6243 Nocoes de Contabilidade Basica para
6243 Nocoes de Contabilidade Basica para
6243 Nocoes de Contabilidade Basica para
SHERLEY CABRAL
MOREIRA possui MICHELLE SILVA DE OLIVEIRA
graduação pela
Universidade Católica SHERLEY CABRAL MOREIRA
de Brasília.
Atualmente é Servidor
Público Técnico
Administrativo do
Instituto Federal de
Brasília. Tem
NOÇÕES DE CONTABILIDADE
Administração.
Ministério da
Educação
noções de
contabilidade básica
para cursos técnicos
EDITORA IFB
Brasília-DF
2013
REITOR
Wilson Conciani
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO
Valdelúcio Pereira Ribeiro
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
Nilton Nélio Cometti
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
Giano Luiz Copetti
EDITORA IFB
Brasília-DF
Brasília-DF
2012
2013
© 2013 EDITORA IFB
Todos os direitos desta edição reservados à Editora IFB.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico,
incluindo fotocópia, gravação ou qualque tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, por
escrito, da Editora do IFB.
Conselho Editorial Carlos Cristiano Oliveira de Faria Almeida Luciana Miyoko Massukado
Cristiane Herres Terraza Luciano Pereira da Silva
Daniela Fantoni Alvares Luiz Diogo de Vasconcelos Junior
Edilsa Rosa da Silva Marco Antônio Vezzani
Elisa Raquel Gomes de Sousa Moema Carvalho Lima
Francisco Nunes dos Reis Júnior Paulo Henrique de Azevedo Leão
Gabriel Andrade Lima de Almeida Castelo Branco Philippe Tshimanga Kabutakapua
Gabriel Henrique Horta de Oliveira Reinaldo de Jesus da Costa Farias
Gustavo Abílio Galeno Arnt Renato Simões Moreira
José Gonçalo dos Santos Sheila Soares Daniel dos Santos
Josué de Sousa Mendes Tatiana de Macedo Soares Rotolo
Julie Kellen de Campos Borges Vanessa Assis Araujo
Juliana Rocha de Faria Silva (presidente) Veruska Ribeiro Machado
Kátia Guimarães Sousa Palomo Vinicius Machado dos Santos
Tiragem 1.000
Bibliograia
ISBN 978-85-64124-17-2
CDU – 657:377
Sumário
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................................... 9
PREFÁCIO .................................................................................................................................. 11
3.2.1 Ativo..................................................................................................................... 19
6.3.1.1 Na venda........................................................................................ 92
Agradecemos em primeiro lugar a Deus que iluminou o nosso caminho durante esta
jornada, como também aos nossos pais, que de forma especial e carinhosa deram força
e coragem, nos apoiando nos momentos de diiculdades, nos iluminando de maneira
especial os nossos pensamentos, levando a buscar mais conhecimentos. Agradecemos
também aos nossos professores e amigos pela ajuda e carinho.
1. NOÇÕES PRÉVIAS 9
PREFÁCIO
Sabemos da existência de uma vasta bibliograia que trata do tema contabilidade, desde
sua base introdutória até a avançada. No entanto, o direcionamento didático para os que
dominam conceitos básicos ou atuam na área é notório. Neste caso, quando o leitor ainda não
conhece essa ciência social aplicada, a leitura de determinados livros se torna incompreensível
e cansativa, principalmente quando há pouco envolvimento da teoria com a prática.
1. NOÇÕES PRÉVIAS 11
1. NOÇÕES PRÉVIAS
Com a evolução da civilização, as formas de registros icaram cada vez mais soisticadas
até chegarem às que são utilizadas atualmente com o auxílio da informática.
A tomada de decisão é uma etapa que ocorre em diversos grupos de pessoas, e, por
essa variedade, a necessidade de informação deve ser voltada conforme o interesse dos
grupos. A igura abaixo resume alguns grupos de pessoas com suas respectivas necessidades
de informação contábil.
1
Santos, José Luiz dos et al. Introdução à Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2011.
1. NOÇÕES PRÉVIAS 13
Pessoas Físicas Utilizam a contabilidade para controlar seus patrimônios, principalmente as inanças pessoais.
Faz uso das informações contábeis para tributar e cobrar impostos, taxas e contribuições das pessoas
Governo físicas e jurídicas, bem como projetar cenários econômicos por meio da coleta e geração de dados
estatísticos.
Requerem informações sobre questões inanceiras que possam afetar a lucratividade, a rentabilidade
Bancos e a segurança de seus investimentos.
Usam, principalmente, os relatórios contabéis para deter informações, por exemplo, sobre
Sócios e Acionistas lucratividade, rentabilidade e segurança de seus investimentos.
Utilizam, basicamente, a contabilidade para auxiliá-los na tomada de decisão através das informações
Administradores e Diretores contábeis sobre o passado, o presente e a projeção futura da empresa.
A Contabilidade tem como principais ins o planejamento, controle e análise que servirão
de base para a tomada de decisão. Entendendo planejamento como utilização da melhor
alternativa para uma ação futura. Já o controle pode ser compreendido como processo de
veriicação do planejamento realizado anteriormente, bem como certiicação do subsistema
institucional que são os valores e crenças estipulados pelos proprietários das entidades.
2
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. Atlas, 2009, p. 27-28.
14 1. NOÇÕES PRÉVIAS
2. Princípios DE CONTABILIDADE
2.1 Conceitos
1 - Observações
da realidade
2 - Análise das
características
5 - Formação fundamentais e do
de príncipios funcionamento do
sistema econômico
observado
4 - Conclusões 3 - Realização de
aceitas pela classe conclusões sobre o
dos economistas sistema econômico
observado
2. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE 15
2.2 Princípios Contábeis
Os Princípios Contábeis, por sua vez, deinem as diretrizes essenciais sobre atos e
fatos agraciados pela Contabilidade. Tais fatos são oriundos das análises e observações da
realidade econômica, social e institucional3.
3
IUDÍCIBUS, Sérgio de (Coord.). Contabilidade Introdutória. Atlas, 2010, p. 285.
4
IUDÍCIBUS, Sérgio de (Coord.). Contabilidade Introdutória. Atlas, 2010, p. 286.
16 2. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
Corrente Oicial
Corrente Acadêmica
(Conselho Federal de Contabilidade)
Postulados
Contábeis
Princípios
Contábeis Convenções
Princípios
Contábeis
Geralmente
Aceitos
Figura 4 – Formação dos Princípios Contábeis Geralmente Aceitos, de acordo com a corrente acadêmica.
5
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. Atlas, 2009, p. 146.
6
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. Atlas, 2009, p. 146.
17
2. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
reconhece a autonomia patrimonial da entidade,
ENTIDADE:
diferenciando o Patrimônio particular do da entidade.
18 2. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO
3.1 Conceitos
3.2.1 Ativo
3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO 19
3.2.2 Passivo
Basicamente, são todas as obrigações a pagar que a empresa possui, ou seja, são
compromissos para com terceiros devido ao consumo de recursos.
Pode ser deinido como o saldo resultante da diferença entre o valor do Ativo e do
Passivo de uma empresa.
O Patrimônio Líquido pode ser constituído pelas fontes de recursos provenientes de:
ɵ lucros auferidos nos períodos e que não são distribuídos aos sócios.
20 3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO
Exemplo de um Balanço Patrimonial
ABC S.A.
Balanço Patrimonial
31 / 12 / 2012 Em $ mil
Ativo Passivo
Fornecedores 5.000
Caixa 10.000 Contas a pagar 3.000
Contas a receber 2.000 Salários a pagar 12.000
Imóveis 20.000 Patrimônio Líquido
Veículos 5.000 Capital Social 15.000
Lucros acumulados 2.000
TOTAL 37.000 TOTAL 37.000
Exemplo: Se dois sócios investiram $ 10.000 cada para constituírem uma empresa e
aportaram os recursos em dinheiro, esse valor será aplicado no Ativo, pois dinheiro é um
bem da entidade e sua contra partida será no Patrimônio Líquido. A empresa também
poderá comprar mercadorias junto ao seu fornecedor a prazo, ou seja, para pagamento a
posteriori, sendo assim, as mercadorias também icarão no Ativo, pois representam bens.
3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO 21
3.4 Situações do Patrimônio Líquido
Quando o valor do Ativo superar o valor do Passivo, então, o Patrimônio Líquido será
positivo, isso signiica dizer que a entidade possui mais bens e direitos do que obrigações.
Exemplo: se a entidade possui no Caixa $ 4.000 e tiver uma obrigação para com o seu
fornecedor de $ 2.000, então, o Patrimônio Líquido será positivo em $ 2.000.
Exemplo: se a entidade possui no Caixa $ 4.000 e tiver uma obrigação com o seu
fornecedor de $ 4.000, então o Patrimônio Líquido será nulo (0).
22 3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO
3.4.3 Situação líquida negativa
Quando o valor do Ativo for menor do que o valor do Passivo, tem-se o PL negativo,
que também pode ser denominado de Passivo a descoberto, pois mesmo vendendo todos
os bens e resgatando todos os direitos da empresa, não é suiciente para arcar com todas as
obrigações registradas no Passivo, portanto, o Passivo icará a descoberto.
Exemplo: se a entidade possui no Caixa $ 4.000 e tiver uma obrigação para com o seu
fornecedor de $ 6.000, então o Patrimônio Líquido será negativo em $ 2.000.
1°) Capital Nominal: representa o investimento inicial realizado pelos sócios de uma
entidade. Esse investimento inicial é registrado em uma conta denominada de Capital ou
Capital Social.
3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO 23
Exemplo prático do registro: a empresa ABC S.A. é constituída por dois sócios que
integralizaram $ 100.000, sendo $ 60.000 em dinheiro e $ 40.000 em móveis e
equipamentos. Logo, podemos representar a integralização desse capital de acordo
com o quadro a seguir.
ABC S.A.
Balanço Patrimonial
31 / 12 / 2011 Em $ mil
Ativo Passivo
Caixa 60.000
Patrimônio Líquido
Móveis e equipamentos 40.000
Capital Social 100.000
TOTAL 100.000 TOTAL 100.000
24 3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO
ABC S.A.
Balanço Patrimonial
31 / 12 / 2011 Em $ mil
Ativo Passivo
3°) Capital de Terceiros (CT): corresponde ao Capital de Terceiros utilizados para inanciar
as atividades da empresa. Portanto, o Capital de Terceiros corresponde ao Passivo da entidade.
ABC S.A.
Balanço Patrimonial
31 / 12 / 2011 Em $ mil
Ativo Passivo
Fornecedor 10.000
C
Caixa 80.000 Patrimônio Líquido T
Estoque 10.000
Móveis e equipamentos 40.000 Capital Social 100.000 C
Lucros 20.000 P
TOTAL 130.000 TOTAL 130.000
4°) Capital Total à Disposição: corresponde aos valores disponíveis para a empresa,
portanto, refere-se à soma do Capital Próprio mais o Capital de Terceiros.
3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO 25
CAPITAL TOTAL À DISPOSIÇÃO = CAPITAL DE TERCEIRO +
CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO + Patrimônio LÍQUIDO
P + PL
Fornecedor + Capital Social + Lucros
10.000 + 100.000 + 20.000 = 130.000
Exercício 1
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
25/03 – Novo aporte realizado pelos sócios no valor de $ 30.000, sendo $ 10.000 à
vista e $ 20.000 através da entrega de um veículo.
26 3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Solução do exercício 1
Dia 02/03
XYZ S.A.
Em $ mil
Ativo Passivo
Dia 05/03
XYZ S.A.
Em $ mil
Ativo Passivo
3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO 27
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Dia 08/03
XYZ S.A.
Em $ mil
Ativo Passivo
Dia 15/03
XYZ S.A.
Em $ mil
Ativo Passivo
28 3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Dia 20/03
XYZ S.A.
Em $ mil
Ativo Passivo
Dia 25/03
XYZ S.A.
Em $ mil
Ativo Passivo
3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO 29
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Dia 30/03
XYZ S.A.
Em $ mil
Ativo Passivo
30 3. ESTUDO DO PATRIMÔNIO
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS
PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
4.1 Razão
No capítulo anterior, após cada transação, um balanço foi realizado, entretanto, devido
ao grande volume de transações realizadas pelas empresas, ica impraticável a confecção do
balanço após cada operação. Por exemplo: pense em uma grande rede de supermercado, na
quantidade de mercadorias que são vendidas a cada segundo. Esse fato torna muito complexo a
elaboração do balanço logo após cada venda, além de desprender muito tempo para essa ação,
pois os sócios, os administradores, os acionistas e o governo, entre outros, satisfazem-se com
balanços periódicos, normalmente mensais, trimestrais ou anuais.
31
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
O modelo abaixo representa um exemplo do registro de uma conta no livro Razão.
Nome da conta
A maioria das empresas utiliza códigos para facilitar os registros das contas no livro
Razão, sendo cada conta conigurada para receber uma codiicação especíica que irá
identiicá-la conforme sua natureza.
Para facilitar o aprendizado, é usual trabalhar com o Razão através de sua ilustração
gráica denominada de Contas em T, Razonete em T ou apenas Razonetes.
Caixa
Caixa
Débito Crédito
A apuração do saldo da conta é simples de ser obtida, basta somar todos os valores
contidos no lado do débito e confrontar com a soma de todos os valores registrados no lado do
crédito. Se o total dos débitos for maior que os créditos, então teremos uma conta com o saldo
devedor, porém, se o saldo dos créditos for maior que os do débito, teremos saldo credor.
Como já vimos, os elementos que compõem o Ativo são os bens e os direitos que a
entidade tem a receber e são representados no Balanço Patrimonial no lado esquerdo. Deste
modo, por convenção, a Contabilidade adotou a natureza a débito para as contas do Ativo.
Isso signiica dizer que quando houver um registro de um bem, portanto registro no Ativo,
esse lançamento será a débito.
33
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
Para entender melhor, vamos analisar o seguinte exemplo: uma empresa efetuou uma
venda de mercadoria ao seu cliente e recebeu o pagamento à vista. O lançamento no Ativo
seria conforme o razonete abaixo.
Caixa
Débito
Débito Crédito
Aumentos Diminuições
Então, quando qualquer conta do Ativo for aumentada, o lançamento será a débito,
e quando a conta do Ativo for diminuída, o lançamento será a crédito.
A exceção são as contas retiicadoras do Ativo, as quais representam contas que por
sua natureza diminuem o Ativo, portanto, o sentido é o inverso ao realizado nos lançamentos
das contas do Ativo em geral.
Débito Crédito
Diminuições Aumentos
Nesse exemplo, observe que a empresa não devia nada ao fornecedor, porém ao
comprar a prazo, ela terá uma obrigação a pagar para com ele, portanto, aumentará o valor
do Passivo e, então, deverá ser feito o lançamento a crédito na conta Fornecedor.
Logo, quando qualquer conta do Passivo for aumentada, o lançamento será a crédito
e quando a conta for diminuída, o lançamento será a débito.
35
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
Quando o Patrimônio Líquido for negativo, este normalmente é representado do
lado direito do balanço, subtraindo o valor do Passivo. Entretanto, também poderá ser
representado do lado esquerdo junto ao Ativo.
Deste modo, para aumentar qualquer conta do Patrimônio Líquido, deverá ser feito
um lançamento a crédito e para diminuí-lo, será a débito.
Débito Crédito
Diminuições Aumentos
Lançamento a
Contas de
Débito Crédito
Ativo Aumentar Diminuir
Passivo Diminuir Aumentar
Patrimônio Líquido Diminuir Aumentar
Portanto, para que ocorra uma redução em alguma conta, torna-se necessário que
aconteça um aumento em outra, é o que denominamos partidas dobradas.
7
IUDÍCIBUS, Sérgio de (Coord.). Contabilidade Introdutória. Atlas, 2010, p. 43.
36 4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
Deste modo, ao debitar uma ou mais contas, teremos que creditar uma ou mais
contas, desde que o valor total dos débitos corresponda ao valor total dos créditos.
Caixa Estoque
(sd) 5.000 1.000 (1) (1) 1.000
Observe que a empresa possuía um saldo (sd) em sua conta Caixa no valor de $ 5.000
e efetuou uma compra à vista por $1.000, sendo assim, ao comprar à vista, a conta Caixa
irá diminuir, e como o Caixa é conta de Ativo, deve-se efetuar um lançamento a crédito para
que o dinheiro seja retirado.
Utilizando ainda o mesmo exemplo, se tivéssemos uma compra 40% à vista e 60% a
prazo, teríamos a seguinte situação:
37
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
Nessa situação, ao comprar a mercadoria, debitaremos, pois a mercadoria é um Ativo
que está sendo aumentado, e creditaremos o Caixa em $ 400 porque a compra foi 40% à vista,
e creditaremos o Fornecedor porque os 60% foram a prazo, gerando uma obrigação para a
empresa, ou seja, um Passivo e para aumentar o Passivo, efetua-se um lançamento a crédito.
O livro Diário possui uma sistemática diferente do Razão, isto porque o livro Razão é
especíico de cada conta, ou seja, o livro Razão do Caixa, de Contas a Receber, do Estoque,
etc. Já o livro Diário é caracterizado por todos os lançamentos efetuados dia a dia. Exemplo,
se no dia 1º de janeiro de 2012 efetuarmos lançamentos que modiiquem o Caixa, o Estoque,
os Veículos, etc., todos esses lançamentos estarão presentes em apenas um livro, o Diário.
O Diário não possui registros em contas T ou razonetes, pois registra de forma mais
simples os fatos, sendo necessário transcrever alguns requisitos, como:
1. Data da operação;
Estoque de Mercadorias
a Caixa
Compra, à vista, de TKM Ltda., conf. s/ Nota Fiscal n° 3553
$ 1.000
Estoque de Mercadorias
Caixa
Compra, à vista, de TKM Ltda., conf. s/ Nota Fiscal n° 3553
$ 1.000
As partidas no Diário que possuem apenas uma conta debitada e outra creditada são
chamadas de partidas de 1ª fórmula.
Partidas de 2ª fórmula são representadas por uma conta a débito e duas ou mais a
crédito. Exemplo: compra de mercadorias no dia 1° fevereiro de 2012, no valor total de $
1.000, sendo 60% à vista a TKM Ltda, conforme nota iscal n° 3554, e 40% ao fornecedor
IMR Ltda, conforme nota iscal n° 1232.
39
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
Brasília, 1° fevereiro de 2012
Estoque de Mercadorias
a Diversos
a Caixa
Compra, à vista, de TKM Ltda., conf. s/ Nota Fiscal n° 3554 $ 600
a Fornecedores
Compra, a prazo, de IMR Ltda, conf. s/ Nota Fiscal n° 1232 $ 400
Normalmente, apesar de não ser obrigatório, usa-se a palavra diversos para evidenciar
que há duas ou mais contas debitadas ou creditadas e logo após deve ser evidenciado quais
as contas que diversos representa.
As partidas de 3ª fórmula são duas ou mais contas a débito e uma a crédito. Exemplo:
no dia 1º de fevereiro, a empresa JLC Ltda comprou, à vista, $ 5.000 em mercadorias, um
edifício no valor de $ 100.000 e equipamentos no valor de $ 15.000.
Diversos
a Caixa
Estoque de Mercadorias
Compra, à vista, de TKM Ltda., conf. s/ Nota Fiscal n° 3554 $ 5.000
Edifício
Compra, à vista, de um edifício a construtora RRM Ltda. $ 100.000
Equipamentos
Compra, à vista, de TFW Ltda, conf. s/ Nota Fiscal n° 1111 $ 15.000
Diversos
a Diversos
Estoque de Mercadorias
Compra, a prazo, de TKM Ltda., conf. s/ Nota Fiscal n° 3554 $ 5.000
Edifício
Compra, à vista, de um edifício a construtora RRM Ltda $ 100.000
Equipamentos
Compra, à vista, de TFW Ltda, conf. s/ Nota Fiscal n° 1111 $ 15.000
a Caixa $ 115.000
a Fornecedores $ 5.000
Todos os lançamentos de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª fórmula foram lançados no livro Diário e Razão,
de acordo com a ordem cronológica de seus acontecimentos. Entretanto, esses não são os
únicos livros que podem registrar os fatos contábeis, pois existem outros livros auxiliares do
Razão, como o livro Caixa que registra toda a entrada e a saída de dinheiro.
Alguns autores, para ins didáticos, preferem utilizar para registro no Diário “D” para
débito e “C” para crédito. Essa metodologia é a que vamos adotar nos próximos capítulos
para facilitar o aprendizado.
41
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
4.4 Balancete de Veriicação
ABC S.A.
Balancete de Veriicação em 31/01/2012
Saldos
Contas
Débito Crédito
Caixa 10.000
Contas a receber 5.000
Móveis e Equipamentos 2.000
Estoque 3.000
Veículos 8.000
Fornecedores 12.000
Contas a pagar 1.000
Capital 15.000
28.000 28.000
Observe que o valor total da coluna de débito é igual ao da coluna de crédito, deste
modo, a veriicação do método das partidas dobradas foi realizada corretamente.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Exercício 1
43
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
10. No dia 31/03, houve uma compra de novas instalações para o prédio na
importância de $10.000 a prazo.
Pede-se:
Solução do Exercício 1
Lançamentos no Diário
45
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Observação:
Razão
47
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Ativo
Caixa Edifício
(1.1) 200.000 60.000 (2) (2) 100.000
(7) 100.000 30.000 (4)
500 (6)
20.000 (10)
189.500 = Saldo
59.000 = Saldo
Instalações
(11) 10.000
Passivo
Saldo = 38.000
Patrimônio Líquido
200.000 = Saldo
49
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Entendendo os lançamentos:
o Passivo, devemos creditar o valor. Com isso, foi registrado um crédito de $ 40.000
na conta Duplicatas a Pagar, reconhecendo assim que a empresa tem uma dívida de $
40.000 que ainda será quitada. Observe que temos um débito para dois créditos, mas
o total do débito sempre terá que dar igual ao total dos créditos, pois representam o
método das partidas dobradas.
51
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
53
4. MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS E OS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
5.ESTUDO DAS VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
5.1.1 Receitas
Caracteriza-se como Receita “toda a entrada de elementos para o Ativo, seja sob a
forma de dinheiro ou de direitos a receber. Normalmente, as Receitas são oriundas de uma
venda de mercadorias, de produtos ou de prestação de serviços”8, mas há também Receitas
geradas devido aos juros sobre títulos, depósitos bancários, aluguéis, entre outros motivos.
Exemplo de geração de uma Receita: Uma determinada empresa efetuou uma venda
de mercadorias à vista no valor de $ 1.000,00.
0 0
Se a venda for realizada a prazo, o cliente da empresa estaria devendo. Deste modo,
a entidade teria um direito a receber. Sendo assim, teríamos os seguintes lançamentos:
Uma Receita também pode ocorrer devido a redução de um Passivo, por exemplo,
se a entidade estiver devendo ao seu fornecedor $ 2.000,00 e esse fornecedor aceitar
liquidar a dívida por $ 1.700,00, essa diferença de $ 300,00 que a empresa não pagou seria
registrada no grupo de Receitas.
Portanto, a geração de uma Receita, qualquer que seja o motivo, irá resultar em um
aumento do Patrimônio Líquido.
5.1.2 Despesas
5.1.3 Resultado
A diferença entre o Ativo e Passivo de uma empresa gera o seu Patrimônio Líquido,
que ao comparado com o Patrimônio Líquido inicial produzirá o resultado durante a vida da
entidade. Porém, obter a informação do resultado gerado pela entidade no seu encerramento
é intempestivo, pois as informações devem ser fornecidas regularmente em intervalos
deinidos pela instituição, como a cada mês, bimestralmente, semestralmente, entre outros,
para que haja formação de informações mais oportunas e para que a administração da
entidade possa tomar as decisões mais adequadas e sane as exigências legais.
Patrimônio Líquido
Lucros ou Prejuízos
Capital Social
Acumulados
20.000 (1) 2.200 (c)
Receita
Despesa
Despesa com Energia Despesa com Telefone
(3) 500 500 (a) (4) 300 300 (a)
CMV
(6) 5.000 5.000 (a)
d ARE r
e e
s (a) 500 8.000 (b) c
p (a) 300 e
e i
s (a) 5.000 t
a 5.800 8.000 a
s
(c) 2.200 2.200 Resultado
3. Ao pagar a energia, debita-se a conta Despesa com energia, por possuir o fator
gerador que é o uso da energia, e o Caixa é creditado em $ 500 pela saída do dinheiro.
4. Ao pagar o telefone, debita-se a conta Despesa com telefone, por possuir o fator
gerador que é o uso do telefone e foi creditado o Caixa em $ 300 pela saída do dinheiro.
5. A venda de mercadoria foi à vista, sendo assim, o Caixa foi debitado em $ 8.000 pelo
recebimento do dinheiro e consequente aumento do Ativo e foi creditada a conta de Receita
com vendas por seu fator gerador ter ocorrido, que foi a venda, tendo o resultado uma Receita.
Exemplo: suponhamos que você possui $ 100 em sua carteira (que seria analogicamente
semelhante a conta Caixa) e que você decide depositar esse dinheiro na sua conta corrente
do banco. Então você irá retirar o dinheiro da carteira e transferí-lo para o banco, deixando
a carteira sem nenhum dinheiro (zerando), entretanto deixando o banco com $ 100.
Portanto, é muito importante que ao transferir saldos das Despesas e das Receitas
para a ARE, você não se esqueça de encerrar as contas, debitando as Receitas e creditando
as Despesas quando transferi-las.
(c) Após Apurar o Resultado do Exercício, o valor encontrado deverá ser transferido para
a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados que ica no Patrimônio Líquido, já que a conta ARE
é uma conta transitória que serve apenas para apurar se naquele Período Contábil escolhido
houve Lucro ou prejuízo. Depois de obtido e transferido o resultado, a conta ARE deverá ser
zerada e encerrada, similar ao que foi realizado nas contas de Despesas e Receitas.
XYZ S.A.
Em $ mil
Ativo Passivo
Títulos a pagar 20.000
Caixa 42.000 Financiamento 100.000
Estoque 8.000 Patrimônio Líquido
Imóvel 100.000
Capital Social 50.000
Máquinas e equipamentos 10.000
Prejuízo Acumulado (10.000)
A ARE serve apenas para apurar o resultado, sendo necessário a evidenciação de como se deu
o Lucro ou o Prejuízo obtido no período analisado. Essa evidenciação é realizada pela Demonstração
do Resultado do Exercício (DRE) que irá detalhar todas as contas de Receitas e Despesas, de acordo
com o critério de classiicação, até a formação doLucro ou do Prejuízo do Exercício.
ɵ o nome da empresa;
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Exercício 1
CONTAS $
Caixa 100.000
Capital Social 100.000
05/05 – Compra de peças para reparos que serão consumidas no mês de maio nas
prestações de serviços no valor de $ 10.000,00 a prazo.
26/05 – Venda, à vista, dos computadores que foram comprados no dia 23/05 no
valor de $ 18.000,00. O CMV foi de $ 12.000,00.
Pede-se:
Solução do Exercício 1
Lançamentos no Diário
Observação:
Razão
Ativo
Caixa Estoque
(sd) 100.000 50.000 (1) (1) 50.000 40.000 (5.1)
(9) 18.000 4.000 (3) (7) 12.000 12.000 (9.1)
1.000 (6) 10.000 = Saldo
12.000 (7)
2.000 (8)
5.000 (10)
44.000 = Saldo
Clientes
(5) 64.000
Passivo
Fornecedor Financiamento a Curto Prazo
10.000 (2) 20.000 (4)
Patrimônio Líquido
Despesa
Receita
Receita com Vendas
64.000 (5)
18.000 (9)
(b) 82.000 82.000
ARE
(a) 10.000 82.000 (b)
52.000
1.000
2.000
5.000
70.000 82.000
(c) 12.000 12.000
Resultado
Entendendo os lançamentos:
à vista, gerou um direito a receber do cliente, debitando por isso essa conta. O valor que
o cliente agora deve a empresa foi devido à venda dos computadores, por isso a Receita
foi creditada. Após o registro da Receita e do direito a receber, a empresa efetuou a baixa
no Estoque dos computadores para entregá-los ao cliente. Sendo assim, o crédito foi na
conta do Estoque e o débito na conta CMV (Custo da Mercadoria Vendida), reconhecendo
assim o custo que a empresa teve ao comprar a mercadoria que agora está vendendo.
Lembre-se que a baixa no Estoque é pelo valor do custo de aquisição e não pelo preço
de venda.
O saldo é obtido através das somas dos valores a débito menos os valores a crédito.
ABC S.A.
Balanço Patrimonial
31/12/2012 Em $
Ativo Passivo
Caixa 44.000,00 Fornecedores 10.000,00
Clientes 64.000,00 Financiamento a Curto Prazo 20.000,00
Estoque 10.000,00 Patrimônio Líquido
Móveis e Utensílios 4.000,00 Capital Social 100.000,00
Veículos 20.000,00 Lucros Acumulados 12.000,00
TOTAL 142.000,00 TOTAL 142.000,00
A diferença entre as vendas e o CMV não deve incluir outras Receitas ou Despesas
ocorridas na empresa durante a execução de suas atividades, como por exemplo, Despesa
com água, energia, salários, aluguel, Receitas com juros etc.
O Resultado com Mercadoria irá diagnosticar quanto a empresa detém para arcar com
suas demais Despesas e a partir disso, a instituição poderá trabalhar melhor a formação do
seu preço de venda e possíveis negociações com os fornecedores, como forma de maximizar
seu Resultado Líquido do Período.
75
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
6.2 Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
Nos capítulos anteriores, o valor do CMV sempre foi dado, entretanto, existem dois
sistemas que auxiliam na apuração desse valor. São os sistemas: Inventário Periódico e
Inventário Permanete.
6.2.1 Inventários
A obtenção do valor do CMV nesse sistema é realizada pela contagem física das
mercadorias existentes no Estoque, confrontando assim o valor inicial menos o inal do
Estoque, o que terá como resultado o valor das mercadorias vendidas. Para isso a empresa
deverá levar em consideração as compras de mercadorias realizadas no período, bem como
possíveis devoluções e abatimentos.
Estoque
(sd) 100.000
Após conhecer o saldo inicial (sd) da conta Estoque, foi realizada uma compra de
mercadorias no valor de $ 40.000.
Estoque Compras
(sd) 100.000 40.000
Estoque Compras
Ao inal do período, houve uma contagem física das mercadorias contidas no Estoque,
já que não houve registro concomitante das operações realizadas. Na contagem, foram
observadas $ 50.000 mercadorias. Logo, podemos airmar que:
77
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
CMV = ESTOQUE INICIAL + COMPRAS – ESTOQUE FINAL
CMV = EI + C – EF
CMV = 100.000 + 40.000 – 50.000
CMV = 90.000
Contabilmente, devemos transferir os valores para o razonete da conta CMV para que
o valor seja apurado.
Estoque Compras
(sd) 100.000 100.000 (1) 40.000 40.000 (2)
(3) 50.000
50.000
79
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
Considerando o valor obtido do CMV, o Resultado com Mercadorias foi de:
D – Estoque
C – Caixa
D – Estoque
C – Fornecedor
D – Caixa
C – Receita com Vendas
D – CMV
C – Estoque
Se fosse a prazo:
D – Clientes
C – Receita com venda
D – CMV
C – Estoque
O controle é realizado por meio de Fichas de Controle, nas quais cada empresa
poderá estruturar da forma mais adequada para a realidade enfrentada. O exemplo a seguir
contempla um modelo simples e de fácil compreensão.
81
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
As movimentações no Estoque foram:
Em 05/08/2012 $
Em 07/08/2012 $
D - Estoque
150
C – Caixa
Em 08/08/2012 $
Estoque Caixa
(EI) 100 20 (1.1) (1) 30 150 (2)
(2) 150 200 (3.1) (3) 350
23023030 230
1/8 10 10 100
5/8 2 10 20 8 10 80
7/8 15 10 150 23 10 230
8/8 20 10 200 3 10 30
Total 15 150 22 220 3 10 30
Valor do Valor do
CMV Estoque
83
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
Observe que na Ficha de Controle de Estoque, a Entrada da mercadoria registra a
compra, enquanto a Saída registra as baixas das mercadorias vendidas. Essa saída ocorre
pelo custo da mercadoria, ou seja, pelo valor que a empresa pagou quando comprou as
mercadorias que agora estão sendo vendidas. Portanto, o Total da Entrada é o valor total das
compras, enquanto o Total da Saída é o valor do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV).
6.2.2.2 PEPS
De acordo com essa forma de apuração do custo, o Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai
(PEPS), ou seja, as primeiras mercadorias compradas deverão ser as primeiras a serem vendidas.
85
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
Ficha de Controle de Estoque
Produto: Cadernos Método: PEPS
Entrada Saída Saldo
Data Preço Preço Preço
Quantidade Total Quantidade Total Quantidade Total
Unitário Unitário Unitário
1/7 10 10 100
5/7 4 10 40 6 10 60
6 10 60
7/7 20 12 240
20 12 240
6 10 60
8/7 15 14 210 20 12 240
15 14 210
6 10 60 5 12 60
9/7
15 12 180 15 14 210
5 12 60
10/7 10 14 140
5 14 70
Total 35 450 35 410 10 14 140
Note que, quando ocorreram as vendas, a baixa no Estoque foi sempre com as
mercadorias mais antigas primeiro (o primeiro que entra é o primeiro que sai).
Nos dias 7 e 8 de julho, foram realizadas compras, então, o saldo do Estoque foi
atualizado, icando com 6 mercadorias a $ 10 cada uma, 20 mercadorias a $ 12 cada uma
e 15 mercadorias a $ 14 cada uma.
No dia 9/7, uma venda de 21 mercadorias foi efetuada, então, devido ao critério
adotado, as primeiras mercadorias a entrarem no Estoque deverão ser as primeiras a saírem.
Portanto, foi dado baixa nas 6 mercadorias mais antigas a $ 10 cada uma e depois nas 15
mercadorias a $ 12 cada uma, totalizando uma baixa de 21 mercadorias, fazendo com que o
saldo no Estoque ique de 5 mercadorias a $ 12 cada uma e 15 mercadorias a $ 14 cada uma.
No dia 10/7, houve uma venda de 10 mercadorias, como temos que dar baixa nas
mais antigas, então, baixamos as 5 mais antigas e depois mais 5 para completar as 10 que
foram vendidas.
6.2.2.3 UEPS
O UEPS adota o critério apuração do custo da seguinte forma, o Último que Entra é o
Primeiro que Sai (UEPS), ou seja, as últimas mercadorias compradas deverão ser as primeiras
a serem vendidas.
87
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
Ficha de Controle de Estoque
Produto: Cadernos Método: UEPS
Entrada Saída Saldo
Data Preço Preço Preço
Quantidade Total Quantidade Total Quantidade Total
Unitário Unitário Unitário
1/7 10 10 100
5/7 4 10 40 6 10 60
6 10 60
7/7 20 12 240
20 12 240
6 10 60
8/7 15 14 210 20 12 240
15 14 210
15 14 210 6 10 60
9/7
6 12 72 14 12 168
6 10 60
10/7 10 12 120
4 12 48
6 10 60
Total 35 450 35 442
4 12 48
Note que, quando ocorreram as vendas, a baixa no Estoque foi sempre com as
mercadorias mais recentes primeiro (o último que entra é o primeiro que sai).
Nos dias 7 e 8 de julho, foram realizadas compras, então, o saldo do Estoque foi
atualizado, icando com 6 mercadorias a $ 10 cada uma, 20 mercadorias a $ 12 cada uma
e 15 mercadorias a $ 14 cada uma.
No dia 9/7, uma venda de 21 mercadorias foi efetuada, então, devido ao critério
adotado, as últimas mercadorias a entrarem no Estoque deverão ser as primeiras a saírem.
Portanto, foi dado baixa nas 15 mercadorias mais recentes a $ 14 cada uma e depois nas 6
mercadorias a $ 12 cada uma, totalizando uma baixa de 21 mercadorias, fazendo com que o
saldo no Estoque ique de 6 mercadorias a $ 10 cada uma e 14 mercadorias a $ 12 cada uma.
Devido ao critério adotado, o CMV foi de $ 442 e o valor do Estoque é de $ 108. Isto
signiica dizer que o UEPS sempre irá mensurar o valor do Estoque, baseado nas compras
mais antigas, enquanto o CMV será baseado nas compras mais recentes, pois as primeiras
a serem vendidas foram as últimas mercadorias compradas.
Observe como ica utilizando a média ponderada móvel no mesmo exemplo aplicado
no PEPS e UEPS.
89
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
09/07/2012 – Venda, à vista, de 21 unidades por $ 23 cada uma.
1/7 10 10 100
5/7 4 10 40 6 10 60
7/7 20 12 240 26 11,5 300
8/7 15 14 210 41 12,4 510
9/7 21 12,4 260,4 20 12,4 248
10/7 10 12,4 124 10 12,4 124
Total 35 450 35 424,4 10 12,4 124
Note que, quando ocorreram as vendas, a baixa no Estoque foi sempre com o valor
médio das mercadorias contidas no Estoque.
Nos dias 7 e 8 de julho, foram realizadas compras, então, como no dia 7 foi feita uma
compra de 20 mercadorias a $ 12 cada e o saldo do Estoque foi atualizado, sobraram as 6
mercadorias a $ 10 cada uma e agora com a compra de mais 20 mercadorias a $ 12 cada,
totalizou-se um Estoque no valor de 300 (6 x 10 = 60 e 20 x 12 = 240, logo, 240 + 60),
formado por 26 unidades. Portanto, o valor médio das unidades estocadas é de 11,5 (300
÷ 26, que é o valor do Estoque total dividido pela quantidade de unidades de mercadorias
do Estoque). No dia 8, foi realizada uma nova compra que alterou o valor unitário das
mercadorias para 12,4, pois ao comprar mais 15 mercadorias a $ 14 cada uma totalizando
$ 210, o saldo total do Estoque icou 510 (300 + 210) formado por 41 mercadorias, ou seja,
$ 510 dividido por 41 unidades de mercadorias é igual a $ 12,4 (utilizando-se apenas uma
casa decimal).
Observe que o valor unitário das mercadorias só é alterado quando ocorrem compras.
Sabendo que a Receita com vendas foi a mesma para os três critérios e que o saldo no
Estoque também era o mesmo, o maior CMV é o do UEPS e o maior saldo do Estoque é o do
PEPS, pois possui o menor CMV, reduzindo-o menos.
Como o PEPS possui o menor CMV, então, esse critério teve o maior resultado.
91
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
6.3 Fatos que Alteram os Valores de Compra e Venda
6.3.1.1 Na venda
Na venda Devolução
D – Caixa D – Devoluções de Vendas
C- Receita com Vendas C - Caixa
D- CMV D - Estoque
C – Estoque C - CMV
Observe que o único lançamento que não foi o inverso aos lançamentos efetuados
durante a venda é o da devolução, pois como falamos, esse registro deve ser feito em conta
especíica, no caso, na conta Devoluções de Vendas.
Registro no Diário
D – Cliente
C – Receita com vendas $ 100
D – CMV
C – Estoque (não foram lançados valores porque apenas o vendedor sabe quanto foi
o Custo da Mercadoria Vendida).
93
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
Devolução:
D – Devolução de Vendas
C – Clientes $ 20 (reduzindo a dívida do cliente, já que a mercadoria foi devolvida).
D - Estoque
C - CMV (entrada, pelo custo que só o vendedor conhece, das duas mercadorias
devolvidas).
Suponhamos que o cliente notasse que mais uma mercadoria possui defeito e desejasse
devolvê-la, então, para evitar a devolução, o vendedor concedeu um abatimento de $ 5.
Registro no Diário
D – Abatimento
C – Clientes $ 5 (reduzindo a dívida do cliente para que ele não devolva a mercadoria)
6.3.1.2 Na compra
Na devolução
D - Fornecedor (se a compra foi a prazo) ou Caixa (se à vista)
C - Estoque (se for o Inventário Permanente) ou Devoluções de compras (se for
Inventário Periódico)
No abatimento
D – Caixa ou Fornecedor
C – Estoque (se for o Inventário Permanente) Abatimento sobre compras (se for
Inventário Periódico)
Abatimentos sobre Vendas: não são registrados na Ficha de Controle de Estoque, pois
se reduz apenas o valor a ser pago ao fornecedor. O Custo das Mercadorias Vendidas e o
Estoque não sofreram alterações pela redução do pagamento ao fornecedor.
Descontos Comerciais são aqueles concedidos no ato da compra pelo vendedor, seja pela
quantidade de mercadorias compradas, seja por idelidade do cliente ou por outros motivos.
Se a empresa optar por registrar os Descontos Comerciais, estes deverão ser registrados
da mesma forma que as Devoluções e os Abatimentos, isto é, em contas especíicas,
conforme a operação. Se for de compra, Descontos Comerciais sobre compras ou obtidos,
se for de venda, Descontos Comerciais sobre vendas ou concedidos.
97
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
Os Descontos Financeiros devem ser registrados em contas especíicas: Descontos
Financeiros Concedidos (registro do vendedor que concedeu ao cliente) e Descontos
Financeiros Obtidos (registro do cliente que obteve o desconto). O exemplo a seguir
demonstra como deve ser feito o registro de Descontos Financeiros.
Nas operações com mercadorias, alguns tributos devem ser registrados de acordo com seu
fator gerador. Entre os tributos que incidem nas operações mercantis, iremos analisa o ICMS e o IPI.
6.4.1 ICMS
O ICMS é um imposto que incide sobre a circulação da mercadoria, portanto, toda vez
que há circulação da mercadoria, tanto na compra como na venda, o ICMS devera ser calculado.
O Imposto sobre Circulação de Mercadoria (ICMS) é recolhido ao Estado e seu cálculo será
obtido pela diferença entre o ICMS das compras e o ICMS das vendas.
Nas compras, o ICMS é tido como “por dentro”, pois o seu valor faz parte do valor da
mercadoria adquirida. O percentual do ICMS é regido por legislação estadual própria que
estabelecerá quanto será o percentual. Por exemplo, se comprarmos mercadorias no valor de $ 100
e considerarmos um ICMS de 17%, saberemos que dos $ 100 pagos pela compra de mercadorias
$ 17 representam o Imposto sobre Mercadorias contido no valor pago. Então, teremos:
99
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
$ 83 Mercadorias
Compras de mercadorias
no valor de $ 100
$ 17 de ICMS
Por seu valor estar embutido no valor da mercadoria, o ICMS na compra é denominado
de ICMS a Recuperar, pois o valor do imposto já foi pago quando a empresa efetuou a compra
de mercadorias. Por ser um valor a recuperar ou a compensar em exercícios futuros, o ICMS
a Recuperar é um direito que a empresa possui, logo estará registrado no Ativo da entidade.
Exemplo: a empresa MTT Ltda efetuou uma compra no valor de $ 100 a prazo. Sabe-
se que o ICMS é de 17%.
Registro no Diário $
D – Estoque 83
D – ICMS a recuperar 17
C – Fornecedores 100
O ICMS sobre as vendas representa o ICMS tido como “por fora”, pois o seu valor não
está embutido no valor da venda. Observe o exemplo a seguir:
ICMS de 17%
Cálculo de ICMS:
$300 x 17% = 51
No ICMS sobre vendas o valor do imposto não faz parte do valor da venda, como
ocorre no ICMS na compra de mercadorias.
O registro do ICMS sobre vendas também terá que ser feito em conta especíica,
entretanto, a sua contrapartida será o ICMS a Recolher que é sinônimo de ICMS a Pagar.
Como o ICMS sobre vendas é uma conta redutora da Receita Bruta com Vendas, seu valor
será registrado na conta de Resultado no grupo da Receita, porém, a débito. Já o registro
do ICMS a Recolher, por ser uma dívida que a empresa terá que pagar, deverá ser feito no
Passivo a crédito, na conta ICMS a Recolher. Observe o exemplo a seguir:
Exemplo: a empresa HXX Ltda efetuou uma venda no valor de $ 600 a prazo. Sabe-se
que o ICMS é de 17% e que o CMV foi de $ 200.
Registro no Diário $
Da venda
D – Clientes
C – Receita com vendas 600
101
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
Do ICMS
D – ICMS sobre vendas
C – ICMS a recolher 102
Da baixa no Estoque
D – CMV
C – Estoque 200
Observe no exemplo que o valor do ICMS sobre Vendas e a Recolher é calculado pelo
preço que a mercadoria foi vendida, neste caso, $ 600, então, tivemos $ 600 x 17%, que é
igual a $ 102 de ICMS a Recolher.
ɵ ao transferir a conta de menor saldo para a de maior saldo, deverá ser apurado o
valor inal a ser pago ou recuperado, conforme a conta utilizada nesse confronto.
Exemplo: a empresa IMR S.A. deseja calcular o valor de seu ICMS, sabendo que a conta
ICMS a Recuperar possui um saldo de $ 400 e a conta ICMS a Recolher possui um saldo de $ 900.
ATIVO PASSIVO
ICMS a Recuperar ICMS a Recolher
6.4.2 IPI
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), bem como outros tributos, possui a
mesma forma de registro do ICMS. Entretanto, em algumas vendas, o IPI não é recuperável,
fazendo com que esse valor do imposto seja registrado na conta Estoques, pois se o valor
foi pago na compra, mas não é recuperável na venda, então, representa um custo a mais a
ser pago para obter as mercadorias.
Normalmente, as empresas comerciais não recuperam o valor do IPI nas suas vendas.
Registro no Diário $
D – Estoque 2.490
D – ICMS a Recuperar 510
C – Caixa 3.000
Se esse valor do IPI fosse recuperado nas vendas, a empresa iria registrar as seguintes
contas em seu Diário:
Registro no Diário $
D – Estoque 2.190
D – ICMS a Recuperar 510
D – IPI a Recuperar 300
C – Caixa 3.000
103
6. OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
7. BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO
DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
7.1.1 Conceito
Passivo
Ativo
Patrimônio Líquido
105
7. BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Algumas empresas preferem publicar o seu Balanço Patrimonial de forma sequencial,
ou seja, primeiro o Ativo, depois logo embaixo o Passivo e em seguida o Patrimônio Líquido.
A Lei nº 6.404/76 e suas alterações deinem que as contas do Ativo devem ser
classiicadas de acordo com a ordem decrescente de liquidez, isto é, a conta que apresentar
maior facilidade em se transformar em dinheiro deverá ser a primeira apresentada.
Esse grupo representa os bens e direitos realizáveis dentro de um exercício social. Esse
grupo é dividido em:
Realizável a Longo Prazo: contém contas que apresentam sua realização em uma
prazo maior que um exercício social. Exemplo de contas: Duplicatas a Receber a Longo
Prazo, Empréstimos a Controladas, etc.
A Lei nº 6.404/76 e suas alterações deinem que as contas do Passivo devem ser
classiicadas de acordo com a ordem decrescente de exigibilidade. O Passivo é dividido em:
107
7. BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
7.1.3.3 Critério de classiicação no Patrimônio Líquido
1º) Capital Social: formado pela parcela do Capital Subscrito e Integralizado e deduzido
a parcela ainda não integralizada.
3º) Reserva de Lucros: formada pelo registro dos lucros auferidos pela entidade. A
Reserva de Lucros é responsável pela formação de outras reservas como a Reserva Legal, a
Reserva de Contingência, a Reserva Estatutária, etc.
4º) Lucros ou Prejuízos Acumulados: nos casos de sociedades anônimas, essa conta deve
ser apropriada na Reserva de Lucros, pois o acumulo do lucro só é permitido em empresas Ltda.
5º) Ações ou Quotas em Tesouraria: essa conta é redutora do Patrimônio Líquido, pois
representa o capital readquirido por alguns sócios.
109
7. BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
A DRE juntamente com o Balanço Patrimonial fornecem informações úteis para
tomada de decisão, pois juntos evidenciam a situação econômica e inanceira da instituição.
ABC S.A.
Demonstração do Resultado do Exercício
01/07/12 a 31/07/12 em $ mil
Receita Bruta de Vendas
Mercadorias
Serviços
(-) Deduções
Devoluções s/ vendas, abatimentos s/ vendas, descontos comerciais,impostos s/ vendas
Receita Líquida de Vendas
(-) Custo da Mercadorias e Serviços Vendidos
Despesas Operacionais
Vendas
Administrativas
Lucro Operacional antes das Receitas e Despesas Financeiras
Encargos Financeiros Líquidos
Receita Financeira
Despesa Financeira
Outras Receitas e Despesas Operacionais
Resultado das participações Societárias
Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social
Lucro antes das Participações
(-) Participações no Resultado
Empregados
Administradores
Lucro Líquido do Exercício
I- Ativo
Ativo Circulante
Caixa
Banco c/ Movimento
Aplicação de Liquidez Imediata
Aplicações Temporárias
Provisão para Perdas em Aplicações (credora)
Receitas Financeiras a apropriar (credora)
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (credora)
Estoque
Provisão para Perdas em Estoques (credora)
Mercadorias com Terceiros
Adiantamento a Fornecedores
Contas a Receber
Adiantamento a Pessoal
Impostos a Recuperar
Despesas Antecipadas
111
7. BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Ativo Não Circulante
Investimentos
Participações Controladas – Coligadas
Participações – Outras
Imóveis de não uso
Propriedades para Investimentos
Ativo Imobilizado
Imóveis
Máquinas e Equipamentos
Instalações
Veículos
Móveis e Utensílios
Obras em Andamento
Depreciação Acumulada (credora)
Benfeitorias em Propriedades de Terceiros
Florestamento e Relorestamento
Exaustão Acumulada (credora)
Ativo Intangível
Marcas e Patentes
II - Passivo
Passivo Circulante
Fornecedores
Contas a Pagar
Obrigações Fiscais
Obrigações Sociais e Trabalhistas
Adiantamento de Clientes
Duplicatas Descontadas
Financiamento Capital de Giro
Financiamento do Permanente
Financiamento – Outros
Títulos a Pagar
Encargos Financeiros a Transcorrer (devedora)
Dividendos a Pagar
Imposto de Renda a Pagar
Provisões
Patrimônio Líquido
Capital Social
Capital Subscrito
Capital a Integralizar (devedora)
Reservas de Capital
Excedente de Capital
113
7. BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Reservas de Lucros
Reserva Legal
Reserva Estatutária
Outras Reservas de Lucros
Dividendos Propostos
Dividendos Excedentes ao Mínimo Obrigatório
Despesas Operacionais
Pessoal
Honorários
Salários e Ordenados
Férias
13º Salário
Salário Família
Aviso Prévio e Indenizações
Comissões sobre Vendas
Contribuição do INSS
FGTS
Reembolso INSS Autônomos
Representação
Lanches e Refeições
Viagens e Estadias
Condução
Outras
Impostos e Taxas
Imposto Sindical
Impostos e Taxas sobre Imóveis
Impostos e Taxas sobre Veículos
Incra
Multas e Correções Monetárias
Outros
Outras
Luz e Força
Telefone
Telegramas, Correios e Portes
115
7. BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Aluguéis
Depreciação, Amortização e Exaustão
Outras
Despesas Financeiras
Despesas com Juros
Descontos Concedidos
Despesas e Comissões Bancárias
Despesas e Comissões sobre Financiamentos
Variações Cambiais e Correções Monetárias
Projetos para Captação de Recursos
Outras Despesas de Captação
Receitas Financeiras
Receitas com Juros
Descontos Obtidos
Variações Cambiais e Correções Monetárias sobre Créditos
Outras
Participações e Contribuições
Participações
Contribuições
117
7. BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
SANTOS, José Luiz dos et al. Introdução à Contabilidade. São Paulo, Atlas,
2011.