de forma que as práticas sociais e os conceitos matemáticos não se sobreponham, mas
se interliguem.
A título de exemplo, faremos o mesmo movimento feito na categoria anterior, ou seja,
traremos uma tarefa selecionada a partir dos livros que foram avaliados e sugeridos pelos Guias
do PNLD. Nosso objetivo com a análise de tarefas é identificar as manifestações do discurso
do numeramento, letramento matemático e da alfabetização matemática no material didático.
Reafirmamos que os apontamentos feitos sobre as tarefas não desmerecem a totalidade do livro
do qual se originam.
Nas unidades do livro Projeto Coopera, Editora Moderna (2014), para o 3º ano do
Ensino Fundamental, há em cada capítulo uma sessão nomeada Mundo Plural. No capítulo
destinado ao estudo de medidas de capacidade é discutido o uso da água, como pode-se observar
a seguir:
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Criada pela lei nº 9.984 de 2000, a Agência Nacional de Águas (ANA) é a agência reguladora dedicada a fazer
cumprir os objetivos e diretrizes da Lei das Águas do Brasil, a lei nº 9.433 de 1997. Mais informações em:
https://www.ana.gov.br/acesso-a-informacao/institucional
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Após e leitura do texto e do quadro sobre o consumo de água há cinco questões para
serem discutidas entre o professor e os alunos:
1) Qual a importância da água em nosso planeta? 2) No quadrinho da página
ao lado, por que o a personagem Mônica está olhando com expressão de
braveza para a moça? 3) Quantos litros de água podem ser economizados se
um banho de 15 minutos for reduzido par 5 minutos? 4) Compare o consumo
de água ao escovar os dentes, por 5 minutos, com a torneira fechada e com a
torneira aberta. O que você pode concluir? Que outras atitudes podemos tomar
para economizar água no dia a dia? Converse com seus colegas. (REAME;
MONTENEGRO, 2014, p. 184-185)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
contradições que envolvem a utilização de determinados termos na cultura escolar, bem como
o emprego de certas nomenclaturas relacionadas a concepções de ensino que não produzem os
efeitos esperados em termos de desenvolvimento psíquico dos escolares.
REFERÊNCIAS
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ensino do conceito de verbo presente nos livros didáticos. (Dissertação Mestrado em
Educação), Universidade Estadual de Maringá, Brasil, 2018.
GARCIA, J. Alfabetização matemática, 1º ano. (3ª ed.) São Pulo: Escala Educacional, 2011.
LAJOLO, M. O livro didático: velho tema, revisitado. In: Em Aberto. (n.35, pp.1-9, jul./set),
INEP. Brasília, 1987.
LURIA, A. R. Palavra e conceito. In: Luria, A. R. (Org) Curso de psicologia geral. (2ª ed.,
Vol. IV, p. 17-51). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.