LEI #2360 - Estatuto Dos Servidores Públicos Do Município Da Serra-Definitivo

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Prefeitura Municipal da Serra

Estatuto dos Servidores Pblicos do Municpio da Serra


Lei N 2360/2001.
Atualizado at 18/04/2011.

Sumrio
TTULO I .........................................................................................7 CAPTULO NICO .........................................................................7 Disposies Preliminares ............................................................7 TTULO II........................................................................................9 Do Provimento, Posse, Exerccio e Vacncia dos cargos pblicos. ..9 SEO I ..................................................................................10 Da Nomeao ........................................................................11 SEO II.................................................................................11 Do Estgio Probatrio............................................................11 SEO III ...............................................................................12 Da Promoo .........................................................................12 SEO IV ................................................................................13 Da Reintegrao ....................................................................13 SEO V..................................................................................13 Da Reverso ..........................................................................13 SEO VI ................................................................................14 Do Aproveitamento................................................................14 SEO VII...............................................................................15 Da Readaptao ....................................................................15 CAPTULO II ..............................................................................16 Das Mutaes Funcionais ..........................................................16 SEO I ..................................................................................16 Da Substituio .....................................................................16 SEO II.................................................................................16 Da Remoo ..........................................................................16 SEO III ...............................................................................16 Da Lotao e da Localizao ..................................................16 CAPTULO III .............................................................................17 Do Concurso Pblico .................................................................18 CAPTULO IV ..............................................................................18 Da Posse, do Exerccio e da Jornada de Trabalho. .....................18 SEO I ..................................................................................18 Da posse ...............................................................................18

SEO II.................................................................................20 Do Exerccio e da Jornada de Trabalho...................................20 CAPTULO V ...............................................................................22 Da Vacncia..............................................................................22 TTULO III ....................................................................................23 Das Prerrogativas, dos Direitos e das Vantagens. ........................23 CAPTULO I ................................................................................23 SEO I ..................................................................................23 Do Tempo de Servio. ............................................................23 SEO II.................................................................................24 Da Estabilidade .....................................................................24 SEO III ...............................................................................25 Da Disponibilidade.................................................................25 SEO IV ................................................................................26 Da Aposentadoria ..................................................................26 CAPTULO II ..............................................................................30 Dos Direitos e Vantagens de Ordem Geral.................................30 SEO I ..................................................................................30 Das Frias .............................................................................30 SEO II.................................................................................32 Das Licenas..........................................................................32 SUB-SEO I........................................................................32 Disposies preliminares ..................................................32 SUBSEO II .......................................................................33 Da licena para tratamento de sade. ...............................33 SUBSEO III ......................................................................34 Licena por motivo de doena em pessoa da famlia. ........34 SUB-SEO IV .....................................................................35 Da licena gestante, adotante e paternidade. ..............35 SUBSEO V ........................................................................35 Da licena para servio militar ..........................................35 SUBSEO VI.......................................................................36 Da licena a servidor por afastamento do cnjuge ou companheiro.....................................................................36 SUBSEO VII .....................................................................36 Da licena para tratar de interesses particulares. .............36
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SUBSEO VIII ....................................................................37 Da licena para capacitao. .............................................37 SUBSEO IX .......................................................................38 Da licena para desempenho de mandato eletivo. .............38 SEO III ...............................................................................38 Do acidente de trabalho.........................................................38 SEO IV ................................................................................39 Do direito de petio e recursos. ...........................................39 SEO V..................................................................................40 Do servidor estudante ...........................................................40 CAPTULO III .............................................................................41 Dos direitos e das vantagens de ordem pecuniria. ..................41 SEO I ..................................................................................41 Disposio gerais ..................................................................41 SEO II.................................................................................41 Do vencimento e remunerao ..............................................41 SEO III ...............................................................................44 Das dirias ............................................................................44 SEO IV ................................................................................44 Do salrio famlia ..................................................................44 SEO VI ................................................................................46 Da Inspeo Mdica ..............................................................46 SEO VII...............................................................................46 Do auxlio-doena..................................................................46 SEO VIII .............................................................................47 Das gratificaes e dos Adicionais .........................................47 TTULO IV .....................................................................................51 Dos deveres e das proibies .......................................................51 CAPTULO I ................................................................................51 Dos deveres..............................................................................51 CAPTULO II ..............................................................................52 Das proibies ..........................................................................52 TTULO V ......................................................................................54 Das incompatibilidades e das acumulaes. .................................54 CAPTULO I ................................................................................54 Das incompatibilidades.............................................................54
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CAPTULO II ..............................................................................54 Da acumulao .........................................................................54 TTULO VI .....................................................................................55 Da ao disciplinar ......................................................................55 CAPTULO I ................................................................................55 Da responsabilidade .................................................................55 CAPTULO II ..............................................................................56 Das penalidades .......................................................................56 TTULO VII ...................................................................................60 DO PROCESSO DISCIPLINAR .......................................................60 CAPTULO I ................................................................................60 DAS DISPOSIES GERAIS .......................................................60 Seo I ...................................................................................61 DA SINDICNCIA ..................................................................61 Seo II ..................................................................................62 DO INQURITO ADMINISTRATIVO.........................................62 Seo III ................................................................................66 DA REVISO DO PROCESSO DISCIPLINAR .............................66 TTULO XI .....................................................................................67 CAPTULO NICO .......................................................................67 Das Disposies Finais e Transitrias .......................................67

LEI N 2360/2001, DE 15 DE JANEIRO DE 2001. Dispe sobre o estatuto dos servidores pblicos do municpio de Serra e d outras providncias. O PREFEITO MUNICIPAL DE SERRA, Estado do Esprito Santo: fao saber que a Cmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: DECRETA: Art. 1 O Estatuto dos Servidores Pblicos do Municpio de Serra passa a vigorar com a seguinte redao:

ESTATUTO DOS SERVIDORES PBLICOS DO MUNICPIO DE SERRA.

TTULO I CAPTULO NICO Disposies Preliminares Art. 1 Este Estatuto institui o regime jurdico dos servidores pblicos da Administrao Direta, Autrquica e Fundacional do Municpio de Serra. Art. 2 Para os efeitos deste Estatuto, servidor a pessoa legalmente investida em cargo pblico. Art. 3 Cargo Pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. 1 Os cargos pblicos so acessveis a todos os brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei, com denominao prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em carter efetivo ou em comisso, devendo ser institudos por lei. 2 A admisso de servidores do Quadro Efetivo do Municpio ser feita por concurso publico, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira,
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condicionada a inscrio do candidato ao pagamento do valor fixado em edital, quando indispensvel ao seu custeio, e ressalvadas as hipteses de iseno nele expressamente previstas. Art. 4 Os vencimentos dos cargos pblicos obedecero a padres fixados em Lei. 1 vedada a vinculao ou equiparao de quaisquer espcies remuneratrias para efeito de remunerao de pessoal do servio pblico. 2 Os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores. Art. 5 Os cargos pblicos so considerados de carreira ou isolados. 1 So de carreira, os que integram em classes correspondam a profisso ou atividade com denominao prpria. e

2 So isolados os que no se podem integrar em classe e correspondam a funo especfica. 3 Os cargos de carreira so de provimento efetivo e os isolados podem ser de provimento efetivo e em comisso, segundo o que for determinado por lei. Art. 6 Classe o agrupamento de cargos que, por lei, tenham idntica denominao, o mesmo conjunto de atribuies e responsabilidades e o mesmo padro de vencimento. 1 As atribuies e responsabilidades pertinentes a cada classe sero descritas em regulamento, incluindo, entre outras, as seguintes indicaes: denominao, cdigo, descrio sinttica, exemplos tpicos de tarefas, qualificao mnima para o exerccio do cargo e, se for o caso, requisito legal ou especial. 2 Respeitada essa regulamentao, aos servidores da mesma carreira podem ser cometidas as atribuies de suas diferentes classes. 3 vedado atribuir ao servidor encargos ou servios diversos dos de sua carreira ou cargo, ressalvadas as comisses legais e designaes especiais de atribuio do Prefeito. Art. 7 Quadro o conjunto de carreiras e cargos isolados.

Art. 8 No haver equivalncia entre as diferentes carreiras quanto s suas atribuies funcionais. Art. 9 As disposies do presente Estatuto aplicam-se aos servidores da Cmara Municipal, observadas as normas constitucionais. 1 Todos os atos de competncia do Prefeito sero exercidos privativamente pelo Presidente da Cmara, quando se tratar de servidores do Legislativo. 2 Os vencimentos dos cargos da Cmara Municipal no podero ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo, para os cargos de atribuies iguais ou assemelhadas. 3 Respeitando o disposto neste artigo, vedada vinculao ou equiparao de qualquer natureza, para o efeito de remunerao do pessoal do servio pblico municipal. 4 Aplicam-se no que couber, aos servidores da Cmara Municipal, o sistema de classificao dos nveis de vencimento dos cargos do Executivo Municipal.

TTULO II Do Provimento, Posse, Exerccio e Vacncia dos cargos pblicos. Art. 10 Compete ao Prefeito prover os municipais, quando tratar-se de servidores do Executivo. cargos pblicos

Art. 11 Os Cargos Municipais sero providos por: I - nomeao; II - promoo; III - reintegrao; IV - reverso; V - aproveitamento; VI - readaptao; VII - reconduo.

Art. 12 S poder ser investido em cargo pblico municipal quem satisfizer os seguintes requisitos: I - tiver nacionalidade brasileira e aos estrangeiros, guardadas as limitaes legais; II - comprovar ter completado 18 (dezoito) anos de idade; III - estiver em gozo dos direitos polticos; IV eleitorais; V - possuir aptido fsica e mental para o exerccio da funo, atestado por inspeo mdica oficial; VI - tiver habilitado previamente em concurso, ressalvadas as excees previstas em lei; VII - apresentar atestado de antecedentes criminais; VIII - preencher as condies especiais, prescritas em lei ou regulamento, para determinados cargos ou carreiras. Pargrafo nico. A prova das condies a que se referem os itens I, II e VIII - deste artigo no ser exigida nos casos dos II, V, VI do artigo anterior. Art. 13 O provimento dos cargos pblicos far-se- mediante decreto, que dever conter, necessariamente, as seguintes indicaes, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem der posse: I - o cargo vago, com todos os elementos de identificao, o motivo da vacncia e o nome do ex-ocupante, se ocorrer a hiptese em que possam ser atendidos estes ltimos elementos; II - o carter da investidura; III - o fundamento legal bem como a indicao do padro de vencimento do cargo; IV - a indicao de que o exerccio do cargo cumulativamente com outro cargo municipal, quando for o caso. se far comprovar quitao com as obrigaes militares e

SEO I

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Da Nomeao Art. 14 A nomeao ser feita: I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; II - em comisso, inclusive na condio de interino, para cargos de confiana vagos. 1 o servidor ocupante de cargo em comisso ou de natureza especial poder ser nomeado interinamente para ter exerccio em outro cargo de confiana, sem prejuzo das atribuies do que j ocupa hiptese em que dever optar pela remunerao de um deles durante o perodo da interinidade. 2 Lei especfica estabelecer a remunerao dos cargos em comisso.

SEO II Do Estgio Probatrio Art. 15 Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficar sujeito a estgio probatrio por perodo de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual a sua aptido e capacidade sero objeto de avaliao para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V - responsabilidade. 1 Quatro meses antes de findo o perodo do estgio probatrio, ser submetida homologao da autoridade competente a avaliao do desempenho do servidor, realizada de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento do sistema de carreira, sem prejuzo da continuidade de apurao dos fatores enumerados nos incisos I a V deste artigo.

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2 Como condio para aquisio da estabilidade, obrigatria a avaliao especial de desempenho por Comisso instituda para essa finalidade. 3 O servidor que obtiver parecer desfavorvel da Comisso ter prazo de 10 (dez) dias para apresentar sua defesa. 4 O servidor no aprovado no estgio probatrio ser exonerado ou, se estvel, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. 5 O servidor em estgio probatrio poder exercer quaisquer cargos de provimento em comisso ou funes de direo, chefia ou assessoramento no Executivo Municipal. Art. 16 A apurao dos requisitos, de que trata o artigo anterior, dever processar-se de modo que sendo aconselhada a exonerao do servidor possa ela ser feita antes de findo o perodo de estgio. Art. 17 No caso do servidor nomeado para outro cargo pblico e que j tenha adquirido estabilidade anteriormente, o prazo previsto no caput do art. 15 fica reduzido metade. Artigo revogado pela Lei 2660/2003 Art. 18 Durante o perodo de cumprimento do estgio probatrio, o servidor pblico no poder afastar-se do cargo para qualquer fim, exceto: I - para exercer quaisquer cargos de provimento em comisso ou funes de Direo, Chefia e Assessoramento em rgos do Poder Executivo Municipal. II - Nos casos das licenas previstas nos incisos I, II, III, IV e VIII do art. 93 deste Estatuto. Pargrafo nico. Nos casos enumerados no inciso II deste artigo o afastamento suspender o prazo do estgio probatrio.

SEO III Da Promoo Art. 19 A promoo dos servidores municipais obedecer a prescries estabelecidas em legislao ulterior.

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SEO IV Da Reintegrao Art. 20 A reintegrao a reinvestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformao, quando invalidada a sua demisso por deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. Art. 21 Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante, se estvel, ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito indenizao ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio. Art. 22 A reintegrao ser feita no cargo anteriormente ocupado, se este houver sido transformado, no cargo resultante da transformao e, se extinto, em cargo de remunerao equivalente, atendida a habilitao profissional. Art. 23 Quando a reintegrao for decorrente de deciso judicial, quem houver ocupado o lugar do reintegrado ser exonerado. Art. 24 O servidor reintegrado ser submetido a exame mdico e aposentado quando verificada a sua incapacidade, se no for possvel o seu aproveitamento em outra funo.

SEO V Da Reverso Art. 25 A reverso o retorno atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta insubsistentes os motivos da aposentadoria; mdica oficial declarar

II - no interesse da administrao, desde que cumulativamente: a) b) c) d) solicitao; e) haja cargo vago. tenha solicitado a reverso; a aposentadoria tenha sido voluntria; estvel quando na atividade; a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores

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III - por apurao de erro da administrao, comprovada por processo, de que no subsistiam os motivos determinantes da aposentadoria. 1 No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de vaga. 2 O servidor de que trata o inciso II somente ter os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer, pelo menos, 5 (cinco) anos no cargo. Art. 26 A reverso far-se- no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformao. Art. 27 A reverso, que depender sempre de exame mdico e existncia de cargo vago, far-se- a pedido ou de ofcio. 1 No poder reverter o aposentado que tenha completado 70 (setenta) anos de idade. 2 O tempo em que o servidor estiver em exerccio ser considerado para concesso da aposentadoria. Art. 28 O servidor que retornar atividade por interesse da administrao perceber, em substituio aos proventos da aposentadoria, a remunerao do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente aposentadoria. Art. 29 A reverso de ofcio nunca poder ser feita para cargo de remunerao inferior ao provento do revertido.

SEO VI Do Aproveitamento Art. 30 O retorno atividade de servidor em disponibilidade farse- mediante aproveitamento obrigatrio em cargo de atribuies e vencimento compatveis com o anteriormente ocupado. Art. 31 Ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor no entrar em exerccio no prazo legal, salvo doena comprovada por junta mdica oficial.

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Art. 32 Os servidores em disponibilidade obrigatoriamente, aproveitados no preenchimento das vagas verificarem nos cargos disponveis.

sero, que se

1 O aproveitamento dar-se- em cargo equivalente, por sua natureza e vencimentos, ao que o servidor ocupava quando posto em disponibilidade. 2 O aproveitamento depender sempre de inspeo mdica que comprove capacidade para o exerccio do cargo. 3 Se dentro do prazo de 30 (trinta) dias, o servidor, devidamente notificado por escrito, no tomar posse e no entrar no exerccio do cargo em que houver sido aproveitado ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade, com perda de todos os direitos da sua situao anterior. 4 Ser aposentado o servidor em disponibilidade que, em inspeo mdica, for julgado incapaz, desde que impossvel a readaptao. Art. 33 Havendo mais de um concorrente mesma vaga, ter preferncia o que contar mais tempo de disponibilidade e, em igualdade de condies, o de maior tempo de servio pblico.

SEO VII Da Readaptao Art. 34 A readaptao a investidura do servidor em cargo ou atribuies e responsabilidades compatveis com a limitao a que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental, verificada em inspeo mdica. 1 Se julgado incapaz para o servio pblico, o readaptando ser aposentado. 2 A readaptao ser efetivada em cargo de atribuies afins, respeitada a habilitao exigida, nvel de escolaridade e equivalncia de vencimentos e, na hiptese de inexistncia de cargo vago, o servidor exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia da vaga. 3 Ao servidor ser dada a oportunidade de freqentar cursos de aperfeioamento ou treinamento para readaptao, com nus para a Municipalidade. Art. 35 Somente poder ser readaptado o servidor ocupante de cargo efetivo.
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CAPTULO II Das Mutaes Funcionais SEO I Da Substituio Art. 36 Somente os servidores investidos em cargo ou funo de direo, chefia e assessoramento sero substitutos nos seus impedimentos. Pargrafo nico. O substituto assumir automtica e cumulativamente, sem prejuzo do cargo que ocupa, o exerccio do cargo ou funo de direo, chefia ou assessoramento, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular ou na vacncia do cargo, hipteses em que dever optar pela remunerao de um deles durante o respectivo perodo.

SEO II Da Remoo Art. 37 A remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, de uma para outra Secretaria e depender de ato do Secretrio de Administrao e Recursos Humanos, ouvidos os Secretrios das Pastas envolvidas, enquanto a remoo no mbito interno de cada Secretaria depender de ato do respectivo Secretrio. Art. 38 O servidor removido dever assumir o exerccio na repartio para o qual foi designado, dentro do prazo mximo de 2 (dois) dias, salvo determinao em contrrio. Pargrafo nico. No caso de servidor em frias ou de licena, o prazo estabelecido neste artigo comear a fluir da data em que se findarem as frias ou a licena.

SEO III Da Lotao e da Localizao

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Art. 39 O servidor pblico do Poder Executivo ser lotado na Secretaria Municipal responsvel pela administrao de pessoal, onde ficaro centralizados os cargos, ressalvados aqueles de categoria especfica. Pargrafo nico A Secretaria Municipal referida no caput deste artigo alocar s demais secretarias os servidores pblicos necessrios execuo dos seus servios, passando os mesmos a ter nelas o seu exerccio. Art. 40 A localizao do servidor pblico dar-se-: I - a pedido, a critrio da administrao; II - de ofcio. 1 A localizao por permuta ser processada vista do pedido conjunto dos interessados, desde que ocupantes do mesmo cargo e haja interesse e convenincia por parte da Administrao. 2 vedada, de ofcio, a localizao de servidor pblico: I - licenciado para atividade poltica, no perodo entre o registro da candidatura perante a Justia Eleitoral e o dia seguinte ao do resultado oficial da eleio; II - investido em mandato eletivo, desde a expedio do diploma at o trmino do mandato; III - disposio de entidade de classe, respeitado o quantitativo de servidores que podem ser eleitos para rgos de direo de cada entidade na forma da lei; IV - investido, em decorrncia de eleio, na condio de membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente e dos Conselhos Tutelares, desde que cumprida a carga horria estabelecida pela Municipalidade em lei especfica. Art. 41 O servidor localizado dever assumir o exerccio na repartio para o qual foi designado, no dia subseqente ao de sua localizao. Pargrafo nico. Na hiptese do servidor pblico encontrar-se afastado pelos motivos elencados no artigo 67, o prazo a que se refere este artigo ser contado a partir do trmino do afastamento.

CAPTULO III
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Do Concurso Pblico Art. 42 A investidura em cargo pblico depender de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, salvo as hipteses estabelecidas em lei. 1 Durante o perodo improrrogvel previsto no edital de convocao, aquele aprovado em concurso pblico, de provas ou de provas e ttulos, ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira. 2 Prescindir de concurso a nomeao para cargos em comisso, declarados em lei de livre nomeao e exonerao. Art. 43 Poder inscrever-se no concurso pblico quem tiver no mnimo 18 (dezoito) anos de idade. Art. 44 No se abrir novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade no expirado. Art. 45 Os concursos pblicos sero de provas, quando exigidos, por freqncia obrigatria em programas especficos de formao inicial, observadas as condies previstas em Lei e Regulamento. Pargrafo nico. Os concursos pblicos sero realizados pela Secretaria Municipal responsvel pela administrao de pessoal, salvo disposies em contrrio previsto em Lei especfica. Art. 46 O prazo de validade do concurso pblico ser de at (2) dois anos, prorrogvel uma nica vez e por igual perodo, por meio de deciso fundamentada do Prefeito Municipal. Art. 47 O concurso dever estar homologado pelo Prefeito em 30 (trinta) dias, a contar da apurao do resultado.

CAPTULO IV Da Posse, do Exerccio e da Jornada de Trabalho. SEO I Da posse Art. 48 Posse a investidura em cargo pblico.
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Pargrafo nico S haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao. Art. 49 A posse dar-se- pela assinatura do respectivo termo, no qual devero constar as atribuies, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que no podero ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofcio previstos em lei. 1 A posse poder dar-se mediante procurao especfica. 2 O incio do exerccio de funo de confiana coincidir com a data de publicao do ato de designao, salvo quando o servidor estiver de licena ou afastado por qualquer outro motivo legal, hiptese em que recair no primeiro dia til aps o trmino do impedimento, que no poder exceder a 30 (trinta) dias da publicao. Art. 50 So competentes para dar posse: I - o Prefeito, aos Secretrios. II - os Secretrios, aos demais servidores a eles subordinados. Pargrafo nico. A autoridade que der posse dever verificar, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitas as condies legais para a investidura no cargo. Art. 51 A posse ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicao do ato de provimento. 1 O prazo previsto no caput deste artigo poder ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, se for do interesse da administrao, por solicitao escrita do interessado e mediante ato fundamentado da autoridade competente para dar posse. 2 O termo inicial de posse para o servidor em frias ou licena, exceto no caso de licena para tratar de interesse particular, ser o da data em que reassumir as suas funes. Art. 52 O servidor ser exonerado do cargo ou ser tornado sem efeito o ato de sua designao para funo de confiana, se no tomar posse nos prazos previstos no artigo anterior. Art. 53 No ato de posse em cargo, o servidor apresentar declarao de bens e declarao de acmulo ou no de cargos que constar no processo de nomeao.
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SEO II Do Exerccio e da Jornada de Trabalho Art. 54 O exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo pblico ou da funo de confiana. 1 O incio, a suspenso, a interrupo e o reinicio do exerccio sero registrados no assentamento individual do servidor. 2 autoridade competente do rgo ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exerccio. Art. 55 de 15 (quinze) dias o prazo para o servidor empossado em cargo pblico entrar em exerccio, contados da data da posse. 1 O servidor ser exonerado do cargo ou ser tornado sem efeito o ato de sua designao para funo de confiana, se no entrar em exerccio no prazo previsto neste artigo. 2 O servidor removido, quando legalmente afastado, ter o prazo para entrar em exerccio contado a partir do trmino do impedimento. 3 O incio do exerccio de funo de confiana coincidir com a data de publicao do ato de designao, salvo quando o servidor estiver em licena ou afastado por qualquer outro motivo legal, hiptese em que recair no primeiro dia til aps o trmino do impedimento, que no poder exceder a 30 (trinta) dias da publicao. Art. 56 O servidor nomeado dever ter exerccio na repartio indicada pela Secretaria Municipal responsvel pela administrao de pessoal. Art. 57 Ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo competente os elementos necessrios ao assentamento individual e cadastramento no PIS/PASEP. Art. 58 Nenhum servidor poder ausentar-se do Municpio com prejuzo de suas atribuies, para estudo ou misso de qualquer natureza, com ou sem nus para os cofres pblicos, sem autorizao ou designao do Prefeito.

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Pargrafo nico. Salvo no caso de eleio para mandato eletivo e nos previstos no caput deste artigo, nenhum servidor poder permanecer afastado do servio, ou ausente do Municpio, por efeito do disposto no caput deste artigo, alm de 5 (cinco) anos consecutivos. Art. 59 O servidor pblico municipal poder ser cedido aos Governos da Unio, de Estados, de Territrios, do Distrito Federal ou a outros Municpios, desde que sem nus para a Municipalidade de Serra, pelo prazo de at 5 (cinco) anos, prorrogveis a critrio do Prefeito. 1 Findo o prazo da cesso previsto no caput deste artigo, o servidor retornar ao seu lugar de origem, sob pena de incorrer em abandono de cargo ou emprego. 2 No se incluem no disposto deste artigo servidores cedidos ao (s): a) Conselhos Municipais criados pela Municipalidade em obedincia a leis federais; b) Servidores com estabilidade temporria decorrente de eleio para cargo de dirigentes sindicais, na conformidade com a legislao federal especfica; c) Convnio de Municipalizao da Sade e Educao. Art.60 Ser considerado afastado do exerccio, at deciso final passada em julgado, o servidor: I - preso provisoriamente; II - condenado por crime inafianvel; III - denunciado, por crime funcional, desde o recebimento da pea acusatria.

1 Durante o afastamento, o servidor perder um tero da remunerao, tendo direito diferena se ao final for absolvido. 2 No caso de condenao e se esta no for de natureza que determine a demisso do servidor, continuar ele afastado na forma deste artigo, at o cumprimento total da pena, com direito ao recebimento do valor referido no art. 13 da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998, mesmo que ganhe salrio superior. Art. 61 Salvo os casos previstos neste Estatuto, o servidor que interromper o exerccio, por prazo superior a 30 (trinta) dias consecutivos ou 60 (sessenta) dias intercalados no perodo de doze meses, ser demitido
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por abandono de cargo ou emprego, aps processo administrativo em que lhe fique assegurada ampla defesa. Art. 62 A jornada normal de trabalho do servidor ser definida nos respectivos planos de carreiras e de vencimentos, no podendo ultrapassar quarenta e quatro horas semanais, nem oito horas dirias, excetuando-se o regime de turnos, facultada a compensao de horrio e a reduo da jornada mediante acordo coletivo de trabalho. Art. 63 A jornada normal de trabalho para os ocupantes de cargo em comisso ser de oito horas dirias. Art. 64 Poder haver prorrogao da durao normal do trabalho, por necessidade do servio ou por motivo de fora maior.

CAPTULO V Da Vacncia Art. 65 A vacncia de cargo decorrer de: I - exonerao; II - demisso; III - promoo; IV - readaptao; V - aposentadoria; VI - posse em outro cargo inacumulvel; VII - falecimento. 1 Dar-se- a exonerao: I - a pedido do servidor; II - de ofcio: a) quando se tratar de cargo em comisso; b) quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio; c) quando o servidor no entrar em exerccio no prazo legal.

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2 A demisso ser aplicada como penalidade e dever ser precedida de processo disciplinar.

TTULO III Das Prerrogativas, dos Direitos e das Vantagens.

CAPTULO I SEO I Do Tempo de Servio. Art. 66 A apurao do tempo de servio ser feita em dias. 1 O nmero de dias ser convertido em anos, considerandose ano o perodo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. Art. 67 Ser considerado de efetivo exerccio o afastamento em virtude de: I - frias; II - casamento, at oito dias; III - luto, at oito dias, por falecimento do cnjuge ou companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela ou irmos. IV - exerccio de outro cargo municipal de provimento em comisso, inclusive em entidade da administrao indireta do Municpio. V - jri e outros servios obrigatrios; VI municipal; VII - licena por haver sido acidentado em servio ou acometido de doena profissional; VIII para capacitao, conforme dispuser este Estatuto. IX licena gestante, adotante e paternidade; X - licena nos termos dos art.s 101 a 105, deste Estatuto;
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desempenho

de

funo

eletiva

federal, estadual

ou

XI - misso ou estudo fora do territrio do Municpio ou no estrangeiro, quando o afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Prefeito; XII - provas de competies esportivas, quando o afastamento for autorizado pelo prefeito; XIII - exerccio de funo ou cargo em entes pblicos, nos termos deste Estatuto; XIV - afastamento por processo disciplinar, se o processo o servidor for declarado inocente, ou se a punio se limitar pena de advertncia; XV - priso, se ocorrer soltura, com reconhecimento pela Justia da ilegalidade da medida ou a improcedncia da imputao; XVI - disponibilidade remunerada. XVII a cada 3 (trs) meses um dia para doar sangue. Art. 68 Sero contados para efeito disponibilidade: Artigo alterado pela Lei 2660/2003 de aposentadoria e

I - o tempo de servio pblico federal, estadual e municipal; II - tempo de servio prestado em autarquias municipais, estaduais e federais; III - o tempo em que o servidor esteve em disponibilidade. Art. 69 vedada a contagem de tempo concorrente ou simultaneamente prestado em 2 (dois) ou mais cargos ou funes da Unio, Estados, Territrios, Municpios e suas entidades de administrao indireta. Art. 70 No ser computado, para nenhum efeito, o tempo de servio gratuito.

SEO II Da Estabilidade Art. 71 O servidor adquirir estabilidade depois de 3 (trs) anos de efetivo exerccio.

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1 O servidor somente poder adquirir estabilidade se admitido por concurso. 2 A estabilidade diz respeito ao servio pblico e no ao cargo. Art. 72 O servidor estvel perder o cargo: I - em virtude de sentena judicial com trnsito em julgado; II - quando demitido do servio pblico, mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, nos termos da lei complementar referida no art. 41, 1, III, da Constituio da Repblica, assegurada ampla defesa. SEO III Da Disponibilidade Art. 73 Extinto o cargo ou declarada pelo Poder Executivo a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade remunerada, com vencimentos proporcionais ao tempo de servio. Art. 74 A extino ou declarao da desnecessidade do cargo de que trata o artigo anterior, efetivar-se- somente quando verificada a impossibilidade de redistribuio do cargo com o seu ocupante, ou a inviabilidade de sua transformao. Art. 75 Verificada a impossibilidade de redistribuio ou transformao do cargo, aplicar-se- a disponibilidade na seguinte ordem: a) ao que tenha ingressado no servio pblico municipal sem concurso; b) ao que conte menos tempo de servio pblico; c) ao menos idoso; d) ao de menor nmero de dependentes. Art. 76 Na contagem de tempo de servio, para fins de disponibilidade, sero observados os preceitos aplicveis aposentadoria. Pargrafo nico. O servidor em disponibilidade poder ser aposentado, desde que preencha os requisitos para a aposentadoria, ou posto disposio de outro rgo.

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Art. 77 O valor dos proventos a que tem direito o servidor em disponibilidade ser proporcional ao tempo de servio, na razo de 1/35 (um trinta e cinco) avos por ano, se do sexo masculino ou 1/30 (um / trinta) avos, se do sexo feminino. 1 No caso dos servidores em relao aos quais a contagem de tempo de servio para aposentadoria voluntria seja regida por lei especial, o clculo da proporcionalidade dos proventos far-se- tomada por base a frao anual correspondente. 2 Em qualquer caso, o valor dos proventos ser acrescido do salrio-famlia, bem como do valor integral do adicional por tempo de servio e demais vantagens pessoais, na base a que fizer jus na data da disponibilidade. Art. 78 O servidor posto em disponibilidade, nos termos desta seo, poder, a juzo e no interesse da administrao, ser aproveitado em cargo de natureza e vencimento compatveis com os do anterior ocupado. 1 Observar-se-, no aproveitamento, a seguinte ordem de preferncia entre os disponveis que, de acordo com este artigo, possam ocupar o cargo a ser provido: a) de maior tempo de servio pblico; b) o mais idoso; c) o de maior nmero de dependentes. 2 O aproveitamento depender de prova de capacidade, mediante inspeo mdica. 3 Restabelecido o cargo, de que era titular, ainda que modificada sua denominao, ser obrigatoriamente, aproveitado nele o servidor posto em disponibilidade quando de sua extino, ou declarao de sua desnecessidade.

SEO IV Da Aposentadoria Art. 79 O servidor ser aposentado por: I invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificada em lei;

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II compulsoriamente, aos setenta anos proventos proporcionais ao tempo de contribuio;

de

idade,

com

III voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observado as seguintes condies: a) 60 (sessenta) anos de idade e 35 (trinta e cinco) contribuio, se homem, e 55 (cinqenta e cinco) anos de idade e (trinta) de contribuio, se mulher; b) 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e (sessenta) anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais tempo de contribuio. de 30 60 ao

1 Consideram-se doenas graves, contagiosas ou incurveis, as referidas no inciso I deste artigo, tuberculose ativa, alienao mental, esclerose mltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no servio pblico, hansenase, cardipatia grave, doena de Parkinson, paralisia irreversvel e incapacitante, espondiloartrose, anquilosante, nefropatia grave, estados avanados do mal de paget (ostete deformante), sndrome de imunodeficincia adquirida AIDS, e outras que a lei indicar, com base na medicina especializada. 2 Na hiptese do inciso I o servidor ser submetido junta mdica oficial, que atestar a invalidez quando caracterizada a incapacidade para o desempenho das atribuies do cargo. 3 Na hiptese de aposentadoria por tempo de contribuio, o servidor pblico que a requerer, juntando declarao desse tempo, expedida por rgo competente, poder afastar-se do exerccio de suas funes, a partir da protocolizao do pedido, atravs de comunicao chefia imediata, considerando-se como de licena remunerada o perodo compreendido entre o afastamento e a publicao do respectivo ato. 4 Caso a aposentadoria voluntria ocorra por implemento de idade, o servidor pblico que a requerer dever juntar certido de registro civil, aplicando-se-lhe o disposto no pargrafo anterior. 5 Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em 05 (cinco) anos em relao ao disposto na alnea a, do inc. III deste artigo, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio nas funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. Art. 80 Observado o disposto no art. 4 da Emenda Constitucional n. 20 e ressalvado o direito de opo, a aposentadoria pelas normas por ela estabelecida assegurado o direito aposentadoria
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voluntria com proventos calculados de acordo com o disposto no art. 82 deste Estatuto, quele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo da administrao pblica, direta e autrquica, at data de publicao da aludida emenda, quando o servidor, cumulativamente: I tiver 53 (cinqenta e trs) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e oito) anos de idade, se mulher; II tiver 5 ( cinco) anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; III contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de: a) 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta) anos, se mulher; e, b) um perodo adicional de contribuio equivalente a 20% ( vinte por cento) do tempo que, da data da publicao da Emenda 20 Constituio da Repblica, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alnea anterior. 1 Ao servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto em seus incisos I e II, e observado o disposto no art. 4 da Emenda n 20, pode aposentar com proventos proporcionais ao tempo de contribuio, quando atendidas as seguintes condies: I - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de: a) 30 (trinta) anos, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos, se mulher; e, b) um perodo adicional de contribuio equivalente a 40% (quarenta por cento) do tempo que, na data da publicao da referida emenda, faltaria para atingir o limite do tempo constante da alnea anterior; II Os proventos da aposentadoria proporcional sero equivalentes a 70% (setenta) por cento do valor mximo que o servidor poderia obter de acordo com o caput, acrescido de 5% ( cinco por cento) por ano de contribuio que supere a soma a que se refere o inciso anterior, at o limite de 100% (cem por cento). 2 O professor que at data da publicao da Emenda n. 20 Constituio da Repblica, tenha ingressado, regulamente, em cargo efetivo de magistrio e que opte por aposentar-se na forma do disposto no caput deste artigo ter o tempo de servio exercido at a publicao da aludida Emenda, contado com o acrscimo de 17% (dezessete por cento), se homem, e de 20% (vinte por cento), se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio.
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Art. 81 Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumulveis na forma da Constituio da Repblica, vedada a percepo de mais de uma aposentadoria conta do Regime de Previdncia previsto neste artigo. Art. 82 Os proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, sero calculados com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, correspondero totalidade da remunerao. 1 So estendidos aos inativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria. 2 O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de contribuio, se acometido de qualquer das molstias especificadas no art. 79, passar a perceber provento integral. 3 Quando proporcional ao tempo de contribuio, o provento no ser inferior a 1/3 (um tero) da remunerao da atividade nem tampouco ao salrio mnimo vigente no Estado. 4 Ao servidor aposentado ser paga a gratificao natalina, at o dia vinte do ms de dezembro, em valor equivalente ao respectivo provento. Art. 83 A aposentadoria voluntria ou por invalidez vigorar a partir da data da publicao do respectivo ato. Art. 84 A aposentadoria por invalidez ser precedida de licena para tratamento de sade, por perodo no excedente a 24 (vinte e quatro) meses. 1 Expirado o perodo de licena e no estando em condies de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor ser aposentado. 2 O perodo compreendido entre o trmino da licena e o da publicao do ato da aposentadoria ser considerado como de prorrogao de licena. 3 A aposentadoria dependente da inspeo mdica s ser decretada depois de verificada a impossibilidade da readaptao do servidor.

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4 O laudo da junta mdica dever mencionar a natureza da doena ou leso, declarando se o servidor se encontra invlido para o exerccio do cargo ou para o servio pblico em geral. 5 A junta mdica poder sugerir que o servidor aposentado por invalidez seja submetido, periodicamente, a nova inspeo mdica, para o fim de reverso. Art. 85 A aposentadoria compulsria ser automtica, e declarada por ato, com vigncia a partir do dia imediato quele em que o servidor atingir a idade-limite de permanncia no servio ativo. Art. 86 Demais situaes relativas aposentadoria, no reguladas neste Estatuto, seguiro as prescries da Constituio da Repblica.

CAPTULO II Dos Direitos e Vantagens de Ordem Geral. SEO I Das Frias Art. 87 Para cada 12 ( doze) meses trabalhados o servidor far jus a 30 (trinta) dias de frias, que podem ser acumuladas at o mximo de 2 (dois) perodos no caso de necessidade do servio, respeitada a seguinte proporo: I 30 (trinta) dias corridos, quando no houver faltado ao servio por mais de 05 (cinco) dias: II 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 ( seis) a 14 (quatorze) faltas; III 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e trs) faltas; IV 12 (doze) dias corridos, quando houver tido 24(vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. 1 vedado compensar nas frias as falta ao servio. 2 Somente depois do primeiro ano de exerccio em cargo pblico do Municpio, adquirir o servidor direito a frias. Nos anos subseqentes e at o ms de outubro, o responsvel pela repartio
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organizar a escala de frias do ano seguinte, que poder ser alterada com autorizao do Secretrio da Pasta, respeitada sempre a convenincia do servio. 3 Organizada a escala de frias de todos os servidores, ser providenciada pela Secretaria de Administrao e Recursos Humanos a sua publicao. 4 No ter direito a frias o servidor que, durante o perodo de aquisio, permanecer em gozo de licena para tratar de interesse particular por perodo superior a 30 (trinta) dias. Art. 88 Durante as frias o servidor ter direito a todas as vantagens, como se em pleno exerccio estivesse. Art. 89 Em casos excepcionais, a critrio da administrao, poder as frias ser concedidas em dois perodos, sendo que nenhum deles poder ser inferior a 10 (dez) dias consecutivos. Art. 90 Somente sero consideradas como no gozadas, por absoluta necessidade de servio, as frias que o servidor deixar de gozar, mediante deciso escrita do Prefeito e regularmente publicada, dentro do exerccio a que elas correspondam. Art. 91 O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comisso, perceber indenizao relativa ao perodo de frias a que tiver direito e ao incompleto, na proporo de 1/12 (um doze) avos por ms de efetivo exerccio ou frao superior a 14 (quatorze) dias. 1 A indenizao ser calculada com base na remunerao do ms em que for publicado o ato de exonerao. 2 Em caso de parcelamento, o servidor receber o valor adicional previsto no inciso XVII do art. 7 da Constituio da Repblica, quando entrar em gozo relativo ao primeiro perodo. Art. 92 Por motivo de remoo, o servidor em gozo de frias no ser obrigado a interromp-las. 1 As frias somente podero ser interrompidas por motivo de calamidade pblica, comoo interna, convocao para jri, servio militar ou eleitoral, ou por necessidade do servio. 2 O restante do perodo interrompido ser gozado de uma s vez.

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SEO II Das Licenas SUB-SEO I Disposies preliminares Art. 93 Ser concedida licena ao servidor: I - para tratamento de sade; II - por motivo de doena em pessoa de sua famlia; III gestante, adotante e paternidade; IV - para prestar servio militar obrigatrio; V - por motivo de afastamento do cnjuge ou companheiro; VI - para tratar de interesse particular; VII para capacitao; VIII - para desempenho de mandato eletivo. Pargrafo nico. Ao ocupante de cargo de provimento em comisso, no se conceder licena nos casos dos itens V ,VI , VII e VIII, deste artigo. Art. 94 Finda a licena, o servidor imediatamente, o exerccio do cargo, salvo prorrogao. dever assumir,

1 O pedido de prorrogao dever ser apresentado at 15 (quinze) dias antes de findar a licena, sendo contado como licena, no caso de indeferimento, o perodo compreendido entre a data da concluso desta e a do conhecimento oficial do despacho denegatrio da prorrogao. 2 Incorrer em abandono de emprego quem, no item VI do art. 93, no retorne a servio ou no solicite prorrogao ou ainda, tendo o seu perodo de prorrogao indeferido, no assuma sua funo. Art. 95 A licena dependente de exame mdico ser concedida pelo prazo fixado no laudo ou atestado.

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1 Findo o prazo, poder haver novo exame e o atestado mdico concluir pela volta ao servio, pela prorrogao da licena ou pela aposentadoria. 2 Na hiptese de o servidor reunir condies para desempenhar outras atividades por recomendao da Percia Mdica ser aproveitado em funo julgada compatvel com sua limitao. Art. 96 Sero consideradas prorrogao as licenas concedidas dentro de 60 (sessenta) dias, contados do trmino da anterior. Pargrafo nico. Para os efeitos deste artigo, somente sero levadas em considerao as licenas da mesma espcie. Art. 97 O servidor no poder permanecer em licena, por molstia, por prazo excedente a 24 (vinte e quatro) meses. Art. 98 Decorrido o prazo estabelecido no artigo anterior, o servidor ser submetido a exame e aposentado, se for considerado definitivamente invlido para os servios pblicos em geral. Pargrafo nico. No caso das doenas graves elencadas no art.79, o prazo previsto no art. 97 poder ser dispensado. Art. 99 As licenas tratadas no inciso V, VI, VII e VIII, do artigo 93 deste Estatuto sero concedidas pelo Prefeito Municipal e as demais sero deferidas pelo Secretrio de Administrao e Recursos Humanos. Art. 100 Sero consideradas como faltas injustificadas, os dias em que o servidor deixar de comparecer ao servio, ficando claro que na hiptese de interpor recursos dever submeter-se a inspeo mdica.

SUBSEO II Da licena para tratamento de sade. Art. 101 A licena para tratamento de sade ser concedida a pedido ou de ofcio. 1 Em qualquer dos casos indispensvel inspeo mdica. 2 Estando o servidor impossibilitado de se locomover, a inspeo mdica ser feita em sua residncia ou em hospital.

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3 O servidor licenciado para tratamento de sade no poder dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob pena de ter cassada a licena. 4 O exame, para concesso de licena para tratamento de sade, ser feito por Junta Mdica do Municpio. 5 O atestado ou laudo passado por mdico ou junta mdica particular, s produzir efeitos depois de homologado por Junta Mdica do Municpio. Art. 102 No curso da licena poder o servidor requerer exame mdico, caso se julgue em condies de reassumir o exerccio. Art. 103 A licena ao servidor acometido de tuberculose ativa, alienao mental, neoplastia maligna, cegueira, hansenase, paralisia irreversvel e incapacitante, cardiopatia grave, doena de Parkison, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avanados de paget (esteto deformante), ser concedida aps homologao da percia com base nas concluses da medicina especializada, quando no for o caso de concesso imediata da aposentadoria. Art. 104 A licena para tratamento de sade ser concedida com vencimentos integrais e pelo prazo indicado no laudo.

SUBSEO III Licena por motivo de doena em pessoa da famlia. Art. 105 O servidor poder obter licena por motivo de doena na pessoa do cnjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva s suas expensas e conste do seu assentamento funcional, exigida documentao passada por junta mdica oficial. 1 A licena somente ser deferida se necessria a assistncia direta do servidor. 2 A licena de que trata este artigo ser concedida com vencimentos integrais at trs meses, e com 2/3 (dois teros) da remunerao, excedendo esse prazo em at 1 (um) ano. 3 Quando a pessoa da famlia do servidor se encontrar em tratamento fora do Municpio, permitir-se- apresentao de atestado ou Relatrio Mdico que poder ser homologado pela Percia Mdica do Municpio de Serra.
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SUB-SEO IV Da licena gestante, adotante e paternidade. Art. 106 servidora gestante e adotante ser concedida, mediante inspeo mdica e certido da Justia, respectivamente, licena at 4 (quatro) meses consecutivos, com remunerao integral. 1 Salvo prescrio mdica em contrrio, a licena da gestante poder se requerida desde o incio do 8 (oitavo) ms de gestao at 15 (quinze) dias, aps o parto. 2 O tempo de licena ser contado a partir da data do parto. 3 No caso de adoo de criana com idade inferior a 02 (dois) anos, a servidora adotante dever apresentar certido contendo informaes sobre a data em que a criana lhe foi entregue em guarda provisria nos autos do processo de adoo ou diretamente em adoo para contagem do prazo estabelecido no caput deste artigo. 4 No caso de adoo de criana com idade entre dois e cinco anos, o perodo previsto no pargrafo anterior fica reduzido metade. 5 A licena prevista no caput deste artigo ser ampliada em 15 (quinze) dias se a servidora apresentar laudo mdico comprovando que ainda encontra-se amamentando seu filho. Pargrafo includo pela Lei 2565/2002 6 At que o filho complete 06 (seis) meses de idade a servidora ter direito a reduzir sua jornada de trabalho de 01 (uma) hora, desde que comprove, com laudo mdico, que continua a amament-lo. Pargrafo includo pela Lei 2565/2002

SUBSEO V Da licena para servio militar Art. 107 Ao servidor convocado para o servio militar e para outros encargos da segurana nacional ser concedida licena, fazendo jus remunerao do perodo. 1 A licena ser concedida mediante comunicao, por escrito, do servidor ao responsvel pela repartio, acompanhada de documento oficial que comprove a incorporao.
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2 Da remunerao descontar-se- a importncia que o servidor perceber na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do servio militar. 3 O servidor desincorporado reassumir, dentro de 30 (trinta) dias, o exerccio de seu cargo, sob pena de perda da remunerao e, se a ausncia exceder aquele prazo, de demisso por abandono do cargo. Art. 108 Ao servidor oficial da reserva das foras armadas ser tambm concedida licena, sem prejuzo de sua remunerao, durante os estgios previstos pelos regulamentos militares, quando no perceber qualquer vantagem pecuniria pela convocao. Pargrafo nico. Quando o estgio for remunerado, fica assegurado o direito de opo.

SUBSEO VI Da licena a servidor por afastamento do cnjuge ou companheiro Art. 109 Poder ser concedida licena ao servidor efetivo para acompanhar cnjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do territrio nacional, para o exterior ou para o exerccio de mandato eletivo dos poderes, Executivo e Legislativo. 1 A licena ser por prazo no superior a 5 (cinco) anos e sem remunerao. 2 No deslocamento de servidor cujo cnjuge ou companheiro tambm seja servidor pblico de outros Entes da Federao, poder esse servidor ficar disposio com nus para o rgo em que for aproveitado, limitada essa cesso a 5 ( cinco) anos. 3 Para obter a licena referida neste artigo, tratando-se de unio estvel, cabe ao servidor promover a justificao judicial da convivncia.

SUBSEO VII Da licena para tratar de interesses particulares. Art. 110 A critrio da Administrao, poder ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que no esteja em estgio
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probatrio, licena para o trato de assuntos particulares pelo prazo de at quatro anos Consecutivos, sem remunerao, prorrogvel uma nica vez por perodo no superior a esse limite. Caput alterado pela Lei n 3107/2007 1 A licena poder ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse da Administrao. 2 No caso do funcionrio licenciado necessitar de nova licena, a mesma poder ser renovada automaticamente, sem nus para a municipalidade, mediante requerimento, por tantos perodos quanto forem necessrios, no ultrapassando o limite de 04 (quatro) anos. Artigo Alterado pela Lei 2783/2005

SUBSEO VIII Da licena para capacitao. Art. 111 A cada 5 ( cinco) anos e havendo interesse da administrao, o servidor poder afastar-se do exerccio do cargo efetivo, com a respectiva remunerao, por at 3 (trs) meses, para participar de curso de capacitao profissional. 1 O servidor fica obrigado a apresentar relatrio circunstanciado das atividades desenvolvidas juntamente com prova documental expedida pela instituio organizadora. 2 Os perodos de licena de que trata o caput deste artigo no so acumulveis nos qinqnios seguintes. Art. 112 Poder ser concedido, a critrio da administrao, licena remunerada para que o servidor faa mestrado ou doutorado, por at 2 (dois) anos, se comprovada a incompatibilidade do horrio do curso com a do servio. Pargrafo nico. O mestrado ou doutorado tem que ter afinidade com o cargo ou funo exercida pelo servidor. Art. 113 Aps o trmino do mestrado ou doutorado, o servidor ter que trabalhar no mnimo 4 (quatro) anos. Pargrafo nico. Em caso de desligamento voluntrio do servidor do quadro funcional em prazo inferior a 04 (quatro) anos, este dever ressarcir ao errio pblico toda a remunerao percebida enquanto se encontrava de licena para capacitao.

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SUBSEO IX Da licena para desempenho de mandato eletivo. Art. 114 Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposies: I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficar afastado do cargo; II - Investido no mandato de Prefeito ou Vice-Prefeito, ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao; III - Investido no mandato de vereador: a) havendo compatibilidade de horrio, perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo; b) no havendo compatibilidade de horrio, ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao.

SEO III Do acidente de trabalho Art. 115 Ser licenciado, com remunerao integral, o servidor acidentado em servio. 1 Configura acidente em servio o dano fsico ou mental sofrido pelo servidor, no local de trabalho ou a servio. 2 Equipara-se a acidente em servio o dano: I Decorrente de agresso sofrida e no provocada pelo servidor no exerccio do cargo; II Sofrido no percurso da residncia para o trabalho e viceversa. 3 Entende-se por doena profissional a que resulta das condies inerentes ao servio ou de fatos nele atribudos.

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4 A comunicao da ocorrncia do acidente ser feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogvel por igual prazo, quando as circunstncias o exigirem. 5 O servidor acidentado em servio que necessite de tratamento especializado poder ser tratado em instituio privada, conta de recursos pblicos, desde que os valores apresentados e previamente autorizados sejam compatveis com o tratamento necessrio sua recuperao. 6 Resultando do evento incapacidade total e permanente, o servidor ser aposentado com vencimentos integrais. 7 Entende-se por incapacidade parcial e permanente a reduo, por toda a vida, da capacidade de trabalho; por incapacidade total e permanente, a invalidez irreversvel. 8 O tratamento em instituio privada, recomendado por junta mdica oficial, constitui medida de exceo e somente ser admissvel quando inexistirem meios e recursos adequados em instituies pblicas. Art. 116 No caso de morte resultante de acidente do trabalho ser devida penso aos beneficirios, correspondente remunerao integral que o servidor recebia data do falecimento.

SEO IV Do direito de petio e recursos. Art. 117 assegurado ao servidor o direito de requerer ou representar aos poderes pblicos, em defesa de direito ou interesse legtimo, observadas as seguintes regras: I o requerimento ser dirigido autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermdio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente. II o recurso ser dirigido autoridade imediatamente superior que tiver expedido o ato ou proferido a deciso, e, sucessivamente, em escala ascendente, s demais autoridades. III cabe pedido de reconsiderao autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira deciso, no podendo ser renovado, ficando claro que tal pedido no suspende e nem interrompe o prazo recursal.

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IV a administrao poder rever a qualquer momento os seus atos, devendo anul-los quando eivados de ilegalidade V nenhum recurso poder ser encaminhado mais de uma vez a uma mesma autoridade. 1 O prazo para interposio de recurso de 15 (quinze) dias, a contar da publicao ou da cincia, pelo interessado, da deciso recorrida. 2 A deciso final do recurso a que se refere este artigo, dever ser dada dentro do prazo de 90 (noventa) dias, contados da data de seu recebimento pelo protocolo do Municpio e, uma vez proferida, ser imediatamente publicada, sob pena de responsabilidade do servidor a quem incumbir a publicao. 3 O recurso poder ser recebido com efeito suspensivo, a juzo da autoridade competente. Em caso de provimento do pedido de reconsiderao ou do recurso, os efeitos da deciso retroagiro data do ato impugnado. Art. 118 O direito de pleitear, na esfera administrativa, prescrever: I em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de que decorrerem demisso, cassao de aposentaria ou de disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e crditos resultantes das relaes de trabalho; II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei. Pargrafo nico. O prazo de prescrio contar-se- da data da publicao do ato impugnado ou da data da cincia pelo interessado, quando o ato no for publicado. Art. 119 O recurso, quando cabvel, interrompe a prescrio. Art. 120 Para o exerccio do direito de petio, assegurado acesso aos autos do processo na repartio, ao servidor ou a procurador por ele constitudo. Art. 121 So fatais e improrrogveis os prazos estabelecidos nos artigos anteriores.

SEO V Do servidor estudante


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Art. 122 Ao servidor estudante ser permitido faltar ao servio sem prejuzo da remunerao, nos dias em que se realizarem provas parciais ou finais que conflitem com seu horrio de trabalho. Pargrafo nico. O servidor dever apresentar documento fornecido pela direo da escola, que comprove seu comparecimento s provas previstas no caput deste artigo.

CAPTULO III Dos direitos e das vantagens de ordem pecuniria. SEO I Disposio gerais Art. 123 Alm do vencimento e de outras vantagens legalmente previstas, podero ser deferidas ao servidor as seguintes: I - dirias; II - salrio famlia; III auxlio-doena; IV - gratificaes; V - adicional por tempo de servio. Pargrafo nico. O servidor que receber dos cofres pblicos vantagem indevida, ser punido, se tiver agido de m-f, respondendo, em qualquer caso, pela reposio da quantia que houver recebido, solidariamente com quem tiver autorizado o pagamento, corrigido monetariamente.

SEO II Do vencimento e remunerao Art. 124 Vencimento a retribuio paga ao servidor pelo efetivo exerccio do cargo, correspondente ao padro fixado em lei. Pargrafo nico. Nenhum servidor receber, a ttulo de vencimento, importncia inferior a 1 (um) salrio-mnimo.
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Art. 125 Remunerao o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecunirias permanentes estabelecidas em lei. 1 A remunerao do servidor ocupante de cargo em comisso ser paga na forma prevista em lei. 2 O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel. Art. 126 O servidor perder: I a remunerao do dia em que faltar ao servio, sem motivo justificado; II - um tero (1/3) da remunerao, durante o afastamento por motivo de priso provisria, com direito diferena, se absolvido; III - dois tero (2/3) da remunerao, durante o perodo do afastamento em virtude de condenao, por sentena definitiva, desde que a pena no determine demisso. Art. 127 Salvo imposio legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidir sobre a remunerao ou provento. 1 Mediante autorizao do servidor, poder haver consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, a critrio da Administrao e com reposio de custos, na forma definida em regulamento. 2 O servidor em dbito com o errio, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja dvida relativa a reposio seja superior a 5 (cinco) vezes o valor de sua remunerao ter o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o dbito. 3 A no quitao do dbito no prazo previsto implicar sua inscrio em dvida ativa. 4 Os valores percebidos pelo servidor, em razo de deciso liminar, de qualquer medida de carter antecipatrio ou de sentena, posteriormente cassada ou revista, devero ser repostos em perodo idntico ao dos descontos, contado da notificao para faz-lo, sob pena de inscrio em dvida ativa. Art. 128 As reposies e indenizaes ao errio sero previamente comunicadas ao servidor e descontadas em parcelas mensais.
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1 Reposies e indenizaes sero feitas em parcelas cujo valor no exceda 20% (vinte por cento) da remunerao ou provento. 2 A reposio ser feita em uma nica parcela quando constatado pagamento indevido no ms anterior ao do processamento da folha, no prevalecendo o limite do 1. 3 No caber reposio parcelada, quando o servidor solicitar exonerao, for demitido ou abandonar o cargo.

SUBSEO NICA Do registro de freqncia Art. 129 Ponto o registro que assinala o comparecimento do servidor ao servio e pelo qual se verifica, diariamente, a sua entrada e sada. 1 para efeito de pagamento apurar-se- a freqncia do seguinte modo: I pelo Registro de Ponto; II - pela forma determinada em regulamento, quando os servidores no estejam sujeitos registro de ponto. 2 Salvo nos casos expressamente previstos em lei, vedado dispensar o servidor do regime do ponto e abonar falta ao servio. 3 A infrao do disposto no pargrafo anterior determinar a responsabilidade da autoridade que tiver expedido a ordem, sem prejuzo da ao disciplinar cabvel. Art. 130 Nenhum servidor municipal, de qualquer modalidade ou categoria, poder prestar, sob qualquer fundamento, menos de 36 (trinta e seis) horas semanais de trabalho, ressalvadas as excees expressamente previstas em lei. 1 Compete ao Secretrio da Pasta solicitar e ao Secretrio de Administrao e Recursos Humanos autorizar a antecipao ou prorrogao do perodo de trabalho, comprovada a necessidade do servio. 2 O registro de freqncia dever ser efetuado dentro do horrio determinado para o incio do expediente, com uma tolerncia mxima de 15 (quinze) minutos, no limite de uma vez por semana e no
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mximo 3 (trs) vezes ao ms, salvo em relao aos cargos em comisso, cuja freqncia obedecer ao que dispuser o regulamento. 3 Compete ao chefe imediato do servidor pblico o controle e a fiscalizao de sua freqncia, sob pena de responsabilidade funcional. 4 A falta de freqncia ou a prtica de aes que visem sua burla, pelo servidor pblico, implicaro adoo obrigatria, pela chefia imediata, das providncias necessrias aplicao de pena disciplinar cabvel. 5 A fixao do horrio de trabalho do servidor pblico ser feita pela autoridade competente, podendo ser alterada por convenincia da administrao.

SEO III Das dirias Art. 131 O servidor que, a servio, afastar-se do Municpio, em carter eventual ou transitrio, para outro ponto do territrio nacional ou para o exterior, far jus a passagens e dirias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinrias com pousada, alimentao e locomoo urbana, na forma disciplina em regulamento. 1 A diria ser concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade se no durar mais de 10 (dez) horas. 2 No ser devida diria quando o deslocamento do servidor ocorrer entre os Municpios da Regio Metropolitana da Grande Vitria (Vitria, Vila Velha, Cariacica, Viana e Guarapari). 3 O servidor que receber diria e no se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restitu-las integralmente em 5 (cinco) dias; 4 Na hiptese do servidor retornar sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituir as dirias recebidas em excesso, no prazo previsto no pargrafo anterior.

SEO IV Do salrio famlia

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Art. 132 O salrio-famlia devido ao servidor, ativo ou ao inativo, por dependente econmico respeitadas as disposies do art. 13 da Emenda Constitucional n 20/98. 1 Consideram-se dependentes econmicos para efeito de percepo do salrio-famlia: I o cnjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados at 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante, at 24 (vinte e quatro) anos ou, se invlido, de qualquer idade; II o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante termo judicial de guarda, viver na companhia e s expensas do servidor, ou do inativo; 2 No se configura a dependncia econmica quando o beneficirio do salrio-famlia perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou provento da aposentadoria. Art. 133 O pagamento do salrio-famlia do servidor pblico farse-: I - a um dos pais, quando viverem em comum. II ao pai ou me, quando separados, conforme a guarda dos dependentes. Art. 134 O servidor e o inativo so obrigados a comunicar ao Setor responsvel pelo respectivo pagamento, dentro de 15 (quinze) dias qualquer alterao, que se verifique na situao dos dependentes, da qual decorra supresso ou reduo do salrio-famlia. Pargrafo nico. A inobservncia desta disposio determinar responsabilidade do servidor ou do inativo. Art. 135 O salrio-famlia ser pago juntamente com os vencimentos ou proventos. Art. 136 O salrio-famlia devido independentemente de freqncia e produo do servidor e no poder sofrer qualquer desconto, nem ser objeto de transao e consignao em folha de pagamento, nem sobre ele ser baseada qualquer contribuio. Art. 137 O valor do salrio-famlia ser fixado em lei.

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Art. 138 vedado pagamento de salrio-famlia por dependente, em relao ao qual j esteja sendo percebido o benefcio de outra entidade pblica federal, estadual ou municipal.

SEO VI Da Inspeo Mdica Art. 139 Ser concedida ao servidor, licena para tratamento de sade, a pedido ou de ofcio, com base em percia mdica, sem prejuzo de sua remunerao. 1 A licena mdica somente ser concedida mediante inspeo feita por percia mdica do Municpio. 2 Sempre que necessrio, a inspeo mdica ser realizada na residncia do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado. 3 Inexistindo mdico no rgo ou entidade no local onde se encontra ou tenha exerccio em carter permanente o servidor, ser aceito atestado passado por mdico particular. 4 No caso do pargrafo anterior, o atestado somente produzir efeitos depois de homologado pela percia mdica municipal. 5 O servidor que durante o mesmo exerccio atingir o limite de 30 (trinta) dias de licena para tratamento de sade, consecutivos ou no, para a concesso de nova licena, independentemente no prazo de sua durao, ser submetido a inspeo por junta mdica oficial. Art. 140 Findo o prazo da licena, o servidor ser submetido a nova inspeo mdica, que concluir pela volta ao servio, pela prorrogao da licena ou pela aposentadoria. 1 O atestado e o laudo da junta mdica no se referiro ao nome ou natureza da doena, salvo quando se tratar de leses produzidas por acidente em servio e doena profissional. 2 O servidor que apresentar indcios de leses orgnicas ou funcionais ser encaminhado a inspeo mdica municipal. SEO VII Do auxlio-doena

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Art. 141 O auxlio-doena ser concedido ao servidor pblico ativo aps o perodo de 12 (doze) meses consecutivos em gozo de licena. Pargrafo nico. O auxlio-doena ter o valor equivalente a um ms de remunerao do beneficirio.

SEO VIII Das gratificaes e dos Adicionais Art. 142 Ser concedida, por lei, ao servidor pblico: a) gratificao: I - pela participao em rgo de deliberao coletiva; II - de produtividade; III - pelo exerccio do cargo em comisso; IV - pela execuo do trabalho tcnico ou cientfico; V - pelo servio ou estudo fora do Estado, no Pas ou no Exterior; VI de encargo de auxiliar ou membro de banca e comisso de concurso; VII - de encargo de gabinete; VIII - de representao. IX - de dcimo terceiro vencimento. b) adicionais: I - de Tempo de Servio; II de assiduidade; III de frias; IV por trabalho noturno; V - pelo exerccio em atividade em condies insalubres, perigosas ou penosas.
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VI por servios extraordinrios. Art. 143 A gratificao pela participao em rgo de deliberao coletiva ser arbitrada aos membros dos rgos colegiados, sendo paga por sesso a que comparecerem na forma estabelecida em regulamento. Art. 144 A gratificao de produtividade ser devida nos termos de leis especficas. Art. 145 O servidor ocupante de cargo em comisso poder optar pela remunerao deste cargo ou pela remunerao do seu cargo efetivo, acrescida neste caso, da gratificao de 65% (sessenta e cinco por cento) da remunerao do cargo em comisso. Artigo Alterado pela Lei 2760/2005 Art. 146 A gratificao pela execuo de trabalho tcnico ou cientfico ser concedida ao servidor pela execuo de trabalho de utilidade para o servio pblico, no decorrente das atribuies normais do cargo, e ser arbitrada pelo Prefeito Municipal, por proposta do Secretrio Municipal em cuja Secretaria tem exerccio o servidor. Art. 147 A gratificao por servio ou estudo fora do Estado, no Pas ou no Exterior, ser arbitrada pelo Prefeito, mediante proposta fundamentada do Secretrio Municipal em cuja Secretaria tem exerccio o servidor. Art. 148 Os servidores que forem designados para integrar bancas e comisses de concurso, ou para participar como professores e auxiliares de cursos institudos pela administrao, faro jus a uma gratificao a ser arbitrada pelo Secretrio Municipal responsvel pela administrao de pessoal. Art. 149 A gratificao por encargo de gabinete ser atribuda aos auxiliares de gabinetes das Secretarias Municipais e ser arbitrada pelos respectivos Secretrios Municipais. Art. 150 A gratificao de representao ser atribuda a ocupantes de cargos de Secretrios e cargos considerados equivalentes. Art. 151 A gratificao de dcimo terceiro vencimento ser paga no ms de dezembro de cada ano, em valor correspondente remunerao percebida pelo servidor no mesmo ms, salvo nas hipteses a seguir elencadas, quando o pagamento ser feito proporcionalmente aos meses trabalhados e no ms de afastamento, razo de 1/12 (um doze

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avos) por ms de efetivo exerccio no ano correspondente e desde que o benefcio ainda no lhe tenha sido pago: I afastamento por motivo de licena para trato de interesse particular; II afastamento para acompanhamento de cnjuge tambm servidor; III afastamento para exerccio de mandato eletivo; IV exonerao antes do recebimento da gratificao; V falecimento; VI aposentadoria. Art. 152 O adicional por tempo de servio devido razo de 5 % (cinco por cento) a cada 5 (cinco) anos de servio pblico efetivo prestado ao Municpio, observado o limite mximo de 35% (trinta e cinco por cento) incidente exclusivamente sobre o vencimento bsico do cargo por ele ocupado. Pargrafo nico. O servidor far jus ao adicional a partir do ms em que completar o qinqnio. Art. 153 O adicional de assiduidade corresponder a 10%(dez por cento) do valor da remunerao e ser devido ao servidor a cada dez anos de trabalho. 1 As faltas injustificadas ao servio bem como as decorrentes de penalidades disciplinares e de suspenso retardaro a concesso de assiduidade na proporo de 60 (sessenta) dias por falta 2 Na hiptese de acumulao legal, o servidor far jus ao adicional previsto no caput deste artigo por ambos os cargos. 3 Interrompem a contagem de servio para efeito do cmputo do decnio os seguintes afastamentos: I licena para trato de interesses particulares; II licena por motivo de deslocamento do cnjuge ou companheiro; III - licena para tratamento de sade de pessoa da famlia, at 100 (cem) dias, ininterruptos ou no, durante o decnio;
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Inciso alterado pela Lei n 3243/2008 IV faltas injustificadas; V suspenso disciplinar, decorrente de concluso de processo administrativo; VI priso decorrente de sentena judicial transitada em julgado. 4 Servidor que tenha requerido nos ltimos cinco anos e tenha tido indeferido o adicional de assiduidade pelo fato de haver faltado ao servio por at 02 (dois) dias nos ltimos dez anos poder requerer o benefcio a partir da aprovao desta Lei, sendo considerada penalidade de retardamento o perodo entre o requerimento j formulado e o novo requerimento. Art. 154 Ser devido adicional de frias equivalente a 1/3 ( um tero) da remunerao a cada ano de trabalho completado pelo servidor. Pargrafo nico. O adicional ser pago ao servidor na mesma data em que receber suas frias. Art. 155 O servio noturno, prestado em horrio compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, ter o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computandose cada hora como 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Art. 156 O adicional por exerccio de atividade em condies insalubres e perigosas ser devido ao servidor que trabalhe com habitualidade em locais considerados insalubres ou perigosos e ser calculado sobre o vencimento do cargo efetivo ou em comisso. 1 Considera-se insalubre o trabalho realizado em contato com portadores de molstia infecto-contagiosas ou com substncias txicas, poluentes ou radiativas ou em atividades capazes de produzir seqelas. 2 Considera-se perigoso o trabalho realizado em contato permanente com inflamveis e explosivos e em setores de energia eltrica sob condies de periculosidade. 3 Os adicionais definidos neste artigo sero fixados em percentuais variveis entre 15 (quinze) e 40% (quarenta por cento) do respectivo vencimento, de acordo com o grau de insalubridade e periculosidade a que esteja exposto o servidor, e que ser definido em regulamento.
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4 Ser alterado ou suspenso o pagamento do adicional de insalubridade e periculosidade durante o afastamento do efetivo exerccio do cargo ou funo, exceto nos casos de frias, licenas para tratamento da prpria sade, acidente em servio ou doena profissional, paternidade, casamento, luto e servios obrigatrios por lei, ou quando ocorrer a reduo ou eliminao da insalubridade ou periculosidade ou forem adotadas medidas de proteo contra seus efeitos. 5 proibida a atribuio de trabalho ou atividade ou operaes consideradas insalubres ou perigosas a servidoras pblicas gestantes ou lactantes. Art. 157 O servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de 50% (cinqenta por cento) em relao hora normal de trabalho. 1 Somente ser permitido servio extraordinrio para atender a situaes excepcionais e temporrias, respeitado o limite mximo de 2 (duas) horas por jornada. 2 Em se tratando de servio extraordinrio o acrscimo de que trata este artigo incidir sobre a remunerao.

TTULO IV Dos deveres e das proibies CAPTULO I Dos deveres Art. 158 So deveres do servidor: I Exercer com zelo e dedicao as atribuies do cargo; II ser leal s instituies a que servir; III observar as normas e regulamentos vigentes; IV cumprir manifestamente ilegais; as ordens superiores, exceto quando

V atender com presteza:

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a) ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; b) a expedio de certides requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situaes de interesse pessoal; c) as requisies para a defesa da Fazenda Pblica. VI levar ao conhecimento da autoridade irregularidades de que tiver cincia em razo do cargo; superior as

VII - zelar pela economia do material e a conservao do patrimnio pblico; VIII - guardar sigilo sobre assuntos da Administrao; IX administrativa; manter conduta compatvel com a moralidade

X ser assduo e pontual ao servio, comparecendo repartio nas horas de trabalho ordinrio e nas extraordinrias, quando convocado; XI tratar com urbanidade, sem preferncias pessoais, o pblico. XII representar contra ilegalidade, omisso ou abuso de poder. XIII - apresentar-se ao servio em boas condies de asseio e convenientemente trajado ou com o uniforme que for determinado; XIV - manter o esprito de cooperao e solidariedade com os companheiros de trabalho; XV - apresentar relatrios ou resumos de suas atividades, nas hipteses e prazos previstos em lei e regulamentos; XVI estar quite com os cofres municipais; XVII contribuir para o cumprimento legalidade, impessoalidade, moralidade e eficincia. dos princpios da

CAPTULO II Das proibies Art. 159 Ao servidor proibido:


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I - referir-se, publicamente, de modo depreciativo, a seus superiores hierrquicos, ou criticar em informao, parecer ou despacho, s autoridades e atos da administrao, podendo em trabalho assinado manifestar, em termos, aos superiores, seus pensamentos sob o ponto de vista doutrinrio ou de organizao de servio, com o fito de colaborao e cooperao; II - retirar, sem prvia permisso da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartio; III - atender reiteradamente a pessoas, na repartio, para tratar de assuntos particulares; IV - promover manifestaes de apreo ou desapreo e fazer circular ou subscrever lista de donativos no recinto da repartio; V - valer-se do cargo para lograr proveitos, pessoal; VI - coagir ou aliciar subordinados com objetivos de natureza partidria; VII - praticar a usura em qualquer de suas formas; VIII - pleitear, como procurador ou intermedirio, junto as Reparties Pblicas Municipais, salvo quando se tratar de percepo de vencimentos ou vantagens do parente at o 3 grau; IX - entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou atividades estranhas ao servio; X recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado por autoridade competente. XI - incitar greves ou a elas aderir de forma ilegal, ou praticar atos de sabotagem contra o regime ou o servio pblico; XII - receber propinas, comisses, presentes e vantagens de qualquer espcie, fora dos casos previstos em lei; XIII estrangeiro; aceitar comisso, emprego ou penso de Estado

XIV proceder de forma desidiosa; XV utilizar pessoal ou recursos materiais da repartio em servios ou atividades particulares;
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XVI cometer a outro servidor atribuies estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situaes de emergncias e transitrias; XVII exercer quaisquer atividades que sejam incompatveis com o exerccio do cargo ou funo e com o horrio de trabalho;

TTULO V Das incompatibilidades e das acumulaes. CAPTULO I Das incompatibilidades Art. 160 incompatvel o exerccio de cargo, emprego ou funo pblica municipal: I - com a participao de gerncia ou administrao de empresas bancrias, industriais e comerciais, que mantenham relaes com o Municpio, sejam por este subvencionadas ou diretamente relacionadas com a finalidade da repartio ou servio em que o servidor estiver lotado; II - com o exerccio de representao de Estado estrangeiro; III - com o exerccio de cargo ou funo subordinado parente at o 2 grau, salvo quando se tratar de cargo ou funo de imediata confiana e de livre escolha. IV - com o exerccio do mandato de Prefeito; V com o exerccio do mandato de Vereador, quando no houver compatibilidade de horrio, e com mandatos eletivos federais e estaduais.

CAPTULO II Da acumulao Art. 161 Ressalvados os casos previstos na Constituio da Repblica, vedada a acumulao remunerada de cargos, empregos ou funes pblicos. 1 A proibio de acumular estende-se a cargos, empregos e funes em Autarquias, Fundaes Pblicas, Empresas Pblicas, Sociedades
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de Economia Mista da Unio, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territrios e dos Municpios. 2 A acumulao de cargos, ainda que lcita, fica condicionada comprovao da compatibilidade de horrios. 3 Considera-se acumulao proibida a percepo de vencimento de cargo ou emprego pblico efetivo com proventos de inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remuneraes forem acumulveis na atividade. 4 O servidor no poder exercer mais de um cargo em comisso, exceto no caso do servidor comissionado ser nomeado interinamente para ocupar outro cargo, podendo optar por uma das remuneraes. Art. 162 O servidor vinculado ao regime desta lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comisso, ficar afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hiptese em que houver compatibilidade de horrio e local com o exerccio de um deles, declarada pelas autoridades mximas dos rgos ou entidades envolvidos. Art. 163 Verificada em processo administrativo a acumulao proibida e provada a boa-f, o servidor optar por um dos cargos ou funes. Pargrafo nico. Provada m-f, perder todos os cargos ou funes e ser obrigado a restituir o que indevidamente tiver recebido. Art. 164 As autoridades e chefes de servios que tiverem conhecimento de que Qualquer de seus subordinados acumula, indevidamente, cargos ou funes pblicas, comunicaro o fato ao rgo de pessoal, para os fins indicados no artigo anterior sob pena, no caso de omisso, de responsabilidade. Pargrafo nico. existncia de acumulao. Qualquer pessoa poder denunciar a

TTULO VI Da ao disciplinar CAPTULO I Da responsabilidade


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Art. 165 Pelo exerccio irregular de suas atribuies, o servidor responde civil, penal e administrativamente. Art. 166 A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo, que importe prejuzo Fazenda Municipal ou para terceiros. 1 A indenizao de prejuzo dolosamente causado ao errio ser liquidada de uma s vez por desconto em folha, ou quando a remunerao no for suficiente para saldar a dvida, descontado quantas vezes forem necessrias para sald-la. 2 Tratando-se de dano causado a terceiros, responder o servidor perante a fazenda pblica, em ao regressiva. 3 A obrigao de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles ser executada, at o limite do valor da herana recebida. Art. 167 A responsabilidade abrange os crimes e contravenes imputados ao servidor, nesta qualidade. Art. 168 A responsabilidade administrativa resulta de atos ou emisses praticados no desempenho de cargo ou funo. 1 As sanes civis, penais cumular-se, sendo independentes entre si. e administrativas podero

2 A responsabilidade administrativa do servidor ser afastada no caso de absolvio criminal que negue a existncia do fato ou sua autoria.

CAPTULO II Das penalidades Art. 169 Considera-se infrao disciplinar o ato praticado pelo servidor com violao dos deveres e das proibies decorrentes da funo que exerce. Art. 170 - So penas disciplinares, na ordem crescente de gravidade: I - advertncia; II suspenso;
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III demisso; IV cassao de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituio de cargo em comisso; 1 Na aplicao das penalidades sero consideradas a natureza e a gravidade da infrao cometida, os danos que dela provierem para o servio pblico, as circunstncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais. 2 O ato de imposio da penalidade mencionar sempre o fundamento legal e dever ser sempre motivado. Art. 171 No se aplicar ao servidor mais de uma pena disciplinar por infraes que sejam apreciadas num s processo, mas a autoridade competente poder escolher entre as penas a que melhor atenda aos interesses da disciplina e do servio. Art. 172 A advertncia ser aplicada por escrito, nos casos de violao de proibio constante do artigo 159, e de inobservncia de dever funcional previsto em lei, regulamento ou norma interna, que no justifique imposio de penalidade mais grave. Art. 173 A suspenso ser aplicada em caso de reincidncia das faltas punidas com advertncia e de violao das demais proibies que no tipifiquem infrao sujeita a penalidade de demisso, no podendo exceder de 90 (noventa) dias. 1 Ser punido com suspenso de at 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar a submeter-se a inspeo mdica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinao. 2 As penalidade de advertncia e de suspenso tero seus registros cancelados, aps o decurso de 3 (trs) e 5 (cinco) anos de efetivo exerccio, respectivamente, se o servidor no houver, nesse perodo, praticado nova infrao disciplinar. retroativos. 3 O cancelamento da penalidade no surte efeitos

4 O servidor que for suspenso por at 15 (quinze) dias no sofrer corte de remunerao. Aps esse prazo o servidor no perceber os seus vencimentos enquanto perdurar a suspenso.

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Art. 174 As penalidade disciplinares sero aplicadas: I pelo Secretrio da Pasta, nos casos de advertncia ou de suspenso at 30 (trinta) dias; II pelo Prefeito Municipal, nos demais casos. Art. 175 A demisso ser aplicada nos seguintes casos: I crime contra a administrao pblica; II abandono de cargo, emprego ou funo; III - inassiduidade habitual; IV - improbidade administrativa; V insubordinao grave em servio; VI ofensa fsica em servio, a servidor ou a particular, salvo em legtima defesa prpria ou de outrem; VII aplicao irregular de dinheiros pblicos; VIII revelao de segredo de que tenha conhecimento em razo do cargo; IX leso aos cofres e ao patrimnio pblico; X corrupo; XI pblicas; XII transgresso dos incisos XI, XII, XIII, XIV e XVII do art. 159 deste Estatuto; acumulao ilegal de cargos, empregos ou funes

1 considera-se abandono de cargo, a ausncia do servio, sem justa causa, por mais de 30 (trinta) dias teis consecutivos, ou 60 (sessenta) dias intercalados durante o perodo de 12 (doze) meses. 2 O ato de demisso mencionar sempre a causa da penalidade e seu fundamento legal. Atendida a gravidade da infrao a demisso poder, ainda, ser aplicada A bem do servio pblico.

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Art. 176 Ser cassada a aposentadoria e a disponibilidade se ficar provado que o inativo: I - praticou falta grave no exerccio do cargo; II - aceitou ilegalmente cargo ou funo pblica; III efetivao. Pargrafo nico. Ser, igualmente, cassada a disponibilidade do servidor que no assumir, no prazo legal, o exerccio do cargo em que for aproveitado. Art. 177 Para efeito da graduao das penas disciplinares, sero sempre tomadas em conta todas as circunstncias em que a infrao tiver sido cometida e as responsabilidades do cargo ocupado pelo infrator. 1 So circunstncias atenuantes da infrao disciplinar: I - o bom desempenho anterior dos deveres profissionais; II - a confisso espontnea da infrao; III - a prestao de servios considerados relevantes por lei; IV - a provocao injusta de superior hierrquico. 2 So circunstncias agravantes da infrao disciplinar: I quando praticada em concurso de agentes; II - O fato de ser cometida durante o cumprimento de pena disciplinar; III - A acumulao de infraes; 3 A acumulao d-se quando duas ou mais infraes so cometidas pelo mesmo servidor; Art. 178 A ao disciplinar prescrever: I em 10 (dez) anos, quanto s infraes punveis com demisso, cassao de aposentadoria ou disponibilidade e destituio de cargo em comisso; II em 5 (cinco) anos, quanto suspenso;
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no

preenchia

os

requisitos

legais

quando

da

sua

III em 360 (trezentos e sessenta) dias, quanto advertncia. 1 O prazo de prescrio comea a correr da data em que o fato se tornou conhecido. 2 Os prazos de prescrio previstos na lei penal aplicam-se s infraes disciplinares capituladas tambm como crime. 3 A abertura de sindicncia ou a instaurao de processo disciplinar interrompe a prescrio, at a deciso final proferida por autoridade competente.

TTULO VII DO PROCESSO DISCIPLINAR

CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 179 O processo disciplinar o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infrao praticada no exerccio de suas atividades, ou que tenha relao com as atribuies do cargo em que se encontra investido. Art. 180 A autoridade que tiver cincia de irregularidade no servio pblico obrigada a promover a sua apurao imediata, mediante sindicncia administrativa, ou solicitar ao Prefeito a abertura de Processo Administrativo Disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. Art. 181 As denncias sobre irregularidades sero objeto de apurao, sempre que sejam formuladas por escrito. Pargrafo nico. Quando o fato narrado no confirmar evidente infrao disciplinar ou ilcito penal, a denncia ser arquivada. Art. 182 O Processo Administrativo Disciplinar caracterstica de Sindicncia ou de Inqurito Administrativo. ter

Pargrafo nico. No poder participar de comisso de sindicncia ou de inqurito, parente do suspeito ou indiciado, em linha direta ou colateral, at o terceiro grau, consangneo ou afim, assim como o cnjuge ou companheiro, e servidores que tenham evidente desavena com os sindicados ou inquiridos.
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Art. 183 Quando o ato ou fato irregular for claro e sua autoria suficientemente provada, a autoridade que tiver conhecimento da falta solicitar imediatamente ao Chefe do Executivo a abertura de Inqurito Administrativo.

Seo I DA SINDICNCIA Art. 184 A sindicncia administrativa o meio sumrio de que se vale a administrao para apurar atos ou fatos anmalos e de certa gravidade, ocorridos no servio pblico. 1 sindicncia ser aberta por Portaria, em que indicado seu objeto e a designao de uma Comisso composta de trs servidores pblicos, dos quais pelo menos dois sejam efetivos, designados para tal fim, devendo ser concluda no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data da designao da Comisso, podendo este prazo ser prorrogado por igual perodo, desde que justificado pelo respectivo Presidente. 2 O Presidente da Comisso ser designado na Portaria da autoridade que instaurou a Sindicncia. 3 O Presidente designar um servidor para secretariar a Comisso, podendo sua escolha recair sobre um de seus membros. 4 So competentes para Sindicncia, assim como a escolha da Presidente: a) o Prefeito Municipal; b) o Secretrio Municipal em cuja Secretaria se deu o fato objeto da Sindicncia; c) os Chefes de rgos da Autarquias e Fundaes Pblicas Municipais. Administrao Direta, das determinar a realizao da Comisso Sindicante e seu

5 - Da Sindicncia somente poder resultar a pena de advertncia. Art. 185 O Processo de Sindicncia ser sumrio, feitas as diligncias necessrias apurao das irregularidades e ouvido o sindicado e todas as pessoas envolvidas nos fatos bem como peritos e tcnicos necessrios ao esclarecimento de matrias especializadas, reduzidos a
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termo para constar do Processo, de forma a tornar a Sindicncia pea basilar para instaurao de futuro inqurito administrativo disciplinar. Pargrafo nico. Os trabalhos sindicantes sero precedidos de Termo da Abertura e finalizados por Relatrio Conclusivo e Termo de Encerramento. Art. 186 O Relatrio Final da Sindicncia poder concluir o seguinte: I) arquivamento do processo , quando: a) o fato narrado no configurar evidente infrao disciplinar ou ilcito penal; b) por falta de provas suficientes que possam incriminar algum servidor; II) aplicao da pena de advertncia; III) sugesto de instaurao de Inqurito Administrativo.

Art. 187 Na hiptese de o relatrio da sindicncia concluir que a infrao est capitulada como crime contra a Administrao Pblica de acordo com a Lei Penal, a autoridade competente encaminhar cpia dos autos ao Ministrio Pblico, independente da instaurao do processo disciplinar.

Seo II DO INQURITO ADMINISTRATIVO Art. 188 O Inqurito Administrativo obedecer ao princpio do contraditrio, assegurada ao indiciado ampla defesa. Art. 189 Quando o fato objeto do Processo Disciplinar for precedido de Sindicncia, os autos da Sindicncia integraro o processo disciplinar. Art. 190 O Inqurito Administrativo, no mbito do Poder Executivo ser conduzido pela Comisso Permanente, criada com esta finalidade, cuja composio e funcionamento sero regulados por ato do Prefeito Municipal.

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Pargrafo nico. A Cmara Municipal regulamentar a designao de Comisso para abertura de Inqurito Administrativo, para apurar irregularidades cometidas por seus servidores. Art. 191 O Inqurito Administrativo ser aberto por Portaria dos Chefes dos Poderes Executivo e Legislativo, para apurar irregularidades cometidas por servidores de seus respectivos Poderes. 1 Na Portaria de abertura de Inqurito Administrativo ser indicado o nome do servidor ou servidores e o artigo do Estatuto que foi infringido. 2 O prazo para concluir o inqurito de 60 (sessenta ) dias, prorrogvel por igual perodo. 3 O relatrio final do Inqurito Administrativo poder ultrapassar o prazo do pargrafo anterior. Art. 192 A Comisso promover a tomada de depoimentos, acareaes, investigaes e diligncias cabveis, objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando necessrio, a tcnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidao dos fatos. Art. 193 assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermdio de procurador regularmente constitudo, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial. 1 O Presidente da comisso poder denegar pedidos considerados impertinentes, meramente protelatrios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos. 2 Ser indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovao do fato independer de conhecimento especial de perito. Art. 194 O indiciado e as testemunhas sero intimados a depor mediante mandado expedido pelo presidente da comisso, devendo a segunda via, com o ciente do interessado , ser anexado aos autos. 1 Se o depoente residir em local afastado da sede do Municpio poder ser intimado atravs dos Correios, desde que exista comprovao da entrega da intimao a ser anexada aos autos. 2 Se o depoente for servidor pblico, a expedio do mandado ser imediatamente comunicada ao chefe da repartio onde serve, com a indicao do dia e hora marcados para inquirio .

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3 Achando-se o indiciado em lugar incerto e no sabido, ser citado por edital, publicado no Dirio Oficial do Estado, ou em jornal de grande circulao de alcance estadual. Art. 195 O depoimento ser prestado oralmente e reduzido a termo, no sendo lcito ao depoente traz-lo por escrito. 1 As testemunhas sero ouvidas separadamente. 2 Na hiptese de depoimentos contraditrios ou infirmes, proceder-se- acareao dos depoentes. Art. 196 Concluda a inquirio das testemunhas, a comisso promover o interrogatrio do indiciado. 1 - No caso de mais de um indiciado, cada um deles ser ouvido separadamente, e sempre que divergirem em suas declaraes ser promovida a acareao entre eles. 2 - O procurador do indiciado poder assistir ao interrogatrio, bem como a inquirio das testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e resposta, facultando-lhe, porm, reinquiri-las, por intermdio do presidente da comisso. Art. 197 Quando houver dvidas sobre a sanidade mental do indiciado, a comisso propor autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta mdica oficial, da qual participe pelo menos um mdico psiquiatra. Pargrafo nico. O incidente da insanidade mental ser processado em auto apartado e apenso ao processo principal, aps expedio do laudo pericial. Art. 198 Tipificada a infrao disciplinar, o indiciado ser citado por mandado para apresentar defesa escrita, no prazo de 10(dez) dias, assegurando-lhe acesso ao processo na repartio. 1 No mandado para apresentao da defesa dever estar tipificada a infrao disciplinar. 2 Havendo 2 (dois) ou mais indiciados, o prazo ser comum e de 20 (vinte)dias. 3 O prazo de defesa poder ser prorrogado por igual perodo, com o fim de efetivarem-se diligncias reputadas indispensveis. 4 No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cpia
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da citao, o prazo para defesa contar-se- da data declarada, em termo prprio, pelo membro da comisso que fez a entrega do mandado, com a assinatura de duas testemunhas. 5 - No caso do indiciado estar em lugar incerto no sabido o prazo para defesa ser de 15 (quinze) dias, contados da publicao do Edital. Art. 199 Considerar-se- revel o indiciado que, regularmente citado, no apresentar defesa no prazo legal. 1 A revelia ser declarada, por termo, nos autos do processo. 2 Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designar um servidor como defensor dativo, ocupante de cargo de nvel igual ou superior ao do indiciado. Art. 200 Apreciada a defesa, a comisso elaborar relatrio minucioso, onde resumir as peas principais dos autos e mencionar as provas em que se baseou para formar a sua convico. 1 O relatrio ser sempre conclusivo quanto inocncia ou responsabilidade do servidor. 2 Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comisso indicar o dispositivo estatutrio transgredido, bem como as circunstncias agravantes ou atenuantes. Art. 201 No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo , a autoridade julgadora proferir a sua deciso. 1 O julgamento fora do prazo no implica nulidade do processo. 2 A autoridade julgadora que der causa prescrio prevista nesta Lei, responder civil e penalmente. Art. 202 Quando o relatrio da comisso contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poder, motivadamente, agravar a penalidade sugerida, abrand-la ou isentar o servidor de responsabilidade. Art. 203 Verificada a existncia de vcio insanvel, a autoridade julgadora declarar a nulidade total do processo, destituir os membros da Comisso Permanente, constituindo outra comisso para instaurao de novo processo. Art. 204 Quando a infrao estiver capitulada como crime, ser
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remetida cpia do processo disciplinar ao Ministrio Pblico. Pargrafo nico. Quando for instaurado procedimento que importe na prtica de improbidade administrativa, o Presidente da Comisso remeter peas ao Ministrio Pblico e ao Tribunal de Contas do Estado. Art. 205 O servidor s poder ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, aps a concluso do processo disciplinar a que estiver respondendo. Pargrafo nico. No caso de reconhecida a culpabilidade do servidor, a exonerao a pedido e aposentadoria voluntria s ser permitida aps o cumprimento da pena, quando a mesma no for de demisso . Seo III DA REVISO DO PROCESSO DISCIPLINAR Art. 206 O processo disciplinar poder ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofcio, quando aduzidos fatos novos ou circunstncias suscetveis de justificar a inocncia do punido ou a inadequao da penalidade aplicada. Art. 207 No processo revisional o nus da prova, cabe ao requerente. Art. 208 A simples alegao de injustia da penalidade no constitui fundamento para a reviso, que requer elementos novos ainda no apreciados. Art. 209 O pedido de reviso do processo ser dirigido ao Chefe do Poder em que se deu o processo original, que, ao autorizar a reviso, encaminhar o pedido Comisso Processante. Art. 210 A reviso correr m apenso ao processo originrio. Pargrafo nico. Na petio inicial, o requerente pedir dia e hora para a produo de provas e inquirio de testemunhas que arrolar. Art. 211 Aplicam-se aos trabalhos da comisso revisora, no que couber, as normas e procedimentos prprios da comisso do processo disciplinar. Pargrafo nico. Da reviso do processo no poder resultar agravamento de penalidade.
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TTULO XI CAPTULO NICO Das Disposies Finais e Transitrias Art. 212 O dia do servidor pblico ser comemorado na data de 28 de outubro. Art. 213 Os cargos em comisso, existentes nos rgos ou entidades da administrao pblica direta, autrquica e fundacional passam a ser regidos por este Estatuto. Art. 214 Na contagem dos prazos previstos neste Estatuto excluir-se- o dia inicial, se o ltimo dia coincidir com sbado, domingo, feriado ou ponto facultativo, o vencimento do prazo ocorrer no primeiro dia til subseqente. Art. 215 O Regime Jurdico estabelecido neste Estatuto, no extingue direitos e vantagens j concedidos por leis anteriores em vigor por ocasio da publicao desta Lei. Art. 216 Fica o Poder Executivo autorizado no prazo de 06 (seis) meses a fazer a reviso desta Lei, em conjunto com os sindicatos do Municpio. Art. 217 Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, ficando revogadas as disposies em contrrio, especialmente a Lei 778/81 bem como as suas alteraes.

Serra-ES, 15 de Janeiro de 2001.

ANTNIO SRGIO ALVES VIDIGAL Prefeito Municipal Este texto no substitui o original publicado e arquivado na Prefeitura Municipal da Serra.

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