AET - Análise Ergonômica Do Trabalho-Renaforte
AET - Análise Ergonômica Do Trabalho-Renaforte
AET - Análise Ergonômica Do Trabalho-Renaforte
ANÁLISE ERGONÔMICA
AET DO TRABALHO
RENAFORTE,
Julho/ 2021
71 3506-2287 | [email protected] | www.gruporapo.com.br
Alam. Praia de Guaratuba, 409, 1º andar, Stella Maris, Salvador/BA. CEP: 41.600-270
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET) | 1
Análise Ergonômica do Trabalho
SUMÁRIO
Documento elaborado pelo Grupo RAPO, sendo proibida sua reprodução sem prévia autorização
2. DADOS DA EMPRESA
UNIDADE SALVADOR
RAZÃO SOCIAL: CNPJ
RENAFORTE - SERVIÇOS DE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA. 00.957.525/0001-10
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RENAFORTE - SERVIÇOS DE SEGURANÇA E TANSPORTE DE VALORES LTDA. 00.957.525/0002-09
ENDEREÇO MUNICÍPIO/ UF
Rua Honorato Bonfim, 917, Centro Feira de Santana/ BA
3. OBJETIVOS DA AET
A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) tem por objetivo a avaliação dos agentes de riscos ergonômicos
presentes no ambiente de trabalho, que podem desencadear acidentes, doenças profissionais e/ou do
trabalho.
A implementação das ações previstas nesta AET tem por objetivo não só resguardar a saúde e a integridade
física dos trabalhadores, mas também a precisão de conservar sob a fiscalização todos os agentes de riscos
ambientais.
Vale ressaltar que a AET faz parte de um conjunto de medidas mais amplas contidas nas demais Normas e
Legislações aplicáveis.
4. CAMPOS DE APLICAÇÃO
5. DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS
Agentes Ambientais: São todos os Agentes Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e Mecânicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo
de exposição é capaz de causar danos à saúde do trabalhador.
Agentes Ergonômicos: Consideram-se como Agentes Ergonômicos esforços físicos intensos, levantamento
de peso, exigências de posturas inadequadas, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos intensos,
trabalho em turnos e noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade e outras situações
causadoras de stress e / ou psíquico.
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6. METODOLOGIA
A metodologia adotada para elaboração desta Análise Ergonômica do Trabalho (AET) foi, inicialmente, a
definição das unidades e postos de trabalho a serem analisados. A partir desta definição foi realizado a coleta
e Análise de dados referentes às atividades executadas nos postos de trabalho, levando em consideração a
quantidade de funcionários e variáveis no local e, a partir deste dados e de posse dos Resultados da AET, a
verificação da necessidade de uma mudança ergonômica em prol dos trabalhadores.
Tratamento
Entrevistas
estatístico
Posto Coleta e Resultados
Análise de
Trabalho Dados AET
Análise Embasamento
Técnica Teórico
Considera-se “atividades” o que o trabalhador precisa para cumprir as tarefas que lhe cabem. Desta forma,
para elaboração desta Análise Ergonômica do Trabalho (AET) foram observadas as atividades executadas
pelos trabalhadores de forma sistemática, em tempo real, assim como o registro dos dados associados às
verbalizações e as confrontações para categorização de possíveis riscos.
• Aspectos Psicossociais:
CLASSE RISCOS ERGONÔMICOS TIPO DE ANÁLISE
PSICOSSOCIAL Culturas Choque entre culturas nacionais e regionais
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informações
Responsabilidades Incremento de responsabilidades
Repetição Repetição de gestos e movimentos de membros Nota: Para análise dos dados
superiores antropométricos foi utilizada fita
métrica.
Postura Condições de postura estática ou dinâmica com
dificuldade de regular a postura
Impacto Realização de movimento de impacto
Ao analisar os dados levou-se em conta o disposto nas normas regulamentadoras, relacionando-as ao que
foi abordado no referencial teórico e aos dados coletados.
Para definição do plano de ação com melhorias ergonômicas, foi realizada a priorização com base no nível
de risco de cada local, conforme metodologia detalhada a seguir:
Para encontrar o Nível do Risco Ergonômico (NRE) é realizado o cálculo da relação de Probabilidade (P),
Gravidade (G) e Controle (C), conforme fórmula a seguir:
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NRE = P x G x C
A partir do resultado deste cálculo, que possui pontuação máxima de 27 pontos, a pontuação foi ranqueada
e foram definidos os níveis de risco e as ações recomendadas.
2a3 Tolerável Improvável risco, relacionam-se mais a dificuldades ou Deve-se assegurar que os meios de controles sejam
desconfortos existentes. mantidos e monitorados
É uma ação técnica dentro da normalidade.
4a9 Moderado Situações consideradas causadoras de fadiga muscular ou Devem ser implantados meios de controle/
perdas de processo se desenvolvida por longo período e/ ou preventivos
sem meios de controle.
12 a 18 Substancial Situações consideradas como causadoras de lesões ou Deve ser sugerido um plano de melhoria aprovado
acidentes pela alta direção para eliminar ou minimizar o risco
em um prazo determinado.
27 Intolerável Situações potencialmente causadoras de lesões, doenças e Além do estudo sistemático da atividade, deve haver
acidentes. um plano de melhoria de prazo imediato aprovado
Podem gerar afastamentos ou incapacidades funcionais. pela alta direção para eliminar ou minimizar o risco.
Não é dada atenção pela empresa considerando a A execução do plano deve ser monitorada e
negligência. avaliada.
7. RESULTADOS
A subjetividade do método aplicado é considerada como uma limitação do trabalho, este pretende entender
a atividade do trabalhador em seu ambiente de trabalho e, muitas vezes sofre interferência do trabalhador.
Embora a subjetividade do método interfira na análise, buscou-se descrever a realidade da forma mais
fidedigna possível.
A partir disto, a empresa terá disponível um plano de ação que auxiliará os gestores na elaboração de
melhorias ergonômicas, visando a integridade e bem-estar dos trabalhadores
O Anexo I deste laudo apresenta os Checklists da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) de todos os postos
avaliados. Não foi possível registrar fotos devido ao ramo de atividade da empresa e seu sigilo.
Em relação aos fatores cognitivos, os vigilantes que atuam na base ou nos carros-fortes são submetidos a
avaliação psicológica periodicamente, sendo a avaliação mais criteriosa em caso de ocorrência de eventos
que possam submeter os trabalhadores a forte impactos. Recomenda-se para este item que sejam criados
mecanismos de comunicação que favoreçam o feedback anônimo e seguro de informações relativas ao
trabalho. Deve ser dada atenção especial ao manuseio de armamento pesado sem acessórios para reduzir o
tempo de carregamento e a sobrecarga dos membros superiores.
Para avaliação dos aspectos cognitivos e psicossociais foi usado o método NASA – TLX11, pois é uma
avaliação menos invasiva e de alta sensibilidade. Com essa avaliação foi quantificada, de forma global, a
exigência mental, física e temporal, para realizar as tarefas que são exigidas na disponibilidade de tempo,
performance e nível de frustração, em que se avalia o grau de satisfação e estresse e o esforço para saber o
que é necessário para atingir o nível de rendimento.
No setor administrativo, observa-se o atendimento dos requisitos de ergonomia em boa parte das categorias,
como pode ser observado nos checklists. Recomenda-se atenção especial aos apoios de pé quando o
trabalhador na sua posição de trabalho não alcançar o chão com os pés.
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Perissato e Busquini (2014) acrescentam que o apoio para os pés para os indivíduos que conseguem alcançar
o chão é um recurso ergonômico auxiliar por ser importante para evitar edema nas pernas, possibilitar
mudança de postura e assim proporcionar maior conforto ao trabalhador. O posto de trabalho deve atender
às características antropométricas de 90% dos trabalhadores, dando posições confortáveis dos membros
superiores e inferiores, garantindo um espaço adequado para livre movimentação
• O encosto não deve ser alto, para não prejudicar alguns movimentos, sendo necessário ter inclinação em
aproximadamente 100 graus para não prejudicar a coluna nem os músculos do dorso, as costas precisam
estar bem apoiadas;
• Este é importante para não haver compressão na lombar, sobrecarga em cervical, devendo ser o apoio
almofadado lateralmente também (PARISSATO; BUSQUINI, 2014). A NR-17.3.3 prescreve que o encosto
deve ter forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar, em atendimento a norma,
foi realizada a substituição das cadeiras dos setores de tesouraria e caixa forte, porém as das bancadas
da Tesouraria foram adquiridas sem os braços, devido a atividade.
• A NR-17.4.2 diz que atividades que necessitem de leitura de documentos para digitação devem ter
suporte adequado para documentos e este suporte possa ser ajustado, proporcionando boa postura,
visualização e operação, evitando movimentação frequente do pescoço e fadiga visual. Os profissionais
que fazem digitação de documentos, constantemente, mas não se encontra suporte para facilitar a leitura
durante a digitação;
• A NR-17.4.3 regulamenta que deve ter ajuste de altura do monitor, para proteger quanto a reflexos da
iluminação, proporcionar corretos ângulos de visibilidade à tela, ao teclado e o suporte para documentos
e estes devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento
sejam aproximadamente iguais, e terem alturas ajustáveis;
• Devem ser realizadas palestras de prevenção e orientações posturais devem ser ministradas
periodicamente, conscientizando os trabalhadores quanto aos seus riscos e formas de minimização;
• Análises admissionais mais criteriosas, com exames específicos de coluna vertebral, ombros e
obesidade, quando estes estiverem em situações de função de risco que envolva movimentação de
cargas, manutenção, etc.
• Atividades de alongamento antes do início da jornada de trabalho devem ocorrer com o intuito de
minimizar as lesões osteomusculares;
• Avaliar a definição de padrão de mobiliário que atenda aos padrões ergonômicos;
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• Reportar ao SESMT questões de ordem ergonômica para que sejam analisadas e tratadas;
Espera-se que este documento seja útil para a finalidade a que se destina, que as dúvidas sejam
encaminhadas à responsável pela elaboração, para os devidos esclarecimentos, e que possíveis sugestões
sejam apresentadas para o aperfeiçoamento.
Lembramos que este trabalho deverá ser reavaliado sempre em que se modificarem as condições de trabalho
dos funcionários.
O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais no local de trabalho que coloquem em
situação de risco grave e iminente, os trabalhadores possam interromper de imediato suas atividades,
comunicando o fato ao superior hierárquico imediato para as devidas providências.
Ao final, o que se espera é satisfação dos funcionários e colaboradores, atendendo em sua plenitude ao
propósito a que se destina, preservar a vida.
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ALANA DA SILVA BATISTA
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