Infecções Fúngicas Profundas

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INFECÇÕES FÚNGICAS PROFUNDAS


Doenças produzidas por diferentes fungos que invadem a derme, a hipodeme e podem acometer órgão
internos, de maneira parasitária ou oportunística.
Entra por vias traumáticas e depende da resposta imune do hospedeiro, dependendo da imunidade a
pessoa não pega a doença, fica portador assintomático.
 Esporotricose
 Paracoccidioidomicose
 Cromomicose
 Micetomas
 Entomoftoromicose
 Mucormicose
 Histoplasmose
 Criptococose
 Feo-hifomicose
 Coccidiodomicose
 Doença de Jorge Lobo
ESPOROTRICOSE
É uma infecção causada pelo fungo Sporothrix schenckii, tem outros tipos de Sporothrix que também
causam
Esse fungo vive em vegetação, plantas e solo
Afeta homens e animais – ratos, equinos, cães, gatos, golfinhos e aves
Inoculação traumática com vegetais ou objetos contaminados – maior frequência dessa doença em
quem mexe com solo (Agricultor, Jardineiro) e quem mexe com animal contaminado (Veterinário). Também
está muito presente em gatos (Pessoas que resgatam gatos de rua)
Acomete mais extremidades, locais mais propensos a ter lesões traumáticas
Período de incubação pode ser de 3 semanas a 6 meses
O indivíduo entra em contato com o Sporothrix e desencadeia um quadro de imunidade celular e
humoral que vão tentar controlar a doença. Algumas pessoas têm imunidade total ou parcial ou evoluir com a
cura espontânea.
Quanto menor a imunidade da pessoa ao Sporothrix maior a disseminação da doença.
Temos formas cutâneas, que podem ser Localizadas ou Cutâneos-linfáticas (mais comum 70%) e
temos formas Invasivas, que podem ser divididas em Cutânea disseminada e Extracutânea

Cutânea
Esporotricose cutânea localizada:
Em indivíduos previamente sensibilizados ou com alto grau de imunidade
Lesão única no local de inoculação do fungo, sem nódulos no trajeto linfático. Não tem disseminação
linfática, hematogênica e não tem sintomas sistêmicos.
Apresentação clínica variável: pápulas que ulceram ou abcessos, gomas, placas, lesões eritemato-
escamosas
Não compromete o estado geral do paciente
Pode ter cura espontânea
Cancro de inoculação que é a lesão apenas no local de inoculação. A lesão era maior, um nódulo, que
ulcerou.
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Agora é uma úlcera de fundo sero-sanguinolento com bases eritemato-infiltradas (1)


Outra úlcera, essa não está tão infiltrada, mas perto da mão para face proximal vemos uma placa
eritemato infiltrada. O fundo está mais limpo, com tecido de granulação. (2)

Para fazer o diagnóstico:


- Biópsia
- Raspagem para diagnosticar o fungo

Lesão diferente das demais. Ela evolui como


uma úlcera, mas cicatrizou de forma hipertrófica. Placa
eritemato descamosa com hiperceratose central.
Cancro de inoculação.

Esporotricose cutâneo-linfática:
Forma mais comum – 70%
Imunidade relativa, que possui um pouco de contenção pela resposta imune, mas que não é suficiente
para controlar a disseminação linfática.
Lesão inicial no local de traumatismo – cancro de inoculação (ulceração com base infiltrada ou pápula,
nódulo, vegetação – drena secreção purulenta)
Disseminação para linfáticos ocorre após semanas ou meses (Linfangite Nodular).
Trajeto ascendente dos membros: cadeia de nódulos indolores, ao longo dos vasos linfáticos, que
podem amolecer e ulcerar e fistulizar ou não. Trajeto descendente na face. o Estado geral não é afetado, não tem
sintomas sistêmicos.
Pode ter resolução espontânea ou permanecer ativa por muitos anos
É um quadro típico.
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Quando vemos esse tipo de lesão tem que pensar em Esporotricose.


Lesão próxima ao punho: Úlcera com bases infiltradas e eritematosas, um pouco de fase cicatricial, não
tem o fundo muito seroso, não está secretando, mas ao lado da úlcera há Nódulos com disseminação linfática,
chamada de Linfangite nodular ou disseminação esporotricoide.

A disseminação desse quadro é mais exuberante, com duas cadeias diferentes de linfangite nodular.
Começou com um cancro de nodular e as lesões foram ascendendo pelos vasos linfáticos. Não é
patognomônico, mas é bem típico.

Invasiva (se imunossupressão):


Cutânea disseminada
Extracutânea – em imunodeprimidos, com febre e comprometimento do estado geral. Pode ser
adquirida por trauma ou por inalação. Disseminação linfática ou hematogênica
Osteoarticular (edema e dor articular)
Pulmonar (febre, tosse, dispneia, hemoptise)
Meníngea (meningite)

Esporotricose cutânea disseminada


Forma rara – em imunossuprimidos
Inoculação inicial na pele → Deficiência de resposta celular → Disseminação hematogênica (Lesões a
distância)
Quando tem a esporotricose cutânea linfática, em geral, tem o acometimento de um membro só, são os
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linfonodos regionais, não ultrapassa o segmento nem o hemicorpo.


Ex: só na perna direita, só no braço direito.
Na cutânea disseminada pode acometer qualquer lugar.
Lesões subcutâneas gomososas (lesões que ulceram e fistulizam) e
abcessos, amolecidas, que ulceram. Podem ter depressão central e bordas
elevadas
Assintomáticas ou acompanhadas de fraqueza, anemia, caquexia
Tropismo pelo sistema osteoarticular, o paciente começa a ter dor
articular e até artrite
As lesões cutâneas não se diferem dos outros tipos de
esporotricoses, tem pápulas e nódulos eritematos infiltrados, úlcera de fundo
limpo, granuloso com base eritematosa e borda infiltradas. Não são lesões
isoladas como a Cutânea localizada e não seguem um seguimento linfático
como na Cutânea Linfática.
Estão disseminadas devido a disseminação hematogênica.
Esses casos são mais propensos a desenvolver esporotricose extra-
cutânea.

Diagnóstico
Baseia-se em uma suspeita clínica, então, pacientes com esporotricose cutâneo-linfática, o diagnóstico
é mais sugestivo quando tem a linfangitenodular, mas nos casos de cutâneo-localizada são mais difícieis de ter
certeza do diagnóstico.
Anamnese, histórial social e epidemiologia ajudam no diagnóstico.
Cultura para fungos (Padrão-ouro)
PCR
Anatomopatológico: Em geral não é possível identificar o S. schenkii, mas tem alterações típicas de
infecções fúngica, acantose, espessamento inespecífico de epiderme.
Colônia branco membranosa, halo de pigmentação na periferia (Halo em ferradura) e esporos fazem
esse aspecto de flor em margarida → Sugere o diagnóstico
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Tratamento
Itraconazol: 100-200mg/dia até 2 semanas após melhora clínica (Média de 3 a 6 meses).
Depois que o paciente tem cura da lesão, com cicatrização completa, mantém até 2 semanas depois
disso.
Iodeto de potássio: manipulado, com ação antiinflamatória
Anfotericina B em caso de imunodeprimidos, infecção visceral ou disseminada

PARACOCCIDIODOMICOSE
Blastomicose sul americana

Agente
Paracoccidioides brasiliensies
Fungo no solo: adquirido por inalação – Achava-se que era adquirido pelo hábito de mastigar capim,
mas sabemos que é por inalação de fungos presentes no solo.

Epidemiologia
Sexo masculino, trabalhador rural
Menor prevalência em mulheres – estrogênio impede a transformação da forma filamentosa para a
forma leveduriforme (causadora da doença)
Crianças do sexo feminino e mulheres na menopausa que possuem mais chances de ter paracoco,
devido aos menores de estrogênio.

Formas clínicas
A imunidade do indivíduo pode combater a doença, sem causar sintomas. A forma clínica depende do
sistema imune e do estado nutricional
Infecção subclínica – 95%. Sem sinais clínicos ou laboratoriais da doença. Tem infecção com
formação de complexo primário pulmonar, mas sem evolução. Pode ter linfonomegalia hiliar, sem outros
achados.
Doença: progressão do complexo primário pulmonar
 Aguda/subaguda (crianças e adolescentes e imunodeprimidos) < 10%
 Crônica – 90% (tipo adulto) desses 5% dos casos – forma clássica – história mais longa,
associada a tabagismo e etilismo
o Unifocal: que acomete somente um órgão, em geral, os pulmões, pode ser só
suprarrenal, SNC, osso ou pele
o Multifocal: acomete vários órgãos.

Infecção aguda/subaguda: também chamada de forma juvenil


O sistema imune está comprometido.
Linfonodomegalia, hepatoesplenomegalia e disfunção da medula óssea
O fungo tem tropismo pelo sistema monocíticofagocitário.
Sintomas constitucionais presentes- febre, inapetência, emagrecimento
Comprometimento pulmonar não é comum
Lesões cutâneas e envolvimento ósseo podem acorrer pela disseminação hematogênica. Lesões líticas
em ossos do gradil costal, clavículas. Lesões cutâneas são nodulares, úlceras ou pápulas
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Infecção disseminada grave, o acometimento cutâneo é secundário, não é o que causa preocupação,
mas pode ser um sinal de alerta. Atenção ao acometimento orgânico.
Lesões cutâneas com úlceras inespecíficas submandiulares, fundo limpo e não tem borda infiltrada -
normalmente tem
Linfonodomegalia cervical, inguinal.
Hepatoesplenomegalia que pode cursam com ascite e pensar em uma possível disfunção de medula
óssea.
Infecção generalizada e grave.

Infecção crônica
A forma aguda em crianças não é comum, constitui com 10% dos casos sintomáticos. O mais comum é
a forma crônica
Unifocal
Mais comum nos pulmões, pode ocorrer só na pele

Multifocal
Pulmão + lesão mucosa e/ou cutânea.
Sintomas respiratórios: tosse seca, dispneia aos esforços e taquipneia
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Mucosa oral, mas pode ter de laringe também


Ulcerações dolorosas em mucosa, com bordas infiltradas e pontilhado hemorrágico típico.
Sialorreia, odinofiga, disfagia e rouquidão
Lesões cutâneas por contiguidade com mucosas ou disseminação hematogênica. São úlceras com
bordas infiltradas e pontilhado hemorrágico, mas pode ser lesões hipertróficas, verrugosas ou granulomatoses.
Estomatite moriforme: é uma exulceração, não é tão profunda a ponto de ser ulceração, mas tem um
pontilhado hemorrágico típico.

Acometimento peridental, que é uma gengivoestomatite. Se olhar próximo há os pontilhados


hemorrágicos típicos no palato. É uma estomatite moriforme.

São
lesões

cutâneas do Paracoco. São úlceras inespecíficas, como um pouco


de semelhança de aspecto clínico. Bordas infiltradas,
eritematosas e infiltradas. Fundo limpo, com tecido de
granulação e o pontilhado hemorrágico. O paciente pode ter
lesões hipertróficas, para dar o diagnóstico nesse caso precisa de uma biópsia
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Diagnóstico
Clínico, PLECT (Paracoco/leishmaniose/ esporo/ cromomicose/ tuberculose cutânea)

Exame micológico direto


Cultura
visualizar a colônia sugestiva

Anatomopatológico
Em caso de dúvida, nem sempre se vê o Paracoco, mas vê alterações inespecíficas
Sorologia
imunodifusão, fixação de complemento, ELISA e contraimunoeletroforese – acompanhamento
terapêutico e estudo, na prática não é feito porque é muito caro.

Raio-X de tórax
Paracoco é um fungo dimórfico, colônia mais rugosa à 37ºC (A). 25ºC Algodonosa (B)

Tratamento
Itraconazol: 1cp por dia por 6 meses (critério de cura clínico, sorológico e radiológico)
Cetoconazol
Sulfametoxazol-trimetropim: Boa ação, inibe síntese do DNA do fungo
Anfotericina B: imunossuprimidos e infecção disseminada. EV. Boa resposta, cuidado com dano renal.
Os antifúngicos inibem a síntese de Ergosterol de membrana citoplasmática fúngica.

Lesões hipertróficas em face. Segundo o paciente as lesões cresceram ao longo dos anos. Eram lesões
mais vermelhas, mais infiltradas, com 10 anos de evolução.
Evoluíram com esse aspecto hipertrófico, além disso, tinha sintomas pulmonares: tosse, dispneia.
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Internado na Santa Casa, biópsia, tratado com Itraconazol, a foto do depois é após 4 meses de
tratamento, sem sintomas pulmonares, apenas algumas sequelas radiológicas.

CROMOMICOSE
Micose crônica que acomete a pele e o tecido celular subcutâneo

Agentes
Fungos no solo, plantas e pedaços de madeira
Transmitida por implantação traumática do fungo
Agentes: Fonsecaea pedrosoi, Fonsecaea compacta, Clodosporium carrionii, Philaphora verrucosa,
Rhinocladiella aquaspersa e Cladophialophora ajeloi.
Fonsecaea pedrosi é a mais comum no Brasil.

Clínica
O quadro clínico é o mesmo independente do agente
Mais comum em homens – mais sujeitos a traumas pelo fator ocupacional, pelo fato de homens
trabalharem mais no setor agrícola.
Acomete principalmente MMII, MMSS e glúteos

Pápula
Pode ser pruriginosa → crescimento lento
 Forma noduloverrucosa
 Em placas
Ambas as formas têm pontos enegrecidos na superfície, que é onde estão os fungos
Pode ter prurido associado
Pode ter disseminação linfática ou hematogênica: depende da imunidade do indivíduo.

Placa eritemato escamosa, com escamas hipertróficas, até um pouco psoriasiforme, mas as escamas são
mais grosseiras e mais hipertróficas. Lesão semelhante as lesões vegetantes da PLECT, enquadra no grupo
sindrômico, mas a diferença são os pontos pretos, que são locais de agrupamento dos fungos. No maléolo lateral
tem pontos pretos que ajudam no diagnóstico e falam a favor da Cromomicose em relação as outras PLECTs.
(1)
Lesões eritemato descamosas, com hipertrofia de lesão e hiperceratose. Nesses pacientes tem início de
disseminação linfática, que tem aspecto de lesão a distância, mas ainda perto, não contiguas a lesão. São lesões
difícieis de tratamento. (2,3)
Pode ter linfedema, elefantíase que geram dificuldade de deambulação. Podem ulcerar e ter infecção
bacteriana secundária. Pode até gerar um carcinoma de células escamosas
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Diagnóstico
Clínico
Exame micológico direto – escamas e ponto
enegrecidos das lesões no MO
Cultura para fungos
Exame histopatológico – é possível ver esporos
redondos e escuros das lesões
Alterações inespecíficas, presença do fungo na derme
provoca uma reação granulomatosa – células gigantes – e o
fungo central, no meio das células gigantes.

Tratamento
Excisão cirúrgica
Curetagem e eletrocoagulação
Crioterapia
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Termoterapia – submete as lesões a temperaturas > 40ºC por um período de tempo


Itraconazol 200 a 400mg/dia
Terbinafina 250mg/dia
O melhor tratamento envolve junção de terapias: Destrutivos locais + Antifúngicos.
O sucesso do tratamento depende da sensibilidade do fungo e da hipertrofia.

MICETOMAS
É um grupo de infecções subcutâneas, granulomatosas, crônicas, produzidas por fungos (Eumicetomas)
ou por bactérias (Actinomicetomas)
Apesar de ser ou fungo ou bactéria, a clínica é idêntica, por isso são agrupados juntos
Clínica: Aumento de volume local, principalmente de tecido subcutâneo + fístulas + Presença de grãos.

Bactérias:
Nocardia, Actinomyces, Streptomyces, Nocardiopses

Fungos
Grão amarelo: Scedosporium apiospermum, Acremonium falciforme, A. recifei, A. kiliense, Aspergillus
fumigatus, nidulans, Fusarium moniliforme
Grão preto: Madurella mycetomatis, M. grisea, Exophiala jeanselmei
Grão vermelho: Rubromadurella langeronii

Mais em climas tropicais e subtropicais


Mais em homens (2:1)
Mais de 70% dos casos em MMII – inoculação traumática
Não tem disseminação a distância, não tem comprometimento do estado geral, permanece só nos locais
onde inicial.
Depende da reação imune do hospedeiro
Incubação: 3 meses
Fungos em espinhos, lodos e areais. Inoculação direta do agente por trauma.
Bactérias podem ser endógenas (cervicofacial, toracopulmonar ou pélvica – trauma abdominal,
peritonite que por contiguidade vai para a pele-) ou exógenas (inoculação direta em extremidades)

Edema, eritema e fistulização que drenam secreções do nódulo para a pele → Inflamação invade
subcutâneo → dureza lenhosa → Deformidades. A medida que progride pode causar mais inflamação e ir para
os ossos.
Lesões semelhantes as anteriores, pode simular cromomicose, apesar das placas serem mais
hiperceratoses.
Aqui tem-se aumento de volume, que é bem subcutâneo, é palpável. fístulas com drenagem para a pele,
com grãos na periferia. Temos menos alterações epidérmicas e mais subcutâneas. Pode ser Actinomicetomas ou
Eumicetomas. Investigar acometimento ósseo
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Diagnóstico
Clínico
Exame direto dos grãos
Cultura em ágar Saboraud
Exame histopatológico – alterações inespecíficas, pode fazer coloração para fungo e bactéria
Estudo radiológico

Tratamento
Actinomicóticos
Penicilina G ou V potássica 2 a 6 meses
Bactrim 6 a 24 meses

Eumicóticos
Itraconazol
Cetoconazol
Voriconazol e Posaconazol

Ambos os casos podem causar fibrose, dificultando a entrada das drogas, por isso temos que associar
com tratamentos destrutivos cirúrgicos, exérese da lesão.

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1. Em relação a esporotricose, é incorreto afirmar que: *
Os gatos são fonte comum de infecção
A forma clínica mais comum tem disseminação linfática
O exame micológico direto é o padrão-ouro para o diagnóstico
O tempo de tratamento é baseado na cura clinica da lesão
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2. Em relação a paracoccidiodomicose, é correto afirmar que: *


A transmissão ocorre pela ingestão de conídios
A forma aguda ocorre principalmente em adultos
Acomete igualmente ambos os sexos
A forma crônica acomete principalmente o pulmão

3. Em relação a cromomicose, é incorreto afirmar que: *


Ocorre principalmente em homens
Cada agente etiológico é responsável por uma manifestação clinica característica
Os pontos pretos nas lesões são locais com maior concentração de fungos
O tratamento deve combinar métodos destrutivos mecânicos e medicamentosos

4. Em relação aos micetomas, é incorreto afirmar que: *


Ocorrem principalmente em membros inferiores
Podem evoluir com acometimento ósseo secundário
Pode ser causado por cáries
O tratamento sempre é feito com antifúngicos

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