Por Que A Nova Era Ainda Não Começou
Por Que A Nova Era Ainda Não Começou
Por Que A Nova Era Ainda Não Começou
A Lógica e a Razão na
Comunicação dos Espíritos
3 de jan de 2013
"A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se
deve crer. Para crer, não basta ver, é necessário compreender." (Evangelho Segundo o
Espiritismo, capítulo 19, item 7).
"A verdadeira convicção só se adquire pelo estudo, pela reflexão e por uma
observação contínua" (Discurso na Sociedade Parisiense 5/4/1861)
“Fé inabalável é somente aquela que pode encarar de frente a razão, em todas as
épocas da humanidade” (Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 19, item 7).
“Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso,
e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o
fanatismo” (Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 19, item 7).
A experiência espiritual, seja de quem vivencia ou de quem lê ou estuda, deve ser fruto
do equilíbrio entre a razão e a emoção
Não basta apenas sentir que algo “parece” bom, iluminado ou do bem, é preciso
comparar, auscultar, observar se existe lógica em determinado relato.
Inclusive o nobre codificador, no capítulo 24 do Livro dos Médiuns, itens 260 e 261
esclarece que existem espíritos tão especializados em embustes, que conseguem não
apenas falsificar assinaturas em mensagens como ainda imitar com perfeição o jeito,
o modo de falar e os tiques de determinado espírito de quilate elevado que seja
conhecido do grande público. Kardec assim esclarece:
Portanto não basta apenas se emocionar com o que se vê ou o que parece ser, é preciso
analisar também o que é dito, relatado, escrito e assim comparar todas as informações
para que se observe se existe lógica nas mesmas.
Uma mensagem, uma palestra, um livro, devem ser analisados como um todo, linha
por linha, palavra por palavra, pois muitas vezes pequenos sofismas são
propositalmente colocados no meio de belos e nobres ensinamentos e o médium, se não
estiver suficientemente vigilante, certamente será presa fácil de espíritos especialistas
nesse tipo de fascinação.
Nos itens 261 e 267 do mesmo capítulo do Livro dos Médiuns, Kardec resume de forma
brilhante como identificar um espírito embusteiro. Seguem alguns trechos:
“Não devemos julgar os Espíritos pelo aspecto formal e a correção do seu estilo, mas
sondar-lhes o íntimo, analisar suas palavras, pesá-las friamente, maduramente e sem
prevenção. Toda falta de lógica, de razão e de prudência não pode deixar dúvida
quanto à sua origem, qualquer que seja o nome de que o Espírito se enfeite.” (item
267)
"Toda heresia científica notória, todo princípio que choque o bom senso revela a
fraude" (item 267, subitem 7)
Comentário: Como já explicado no blog, a teoria de que o sistema solar orbita Alcyone
é uma verdadeira heresia científica. O texto falando sobre isso está nesse link aqui (a
partir do meio do texto): AQUI
"Os Espíritos bons podem fazer-nos pressentir as coisas futuras, quando esse
conhecimento for útil, mas jamais precisam as datas. Todo anúncio de acontecimento
para uma época certa é indício de mistificação." (item 267)
Quem quiser conhecer mais o método que utilizo para o estudo das profecias, como
forma de usar um filtro lógico e racional para as informações que tenho acesso, seja por
pesquisa ou experiências espirituais, pode ver o link “A Arte de Estudar
Profecias”:AQUI
Que fique bem claro como exposto no link acima: essa data é obra de um amplo estudo
comparativo, com método lógico e racional e não fruto de uma mensagem ou
canalização de um espírito.
Uma coisa é um espírito se manifestar, “soltar” uma data para o apocalipse, nova era ou
qualquer outro mega evento sem qualquer base lógica e racional, outra coisa é encontrar
uma data, baseada em um método comparativo que cria um foco comum para as
profecias dos profetas mais confiáveis do mundo.
Kardec inclusive, no próprio O Livros dos Médiuns, item 289, subitem 8 mostra que é
possível receber informações sobre acontecimentos futuros (algo perfeitamente
plausível, visto que o próprio Jesus falou sobre o futuro, em detalhes, no sermão
profético, vaticinando enormes eventos naturais):
-- Pode acontecer que o Espírito preveja coisas que considera conveniente dar a
conhecer ou que tenha por missão revelar-vos. Mas é nesses casos que mais devemos
temer os espíritos mistificadores, que se divertem fazendo predições. É somente pelo
conjunto das circunstâncias que podemos julgar o grau de confiança que elas
merecem"
Comentário: Ou seja, qualquer profecia que não possua uma base lógica e racional, que
não esteja em sintonia com profecias de profetas que já acertaram outros vaticínios deve
ser simplesmente descartada. Alguém profetizar algo ou acreditar em alguma profecia
apenas baseado em um calendário ou em uma heresia científica, renegando todas as
profecias mais confiáveis do mundo, inclusive as do Mestre Jesus, certamente é alguém
que estará incorrendo em grande equívoco no estudo das profecias.
“A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo
que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe
sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.”
(A Gênese” de Allan Kardec, capítulo 18, item 27)
Essa é uma das minhas passagens prediletas, pois é muito utilizada por alguns “doutores
da lei” espíritas para argumentar que não teremos as grandes mudanças vaticinadas no
Apocalipse. Mas ora, se o cidadão é espírita e tem como maior exemplo a seguir o
Mestre Jesus, justamente por ser espírita, como que ele vai desacreditar os relatos que
foram trazidos pelo próprio Messias, no sermão profético?? Será que estes espíritas não
sabem que no sermão profético, contido nos 4 evangelhos amplamente estudados pela
Codificação, está justamente o relato de intensas mudanças de ordem natural?
Como espírita praticante e leitor das obras da doutrina desde os meus 7 anos de idade,
além de profundo estudioso a quase 10 anos das escrituras, com maior enfoque no
estudo das profecias, me vejo na obrigação de esclarecer essa questão, até hoje
entendida de forma equivocada por muitos espíritas.
“Os mesmos escrúpulos havendo presidido à redação das nossas outras obras, pudemos,
com toda verdade, dizê-las: segundo o Espiritismo, porque estávamos certo da
conformidade delas com o ensino geral dos Espíritos. O mesmo sucede com esta, que
podemos, por motivos semelhantes, apresentar como complemento das que a
precederam, com exceção, todavia, de algumas teorias ainda hipotéticas, que tivemos o
cuidado de indicar como tais e que devem ser consideradas simples opiniões pessoais,
enquanto não forem confirmadas ou contraditadas, a fim de que não pese sobre a
doutrina a responsabilidade delas. (1)
Aliás, os leitores assíduos da Revue hão tido ensejo de notar, sem dúvida, em forma de
esboços, a maioria das idéias desenvolvidas aqui nesta obra, conforme o fizemos, com
relação às anteriores. A Revue, muita vez, representa para nós um terreno de ensaio,
destinado a sondar a opinião dos homens e dos Espíritos sobre alguns princípios, antes
de os admitir como partes constitutivas da doutrina.” (1) Nota da Editora: Ao leitor
cabe, pois, durante a leitura desta obra, distinguir a parte apresentada como
complementar da Doutrina, daquela que o próprio Autor considera hipotética e
pessoalmente dele.
Portanto, pra início de análise, já partimos do pressuposto de que nem tudo que foi dito
no livro “A Gênese” pertence à Doutrina Espírita, mas sim a algumas opiniões pessoais
do nobre codificador como ele próprio esclareceu na introdução da obra.
Ou seja, está claro e evidente que “A Gênese” acha lícita as profecias de Jesus, falando
inclusive sobre meteoros (olha o Apophis aí gente). Então, como que nos mesmo
capítulo, poucos itens depois, é dito que as mudanças serão sem cataclismos? Posso
apenas supor, utilizando-me da razão, que a opinião do item 27 seja uma opinião
pessoal de Kardec e não da doutrina, pois a Doutrina Espírita, como exposto no item 10,
concorda com as predições de Jesus sobre cataclismos para a mudança de Era.
Mas vamos analisar as palavras do nobre codificador, que ao que parece são opiniões
pessoais que ele manifestou na obra, pelo menos na segunda frase abaixo:
“A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo
que aniquile de súbito uma geração.”
Concordo com essa opinião, pois “aniquilar subitamente uma geração” seria destruir por
inteiro (eis o significado de aniquilar) toda a coletividade humana, ou reduzi-la a níveis
ínfimos, algo que Jesus também deixou claro que não irá acontecer, segundo consta no
sermão profético do evangelho de Mateus, capitulo 24, quando ele fala que metade da
população mundial irá desencarnar no auge dos eventos, algo bem distante de uma
aniquilação, pois ainda sobreviverão bilhões de pessoas encarnadas.
“A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que
haja mudança alguma na ordem natural das coisas.”
A Gênese foi escrita antes de 1900, ou seja, a mais de 120 anos e a frase acima diz
respeito à geração daquela época, sem que obviamente devesse haver qualquer mudança
radical na ordem natural das coisas, até porque o auge do Apocalipse foi previsto por
Jesus para bem depois daquela geração, ao citar a profecia dos 70 períodos de Daniel no
sermão profético, profecia essa que se iniciou em 1967 e termina em 2036.
A frase está plenamente correta, pois não se refere à geração que vivenciará o auge do
Apocalipse (em boa parte a atual), mas sim a geração que vivenciou a época de Kardec.
Esses erros de interpretação infelizmente ainda são muito comuns entre alguns
confrades espíritas, da mesma forma que a famosa passagem de Mateus 24:36 é
utilizada por muitos cristãos pra dizer que é impossível que o dia e a hora exatos do
auge dos eventos sejam descobertos, pois repetem a frase dita por Jesus nesse versículo:
Nesse texto Kardec diz que a incredulidade no Espiritismo será aniquilada em duas ou
três gerações, considerando quando o texto foi escrito (questão 798 do Livro dos
Espíritos), a época em que essa terceira geração findaria é exatamente em 2036.
Novamente fica o lembrete, a espíritas e espiritualistas: estudem com mais cuidado, com
maior comparação e com relação aos temas proféticos nunca deixem de lembrar as
sábias palavras do Rabi da Galiléia no sermão profético e no Apocalipse
Nessas palavras está o cronograma de todas as mudanças até que se inicie uma Nova
Era, após 2036, palavras que devem servir sempre de base comparativa em relação a
mensagens de médiuns e canalizadores, sobretudo àqueles que defendem auge do
Apocalipse ou início de uma nova era ao final de 2012 e dessa forma incorrem em
grande erro justamente por não observarem as palavras do Mestre Jesus como
deveriam.
No programa pinga fogo que o Chico participou nos anos 70, que foi transcrito em dois
livros, denominados plantão de respostas I e II, Chico Xavier fala que segundo
Emmanuel informou, a Terra será um mundo de regeneração pelos idos da década de 50
do terceiro milênio.
Esse livro existe inclusive em pdf e pode ser comprovada a informação, na página 14.
Ou seja, ou o amigo do Chico entendeu errado o que foi dito pelo médium mineiro ou
então simplesmente ele transmitiu uma opinião pessoal do Chico e não a opinião
mediúnica do Chico.
Quando o Chico participou do programa pinga fogo, ele estava inspirado por
Emmanuel, já numa conversa trivial com um amigo em casa, Chico falaria por ele
próprio, uma opinião pessoal dele, já que não falava em nome de Emmanuel ou Andre
Luiz todas as horas do dia.
É algo interessante meditar sobre isso, pois muitas pessoas acreditam que um médium,
ainda mais um médium ostensivo como era o Chico, sempre falava inspirado
mediunicamente pelos seus benfeitores, como se ele Chico não tivesse idéias próprias.
Como qualquer ser humano, Chico tinha sua opiniões e entendimentos pessoais e que
poderiam, em alguma ocasião, ser discordantes daquilo que Emmanuel ou André Luiz
transmitiam a ele.
Alias, é curioso lembrar que o próprio médium Divaldo Franco, mesmo recebendo as
informações de Joana de Angelis falando no início da Era de Regeneração apenas para
os idos de década de 50 e mesmo com as informações do espírito Manoel Philomeno de
Miranda no recente livro “Transição Planetária” de 2010, de que a nova Era ainda não
começará agora em 2012, mesmo assim o médium acredita que uma nova era começará
em 2012.
Ou seja, esses espíritos retornariam a partir de 2010, quando o livro foi escrito, para
começar a preparação para uma nova era, algo que por certo só iniciariam na juventude,
num processo de preparação (pelos idos de 2025) para que só depois a Terra atinja o
patamar de mundo regenerado, em consonância com o período relatado por Joana de
Angelis!! Estamos em plena transição planetária, ainda na era de expiação e provas, a
nova era apenas começará após o exílio planetário e o cumprimento das profecias do
Mestre Jesus no sermão profético e no Apocalipse, sendo assim a nova era não se inicia
em 21 de dezembro de 2012.
No mesmo livro, é dito o que esse grupo de espíritos irá encontrar após o reencarne, ou
seja, depois de 2010:
Convenhamos que esse cenário em nada se coaduna com uma era de Regeneração ou de
Luz, mas sim com um período (transição planetária) ainda dentro dos momentos finais
da Era de expiações e provações
Todo o médium tem o direito de ter as suas opiniões pessoais, entretanto no estudo das
profecias eu me atenho ao conteúdo trazido pelos mentores desses valorosos médiuns,
conteúdo esse que nada fala sobre 2012.
Observando as palavras acima do nobre codificador fica evidente que não estamos em
uma nova era, ainda não chegamos ao estágio de mundo regenerado ou em uma era de
luz. Kardec deixa bem claro: o grande ponto que caracteriza uma nova era é uma
mudança global da humanidade, enquanto a maioria da humanidade se encontrar em
um patamar de atraso moral, como podemos observar atualmente, é sinal de que ainda
estamos em uma era de expiação, pois a maioria dos espíritos que vivem no astral e na
matéria da Terra são almas em provação ou expiação.
Entretanto, como estamos nos anos finais dessa Era de Expiação, em um período (e não
uma Era, por ser um período muito curto e por ainda estarmos na Era de expiação e
provas), período esse conhecido como Transição Planetária, podemos observar que
algumas ações por parte da Alta Espiritualidade se desenham no horizonte, nos
mostrando que os eventos de higienização do orbe terrestre (o exílio dos espíritos que
ainda não despertaram para a vontade de praticar o amor) estão próximos de atingir o
seu clímax, quando definitivamente os lobos serão separados dos cordeiros, o joio (que
por ser duro e não se dobrar, se quebra na tempestade) do trigo ( flexível, se dobra aos
desígnios divinos, resiste as tempestades com altivez)
O que definirá se uma pessoa será exilada ou não é o seu sincero esforço na prática do
amor e do abandono de antigos padrões morais negativos, pois em mundos Regenerados
somente espíritos que se esforçam dessa maneira conseguem ingressar nesses mundos,
como a Terra o será após o auge da Tribulação 2036, mais precisamente na década de
50, quando se iniciará a nova era, em virtude da separação de bilhões de espíritos ainda
presos a ódios e sem vontade verdadeira para buscar sua reforma moral.
A Nova Era será construída de dentro pra fora e não de fora pra dentro. Não serão
banhos de fótons, alinhamentos planetários, mudanças genéticas no perispirito que farão
a humanidade evoluir, mas sim através de um esforço interno, que pode e deve ser
começado a partir da agora, na busca pelo abandono de antigas atitudes morais
negativas, pois serão as pessoas que já investem nesse esforço agora ou que ainda
começarão a investir nesse esforço sincero antes do auge do exílio é que conseguirão ter
o direito de reencarnar na Terra Regenerada.
Kardec expôs, como mostrado no texto anterior, o que é uma Era de Regeneração.
A busca pela prática do amor na alma de todos os seres (em todas as frontes a palavra
amor está escrita), perfeito equilíbrio nas relações sociais (não existem mais guerras ou
as diferenças que existem hoje, onde poucos têm muito e muitos têm muito pouco,
atualmente são praticamente um bilhão de miseráveis no mundo). As drogas,
bebedeiras, sexualidade descontrolada com múltiplos parceiros ou parceiras ao mesmo
tempo, tudo isso são paixões desordenadas citadas por Kardec, as quais a maioria da
humanidade atual ainda vivencia. Justamente por todo esse conjunto de valores, a
humanidade ainda está na Era de expiação e provas e não numa Era de Regeneração.
Com a retirada de um imenso número de almas revoltosas até os idos de 2036, a Terra
ficará nas mãos de almas que irão trazer uma forma mais fraterna de convivência para o
mundo, permitindo que após a reconstrução do planeta, já seja possível dizer que pelos
idos da década de 50 do terceiro milênio, estaremos no amanhecer da Era de
Regeneração. Segundo Joana de Angelis e Emmanuel, assim acontecerá, entre 2052 e
2057, quando se iniciará propriamente a nova era, que estará totalmente estabelecida
pelos idos de 2072.
A ERA DE AQUÁRIO
Uma nova era se inicia quando o Sol, no dia do equinócio de outono(hemisfério sul) ou
primavera (hemisfério norte) nasce de frente para uma nova constelação. Isso leva
entorno de 2160 anos. Segundo os cálculos da união astronômica internacional, a borda
entre as constelações de Peixes (atual) e de Aquário (próxima), estabelece o início da
nova era astrológica pelos idos de 2600 (ou seja, pra daqui a mais de 500 anos)
Todos os astrólogos conhecidos como Elsa Glover e Shepard Simpson por exemplo,
colocam o início da nova era muito próximo a essa data, variando entre 2630 e 2680.
Baseados nesses cálculos, é que os astrólogos sabem quando começa e termina uma Era.
A Era de Peixes, por exemplo, se iniciou no ano de 498.
A vibração energética da nova era astrológica começa a ser sentida aproximadamente
500 a 550 anos antes da sua chegada verdadeira, ou seja, quando uma Era atinge
entorno de 75% a 80% do seu período, a vibração da Era seguinte começa a ser
percebida.
Mesmo assim, ainda estaríamos a quase 100 anos de começar a sentir essa vibração e a
mais de 500 anos de entrar realmente na Era de Aquário.
A ERA DE LUZ
Junto com a “onda” da “profecia” maia surgiu uma enxurrada de teorias sem qualquer
base cientifica ou astrológica, uma dessas teorias é de que a Terra e o Sistema Solar
girariam ao redor de Alcyone, permanecendo 10.800 anos na “escuridão” (fora do
cinturão de fótons) e 2.160 anos na “luz” (dentro do raio de atuação do cinturão de
fótons).
Antes de mais nada, fica a pergunta: será que um banho de fótons muda a personalidade
de bilhões de pessoas? Não seria a mudança, pra melhor, na personalidade de cada
pessoa, um processo de crescimento interno, na busca da reforma moral de valores
negativos? Fótons não deixam ninguém melhor ou pior moralmente, a mudança é
interna, a lapidação interna dos valores pessoais de cada pessoa depende da atitude
pessoal de cada um e não de um “banho de luz coletivo”.
Mesmo considerando que uma grande quantidade de energia extra seja enviada para a
Terra, essa energia vai no máximo ajudar a manter um mínimo de equilíbrio na já
castigada estrutura energética do planeta.
Entretanto, está longe de ser uma “era de luz”, visto que enquanto existir no planeta a
turba de bilhões de almas que precisam ainda ser exiladas, as toxinas mentais dessas
almas ainda produzirão grandes desequilíbrios na estrutura energética do planeta.
Da mesma forma que uma casa não está limpa enquanto a sujeira permanece, da mesma
forma ocorre com a Terra: enquanto os futuros exilados não forem apartados do planeta,
a Terra continuará mergulhada numa vibração coletiva de bilhões de almas em
desequilíbrio, o que reflete a ainda era de expiação e provas, visto que as Eras refletem
o padrão global de comportamento da humanidade.
Sendo assim, somente quando o padrão moral da maioria mudar é que a Terra
mudará de Era.
Mas vamos refletir sobre a tal teoria de que a Terra gira , junto com o sistema solar, ao
redor de Alcyone:
Por uma simples questão de lógica, o Sol, a Terra e demais planetas do sistema solar,
muito mais antigos que Alcyone A (estrela Eta Tauri) ou qualquer das estrelas do
aglomerado das Plêiades, não poderiam orbitar estrelas que sequer existiam, a bilhões
de anos, quando o Sol e os planetas do sistema solar já existiam.
Mas não acaba por aí, existem ainda outros problemas: O Sol se afasta 7 mil kilômetros
por segundo de Alcyone. Caso estivesse orbitando a brilhante estrela das Plêiades isso
jamais aconteceria.
Mas faltou ainda uma questão: os defensores da teoria de Alcyone como centro de um
sistema orbitado pelo nosso Sistema Solar, com início de Era de luz, apocalipse maia e
outras baboseiras, afirmam que 4 astrônomos, após “amplos e minuciosos cálculos”
atestaram que essa teoria é verdadeira. Os nomes citados são esses: Friedrich Wilhelm
Bessel, Paul Otto Hesse, José Comas Sola e Edmond Halley.
Pra começo de conversa, um deles nunca foi astrônomo, trata-se de Paul Otto Hesse que
foi um escritor esotérico alemão que publicou um livro em 1949, chamado “O Dia do
Juízo” (The Recent Day / Der Jungste Tag) onde ele apresenta essas idéias do Sol e do
Sistema Solar orbitando Alcyone, sem qualquer base científica pra tal afirmação e
rejeitando todos os dados básicos de Astronomia que foram mostrados até aqui. Mas e
os demais três nomes, que realmente foram astrônomos?
Nenhum dos três jamais participou ou apoiou qualquer estudo ou hipótese de uma
possível órbita do Sol em torno de Alcyone. Halley e Bessel estudaram as Plêiades, mas
seus estudos foram voltados para o movimento próprio de suas estrelas, o que nada tem
a ver com as idéias de Paul Hesse. Sola realizou amplos estudos voltados pra descoberta
de asteróides (descobriu 11) também escreveu em um jornal quinzenalmente de 1893
até 1937 artigos sobre Astronomia, assim como publicou alguns livros e em nenhum
deles defendeu tal idéia do Sol orbitando Alcyone.
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Em virtude de todas essas evidências cristalinas é possível afirmar sem a menor sombra
de dúvida: A Terra e o Sistema Solar não orbitam Alcyone, assim como não adentramos
em Era de Luz alguma em 21 de dezembro de 2012.
Pra finalizar essa série de 3 textos, devemos lembrar sempre as sábias palavras do
Messias, no sermão profético e no Apocalipse. Ele, o maior de todos os profetas, deixou
claramente exposto o cronograma para as grandes mudanças de ordem planetária até
que venha surgir a nova terra e o novo céu, o lar onde poderão viver apenas os mansos e
pacíficos. Observando o mundo atual, a atual conjuntura da sociedade a nível global,
percebemos facilmente que continuamos na Era de Expiação e Provas, o que de forma
alguma impede que as pessoas esclarecidas e de boa vontade na busca da sua própria
melhoria moral invistam com ainda mais vontade na sua evolução espiritual.
Não é porque a Terra ainda é um mundo de expiação e provas, que as pessoas de boa
vontade deverão se acomodar ou esperar uma intervenção divina, muito pelo contrário.
Qualquer pessoa pode e deve buscar viver segundo os padrões morais de uma Era de
Regeneração, mesmo que viva em um mundo de Expiação e Provas como é a Terra
atualmente; Jesus e tantas outras almas iluminadas deram esse exemplo e é isso que as
pessoas de boa vontade devem buscar se espelhar: viver exercendo os valores que são
esperados de um espírito para um mundo de Regeneração, mas com a consciência de
que a Terra ainda é um mundo de Expiação e Provas em virtude da presença da maioria
dos espíritos (algo entorno de 2 terços) que não possuem padrão vibratório para viver
em um mundo Regenerado.
Não irá demorar muito tempo até que chegue a nova era, mas ela nascerá através de um
duro parto, onde aqueles que não forem exilados terão de provar o seu valor moral na
fraternidade e no árduo trabalho em beneficio do próximo.
Que cada um de nós possa vivenciar sempre as experiências espirituais, ricas de emoção
e sentimento mas sempre as analisando com o crivo da razão, da comparação cientifica
e da lógica, pois nem tudo que reluz é luz. O equívoco da “profecia” maia é um
exemplo disso.
Aliás é preciso relembrar que a retomada das pirâmides astrais de Gizé no dia 21 de
dezembro de 2012 (ver link acima), o início da ofensiva dos guardiões ocorreu nessa
data não porque os maias tivessem previsto o confronto pra essa data, mas sim porque
os guardiões quiseram aproveitar o momento decisivo que foi criado pela crença de
milhões de pessoas e dessa forma agir sobre a gigantesca egrégora criada em cima da
“profecia” maia e que atingiu negativamente milhões de pessoas em todo o mundo.
Caso as lendas ao redor da “profecia” maia não tivessem ganhado a proporção que
ganharam, os guardiões realizariam tal ação em algum momento entre 2012 e 2013, pois
essa ação já estava programada com um conjunto de outras ações para as duas décadas
finais antes do ápice da Transição em 2036. Mas como se criou uma enorme egrégora
mundial, atingindo milhões de pessoas e controlada por magos negros, os guardiões
agiram exatamente no momento em que a maioria dessas milhões de pessoas estivesse
sintonizada mentalmente com a data “profética” e assim pudessem enfraquecer essa
egrégora.
Nunca existiu “profecia” maia sobre apocalipse, inicio de uma nova era ou ascensões
miraculosas. Na cultura maia, existe apenas uma única e pequena menção sobre o final
do baktun 12 e início do baktun 13, para muitos o dia 21 de dezembro de 2012 (apesar
de que existem controvérsias sobre o dia exato no calendário), essa pequena menção é
uma pequena inscrição encontrada na Costa Rica, nas ruínas de Tortuguero, que fala
sobre a volta de uma deidade maia denominada Bolon Yokte, ligada a guerra e a
criação. O que os maias verdadeiramente previram não foi nem apocalipse e nem inicio
de uma nova era, mas sim o inicio de uma guerra no astral do planeta Terra, com a
ofensiva dos guardiões sobre as bases trevosas do planeta, entre algum momento de
2012 e 2036, (e não exatamente em 21 de dezembro) para que através dessa guerra no
astral fossem criadas as condições para o início da vinda de uma nova era. Os maias
representaram essa visão através da deidade que representava a guerra para criar algo
novo.
É através dessa guerra espiritual, através da ofensiva dos guardiões que nos próximos
24 anos realizarão a destruição completa dos feudos de magos negros no astral
inferior, que serão criadas as condições para que ocorra o exilio planetário, inclusive
de magos negros e dragões.
Cabe as pessoas buscarem a própria renovação moral, pois a renovação moral da
coletividade humana só ocorrerá após o expurgo planetário de bilhões de almas, para
que então seja iniciada uma nova era.
O Codex de Dresden, mais importante códice maia, nada fala sobre 2012, mas sim sobre
o início de uma nova era após a vinda de uma serpente emplumada (serpente vindo
entre as nuvens e vomitando água, exatamente a figura de um asteróide descendo dos
céus como uma serpente e sua cauda no meio das nuvens/plumas, inundando com água
as terras, lembrando que o Apocalipse fala da primitiva serpente, a lenda de
Apep/Apophis, o asteróide que vem em 2036, que "coincidentemente" é um ano do
dragão ou serpente voadora no zodíaco chinês).
Dito isso, a simples lógica e a razão atestam que mesmo para os entusiastas da cultura
maia, uma pequena referencia velada a volta de uma suposta deidade, uma pequena
referencia que não encontra eco nos principais códices maias e nem com as profecias
mais confiáveis do mundo, como o sermão profético e o Apocalipse é uma referência
que só poderia ser compreendida como “Apocalipse” ou “inicio de uma nova era” com
muita imaginação e pouca razão.