95 Recursos Terapêuticos
95 Recursos Terapêuticos
95 Recursos Terapêuticos
777-49 - HP156116824665766
ÍNDICE
CRIANÇAS ................................................................................ 5
QUEM SOU EU?
CONTE UMA HISTÓRIA...
MINHA FAMÍLIA ANIMAL
JOGO DA MEMÓRIA PESSOAL
O TEMPO DE CADA UM
MEU DESENHO/SEU DESENHO
O LIVRO DA MINHA VIDA
MEU DIÁRIO TERAPÊUTICO
CASAS SEPARADAS
O OLHO MÁGICO
ESPELHO, ESPELHO MEU...
CAIXA DAS IDEIAS
ADOLESCENTES ..................................................................... 49
PARTE DE MIM
QUEBRANDO O GELO
QUEM É ESSE NO ESPELHO?
MEU CORPO DE HOJE
CRESCER DÓI?
QUEM ÉRAMOS NÓS?
CONTOS DE FAMÍLIA
O QUE SABEMOS SOBRE DROGAS?
ESCLARECENDO E DIVULGANDO
DIALOGANDO COM AS FAMÍLIAS
MIL COMPARTILHAMENTOS
RESPEITO É BOM E EU GOSTO
DESCONECTAR É PRECISO
2
O QUE ESPERO DE MIM?
CARTA PARA O FUTURO PROFISSIONAL
LEVANAMENTO DE INTERESSES PROFISSIONAIS
QUESTIONÁRIO ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
MESA REDONDA DAS PROFISSÕES
PLANO DE ESTUDO
ADULTOS ............................................................................... 90
MARCOS E MARCAS
MAPA DE HÁBITOS
PASSAGEM AO ALTO
SUPERPODER
QUEBRA-CABEÇA DA VIDA
TEM UMA PONTE NO MEIO DO CAMINHO
COLCHA DE RETALHOS
À CRIANÇA
GESTÃO DE TAREFAS
3
CABO DE GUERRA
CARTAS DE PROPOSTAS
PERDOE-ME, MAS...
COMO ANDA NOSSA SEXUALIDADE?
SE EU TE PERDER...
MURO DE MÁGOAS
ESCALA DE NECESSIDADES
RITOS ORGANIZADORES
FAMÍLIA/CASAL TERAPÊUTICO
4
CRIANÇAS
5
Licensed to Vania Maia Rodrigues Carvalho - [email protected] - 867.821.777-49 - HP156116824665766
QUEM SOU EU?
OBJETIVOS
Dizer quem ela é possibilita uma estruturação da sua imagem egóica além de situar sua
condição de sujeito no mundo, como pensa, do que gosta quais suas características mais
marcantes e como pode lidar com essa identidade ainda em construção psíquica e social.
MATERIAL NECESSÁRIO
Canetas, lápis de cor, giz de cera, tinta, papel, cartolina, metro, revistas para recorte,
tesoura sem ponta, cola papel.
Se a criança não quiser fazer nenhuma dessas opções, a aplicadora pode ir fazendo e
perguntando para ela. Pode ser construído de forma conjunta tanto o texto quanto a
figura. Outra ideia é a aplicadora ir escrevendo tudo que a criança se identifica,
perguntar a ela, por exemplo, o que gosta de fazer, de comer, de assistir, de ler, de ouvir.
OBSERVAÇÕES
Essa ferramenta pode ser utilizada com crianças maiores de 6 anos na primeira sessão
de avaliação. Com crianças menores pode ser utilizada depois de um tempo de vínculo
com o terapeuta, e com a ajuda dele no processo.
6
Caso a criança demonstre muita resistência, é importante trabalhar com ela sua
autoimagem, autoestima e questões interpessoais.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
O que você acha mais legal ou Interessante em você? Se você pudesse mudar algo em
você o que mudaria?
Se pudesse nascer novamente, como gostaria de ser? Identifica-se com algum artista ou
personagem de filme ou desenho?
Para as aplicadoras:
Se existir resistência por parte da criança em fazer essa atividade, quais as análises
A criança que está sendo proposta essa ferramenta está numa fase de desenvolvimento
que permite ser construída a atividade?
7
CONTE UMA HISTÓRIA...
OBJETIVOS
Favorecer a criança o espaço livre para explorar seus conteúdos simbólicos e estruturar
de forma a trazê-la para uma perspectiva mais real do discurso e da história contada e
ouvida por ela mesma.
Ela poderá reviver situações que já experimentou ou apenas deseja vivenciar, de forma
livre podendo ajustar como entender mais interessante em sua fantasia para depois
conseguir colocar em prática de forma assertiva e coerente, fazendo um link entre o que
imagina e o que pode ser vivido na realidade.
A criança também demonstra através dessa ferramenta o que se identifica, o que julga
ser correto ou errado, seus valores sua forma de ver o mundo e de se relacionar com as
pessoas.
Cartas (amarelas) com desenho de personagens diferentes (pode ser animais, tipos de
pessoas, personagens de contos de fadas) cartas (azuis) com ações diversas sugeridas
para os personagens fazerem, cartas (rosa) com perfil de cada personagem.
A aplicadora pede para a criança sortear uma cartinha de cada cor e contar uma história
com o personagem, o perfil e a ação que foram sorteadas. A ideia é que a criança possa,
através dessas cartinhas, construir uma história baseada nas sugestões que foram
explicitadas e incrementar da sua forma. Pode ser feita quantas vezes a aplicadora
quiser.
8
contar de forma mais livre e lúdica sobre o que viveu e sobre o que pensa e sente sobre
isso.
OBSERVAÇÕES
Trabalhar com histórias tanto inventadas quanto reais é um recurso muito bom para se
vincular a criança e também facilitar sua expressão sem achar estar sendo julgada pelo
que pensa, sente e se comporta.
A aplicadora pode desenvolver o conteúdo das cartinhas especifico para cada criança,
criando a partir da história e demanda trazida por ela e pela família.
O conteúdo do anexo são apenas sugestões, cada aplicadora pode desenvolver o seu.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Explorar ao máximo a história "contada" pela criança, fazer perguntas em relação a tudo
que for dito por elas.
Para as aplicadoras:
O que pode ser ouvido além da própria história que a criança inventa a partir das
sugestões?
Consegue adaptar as cartinhas para as demandas trazidas pelas crianças e sua família?
CARTINHAS PERSONAGENS
Imagens de crianças
Imagens de animais
9
CARTINHAS PERFIL PERSONAGENS
Imagens Adulto
Almoçar, Jantar, tomar café da manhã, trabalhar, ir para o shopping, tomar banho,
arrumar a bagunça, ir para a escola.
10
MINHA FAMÍLIA ANIMAL
OBJETIVOS
Analisar através da projeção da criança como ela percebe as pessoas que fazem parte
da sua família pela perspectiva das características dos animais.
Fazer uma associação entre o que o animal desenhado e a pessoa da família sugerida
podem ter em comum e diferente. Explorar a capacidade simbólica e associativa da
criança, através de aspectos da sua fantasia, da sua realidade e do seu jeito de perceber
as pessoas de referência de cuidado e proteção.
Os animais desenhados no lugar das pessoas possibilitam que criança fale de forma mais
livre sobre questões que se sintam inibidas de falar diretamente na figura que identifica
de forma mais real sobre seus pais e familiares.
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Solicitar que a criança desenhe sua família em forma de animal, explicando que
o desenho deverá ser do animal e esse representa a pessoa da sua família.
B. Depois que a criança desenhar é importante solicitar que ela escreva em cima de
cada desenho quem cada um deles representa (pai, mãe, avós, tios, irmãos e a
própria criança), tudo que for comentado durante o desenho deverá ser anotado
pela aplicadora.
C. A forma de analisar essa técnica deve ser em conjunto com o discurso trazido
pela criança no momento do desenho e em como ela entende a característica do
animal desenhado.
A criança que não quer desenhar pode colar animais recortados de revistas, a aplicadora
pode levar as figuras de animais já previamente separadas e mostrar para a criança
pedindo para ela associar cada um a uma pessoa da sua família.
11
OBSERVAÇÕES
O mais interessante é que essa atividade seja realizada através do desenho da criança,
já que essa técnica por si só já é bastante projetiva e pode elucidar na criança outras
possibilidades de construir e elaborar suas questões internas.
Os animais desenhados no lugar das pessoas possibilitam que criança fale de forma mais
livre sobre questões que se sintam inibidas de falar diretamente na figura que identifica
de forma mais real sobre seus pais e familiares.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
O que esse animal representa para você? Em que você acha que sua (pessoa da família)
parece com esse animal?
O que a criança responde em relação ao animal tem a ver com o que ela acha da pessoa
associada?
Como a criança se relaciona com sua família? A criança tem percepção adequada sobre
os animais desenhou?
12
JOGO DA MEMÓRIA PESSOAL
OBJETIVOS
Elucidar nas crianças a sua capacidade de atenção e memória, não apenas cognitiva, mas
também afetiva. Fomentar na criança lembranças de como são as pessoas que ela
convive e quais são as coisas que fazem parte da sua vida, dando a ela uma ideia de
pertencimento e segurança.
MATERIAL NECESSÁRIO
Blocos de madeira ou plástico, papel, cola, papel adesivo, papel EVA, imagem de
crianças, de adultos, de objetos da rotina, de animais impressos do tamanho dos
bloquinhos que serão colados.
Esse jogo pode ser feito em conjunto com crianças mais velhas, ela vai sugerindo as
figuras que fazem parte da sua rotina jogo da memória será desenvolvido com conteúdo
da vida da criança, imagens que ela possa se identificar e associar as coisas e pessoas
que fazem parte da sua vida.
Depois de montado o jogo, deverá ser feito de forma tradicional como se faz como um
jogo da memória, as crianças viram os bloquinhos e tentam descobrir onde estão os
pares, é importante também ampliar com a criança as suas ideias sobre como é a sua
vida e o que faz parte dela.
Esse jogo da memória pode ser produzido com diversos materiais, contanto que não
deixem as imagens transparentes e não se estraguem com facilidade. O jogo da memória
pode ser utilizado da forma tradicional de se jogar ou então mostrando as figuras para
a criança e pedindo para ela dizer qual acontecimento ou situação aquela imagem a faz
lembrar, construindo assim um jogo da memória afetiva e fomentando na criança um
espaço de construção de fala e análise dos fatos que acontecem a sua volta.
OBSERVAÇÕES
13
Pode ser construído tanto para ser usado com qualquer criança no contexto terapêutico,
quanto de forma personaliza conjuntamente com ela. Pode também ser utilizada nas
instituições em pequenos grupos.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
Em que essas figuras lembram sua casa, sua família e qual situação você se lembra com
essa imagem? Rotina?
Você gosta de lembrar das coisas que te acontecem no seu dia a dia? O que mais você
se lembra que acontece dentro da sua casa?
E dentro da sua escola? Qual o momento da sua vida que você queria se lembrar que
não consegue?
Para as aplicadoras:
O que fazer quando a criança não quer lembrar de nenhuma situação vivida por ela?
14
O TEMPO DE CADA UM
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel ou caderno de desenho, revistas, cola, tesoura sem ponta, lápis, hidrocor, giz de
cera, cola colorida.
Essa ferramenta pode ser feita também com fotos da vida da criança, pedindo para a
família trazer na sessão fotos de várias épocas da vida da criança. Pode ser feito tipo um
álbum da linha do tempo da criança, com as fotos e desenhos e frases construídas por
elas em cada momento.
OBSERVAÇÕES
Se criança tiver dúvidas sobre o que ela fazia em cada idade a aplicadora pode sugerir e
colaborar com a construção sem interferir nas respostas, apenas fomentando através
15
de perguntas reflexões sobre o que a criança imagina que anos, poderia estar fazendo
no primeiro ano de vida, aos do aos três anos.
A ideia é que mesmo não ficando exatamente como condiz à realidade do tempo da
criança ela possa ter liberdade de expressar o que pensa e entende sobre cada fase da
sua vida, com todas. Cada uma tem seu tempo e sua forma de entende. e que nem
sempre o que acontece com uma criança lei e interpretá-lo.
Essa é uma atividade mais abstrata e requer uma capacidade maior da criança de ativar
sua memória afetiva e também de fazer conexões com o tempo que viveu as fases de
sua vida, então é sugerido que seja feita com crianças maiores de 6 anos de idade.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
Qual a idade que você tinha quando mamava na sua mãe Qual época da sua vida você
começou a falar?
Para as aplicadoras:
A criança que não consegue se lembrar de nenhuma fase ou acontecimento tem alguma
limitação neurológica ou psíquica ou está na fase Inadequada para se lembrar? Quando
a criança fala das suas lembranças traz conteúdo dos discursos dos adultos sobre elas?
O que fazia?
16
MEU DESENHO/SEU DESENHO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A aplicadora pode fazer essa atividade com a criança e ele mesmo, mas o ideal é que
seja feita com alguém da família ou uma figura de vínculo importante para a criança.
OBSERVAÇÕES
É importante combinar esse momento antecipadamente com a criança, para que ela
não se sinta invadida no seu processo psicoterapêutico.
17
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
O que você achou do desenho do seu parceiro? Você acha que seu parceiro desenha
bem?
O que você vê em comum entre um desenho e o outro? Você gostaria que seu parceiro
falasse do desenho dele e do seu também?
Como a criança se sentiu tendo outra pessoa fazendo essa atividade com ela?
18
O LIVRO DA MINHA VIDA
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno de desenho, folhas de papel A4, barbante, furador de papel, caderno com
linhas, lápis, canetas coloridas, lápis de cor, giz de cera, hidrocor, tinta colorida, fotos,
imagens, cola.
A. Solicitar à criança que faça, numa ou mais folhas de caderno desenhos, frases,
colagens, textos sobre sua vida e sobre si mesmo.
B. Cada conteúdo pode ser dividido pelo tempo que for necessário, uma ou várias
sessões.
C. A criança precisa também elaborar a capa do livro da sua vida, pode ser um
desenho, uma foto ou colagem de figuras de revistas.
Esse livro pode ser construído ao longo do processo terapêutico sempre que a criança
sentir vontade de trabalhar nele, ou estipular uma sessão, ou tempo determinado para
sua construção. Pode ser feito no momento de avaliação e construção de vínculo com a
criança ou durante a intervenção.
OBSERVAÇÕES
Caso a criança crie resistência para ela mesma elaborar esse livro, a aplicadora pode ir
montando, escrevendo e a criança apenas dizendo como quer. O importante é que ela
19
tenha esse material pronto para que possa se perceber e se relacionar com a sua própria
biografia de vida.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
Todas as questões que surgirem nesse processo são importantes serem feitas e
anotadas as respostas.
Quem é sua família, seus amigos, sua escola, qual foi suas férias favoritas, qual sua cor
preferida, música que mais gosta, qual a frase que se identifica, quem são seus melhores
amigos na escola, como é o nome do seu professor, o que sua mãe e seu pai já te falou
que você ficou mais triste ou feliz?
Para as aplicadoras:
É importante não se limitar apenas ao que a criança traz de forma espontânea, mas
instigar questionamentos e reflexões que podem surgir nesse processo.
20
MEU DIÁRIO TERAPÊUTICO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Caderno em forma de diário, lápis, borracha, canetas coloridas, clips, adesivos coloridos
e divertidos, cola, revista, materiais pessoais que fazem parte da rotina das crianças.
A criança que não sabe escrever ainda, mas tem a capacidade simbólica de contar sobre
o que aconteceu, pode ter a ajuda da aplicadora na hora de escrever o diário, ou pode
fazer desenhos e colagens sobre o que aconteceu.
OBSERVAÇÕES
Essa atividade precisa ser lembrada toda sessão e a criança escolhe o momento que
quer fazê-la ou no início, durante ou no final do tempo dela. É importante respeitar a
disposição da criança em fazer essa atividade, nem sempre ela vai querer e não precisa
ser feito de forma forçada.
PERGUNTAS NORTEADORAS
21
Para as crianças:
Todas as questões que surgirem nesse processo são importantes serem feitas e
anotadas as respostas.
Para as aplicadoras:
A criança está conseguindo fazer o processo de autoanálise diante dos fatos que
acontecem com ela?
Como a aplicadora verifica a qualidade das relações da criança no discurso que ela traz
nesse diário?
A criança pede para trancar o diário depois que ela escreve? Acha importante o sigilo
das informações que são externalizadas nesse material?
22
CASAS SEPARADAS
OBJETIVOS
Trabalhar com a criança a elaboração do divórcio dos pais. Verificar a sua percepção
sobre ter pais que moram em casas separadas e como ela se vê nesse processo.
Trabalhar angústias, medos, pensamentos disfuncionais sobre estar separado de um dos
pais em sua rotina diária.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel, lápis, borrachas, lápis de cor, giz de cera, três modelos de casinhas impressas.
A. A aplicadora precisa orientar a criança a decorar e pintar as casas, dizer que uma
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
23
Para as crianças:
O que você acha mais legal e mais chato na casa de cada um dos seus pais?
O que você gostaria que mudasse na relação e em cada casa? Você acha que melhorou
alguma coisa dentro de casa depois que seus pais se separaram?
Para as aplicadoras:
A percepção que a criança está tendo da separação dos pais tem a ver com o que ela
realmente pensa e sente ou com o conteúdo projetado de cada um deles na criança?
Como você entende que a criança se separadas?
24
O OLHO MÁGICO
OBJETIVOS
Permitir que a criança perceba que nem tudo vai acontecer como se espera, que ela não
tem controle sobre tudo e que podemos resolver de várias formas uma situação que
causou problemas ou conflitos. Trabalhar a flexibilidade e rigidez na criança.
Ampliar a percepção da criança para a mesma situação pode ter dois lados e duas formas
de se entender uma única coisa ou atitude.
MATERIAL NECESSÁRIO
Óculos com lentes escuras, óculos com lentes claras, folha sulfite lápis de cor, hidrocor,
A. Pedir a criança para falar sobre seus conflitos, situações estressantes, atitudes
que o colocaram num lugar difícil usando os óculos com lentes escuras.
B. Representar com palavras ou desenhos na folha sulfite.
C. Por fim, peça para que ela troque os óculos pelo de lentes claras e pergunte quais
atitudes diferentes poderia tomar para que a situação ocorresse de forma mais
tranquila ou positiva.
D. Ressaltar sobre a importância de olhar para os momentos vividos e para as
pessoas nas situações diversas com olhos claros e limpos, para perceber as coisas
de forma mais límpida e transparente, transformando assim os erros em
oportunidade de aprendizado e transformação.
25
OBSERVAÇÕES
Caso a criança se distraia fazendo essa ferramenta enquanto usa os óculos, a aplicadora
pode fazer nele mesmo e mostra a criança como pode ser feito, não fugindo do objetivo
do recurso.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
O que você pode fazer de diferente se conseguir enxergar pelas lentes da alma?
O que você não consegue enxergar direito quando acontece algum conflito?
Para as aplicadoras:
26
ESPELHO, ESPELHO MEU...
OBJETIVOS
Favorecer autoconhecimento
MATERIAL NECESSÁRIO
Espelho.
A. Será solicitado a criança olhar para o espelho e fazer perguntas sobre si mesmo,
como por exemplo: "o que existe de mais legal em mim?", as perguntas são
OBSERVAÇÕES
Olhar no espelho e falar consigo mesmo nem sempre uma tarefa fácil, por isso é preciso
paciência e flexibilidade na hora de pedir para a criança fazer esse recurso, a ideia de ser
feito primeiro pela aplicadora possibilita a criança se sentir mais segura e disposta a
fazer com ela mesma. Outra possibilidade é a criança usar máscaras ou fantasias para
fazer essa atividade, e perguntar sobre o personagem que ela se vestiu.
27
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
O que acha ruim ou queria mudar? Você gosta do seu corpo e do seu cabelo?
Se pudesse ser outra criança como seria? Gostam de você do jeito que é? Você mudaria
em algo?
Para as aplicadoras:
A criança que tem uma percepção de si mesma positiva sustenta muito tempo essa
ferramenta se olhando no espelho?
28
CAIXA DAS IDEIAS
OBJETIVOS
Planejamento: como fazem planos, como colocam em prática, além de como definem e
alcançam seus objetivos, Foco: o quanto conseguem se concentrar no que é mais
importante.
Consciência: como percebem o contexto ao seu redor e suas atitudes diante dele.
MATERIAL NECESSÁRIO
Pode mudar os materiais das caixas, ser uma única caixa para todas as crianças, ou fazer
caixas personalizadas a depender da demanda trazida pela criança, colocar objetos que
ela se identifique e consiga também dizer sobre o que pensa e sente em relação ao que
construir.
OBSERVAÇÕES
29
Essa caixa pode ser utilizada tanto nas primeiras sessões no processo de avaliação com
a criança quanto nas sessões de intervenção propriamente ditas. A idade das crianças
que possibilita utilizar essa ferramenta normalmente a partir dos 5 anos.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
Qual foi sua maior dificuldade em criar algo com essa caixa? Você acredita que suas
ideias são interessantes, ou legais?
O que significa essa ideia que você criou, para que serve? As pessoas elogiam suas ideias
de uma forma geral?
O que você percebeu da criança durante o processo de Ela se interessou com a caixa das
ideias ou se assustou criação?
Com a possibilidade de ter que criar algo dali? O que as crianças dizem enquanto criam
suas ideias?
Elas solicitam muito a ajuda do profissional? Como você percebe que a criança se sente
quando ela consegue ou não criar alguma ideia?
30
ESCOLHA UM BRINQUEDO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
É possível que a criança escolha mais de três brinquedos ou até todos que estejam
dentro da caixa lúdica. Pode ser feito questionamentos específicos sobre cada
brinquedo para a criança. Essas perguntas podem ser previamente elaboradas pela
aplicadora ou pensadas de forma espontânea diante das escolhas dos brinquedos.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
31
Para as crianças:
Você tem ou já um brinquedo desses ou parecido com esse? Você gostaria de ter esse
brinquedo?
Esse brinquedo serve para que? Você tem muitos brinquedos em casa?
Qual o brinquedo que mais gosta de brincar? Tem algum brinquedo que você tem e seus
pais não deixam você usar?
A escolha que a criança fez do brinquedo tem a ver com o conteúdo que ela traz nas
sessões?
Qual brinquedo escolhido pela criança fala sobre ela? O brinquedo que a criança
escolheu tem a ver com seu repertório de vida?
32
O NOME DO MEU MEDO
OBJETIVOS
Trabalhar os medos, os sentimentos que eles causam e como nomeá-los para entender
melhor de onde eles surgem e como transformá-los.
MATERIAL NECESSÁRIO
O que parece que aconteceu para ela estar sentindo isso? Onde ela estava quando isso
aconteceu?
Será que pode ter acontecido outra coisa nesse momento? O que?
Como a criança pode agir diante desse medo? Se esse medo tivesse um nome qual seria?
Quais os outros medos que ela acha que a criança da imagem pode sentir?
A aplicadora pode pedir para a criança desenhar quando ela fica com medo de algo e
escrever sobre o que sente nesse momento.
OBSERVAÇÕES
33
Falar sobre medo pode implicar na criança resistências que dizem respeito a outras
inseguranças diante de si mesmo ou das relações que estabelece com os vínculos que
considera importante. A aplicadora, diante disso, precisa ter cuidado no manejo desse
recurso para não mobilizar demais a criança e deixá-la sem acolhimento e respostas que
possa aliviar sua angústia.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
O que você faz quando está com medo? Os seus pais te ajudam quando você sente
medo? E como você se sente?
Para as aplicadoras:
O medo que a criança traz realmente faz sentido para o que ela vivencia?
Os medos ditos pela criança são medos de fato daquilo que elas dizem estar sentindo
ou escondem outros medos ou inseguranças por traz?
Quais as experiências que essa criança está vivenciando de mudanças ao longo dos
últimos meses? E quanto tempo tem que ela sente os mesmos?
Os medos que a criança diz sentir são reforçados estimulados pela família ou cuidadores
principais? Como os pais acolhem os medos das crianças?
34
JUNTANDO AS PEÇAS
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel cartolina, papel EVA, papelão, revistas,cola, tesoura, lápis de cor, tinta, giz de
cera.
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
Os quebra-cabeças crescem com as crianças, quanto mais peças mais dificuldades para
montá-los, mais se exige da criança habilidades que só a maturidade neurológica e
psíquica pode oferecer. O quebra-cabeça é um jogo que contém peças de diferentes
tamanhos e formas, cada uma delas tem uma função e uma razão de existir. O jogo pode
se tornar tanto difícil quanto prazeroso e a forma como a criança lida com esses
sentimentos diz muito dela para o profissional.
PERGUNTAS NORTEADORAS
35
Para as aplicadoras:
O quanto ela responde a regras, limites, tempo, confronto, ação, reflexão, e o prazer de
experimentar novas formas de se montar?
36
CINE TERAPIA
OBJETIVOS
Trabalhar com a criança os aspectos subliminares dos filmes e desenhos de acordo com
o entendimento delas e com as associações construídas a partir do enredo.
MATERIAL NECESSÁRIO
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
O filme ou desenho precisa estar vinculado a algum objetivo a ser trabalhado com a
criança, não pode ser apenas um momento lúdico. É importante o profissional já ter
visto o filme anteriormente e selecionado as questões a serem trabalhadas com a
criança, mesmo que acrescente algumas depois que assistir com ela.
37
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para as crianças:
Você achou a história do filme parecida com alguma que você já viveu ou conheceu na
realidade?
Para as aplicadoras:
O que chamou sua atenção em relação à criança quando estavam assistindo o filme? Ela
ficou atenta, dispersa, comentários, quis parar de assistir? Quais sentimentos você
observou que ela teve durante exibição do filme?
38
FILMOGRAFIA PARA CRIANÇAS
AS BICICLETAS DE BELLEVILLE
Champion é um menino solitário, que só sente alegria quando está em cima de uma
bicicleta. Percebendo aptidão do garoto, seu avô começa incentivar seu treinamento,
para fazê-lo um verdadeiro campeão e poder participar da Volta da França. Principal
competição ciclística do país, porém, durante a disputa, Champion é sequestrado. Sua
avó seu cachorro Bruno, partem então em sua busca, indo parar em uma megalópole
localizada além do oceano e chamada Belleville.
Hugo Cabret é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda
consigo um robô quebrado, deixado por seu pai. Um dia, ao fugir do inspetor, ele
conhece Isabelle, uma jovem com quem faz amizade. Logo, Hugo descobre que ela tem
uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da
fechadura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar
resolver um mistério mágico.
Entediada sua nova casa, Caroline Jones (Dakota Fanning) um dia encontra uma porta
secreta. Através dela, tem acesso a outra versão de sua própria vida, a qual
aparentemente é bem parecida com a que leva. A diferença é que neste outro lado tudo
parece ser melhor, inclusive as pessoas com quem convive. Caroline se empolga com a
descoberta, mas logo descobre que há algo de errado quando seus pais alternativos
tentam aprisioná-la neste novo mundo.
39
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=aCDq4rj4IXQ Hoodwinked, Estados
Unidos, 2004. Direção: Todd Edwards, Tony Leech e Cory Edward.
Maluquinho, um menino travesso da classe média adora brincar e pregar peças nos
amigos, mas sofre quando seus pais se separam. Mas aí aparece o Vovô Passarinho, que
o leva para umas férias na fazenda, onde vive agitadas aventuras.
O JARDIM SECRETO
Mary Lennox vivia na Índia com seus pais, que não lhe davam muita atenção. Porém um
estouro de elefantes nos mata e seis meses depois, Mary desembarca em Liverpool, na
Inglaterra, para viver com Lorde Archibald Craven, seu tio, na mansão Misselthwaite,
40
uma construção feita de pedra, madeira e metal na qual existem segredos e antigas
feridas. Mary estava assustada naquele solar com várias dezenas de quartos e era
incrivelmente mimada, pois lhe desagradou a ideia de vestir suas roupas, já que na India
isto é tarefa de suas aias, A mansão é administrada pela Sra. Medlock, uma rigorosa e
fria governanta. Lorde Craven perdeu a mulher há dez anos e nunca mais conseguiu
superar a tragédia. Para piorar, Colin Craven, de extrema apatia, sempre recolhido p seu
quarto. Mais uma vez negligenciada, Mary passa a explorar a propriedade e descobre
um jardim abandonado.
O PEQUENO NICOLAU
Nicolau leva uma vida tranquila, sendo amado por seus pais e com diversos amigos, com
os quais se diverte um bocado. Um dia, ele surpreende uma conversa entre os pais, a
qual faz com que acredite que sua mãe está grávida. Ele logo entra em pânico, pois
acredita que assim que o bebê nascer não mais receberá atenção e será abandonado na
MONSTROS S/A
SHREK
41
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v-ugDbCZYPXTU Shrek, Estados Unidos, 2001.
Direção: Andrew Adamson e Vicky Jenson.
Em um pântano distante, vive Shrek, um ogro solitário que vê, sem mais nem menos,
sua vida ser invadida por uma série de personagens de contos de fada, como três ratos
cegos, um grande e malvado lobo e ainda três porcos que não têm um lugar onde morar.
Todos eles foram expulsos de seus lares pelo maligno Lorde Farquaad. Determinado a
recuperar a tranquilidade de antes, Shrek resolve encontrar Farquaad e com ele faz um
acordo: todos os personagens poderão retornar aos seus lares se ele e seu amigo Burro
resgatarem uma bela princesa que é prisioneira de um dragão. Porém, quando Shrek e
o Burro enfim conseguem resgatar a princesa, logo eles descobrem que seus problemas
estão apenas começando.
O PEQUENO PRÍNCIPE
42
RESPIRA, NÃO PIRA
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Convide a criança a ouvir uma música e respirar com você até 10.
B. Depois, peça para dar um abraço bem apertado e contar até 20 profundamente,
contando até 2 enquanto inala o ar pelo nariz e contando até 5 quando exala
pela boca.
Caso a criança fique muito agitada e não consiga fazer a atividade da forma correta, não
desista. Faça mesmo com ela tentando fugir ou se desconcentrar. Aos poucos ela vai
aprendendo a controlar a agitação e estará entrando no clima do relaxamento.
OBSERVAÇÕES
43
escolherem a música que querem ouvir com você, pode oferecer as suas possibilidades,
e diante dele, a criança fazer a escolha, será mais fácil aderir ao recurso entendendo que
está fazendo parte de processo de construção e escolha.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para às crianças:
Para as aplicadoras:
A criança muito agitada e ansiosa conhece e se conecta muito pouco com seu próprio
corpo e seus sentimentos, tudo que possa aproximá-la dessa consciência fará ela se
concentrar relaxar mais.
44
A CAIXA MÁGICA DOS SENTIMENTOS
OBJETIVOS
Trabalhar sobre a importância da existência dos sentimentos os que são vistos como
bons e os ruins, para equilíbrio das relações consigo mesmo com os outros. Trabalhar o
manejo desses sentimentos de forma a não atrapalhar as relações da criança com sua
família e seus pares.
MATERIAL NECESSÁRIO
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para às crianças:
Para as aplicadoras:
45
A criança muito agitada e ansiosa conhece e se conecta muito pouco com seu próprio
corpo e seus sentimentos, tudo que possa aproximá-la dessa consciência fará ela se
concentrar relaxar mais.
46
CARTA PARA MIM
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A criança que não souber escrever pode fazer um desenho e falar sobre esses
momentos. Esse desenho pode ser levado para casa, assim como a carta.
OBSERVAÇÕES
Essa carta pode ser pedida no início do processo terapêutico pedindo para escrever
sobre o que espera dali, e depois pedir essa última e comparar uma com a outra, avaliar
o que era esperado e o que foi conquistado na perspectiva da criança.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Para a criança:
47
O que você mais gostou de fazer no espaço terapêutico?
Foi importante para você estar no processo terapêutico? O que aprendeu durante esse
tempo ou começou a fazer?
Para a aplicadora:
Como você percebe que evoluiu o processo terapêutico da criança? Condiz com o que
ela produziu nessa carta? A criança teve percepção do que foi trabalhado durante esse
processo dela?
48
ADOLESCENTES
49
Licensed to Vania Maia Rodrigues Carvalho - [email protected] - 867.821.777-49 - HP156116824665766
PARTE DE MIM
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
No primeiro contato, o (a) aplicador (a) deve focar no fortalecimento do vínculo para
que o adolescente sinta segurança para externar suas fragilidades, medos e demandas;
convidar adolescente a contar sobre interesse genuíno sobre si mesmo, seu
OBSERVAÇÕES
O material produzido, a partir dessa ferramenta, pode ser muito útil para intervenções
posteriores, caso o (a) aplicador (a) deseje resgatar com o adolescente a percepção
sobre si mesmo, corrigindo distorções da autoimagem.
50
PERGUNTAS NORTEADORAS
51
QUEBRANDO O GELO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Cartões com figuras divididas em duas partes (ou três) que se completem.
A. Construir vários pares de figuras (podem ser duas partes de figuras geométricas
ou frutas, animais da mesma espécie, dupla de super-heróis etc.
B. Certificar-se de quantas pessoas participarão da dinâmica. Caso o total de
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
O primeiro momento do trabalho com adolescente pode ser considerado uma das
etapas mais difíceis da atividade, pois podemos nos deparar com alguém ou um grupo
52
disposto a não revelar nada de si. Essa ferramenta pode ser aplicada tanto em situações
em que o grupo está formado para fazer apenas uma atividade especifica ou em grupos
que continuarão realizando outros trabalhos juntos.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica.
53
QUEM É ESSE NO ESPELHO?
OBJETIVOS
Refletir sobre manutenção social dos padrões de beleza e sucesso; contribuir para
construção de autoimagem positiva.
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Escolher uma letra de uma música para iniciar o diálogo sobre o tema (sugestões:
Who you are de Jessie J.; Beautiful de Christina Aguilera; Born this way de Lady
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
54
Quais padrões sociais mais te incomodam? O que podemos fazer, no dia a dia, para não
contribuirmos para a manutenção desses padrões?
55
MEU CORPO DE HOJE
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
Esta é uma ferramenta útil para o atendimento individual, pois exige exposição e suscita
muitos conteúdos íntimos.
PERGUNTAS NORTEADORAS
56
O que hoje é melhor?
57
Licensed to Vania Maia Rodrigues Carvalho - [email protected] - 867.821.777-49 - HP156116824665766
CRESCER DÓI?
OBJETIVOS
Oportunizar espaço de escuta para o adolescente expressar seus sentimentos diante das
transformações vivenciadas caçar passagem da infância para a adolescência.
MATERIAL NECESSÁRIO
OBSERVAÇÕES
Caso o adolescente esteja com dificuldade de se expressar, o (a) aplicador (a) pode
sugerir que os sentimentos sejam representados por uma música ou situações vividas.
Ex.: 6 anos - passeio na praia aos sábados.
58
PERGUNTAS NORTEADORAS
Voltando para os seus anos, qual palavra/vivência significativa você escolheria para
representar esse momento?
Quantas palavras representam momentos de prazer e bem estar da sua vida e quantas
te remetem a sentimentos opostos?
59
QUEM ÉRAMOS NÓS?
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
60
A depender do vínculo com o adolescente e da complexidade do conflito, o(a)
aplicador(a) pode construir com ele(a) a possibilidade de convidar o familiar para
participar da sessão e as perguntas serem feitas diretamente.
Ex.: pergunta do familiar para o adolescente: quais atividades você sente falta de fazer
comigo?
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
PERGUNTAS NORTEADORAS
O que ele(a) fazia que dava orgulho a você? Com quem você mais parece hoje?
61
CONTOS DE FAMÍLIA
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Acolher as angústias e anseios da família que, por vezes, sente muita dificuldade
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Onde começa sua história? Quem são as personagens principais e quais são suas
características?
62
O que se espera de cada um dos personagens?
63
O QUE SABEMOS SOBRE DROGAS?
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Folha de papel A4, caneta. Sugestão de publicações para consulta: Cartilha informativa
sobre drogas (Revista da Associação Paulista de Medicina, 2005); Cartilha para
Educadores do Ministério da Justiça (Série: Por dentro do Assunto. 2011).
Não se aplica
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
64
Você saberia descrever o efeito de cada uma delas no organismo das pessoas?
65
ESCLARECENDO E DIVULGANDO
OBJETIVOS
Elaborar uma peça publicitária (cartaz, vídeo, chamada de rádio, post para redes sociais)
de uma campanha de prevenção do uso abusivo de drogas (substâncias psicoativas);
MATERIAL NECESSÁRIO
b. Formato (relato de casos reais de uso abusivo de drogas e de familiares, por exemplo).
66
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Que tipo de peça publicitária você considera mais eficiente para a divulgação das
informações levantadas?
67
DIALOGANDO COM AS FAMÍLIAS
OBJETIVOS
Dialogar sobre ações resolutivas para enfrentar situações de conflito que surgem na
relação cotidiana com o adolescente que faz uso abusivo de drogas.
MATERIAL NECESSÁRIO
Esta ferramenta pode ser aplicada em salas de espera de ambulatório e CAPS-ad que
fazem atendimento a adolescentes encaminhados para acompanhamento em função
de uso abusivo de substâncias psicoativas e que vão acompanhados de seus familiares.
68
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Qual o seu maior medo com relação ao uso de drogas? O que mais gera conflito entre
vocês?
69
MIL COMPARTILHAMENTOS
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Vídeos (se houver recursos para exibição) e materiais impressos disponibilizados pela
ONG Safernet Brasil (new.safernet.org.br), folha de papel A4, caneta.
OBSERVAÇÕES
Caso alguém exponha um caso real, cabe ao (a) aplicador pactuar o sigilo com o grupo.
70
PERGUNTAS NORTEADORAS
Quais são as ferramentas disponíveis para proteção dos dados que disponibilizamos na
internet?
Alguém próximo a você já teve seus dados violados ou conteúdo íntimo exposto?
71
RESPEITO É BOM E EU GOSTO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Caso tenha acesso à internet, o profissional pode utilizar vídeos e materiais informativos
disponibilizados por ONGs que combatem o bullying e cyberbullying.
OBSERVAÇÕES
Não se aplica
PERGUNTAS NORTEADORAS
72
O que define o bullying?
73
DESCONECTAR É PRECISO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Se o grupo de trabalho for acima de 30 pessoas, pode-se criar o grupo 3, formado por
consumidores que farão a análise dos produtos.
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
74
PERGUNTAS NORTEADORAS
E a outras atividades?
75
O QUE ESPERO DE MIM?
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Inicialmente, o profissional deve virar todos os cartões para baixo, de forma que
Esta é uma ferramenta que pode ser aplicada num contexto de trabalho individual ou
de grupo, caso as pessoas já tenham vínculo fortalecido e se sintam seguras em expor
seus sentimentos. Pode ser utilizada em atividades com adolescentes privados de
liberdade e que necessitam construir perspectiva de futuro.
OBSERVAÇÕES
76
Caso o (a) aplicador (a) realize encontros sistemáticos, individuais ou em grupos, as
palavras do jogo podem ser coletadas dos encontros anteriores, para que façam mais
sentido para o adolescente.
PERGUNTAS NORTEADORAS
A palavra lembrou a você algo muito positivo? O que podemos fazer para construir essa
situação na vida?
77
CARTA PARA O FUTURO PROFISSIONAL
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Quem são os adultos que você admira? O que fazem essas pessoas?
78
LEVANAMENTO DE INTERESSES PROFISSIONAIS
OBJETIVOS
Reconhecer atividades de interesse que podem ser referência para escolha de área de
atuação profissional; excluir atividades pelas quais não demonstra afinidade.
MATERIAL NECESSÁRIO
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
79
Imagina-se trabalhando diretamente compessoas, animais, computadores, máquinas,
no campo?
80
QUESTIONÁRIO ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Caso a ferramenta seja aplicada em escola, o (a) aplicador(a) responsável por conduzir
a atividade pode construir uma rede de profissionais de apoio que estejam disponíveis
para responder às entrevistas. Essa rede de profissionais também pode ser construída
para a prática clínica.
OBSERVAÇÕES
Esta ferramenta pode ser aplicada junto com "Mesa redonda das profissões", no caso
do trabalho realizado com grupos.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Existem outras dúvidas que você deseja esclarecer sobre as áreas de atuação
profissional que são do seu interesse, além daquelas já mencionadas no questionário?
81
QUESTIONÁRIO ÁREAS DE ATUAÇÃO
NOME DO PROFISSIONAL:
CURSO DE GRADUAÇÃO:
82
MESA REDONDA DAS PROFISSÕES
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Quais outras profissões ou áreas de atuação você tem interesse em conhecer, além das
que estão listadas no questionário?
83
FICHA DE SONDAGEM
ÁREA 1: EXATAS
( ) Agronomia
( ) Análise de Sistemas
( ) Arquitetura
( ) Ciência da Computação
( ) Eng. Civil
( ) Eng. Computação
( ) Eng. de Alimentos
( ) Eng. de Minas
( ) Eng. de Produção
( ) Eng. Física
( ) Eng. Mecânica
( ) Eng. Mecatrônica
( ) Eng. Naval
( ) Eng. Química
( ) Física
( ) Geologia
( ) Matemática
( ) Oceanografia
( ) Petróleo e Gás
( ) Química
ÁREA 2: SAÚDE
84
( ) Biomedicina
( ) Ciências Biológicas
( ) Enfermagem
( ) Farmácia
( ) Fisioterapia
( ) Fonoaudiologia
( ) Gastronomia
( ) Medicina
( ) Medicina Veterinária
( ) Nutrição
( ) Odontologia
( ) Terapia Ocupacional
ÁREA 3: HUMANAS
( ) Administração
( ) Biblioteconomia
( ) Ciências Contábeis
( ) Comunicação Social
( ) Direito
( ) Filosofia
( ) Geografia
( ) História
( ) Hotelaria O Jornalismo
( ) Pedagogia
85
( ) Produção cultural
( ) Psicologia
( ) Publicidade
( ) Relações Internacionais
( ) Relações Públicas
( ) Secretariado Executivo
( ) Serviço Social
( ) Sociologia
( ) Turismo
ÁREA 4: LETRAS
( ) Letras
( ) Artes Cênicas
( ) Artes Visuais
( ) Desenho Industrial
( ) Design
( ) Fotografia
( ) Moda
( ) Música
( ) Humanidades
( ) Artes
( ) Tecnologia e Ciência
86
OUTROS:
( ) Saúde
87
Licensed to Vania Maia Rodrigues Carvalho - [email protected] - 867.821.777-49 - HP156116824665766
PLANO DE ESTUDO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
88
PLANEJAMENTO SEMANAL
8 dicas para realizar seu planejamento
MANHÃ
TARDE
NOITE
89
ADULTOS
90
Licensed to Vania Maia Rodrigues Carvalho - [email protected] - 867.821.777-49 - HP156116824665766
MARCOS E MARCAS
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
*Se avaliar pertinente, disponibilize hidrocor e/ou outros materiais para a realização da
atividade.
Etapa 1: Peça para que o cliente eleja 10 (dez) marcos importantes na vida dele, que
podem ser interpretados como positivos ou negativos.
Etapa 2: Depois de eleito os marcos importantes, peça para que o cliente defina quais
as marcas que esses marcos deixaram em sua história.
OBSERVAÇÕES
91
É importante que se percebe que não necessariamente o início da linha seja o
nascimento do cliente. Podem existir marcos importantes na vida dele antes do
nascimento e é importante conectarmos com isso e ampliarmos nossa visão.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Quanto mais instigar seu cliente a pensar sobre os marcos e marcas, mais alcança o
objetivo da ferramenta. Não poupe questões "investigativas": "de quem veio", "o que
ficou", "como se quero", "o que quis fazer" são perguntas que podem ajudar você a
aprofundar as questões.
92
MAPA DE HÁBITOS
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Aqui podemos trabalhar com a mudança de hábitos (o que chamo de etapa 2), aqueles
que já foram previamente identificados como não agregadores (negativos) para alguma
meta, objetivo ou estilo de vida já estabelecido.
OBSERVAÇÕES
Um hábito em si não é bom ou ruim, positivo ou negativo: eles devem ser percebidos
em um contexto maior e diante de um objetivo. Ter clareza do que se quer é
fundamental para que possamos criar categorias para os hábitos - nossos e de quem
prestamos serviços.
PERGUNTAS NORTEADORAS
93
1° Etapa:
2° Etapa:
Extrapolando:
O que pode te ajudar a pensar dessa nova forma quando essas situações se repetirem?
94
PASSAGEM AO ALTO
OBJETIVOS
Eleger metas possíveis (descarte das irrealizáveis); clarear sobre metas eleitas; planejar
ações para realização das mesmas; deslocar lugar e papel do cliente diante de sua
própria vida; provocar protagonismo.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
2º Etapa: Aqui precisamos passar um filtro no que foi construído na etapa anterior.
Sugira a construção de três categorias em referência ao tempo de realização: curto,
médio e longo prazo. Devemos terminar essa segunda etapa com não uma, mas três
listas de alvos.
3ª Etapa: Nessa etapa será analisada cada meta (alvo) descrita na etapa anterior. Você
pode sugerir ao seu cliente começar pelas de curto prazo (pelo fato de o resultado vir
mais rápido!), mas não há uma obrigatoriedade nisso. Deve-se fazer a bateria de
perguntas para cada uma das metas constantes nas categorias:
a. Qual o alvo?
b. Quando ou como perceberá que atingiu seu alvo?
c. Quais são as estratégias que você utilizará para atingir seu alvo?
d. Por que quer esse alvo?
e. Para que quer esse alvo?
f. Quando quer esse alvo?
95
Essa é uma ferramenta que pode ser aplicada na sessão com seu cliente ou ainda
proposta para que realize sozinho.
OBSERVAÇÕES
Essa é uma ferramenta que pode ser realizada em várias sessões e que não tem uma
continuidade condicional;
A especificidade do alvo é fundamental para maior clareza. Não convém que o cliente
coloque, por exemplo, "juntar dinheiro" - aqui o objetivo é que ele coloque quanto quer
juntar ("juntar R$ 50.000,00");
Quando for trabalhar as estratégias para atingir alvo (letra"c"), construa com seu cliente
esses passos de forma cronológica ou processual. A percepção de etapa é fundamental
para diminuir potenciais "desvios de rota";
As letras "d" e "e" tendem a ser confundidas, e a gente precisa tomar cuidado! Na 1°,
faz-se referência à motivação (passado) do alvo e a 2°, finalidade (futuro).
Quais são os comportamentos que você tem tido diante dessas situações?
Alguns dos seus comportamentos podem estar contribuindo para que essas situações
aconteçam com frequência? Que sentimentos essas situações provocam em você?
Esses comportamentos estão alinhados com os seus valores? Como você gostaria de se
comportar diante destas circunstâncias?
96
SUPERPODER
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Aqui a proposta é que o cliente, depois de eleger uma dificuldade é (pode ser uma
queixa sempre presente nas falas dele, por exemplo), liste todas as possibilidades de se
livrar dela, mesmo que as soluções encontradas sejam improváveis, fantasiosas ou
impossíveis. A revelação do superpoder se dá quando o sujeito percebe que tem
Essa é uma ferramenta que pode ser utilizada com foco numa dificuldade, como
proposta na apresentação, ou num desejo também.
OBSERVAÇÕES
Tendo essas possibilidades descritas, vocês podem pensar em que cada uma delas se
sustenta. Por exemplo: "eu poderia sumir" (ou morrer, ou desaparecer) está sustentada
no movimento de fuga.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica.
97
QUEBRA-CABEÇA DA VIDA
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Dica: penso que o quebra-cabeça completo pode ser uma mensagem relacionada ao
Para a aplicação dessa ferramenta, é importante que não haja qualquer tipo de imagem
"guia" sobre o conteúdo da imagem a ser formada no quebra-cabeça. A proposta ao
cliente precisa ser o mais superficial possível, com o convite "despretensioso" para
montar o brinquedo.
Daí, surgirá, provavelmente, a primeira "queixa", de não saber o que se está montando
- o que levará a refletir sobre a forma que a gente funciona: muitas vezes não sabemos
qual é nosso quebra cabeça, mas estamos recrutando ou descartando peças!
Aqui a gente pode usar a ferramenta de forma mais generalista, convidando nosso
cliente a pensar o que ele está "montando" na vida, ou de maneira mais afunilada,
elegendo assuntos mais específicos.
OBSERVAÇÕES
98
É importante que exista pouca ou nenhuma orientação (assim como na vida!) para a
montagem do quebra-cabeça. Decidir sobre o que ficar e o que descartar faz parte dos
objetivos: As peças que não se encaixam podem ou não ser usadas (você deverá avaliar
se faz sentido manter ou descartar seu uso). Elas servem para fazer pensar que, muitas
vezes, temos "aquela oportunidade", um atalho, uma peça muito bons, mas que, não
completa nosso jogo; Essa é uma ferramenta que tanto a sua aplicação quanto as
reflexões posteriores devem acontecer na mesma sessão. o mais importante está nas
conclusões possíveis a partir da experiência do cliente, ou seja, não foque em fazer uma
ferramenta difícil (pela quantidade de peças, por exemplo) que inviabilize sua conclusão
ou fácil, que não desperte as reflexões que são objetivos da atividade. Dica: penso que
o quebra-cabeça completo pode ser uma mensagem relacionada ao conteúdo que está
sendo trabalhado. Portanto, avalie a possibilidade de personalizar o recurso.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Convide o cliente a pensar no que ele está fazendo ou fez (você escolhe se conduzirá a
reflexão no momento da montagem ou posterior a ela) diante da tarefa proposta:
99
TEM UMA PONTE NO MEIO DO CAMINHO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
1° Etapa: O cliente deverá listar os pontos fortes dele. Sugira ele coloque em ordem
2° Etapa: Peça para que ele pesquise entre pessoas de diferentes laços relacionais
(amigos, familiares, colegas de trabalho, etc.) qual é o ponto mais forte dele. É
importante que a pergunta seja feita para caber uma única resposta (característica) de
seu cliente.
Opcional: Peça para que ele trate os dados criando categorias para as respostas ou
façam juntos, quando na apresentação dos resultados da pesquisa.
A pesquisa poderá ser feita por mensagem via aplicativo de mensagem instantânea, e-
mail, telefone ou mesmo pessoalmente.
OBSERVAÇÕES
100
Essa não será uma ferramenta de aplicação em um momento único. Acorde com seu
cliente quando ele deverá apresentar os resultados. Quanto mais pessoas responderem,
melhor! Estimule seu cliente a convidar, para a pesquisa, a maior quantidade possível
de pessoas.
PERGUNTAS NORTEADORAS
101
COLCHA DE RETALHOS
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
OBSERVAÇÕES
Para cada pessoa listada, convide seu cliente a pensar como essas pessoas funcionam
no mundo, a mensagem que elas deixaram nele, as falas mais fortes dessas pessoas.
Como elas encararam fracassos, conquistas, como lidam com lutas, medos. Quanto mais
aprofundada a análise de cada uma dessas pessoas, desses retalhos, melhor!
PERGUNTAS NORTEADORAS
102
À CRIANÇA
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Ao invés de propor que a atividade seja falada, você pode pedir que seja escrita num
formato de carta, por exemplo, escreva uma carta àquela criança.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Provoque-o a dar conselhos, do lugar de quem já caminhou nas estradas que aquela
criança ainda não passou.
103
GESTÃO DE TAREFAS
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
O planejamento pode ser com outros tempos de referência: quinzenal, a cada 10 dias
ou outra medida de tempo que faz sentido para o cliente (referência - a rotina dele).
É possível utilizar o planejamento de tarefas para otimizar algum aspecto da vida (por
exemplo, o cliente se queixa que tem tido pouco contato com o irmão - deve-se
estabelecer quantas vezes na semana, ou na quinzena ou no mês seu cliente fará
contato, e isso deve ir para a planilha).
OBSERVAÇÕES
É essencial que o cliente inclua em seu planejamento o ócio, o tempo livre, e atividades
"sem função", como por exemplo: o Instagram, o Facebook, etc.
PERGUNTAS NORTEADORAS
104
SEMANA 1
SEMANA 2
SEMANA 3
105
CONSTRUINDO O HERÓI
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e caneta.
Essa é uma ferramenta que pode ser feita entre aplicadora(o) e cliente, ou proposta para
que seja realizada só por ele.
Tijolo 1 | Superpoder - O que te torna único e especial para ser um herói (qualidades)?
Tijolo 3 | Vulnerabilidade - Quais são suas principais falhas ou limitações? O que está e
o que não está em seu controle?
Tijolo 4 | Transformação - O que você está disposto a mudar para transformar suas
limitações em virtudes?
Tijolo 6 | Mestre Quem é cabe questionar o porquê)? o seu mentor (inspiração -aqui
106
Essa é uma ferramenta que poderá ser aplicada para cada objetivo ou meta que o cliente
estabelecer, já que o convida a fazer uma análise mais distanciada e estratégica do
caminho.
OBSERVAÇÕES
Conduza o cliente sempre ter o foco na missão para colocar cada um dos tijolos! Quando
for responder sobre o superpoder, por exemplo, ideal é que tenha relação com o
objetivo ou meta que É importante lembrar que o poder de escolher é um "superpoder"
que ele estabeleceu.
(Tijolo 1). Caso exista resistência do cliente em realizar a ferramenta, você pode já
provocá-lo assim, lembrando a seu cliente sobre o poder de escolher!
PERGUNTAS NORTEADORAS
A construção desse herói, protagonista da história, tem relação direta com a missão,
107
VOCÊ TEM MEDO DE QUE?
OBJETIVOS
Mapear os medos; criar categorias para os mesmos; elaborar estratégias para lidar com
eles.
MATERIAL NECESSÁRIO
1° Etapa: Peça para que o cliente liste seus medos, para que pense em medos abstratos
(morte, rejeição, por exemplo).
Essa é uma ferramenta que pode ser usada para outras emoções além do medo. Use a
criatividade!
OBSERVAÇÕES
Essa é uma ferramenta que o vínculo com o paciente pode ajudar em sua aplicação
(sugestão de uso passado um tempo do início da prestação de serviço);importante
convidar o cliente a ampliar o olhar e se dar é conta de medos não objetivos (medo de
ser bom, medo de ganhar dinheiro). Se não for bem conduzida, essa é uma ferramenta
que poderá deixar o cliente na superfície, sem aprofundamento.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Qual o risco que você corre enfrentando? O que você perde se não enfrenta? E o que
ganha?
108
Medos reais com risco:
109
Licensed to Vania Maia Rodrigues Carvalho - [email protected] - 867.821.777-49 - HP156116824665766
VALORES DE HOJE
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
1ª Etapa: Entregue a folha contendo diferentes valores e peça para que o cliente circule
os dez valores mais fundamentais no presente, que tem norteado escolhas no cotidiano.
OBSERVAÇÕES
Caso existam valores que não estão na lista apresentada, deixe o cliente a vontade para
completá-la.
É muito importante deixar bem claro que essa atividade não é referente a valores que o
cliente deseja para o futuro ou acha correto, mas os que regem a vida dele hoje,
independente do julgamento. Por exemplo: se o cliente trabalha demais, o valor por trás
pode ser "poder" ou "sucesso", mesmo que ele diga que liberdade" é mais importante.
Essa avaliação tem relação com as escolhas que o sujeito tem feito no presente.
110
PERGUNTAS NORTEADORAS
O que é mais importante para você? Isso tem guiado suas decisões e escolhas hoje?
Valores do Hoje:
Anote aqui outros valores que são importantes para você e que não estão no quadro
anterior.
Daqueles dez valores que você circulou, quais são aqueles que mais têm governado as
suas decisões? Que têm falado mais alto na hora de você fazer escolhas na vida? O nosso
objetivo é que restam cinco valores principais? Cinco coisas que você vem valorizando
muito na sua vida sempre que você vai tomar uma decisão importante.
2.
3.
4.
5.
111
CONTROLADA MENTE
OBJETIVOS
Ampliar a autoconsciência;
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Convide seu cliente a pensar nas perguntas abaixo. Aqui a sugestão é que você faça junto
a) "O que estou realmente sentindo neste momento?" Desafie resposta inicial do
cliente: Se pensar, a princípio, "Eu me sinto zangado", faça para ele outra pergunta:
"Estou realmente me sentindo zangado? Ou é outra coisa? Se é outra coisa, que nome
essa emoção tem? Qual é a origem dessa emoção?"
b) O que você poderia fazer para baixar a intensidade dessa emoção? O que teria que
pensar diferente? que você ganharia com isso?
a) Convide seu cliente a ser grato por existir uma parte do cérebro dele que envia sinal
de apoio, de alerta, um chamado à ação.
112
b) Em que você vem acreditando para se sentir como vem se sentindo?
c) O que você está disposto a fazer para criar uma solução e dominar a situação agora?
OBSERVAÇÕES
Essa é uma ferramenta potente para ser utilizada quando o cliente está em uma
experiência emocional intensa, mas não é uma condição. A diferença será no modo de
avaliação: emocionalmente afetado, ele avalia o que sente (presente). Fora de uma
situação emocionalmente intensa, ele lembra do que sentiu (passado).
Vale marcar que a ferramenta pode ser utilizada tendo como foco qualquer emoção -
normalmente se acredita que compreensão ou planejamento de reação só deve ocorrer
diante de emoções ditas "negativas".
PERGUNTAS NORTEADORAS
113
NA BALANÇA
OBJETIVOS
a. motivadores;
b. sabotadores;
c. ganhos;
d. perdas.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Essa é uma ferramenta muito versátil que pode ser utilizada com diferentes finalidades:
diante de uma decisão, reação ou escolha. Provoque seu cliente a pensar, aprofundar,
expandir as possibilidades para além do óbvio,
OBSERVAÇÕES
Quanto mais provocativo e questionador você for na aplicação dessa ferramenta, maior
alcance do objetivo.
PERGUNTAS NORTEADORAS
114
A MIM
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Proponha que o cliente escreva uma carta para ele mesmo, na época do episódio,
falando de como se sentiu, de como entendeu a situação e de como entende que seria
a melhor forma de solucionar a questão.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
115
QUEM SOU EU POR MIM?
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Fotos.
Solicite que o cliente leve à sessão uma média de cinco fotos que ele considere que o
retratam bem.
Aqui há variadas possibilidades de trabalho, incluindo pedir para que outros registros
sejam trazidos para apresentação da percepção de outras pessoas. Exemplo: "Traga uma
foto que represente como seu filho te vê".
OBSERVAÇÕES
Quanto mais você questionar, mais aprofundarão a questão da identidade, que é o foco
dessa ferramenta. Explore como ele se enxerga, como ele acha que as pessoas o
enxergam, como gostaria de ser visto, etc.
PERGUNTAS NORTEADORAS
116
DO PIOR, O MELHOR
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Depois de escolher uma ou mais cores, o cliente deverá eleger o momento difícil da sua
história e, na folha em branco, riscar o quanto aquele episódio marcou a sua vida. Depois
dessa projeção, pegue a folha de papel riscada, mostre ao cliente e convide-o a pensar
sobre o que ele aprendeu com aquele episódio, o que foi positivo e negativo.
A projeção pode ser com fotos ou desenhos, por exemplo. Importante é fazer com que
o cliente tenha contato com aquelas emoções ligadas ao evento, foco da ferramenta.
OBSERVAÇÕES
É importante que você deixa claro que os riscos que ele faz no papel são a projeção da
repercussão subjetiva daquele evento na vida do cliente. Logo, a intensidade do risco,
tamanho, cores e uso dos limites do papel devem ser sinalizados na orientação para
aplicação da ferramenta.
PERGUNTAS NORTEADORAS
117
Como julga hoje sua reação?
Como manejou suas emoções? Como você reagiu?
118
Licensed to Vania Maia Rodrigues Carvalho - [email protected] - 867.821.777-49 - HP156116824665766
ASSUMINDO O COMANDO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Passo 2: Suspende todo o julgamento. Assuma uma atitude de curiosidade com relação
Passo 5: Quais os sentimentos esses comportamentos situações têm sobre você e sua
vida?
Passo 6: Quais as lições essas descobertas lhe trazem. Como Você pode aplicá-las hoje
até a próxima sessão?
Essa é mais uma ferramenta versátil que você poderá adaptá-la para diferentes
situações.
OBSERVAÇÕES
119
Aqui é importante criar nossas possibilidades reativas para que quando diante da
situação gatilho, existam já planejadas outras reações. Explore essas possibilidades,
convide-o a analisa consequências positivas e negativas, e a repercussão disso tanto
para o cliente quanto para as pessoas a sua volta.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Qual o impacto que valorizar ou acreditar no seu julgamento obtido nos seus
resultados?
120
REGRAS DO JOGO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e lápis.
Solicite que o cliente reflita e responda sobre as perguntas norteadoras descritas abaixo.
Estimule-o a avaliar e comparar diferentes regras e convicções antes de responder
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
O que é preciso para você se sentir bem sucedido na vida ou no seu trabalho?
121
O que é preciso para você se sentir mais confiante?
O que é preciso para você se sentir excelente em qualquer área da sua vida?
Quais os critérios você pode estabelecer para que tenha o controle de como se sente?
122
REFLETINDO A MORTE
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e caneta.
Essa ferramenta poderá ser usada tanto em tempo presente (avaliação) quanto em
relação ao futuro (planejamento):
a. Presente: quando a(o) aplicadora(o) pedir para que seja construído epitáfio hoje
(com a interrupção da vida), o convite é de avaliação do que foi feito até aqui.
b. Futuro: quando se pede para que o sujeito projete o que quer que as pessoas
digam e lembrem, isso coloca em foco o que preciso fazer hoje para que chegue
ao resultado querido.
OBSERVAÇÕES
123
PERGUNTAS NORTEADORAS
O que eu fiz?
O que eu deixei?
Como eu agi?
124
CASAIS E FAMÍLIA
125
Licensed to Vania Maia Rodrigues Carvalho - [email protected] - 867.821.777-49 - HP156116824665766
BIOGRAFIA CRUZADA
OBJETIVOS
Conhecer cada membro do casal a partir da perspectiva do outro o que cada par escolhe
falar de si e do outro para par;
MATERIAL NECESSÁRIO
Para família, também pode ser usada, pedindo para que eles escolham quem
apresentar. Isso pode ser um indício de afinidades relacionais ou do grau de intimidade
entre alguns membros da família.
OBSERVAÇÕES
É uma ferramenta clínica, porém adaptável a outros contextos. Pode Aplicável no início
do processo de vinculação: utilizado como tarefa terapêutica (para ser feito em Pode-se
articular a essa ferramenta a história do casal solicitando que eles apresentem como se
conheceram até o ser casa) momento atual;
PERGUNTAS NORTEADORAS
126
Peço que vocês apresentam um ao outro.
Cruzar apresentações:
(NOME DO PAR 1)
Como eu me vejo?
(NOME DO PAR 2)
Como eu me vejo?
127
COMUNICAÇÃO USANDO OS SENTIDOS
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Espaço adequado.
Estimular a conexão do casal através dos sentidos, exemplo: fiquem se olhando por um
determinado período de tempo ou o seu par vai lhe contar algo intimo você deve ouvir
Pode-se vendar os membros do casal ou família e pedir que se toquem, acariciar partes
do corpo ou rosto, bater nas mãos ou em partes do corpo etc.
OBSERVAÇÕES
Pode-se pedir para o casal refazer, após a exploração verbal, com modificações do que
eles perceberam na primeira ocasião;
PERGUNTAS NORTEADORAS
128
Na exploração verbal, buscar fazer perguntas para que o casal amplie a experiência,
dizendo o que sentiu, possíveis desconfortos, confortos e o que poderia fazer diferente.
129
CASAL/FAMÍLIA FRENTE A SI MESMO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Solicitar que o sistema conjugal ou familiar se dirija até um espelho que deve ser
de altura igual ou superior a 2 metros;
B. Frente ao espelho, o sistema deve ficar em silêncio, em contato com o que veem;
C. Após, o(a) aplicador(a) explora a experiência individual e sistemicamente.
Você pode colocar um membro frente ao outro, pedindo que reconheça características
que lhe são familiares e, também, as diferenças (o outro como meu reflexo).
OBSERVAÇÕES
É uma ferramenta que exige vínculo entre o profissional e o casal/ família, com isso, não
indico aplicar nos primeiros encontros.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Como você se vê? Como vê seu par? O que vê do casal/família? Como se sente?
130
RECORDAR É (RE)VIVER
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Pedir que cada membro relembre um momento importante da vida como casal
ou família;
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
Os participantes não devem interpretar as produções, a ser que seja de interesse para o
trabalho clínico ou objetivo da tarefa.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica.
131
HISTÓRIAS SOBRE A ORIGEM DO CASAL/FAMÍLIA
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Caso seja família, pode-se usar o recurso da árvore genealógica ou do genograma com
auxílio do terapeuta na sua construção; pode-se pedir que as pessoas construam suas
histórias já trazendo mudanças possíveis ou cursos diferentes da história;
Pode-se lançar mão do uso de fotos, pedindo que cada membro do casal ou da família
escolha uma foto marcante ou que juntos escolham fotos que contem a sua história
como casal ou família.
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
132
PERGUNTAS NORTEADORAS
O que dificultou?
O que facilitou?
133
TRACA DE PAPÉIS OU DANÇA DAS CADEIRAS
OBJETIVOS
Desenvolve empatia; mudar de papel para sentir, pensar e/ou agir como o outro.
MATERIAL NECESSÁRIO
Pode-se usar com família, em pares, em caso de número ímpar, revezar os membros.
OBSERVAÇÕES
Na troca de papéis, o(a) aplicador(a) deve estar atento para que a pessoa reproduza o
mais fielmente possível o comportamento do outro;
PERGUNTAS NORTEADORAS
você? (Circular perguntas para que os membros do casal ou da família possam se colocar
no lugar do outro).
134
PLANOS CONJUGAIS/FAMILIARES
OBJETIVOS
Proporcionar ao sistema uma reflexão do que querem para o futuro e como podem
planejar agora; possibilitar acesso a padrões disfuncionais e possibilitar novas
aprendizagens para atingir esses planos.
MATERIAL NECESSÁRIO
Quando o sistema for familiar, ficar atenta ao momento do ciclo de vida, se estão em
fase de aquisição ou fase tardia. Isso exigirá que o profissional ajuste os eixos temporais.
OBSERVAÇÕES
Evitar sonhos inatingíveis ou fantasiosos feitos pelo casal; O(a) aplicador(a) pode
acompanhar o mapa ao longo do tempo e, nos tempos a longo prazo, pedir
comprometimento das pessoas; importante trabalhar, também, planos individuais.
Após isso, pedir que eles conversem no casal e, depois, façam um Para casais em
planejamento do casal; crise e em processo de construção
135
de vínculo, indico ter adequação ao momento de propor esse exercício. Casais em
processo de separação, também podem planejar e manejar decisões futuras dos efeitos
pós-separação.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica.
Dois anos:
Cinco anos:
Dez anos:
OBSERVAÇÕES DO APLICADOR:
PRAZO FINAL:
136
A ROTINA NOSSA DE CADA DIA
OBJETIVOS
Identificar regras para condução da rotina; possibilitar ajustes para uma condução mais
justa.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e caneta.
Com famílias, pedir que os membros façam individualmente (até como tarefa de casa)
e conversem junto com o profissional; pode-se acrescentar a representação de dias
especiais (aniversários, feriados, viagens etc.) e explorar.
OBSERVAÇÕES
Ferramenta que permite uma conversa sobre os afazeres domésticos ou cuidado com
os filhos, ampliando a possibilidade de reacordos;
137
Caso surjam conflitos, o profissional deve pedir que eles foquem na resolução do
problema, não no problema.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica.
SEG
TER
QUA
QUI
SEX
DOM
Manha
Tarde
Noite
MINHAS TAREFAS
ASSINATURA
138
LINGUAGENS DE AFETO OU EMOÇÕES
OBJETIVOS
Perceber emoções do outro e mostrar o que sente de torna segura; reconhecer sua
linguagem emocional dominante.
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Um por vez deve assumir o centro e falar sobre algum da pessoa da sua vida;
B. Os demais, em roda, vão registrar o nome sente em relação à pessoa;
C. Partilhar os afetos e memórias afetivas com auxílio de profissional através da fala
É possível surgirem afetos negativos? Sim, o(a) aplicador(a) deverá intervir para regular
as emoções pedindo que a pessoa pense o que faria ou o que não tivesse mais essa
emoção;
É possível aplicar a ferramenta apenas com afetos positivos Sim, pedindo que simboliza
o que têm de melhor e deem presente para o outro.
OBSERVAÇÕES
Exige envolvimento e compromisso das pessoas com a tarefa. Pessoas mais envolvidas
assumiram novos caminhos; O(a) aplicador(a) deve estimular caso a pessoa resista ou
demonstre não saber, acolhendo, provocando ou até pedindo pessoas mais flexíveis no
sistema, ajuda de outras; o(a) profissional deve estar ciente das possíveis linguagens
expressão de emoções, como contato físico, verbal, de resolutivo etc.
139
CABO DE GUERRA
OBJETIVOS
Demonstrar a disputa pelo poder no casal ou família; a levantar prós e contras de cada
ponto de vista e estimular uma decisão.
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Utilizando um pedaço de corda robusto, pedir para que o casal segura cada
ponta;
B. O(a) na aplicador(a) pede, então, que eles sejam um tema de em qual se tem
Pode-se aplicar em famílias, pedindo que a própria família eleja quem ficará em cada
ponta do cabo de guerra, seguindo as orientações acima.
OBSERVAÇÕES
Caso o sistema entre numa escalada simétrica, em que cada membro defende seu ponto
de vista sem considerar o do outro, o aplicador deve intervir, favorecendo diálogos.
PERGUNTAS NORTEADORAS
140
O que sentem ao se verem em lados opostos?
O que você defende é o que pensa ou é uma forma de atacar/se defender do outro?
141
CARTAS DE PROPOSTAS
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Cada um de vocês escreve, por ordem de prioridade, uma lista respondendo aos itens
abaixo:
OBSERVAÇÕES
O(a) profissional deve focar nas propostas de mudanças e ajudar o casal a discutir o que
não se dispõe a mudar.
PERGUNTAS NORTEADORAS
142
As interferências do(a) aplicador(a) devem seguir para que os subsistemas cheguem a
acordos para mudanças efetivas, ao invés, de estimular que eles entrem num processo
de acusação e defesa.
O que te proponho?
143
PERDOE-ME, MAS...
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Folha dobrada com as frases "eu te/me perdoo” e "eu sinto muito pelo que te causei”.
A. Pedir que a pessoa que se sente culpada ou que foi vítima de alguma situação
dolorosa abra o papel e se diga, como um mantra, a frase muitas vezes ao dia
(individual).
Pode-se aplicar em famílias, pedindo que a própria família eleja quem ficará em cada
ponta do cabo de guerra, seguindo as orientações acima.
OBSERVAÇÕES
O terapeuta deve auxiliar para que a pessoa não utilize advérbio, MAS na reparação já
que pressupõe uma desconstrução da proposta de buscar reparar o que causou; Deve
ser aplicada quando os membros do sistema sentem que as mágoas estão dificultando
o processo ou quando há disponibilidade para perdoar.
PERGUNTAS NORTEADORAS
A consigna é: Desculpe-me por... (a pessoa que se sente culpada deve falar de forma
que sente o que diz e quem recebe o pedido de reparação deve ter amorosidade de
perdoar, pondo um ponto final naquele tema).
144
Caso não cumpram, perguntar do que pode acontecer caso eles perdoem ou peçam
perdão pelo que causaram. É uma forma de explorar os impasses que dificultam o
andamento do trabalho.
145
COMO ANDA NOSSA SEXUALIDADE?
OBJETIVOS
Comunicar desejos e/ou sensações antes, durante e depois Intimidade sexual; Auxiliar
na reconstrução da intimidade do casal.
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel, caneta.
Para casais sem atividade sexual há longo tempo, sugerir exercícios sensuais, proibindo
penetração. A ideia é estimular a exploração do contato corporal e de zonas erógenas
anteriormente ao sexo genital.
OBSERVAÇÕES
Esse exercício pode ser feito como tarefa para casa. Utilizar essa ferramenta quando já
construído vínculo como casal.
PERGUNTAS NORTEADORAS
O(a) aplicador(a) deve estimular o casal após a exposição das insatisfações propondo
questões como:
146
O que posso fazer para que você se sinta mais à vontade comigo?
O que você gostaria que fizesse para que você tenha mais prazer?
147
SE EU TE PERDER...
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e caneta,
A. Pense e escreva em papéis separados o nome ou relação que tenha com três
pessoas que você sente que são importantes para você;
B. Agora, disponibilize os papéis;
Para casais, o(a) aplicador(a) deve orientar que se conectem com a possibilidade de
perder seu par e escrevam o que pensam ou sentem;
A escrita pode ser em forma de carta a ser entregue ao par, em que se ressalta "a falta
que você faz na minha vida....
OBSERVAÇÕES
Pode ser adaptada para perdas por morte, estimulando a escrita de carta para a pessoa
ausente, com indicação de queimar e enterrar as cinzas após;
Pode ser feito com uso de objetos-símbolo para o casal e simular a separação, como
retirar as alianças.
148
PERGUNTAS NORTEADORAS
Algumas perguntas-estímulo:
Conecte-se com a separação e diga como imagina estar sem ela de forma saudável.
Conecte-se com a separação e diga tudo que precisa dizer para que seja útil para todos.
149
MURO DE MÁGOAS
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBSERVAÇÕES
Não. Caso aconteça, que haja a mediação para que o casal possa conversar sobre e
poder reparar. Trazer à tona verbalmente as mágoas só atualiza dores e se fortalecem
mais mágoas.
É um ritual para pôr fim às mágoas, por isso, o casal deve se comprometer em não ter
acesso ao material do par.
150
PERGUNTAS NORTEADORAS
Vocês estão decididos a deixar o passado de mágoas para trás e assumir novas formas
de relação?
Caso não estejam prontos, não é o momento de aplicar. Caso eles digam que sim e, no
processo, percebem que não pare a condução e conversem sobre.
151
ESCALA DE NECESSIDADES
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e caneta.
A. Pedir para que cada membro do sistema conjugal ou familiar liste cinco
necessidades pessoais mais prioritárias;
B. Os demais membros devem escutar e buscar formas de atender às necessidades.
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
Caso haja resistência do casal, não é o momento da tarefa. Eles podem entender como
espaço para reclamações e queixas das necessidades do outro ou aparecerem injustiças
relacionais. Caso isso aconteça, o(a) profissional deve orientar que o casal se desprenda
de si para atender, genuinamente, o par. Pode ser aplicado individualmente,
especialmente, para pessoas que têm dificuldade de sinalizar necessidades.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Quais são as suas principais necessidades práticas nessa relação? O que você precisa
que ele(a) faça para que você se sinta mais satisfeito(a)?
152
RITOS ORGANIZADORES
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Pode-se solicitar que foquem nos rituais de família de origem ou atual da pessoa.
OBSERVAÇÕES
Pode ser utilizado como recurso de acesso às emoções das pessoas dos sistemas;
Atenção ao propósito de uso dessa ferramenta para que seja útil ao cliente.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica.
153
FAMÍLIA/CASAL TERAPÊUTICO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBSERVAÇÕES
O(a) aplicador(a) orienta que eles podem utilizar simbólicos, desenhos ou metáforas que
representem o sistema.
PERGUNTAS NORTEADORAS
154
Posição de cada um dos membros na cena representada, função e maneira de manter a
crise ou conflito (como cada uma dessas pessoas está representada?
155
MAPA DE GANHOS E RISCOS
OBJETIVOS
Trazer maior consciência das possíveis razões para dificultar a realização de mudanças
(riscos);
MATERIAL NECESSÁRIO
Papel e caneta.
Feito isso, questionar quais conclusões ou caminhos novos o casal ou família pode
delimitar.
Em caso das pessoas não identificarem ou não conseguirem repertório por questões
emocionais, mantenha a tarefa, estimulando outras possibilidades como o que pensa
do comportamento das pessoas caso assuma a mudança.
OBSERVAÇÕES
No trabalho clínico, pode-se pedir como tarefa para casa. Pode-se fazer em encontros
individuais.
156
PERGUNTAS NORTEADORAS
Fazer questões que possam estimular pessoas que não conseguem enxergar ganhos ou
riscos.
157
IDOSOS
158
Licensed to Vania Maia Rodrigues Carvalho - [email protected] - 867.821.777-49 - HP156116824665766
LINHA DA VIDA
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
1 folha de papel A3; Folhas de Papel A4; 1 régua; Lápis, canetas coloridas ou hidrocor;
Etiquetas de controle coloridas (ao menos 2 cores).
A. Prepare na folha uma linha cronológica, dividindo-a a cada 10 anos, desde pouco
antes do nascimento do indivíduo, marcando a data atual e anos futuros.
Convide-o a construir um mapa histórico da vida, destacando eventos que ele
159
A. depender do grau de escolarização ou de outros fatores, o indivíduo poderá ter
dificuldade em assimilar a metáfora. Sugere se que o facilitador/terapeuta reflita
junto com ele. Nesse caso ou ainda em aplicação de contexto grupal, pode-se
utilizar das artes plásticas para fazer essa analogia, como colagem com barbante
colorido.
OBSERVAÇÕES
A construção da linha não precisa seguir uma lógica cronológica, uma vez que inclusive
o funcionamento psíquico não ocorre nesse sentido.
PERGUNTAS NORTEADORAS
160
MEU PLANO DE AÇÃO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
3 tiras de EVA (10cmX1cm) Azul; 3 tiras de EVA (10cmX1 cm) Vermelho; Cola Líquida;
Tesoura; Régua; Caneta Permanente; Gráficos impressos ou construídos com ajuda de
régua;3 tiras de EVA (10cmX1 cm) Verde; 3 tiras de EVA (10cmX1cm) Amarelo;
A. Explicar que cada cor refere a uma esfera da vida, subdividas em três dimensões
a serem avaliadas separadamente: Vida Pessoal (Saúde e Disposição, Estado
161
VARIAÇÕES / POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO
Usar gráficos impressos e utilizar lápis de cor para pontuar cada quesito.
OBSERVAÇÕES
Essa ferramenta tem base na Roda da vida, muito utilizada para autoconhecimento, mas
foi formulada incluindo dimensões fundamentais nesta etapa da vida, especificamente
na esfera Capacidade Funcional. Sua disposição também foi pensada para facilitar o
entendimento da mesma e propor uma construção conjunta com o terapeuta.
Nos quesitos referentes à capacidade funcional, verificar se uma pontuação baixa será
considerada positiva ou negativa. Sugere-se ter tiras de EVA extras de cada cor, em caso
de erro ou reavaliação do quesito.
PERGUNTAS NORTEADORAS
162
MAPA DE FRAGILIDADES
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Não se aplica
OBSERVAÇÕES
Essa ferramenta não tem objetivo diagnóstico, mas poderá refletir alguns indícios de
pontos frágeis na saúde e bem estar do idoso, uma vez que considera o contexto
domiciliar, condições de saúde, alterações físicas, fisiológicas e comportamentais e
dificuldades nas atividades da vida diária.
PERGUNTAS NORTEADORAS
não se aplica
163
Mapa de fragilidades
Um ponto para cada resposta afirmativa, obtendo a pontuação geral com o somatório.
Só com 60 anos ou mais.
Cardiorrespiratório limitante
Insuficiência familiar
Conflito familiar
Autopercepção negativa
Isolamento social
Alterações comportamentais
PONTUAÇÃO GERAL
164
MODELANDO UMA NOVA MULHER
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Em grupo, dividir uma parte para cada pessoa e pedir que manipulem. De tempos em
tempos, deverão passar para mão da colega ao lado. Solicitar que avaliem se houve
diferenças entre a que manuseava e as demais. Refletir sobre como a sua percepção e
seu manejo individual modificam aquele produto, assim como pode ocorrer na vivência
da menopausa. Por fim, pedir que apresentem ao grupo suas produções e as
características Individuais nesse processo de amadurecimento feminino.
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
165
PERGUNTAS NORTEADORAS
166
DUAS FACES DA MOEDA
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Iniciar a intervenção refletindo sobre o lado bom das situações ruins, Sugere-se
utilizar metáforas, como dois lados de uma moeda. Pedir que o cliente lembre
um evento em sua história de vida que teve um lado ruim, mas também pontos
positivos a se marcar. Usar aqui as perguntas norteadoras.
C. Lance o desafio de encontrar, em sua vivência atual, fatos que encaixem nestas
frases. Escrever no post it e ir adicionando a cada quadro. O psicólogo deverá
estimular a encontrar esses fatos e até pode dar pistas. É importante que
visualmente seja significativo o quadro construído.
Poderá ser utilizada desde pacientes acamados até aqueles com pequenas
incapacidades, desde o atendimento individual ao grupal, como sala de espera ou
intervenções nos centros de convivência.
No grupo, abrir a primeira parte pra debate, nem todos precisam falar, mas trarão
vivências que poderão ser referência para os demais participantes.
OBSERVAÇÕES
167
O espaço tracejado deverá ser substituído pela doença que o acometeu (câncer ou
diabetes, por exemplo). A postura empática e rapport são fundamentais para a aplicação
e bom usufruto desta ferramenta.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Podes me descrever um evento que foi bom, mas trouxe repercussões negativas em sua
vida?
E o contrário? Você se recorda de situações que foram negativas, à primeira vista, mas
que também tiveram aspectos positivos?
168
ANTES E DEPOIS DE VOCÊ
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Equipamento de sonorização; 3 folhas de ofício A3; Hidrocor e lápis de cor, Tesoura; Cola
branca; Revistas; Tintas; Pincéis.
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Poderás citar eventos marcantes na vida do casal desde quando se conheceram, quem
tomou a iniciativa, pessoas importantes, festas, dificuldades, momentos juntos, etc.?
169
Como era você antes de conhecer seu esposo/sua esposa?
Como tem sido lidar com a ausência após a morte? Quais sonhos você ainda precisa
realizar?
170
REVIVER
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Não se aplica
OBSERVAÇÕES
PERGUNTAS NORTEADORAS
Poderás citar eventos marcantes na vida do casal desde quando se conheceram, quem
tomou a iniciativa, pessoas importantes, festas, dificuldades, momentos juntos, etc.?
171
1- Qual seu grau de conforto em pensar sobre a morte dessa pessoa?
2- Qual seu grau de conforto em falar sobre a morte dessa pessoa?
3- Qual o momento mais difícil de recordar da perda?
4- Quais as sensações ao recordar?
Solicitar que o cliente projete na folha de papel ofício todas as sensações desagradáveis,
podendo verbalizar suas sensações e pensamentos enquanto escreve. Em seguida,
pensar na pessoa em vida e responder aos quesitos a seguir, novamente atribuindo a
nota de 0 a 10:
1- Qual seu grau de conforto em pensar sobre sua convivência essa pessoa?
2- Qual seu grau de conforto em falar sobre sua vida com essa
3- Qual o momento mais feliz que recorda de ter vivido com pessoa?
4- Quais as sensações ao recordar?
Essa recordação também deverá ser materializada através da pintura, verbalizando suas
impressões e sentimentos em construir.
172
CARA A CARA COM A APOSENTDORIA
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
173
E. Em grupo, deverão expor suas percepções em relação atividade, se houve
mudanças negativas ou positivas relacionadas à aposentadoria. O facilitador
deverá indicar que, percebendo maiores dificuldades, o indivíduo poder buscar
apoio psicoterapêutico. Ainda sendo identificado pelo facilitador algum mal-
estar na execução da atividade, deverá encaminhar o (os) participante(s) para
atendimento.
OBSERVAÇÕES
FORÇAS
Minha Missão:
...te ajuda?
...te atrapalha?
174
DESAFIOS
FRAGILIDADES
OPORTUNIDADES
(Melhorar) (Potencializar)
175
Licensed to Vania Maia Rodrigues Carvalho - [email protected] - 867.821.777-49 - HP156116824665766
MITO OU VERDADE?
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Cartas com frases míticas ou verdadeiras sobre a sexualidade. 2 Placas por grupo (uma
escrita MITO e outra VERDADE).
No ambiente clinico, sugere-se construção de cartas, como num baralho, em que o idoso
deverá escolher e trazer suas percepções, também como num jogo, podendo estipular
uma quantidade de acertos para ser vitorioso.
OBSERVAÇÕES
Esse jogo poderá ser utilizado também com outros públicos, como equipes de saúde ou
familiares, para desconstrução de preconceitos relacionados à sexualidade do idoso.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica
176
FRASES QUE PODEM SER UTILIZADAS:
"A mulher pode ter sua libido diminuída quando mais velha”
177
ESTOU ME VENDO
OBJETIVOS
Trabalhar autoimagem,
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Pedir que o idoso se olhe no espelho, pense no seu corpo físico, na sua história
de vida, nas marcas que o tempo trouxe para seu corpo e sua personalidade;
B. Escolher entre as imagens apresentadas aquelas que mais lhe representam e
Poderá ser trabalhada com grupos de outras faixas etárias, pensando em sua própria
velhice, como se imaginam e como poderão se mobilizar para ter uma velhice de maior
bem estar subjetivo.
OBSERVAÇÕES
178
PERGUNTAS NORTEADORAS
Algumas experiências na nossa história de vida nos deixam marcas. Você pode relatar
algumas pra mim?
Quais aspectos são motivo de orgulho e quais você poderia destacar pra mim?
179
O CAPITÃO MANDOU
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Garrafa de vidro / plástico com tampa de rolha (como a de piratas) 1 por participante;
Canetas.
A. Pedir que o idoso discuta a função de um capitão numa equipe. Discutir sobre
sua importância da segurança e proteção para o grupo que ele dirige. Sinalizar
que o mesmo poderá ter o papel de decisivo frente ao seu processo de
Pode ainda fazer analogia ao capitão militar ou de um navio de piratas ou até trazer
referência mais próxima à sua realidade, como a função de Lampião para o seu bando,
se o idoso for, por exemplo, nordestino ou ainda de uma mulher no poder, se forem
mulheres; um cacique, no caso dos indígenas.
OBSERVAÇÕES
A postura negativa para esta ferramenta pode ser alvo de discussão sobre a autor
responsabilização no seu processo de saúde e adoecimento.
180
PERGUNTAS NORTEADORAS
Se você pudesse ser um grande líder como fulano, para enfrentar sua doença, quais
orientações daria?
Esta é a melhor maneira, no seu ponto de vista pra lidar com esse desafio? Por que?
181
NOSSO PRESENTE
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
182
F. No último momento, deverão convidar o idoso e deverão presenteá-lo com a
obra de arte, solicitando que cada um explique o quanto ele significa e o quanto
se comprometerá para o bem estar e a boa relação familiar. Oferecer espaço ao
idoso para suas considerações.
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
O manejo dessa obra e do cuidado com este idoso está sendo benéfico para ele?
É possível melhorar?
183
ASSINO EMBAIXO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Solicitar que o cliente inicie a carta datando-a e endereçando-a para ele mesmo.
Será solicitado que pense em sua vida e também na possibilidade de morte,
explicando que essa técnica o auxiliará a expressar seus sentimentos em torno
do luto, e minorar conflitos emocionais comuns no processo de morte.
A utilização dessa ferramenta deverá ser precedida por sinalização do paciente em torno
da temática morte ou em cuidados paliativos.
O terapeuta poderá escrever ou digitar a carta, acaso tenha alguma impossibilidade por
parte do paciente. Ainda será possível a gravação de áudios para posterior transcrição,
desde que com autorização do cliente.
OBSERVAÇÕES
184
Essa atividade tem o intuito de auxiliar na elaboração do luto, bem como resolver
conflitos internos antes do morrer. Poderá mobilizar desconfortos no cliente, portanto,
é necessário respeitar o seu tempo e sua forma de lidar com a morte, bem como suas
crenças.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Não se aplica
1. Gratidão, qualidades
Eu me orgulho de...
4. Medo, insegurança
5. Culpa, Responsabilidade
Desculpe-me por...
185
Não tive a intenção de ...
6. Saudade
Agradeço por...
Apesar de...
Te perdoo por...
Compreendo que...
186
MINHA CANÇÃO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
OBSERVAÇÕES
187
PERGUNTAS NORTEADORAS
188
A HISTÓRIA DE UM VASO DE CERÂMICA
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Caqueiro de cerâmica crua; Cola branca; Revistas ou retalhos de do; Tesoura; Tinta
acrílica de diversas cores; Pincéis; Mudas de senta de fácil cultivo (suculentas, cactos,
hibisco, violeta africana, entre outras); Terra e insumos.
Sinalizar ao cuidador e ao idoso que eles terão um propósito juntos. Plantar e cultivar
uma num caqueiro. Inicialmente, deverão decorar esse caqueiro, negociando para que
Discussão: fazendo analogia ao cultivo da planta, deve-se comparar a relação dos dois,
no cuidado à saúde e bem-estar desse idoso. Assim, busca-se promover maior interação
e receptividade aos cuidados, assim como estimular ao cuidador a estar atento às
necessidades daquele a quem cuida.
Refletir sobre o resultado final e a importância da interação dos dois para o objetivo de
manter a planta viva e saudável demandas atendidas na medida: água suficiente, luz
quando necessário, ajuda de especialista de houver dúvida, carinho e diálogo em todos
os momentos).
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
189
PERGUNTAS NORTEADORAS
Acredita que, de alguma forma, a relação entre vocês pode ser melhorada para
favorecer uma vida mais saudável e feliz?
190
NO MEU TEMPO
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Organizados em círculo, cada idoso deverá escolher sua carta com um ditado
popular. Descrever uma situação "do seu tempo" em que aquele ditado se
aplicaria e em seguida avaliar se ainda vale nos dias atuais, conforme sua
experiência. Número máximo de participantes deve ser a quantidade de cartas
A discussão poderá ficar mais rica se forem convidados netos ou filhos desses idosos,
combinando como juntos podem encontrar soluções mais proveitosas para as gerações.
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Você consegue perceber que atualmente, na sua família e na comunidade essa frase
ainda tem efeito?
191
Como você pode contribuir para que esse ensinamento seja passado à diante?
192
“Toda panela tem sua tampa"
193
MINHAS MARCAS
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
Uma folha de oficio por participantes, lápis de cor, hidrocor ou giz de cera; fita adesiva
A. Solicitar que o participante desenhe naquela folha algo que lhe representa;
Exposição dialogada sobre autoestima e impacto no bem estar geral, Discutir que, na
vida, algumas experiências fragilizam a outras favorecem a autoestima e bem-estar. O
B. Pedir que observe como ficou o seu papel desenhado e como ficaram as marcas
no seu corpo e nos seus pensamentos devido as experiências vividas ao passar
dos anos, abrindo para discussão;
C. Por fim, questionar se existem outras formas de lidar com os eventos negativos,
evitando assim que as marcas destes impactem a sua autoestima e bem estar.
D. Realizar o Juramento para o bem estar e solicitar que assinem o termo de
compromisso (conforme modelo em anexo).
Não se aplica.
OBSERVAÇÕES
194
Refletir sobre a importância do juramento e do contrato fortalecendo a auto
responsabilização no processo.
PERGUNTAS NORTEADORAS
(CONSIGNA B):
Saber que uma grande amiga comemorará suas bodas de ouro me causa bem estar?
A perda de um filho é uma situação que lhe fortalece ou deixa mais fraca?
Saber que uma amiga foi diagnosticada com câncer me faz bem ou mal?
Por que para algumas pessoas um evento foi negativo e pra outras a mesma situação foi
boa?
Se sim, alguém pode exemplificar uma situação que era positiva, mas no momento só
pensava nos seus aspectos negativos?
195
Alguém pode trazer o exemplo de uma situação negativa que conseguiu extrair algo que
foi positivo?
"Diante do que aprendi hoje, relembrando experiências positivas e negativas que já vivi,
comprometo-me a mudar a relaciono com estes eventos.
Entendo hoje que tudo o que passei foi necessário para construir quem sou hoje e de
agora em diante, me esforçarei para melhorar minha autoestima e bem estar, buscarei
formas positivas de lidar com situações e que venham a me incomodar.
CONTRATO DE COMPROMETIMENTO
Eu comprometo-me a mudar a forma com a qual me relaciono com estes eventos, diante
do que aprendi hoje, relembrando- experiências positivas e negativas que já vivi.
Entendo hoje que tudo o que passei foi necessário para construir quem sou hoje e, de
agora em diante, me esforça- melhorar minha autoestima e bem-estar e buscarei formas
positivas de lidar com situações que venham a me incomodar.
ASSINATURA TESTEMUNHA
196
A. No atendimento ao idoso, iniciar fazendo alusão a uma viagem, pedindo que o
mesmo descreva brevemente viagens que fez ou deseja fazer. Em seguida,
perguntar se há algum registro das viagens feitas até então;
B. Apresentar-lhe o conceito de Diário de Bordo. Pode fazer tece de maneira lúdica,
utilizando, por exemplo, uma poesia, nesse caso, tentar interpretar junto com o
cliente o que diz o poema e como pode comparar à sua vida. "Diário de Bordo",
de Jaci Rocha:
Debaixo do braço
E um pequeno dicionário
Ah! vou juntar-me às andorinhas e perder o medo de avião navegar pelos mares de maio
e em setembro conhecer o verão!
197
ÁRVORE DA VIDA
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
1 Folha de papel ofício A3 branco; caneta preta, cinza, verde, amarela e vermelha;
Hidrocor; post its coloridos.
VARIAÇÕES/POSSIBILIDADES DE ADAPTAÇÃO
Não se aplica.
OBSERVAÇOES
198
Necessário cuidado extra em relação às conclusões precipitadas, sendo indicado o
encaminhamento do caso para investigação e confirmação da suspeita.
PERGUNTAS NORTEADORAS
Pode me apresentar?
O que pode ser feito para anular os efeitos negativos da convivência com essa pessoa?
199
A VELA
OBJETIVOS
MATERIAL NECESSÁRIO
A. Solicitar que o grupo, de até 30 pessoas, esteja em círculo. Todos devem estar
muito atentos ao que o colega revelará. O facilitador apresentará a vela pequena
acesa ao grupo e dará a seguinte orientação: "Esta vela representa você. Imagino
que ao longo da vida muitas coisas foram realizadas ou ditas, outras não. Essa é
Utilizando essa ferramenta com a família, poderá refletir sobre o tempo de vida desse
idoso, o que gostaria de dizer ou fazer e o que fará daquele momento em diante.
OBSERVAÇÕES
Não se aplica.
PERGUNTAS NORTEADORAS
200
O que poderia ter falado ou feito, mas não houve tempo?
201