Relatorio de Impacto de Vizinhanca Sombreiro Santer Versao Revisada 4 1
Relatorio de Impacto de Vizinhanca Sombreiro Santer Versao Revisada 4 1
Relatorio de Impacto de Vizinhanca Sombreiro Santer Versao Revisada 4 1
Condomínio Residencial
Cliente:
Residencial Sombreiro SPE Ltda
Residencial Solari
Penha - SC
*Relatório produzido a partir do Roteiro disponibilizado nos Artigos 255 e 256 da Lei Complementar
02/07
Setembro, 2022
Sumário
1 - Caracterização do empreendimento ou atividade ................................................................................5
1.1 Descrição do Empreendimento ........................................................................................................5
1.2 Localização e acessos gerais .............................................................................................................6
1.2.1 Localização .................................................................................................................................6
1.2.2 Acesso sentido Sul/Norte) .........................................................................................................8
1.2.3 Acesso sentido Norte/Sul ....................................................................................................... 11
1.2.4 Área de Influência Direta ........................................................................................................ 13
1.2.5 Área de Influência Indireta ..................................................................................................... 15
1.3 Atividades previstas no empreendimento..................................................................................... 15
1.4 Áreas, dimensões, volumetria ....................................................................................................... 15
1.5 Levantamento plani-altimétrico do imóvel; .................................................................................. 16
1.6 Mapeamento e capacidade de atendimento das redes de água pluvial, água, esgoto, luz e
telefone no perímetro do empreendimento; ...................................................................................... 17
1.6.1 Fornecimento de água ............................................................................................................ 17
1.6.2 Fornecimento de energia elétrica........................................................................................... 18
1.6.3 Efluentes Sanitários ................................................................................................................ 19
1.6.4 Drenagem pluvial .................................................................................................................... 22
2 - Caracterização das condições viárias da região: ................................................................................ 24
2.1 Entradas, saídas, geração de viagens e distribuição no sistema viário ......................................... 24
2.2 Sistema viário e de transportes coletivos do entorno ................................................................... 24
2.3 Compatibilização do sistema viário com o empreendimento. ...................................................... 25
3 - Caracterização da área de influência do empreendimento ou atividade .......................................... 26
3.1 Equipamentos urbanos e comunitários existentes na localidade e que serão utilizados pelo
empreendimento ou atividade ou por seus usuários e empregados .................................................. 26
3.2 Planos, programas e projetos governamentais previstos ou em implantação na área de influência
do empreendimento ou atividade; ...................................................................................................... 26
3.3 Levantamento dos usos e volumetria de todos os imóveis e construções existentes, localizados
nas quadras limítrofes à quadra ou quadras onde o imóvel está localizado ...................................... 26
3.4 Indicação das zonas de uso constantes do Plano Diretor da Lei Complementar 02/07, das
quadras limítrofes à quadra ou quadras onde o imóvel está localizado ............................................. 27
3.5 Identificação dos bens tombados pelas diferentes esferas de governo (municipal, estadual e
federal), no raio de 300 (trezentos) metros contados do perímetro do imóvel ou imóveis onde o
empreendimento está localizado. ....................................................................................................... 29
3.6 Normas jurídicas federais, estaduais e municipais incidentes. ..................................................... 31
1.6 Mapeamento e capacidade de atendimento das redes de água pluvial, água, esgoto,
luz e telefone no perímetro do empreendimento;
Quantidade Unidade
Vazão de Contribuição 0,7407 L/s
Vazão Máxima (180%) 1,333 L/s
Vazão em pico de horário 1.111 L/s
(150 %)
Vazão Mínima (50%) 0,3703 L/s
Existem estudos para a estruturação da via marginal a Rodovia Beto Carrero, contando
com a implantação de nova Urbanização acessos marginais e demais estruturas de apoio, a
cerca de 500 metros do empreendimento. O Empreendimento vem de encontro a nova
perspectiva de revitalização das áreas e irá modernizar a vista do entorno do empreendimento
com uma arquitetura moderna e com técnicas construtivas ambientalmente adequadas e
sustentáveis.
3.5 Identificação dos bens tombados pelas diferentes esferas de governo (municipal,
estadual e federal), no raio de 300 (trezentos) metros contados do perímetro do imóvel
ou imóveis onde o empreendimento está localizado.
Não foram identificados bens tombados em nenhuma esfera de governo na área relativa
ao Raio de 300 Metros do Empreendimento. O Sítio de Patrimônio Histórico mais próximo,
trata-se do Piçarras 1, em uma distância de 8.327,23 metros do empreendimento.
Capítulo II
DOS USOS GERADORES DE TRÁFEGO
Art. 240 Os usos ou atividades ao se instalarem no Município de Penha serão classificados, em
função da sua natureza, em categorias de polo gerador de tráfego definidas no Plano Diretor.
Art. 241 Os usos ou atividades classificam-se em polos geradores de tráfego a partir da análise
do número de vagas de estacionamento, da seguinte forma:
Parágrafo Único. São consideradas atividades de pico aquelas que geram grande fluxo de
veículos num mesmo horário independente do número de vagas que apresentam, por exemplo:
igrejas, escolas e casas de espetáculo.
Art. 243 Os pólos geradores de tráfego de alto impacto só poderão se implantar nas vias locais
quando atenderem os parâmetros estabelecidos no Art. 106 da Lei Complementar Municipal
nº 3/2007 - Código Municipal de Obras. (Redação dada pela Lei Complementar nº 62/2013)
Tabela 4 - Anexo V
I - acesso direto à vaga: acesso á vaga feito diretamente a partir da via pública, sobre o passeio,
com manobra para entrada ou saída feita na via pública;
II - acesso indireto à área de estacionamento: acesso à vaga feito a partir de área de
estacionamento ou de área interna de manobra com acesso à via pública por ligação simples
ou dupla;
III - acesso com faixa de aceleração e desaceleração: acesso em que a ligação entre a via pública
e a área de estacionamento dispõe de trecho paralelo à via pública que permite a redução de
velocidade para acessar ou sair do estacionamento.
Art 250. Os empreendimentos de impacto são aqueles que podem causar danos ou alterações
nos ambientes socioeconômico, natural ou construído, ou sobrecarga na capacidade de
atendimento de infra-estrutura básica, quer sejam construções públicas ou privadas,
habitacionais ou não-habitacionais.
Anexo IV
Parâmetro de Incomodidades
• IN 06 do IMA
• Constituição Federal
4.2 Demanda adicional por serviços públicos na localidade, sempre que possível,
quantificando a ampliação necessária ou descrevendo as alterações, especialmente
quanto ao transporte público e saneamento ambiental
Ao incidir sobre a superfície da Terra, a radiação solar interage com os vários elementos
que a compõem. Essa relação possibilita, não só a iluminação natural, mas, também o ganho de
calor (Ribeiro et al, 2010). Assim, segundo Ribeiro et al (2010), para efeito de estudos de
sombreamento e iluminação o primeiro fator a ser considerado deve ser a relação entre a
distância e a altura das edificações, nomeada pelo termo fator de visão de céu - FVC (sky view
factor) que indica o quanto pode ser visto do céu, a partir de um ponto situado no centro da
rua. Quanto maior o gabarito das edificações, no entorno de um ponto a ser estudado, maior o
FVC. Em outras palavras este parâmetro, adimensional, indica uma relação geométrica entre a
Terra e o céu, e que representa a relação entre a área de céu obstruída e a área total da abóbada
celeste visível.
Ainda neste viés, de acordo com Negrão (2007) “não é qualquer inconveniente
relacionado com construção em imóvel contíguo que lesa o direito e autoriza o embargo. Ainda
que o prédio sofra algum prejuízo no tocante à ventilação e à vista, o proprietário não pode, só
por isso, sem que se haja apurado a infração de disposição legal, impedir que o vizinho realize
a obra".2
4.6.2 Ventilação
1
TJPR. AC - 542033-9. Rel. Des. José Carlos Dalacqua - Por maioria, publicado no DJE de 21.07.2009.
2
NEGRÃO, Theotonio. Código de Processo Civil e legislação processual em vigor. Editora Saraiva, Ed. 39º, 2007, p.
1005
Devido à ausência de estudos do município de Penha, foi considerado para este estudo,
dados de Florianópolis já utilizados em estudos semelhantes (Proteger Consultoria Ambiental,
2019) e de áreas próximas ao empreendimento. A velocidade média em Florianópolis durante
o período anual foi de 4,1 m/s, sendo a mínima de 0,0 m/s e a máxima de 27,1 m/s (Andrade,
1996). A frequência dos ventos apresenta a direção norte como predominante para todos os
meses do ano, conforme abaixo.
Estima-se uma taxa de geração de resíduos da construção civil variada durante a obra
de instalação, não superando a taxa de 25% de perda no processo construtivo e resíduos
reutilizáveis, entre os materiais levados à obra e as perdas de processo. Todos os cuidados com
sua manipulação e destinação fazem parte do Programa de Gerenciamento de Resíduos da
Construção Civil e serão devidamente aplicados durante a Obra.
Os resíduos que por suas características não puderam ser reutilizados, recuperados ou
reciclados, serão destinados a aterro devidamente licenciado para este fim.