2º Trabalho de Psicologia Geral Elton

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Universidade Católica De Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Modalidade de Ensino: Híbrido

As teorias motivacionais e suas influências no desenvolvimento

Cognitivo do aluno.

Hélio Marta Munguambe

708226714

Licenciatura em Ensino de Biologia

Disciplina: Psicologia Geral

1º Ano

Chidenguele, Outubro de 2022


Folha de feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do Subtotal
máxima tutor
Capa 0,5
Índice 0,5
Aspectos Introdução 0,5
Estrutura organizacion Discussão 0,5
ais Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia adequada
ao objecto do trabalho 2.0
Conteúdo Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2.0
cuidada coerência e
coesão textual)
Analise e Revisão bibliográfica
discussão nacional e
internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos e 2.0
práticos
Aspectos Paginação, Tipo e
gerais Formatação tamanho de letra,
parágrafo, espaçamento 1.0
entre linhas
Normas Rigor e coerência das
Referências APA 6ª citações e referências
bibliográficas edição em bibliográficas 4.0
citações e
bibliografia
Folha de recomendações de melhorias
Índice
1.0.Introdução ................................................................................................................................. 5

1.1 Apresentação do tema ........................................................................................................... 5

1.2. Problema............................................................................................................................... 5

1.3. Objectivos............................................................................................................................. 5

1.4.Metodologias de pesquisa. .................................................................................................... 6

1.5. Estrutura do trabalho. ........................................................................................................... 6

2.0.Teorias motivacionais ............................................................................................................... 7

3.0.Os tipos de inteligência desenvolvidos pelos alunos no Processo de Ensino e Aprendizagem


....................................................................................................................................................... 10

4.0.Conclusão................................................................................................................................ 12

5.0.Referência bibliográfica. ......................................................................................................... 13


1.0.Introdução
Neste presente trabalho cujo tema é As teorias motivacionais e suas influências no
desenvolvimento cognitivo do aluno, irá se abordar de forma clara os diversos assuntos a
respeito das Teorias motivacionais, Os tipos de inteligência desenvolvidos pelos alunos no
Processo de Ensino e Aprendizagem, de modo a indicar e a descrever cada tipo de inteligência.
Neste caso vários autores serram citados com o objectivo de dar a ênfase na pesquisa, isto é, ao
consultar às obras e ao desenvolver às habilidades na realização de um trabalho científico. Este
trabalho contém parte direccionada há considerações finais, onde de forma breve irá se sintetizar
o contexto do tema acima indicada, dando assim a conclusão da pesquisa do trabalho aqui
presente na disciplina de psicologia geral.

1.1 Apresentação do tema


O presente trabalho tem como tema os Os tipos de inteligência desenvolvidos pelos alunos no
Processo de Ensino e Aprendizagem. Sabe-se que a psicologia é uma ciência que estuda o
comportamento e os fenómenos psíquicos dos animais, então é deste modo que ela nos ajuda na
identificação das fraquezas e forças no trabalho docente.

1.2. Problema.
A falta de estudo da psicologia tem contribuído no fraco desempenho no processo de ensino e
aprendizagem, sobre tudo ao diagnosticar o comportamento e os fenómenos psíquicos dos alunos.

Em que vertente poderá se observar o estudo desses comportamentos?

1.3. Objectivos
Geral:

 Falar das teorias motivacionais e suas influências no desenvolvimento;

cognitivo do aluno.

Específicos:

 Indicar os tipos de inteligência;

 Descrever os tipos de inteligência.


1.4.Metodologias de pesquisa.
A opção metodológica de pesquisa reside no método de consulta bibliográfica, o qual segundo
Marconi (1990), consiste em consultar todo o material existente sobre o tema em estudo,
proporcionando ao pesquisador meios para definir e resolver problemas, e também explorar
novas áreas. Este tipo de pesquisa não se trata de uma mera repetição daquilo que foi dito, mas
proporciona ao pesquisador um novo enfoque, uma nova abordagem, novas conclusões e ideias
inovadoras. Neste contexto, o presente trabalho não resulta duma cópia das obras consultadas,
mas, sim, de um confronto e análise das informações por elas apresentadas a respeito do tema
aqui em abordagem com vista a tirar conclusões novas e inovadoras.

1.5. Estrutura do trabalho.


O trabalho presente apresenta-se por ter a parte teórica e considerações finais. Este possui uma
importância ao estudar às teorias motivacionais para o processo de ensino e aprendizagem.
2.0.Teorias motivacionais

Segundo Siqueira P & Wechsler S (2006) "Motivação é uma energia interior que age e se
modifica constantemente durante a nossa vida, a todo o momento, influenciada por factores
externos, que desencadeiam sentimentos e impulsos internos. Em outras palavras, motivação é
um estímulo que o corpo humano tem para fazer algo".

Segundo Santrock (2009) "O termo motivação deriva do verbo latim “ movere” , que
proporciona a ideia de movimento. Esta ideia encontra-se presente em muitas definições, uma
vez que a motivação leva uma pessoa a fazer algo, mantendo-a na acção e ajudando-a a terminar
uma tarefa.

Segundo BERGAMINI (1997) "A motivação é uma força que se encontra no interior de cada
pessoa e que pode estar ligada a um desejo. Uma pessoa não consegue jamais motivar alguém, o
que ela pode fazer é estimular a outra pessoa. A probabilidade de Que uma pessoa siga uma
orientação de acção desejável está directamente ligada à força de um desejo". P.83

Maslow & Herzberg (1987) defendem que "apesar de não ocuparem um lugar de destaque nos
estudos motivacionais, notadamente originários da psicologia e das ciências da educação, onde
sequer existem para a grande maioria dos pesquisadores, curiosamente, no campo da gestão,
exercem domínio e influência quase exclusiva nas obras e pesquisas motivacionais".

Segundo Maslow & Herzberg (1943) "Não se poderia atribuir, com naturalidade, essa
discrepância as simples diferenças de interesse teórico ou de práticas metodológicas entre as
esferas do conhecimento, em virtude dos seguintes motivos: as teorias motivacionais
produziram-se sempre na região de origem da Psicologia, não se trata, portanto, de produções
independentes do contexto psicológico; as teorias foram praticamente as únicas, dentre todas as
teorias motivacionais produzidas pelos psicólogos e educadores, a serem “ pinçadas” pelo
campo da gestão, sendo todas as demais teorias, inexplicavelmente ignoradas; nos campos da
psicologia e da educação, estás teorias não obtiveram o mesmo impacto e nem tão pouco
continuidade investigativa. Supõem-se, então, que haja, nestas teorias, aspectos específicos do
interesse da gestão, ou que talvez esse predomínio quase exclusivo seja atribuído ao mero
desconhecimento, por parte dos pesquisadores da gestão, das demais teorias motivacionais".
Segundo Neto (1996) "Do ponto de vista educativo, partilhamos com a ideia de que o ideal no
acto educativo seria o professor ter em conta a multiplicidade de estilos motivacionais existentes
na sala de aula e ser capaz de adaptar as características dos procedimentos didácticos a essa
multiplicidade. Se existe grande preocupação face à forma como os conhecimentos prévios dos
alunos influem na forma como aprendem e constroem conhecimento, também devem ser tidos
em conta as suas características motivacionais. Os alunos socialmente motivados, por exemplo,
reagem melhor em situações de aprendizagem em grupo e os curiosos em situações de resolução
de problemas. A força motivadora de determinada estratégia resulta, desse modo, não da
estratégia em si, mas da interacção da mesma com as características individuais dos alunos,
nomeadamente com os seus estilos motivacionais e cognitivos".

Estamos conscientes, no entanto, que, perante a realidade concreta, intrinsecamente complexa e


imprevisível, essa tarefa se apresenta difícil. Seja como for, o professor deverá optar sempre, em
nosso entender, por uma diversidade de processos pedagógicos, visando promover a motivação
(intrínseca, extrínseca ou combinada) do maior número de alunos.

Segundo Campos (1986) "a motivação constituí a importância nos processos de aprendizagem e
no sucesso dos alunos em contexto escolar. O envolvimento dos alunos nas disciplinas
curriculares parece variar em função de diversos factores, individuais e de contexto, ligados à
motivação. As actuais teorias cognitivas da motivação consideram que algumas alternativas para
conseguir o envolvimento dos estudantes são representadas pela motivação intrínseca e pelas
formas de auto-regulação da motivação extrínseca. Esta reflexão pretende apontar algumas
orientações para a prática educativa".

Segundo Campos (1986) "A palavra motivação é, actualmente, uma das mais usadas pelos
professores e outros responsáveis pela educação, em particular a educação formal, para justificar
quer o insucesso quer o sucesso dos alunos, em particular no ensino e na aprendizagem da
ciência escolar. Muitos professores colocam a alegada falta de motivação dos alunos como
primeiro obstáculo à compreensão e aprendizagem dos conteúdos escolares. Curiosamente,
grande parte das dificuldades do professor tem também origem na sua motivação para o
desenvolvimento de um sólido conhecimento profissional, susceptível de o ajudar na difícil
tarefa de diagnosticar os interesses e necessidades dos alunos e de ter em conta as diferenças
individuais e outros problemas e condicionantes de aprendizagem".
Segundo Ribeiro (2001) "Muitos modelos tradicionais de aprendizagem das ciências, como os
emergentes das perspectivas de autores como Ausubel, Piaget ou Driver, atribuíam as
dificuldades dos alunos sobretudo a características estruturais e funcionais a eles intrínsecas,
dominantemente cognitivas. As propostas de superação emergentes desses modelos incidiam, por
isso, fundamentalmente sobre a cognição, visando, nomeadamente, o desenvolvimento de
situações de ensino mais estruturadas e mais adequadas ao nível cognitivo real dos alunos, o
diagnóstico dos seus conhecimentos prévios ou a estimulação do conflito cognitivo e da
mudança conceptual".

Damásio R (1995) diz que "A dimensão afectiva era desse modo descurada, parecendo ignorar-
se que, como cada vez mais se defende, a cognição e a afectividade constituem uma mesma
unidade funcional, holística e sistémica. O dualismo tradicional, traduzido no estabelecimento de
dicotomias de validade meramente analítica entre cognição e afectividade, razão e emoção, tem
vindo, assim, a ser crescentemente questionado, não fazendo, pode dizer-se, parte da matriz
paradigmática que caracteriza o tempo presente. Face à riqueza, diversidade e complexidade da
motivação humana, têm sido, em concreto, propostas várias teorias que têm tentado explicar esse
conceito, cada uma delas caracterizando-o de forma diferente, mas todas procurando explicar
como o comportamento humano é activado e dirigido".

Piaget (1977) "centrou a sua actividade investigativa no desenvolvimento cognitivo, o papel da


afectividade é de natureza funcional na inteligência".

Também a perspectiva vygotskiana expressa uma visão integradora entre as dimensões cognitiva
e afectiva do funcionamento psicológico. Para todos os inúmeros autores que hoje trabalham no
contexto do paradigma socioconstrutivista de Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo (e
metacognitivo) está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento social e emocional, significando
isso que mudanças fundamentais no pensamento têm de ser acompanhadas por uma
reorganização dos objectivos, das atitudes e das formas de mediação. Vygotsky (1998).

Segundo Gutiérrez (1986) " A motivação escolar constitui, actualmente, uma área de
investigação que, permite, com alguma relevância, explicar, prever e orientar a conduta do aluno
em contexto escolar".
3.0.Os tipos de inteligência desenvolvidos pelos alunos no Processo de Ensino e
Aprendizagem

 Inteligência espacial

A inteligência espacial está vinculada com a habilidade de perceber semelhanças em formas


espaciais e relacioná-las. Também abarca a facilidade de se orientar no espaço, bem como
construir modelos que facilitem a orientação espacial. Esta inteligência é bastante latente em
arquitetos, enxadristas e navegadores, por exemplo.

 Inteligência físico-cinestésica

Cinestesia é uma sensibilidade nos movimentos, um sentido pelo qual percebemos nosso corpo.
Dessa forma, essa é a inteligência que diz respeito à habilidade de controlar e usar o corpo todo,
ou partes dele, para resolver problemas ou moldar objetos. Atores, atletas, cirurgiões e
dançarinos podem ter essa inteligência em evidência.

 Inteligência interpessoal

A inteligência interpessoal é em relação ao outro, ou seja, inclui a habilidade de compreensão e


de estabelecer relações com outras pessoas. Em outras palavras, é a habilidade socioemocional.
Essa inteligência pode ser preponderante em líderes, professores, profissionais de relações
públicas e vendedores, por exemplo.

 Inteligência intrapessoal

Já a inteligência intrapessoal está relacionada à habilidade aguçada de autoconhecimento e de


estar bem consigo mesmo, com alta capacidade de gerir suas emoções, reconhecendo seus
limites e suas aspirações. Terapeutas são pessoas que podem ter a inteligência intrapessoal
aguçada.

 Inteligência linguística

A inteligência linguística está relacionada com a capacidade de lidar e desenvolver pensamentos


e ideias utilizando a linguagem, escrita ou falada.
 Inteligência lógico-matemática

A inteligência lógico-matemática é aquela que diz respeito ao raciocínio lógico-dedutivo,


relacionando-se com a lógica, a matemática e as ciências. Físicos, matemáticos e advogados, por
exemplo, são profissionais que podem ter a inteligência lógico-matemática preponderante.

 Inteligência musical

Envolvendo a habilidade de identificar melodias e produzir música, a inteligência musical é a


que nos permite organizar os sons, a partir de tons, temas e timbres, por exemplo. Esta habilidade
é presente nos musicistas e cantores, por exemplo.
4.0.Conclusão
Neste trabalho abordou se o tema As teorias motivacionais e suas influências no
desenvolvimento cognitivo do aluno, onde definiu-se teorias motivacionais como,uma energia
interior que age e se modifica constantemente durante a nossa vida, a todo o momento,
influenciada por factores externos, que desencadeiam sentimentos e impulsos internos. Além de
se ver às definições também falei dos tipos de inteligência desenvolvidos pelos alunos no
Processo de Ensino e Aprendizagem, fiz a questão de caracterizar cada tipo de inteligência, onde
observou-se alguns pensadores como o Jean Piaget e Vygotsky que preocuparam pelo estudo do
desenvolvimento cognitivo. No entanto estes dois psicólogos desenvolvimento às suas teorias
observando muito mais a situação da inteligência humana.
5.0.Referência bibliográfica.
Leonor dos Santos Custódio Gonçalves L. S. C (2010) Estratégias de motivação educacional:
Orientação para o ensino e aprendizagem: Universidade de Cãibra.

Lilla. M. (2008) psicologia geral: Universidade Católica de Moçambique: Beira.

Oliveira A. C. F. (2012) psicologia geral. Universidade Federal Do Rio Grande do Norte;

Pinto A. C. (2001) psicologia geral. Universidade Aberta-Portugal;

Leonor dos Santos Custódio Gonçalves L. S. C (2010) Estratégias de motivação educacional:


Orientação para o ensino e aprendizagem: Universidade de Cãibra.

SACHETI S. B (2015) TEORIAS MOTIVACIONAIS VERSUS QUALIDADE DE VIDA NO


TRABALHO: UNIVERSITÁRIO EURIPES DE MARÍLIA;

Texto de apoio da disciplina de psicologia geral;

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