21277h-MO - Sepse Grave e Choque Septico Pediatrico-Ok
21277h-MO - Sepse Grave e Choque Septico Pediatrico-Ok
21277h-MO - Sepse Grave e Choque Septico Pediatrico-Ok
Manual de Orientação
Departamento Científico de
Te r a p i a I n t e n s i v a
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Sepse grave e Choque séptico pediátrico
disfunção orgânica e esta tem relação direta em agressiva e escalonada que deve ser rapidamen-
estados de HIPOPERFUSÃO TECIDUAL que devem te instituída, se não houver reversão do choque.
ser rapidamente revertidos. O reconhecimento e
A abordagem precoce, suporte hemodinâmi-
tratamento precoce melhoram o prognóstico.
co eficaz, antibioticoterapia na 1ª hora do diag-
A SEPSE deve ser suspeitada em todo pacien- nóstico, controle de foco infeccioso, adesão aos
te com quadro infeccioso. Os critérios de sín- protocolos de tratamento, são importantes pila-
drome de resposta inflamatória (SIRS) são muito res da abordagem dessa síndrome letal.
frequentes em crianças mesmo em pacientes de
As medidas terapêuticas se baseiam em re-
pouca gravidade e em outras comorbidades de
posição volêmica vigorosa na fase de ressuscita-
origem não infecciosa. Atenção especial deve ser
ção, medicações vasoativas, às vezes corticoide,
dada a pacientes que apresentem infecção grave,
suporte ventilatório, suporte nutricional e medi-
com alteração do nível de consciência (irritabi-
das de manutenção de viabilidade biológica dos
lidade, choro inconsolável, pouca interação com
sistemas.
o meio) e/ou alteração da perfusão tecidual. A
equipe multidisciplinar deve estar atenta à esses O fluxograma de tratamento da Sepse Grave/
sinais e procurar disfunções orgânicas que defi- Choque Séptico, se baseia na reversão de choque
nem o diagnóstico de sepse grave e choque sép- na 1ª hora, com objetivo de normalizar variáveis
tico. É fundamental que o choque séptico seja re- clínicas (variáveis de perfusão e variáveis senso-
conhecido antes da hipotensão, considerado um riais), hemodinâmicas globais (frequência cardía-
sinal tardio, quando o choque já está instalado. ca, perfusão periférica, pressão arterial, pressão
Pacientes com sinais e sintomas de hipoperfu- de perfusão, débito urinário) e marcadores de per-
são tecidual: Tempo de enchimento capilar len- fusão tecidual (lactato <2 mmol/L, SVcO2>70% e
tificado e alteração do nível de consciência têm IC 3,3 a 6L/min/m2). Casos refratários podem re-
indicação de ressuscitação volêmica com reava- querer oxigenação de membrana extracorpórea
liações frequentes, assim como uma terapêutica e/ou terapêutica de reposição renal contínua.
NÃO É SEPSE
Procurar por diagnóstico
Não alternativo
Acione o médico
Paciente com História clínica
plantonista ou
critérios de SIRS sugestiva de infecção
da rotina É SEPSE
1. Registre o horário
SIRS = Síndrome da resposta Sim 2. Defina o Foco
inflamatória sistêmica 3. Prossiga com as metas
SIRS SIRS
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Departamento Científico de Terapia Intensiva • Sociedade Brasileira de Pediatria
Foco Suspeito:
Foco Suspeito: Pacientes
Pele / Partes moles
Infecção urinária colonizados
Infecção de corrente
Infecção abdominal aguda por ESBL
sanguínea associada a cateter Foco Suspeito:
Endocardite (Enterobactérias
Infecção óssea / articular Meningite
Bacteremia oculta produtoras de
Infecção de ferida operatória
Pneumonia / empiema beta-lactamase de
Infecção de DVP (Derivação
Outros espectro ampliado)
ventrículo-peritoneal)
Colher exames, Hemograma / lactato; Fazer antibiótico terapia na primeira hora; Avaliação de infusão de líquidos
de acordo com parâmetros perfusionais, Variação do nível de consciência e Tempo de enchimento capilar > 2 seg
Choque refratário a
Infecção
volume / hipotensão?!
Providenciar acesso
venoso periférico
calibroso (PALS)
Pelo menos 2 critérios
Provável Sepse grave Choque Séptico
de SRIS
Acionar protocolo de
sepse (PALS / ACCM)
Pelo menos um de Disfunção
disfunção orgânica cardiovascular
Contagem • Recém-nascido =
FC FR
de leucócitos Hipotensão PP PAS > 60 mmHg
(bpm) (irpm)
Faixa (x 103 mm3)
etária • 1 ano = PAS.>70 mmHg
Taqui- Bradi- Taquip- Leuco- Leuco- PAS (mmHg)
PAM-PVC • Pressão arterial sistólica =
cardia cardia neia citose penia <p5th
70 + (idade x 2) mmHg
0 dia a 1 semana > 180 < 100 > 50 > 34 NA < 59 50 PAS > 90 mmHg
> 10anos
1 semana a 1 mês > 180 < 100 > 40 > 19,5 <5 < 69 55 PAM > 65 mmHg
1 mês a 1 ano > 180 > 90 > 34 > 17,5 <5 < 75 60
> 1 a 5 anos > 140 NA > 22 > 15,5 <6 < 74 65
> 5 a 12 anos > 130 NA > 18 > 13,5 < 4,5 < 83 65
> 12 a < 18 anos > 110 NA > 14 > 11 < 4,5 < 90 65
PP – Pressão de perfusão PAM – Pressão arterial média
PAS – Pressão arterial sistólica PVC – Pressão venosa central
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Sepse grave e Choque séptico pediátrico
MORTALIDADE
ou anestesia geral.
4. C ontagem de leucócitos ou para idade (não secundária à quimio- CHOQUE SÉPTICO =
terapia) ou >10% neutrófilos imaturos. Hipotensão persistente,
não responsiva
Infecção: Suspeita ou controlada (cultura, proteína C reativa) por
a volume (refratária)
qualquer patógeno OU síndrome clínica associada a alta probabili-
dade de infecção, Não retarde o atendimento
Sepse: SIRS na presença, ou como resultado, de uma infecção suspei- à espera de vaga em UTI
ta ou comprovada.
Sepse Grave: Sepse associada a um dos seguintes: disfunção cardio-
vascular OU síndrome do desconforto respiratório agudo OU duas ou TEMPO É VIDA
mais disfunções orgânicas outras.
Choque Séptico: Sepse associada a disfunção cardiovascular, hipo-
tensão refrataria a volume.
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Departamento Científico de Terapia Intensiva • Sociedade Brasileira de Pediatria
0 min
Reconhecer alteração do nível de consciência e perfusão.
Iniciar O2 em alto fluxo e estabelecer acesso IO / IV de acordo com o PALS.
5 min
Sem hepatomegalia ou crepitação, fazer 20 ml/kg de bolo de solução salina 0,9% e reavaliar
cada bolo até 60 ml/kg até melhora da perfusão. Parar se evoluir para roncos, crepitações ou hepatomegalia.
Corrigir hipoglicemia e hipocalcemia. Começar antibióticos.
Se euvolêmico, adicione
Começar a infusão Milrinona. Adicionar Norepinefrina a
Vasopressina, Terlipressina ou
Adicione vasodilatador se Epinefrina para atingir pressão
Angiotensina. Mas se IC diminuir
lC < 3,3 l/min/m2 com alto IRVS diastólica sanguínea normal.
< de 3,3 l/min/m2
e/ou se perfusão cutânea ruim. Se IC < 3,3 l/min/m2 adicionar
Adicionar Epinefrina,
Considere Levosimendana se Dobutamina, Enoximona,
Dobutamina,
não revertido Levosimendana ou Milrinona
Enoximona, Levosimendana
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Sepse grave e Choque séptico pediátrico
NÃO
Os pacientes que se apresentam na Emergência com suspeita
de infecção e/ou anormalidade de temperatura Excluir da Triagem de choque.
(na Emergência ou dentro de 4 horas de apresentação)? Continuar o processo de rotina de triagem.
SIM
Continuar a avaliação na triagem
SIM
Transfira paciente para uma sala de ressuscitação e
Avaliação geral: O paciente está em estado grave? imediatamente alerte a equipe médica e o time de
ressuscitação
NÃO
Continuar fluxograma de triagem de choque
Obtenha um conjunto completo de sinais vitais, incluindo pressão arterial e temperatura
Realize um breve histórico e exame físico avaliando o nível de consciência, da pele, dos pulsos e da perfusão de enchimento capilar
O paciente é um paciente de alto risco? (ver tabela 1)
Check list Choque Séptico
Anormalidade da temperatura (tabela 2) ................................... ºC
Hipotensão (Tabela 2) ............................................................. mmHg
Taquicardia (Tabela 2) ................................................................. bpm
Taquipneia (Tabela 2) ................................................................... irm
Anormalidade do enchimento capilar (Tabela 3)............................
Anormalidade do nível de consciência (Tabela 3) .........................
Anormalidade do pulso (Tabela 3) ....................................................
Anormalidade de pele (Tabela 3) ......................................................
SIM
NÃO NÃO
O paciente preenche 3 ou mais de 8 critérios clínicos OU Continuar processo de
o paciente de alto risco preenche 2 ou mais de 8 critérios clínicos? rotina de triagem
SIM
SIM
Identificar os pacientes conforme os critérios de triagem de choque
séptico, transferir para uma sala imediatamente e alertar o médico. Tabela 1. Condições de Fatores de Alto Risco
• Malignidade
• Asplenia (incluindo Doenças de Células Falciformes)
A avaliação médica concorda com a avaliação da triagem? • Transplante de medula óssea
• Acesso/ cateter central ou implantado
NÃO • Transplante de órgão sólido
• Grave Retardo Mental / Paralisia Cerebral
Continue os cuidados de rotina • Imunodeficiência, imunocomprometimento ou
imunossupressão
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Departamento Científico de Terapia Intensiva • Sociedade Brasileira de Pediatria
Ferramenta de reconhecimento precoce de choque séptico pediátrico pela Academia Americana de Pediatria
Critical Care Medicine – Junho 2017
ABC
Emergência 1. Restaurar ou manter via aérea / oxigenação / ventilação Estabilização UTI
1. Reversão do choque, 2. Restaurar ou manter circulação 1. Reversão do choque
definido como PA normal, • PAM-PVC / PAM-PIA
FC normal, enchimento capilar 3. Restaurar ou manter FC
• Pressão de Perfusão Normal
< 3 segundos • ScvO2 > 70%
2. Iniciar antibióticos • IC 3,3 - 6,0 l/min/m2
3. Ressuscitação fluídica IV 2. Antibiótico / controle do foco
3. Ventilação mecânica (SDRA):
• Volume corrente 6 a 8 ml/Kg
• Pplateau < 30 cmH2O
• deltaP≤15 cmH2O
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Sepse grave e Choque séptico pediátrico
Foco intravascular
Remoção de acessos venosos/arteriais infectados
CULTURAS Remoção de sistemas venosos implantáveis
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Departamento Científico de Terapia Intensiva • Sociedade Brasileira de Pediatria
le25. Alerta! O atraso com o controle inadequado sanguínea, urinária, etc.) antes da administração
do foco ou o uso inadequado de antimicrobianos dos antimicrobianos.
está associado com uma maior mortalidade. No
paciente queimado, a infecção habitualmente se Nós médicos temos a tendência de prescre-
apresenta com celulite ao redor dos tecidos, al- ver em excesso medicações de amplo espectro28
terações na coloração da ferida, exsudatos des- e o seu uso está associado com um aumento da
coloridos ou odores característicos. O controle resistência bacteriana29.
do foco da infecção na criança queimada é ob-
Existe uma significante variabilidade entre
tido pelo debridamento das áreas infectadas e
serviços de pediatria e hospitais em relação à
necróticas, até que se visualize um tecido viável.
prescrição adequada de antimicrobianos. Adi-
O debridamento deve ser seguido por inspeção
cionalmente, se verifica a presença de barreiras
do local após 24-48 horas. Caso se identifique
relacionadas à implementação efetiva da anti-
novamente o tecido necrótico, as áreas acometi-
bioticoterapia, conforme os itens abaixo:
das devem ser excisadas com a realização da co-
bertura da ferida, caso esta tenha uma aparência
adequada26. • Educação médica: ausência de entendimen-
to de quando iniciar o tratamento
Antimicrobianos • Complexidade de diretrizes adotadas pelo
Serviço
A escolha inicial do antimicrobiano em crian-
ças com infecção, na maioria das vezes é empíri- • Ausência de um líder: o início de antibioti-
ca, não estando baseada contra um microrganis- coterapia intravenosa necessita obrigato-
mo específico. A identificação do foco pode não riamente de comunicação entre os diferen-
ser possível ou não estar corretamente realizada tes profissionais de saúde
em mais de 1/3 dos pacientes, fazendo com que • Questões práticas: equipamento ou ausên-
tenhamos uma orientação não adequada em ter- cia de leitos para pacientes agudos
mos da utilização do antimicrobiano. Adiciona-
-se a estes fatos a adesão muito ruim em relação
às diretrizes terapêuticas relacionadas à antibio- O tratamento antibiótico inicial deve ser re-
ticoterapia. avaliado com os resultados das culturas micro-
A identificação precoce e o tratamento com biológicas, procurando ajustar a terapêutica e a
antibiótico adequado são considerados os dois especificidade contra o microrganismo isolado.
aspectos mais importantes no tratamento da O uso racional destes deve objetivar:
criança com sepse. A ênfase na utilização pre-
coce e adequada de antibióticos na sepse foi
• Minimizar os efeitos colaterais
alicerçada, entretanto, em uma meta-análise
recente, incluindo oito estudos com mais de 11 • Minimizar a emergência de resistência
mil pacientes, em que não houve aumento signi- bacteriana
ficativo na mortalidade com atraso de cada hora • Minimizar a toxicidade
a partir do momento da identificação do choque
• Evitar o risco de superinfecção
séptico27. Independente da controvérsia rela-
cionada ao início da antibioticoterapia e o diag- • Diminuir os custos do tratamento
nóstico e apresentação do paciente, deve-se
obter as culturas de sangue e a seguir, realizar
a administração de antibiótico. Recomenda-se a A Tabela 2 abaixo enumera os pontos-chaves
aplicação de um pacote de intervenções de até para o manejo com uma visão voltada para a an-
3 horas, nas quais se obtém as culturas (do foco, tibioticoterapia na sepse/choque séptico.
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Sepse grave e Choque séptico pediátrico
1. O tratamento com antibióticos deve ser iniciado o mais precocemente, se possível dentro da
primeira hora. O uso intravenoso deve ser administrado com até 3 horas do momento em que
se reconhece o choque séptico
3. Pode-se utilizar terapêutica combinada, em alguns casos, nos pacientes com sepse/choque
séptico
Devemos manter um passo a passo para as- Delineamos abaixo alguns microrganismos
segurar uma terapêutica antibiótica apropriada habituais relacionados a focos de infecção em
e minimizar os eventos colaterais. Iniciar a tera- pacientes em cuidados intensivos (Tabela 3).
pêutica baseando-se nos fatores de risco do pa- Relembramos que o número de infecções com
ciente, coleta adequada das culturas, avaliação microrganismos multirresistentes tem aumen-
diária da condição clínica, avaliação de dados la- tado significantemente durante os últimos anos,
boratoriais, incluindo a possibilidade de retirada sendo, portanto, desencadeadores frequentes
do antibiótico e uma diminuição da duração da de sepse, particularmente nos casos de infecção
terapêutica como caminhos para melhorar a evo- intra-hospitalar.
lução do paciente (Fig.2)
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Departamento Científico de Terapia Intensiva • Sociedade Brasileira de Pediatria
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Sepse grave e Choque séptico pediátrico
A Fig. 3 abaixo evidencia uma possível estratégia para os cuidados relacionados à antibioticote-
rapia na criança com sepse/choque séptico.
Figura 3. Sugestão e compatibilidade da antibioticoterapia de acordo com a faixa etária, localização do foco primário
e resistência antimicrobiana do local.
• Recém-nascido: ampicilina + gentamicina + aciclovir + • Vancomicina, cefepima e aciclovir são todos compatíveis
vancomicina entre si
• Lactente > 4 semanas de idade: cefotaxima + vancomicina • Ampicilina, gentamicina e aciclovir não são compatíveis
• Síndrome de choque tóxico: clindamicina + vancomicina • Infundir ampicilina, a seguir gentamicina, a seguir aciclovir
• Meningite: ceftriaxona (ou infundir simultaneamente através de cateteres
separados)
• Hematológico/oncológico: c efepima + tobramicina +
vancomicina • Ceftriaxona não é compatível com outras medicações
* Dependendo do foco primário e da resistência antimicrobiana local * Realizar consulta com referências atualizadas para a maioria das
compatibilidades ou para outras combinações
Alertamos que a escolha e o início da antibio- muitas diferenças no tratamento de uma criança
ticoterapia dependem de uma estratégia ampla comparativamente a um adulto. O paciente quei-
de educação, não se esquecendo de que existem mado está continuamente exposto a mediadores
muitas variações locais em termos da prevalên- inflamatórios, dependendo da manutenção da
cia relacionada à etiologia e à resistência antimi- ferida aberta. Quando a queimadura é extensa,
crobiana. Deve-se, portanto, ter o conhecimento os microrganismos poderão persistir por meses.
dos microrganismos e de sua sensibilidade anti- Desde que haja suspeita de sepse no paciente
microbiana relacionada a cada serviço específico queimado, deve-se iniciar antibioticoterapia
sempre com uma parceria com o Centro de Con- empírica de amplo espectro, objetivando uma
trole de Controle de Infecção Intrahospitalar. cobertura para Staphylococcus aureus e Gram-
-negativos. Pseudomonas aeruginosa é um agen-
A presença de sepse na criança queimada te de infecção mais profunda da ferida, com um
nos remete a um problema diferente do que a aspecto purpúreo tendendo a acinzentado loca-
sepse na população geral. Relembramos que não lizado fora das lesões. Neste caso, deve haver ex-
deve se considerar a sepse em pediatria igual à cisão do ferimento e tratamento com antibiótico
sepse observada em pacientes adultos, pois há específico para Pseudomonas aeruginosa33.
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Departamento Científico de Terapia Intensiva • Sociedade Brasileira de Pediatria
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14
Diretoria
Triênio 2016/2018
PRESIDENTE: Galton Carvalho Vasconcelos (MG) Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Julia Dutra Rossetto (RJ) Flávio Diniz Capanema (MG)
1º VICE-PRESIDENTE: Luisa Moreira Hopker (PR) EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Rosa Maria Graziano (SP) Renato Procianoy (RS)
2º VICE-PRESIDENTE: Celia Regina Nakanami (SP) EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Edson Ferreira Liberal (RJ) DIRETORIA E COORDENAÇÕES: Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
SECRETÁRIO GERAL: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Sidnei Ferreira (RJ) Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
1º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
Cláudio Hoineff (RJ) Hélcio Villaça Simões (RJ) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
2º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Gil Simões Batista (RJ)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Mauro Batista de Morais (SP) Sidnei Ferreira (RJ)
3º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Isabel Rey Madeira (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) José Hugo de Lins Pessoa (SP) Sandra Mara Moreira Amaral (RJ)
DIRETORIA FINANCEIRA: Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (RJ)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Sílvio da Rocha Carvalho (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education Consortium) Rafaela Baroni Aurilio (RJ)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Ricardo do Rego Barros (RJ)
COORDENAÇÃO DO PRONAP
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP)
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Sérgio Augusto Cabral (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Francisco José Penna (MG) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Membros: DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA Fábio Ancona Lopez (SP)
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Cláudio Barsanti (SP) Cláudio Leone (SP)
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Adelma Alves de Figueiredo (RR) Cláudio Orestes Britto Filho (PB) COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA
Mário Roberto Hirschheimer (SP) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
COORDENADORES REGIONAIS:
Norte: Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) João Cândido de Souza Borges (CE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO VIGILASUS Rosana Fiorini Puccini (SP)
Nordeste: Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Sudeste: Luciano Amedée Péret Filho (MG) Anamaria Cavalcante e Silva (CE) COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
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Sul: Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Suzy Santana Cavalcante (BA)
Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN)
Centro-oeste: Regina Maria Santos Marques (GO) Edson Ferreira Liberal (RJ) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP)
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Assessoria para Assuntos Parlamentares: Kátia Galeão Brandt (PE) COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
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Assessoria de Políticas Públicas:
Mário Roberto Hirschheimer (SP) COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR Jefferson Pedro Piva (RS)
Rubens Feferbaum (SP) Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
Maria Albertina Santiago Rego (MG) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Álvaro Machado Neto (AL) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Adolescentes com Deficiência: Cecim El Achkar (SC) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO Tânia Denise Resener (RS)
Assessoria de Acompanhamento da Licença DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL)
Maternidade e Paternidade: Dirceu Solé (SP) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
João Coriolano Rego Barros (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Jefferson Pedro Piva (RS)
Alexandre Lopes Miralha (AM) Lícia Maria Oliveira Moreira (BA) Sérgio Luís Amantéa (RS)
Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Gil Simões Batista (RJ)
Assessoria para Campanhas: Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS Aurimery Gomes Chermont (PA)
Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Luciano Amedée Péret Filho (MG)
GRUPOS DE TRABALHO:
Drogas e Violência na Adolescência: Paulo César Guimarães (RJ) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Evelyn Eisenstein (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)
COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO Hélcio Maranhão (RN)
Doenças Raras:
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL Edson Ferreira Liberal (RJ)
Atividade Física Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ)
Coordenadores: Maria Fernanda Branco de Almeida (SP)
Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Ruth Guinsburg (SP) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
Luciana Rodrigues Silva (BA) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Membros: Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) Kátia Laureano dos Santos (PB) Herberto José Chong Neto (PR)
Patrícia Guedes de Souza (BA) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA DIRETOR DE PATRIMÔNIO
Profissionais de Educação Física: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Cláudio Barsanti (SP)
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
Alex Pinheiro Gordia (BA) PEDIÁTRICA (CANP) Gilberto Pascolat (PR)
Isabel Guimarães (BA) Virgínia Resende S. Weffort (MG) Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
Jorge Mota (Portugal) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Isabel Rey Madeira (RJ)
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Colaborador: Coordenadores: Valmin Ramos da Silva (ES)
Dirceu Solé (SP) Nilza Perin (SC) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Metodologia Científica: Normeide Pedreira dos Santos (BA) Tânia Denise Resener (RS)
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Fábio Pessoa (GO) João Coriolano Rego Barros (SP)
Cláudio Leone (SP) PORTAL SBP Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE)
Pediatria e Humanidade: Flávio Diniz Capanema (MG) Marisa Lopes Miranda (SP)
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONSELHO FISCAL
Luciana Rodrigues Silva (BA) José Maria Lopes (RJ) Titulares:
João de Melo Régis Filho (PE) Núbia Mendonça (SE)
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Nélson Grisard (SC)
Transplante em Pediatria: Altacílio Aparecido Nunes (SP)
Themis Reverbel da Silveira (RS) Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
João Joaquim Freitas do Amaral (CE) Suplentes:
Irene Kazue Miura (SP)
Carmen Lúcia Bonnet (PR) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Adriana Seber (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA) João de Melo Régis Filho (PE)
Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Dirceu Solé (SP) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
Fabianne Altruda de M. Costa Carlesse (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Joel Alves Lamounier (MG) Presidente:
Oftalmologia Pediátrica
Coordenador: DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Mario Santoro Júnior (SP)
Fábio Ejzenbaum (SP) Fábio Ancona Lopez (SP) Vice-presidente:
Membros: EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Joel Alves Lamounier (MG) Secretário Geral:
Dirceu Solé (SP) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Jefferson Pedro Piva (RS)
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