Saberes Do Cerrado Plantar e Colher Na Serra Do Cipó
Saberes Do Cerrado Plantar e Colher Na Serra Do Cipó
Saberes Do Cerrado Plantar e Colher Na Serra Do Cipó
DO
CERRADO
COMER, PLANTAR E COLHER NA SERRA DO CIPÓ
SABERES
DO
Cerrado
COMER, PLANTAR E COLHER NA SERRA DO CIPÓ
Arquivo da Amanu
SABERES DO Cerrado
registro das informações levantadas nos de um projeto de doutorado intitulado
momentos anteriores com o objetivo de “Entre as Serras: etnoecologia de duas
ampliar a pesquisa dos saberes tradicionais comunidades quilombolas no Sudeste
COMER, PLANTAR E COLHER NA SERRA DO CIPÓ das comunidades. Isso foi feito através da Brasileiro”. A partir de entrevistas e vivência
aplicação de um questionário elaborado na comunidade foram registrados seus
coletivamente nos encontros de formação. saberes sobre o Cerrado, especialmente
APRESENTAÇÃO Foram entrevistadas pelos Pesquisadores sobre animais que visitam as flores e comem
Essa cartilha representa um esforço de e as futuras gerações, garantindo a Populares 31 moradores das comunidades os frutos de espécies do Cerrado utilizadas
registrar saberes de comunidades da Serra continuidade de seus modos de vida. do Berto, Espada e Xirú. Esta última etapa pela comunidade. A história do Açude,
do Cipó sobre o Cerrado, seus modos de contou com apoio Projeto “FLORELOS: Elos Espada, Xirú e Berto estão fortemente
vida e seus valores. É resultado de pesquisas Esses dois primeiros momentos fizeram Ecossociais entre as Florestas Brasileiras: ligadas. Todas essas comunidades se
distintas, mas que se relacionam. parte do Projeto Vivendo nos Cerrados Modos de vida sustentáveis em paisagens formaram, pelo menos em parte, por
Gerais, da Amanu, que foi possível graças produtivas”, desenvolvido pelo Instituto descendentes de ex-escravos da Fazenda
A pesquisa realizada nas comunidades ao apoio do Programa de Pequenos Sociedade, População e Natureza – ISPN Cipó, a mais antiga da região. Dessa
do Berto, Espada e Xirú teve momentos Projetos Ecossociais – PPP-ECOS, que é e possui o apoio financeiro da União forma, boa parte dos saberes são comuns
e metodologias distintos. Num primeiro coordenado técnico-administrativamente Européia. a todas as comunidades. Devemos
momento, em 2011, foi realizada pela pelo Instituto Sociedade, População e lembrar que, salvo casos especiais, os
Amanu uma pesquisa em 13 propriedades, Natureza. Todos os momentos da pesquisa se deram saberes nessas comunidades só existem
a partir de um questionário semi-estruturado, também como momentos de formação e, a medida em que são compartilhados.
com o objetivo de levantar as mudanças Outro momento dessa se deu em para além da importância de se fazer esse As informações aqui apresentados são
na alimentação das comunidades ao parceria com a educadora e os registro que a cartilha propõe, foi importante uma pequena parte de um balaio cheio
longo do tempo e as principais espécies educandos da turma do MOVA-Brasil1 a criação de espaços de diálogo e reflexão de saberes, histórias, memórias e vidas
do Cerrado utilizadas na alimentação. que existe na comunidade desde entre os moradores das comunidades, de das comunidades. Lembremos o que nos
Essa etapa marcou o início de inscrições 2011. Eles participaram do Curso de modo que pudessem, de forma coletiva, ensinou Dona Geralda do Açude:
para o Curso de Agroextrativismo e Cultura Agroextrativismo e Cultura Popular e dentro relacionar suas vidas com as mudanças
Popular e embasou seu planejamento. dos temas geradores da turma, dentre no mundo que os rodeia e se perceberem “A gente nasce, aprende, vive o que
os quais estavam saúde, agricultura e como protagonistas da própria história. aprendeu e morre sem saber.”
O Curso de Agroextrativismo e Cultura meio ambiente, foram aprofundando Na comunidade do Açude a pesquisa foi
Popular teve duração de um ano, com as discussões geradas e realizando realizada entre 2010 e 2012 como parte
encontros quinzenais, e, ao mesmo tempo atividades sobre a comunidade e seus
em que procurou aumentar o repertório modos de vida.
das comunidades no uso dos alimentos
locais, criou espaços de levantamento Por último, foi criado um grupo de O que trouxe para
e discussão dos saberes tradicionais Pesquisadores Populares, formado por esse projeto E o que eu quero levar
aliados à eles e aspectos relacionados 15 pessoas das três comunidades,
às suas mudanças. Esses encontros, que aprofundou o levantamento e o
baseados em metodologias participativas, Esperança – Conhecimento – Conhecimentos transformadores
foram espaços importantes para que
1
Projeto do Instituto Paulo Freire, inspirado no Movimento de
Alfabetização de Jovens e Adultos criado pelo educador Interesse – Confiança – Desejo – Futuro melhor para todos –
as comunidades pudessem levantar, Paulo Freire
– Capacidade de aprender – Possibilidades de diferentes amanhãs
visualizar e discutir seus saberes e sua
importância, bem como vislumbrar futuros Segurança – Trabalho – Paz – – Tudo de bom – Conhecimento para
possíveis: de um lado a possibilidade Vontade – Força e coragem para melhores dias para o meio ambiente
do esvaziamento das comunidades continuar o amanhã – Otimismo – Experiência – Conhecimento de um
com aumento de sítios, loteamentos, futuro melhor – Resultado – Alegria
condomínios, pastos e monocultura de – Sabedoria – Humildade –
cana e, por outro, o uso sustentável do Possibilidade – Sinceridade - – Amor – Aprendizado – Ensino –
Cerrado pelas comunidades, valorizando Ajuda Responsabilidade – Um bom futuro
os saberes tradicionais, fortalecendo – União
o agroextrativismo e criando opções
de geração de renda local para essas
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Arquivo da Amanu
GLOSSÁRIO
Biodiversidade = conjunto de todas as espécies e
ambientes que existem em um determinado local.
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água, plantando e colhendo, extraindo
remédio, alimento, madeira, fibras e
“É preciso parar de fazer queimadas,
destocação de terra para pastos, parar de A SERRA DO CIPÓ E AS
muitas outras coisas das matas e campos. limpar as beiras dos córregos, de cortar as
Essas comunidades podem nos ajudar
a construir maneiras de conviver com o
árvores, quando for preciso cortar uma é só
plantar outra para nunca ficar sem árvore”.
COMUNIDADES PARTICIPANTES
Cerrado sem destruí-lo, pois o conhecem, Vildete, Espada, durante oficina para
valorizam e podem usá-lo de forma formação de Pesquisadores Populares.
A Serra do Cipó é uma das regiões com maior sociobiodiversidade de todo o país. A Serra
sustentável. Elas têm muito a nos ensinar.
faz parte da Cadeia do Espinhaço, um conjunto de montanhas que vão desde o centro de
Minas Gerais até o sul da Bahia. Ela é um importante divisor de águas entre as bacias do Rio
São Francisco (a oeste) e a do Rio Doce (a leste). As comunidades do Berto, Xirú, Espada
“O Cerrado está se acabando. Devemos “Precisamos continuar preservando as
e Açude situam-se na porção oeste da Serra, no município de Jaboticatubas, em meio a
ter mais cuidado com ele. Com as plantas, não deixando que as pessoas
áreas de Cerrado.
máquinas derrubando o Cerrado, cada desmatem o nosso meio ambiente e
dia a água vai acabando, o verde e os darmos continuidade às plantações que
As quatro comunidades guardam uma origem histórica comum. Os primeiros habitantes
animais desaparecendo”. Diego, Valéria e vêm desde o tempo dos nossos avós”
foram descentes de ex-escravos e trabalhadores agregados da Fazenda Cipó, a mais
Andréia, do Berto e Espada, durante o Valéria, Espada, durante oficina para
antiga da região. Sempre viveram das roças, caça e do extrativismo de plantas do Cerrado.
Curso. formação de Pesquisadores Populares.
Nas últimas três décadas, no entanto, muita coisa mudou na região. Parte das famílias
se mudara para áreas urbanas e a criação do Parque Nacional da Serra do Cipó nos
anos de 1980 intensificou as atividades turísticas. Muitas propriedades se transformaram em
casas de campo ou pousadas. Na comunidade do Açude, por exemplo, grande parte da
comunidade atualmente trabalha em atividades ligadas ao turismo.
É sobre essa rica diversidade de saberes, plantas e bichos que queremos falar um pouco
nessa cartilha.
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Arquivo da Amanu Arquivo da Amanu
Arquivo da Amanu
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Arquivo da Amanu
CALENDÁRIO EXTRATIVISTA Ameaças ao Cerrado local Consequências para
- Desmatamento manual para plantio
Usos tradicionais
Conserva, doce
doce, licor, vita-
óleo, conserva,
Corante, remé-
geléia, pudim,
farinha, molho
Farinha, doce
quando não respeita as áreas de
sabão, suco,
Doce, suco,
Vinho, suco,
Doce, licor,
Suco, bolo,
preservação. É menos prejudicial pois - Seca das nascentes e diminuição
sabão
doce
mina
mina
tosse
Suco
óleo preserva as árvores frutíferas. do volume dos córregos e rios.
- Desmatamento com máquina - Poluição (lixo doméstico, produtos
químicos e fezes).
para monocultura e pasto. É feito
por produtores maiores e é mais - Não poder usar a água do
prejudicial. córrego.
Dez
“Tem gente que coloca fogo, mas eu acho que é porque não
sabe que as árvores estão com flores e que, se queimar, esse
Abr
ano não tem fruta, só ano que vem.” Agripino, Berto, durante
o Curso
Mar
Fev
Jan
Jabuticaba
Mangaba
Macaúba
Cajuzinho
Jenipapo
Araticum
Urucum
Palmito
Nomes
Jatobá
Coco
Pequi
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Arquivo da Amanu
plantação e o mato
Aroeira, cajuzinho.
“Onde antes era
“A terra já tá um
e construção.
Extração de
Capoeira
OS PROCESSOS ECOLÓGICOS
Aroeira, Jacaré
eral, coleta de
madeira para
Extração min-
essas pedras”
construção e
Gameleira,
Macaúba,
“Onde dá
muito consumidas pelos animais no Cerrado. Sobre cinco espécies de plantas do Cerrado,
Calcáreo
lenha.
Lapa
foram realizadas na comunidade do Açude , 49 entrevistas sobre os saberes das pessoas
sobre a época de floração e frutificação e também sobre os animais que visitam e comem
os frutos dessas espécies. Esses saberes são muito importantes para que se possa realizar
projetos de manejo das espécies e conservação tanto das plantas quanto dos animais do
Cerrado.
Cedro, Jatobá,
A terra é mais
“Onde forma
para lenha e
de madeira
construção.
mata mais
Extração
Monjolo.
Mata
fértil.
Quando Quando Que bicho Que bicho
dá flor? dá fruto? visita a flor? come o fruto?
criava boi na
ema, arnica.
Sempre-viva,
não dá pra
canela-de-
“Antes nós
onde tem
plantar.”
tucano
“Quase
solta.”
Serra
INSETOS
abelha-africana, INSETOS
abelha-arapuá, abelha- besouro, caruncho,
borá, abelha-cachorra, chumbé, cupim,
Construção
mais perto
canela do
de casas.
“É o lugar
Sabueiro,
“A terra é
dos rios.”
Baixada
escura.”
mato.
jataí, abelha-preta,
besouros, formiga MAMÍFEROS
boi, cachorro, cavalo,
lobo-guará, lobo-
Dá muito capim,
Plantio de arroz,
“A terra tá sem-
é muito boa.”
onde alaga.”
chapéu-de-
do-mato, raposa,
Vargem
couro.
feijão.
RÉPTEIS
cobra, lagarto
Tipos de natureza na Serra do Cipó
menos árvore grande.”
bananeira do campo.
plantas medicinais.
campo. Onde tem
cagaita, araticum,
Pequi, mangaba,
“É o mesmo que
Plantação de
Cerrado
Vegetação
Definição
local
Terra
Uso
Arquivo da Amanu
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Quando Quando Que bicho Que bicho Quando Quando Que bicho Que bicho
dá flor? dá fruto? visita a flor? come o fruto? dá flor? dá fruto? visita a flor? come o fruto?
Pequi quase o na época AVES AVES Gabiroba setembro na época AVES AVES
(Caryocar ano todo das águas abelha-africana, beija- abelhas, beija- (Campomonesia a janeiro das águas beija-flor, papagaio, gaturano, jacu,
brasilense) flor, beija-flor-marrom, flor, galinha, spp.) sabia-barranqueiro joão-de-barro,
maritaca, papagaio, gralha, maritaca, maritaca,
passarinhos, periquito, maritaca-maracanã, INSETOS passarinhos
tico-tico papagaio, abelha-africana, sabiá, sanhaço,
passarinhos, periquito abelha-arapua, trinca-ferro,
INSETOS abelha-bora, abelha- tucano,
abelha-amarelinha, INSETOS cachorra, abelha- verdadeira
abelha-borá, abelha- besouro, borboleta, europa, abelha-jataí,
cachorra, abelha-europa, cupim, formiga, abelha-mandaçaia, INSETOS
abelha-jataí, abelha- lagarta, lagarta- abelha-preta, abelha- abelhas, formiga,
preta, abelhas, besouro, mosquito-azul timirim, lagarta
besourinho, besouro- abelhas, besouro,
caçador, besourão, MAMÍFEROS formiga, grilo, MAMÍFEROS
formiga, lagarta, lobo-pequi, paca, insetozinhos, boi, gambá,
marimbondo, mariposas tatu marimbondo, mosca, morcego, paca,
mosquitinho tatu
MAMÍFEROS REPTEIS
soim tiú REPTEIS
Arquivo da Amanu Arquivo da Amanu cobra
Quando Quando Que bicho Que bicho Quando Quando Que bicho Que bicho
dá flor? dá fruto? visita a flor? come o fruto? dá flor? dá fruto? visita a flor? come o fruto?
Mangaba agosto a na época AVES AVES Cagaita setembro a na época AVES AVES
(Hancornia dezembro das águas beija-flor joão-de-barro, (Eugenia novembro das águas beija-flor canarinho, guaxo,
speciosa) pardalzinho-do- dysenterica) jacu, joão-de-barro,
INSETOS campo, passarinhos INSETOS maritaca, papagaio,
abelha-africana abelha- periquito-do-campo, abelha-africana, patativa, sabia,
arapuá, abelha-cachorra sabia, siriema abelha-arapua, sanhaço, siriema,
abelha-europa, barbeiro, abelha-bora, abelha- tucano
besouro, formiga, INSETOS cachorra, abelha-
gafanhoto, marimbondo. abelhas, formiga, europa, abelha-jataí, INSETOS
formiga-cabeçuda, abelha-mandaçaia, abelhas, barbeiro,
larva, mosquitos, rola- abelha-preta, abelha- formiga, grilo
bosta timirim, abelhas,
besourinho, formiga, MAMÍFEROS
MAMÍFEROS marimbondo, boi, cavalo, lobinho,
boi, cachorrinho- mosquitos lobo-guará, porco-do-
do-mato, cavalo, mato, rato, soim, tatu,
lobinho, lobo-guará, veado
mocó, paca, porco-
do-mato, raposa,
rato, soim, tatu,
veado-campeiro
Arquivo da Amanu Arquivo da Amanu
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DEPOIMENTOS DA COMUNIDADE Aprendi com meus pais e avós, mas o
fato de conviver no meio disso também
Muitas coisas aprendi vendo outros
fazerem, outras aprendi com ensinamento
ajudou um pouco, pois algumas coisas das pessoas mais velhas, estudando,
que não ensinaram eu perguntava o lendo e observando a própria natureza,
que era e para que servia, e assim pude que por si só nos educa. A curiosidade
Obtive a confirmação de que é preciso entender um pouco melhor, mas ainda e a pesquisa também me levaram a
lutar mas é possível ver os trabalhos da desconheço muitas. entender e aprender muito sobre essas
gente valorizados e reconhecidos. Foi plantas.
possível perceber que ao contrario do que “Todas essas frutas são gostosas e Elisângela, Berto, durante oficina para
se pensa os produtos da cultura popular saudáveis, fazem bem para a saúde e formação de Pesquisadores Populares Mariana, Berto, durante oficina para
são muito consumidos e valorizados. não tem agrotóxico, é preciso resgatar e formação de Pesquisadores Populares
conservar”.
Osvaldina, Berto, sobre visita técnica “Espero que fique em nossas mentes
realizada na Feira da Agricultura Familiar Seu Antônio, Berto, durante oficina para aquilo que ouvimos de nossos
de Minas Gerais como formação de Pesquisadores Populares. companheiros de Montes Claros, que
possa também nos animar a lutar juntos Os pais ensinaram que essas plantas
com garra e buscar nossos objetivos de servem para alimentar, para não acabar
melhorar a nossa sociedade e a nossa com a natureza e nossas águas, servem
vida, lutar juntos e buscar alternativas!” para nos trazer chuva.
Foi importante para ajudar a fortalecer o
Gostaria de ensinar porque a gente não nosso conhecimento que é grande, porém
Osvaldina, Berto, sobre visita de Edna, Espada, entrevistada.
pode ficar com tudo que a gente sabe estamos acomodados e compramos de
2ª qualidade os produtos que temos de intercâmbio realizada em várias
só pra gente, é bom compartilhar com
1ª qualidade na nossa comunidade. cooperativas e associações de
alguém para que siga adiante e que
agricultores familiares em Montes Claros,
não morra junto com a gente, quando a
José Raimundo, Berto, sobre visita técnica como atividade do Curso. “Alguns dizem que os pais e avós eram mais
gente for embora daqui da terra.
realizada na Feira da Agricultura Familiar ricos em relação a esse conhecimento
de Minas Gerais como atividade do curso. e que eles não aprenderam tudo o que
Vildete, Espada, durante oficina para Que pena que o Cerrado ainda não é podiam e que estava disponível”
formação de Pesquisadores Populares reconhecido o quanto vale!
Análise da Elisângela, Berto, sobre as
Mariana, Berto, na avaliação final do entrevistas que realizou
Curso baseado nos itens: que bom; que
É preciso ser feliz, e gostar daquilo que pena; que tal.
É importante preservar essas plantas, é o fazemos, para manter um pouco do que
que a gente mais quer. ainda resta do Cerrado.
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Arquivo da Amanu
Autores da pesquisa participativa Orlando Apolinário Dias – Participante do Curso de Agroextrativismo e Cultura Popular
Ademar Francisco Batista – Participante do Curso de Agroextrativismo e Cultura Popular; Osvaldina Martins – Participante do Curso de Agroextrativismo e Cultura Popular; educanda
educando do MOVA-Brasil e Pesquisador Popular do MOVA-Brasil e Pesquisadora Popular
Andréia Moreira B. dos Santos – Participante do Curso de Agroextrativismo e Cultura Popular Rogério Menezes Maia – Participante do Curso de Agroextrativismo e Cultura Popular
Antônio Agripino de Souza – Participante do Curso de Agroextrativismo e Cultura Popular; Sebastião Rodrigues – Educando do MOVA-Brasil
educando do MOVA-Brasil e Pesquisador Popular
Valéria Roberta Dias – Participante do Curso de Agroextrativismo e Cultura Popular;
Antônio de Oliveira – Participante do Curso de Agroextrativismo e Cultura Popular; Pesquisadora Popular
educando do MOVA-Brasil e Pesquisador Popular
Vildete Aparecida dos Santos – Participante do Curso de Agroextrativismo e Cultura
Claudinei Batista dos Santos – Participante do Curso de Agroextrativismo e Cultura Popular Popular; Pesquisadora Popular
José Raimundo Martins Cruz – Participante do Curso de Agroextrativismo e Cultura Popular Luiz Felipe Lopes Cunha – filósofo e mestre em Educação pela Universidade Federal de
Minas Gerais. É fundador da Amanu e foi assessor do Projeto Vivendo nos Cerrados Gerais.
José Raimundo Maurício – Participante do Curso de Agroextrativismo e Cultura Popular e
Pesquisador Popular Mariana Oliveira Martins da Cruz – graduanda em Educação do Campo na Universidade
Federal de Minas Gerais. É educadora do MOVA-Brasil na comunidade do Berto, onde foi
José Fidélis dos Santos - Educando do MOVA-Brasil e Pesquisador Popular nascida e criada. É colaboradora da Amanu.
Ilustrações:
Alethéia Alves da Silva (Páginas 3, 4, 6, 11, 19, 20, 21, 26)
Flora Brasiliensis (Páginas 4, 8, 11, 12, 14, 16, 17, 24, 25)
Biblioteca Nacional (Capa, Contracapa)