21370c-GPA - Acne Na Adolescencia
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21370c-GPA - Acne Na Adolescencia
Acne na
adolescência
Departamento Científico de Adolescência
Presidente: Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo
Secretária: Evelyn Eisenstein
Conselho Científico: Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda Bermudez; Elizabeth Cordeiro Fernandes;
Halley Ferraro Oliveira; Lilian Day Hagel; Patrícia Regina Guimarães;
Tamara Beres Lederer Goldberg
Colaboradores: Iolanda Maria Novadzki, Darci Vieira da Silva Bonetto, Susana Giraldi,
Kerstin Taneguchi Abagge, Vânia Oliveira de Carvalho
A acne é uma dermatose, conhecida por to- com o objetivo de atualizar os pediatras para a
dos os adolescentes que se queixam “dos cravos intervenção adequada e acompanhamento desta
e das espinhas”, que dependendo da gravidade dermatose tão frequente.
pode provocar baixa auto-estima, perda de au-
toconfiança, isolamento social e mesmo depres-
são. Por estas razões é importante a instituição O Que é Acne?
de um tratamento adequado e precoce, que re-
duza a frequência e gravidade das exacerbações,
bem como o número de cicatrizes, principalmen-
A acne é uma dermatose inflamatória dos
folículos pilossebáceos que ocorre nos extremos
te quando localizada na face.1-8
da idade pediátrica nos recém-nascidos (acne
O pediatra é o profissional responsável pe- neonatal) e nos adolescentes (acne juvenil). Ra-
los cuidados na transição da infância para ado- ramente é vista na infância (acne infantil) mas é
lescência e vida adulta e deve estar atento às extremamente comum na adolescência.1-8 A ação
queixas visíveis, bem como perceber outras não dos andrógenos maternos nas primeiras seis se-
mencionadas claramente nas consultas. Assim, manas de vida é responsável pela acne neona-
suas condutas objetivam minimizar tanto os tal, a infantil é mais comum em meninos entre
agravos estéticos como os emocionais da popu- o terceiro e sexto mês de vida, pelas secreções
lação adolescente, pois as marcas geradas pela precoces de andrógenos gonadais.1
acne não ficam restritas à pele.4
A acne juvenil inicia-se na puberdade com
No intuito de melhorar a qualidade de vida prevalência máxima até o estágio IV de Tanner,
dos adolescentes, a Sociedade Brasileira de Pe- por secreção gonadal de testosterona, tornando-
diatria traz uma atualização sobre Acne Juvenil -se menos evidente no final da adolescência.1-8
1
Acne na adolescência
A acne afeta 75-95% dos indivíduos com idades comedogênese.1-8 A hiperestimulação androgê-
compreendidas entre os 12 e 24 anos, e atual- nica, característica desta fase da vida, aumenta
mente tem sido observada a partir dos 9 anos de a produção e secreção sebácea, que fica retida e
idade.1 Atinge ambos os sexos, sendo geralmen- forma o comedão. Essa oclusão pelo sebo retido
te mais grave nos homens e mais persistente nas propicia a colonização bacteriana e a instalação
mulheres.1 de processo infeccioso e inflamatório.1-7
Devido ao impacto negativo das formas in- A acne pode ser desencadeada ou piorada
flamatórias e supurativas, sobretudo quando por outros fatores como o estresse emocional, a
localizadas na face, as repercussões da acne na pressão e/ou fricção excessiva da pele conheci-
adolescência são: baixa autoestima, sofrimento da como “espremer espinhas”, falta de higiene
e depressão devido à dificuldade na aceitação da e limpeza, a exposição a certos químicos indus-
imagem corporal e aparência, num mundo onde triais, cosméticos comedogênicos, medicamen-
há supervalorização do culto à beleza e à estéti- tos (esteroides anabolizantes, androgênios,
ca. Pode ocorrer, também, prejuízo do rendimen- corticosteroides tópicos ou sistêmicos, lítio, iso-
to escolar com abandono da escola, propensão a niazida, iodo (contrastes iodados), vitamina B12,
ser vítima de bullying e isolamento pela autoi- hidrazida, bromo e algumas formulações de anti-
magem ameaçada.1-8 concepcionais hormonais orais).1-8
Etiopatogenia Anamnese
A acne decorre da ação conjunta de fatores A investigação deve incluir o tempo de apa-
genéticos (autossômico dominante), hormonais recimento, a duração e localização das lesões
e ambientais. Com o amadurecimento do eixo (região centro-facial, tronco anterior e poste-
hipotálamo-hipófise-gônadas, os hormônios se- rior); o uso de produtos cosméticos (hidratan-
xuais aumentam o tamanho da glândula sebácea, tes, maquiagem e de limpeza de pele), história e
com alteração na produção, qualidade e acúmulo gravidade de acne em familiares; medicamentos
do sebo no folículo pilo-sebáceo.1-8 (tópicos ou sistêmicos) e doenças prévias; tra-
tamentos prévios (tópicos ou sistêmicos) e seus
Na fisiopatogenia ocorrem: (1) alteração da
resultados. É importante avaliar o impacto psi-
queratinazação do folículo piloso, (2) produção
cossocial e indagar sobre escoriação neurótica,
de sebo, (3) colonização da unidade pilossebá-
baixa autoestima e depressão.
cea por bactérias e fungos (Propionibacterium
acnes, P. granulosum, P. avidum, Staphylococcus No sexo feminino deve-se inquirir sobre agra-
epidermidis, Malassezia furfur)3 e (4) processo vamento das lesões no período pré-menstrual,
inflamatório. Os dois primeiros são diretamente queda de cabelo, presença de seborreia, uso de
favorecidos pela mudança dos padrões estrutu- contraceptivos orais e possibilidade de gravidez.
rais da glândula em consequência ao estímulo Na ocorrência de acne refratária a tratamentos,
hormonal, que geralmente ocorre na adolescên- avaliar presença de hirsutismo e obesidade, além
cia, mas também em distúrbios hiperandrogêni- de afastar a síndrome do ovário policístico.1-8
cos. Assim, as glândulas sebáceas do folículo pi-
loso sofrem hipertrofia, criando condições para a
formação do comedão. Características Clínicas
A hiperproliferação de queratina do folículo
piloso oclui o óstio ductal, formando uma “rolha”, A lesão clínica inicial é o comedão ou “cravo”,
o que impede a drenagem do sebo e favorece a que pode ser fechado, de cor esbranquiçada, me-
2
Departamento Científico de Adolescência • Sociedade Brasileira de Pediatria
dindo de 1 a 2 mm; ou aberto, de cor enegrecida de- abscessos correspondem ao processo inflamató-
vido à oxidação da queratina e aumento da deposi- rio observado nas fases avançadas da acne, gra-
ção de melanina por atividade dos melanócitos.1-8 vidade variada. Esses frequentemente drenam
secreção purulenta e deixam cicatrizes, que po-
Pápulas eritematosas de até 1 cm de diâme- dem são consequência das lesões inflamatórias,
tro podem ocorrer ao redor dos comedões, o que ou o resultado da manipulação das lesões pela
indica atividade inflamatória da doença, poden- destruição das células germinativas localizadas
do evoluir com a formação de pústulas circuns- na região mediana do folículo.1-8 A figura 1 ilus-
critas de até 1cm de diâmetro. Cistos, nódulos e tra as alterações evolutivas da acne
muitas vezes requerem internação hospitalar.2-4 Fonte: Adaptado a partir das referências2-4
3
Acne na adolescência
Grau III - N
ódulo abscedante comedões pequenos com cistos Grau IV - C
onglobata - lesões císticas
maiores e dolorosos comunicantes, muita inflamação
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• Manutenção do tratamento, mesmo após a Protetor solar com fator de proteção solar
pele estar sem lesões; igual ou superior a 30, oil free ou livre de óleo,
• Os medicamentos são utilizados na área afeta- deve ser aplicado na face e áreas expostas a cada
da de forma preventiva. três horas durante o dia, para impedir o apare-
cimento ou agravamento de manchas residuais.
• O resultado com melhora é individual, mas é
notado a partir das primeiras semanas ao ter- Peróxido de benzoíla (PB) - tem atividade an-
ceiro mês de tratamento; tibacteriana e ceratolítica e é a primeira linha de
• O excesso de cremes, óleos, pós, base e hidra- tratamento para acne leve a moderada. Sua com-
tantes pode atuar como agentes comedogêni- binação com antibióticos tópicos (eritromicina
cos, agravar ou piorar a acne cosmética, assim ou clindamicina) ou retinoides tópicos é mais
como a limpeza obsessiva; efetiva que a monoterapia. O PB possui efeito
anti-inflamatório e comedolítico menor que os
• As áreas afetadas devem ser lavadas com água
retinoides tópicos. Redução de 90% dos micro-
à temperatura ambiente (evitar água quente)
organismos e de 40% dos ácidos graxos livres é
com suavidade, e secas com pequenos toques
observada após poucos dias de seu uso.1-7
utilizando uma toalha;
Deve ser aplicado uma vez ao dia, de prefe-
• Não se deve coçar ou espremer as lesões, com
rência à noite, em camada fina por toda a pele
unhas e sem higiene, pois isso aumenta a infla-
da face, e não apenas nas lesões visíveis. As con-
mação e a probabilidade de formação de cica-
centrações disponíveis variam de 1% a 10% e
trizes;
pode ser usado diariamente ou duas a quatro
• Lesões pressionadas na face podem complicar vezes por semana, à noite, levando à esfoliação
resultando em abscesso cerebral; suave da pele. A supressão do P. acnes é similar
• O uso de protetor solar oil free, toque seco ou com as concentrações de 2,5%, 5% ou 10%, o
gel, diminui a formação de manchas hiperpig- que determina a opção pelas baixas concentra-
mentadas residuais da acne na face. A exposi- ções do PB, que são menos irritantes.1-7
ção ao sol, apesar de secar as lesões, tem pos-
Os efeitos adversos mais comuns são pele
terior ação comedogênica;
seca, eritema e descamação. Nos primeiros dias
• Não existe dieta com restrições de alimentos poderá surgir eritema suave e descamação, que
para a acne, mas se o paciente notar piora com desaparecerão com a continuação da terapêuti-
alguns alimentos, deve evitá-los; ca. O PB reduz as lesões inflamatórias em cerca
• Por fim, esclarecer que a acne não é causada de quatro semanas e o tratamento deverá ser
ou agravada pela atividade sexual (incluindo mantido enquanto existirem essas lesões. Os
a masturbação) ou por infecções sexualmente pacientes devem ser advertidos que o PB pode
transmissíveis.4 manchar roupas e tecidos.1-7
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Acne na adolescência
Ácido Azelaico - em forma de gel, é uma boa ciação da epiderme, o que resulta na diminuição
opção para o tratamento pela ação anti-inflama- da formação de comedões. Está indicado no tra-
tória, antibacteriana e hipopigmentante, princi- tamento da acne não-inflamatória e inflamató-
palmente nas manchas hipercrômicas residuais ria. Pode provocar irritação da pele e não deve
em pele morena fototipo 4, 5 e 6. ser prescrito na gravidez. Seu uso pode estar
associado ao peróxido de benzoíla ou em tera-
Retinoides – são os agentes comedolíticos
pia combinada com antibiótico sistêmico e an-
mais efetivos no tratamento da acne. Atuam na
tiandrogênico. É disponível na concentração de
comedogênese, normalizando a descamação do
0,1%, sob a forma de gel e creme.3
epitélio folicular, prevenindo a formação de no-
vos microcomedões e reduzindo os comedões Orientações para uso de retinoides tópicos:
preexistentes em até 60%. Permitem a pene-
• Lavar a pele com sabonete anti-acneico líqui-
tração no folículo de outras substâncias com
do. Evitar esponjas ou sabonetes abrasivos.
atividade antibacteriana. Os retinoides tópicos
demonstram atividade sobre a acne inflamatória • Após lavar o rosto, esperar que a pele seque
pelos efeitos imunomoduladores diretos e pela completamente (40-60 minutos), pois pode
reversão do microcomedão.1-7 ocorrer irritação se estiver úmida.
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óticos, por sua ação anti-inflamatória, como com MINOCICLINA: A dose inicial habitual é de 50
hormônios ou com isotretinoína oral. a 100 mg, duas vezes por dia, que deverá ser re-
duzida quando a acne estiver controlada, geral-
mente indicada por três a seis semanas.1-7
Antibióticos orais
CLINDAMICINA: A dose com que se inicia
São habitualmente utilizados no controle da
habitualmente o tratamento é de 75 a 300 mg,
acne: a tetraciclina, doxiciclina, minociclina, eri-
duas vezes por dia. É um antibiótico muito efi-
tromicina, clindamicina, ampicilina, azitromicina,
caz no tratamento da acne, cuja utilização está
cefalosporinas e sufametoxazol / trimetroprim.
limitada pela possibilidade de ocasionar colite
Esses fármacos estão indicados no tratamento
pseudo-membranosa grave.1-7
da acne inflamatória (Grau 2) e atuam principal-
mente por ação anti-inflamatória. Há também ERITROMICINA: 500 mg, 2x/dia, que deve ser
ação na diminuição da população de P. acnes nas reduzida quando as lesões se tornam controla-
unidades pilo-sebáceas, inibindo enzimas bacte- das. É o antibiótico de primeira linha nas grávi-
rianas e, assim, alterando a composição do sebo das e adolescentes menores de 12 anos. Tão efi-
e reduzindo a inflamação.1 caz quanto a tetraciclina, apresenta ainda como
vantagens menos efeitos colaterais como candi-
Tem-se verificado um aumento na frequência
díase vaginal e fotossensibilidade, não necessi-
de P. acnes resistentes aos antibióticos, o que
tando jejum para sua absorção adequada.1-7
se associa a falências terapêuticas. Em caso de
gravidez e adolescentes menores de 12 anos,
está indicado o uso de eritromicina, devendo-se
evitar a forma de estolato devido à hepatoxici-
Tratamento Hormonal
dade.1-7
7
Acne na adolescência
dade antiandrogênica e também com atividade dos seus principais mecanismos de ação, dose-
antimineralocorticoide, derivada da 17-alfaespi- -dependente, é a atrofia das glândulas sebáceas
ronolactona com menor ligação aos receptores com consequente redução da produção de sebo.
androgênicos. Pode-se ainda optar pelo acetato Também atua na normalização da descamação
de ciproterona, um progestagênio com atividade epitelial folicular, tem ação anti-inflamatória e
antiandrogênica elevada que inibe os receptores reduz a população de P. acnes devido à redução
androgênicos.1-7 do sebo. A dose varia de 0,1 a 2,0 mg/Kg/dia e a
dose mais utilizada é 0,5mg/Kg/dia por 15 a 20
Espironolactona semanas, até atingir a dose total de 120 a 150
mg/Kg. Vários esquemas de tratamento podem
É um diurético antagonista da aldostero- ser utilizados com doses de 0,5 mg/kg/dia nos
na que possui várias ações antiandrogênicas. casos moderadamente graves, com respostas rá-
Compete pelo receptor androgênico na unidade pidas e baixas taxas de recorrência.1-7
pilossebácea e bloqueia a síntese dos androgê-
nios. Indicada na mulher adulta jovem com acne Os efeitos colaterais mais comuns são res-
inflamatória, quando existe influência hormonal secamento de mucosas (labiais, conjuntivas,
(erupções pré-menstruais, aparecimento após os nasais, vaginal). Mais raramente, além da pele
25 anos de idade, distribuição na porção infe- seca, podem ocorrer: cefaleia, epistaxe, alopé-
rior da face e mento, pele oleosa e hirsutismo), cia, unhas quebradiças, eritema facial, artral-
ainda quando há uma resposta inadequada ou gias, sintomas gastrointestinais, dificuldade na
intolerância aos outros tratamentos. Está indi- cicatrização e leucopenia. Durante o tratamento
cada também na coexistência de sintomas como é preciso acompanhar hemograma, perfil lipídi-
irregularidade menstrual, aumento de peso pré- co, função hepática e renal, bem como, o β-HCG
-menstrual ou síndrome pré-menstrual. Tem deve ser solicitado mensalmente nas mulheres
ação periférica ao bloquear competitivamente em idade fértil, mesmo quando referem o uso
os receptores para a DHEAS nas glândulas se- de alguma anticoncepção.1-7 É TERATOGÊNICA
báceas. Pode ser utilizada isoladamente ou em no primeiro trimestre gestacional, causando a
associação com antibióticos ou contraceptivos síndrome do ácido retinoico, onde o concepto
orais na dose de 50 a 100 mg/dia.1,2 apresenta várias mal-formações. A isotretinoína
NÃO provoca deficiência de crescimento, infer-
tilidade nem prejuízos para a espermatogênese
Ciproterona
ou oogênese.1
É usada comumente na dosagem de 2 mg, as-
A anormalidade laboratorial mais significati-
sociada a 35µg de etinilestradiol. A associação
va em pacientes com uso de retinoides é a ele-
com estrogênio aumenta sua eficácia com ação
vação dos níveis de triglicerídeos plasmáticos.
anovulatória e anticoncepcional. O resultado é
Pode ocorrer também um aumento moderado do
redução da oleosidade em cerca de 25-35% com
colesterol total. Certa toxicidade hepática pode
a diminuição de comedões e redução das lesões
ocorrer em aproximadamente 15% dos pacien-
inflamatórias.2
tes com elevação da atividade das enzimas he-
páticas. Todos estes efeitos são reversíveis com
a interrupção da medicação.3
Retinoides Sistêmicos
Para prescrever a isotretinoína é necessário
receituário especial de retinoides, termo de con-
A isotretinoína (ácido 13-cis retinoico) é sentimento informado, alertando para o efeito
um metabólito da vitamina A indicado para teratogênico da droga, assinado pelo pacien-
acne grau IV, grave, nodular-cística e inflamató- te e seu responsável legal, quando menor de
ria, ou quando outros tratamentos falham. Um 21 anos.2
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Esquema Terapêutico2,4,10
GRAU II – PAPULOPUSTULOSA
Tratamento de cicatrizes
• Tratamento similar do Grau I + Isotrerinoína
tópica / Antibiótico tópico (Eritromicina 2% a Casos mais complicados ou para a correção
4% ou Clindamicina 1%), antibiótico sistêmi- das cicatrizes da acne deve ser encaminhados
co quando houver muitas lesões e acompanhados por dermatologistas, existin-
do muitas técnicas com indicações específicas,
GRAU III – NÓDULO ABSCEDANTE como correções microcirúrgicas, dermoabrasão,
• Tratamento similar do Grau I + Antibiótico sistê- peelings, laser, preenchimentos e técnicas de
mico, isotretinoína oral se predomínio de nódulos elevações.2
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Acne na adolescência
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Departamento Científico de Adolescência • Sociedade Brasileira de Pediatria
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Acne na adolescência
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Diretoria
Triênio 2016/2018
PRESIDENTE: Galton Carvalho Vasconcelos (MG) Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Julia Dutra Rossetto (RJ) Flávio Diniz Capanema (MG)
1º VICE-PRESIDENTE: Luisa Moreira Hopker (PR) EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Rosa Maria Graziano (SP) Renato Procianoy (RS)
2º VICE-PRESIDENTE: Celia Regina Nakanami (SP) EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Edson Ferreira Liberal (RJ) DIRETORIA E COORDENAÇÕES: Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
SECRETÁRIO GERAL: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Sidnei Ferreira (RJ) Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
1º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
Cláudio Hoineff (RJ) Hélcio Villaça Simões (RJ) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
2º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Gil Simões Batista (RJ)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Mauro Batista de Morais (SP) Sidnei Ferreira (RJ)
3º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Isabel Rey Madeira (RJ)
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DIRETORIA FINANCEIRA: Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
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Sílvio da Rocha Carvalho (RJ)
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GRUPOS DE TRABALHO:
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Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Ruth Guinsburg (SP) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
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Jorge Mota (Portugal) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Isabel Rey Madeira (RJ)
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Colaborador: Coordenadores: Valmin Ramos da Silva (ES)
Dirceu Solé (SP) Nilza Perin (SC) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Metodologia Científica: Normeide Pedreira dos Santos (BA) Tânia Denise Resener (RS)
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Fábio Pessoa (GO) João Coriolano Rego Barros (SP)
Cláudio Leone (SP) PORTAL SBP Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE)
Pediatria e Humanidade: Flávio Diniz Capanema (MG) Marisa Lopes Miranda (SP)
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONSELHO FISCAL
Luciana Rodrigues Silva (BA) José Maria Lopes (RJ) Titulares:
João de Melo Régis Filho (PE) Núbia Mendonça (SE)
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Nélson Grisard (SC)
Transplante em Pediatria: Altacílio Aparecido Nunes (SP)
Themis Reverbel da Silveira (RS) Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
João Joaquim Freitas do Amaral (CE) Suplentes:
Irene Kazue Miura (SP)
Carmen Lúcia Bonnet (PR) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Adriana Seber (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA) João de Melo Régis Filho (PE)
Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Dirceu Solé (SP) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
Fabianne Altruda de M. Costa Carlesse (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Joel Alves Lamounier (MG) Presidente:
Oftalmologia Pediátrica
Coordenador: DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Mario Santoro Júnior (SP)
Fábio Ejzenbaum (SP) Fábio Ancona Lopez (SP) Vice-presidente:
Membros: EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Joel Alves Lamounier (MG) Secretário Geral:
Dirceu Solé (SP) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Jefferson Pedro Piva (RS)
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