Apontamentos Da Disciplina DE Contabilidade Orçamental: Instituto Superior de Contabilidade E Administração Do Porto
Apontamentos Da Disciplina DE Contabilidade Orçamental: Instituto Superior de Contabilidade E Administração Do Porto
Apontamentos Da Disciplina DE Contabilidade Orçamental: Instituto Superior de Contabilidade E Administração Do Porto
APONTAMENTOS DA DISCIPLINA
DE
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
S. MAMEDE DE INFESTA
Outubro 2006
INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
APONTAMENTOS DA DISCIPLINA
DE
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
S. MAMEDE DE INFESTA
Outubro 2006
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
JUSTIFICAÇÃO
Outubro de 2006
A docente,
Virgínia Moreira
ii
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Índice
iii
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
iv
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
“Artigo 82.º 1
(Sectores de propriedade dos meios de produção)
Na sociedade actual o Sector Público detém uma importância inegável, não só pela sua
dimensão mas também porque na maior parte das vezes os serviços que presta não poderiam
1 CRP.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
ser prestados por entidades privadas, uma vez que esta tem como principal objectivo o lucro e
não a satisfação das necessidades colectivas.
- As entidades cujo fim é a produção de bens e serviços para venda no mercado. Para estes o
resultado contabilístico pode funcionar como um indicador para determinar a sua eficácia
interna.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
As entidades públicas não nos aparecem com a finalidade de obtenção de lucro, mas sim
como um meio de satisfação de necessidades públicas, em áreas como: a educação, a saúde,
a justiça, a segurança e outras actividades, quando estas, pela sua natureza, não se mostrem
rentáveis para os investidores privados.
Perante esta situação “numa organização cujo objectivo não é o lucro, as decisões tomadas
pelos gestores normalmente visam a melhor produção de um serviço com os recursos
disponíveis”4, assim, a avaliação destas entidades não se pode efectuar com base nos lucros
obtidos mas sim com base em critérios de economia, eficácia e eficiência.
Uma das formas que nos permite medir indicadores de economia, eficácia e eficiência é a
existência de um orçamento, que por um lado define os montantes a despender por espécies
de despesas, e por outro, as fontes de receitas, tendo ainda aliado a função de controlo.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
2. O ORÇAMENTO
2.1. Definição
Orçamento é uma previsão, em regra anual, das despesas a realizar e das receitas a
arrecadar, tendo por base objectivos pré definidos.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Planear de forma suportada no possível será a melhor opção uma vez que iremos
definir objectivos compatíveis com os recursos de que dispomos.
VANTAGENS DA ORÇAMENTAÇÃO
• A motivação:
o Dos responsáveis de topo na definição adequada das metas básicas
da organização;
o Da participação dos diferentes níveis de organização;
o Do controlo administrativo.
• O permitir:
o Da definição da estrutura de recursos;
o Da optimização dos recursos;
o Alcançar um maior grau de eficiência e eficácia.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
• A exigência:
o Da manutenção de um arquivo histórico de fácil consulta;
o Da programação para o mesmo objectivo de todas as funções da
organização.
LIMITAÇÕES DA ORÇAMENTAÇÃO
• Documento baseado em estimações, para reduzir as incertezas é
necessário utilizar bases estatísticas fiáveis;
• Quando existam alterações nos parâmetros de previsão teremos de rever o
processo.
2.2.1. Definição
“O Orçamento é uma previsão, em regra anual, das despesas a realizar pelo Estado e dos
processos de as cobrir, incorporando a autorização concedida à Administração Financeira para
cobrar receitas e realizar despesas e limitando os poderes financeiros da Administração em
cada ano.”6
Limitação no tempo
Previsão
Autorização
7 Artº 19.º do Regulamento da Contabilidade Pública de 31 de Agosto de 1881 ( Teixeira ribeiro, 1995, p. 49).
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
8 FRANCO, António L. Sousa (1996): “ Finanças Públicas e Direito Financeiro” Almedina Coimbra 4.ª edição.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Estas competências mantiveram-se quase que inalteradas até à revolução de 1926, uma vez
que a Constituição de 1838 e a Constituição de 1911, não os alteram significativamente. Não
que os resultados fossem os melhores uma vez que as contas apresentavam por sistema um
défice orçamental crónico, mas o orçamento não pode ser entendido como um mero
instrumento de gestão da Administração Pública, na medida em que envolve repercussões de
vária ordem, designadamente:
- De ordem económica, por a partir dele o Estado exercer uma política redistributiva e,
por essa via, influenciar todas as actividades económicas e situações sociais;
- De ordem política, por através dele o Governo obter autorização política, geralmente
por parte dos parlamentos, para a cobrança de receitas e a realização de despesas,
bem como, autorização para a contracção de empréstimos públicos;
- De ordem jurídica, uma vez que é um instrumento legal, a partir do qual se processa a
limitação financeira dos órgãos dotados de poder político-administrativo.
Nos anos de 1912/13 e 1913/14 o orçamento apresentou saldo positivo, o que não
acontecia desde 1820, graças à Lei-travão de Afonso Costa, Ministro das Finanças, a qual
consistia em que nenhum parlamentar podia propor medida que implicassem diminuição
de receitas ou aumento de despesas durante o período de discussão do Orçamento.
Nos anos que se seguiram a situação do orçamento piorou não só devido à instabilidade
política, mas também e principalmente devido às despesas decorrentes da participação na
1.ª Grande Guerra e das expedições para as colónias.
Com a revolução de 1926, Salazar foi convidado para Ministro das Finanças e propôs uma
nova reforma orçamental, a qual assentava no seguinte:
- “É preciso praticar uma política caracteristicamente financeira, em oposição à política
de fomento ou económica, que não pode ser, por enquanto, adoptada num país como
o nosso, com o Orçamento cronicamente desequilibrado;
- É preciso estabelecer-se como regra que todos os orçamentos têm de apresentar os
encargos ordinários nivelados com os créditos normais, podendo apenas, ser cobertos
com recurso ao crédito os de caracter extraordinário que, exclusivamente, respeitem à
restauração e fomento da riqueza pública;
- Devem ser feitas nos ministérios e suas dependências, no prazo máximos de 45 dias,
reduções e eliminações de despesas com pessoal, automóveis, telefones, objectos de
expediente e outros.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Para preparar estas reduções deve ser criada em cada um dos ministérios uma comissão de
Reforma Orçamental constituída por funcionários:”9
Em matéria orçamental o quadro alterou-se com a Constituição de 1976 que veio estabelecer
um regime orçamental em que os poderes orçamentais estão repartidos entre o Governo e a
Assembleia da República.
“Artigo 161.º
(Competência política e legislativa)
O Tratado de Maastricht estipula as condições que os Estados membros devem cumprir para a
adopção da moeda única, as quais incluem os chamados critérios de convergência económica
e um conjunto de requisitos institucionais. São quatro os critérios de convergência cuja
observância é exigida pelo tratado:
- Estabilidade dos preços: a taxa média de inflação de um Estado membro no ano em
que antecede a análise, não pode exceder em mais de 1.5 pontos a verificada nos três
Estados membros com melhores resultados em termos de estabilidade dos preços;
- Convergência das Taxas de juro: a taxa de juro nominal média a longo prazo, no ano
em que antecede a análise, não pode exceder em mais de 2 pontos a verificada nos
três Estados membros com melhores resultados em termos de inflação;
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
2.2.5. Enquadramento
“Artigo 105.º
Orçamento
“Artigo 106.º
Elaboração do Orçamento
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
2. A proposta de Orçamento é apresentada e votada nos prazos fixados na lei, a qual prevê os
procedimentos a adoptar quando aqueles não puderem ser cumpridos.
3. A proposta de Orçamento é acompanhada de relatórios sobre:
a) A previsão da evolução dos principais agregados micro económicos com influência no
Orçamento, bem como da evolução da massa monetária e suas contrapartidas;
b) A justificação das variações de previsões das receitas e despesas relativamente ao
Orçamento anterior;
c) A dívida pública, as operações de tesouraria e as contas do Tesouro;
d) A situação dos fundos e serviços autónomos;
e) As transferências de verbas para as regiões autónomas e as autarquias locais;
f) As transferências financeiras entre Portugal e o exterior com incidência na proposta do
Orçamento;
g) Os benefícios fiscais e a estimativa da receita cessante.”
“Artigo 107.º
Fiscalização
A execução do Orçamento será fiscalizada pelo Tribunal de Contas e pela Assembleia da
República, que, precedendo parecer daquele tribunal, apreciará e aprovará a Conta Geral do
Estado, incluindo a da segurança social.”
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
c) Disponham de receitas próprias para cobertura das suas despesas, nos termos da
lei.
4 - Entende-se por sistema de solidariedade e segurança social o conjunto dos subsistemas
definidos na respectiva lei de bases, as respectivas fontes de financiamento e os organismos
responsáveis pela sua gestão.
5 - Sem prejuízo do princípio da independência orçamental estabelecido no n.º 2 do artigo 5.º,
são aplicáveis aos Orçamentos das Regiões Autónomas e das autarquias locais os princípios e
regras contidos no título II da presente lei, bem como, com as devidas adaptações, o disposto
no artigo 14.º, devendo as respectivas leis de enquadramento conter as normas adequadas
para o efeito.
1) Anualidade
“Artigo 4.º
Anualidade
1 - Os orçamentos dos organismos do sector público administrativo são anuais.
2 - A elaboração dos orçamentos a que se refere o número anterior deve ser enquadrada na
perspectiva plurianual que for determinada pelas exigências da estabilidade financeira e, em
particular, pelas resultantes das obrigações referidas no artigo 14.º
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
O orçamento é um acto com uma vigência anual, que comporta uma dupla exigência. Por um
lado, a votação anual do orçamento pelas Assembleias Políticas; por outro, a execução anual
do orçamento pelo Governo e pela assembleia da República.
A vigência anual não é uma exigência da ideia de orçamento, podem existir orçamentos
plurianuais, mas sob o ponto de vista político a anualidade permite um controlo numa
regularidade que permite avaliar os objectivos definidos, e sob o ponto de vista económico o
ano é um bom período de tempo para os cálculos económicos.
Unidade
2) Plenitude
Universalidade
“Artigo 5.º
Unidade e universalidade
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
O Estado deve elaborar apenas um orçamento, esta exigência tem como principal objectivo
evitar a existência de orçamentos que escapem ao processo de autorização, ficando desta
forma fora do controlo do Governo (art. 106.º, n.º 1 e 3 da CRP e art.º 5.º da LEOE).
A CRP tem procurado dar cumprimento a esta regra do orçamento, colocando no âmbito do
OE o orçamento da segurança social (art.º 108.º n.º 1 alínea b) e reforçando a ideia de que
dele devem constar todas as receitas e despesas do estado, incluindo as dos serviços e
fundos autónomos (art.º 108 n.º 1 al. 1CRP).
Especificidade
Não compensação
3) Discriminação Orçamental
Não consignação
“Artigo 6.º
Não compensação
1 - Todas as receitas são previstas pela importância integral em que foram avaliadas, sem
dedução alguma para encargos de cobrança ou de qualquer outra natureza.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
2 - A importância integral das receitas tributárias corresponde à previsão dos montantes que,
depois de abatidas as estimativas das receitas cessantes em virtude de benefícios tributários e
os montantes estimados para reembolsos e restituições, serão efectivamente cobrados.
3 - Todas as despesas são inscritas pela sua importância integral, sem dedução de qualquer
espécie.
4 - O disposto nos números anteriores não prejudica a possibilidade de os fluxos financeiros
associados a operações de gestão da dívida pública directa serem objecto de inscrição
orçamental, de acordo com as regras próprias estabelecidas no presente diploma e nas leis de
enquadramento orçamental das Regiões Autónomas ou das autarquias locais.”
As receitas e as despesas devem ser inscritas no Orçamento pelos seus valores brutos e não
líquidos. Não devem, portanto, as receitas e despesas ser deduzidas de quaisquer
importâncias despendidas com a sua cobrança ou pagamento, ou ainda quaisquer outras.
“Artigo 7.º
Não consignação
1 - Não pode afectar-se o produto de quaisquer receitas à cobertura de determinadas
despesas.
2 - Exceptuam-se do disposto no número anterior:
a) As receitas das reprivatizações;
b) As receitas relativas aos recursos próprios comunitários tradicionais;
c) As receitas do orçamento da segurança social afectas ao financiamento dos
diferentes subsistemas;
d) As receitas que correspondam a transferências provenientes da União Europeia,
de organizações internacionais ou de orçamentos de outras instituições do sector
público administrativo que se destinem a financiar, total ou parcialmente,
determinadas despesas;
e) As receitas que correspondam a subsídios, donativos ou legados de particulares,
que, por vontade destes, devam ser afectados à cobertura de determinadas
despesas;
f) As receitas que sejam, por razão especial, afectadas a determinadas despesas por
expressa estatuição legal ou contratual.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Impõe que em princípio todas as receitas servem para cobrir todas as despesas.
“Artigo 8.º
Especificação
1 - As receitas previstas devem ser suficientemente especificadas de acordo com uma
classificação económica.
2 - As despesas são fixadas de acordo com uma classificação orgânica, económica e
funcional, podendo os níveis mais desagregados de especificação constar apenas dos
desenvolvimentos, nos termos da presente lei.
3 - As despesas podem ainda ser estruturadas, no todo ou em parte, por programas.
4 - A especificação das receitas cessantes em virtude de benefícios fiscais será efectuada de
acordo com os códigos de classificação económica das receitas.
5 - No orçamento do Ministério das Finanças será inscrita uma dotação provisional destinada a
fazer face a despesas não previsíveis e inadiáveis.
6 - São nulos os créditos orçamentais que possibilitem a existência de dotações para utilização
confidencial ou para fundos secretos, sem prejuízo dos regimes especiais legalmente previstos
de utilização de verbas que excepcionalmente se justifiquem por razões de segurança
nacional, autorizados pela Assembleia da República, sob proposta do Governo.
7 - A estrutura dos códigos da classificação económica das receitas e das classificações
económica e funcional das despesas é definida por decreto-lei.”
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
4) Publicidade
“Artigo 12.º
Publicidade
5) Equilíbrio
“Artigo 9.º
Equilíbrio
1 - Os orçamentos dos organismos do sector público administrativo prevêem as receitas
necessárias para cobrir todas as despesas, sem prejuízo do disposto nos artigos 20.º, 22.º e
25.º
2 - As Regiões Autónomas não poderão endividar-se para além dos valores inscritos no
Orçamento do Estado, nos termos da Lei das Finanças das Regiões Autónomas.
3 - O aumento do endividamento em violação do número anterior origina uma redução no
mesmo montante das transferências do Orçamento do Estado devidas no ano subsequente, de
acordo com as respectivas leis de financiamento.”
“O orçamento deve ser elaborado de forma a que toda as despesas nele previstas sejam
efectivamente cobertas por receitas nele inscritas” (Art.º 108.º n.º 4 da CRP)
Esta exigência é de fácil cumprimento sempre que não existam limitações quanto ao tipo e
quantificação das receitas.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
“Artigo 13.º
Conteúdo formal e estrutura
“Artigo 16.º
Despesas obrigatórias
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
“Artigo 17.º
Vinculações externas
“Artigo 30.º
Conteúdo formal e estrutura
“Artigo 38.º
Prazos de apresentação
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
“Artigo 42.º
Princípios
1 - As operações de execução do orçamento das receitas e das despesas obedecem ao
princípio da segregação das funções de liquidação e de cobrança, quanto às primeiras, e de
autorização da despesa, de autorização de pagamento e de pagamento, quanto às segundas.
2 - A segregação de funções a que se refere o número anterior pode estabelecer-se entre
diferentes serviços ou entre diferentes agentes do mesmo serviço.
3 - Nenhuma receita pode ser liquidada ou cobrada, mesmo que seja legal, sem que,
cumulativamente:
a) Tenha sido objecto de correcta inscrição orçamental;
b) Esteja adequadamente classificada.
4 - A liquidação e a cobrança podem, todavia, ser efectuadas para além dos valores previstos
na respectiva inscrição orçamental.
5 - As dotações constantes do orçamento das despesas constituem o limite máximo a utilizar
na realização destas.
6 - Nenhuma despesa pode ser autorizada ou paga sem que, cumulativamente:
a) O facto gerador da obrigação de despesa respeite as normas legais aplicáveis;
b) A despesa em causa disponha de inscrição orçamental, tenha cabimento na
correspondente dotação, esteja adequadamente classificada e obedeça ao princípio
da execução do orçamento por duodécimos, salvas, nesta última matéria, as
excepções previstas na lei;
c) A despesa em causa satisfaça o princípio da economia, eficiência e eficácia.
7 - Salvo disposição legal em contrário, o cabimento a que se refere a alínea b) do número
anterior afere-se pelas rubricas do nível mais desagregado da classificação económica e
respeitando, se aplicável, o cabimento no programa, projecto ou actividade.
8 - O respeito pelos princípios da economia, eficiência e eficácia, a que se refere a alínea c) do
n.º 6, deverá ser verificado, em particular, em relação às despesas que, pelo seu elevado
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
montante, pela sua continuidade no tempo, uma vez iniciadas, ou por qualquer outro motivo
envolvam um dispêndio significativo de dinheiros públicos.
9 - Para além dos requisitos exigíveis, a realização de qualquer despesa à qual esteja
consignada determinada receita fica também condicionada à cobrança desta receita em igual
montante”.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
“Artigo 58.º
Controlo orçamental
1 - A execução do Orçamento do Estado fica sujeita a controlo, nos termos da presente lei e da
demais legislação aplicável, o qual tem por objecto a verificação da legalidade e da
regularidade financeira das receitas e das despesas públicas, bem como a apreciação da boa
gestão dos dinheiros e outros activos públicos e da dívida pública.
2 - A execução do Orçamento do Estado é objecto de controlo administrativo, jurisdicional e
político.
3 - O controlo orçamental efectua-se prévia, concomitante e sucessivamente à realização das
operações de execução orçamental.
4 - O controlo administrativo compete ao próprio serviço ou instituição responsável pela
respectiva execução, aos respectivos serviços de orçamento e de contabilidade pública, às
entidades hierarquicamente superiores, de superintendência ou de tutela e aos serviços gerais
de inspecção e de controlo da Administração Pública.
5 - Os serviços ou instituições responsáveis pela execução orçamental e os respectivos
serviços de orçamento e de contabilidade pública elaboram, organizam e mantêm em
funcionamento sistemas e procedimentos de controlo interno das operações de execução do
Orçamento, os quais poderão envolver, nos casos em que tal se justifique, o recurso a serviços
de empresas de auditoria.
6 - O controlo jurisdicional da execução do Orçamento do Estado compete ao Tribunal de
Contas e é efectuado nos termos da respectiva legislação.
7 - O controlo jurisdicional de actos de execução do Orçamento e a efectivação das
responsabilidades não financeiras deles emergentes incumbem também aos demais tribunais,
designadamente aos tribunais administrativos e fiscais e aos tribunais judiciais, no âmbito das
respectivas competências.
8 - A execução do orçamento da segurança social está sujeita ao controlo orçamental previsto
para o Orçamento do Estado, do qual faz parte integrante.”
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
“Artigo 70.º
Responsabilidade pela execução orçamental
2.2.11. Contas
“Artigo 73.º
Conta Geral do Estado
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
“Artigo 77.º
Apresentação das contas
1 - As contas dos serviços integrados e dos serviços e fundos autónomos são também
prestadas, até 30 de Abril do ano seguinte àquele a que respeitam, ao Ministro das Finanças e
ao respectivo ministro da tutela.
2 - A falta injustificada da prestação de contas a que se refere o número anterior constitui:
a) Infracção financeira, punível com multa de valor igual ao previsto nos n.os 2, 3 e 4
do artigo 65.º da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, pela qual são responsáveis os
dirigentes dos serviços em causa;
b) Fundamento de recusa dos pedidos de requisição de fundos, de libertação de
créditos e de autorização de pagamentos relativamente ao orçamento em execução,
apresentados pelo serviço em causa, enquanto permanecer a situação de atraso.”
“Artigo 78.º
Conta da Assembleia da República
Depois de aprovada, a conta do Tribunal de Contas é remetida, até 30 de Abril do ano seguinte
àquele a que respeita, à Assembleia da República, para informação, e ao Governo, para
efeitos da sua integração na Conta Geral do Estado. “
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
“Artigo 80.º
Publicação
“Artigo 82.º
Objecto
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Embora não nos aparece como uma classificação obrigatória, a verdade é que na maior parte
das vezes os organismo tem necessidade (e obrigatoriedade) de apresentar contas por fonte
de financiamento. Desta forma torna-se importante que se estabeleçam classificações por
fonte de financiamento, de modo a se poderem individualizar as operações por fonte de
financiamento.
Despesa
Receita
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
A classificação funcional das despesas públicas está regulamentada no Decreto-Lei n.º 171/94,
de 24 de Junho.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Incompatibilidades encontradas:
• Os valores encontrados nas rubricas residuais eram materialmente relevantes pelo
que se tornava urgente remediar a situação;
• Desajustamentos na passagem da contabilidade pública para a contabilidade nacional
Para que se possa proceder a uma correcta obtenção de valores na óptica da contabilidade
nacional, a qual agrupa a contabilidade privada e pública, os critérios deverão ser homogéneos
de modo a permitir a agregação dos dados.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
4. A CONTABILIDADE PÚBLICA
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Tal opção foi geralmente aceite e encontra-se expressa no POCP no n.º 1 do seu artigo 2.º “O
Plano Oficial de Contabilidade Pública é obrigatoriamente aplicável a todos os serviços e
organismos da administração central regional e local que não tenham natureza, forma e
designação de empresa pública, ...”.
Nos restantes sectores da Administração Pública, embora não se pretende-se o lucro também
não se tornava viável prosseguir com um sistema de gestão que pelos seus princípios e
objectivos não proporcionava análises baseadas em critérios de economia, eficácia e
eficiência.
A reforma pretendia dotar o sector público dos meios capazes para obter uma nova
contabilidade capaz não só de controlar a legalidade, mas também de avaliar a gestão dos
dinheiros públicos com base em critério de economia, eficácia e eficiência, sem aumentar a
despesa pública.
15 Prof. Sousa Franco in prefácio ao Relatório de um grupo de Trabalho do Tribunal de Contas, 1994, ps 1 e sgs.
37
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Esta reforma assenta na consideração fundamental de que será de uma profunda alteração
dos princípios e métodos de gestão, e em particular da gestão orçamental, que se realizará
de uma forma mais rápida, segura e eficaz, a reforma do regime financeiro dos serviços e
organismos da Administração Pública.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
“Os dois volumes em que a nossa sábia legislação manda compendiar a Conta Geral do
Estado referente a cada gerência de um ano custam um conto, pesam oito quilos, têm
duas mil páginas e ninguém os lê.”16.
Alterar esta situação tornava-se imperativo, mas a solução preconizada pelo Decreto-Lei n.º
155/92, em que se tornou obrigatória a implementação de um sistema de contabilidade
digráfica moldado no POC para os serviços com autonomia administrativa e financeira, não
resultou da forma mais eficaz, uma vez que na maior parte dos serviços a vertente orçamental
foi de tal modo descurada que se tornou quase impossível acompanhar a execução
orçamental. Neste contexto surge o POCP que pretende desenvolver uma solução de
integração.
“O objectivo do Plano oficial de contabilidade pública (POCP) e das normas de aplicação agora
apresentadas é a criação de condições para a integração dos diferentes aspectos –
contabilidade orçamental, patrimonial e analítica – numa contabilidade pública moderna que
constitua um instrumento de apoio aos gestores e permita:
a) O controlo financeiro pelas diferentes entidades envolvidas e a disponibilização de
informação aos diferentes agentes interessados por forma a reforçar a transparência na
administração pública, concretamente efectuando o acompanhamento da execução
orçamental numa perspectiva de caixa e de compromissos (nomeadamente com efeitos
em anos subsequentes);
b) A obtenção expedita dos elementos indispensáveis do ponto de vista do cálculo das
grandezas relevantes na óptica da contabilidade nacional. Estas são particularmente
importantes numa altura em que o País se encontra comprometido à obtenção de
16 Legislador de 1936
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Na verdade, nos termos do artigo 104.º – C do Tratado que instituiu a União Europeia:
“ 1- Os Estados membros devem evitar défices excessivos.
2 – A Comissão acompanhará a evolução da situação orçamental e do montante da dívida
pública nos estados membros, a fim de identificar desvios importantes. Examinará, em
especial, o cumprimento da disciplina orçamental com base nos dois critérios seguintes:
a) Se a relação entre o défice orçamental programado ou verificado e o produto interno
bruto excede um valor referência (fixado no protocolo anexo ao tratado em 3%);
b) Se a relação entre a dívida pública e o produto interno bruto excede um valor referência
(também fixado no protocolo em 60%)”.”
Por outro lado, num quadro geral, ao complementar a contabilidade orçamental com a
contabilidade patrimonial e analítica pretende-se também realizar numa base regular as
análises da eficiência e eficácia das despesas públicas, permitindo passar dos resultados das
actividades e da realização dos projectos para os objectivos e fazendo a correspondência
entre os meios utilizados e os objectivos realizados.
Na estruturação do POCP, um dos objectivos essenciais foi o de garantir uma fácil adaptação
das experiências já existentes de planeamento contabilístico a nível da Administração Pública
Portuguesa. Dado que quer os planos de contabilidade existentes nos sectores da saúde
segurança social quer os projectos para as autárquicas locais e ensino superior são, no
essencial, adaptações do POC, a estrutura do POCP foi concebida de forma a alterar no
mínimo este quadro global. A concepção do POCP assentou, assim, na introdução de um
quadro de contas que permite de uma forma articulada a execução da contabilidade
orçamental e da contabilidade patrimonial, assegurando a estabilidade do quadro de contas
consagrado no POC e a disponibilidade de informação orçamental e patrimonial numa base
comparativa com a disponibilizada pelo sector empresarial.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Principais informações obtidas por cada um dos sistemas de contabilidade previstos pelo
POCP:17
Contabilidade Orçamental Contabilidade Patrimonial Contabilidade de
Custos
Principais Controlo Orçamental Valor Actual do Imobilizado Custos, Proveitos e
Resultados por
informações e
Classificação Económica das Resultados Económicos produtos, serviços,
mapas obtidos Despesas e Receitas actividades, valências
Valor das Dividas
Mapas orçamentais com informação Mapa de Demonstração
de todas as fases da despesa e da Valor dos stocks de Resultados por
receita Funções
Custos e Proveitos por Natureza
Balanço Patrimonial
registo
Contas do plano Classe 0 e conta 25 Classes 1 a 8 (excepto conta 25) Classe 9 (?????)
Esta importância é fácil compreensão se atendermos ao facto que se tratam de entidades cuja
principal fonte de financiamento são as transferências do Orçamento do Estado, logo estando
sujeitas ao controlo orçamental previsto na Lei n.º 2/2002.
41
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Para dar resposta a estas novas necessidade foi desenvolvida uma estrutura que permite por
uma lado a integração dos sistemas orçamental e patrimonial e por outro lado um correcto
acompanhamento da execução orçamental.
Orçamento de despesa:
o Orçamento corrente: todas as operações que englobem registos relativos ao
orçamento em exercício;
o Orçamentos findos: operações derivadas de obrigações de anos anteriores;
42
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Como todas as convenções, também esta é difícil de justificar, mas poderá explicar-se como
sendo o resultado de uma associação há demonstrações de resultados.
O saldo da conta 01-Orçamento é em princípio nulo, caso tal não aconteça é sinal de que os
orçamentos estão desequilibrados.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
X2 X2 X1 X1
A conta 021 – Dotações iniciais encontra-se sempre saldada, sendo a sua função a de
proporcionar informação sobre o valor das dotações inicias aprovadas do orçamento.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
A conta 031 – Previsões iniciais encontra-se sempre saldada, sendo a sua função a de
proporcionar informação sobre o valor das previsões inicias aprovadas.
Alterar a composição do orçamento inicialmente aprovado, sem que isso implique uma
alteração de valor.
O Decreto-Lei n.º 71/95, de 15 de Abril prevê no seu artigo 2.º as definições e formas de
alterações orçamentais:
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
1. Transferências de dotações
Neste caso o valor global do orçamento não sofre qualquer alteração, trata-se de uma
mera transferência entre dotações de um mesmo orçamento.
Pelo reforço:
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
022211- Reforços
a 023 – Dotações disponíveis
X2 X2 X1 X1
Pela anulação:
02212 - Anulações
a 01- Orçamento – Exercício corrente
X1 X1 X2 X2
2. Créditos especiais
Neste caso, atendendo a que e princípio, o orçamento deverá apresentar saldo nulo deverão
ser efectuados simultaneamente uma modificação no orçamento de receita e no orçamento de
despesa.
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
para fazer face a essa despesa por contrapartida de uma dotação de receita (a receber
para o efeito).
Suplementos de créditos
È uma situação semelhante à anterior só que neste caso a dotação já existe só que por
uma valor insuficiente.
X2 X2 X1 X1
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
3. Dotações retidas
As retenções não afectam o valor do orçamento, apenas o valor das dotações retidas.
Pelos cativos:
X1 X1
Pelos descativos:
X1 X1
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
X1 X1
1. Transferências de dotações
Neste caso o valor global do orçamento não sofre qualquer alteração, trata-se de uma
mera correcção do valor previsto em cada dotação de um mesmo orçamento.
Pelo reforço:
0321- Reforços
a 01- Orçamento – Exercício corrente
X1 X1 X2 X2
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Pela anulação:
0322 - Anulações
a 034 – Previsões corrigidas
X2 X2 X1 X1
2. Créditos especiais
Neste caso, atendendo a que e princípio, o orçamento deverá apresentar saldo nulo deverão
ser efectuados simultaneamente uma modificação no orçamento de receita e no orçamento de
despesa.
X1 X1 X2 X2
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
1) Cabimento
X1 X1
026 – Cabimentos
a 023 – Dotações disponíveis
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
X1 X1
2) Compromisso
Pela assunção
026 – Cabimentos
a 027 – Compromissos
X1 X1
Anulação ou redução
027 – Compromissos
a 026 – Cabimentos
X1 X1
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
6/3/4
a 22/26
4) Autorização de pagamento
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Outros devedores e credores” e debitada pelos pagamentos realizados por contrapartida das
contas da classe 1- “ Disponibilidades”.”
22/26
a 252 – Credores pela execução do orçamento
Se atendermos ao determinado pela CNCAP na Norma Interpretativa n.º 2/2001, veremos que
se deverá considerar como simultânea a autorização de pagamento e a emissão dos meios de
pagamento.18
5) Pagamento
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Cabimento Compromisso
Contrato
023/026 023/026 023/026
252/12.11.13 027/025
6.3.4/22.26
56
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
2) Pagamento
3) Processamento
4) Pagamento
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
1) Fase da liquidação
2) Fase do recebimento
1- Disponibilidades
a 251- Devedores pela execução do Orçamento
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
2) Recebimento
1- Disponibilidades
a 25121 – Período complementar
2) Recebimento
1- Disponibilidades
a 25122 – Exercício N-1
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Legenda:
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
61
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
62
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
63
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
5. BIBLIOGRAFIA
Obras:
BAPTISTA DA COSTA, Carlos, Auditoria Financeira, 5.ª Edição, Rei dos Livros,
Lisboa, 1995;
CAIADO, António C Pires, PINTO, Ana Calado, Manual do Plano Oficial de
Contabilidade Pública, Vislis Editores, Lisboa, 1997;
CARVALHO, António Afonso da Silva, Elementos de Auditoria, Maio 1995;
CARVALHO, António Afonso da Silva, O controlo interno nas PME, Março 1994;
CARVALHO, João Baptista Costa, MARTINEZ, Vicente Pina, PRADOS, Lourdes
Torres, Temas de Contabilidade Pública, Editora Rei dos Livros;
ROSA LOPES, Carlos António, Consolidação de Balanços e de Demonstrações de
Resultados, 3.ª edição, Editora Rei dos Livros, Lisboa, 1993;
Comunicações:
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CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Legislação:
66
CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
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