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Departamento Científico de Nefrologia (2019-2021) • Sociedade Brasileira

Nº 7, 22 de Setembrode Pediatria
de 2021

Documento Científico
Departamento Científico de
Nefrologia (2019-2021)

Infecção do Trato Urinário em Pediatria


– Existe consenso entre os consensos? –
Atualização 2021

Departamento Científico de Nefrologia


Presidente: Nilzete Liberato Bresolin
Secretária: Erika Costa Moura
Conselho Científico: Anelise Uhlmann, Arnauld Kaufman, Clotilde Druck Garcia,
Emília Maria Dantas Soeiro, Kathia Liliane da Cunha Ribeiro Zuntini,
Lucimary de Castro Sylvestre, Maria Cristina de Andrade,
Paulo Cesar Koch Nogueira
Redatoras: Clotilde Druck Garcia, Denise Marques, Vandréa de Souza

doença renal. Assim, as novas diretrizes de ma-


Introdução
nejo da ITU em Pediatria sugerem uma aborda-
gem menos invasiva e mais individualizada.1,2
Nas ltimas d cadas o e m dan a signifi-
O presente documento tem por objetivo apre-
cati a na a ordagem da infec o do trato rin -
sentar uma abordagem prática no manejo da ITU
rio (ITU) graças ao uso rotineiro da ultrassonogra-
febril em crianças menores de dois anos de vida.
fia no pr natal e aos registros de doen a renal
crônica. Demonstrou-se que muitas das cicatri-
zes renais, anteriormente atribuídas a sequela
de pielonefrite, eram decorrentes de alterações
Definição
do desenvolvimento renal com ou sem associa-
o com o re o esico reteral 1 Apoiados nes-
sa no a is o os est dos focaram na e ol o A ITU consiste na presença de germes patogê-
dos pacientes no longo prazo e no impacto das nicos no sistema urinário resultando em processo
malforma es do trato rin rio na progress o da in amat rio sintom tico a seg nda infec o

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Infecção do Trato Urinário em Pediatria – Existe consenso entre os consensos? – Atualização 2021

bacteriana mais prevalente em pediatria, atingin- te, recusa alimentar, irritabilidade, quadro de
do 8,4% das meninas e 1,7% dos meninos meno- septicemia.
res de sete anos de idade, com alto risco de recor- – Pré-escolares: urina fétida, dor abdominal,
r ncia dentro do primeiro ano do epis dio inicial disúria, polaciúria, incontinência, urgência
No primeiro ano de vida afeta igualmente meni- miccional, febre.
nos e meninas. Os picos de incidência ocorrem no
– Escolares: sintomas miccionais descritos aci-
lactente, na segunda infância e na adolescência.
ma, enurese secundária, além de dor lombar e
Fatores predisponentes em lactentes incluem
febre nos casos de pielonefrite
re o esico reteral e o tras anomalias
estruturais e funcionais do trato urinário.2 3 – Adolescentes: disúria, polaciúria, urgência mic-
cional. Nos casos de pielonefrite dor lombar e
febre.

Quadro Clínico – Quando suspeitar?

s speita diagn stica de e ser reali ada em Como diagnosticar?


todo lactente com febre sem foco aparente há
mais de 24 horas. Uma ferramenta disponível
coleta ade ada de rina de e trema im-
para estimar a probabilidade de ITU em lactentes
port ncia para m correto diagn stico e a orda-
é a UTICALC (https://uticalc.pitt.edu/). A calcula-
gem clínica. Deve ser realizada por cateterismo
dora apresenta duas etapas: 1) cálculo da pro-
esical o p n o s prap ica PSP nas crian-
babilidade de ITU pré-coleta de urina, com base
as sem controle esfincteriano tro m todo
em sintomas clínicos; 2) cálculo da probabilida-
possível é o “clean catch” descrito por Fernan-
de de ap s res ltado do sedimento rin rio
des p s min tos de ingest o de lí idos
ma op o interessante e pr tica a ser tili a-
ml g o lactente seg ro pelas a ilas e rece-
da na emergência e com capacidade de aumen-
e estím los na regi o sacral e s prap ica para
tar a predi o clínica e a tomada de decis o 4
estim lar a mic o e coletar o ato intermedi -
O quadro clínico pode variar desde sintomas rio.8 coleta por saco coletor s de e ser tili a-
leves até quadros graves de bacteremia. A idade da para descartar diagn stico se negati a se o
da crian a o tro fator importante na a alia o adro clínico for le e e a demora no diagn sti-
dos sintomas. Nos menores de dois anos devemos co n o piorar a e ol o do paciente se positi-
descartar malformações do trato urinário e na ana- o o e ame precisa ser repetido por m todo in-
mnese o questionamento sobre alterações na eco- asi o Nas crian as com controle esfincteriano
grafia antenatal de em ser lem radas Nas crian as podemos utilizar jato intermediário.
com controle esfincteriano as disf n es intesti-
nais e esicais de em ser a ordadas disf n o Se o teste da fita reagente for s gesti o de
intestinal e urinária está presente em 30% a 50% o n o reali ado mas a s speita diagn sti-
das crian as na apresenta o do primeiro epis dio ca for alta de e se prosseg ir com a a alia o
de e a tili a o de estion rios facilitam se do sedimento rin rio e ame físico e ímico
diagn stico clínco 6,7 Quadro anterior de ITU e his- acteriosc pico ram e roc lt ra para confir-
t ria familiar de doen as renais sempre de em ser ma o diagn stica roc lt ra seg e sendo o
estionados Nas adolescentes do se o feminino padr o o ro para diagn stico de
atentar para o início da ati idade se al A ITU pode ser dividida em três categorias: cis-
tite infec o rin ria ai a pielonefrite e acteri-
Sintomas mais frequentes: ria assintom tica Clinicamente a distin o entre
– Recém-nascidos e lactentes: febre sem foco elas pode ser difícil mas nos a ilia na tomada de
aparente, vômitos, diarreia, icterícia persisten- decis o em rela o ao tratamento e in estiga o

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Sedimento urinário sugestivo de ITU: acima re is o da terapia precisa ocorrer em


de le c citos por campo de grande a men- 48 a 72 horas, apoiada no antibiograma, ava-
to, nitrito positivo, esterase leucocitária positiva, liando a possibilidade de descalonamento anti-
presença de bactérias. i tico Na falta de mel ora clínica em oras
é importante descartar anormalidades do trato
Urocultura: na amostra obtida por PSP qual-
rin rio e ampliar a co ert ra anti i tica a-
quer contagem de colônias; por cateterismo ve-
endo resposta terap tica e confirma o de
sical acima de 1000UFC/ml, jato intermediário
sensi ilidade no anti iograma n o necessi-
acima de 50 a 100 mil UFC/ml.
dade de e ame c lt ral de controle

Resistência antimicrobiana: O uso de antibi-


Como tratar? tico nos dias anteriores ao adro em tera-
pia o profila ia a menta a c ance de resist n-
cia bacteriana, sendo maior o risco se intervalo
Como escolher o antimicrobiano? inferior a 30 dias.11,12 Outros fatores associados
à maior resistência incluem anomalias do trato
N o e iste m anti i tico padr o o ro e- rin rio refl o esico reteral idronefrose
comenda-se iniciar empiricamente com terapia displasia litíase ospitali a o pr ia e alte-
de menor espectro antimicrobiano possível, com ra o f ncional da e iga e intestino
ase na colora o de ram se disponí el Caso
contrário, priorizar cobertura para Escherichia Tempo de tratamento: Na infec o ri-
coli conforme o padr o de sensi ilidade acte- nária febril o tempo de tratamento com an-
riana local (resistência inferior a 20%). A via de ti i tico de dias em acordo com as
administra o preferencial nos maiores de tr s diretrizes inglesa (NICE), italiana (ISPN) e aus-
meses de vida é a oral.9 Na presença de febre é traliana Cari 10,13,14 As diretrizes Canaden-
necess rio e o ní el de concentra o do me- se e Americana (AAP) sugerem sete a 14 dias e
dicamento no par n ima renal se a s ficiente a Cola ora o Coc rane afirma serem necess -
para tratar pielonefrite, contraindicando-se o rios novos estudos para definir tempo de trata-
so de nitrof rantoína e cido nalidí ico 10 mento.9,15,16

Quadro 1. nti i ticos com mente tili ados no tratamento da nfec o rin ria

Infecção urinária febril

Drogas parenterais
Cef ro ime mg g dia
entamicina mg g dia ao dia o
micacina mg g dia ao dia
Cefota ime mg g dia
Piperacilina/Tazobactam 300mg/kg/dia (6/6 ou 8/8h)
Drogas de uso oral:
Cef ro ime mg g dia
Cefaclor 40mg/kg/dia (8/8h)

Infecção urinária afebril (via oral)

Nitrof rantoina mg g dia


Cefale ina mg g dia o
S lfameto a ol rimetoprima mg P g dia

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Infecção do Trato Urinário em Pediatria – Existe consenso entre os consensos? – Atualização 2021

Indicações de hospitalização: idade inferior a nosso meio s o nitrof rantoína e s lfameto a ol


dois meses, pacientes criticamente doentes, ou e trimetroprima importante considerar a oscila-
com risco de n o ades o ao tratamento o no perfil de resist ncia antimicro iana e eri-
ficar com reg laridade a sensi ilidade acteriana
local m e emplo recente o s lfameto a ol
e trimetroprima e olta prescri o ap s ter
Profilaxia – Quando prevenir? sido afastado por décadas devido alta resistência.

inda n o e iste consenso so re este t pico


a alia o de e ser indi id ali ada e com om Investigação por Imagem –
senso, discutindo com familiares os riscos e be- Como realizar?
nefícios.

o eti o da profila ia red ir os epis dios foco da in estiga o complementar tem


recorrentes de pielonefrite e a forma o o pio- como base descartar malformações do trato uri-
ra de cicatrizes renais.3 Devemos selecionar de nário que possam implicar em piores desfechos
modo ade ado os pacientes e se eneficiar o no f t ro s principais e ames incl em ltrasso-
de profila ia le ando em conta a resist ncia ac- nografia dos rins e e iga S retrocistografia
teriana e a efic cia do tratamento Crian as com miccional C e cintilografia renal com cido
altera es na ltrassonografia antenatal o at - dimercaptos ccínico tecn cio D S N o
al), ITU febril com PCR positivo, com RVU graus 4 e id ncia científica e s porte m protocolo
ou 5, uropatias obstrutivas, ITU recorrentes (dois de in estiga o específico maioria das diretri-
o mais epis dios de pielonefrite m epis dio de es concorda na indica o da S como a alia o
cistite e m de pielonefrite tr s o mais epis - inicial nos menores de dois anos apresentando
dios de cistite de em iniciar profila ia at o t r- pielonefrite s demais e ames ser o solicita-
mino da in estiga o N o de e ser tili ado em dos em sit a es específicas conforme descrito
reinfec o no o epis dio de semanas no adro not rio e protocolos agressi os
Sempre preferir drogas com alto nível urinário e a mentam a sensi ilidade diagn stica de e
ai o ní el s rico menos efeitos colaterais ai- cicatriz renal, mas com benefício questionável,
o c sto om sa or ecol gica po cos efeitos na de ido ao maior c sto financeiro e e posi o
ora intestinal ati a contra ropat genos po ca radia o Comparati amente o protocolo Top
resistência bacteriana. Utilizar na dose de 1/3 a Down Approach D tem os maiores c stos e e -
1/2 da dose terapêutica, uma vez ao dia (melhor posi o radia o en anto o P tem a menor
à noite). As drogas atualmente mais efetivas em e posi o radia o e o N C o menor c sto 21

Quadro 2. Compara o das principais diretri es na a ordagem da infec o rin ria em Pediatria

Uretrocistografia Cintilografia
Diretriz Coleta Profilaxia Ultrassom
miccional DMSA Tardia

meninos m de idade
C Sim N o
ou US alterado

US alterado
NICE 2007 Clean-catch N o m ITU atípica
e/ou ITU atípica

DMSA fase
TDA17 N o DMSA alterado
aguda alterado

US alterado
AAP 2011-20165,16 PSP / CV RVU V Sim N o
e/ou ITU atípica
continua...

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... continuação

Uretrocistografia Cintilografia
Diretriz Coleta Profilaxia Ultrassom
miccional DMSA Tardia

US alterada US alterado
ISPN 2011-202010,18 SC triagem N o Sim
e/ou ITU atípica e/ou RVU

CV Se US alterada
CPS 201415 RVU IV-V a ITU duvidosa
clean-catch e/ou ITU recorrente

clean-catch Casos meninos + hidronefrose Casos


C 14
N o
CV selecionados ITU recorrente selecionados

SAPN 201919 CV N o Sim fatores de risco N o


C ospital o al C ildren el o rne D a op do n pproac SPN talian Societ of Pediatric Nep rolog
P merican cadem of Pediatrics S PN S iss or ing ro p of Paediatric Nep rolog

Figura 1. l ograma de mane o inicial da fe ril em menores de anos

1 mês a 2 anos
e re C
Sem foco identific el

meses meses

Cultura por comprometimento do estado geral


coleta invasiva

Sim
N o
suspeita de PNA

Teste rápido (dipstick) Cultura coletiva invasiva


Jato médio ou ou Jato médio se
saco coletor controle miccional

negativo Leucocitúria e/ou nitrito

Sem ITU Cultura por coleta invasiva

Fonte: adaptado de Geurts et al.20

Prognóstico
dade renal congênita ou que já apresentem al-
tera o da f n o renal inicialmente Portanto
progn stico de om desde e a pacientes com RVU de alto grau, com cicatrizes
infec o se a diagnosticada e tratada precoce- renais ou outras malformações do trato urinário
mente. As crianças com maior probabilidade de de em ser seg idos com monitori a o da pres-
doen a renal cr nica s o a elas com anormali- s o arterial f n o renal e al min ria

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Infecção do Trato Urinário em Pediatria – Existe consenso entre os consensos? – Atualização 2021

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Diretoria
Triênio 2019/2021

PRESIDENTE: Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Magda Lahorgue Nunes (RS) DF - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Sidnei Ferreira (RJ) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Renata Belem Pessoa de Melo Seixas
1º VICE-PRESIDENTE: Silvio Rocha Carvalho (RJ) Dirceu Solé (SP) ES - SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA:
Clóvis Francisco Constantino (SP) Antônio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) Roberta Paranhos Fragoso
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA GO - SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA:
2º VICE-PRESIDENTE: OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Edson Ferreira Liberal (RJ) EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO SERIADA Clemax Couto Sant’Anna (RJ) Marise Helena Cardoso Tófoli
COORDENAÇÃO: Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) MA - SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
SECRETÁRIO GERAL: Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) DO MARANHÃO:
Sidnei Ferreira (RJ) EDITORA ADJUNTA:
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ) Marynea Silva do Vale
1º SECRETÁRIO: MEMBROS: MG - SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Henrique Mochida Takase (SP) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Cássio da Cunha Ibiapina
2º SECRETÁRIO: João Carlos Batista Santana (RS) Sidnei Ferreira (RJ) MS - SOCIEDADE DE PED. DO MATO GROSSO DO SUL:
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Luciana Cordeiro Souza (PE) Isabel Rey Madeira (RJ) Carmen Lucia de Almeida Santos
Luciano Amedée Péret Filho (MG) Mariana Tschoepke Aires (RJ) MT - SOCIEDADE MATOGROSSENSE DE PEDIATRIA:
3º SECRETÁRIO: Mara Morelo Rocha Felix (RJ) Maria de Fatima Bazhuni Pombo Sant’Anna (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) Paula Helena de Almeida Gatass Bumlai
Marilucia Rocha de Almeida Picanço (DF) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Vera Hermina Kalika Koch (SP) Rafaela Baroni Aurílio (RJ) PA - SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA:
DIRETORIA FINANCEIRA: Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Leonardo Rodrigues Campos (RJ)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) PB - SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA:
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Leonardo Cabral Cavalcante
Cláudio Hoineff (RJ) Sergio Augusto Cabral (RJ) Marcia C. Bellotti de Oliveira (RJ) PE - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO:
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Katia Galeão Brandt
Hans Walter Ferreira Greve (BA) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA CONSULTORIA EDITORIAL: PI - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ:
Ricardo do Rego Barros (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Anenisia Coelho de Andrade
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Fábio Ancona Lopez (SP)
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) DIRETORIA DE DEFESA DA PEDIATRIA Dirceu Solé (SP) PR - SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO: Joel Alves Lamounier (MG) Kerstin Taniguchi Abagge
COORDENADORES REGIONAIS Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) RJ - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO
NORTE: EDITORES ASSOCIADOS: DO RIO DE JANEIRO:
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) MEMBROS:
Gilberto Pascolat (PR) Danilo Blank (RS) Katia Telles Nogueira
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) RN - SOCIEDADE DE PEDIATRIA RIO GRANDE
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
NORDESTE: Cláudio Orestes Britto Filho (PB) Renata Dejtiar Waksman (SP) DO NORTE:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) João Cândido de Souza Borges (CE) Katia Correia Lima
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Anenisia Coelho de Andrade (PI) COORDENAÇÃO DO PRONAP
Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) RO - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA:
SUDESTE: Isabel Rey Madeira (RJ) Tulio Konstantyner (SP) Wilmerson Vieira da Silva
Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) RR - SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA:
Isabel Rey Madeira (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) Cláudia Bezerra de Almeida (SP)
Mareny Damasceno Pereira
SUL: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA RS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL:
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Gloria Tereza Lima Barreto Lopes (SE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Sérgio Luis Amantea
Helena Maria Correa de Souza Vieira (SC) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Fábio Ancona Lopez (SP) SC - SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA:
CENTRO-OESTE: Rosamaria Medeiros e Silva
Regina Maria Santos Marques (GO) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Joel Alves Lamounier (MG) SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:
Dirceu Solé (SP) Ana Jovina Barreto Bispo
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA COORDENAÇÃO DE PESQUISA SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:
TITULARES: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS Cláudio Leone (SP) Sulim Abramovici
Gilberto Pascolat (PR) CIENTÍFICOS
Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA:
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Elaine Carneiro Lobo
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) COORDENAÇÃO:
Isabel Rey Madeira (RJ) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Rosana Fiorini Puccini (SP)
Luciana Rodrigues Silva (BA) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO COORDENAÇÃO:
SUPLENTES: Dirceu Solé (SP) MEMBROS: Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
Paulo Tadeu Falanghe (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Rosana Alves (ES) Cláudio Barsanti (SP)
Tânia Denise Resener (RS) Joel Alves Lamounier (MG) Suzy Santana Cavalcante (BA) Edson Ferreira Liberal (RJ)
João Coriolano Rego Barros (SP) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP) Sergio Antônio Bastos Sarrubo (SP)
Marisa Lopes Miranda (SP) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Silvia Wanick Sarinho (PE) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Joaquim João Caetano Menezes (SP) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
CONSELHO FISCAL MEMBROS: EM PEDIATRIA PRESIDENTE:
TITULARES: Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO: Mario Santoro Júnior (SP)
Núbia Mendonça (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Cléa Rodrigues Leone (SP) VICE-PRESIDENTE:
Nelson Grisard (SC) MEMBROS: Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) SECRETÁRIO GERAL:
SUPLENTES: NEONATAL Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Jefferson Pedro Piva (RS)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Victor Horácio da Costa Junior (PR) DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
João de Melo Régis Filho (PE) Ruth Guinsburg (SP) Conceição Ap. de Mattos Segre (SP)
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Tânia Denise Resener (RS)
Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) • Adolescência
PÚBLICAS: Kátia Laureano dos Santos (PB) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
Jefferson Pedro Piva (RS) • Aleitamento Materno
COORDENAÇÃO: • Alergia
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Sérgio Luís Amantéa (RS)
COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Susana Maciel Wuillaume (RJ) • Bioética
MEMBROS: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) • Cardiologia
Clóvis Francisco Constantino (SP) Aurimery Gomes Chermont (PA)
Luciano Amedée Péret Filho (MG) • Emergência
Maria Albertina Santiago Rego (MG) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO • Endocrinologia
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP)
COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA • Gastroenterologia
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Virgínia Resende Silva Weffort (MG) • Genética
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Hélcio Maranhão (RN) • Hematologia
Evelyn Eisenstein (RJ) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS • Hepatologia
Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Nilza Maria Medeiros Perin (SC) • Imunizações
Normeide Pedreira dos Santos (BA) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
João Coriolano Rego Barros (SP) Adelma Figueiredo (RR) • Imunologia Clínica
Alexandre Lopes Miralha (AM) Marcia de Freitas (SP) • Infectologia
André Luis Santos Carmo (PR)
Virgínia Weffort (MG) Marynea Silva do Vale (MA) • Medicina da Dor e Cuidados Paliativos
Themis Reverbel da Silveira (RS) PORTAL SBP
Fernanda Wagner Fredo dos Santos (PR) • Nefrologia
Luciana Rodrigues Silva (BA) • Neonatologia
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO MUSEU DA PEDIATRIA • Neurologia
PROFISSIONAL PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA
COORDENAÇÃO: • Nutrologia
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) À DISTÂNCIA
Edson Ferreira Liberal (RJ) • Oncologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Otorrinolaringologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS: • Pediatria Ambulatorial
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSONAL Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Mario Santoro Junior (SP) • Ped. Desenvolvimento e Comportamento
José Hugo de Lins Pessoa (SP) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) José Hugo de Lins Pessoa (SP) • Pneumologia
• Reumatologia
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES REDE DA PEDIATRIA • Saúde Escolar
Mauro Batista de Morais (SP) Fábio Ancona Lopez (SP) COORDENAÇÃO: • Segurança
Kerstin Tanigushi Abagge (PR) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Sono
Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Rubem Couto (MT) • Suporte Nutricional
Joel Alves Lamounier (MG) AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA: • Terapia Intensiva
COORDENAÇÃO DO CEXTEP Altacílio Aparecido Nunes (SP) Ana Isabel Coelho Montero • Toxicologia e Saúde Ambiental
(COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:
DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) Flávio Diniz Capanema (MG) Ana Carolina de Carvalho Ruela Pires GRUPOS DE TRABALHO
COORDENAÇÃO: AM - SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA: • Atividade física
Hélcio Villaça Simões (RJ) EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED)
Elena Marta Amaral dos Santos • Cirurgia pediátrica
MEMBROS: COORDENAÇÃO: • Criança, adolescente e natureza
Ricardo do Rego Barros (RJ) Renato Procianoy (RS) AP - SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA: • Doenças raras
Clovis Francisco Constantino (SP) MEMBROS: Rosenilda Rosete de Barros • Drogas e violência na adolescência
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Crésio de Aragão Dantas Alves (BA) BA - SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA: • Metodologia científica
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Dolores Fernandez Fernandez • Oftalmologia pediátrica
Flavia Nardes dos Santos (RJ) João Guilherme Bezerra Alves (PE) CE - SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA: • Pediatria e humanidade
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Marco Aurélio Palazzi Sáfadi (SP) Anamaria Cavalcante e Silva • Saúde mental

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