Didatica 1
Didatica 1
Didatica 1
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Recomendações de Melhoria:
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Índice
1.Introdução .................................................................................................................................... 3
1.1.Objectivos................................................................................................................................. 3
1.1.4.Metodologias ........................................................................................................................ 3
3.Conclusão .................................................................................................................................. 14
4.Bibliografia ................................................................................................................................ 15
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1. Introdução
A Didáctica Geral é uma das disciplinas que, nos sistemas de formação de professores, se
coloca ao centro da formação pedagógica do professor contribuindo significativamente para
desenvolver a compreensão da prática de realização do processo de ensino e aprendizagem
que favoreça um ensino activo e, ainda, desenvolver a capacidade de reflexão do professor
sobre o processo de ensino e aprendizagem e sobre a sua prática, de modo a poder melhorá-
los.
1.1. Objectivos
1.1.4. Metodologias
No que diz respeito a metodologia para a realização do trabalho foi através de
consultas bibliográficas relacionadas a esta área de estudo. As obras consultadas que
tornaram o trabalho possível encontram-se listadas no final do trabalho, depois da
conclusão, estando organizadas em ordem alfabética.
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2. Origem etimológica da Didáctica
A palavra Didáctica deriva da palavra grega didactos, que significa “instrução”. Visto deste
modo, a Didáctica desenvolveu-se como a teoria de instrução. Em sua Didáctica Magna,
Coménio (veja no fim da unidade texto complementar sobre a vida e obra de Coménio)
qualifica Didáctica como a “arte de instruir”.
Olhando para outros autores que procuraram apresentar um conceito de didáctica, chegamos à
conclusão de haver várias definições. Por exemplo, Libaneo (1994: 25/6) diz que a Didáctica
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investiga os fundamentos, condições e modos de realização da instrução e do ensino. A ela
cabe converter os objectivos socio-políticos e pedagógicos em objectivos de ensino,
seleccionar conteúdos e métodos em função desses objectivos, estabelecer os vínculos entre o
ensino e aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das capacidades mentais dos
alunos. E se definimos a acção educativa pelo seu carácter intencional, também a acção
docente se caracteriza como direcção consciente e intencional do ensino, tendo em vista a
instrução e educação dos indivíduos, capacitando-os para o domínio de instrumentos
cognitivos e operativos de assimilação da experiência social e culturalmente organizada.
Por seu turno, Sant’Anna e Menegolla (2000: 25) numa longa dissertação e com algum sentido
de ironia fazem notar que: a A Didáctica não pode ser entendida simplesmente como um rol de
princípios, de teorias de ensino ou teorias de aprendizagem. Não pode ser concebida como
ciência que somente estabelece uma série de métodos e técnicas de ensino a ser apresentada
como solução para todos os problemas no processo de ensino e aprendizagem.
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interiorizadas e, mais tarde, interpretadas pela razão. Compreensão, retenção e práticas
constituíam a base de seu método didáctico e, por eles, chegar-se-ia às três qualidades:
erudição, virtude e religião, correspondendo às três faculdades necessárias - intelecto,
vontade e memória.
O método tem como preceitos: - tudo o que se deve saber deve ser ensinado; - qualquer
coisa que se ensine deverá ser ensinada em sua aplicação prática, uso definido; - deve
ensinar-se de maneira directa e clara; - ensinar a verdadeira natureza das coisas,
partindo de suas causas; - explicar primeiro os princípios gerais; - ensinar as coisas em
seu devido tempo;
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de uma opção metodológica geral e uma concepção de praxis pedagógica, uma vez que
essas tarefas pertencem ao campo do pedagógico. É verdade que a finalidade imediata
do processo didáctico é o ensino de determinadas matérias e de habilidades cognitivas
conexas. Todavia, por se tratar de matérias ou temas de ensino, implicando, portanto,
dimensão formativa, a eles se sobrepõem objectivos e tarefas mais amplos,
determinados sociais e pedagogicamente. Daí considerar-se a didáctica como disciplina
de intersecção entre a teoria educacional e as metodologias específicas das matérias que
se esclarecem e se particularizam sob características comuns, básicas, da actividade
pedagógica e, em particular, do processo de ensino e aprendizagem.
Segundo Piletti (2001:110) “as funções didácticas são orientações para o professor
dirigir o processo completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades”
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combinação e relação destas, de modo a garantir que o PEA se realize de forma eficaz,
isto é, que as várias partes do PEA possam constituir uma unidade de conhecimentos.
Mediação e Assimilação
Domínio e Consolidação
Para tal a função didáctica “Domínio e Consolidação”, muitas vezes é representada pelos
exercícios de consolidação que podem seguir diferentes formas ou podem apresentar várias
modalidades.
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pontos de vista, façam ligação dos conhecimentos com novas situações e factos da vida
real/prática;
Controlo e Avaliação
A função didáctica “Controlo e Avaliação” visa informar como está a decorrer a aprendizagem
dos alunos, visa informar se os alunos estão a ser conduzidos em direcção aos objectivos
traçados e é aplicada continuamente no decorrer da aula, de modo a acompanhar na íntegra o
processo.
Segundo Lebaneo (1994) Introdução, e a parte da entrada da aula que conduz ao aluno para
estratégia de desenvolvimento, faz apresentação do tema, apresentação da questão chave,
apresenta a problemática de forma resumida.
No contexto de sala de aula, usa-se a introdução de enquadramento em que o problema
enquadra-se a propósito do titulo, de clara a sua importância e actualidade, apresenta-se
síntese do trabalho antecipando a tese que será desenvolvida, tem frases genéricas e pouco
coerentes adequados a todos.
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A Motivação consiste em apresentar a alguém estímulos e incentivos que lhe favoreça
determinado tipo de conduta. Consiste em oferecer ao aluno os estímulos e incentivos
apropriados para tornar a aprendizagem mais eficaz (PILETTI, 2007:233).
Olhando para esta abordagem, pode-se concluir que a motivação tem dois campos
nomeadamente: campo psicológico (em que ela é o processo que se desenvolve no interior do
individuo e o impulsiona a agir mental ou fisicamente em função de algo) e campo didáctico(
em que a motivação é o processo de incentivo destinado a desencadear impulsos no interior
do individuo, afim de predispô-lo na participação das actividades.
Numa aula sempre é aconselhável que haja a motivação. Nisso, a introdução de uma aula é
antecedida ou ocorre com a motivação.
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Estando o aluno motivado, na fase do domínio e consolidação procuram se reduzir os erros
dos alunos na compreensão da matéria e permitir a fixação dos conhecimentos na memória.
Portanto, ainda na fase de introdução e motivação entram elementos de reactivação, o que
significa que um bom domínio e consolidação começam com uma boa introdução e
motivação. Consolidar e dominar não só são funções de luta contra o esquecimento mas
também para elevar o nível das capacidades, desenvolver as habilidades, fixar os hábitos e
aplicar o aprendido.
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Ao mesmo, o Controle avalia até que os conteúdos forem mediados e assimilados, para a partir
daí fazer ajustes se necessário ou manter o mesmo ritmo se a Assimilação/Mediação for bem
sucedida.
Ex: falando ainda da queda livre dos corpos: o professor pode avaliar se os alunos assimilaram
os conteúdos, isto é, as teorias, os princípios, as fórmulas bem como as leis.
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A aplicação é o “coração” do processo de ensino e aprendizagem e aetapa superior do
aumento e desenvolvimento de capacidades através daresolução de problemas e tarefas em
situações análogas e novas.
A aplicação representa, em certa medida, a ponte para a praticaprofissional, visto que
desenvolve as capacidades que devempossibilitar ao aluno o poder de aproveitar a teoria e
posteriormentepôr seus conhecimentos no trabalho produtivo. Dai resulta a grandeimportância
da aplicaçao para realizar o principio da unidade entre ateoria e a pratica.
Aplicação indirecta
Trata-se de aplicações que estabelecem uma relação indirectacom a pratica: tais aplicações
jogam um papel importante,porexemplo, no ensino da matématica, e também a aplicação
deconhecimentos geograficos e historicos em novas circunstanciase situações
Por isso, a estruturação da aula por parte do professor é um processo queimplica criatividade e
flexibilidade, isto é, perspicacia de saber o quefazer frente a situaçoes didacticas especificas,
cujo rumo nem sempre éprevisive.
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3. Conclusão
Chegando ao fim do presente trabalho cheguei de concluir que As funções didácticas como
orientações para o professor, dirigirem o processo completo de aprendizagem e de aquisição
de diferentes qualidades elas estão interligadas entre si não podendo se realizar isoladamente
dai a interdependência uma das outras durante as diferentes etapas do PEA. Geralmente uma
função didáctica abre o caminho para a efectivação da outra e que o sucesso de uma possibilita
o sucesso da outra, assumindo-se como uma unidade, no sentido de totalidade e não de soma,
esta totalidade reflecte as relações especificas de cada função didáctica com a outra de maneira
recíproca. De salientar que as relação que se estabelece entre as funções importa verificar que:
enquanto introdução e motivação corresponde especificamente ao momento de preparação
para a mediação de conhecimento na sala de aula, a mediação e assimilação é o momento dos
alunos familiarizarem-se com o conhecimento que irão desenvolver. O Domínio e
Consolidação é etapa que se pretende conseguir o aprimoramento do já (não) novo saber nos
alunos, e, finalmente, o controle e avaliação permite educador providenciar se necessário
rectificar, suplementar ou mesmo reorientar a aprendizagem.
Entre as varias funções didácticas também se pode encontrar uma relação de reciprocidade
com vista a permitir que o PEA seja cada vez mais eficiente e eficaz
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4. Bibliografia
LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. (colecção Magistério 2º Grau, Semi -Formação Professor).
Editora Cortez. São Paulo.1994.pp.128-145.
NERICI, Giuseppe Emídio. Didáctica - Uma introdução. 2. ed. Eletra Atlas. São Paulo 1999.
PILLETI, Claudino. Didáctica Geral. 12 ed. Atira. São Paulo. 199
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comenius", consultado no dia 10/09/06)
Jan Amos Komenský (em português Comenius ou Comênio) (1592, 1670) foi um professor,
cientista e escritor checo, considerado o fundador da Didáctica Moderna.
Comenius nasceu em 28 de Março de 1592, na cidade de Uherský Brod (ou Nivnitz), na
Morávia, Europa central, região que pertencia ao antigo Reino da Boémia e hoje integra a
República Checa. Viveu e estudou na Alemanha e na Polónia. Iniciador da didáctica
moderna.
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