Aula 03
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Conversa Inicial
Contextualizando
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De fato, nas organizações, um dos motivos para criar grupos é reunir
informações de diferentes divisões (MANNIX; NEALE, 2005).
Problematização
Qualquer decisão tomada afetará a empresa no geral, por isto tem que ser bem
pensada a alternativa a ser escolhida, pois deve-se pautar a tomada de decisão
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orientando-se e definindo caminhos a serem percorridos e pensar no que poderá
ser afetado por meio dessa decisão.
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Já, de acordo com Simon (1976), as decisões podem ser classificadas em
Programadas e Não Programadas.
Podemos dizer que o maior desafio não está nas capacidades e limitações
de cada tipo de decisão, mas na aplicabilidade que elas podem ou não oferecer.
O mais importante é saber quando devemos aplicar modelos programados e
quando será necessário utilizar modelos não programados.
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organizações. Apesar do tempo da publicação da reportagem, o contexto continua
muito atual.
Superestimam o mercado
Tão importante quanto criar as inovações é saber se existe mercado para elas.
Ex.: Iridium, da Motorola.
Seguem a manada
Seguir tendência não garante sucesso. Ex.: Portal Amelia, criado
pelo Pão de Açúcar.
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Não pensam em longo prazo
O que é bom para a empresa hoje pode se tornar um problema no futuro. Ex.:
acordos sindicais da GM com garantia de estabilidade geraram US$ 5,6 bilhões
de gastos anuais com planos de saúde e previdência muito generosos.
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O resultado é um processo de tomada de decisões que se confunde com a
função de comandar. Na verdade, o processo flui de cima para baixo e a
autoridade pertence ao cargo. Existe a delegação de autoridade, que na prática
implica em um recurso para “desafogar” as tarefas do superior, e não um princípio
participativo de valorização da pessoa. A autoridade decisória continua
pertencendo ao cargo e pode ser retirada a qualquer momento. Já, a variação
mais recente da delegação – chamada de empowerment – é ligeiramente
diferente no que concerne à valorização do cargo. Empowerment significa
"descentralização de poderes", ou seja, sugere uma maior participação dos
trabalhadores nas atividades da empresa ao ser dada a eles maior autonomia de
decisão e responsabilidades. Este processo de transferência da capacidade
decisória implica também em uma medida estrutural e exige uma
prática mais efetiva.
Cruz (2014, p. 77) faz uma crítica ao projeto ortodoxo ao afirmar que esse
prescreve decisões programadas até mesmo para os cargos capacitados com alto
volume de autoridade, como se a estrutura fosse uma máquina, cabendo aos
decisores apenas puxar as alavancas e apertar botões.
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Modelos ortodoxo-participativos
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“familiar”. Se for, acolhimento certo. Por fim, é verificado quão “confortável” será
estar com esse semelhante.
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processo que almeja obter uma visão antecipatória que permita estabelecer o
foco em objetivos estratégicos por meio de uma visão de futuro organizacional.
O Processo Decisório
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várias alternativas, baseado em seus conhecimentos, valores ou crenças,
considerando as relações de causa e efeito das opções disponíveis e visando à
alternativa cujas consequências são as preferíveis.
Cruz diz que não devemos esperar que toda decisão racional seja capaz
de fornecer soluções infalíveis para problemas administrativos ou de qualquer
outra natureza e que restam a incerteza e o risco das próprias ações e decisões
dos humanos envolvidos no processo. No entanto, a incerteza pode ser reduzida,
e o risco, calculado. Assim, a decisão racional pode ser avaliada,
ponderada e aperfeiçoada.
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O processo decisório racional exige que, primeiramente, o decisor
estabeleça um objetivo a ser alcançado ou defina um problema que precisa ser
resolvido. Em seguida, partindo da premissa de que não existe, a priori, apenas
um caminho para que o objetivo seja alcançado ou o problema resolvido, o
decisor deve estabelecer as alternativas. O terceiro passo é avaliar e medir as
consequências de cada uma das alternativas e, por fim, escolher a melhor. Após
escolhida e colocada em prática a melhor alternativa, o passo seguinte será
comunicar a decisão. Um componente significativo do processo decisório é
assegurar que as decisões tomadas sejam comunicadas e implementadas.
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para o indivíduo ser ele mesmo na equipe. Assim, evitam-se também problemas
como a rebeldia e a desmotivação e estimula-se a criatividade.
Como vimos, o Líder é a pessoa que bem sabe lidar com as alterações
emocionais dos membros de sua equipe. Bazerman (2010, p. 115) cita que,
recentemente, “pesquisadores começaram a atribuir muitos dos erros que as
pessoas cometem às influências emocionais”. Assim, saber administrar as
emoções das pessoas nas empresas passa a ser fundamental para aumentar o
nível de acerto das decisões. E esta competência passa a ser um dos principais
papéis das lideranças nas organizações.
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(1999) descobriram que participantes de estudo que precisam justificar suas
decisões aprendem a manter suas emoções sob controle.
Liderança autocrática
Aqui o líder tende a tomar decisões sem a participação dos seus
colaboradores. As decisões são mais pessoais por parte dele, cabendo aos
colaboradores apenas implementá-las, sem questionamento.
Liderança participativa
Neste caso, o líder, perante um problema, ouve em primeiro lugar as diferentes
opiniões dos seus colaboradores e, no final, quando há divergência entre estes,
toma a última palavra (decisão).
Liderança liberal
Neste tipo de liderança a tomada de decisão é feita totalmente pelos
colaboradores subordinados, sem consulta ao líder.
Liderança democrática
O processo de tomada de decisões neste estilo é feito pelo grupo todo. O
líder reúne toda a equipe e se apresenta como sendo igual a todos os demais
membros. Utiliza-se do princípio de que “a maioria vence”.
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Níveis de Administração e o Processo Decisório
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Sendo assim, conclui-se que o crescimento profissional dos executivos
depende da qualidade das suas decisões. Quanto mais “preparado” o profissional
estiver, maiores as suas chances de acertar nas decisões.
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o estopim para a queda do ex-chefão da marca, Martin Winterkon, que pediu
demissão em setembro de 2015, logo após a descoberta do escândalo.
Mas não é preciso ir muito longe, pois também temos exemplo recente aqui
bem perto de nós. É o caso da operação Lava-Jato, que tem descoberto níveis
impensáveis de corrupção impregnados em operações envolvendo empreiteiras
vinculadas à Petrobras. Essa operação tem recebido constante destaque do
noticiário nacional e, por exemplo, em matéria do Valor Econômico de
20/11/2014, chamou a atenção para o aspecto das carreiras dos executivos
envolvidos, com o título “Carreiras de executivos serão dificultadas. Lava-Jato
afeta carreira até de executivos não indiciados”.
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• A decisão de Robert Woodruff, presidente da Coca-Cola, que durante a
Segunda Guerra Mundial comprometeu-se a vender seu refrigerante para os
integrantes do exército norte-americano por um níquel a garrafa. Com isso,
conseguiu a lealdade dos seus clientes por um preço irrisório;
Síntese
O processo de tomada de decisões pode sustentar-se tanto em modelos
racionais como em formas intuitivas e criativas. Há a possibilidade de o
administrador utilizar-se de ambos, dependendo do perfil. Isto determinará o seu
comportamento diante da resolução de problemas organizacionais e até mesmo a
forma como se antecipa a esses problemas, para tornar a organização menos
vulnerável às surpresas e oscilações constantes do seu ambiente.
Presentemente, diante das mudanças tecnológicas que vêm se
processando de uma forma muito rápida, acirrando ainda mais o processo de
competitividade, as habilidades pessoais constituem-se fatores preponderantes à
determinação de uma posição sustentável da organização. Assim, o administrador
deve ter uma visão analítica e criativa dos novos processos que se podem
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estabelecer no mercado, tornando a organização mais adaptável às mudanças
predominantes em mercados globalizados.
Referências
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CHIAVENATO, I. Princípios da Administração: o essencial em teoria geral da
administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
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MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da escola científica à
competitividade na economia globalizada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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