Manifesto Esquizoanálise Com Lula
Manifesto Esquizoanálise Com Lula
Manifesto Esquizoanálise Com Lula
1. Anti-milícia
A Esquizoanálise é um movimento crítico-criativo de pensamento e
Não bastasse todo este horror, sua vida pública empilha casos explícitos e
incontestáveis de machismo, racismo, lgbtqiafobia, intolerância religiosa e
à liberdade de imprensa que fizeram e continuarão fazendo parte do seu
antilegado político. Não menos importante, o incentivo ao porte e posse de
armas, com os discursos de ódio às comunidades tradicionais (sobretudo
indígenas e quilombolas), com sua permissividade ao ecocídio e a ação do
agronegócio e da mineração, os quais têm como marca as ações
truculentas e violentas contra biomas e povos originários. Para sermos
mais precisas(os), a existência de uma figura pública e política dessa
baixeza é apenas mais uma prova infeliz da anti-herança colonial,
genocidária e escravista que remonta à face mais mórbida da nossa
História, que não deixará de nascer nestas terras por cansaço. Ou
destruímos o ódio, ou ele nos manterá encurralados nessa impossibilidade
de presente que consiste em governar pela tristeza.
totalitário, mas não há por que definir o fascismo por uma noção
que ele próprio inventa: há Estados totalitários sem fascismo, do tipo
estalinista ou do tipo ditadura militar. O conceito de Estado totalitário só
vale para uma escala macropolítica, para uma segmentaridade dura e para
um modo especial de totalização e centralização. Mas o fascismo é
inseparável de focos moleculares, que pululam e saltam de um
ponto a outro, em interação, antes de ressoarem todos
juntos […]. Fascismo rural e fascismo de cidade ou de bairro,
fascismo jovem e fascismo ex-combatente, fascismo de
esquerda e de direita, de casal, de família, de escola ou de
repartição: cada fascismo se define por um microburaco negro, que vale
por si mesmo e comunica com os outros, antes de ressoar num grande
buraco negro central generalizado” (Gilles Deleuze e Félix Guattari, Mil
Platôs: capitalismo e esquizofrenia 2, vol. 3, São Paulo, Editora 34, 1996).
N o prefácio à edição norte-americana de O Anti-
_____________