Fabyana Gomes Muniz - Dissertação Posle 2009
Fabyana Gomes Muniz - Dissertação Posle 2009
Fabyana Gomes Muniz - Dissertação Posle 2009
Dissertagao apresentada ao
Programa de Pos-Graduagao em
Linguagem e Ensino (Mestrado), no
Centra de Humanidades, da
Universidade Federal de Campina
Grande, como requisito para
obtengao do grau de Mestre, na
area de concentracao "Ensino-
aprendizagem em Lingua e
Literatura".
M9661
2009 Muniz, Fabyana Gomes.
Letramentos e formacao de professores em ambiente virtual: do
escolar ao profissional /Fabyana Gomes Muniz. — Campina Grande, 2009.
95 f.: i l .
(Orientador)
(Membro Interno)
(Membro Externo)
Dedicatoria
pesquisadora.
de defesa.
construida.
Aos amigos Cris e Isaias que sempre se mostraram solidarios durante esse
comparilharam experiencias.
Capitulo 1
Introdugao
1.1 - Edjcagao a distancia e o Curso Midias na Educagao: urn breve historico 01
1.2 - Questoes e objetivos da pesquisa 07
1.3 - Organizagao estruturai da dissertagao 08
Capitulo 2
Letramento: urn fenomeno sociolinguistico plural e infinito 10
2.1 - Mcdelos e tipos de letramento 10
2.1.1 - Nogoes de eventos de letramento 19
2.2 - Concepgoes de ensino-aprendizagem e formagao de professores em ambiente
virtual 21
2.3 - Te<tualizagao das atividades de ensino-aprendizagem em ambiente virtual 29
2.4 - A relagao teoria e pratica na formagao de professores 34
2.5 - TransformacSo de conhecimento academico em objeto de ensino 39
Capitulo 3
Metodologia da pesquisa 44
3.1 Tipo de pesquisa 44
3.2 - Coleta de dados 46
3.3 - Contexto da pesquisa: Curso Midias na Educagao 46
3.4 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Corpus da pesquisa 49
3.5 - Descrigao dos modulos 50
3.6 - Categoria de analise 53
Capitulo 4
Evidencias de letramentos e articulagao de saberes 55
4.1 - Leramento escolar 56
4.2 - Leiramento porfissional 67
4.3 - Letramento academico 74
Conside^'agoes Finais 82
Referenoias 85
Anexos 91
Resenha 91
Carta do Leitor 91
0 que e necessario para comecar 93
RESUMO
With the advance of computational technology and the growth of society, the
dissemination of continuing education for professors via the Internet continues to
increase even more. In this context has appeared thezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON
Programa de Formagao
Continuada Midias na Educagao ("Continuing Education Program for Media in
Education," also known as the "Media Course in Education") available on the e-Prolnfo
platform. The current study analyzed the activities included in the Intermediate Cycle of
the Media Course in Education in order to achieve two objectives: (1) Identify the types
of literacy underlying the activity modules of the Intermediate Cycle of the Media
Course in Education, (2) Analyze the process of interchange between theory and
practice that informs the activities. It was a descriptive-interpretive study of a
qualitative matrix whose corpus consisted of the conjunction among 23 activities of the
Intermediate Cycle of the referenced course. The data, analyzed on the basis of
contemporary studies of literacy (cf. KLEIMAN.,1995; BARTON & HAMILTON, 2000;
LEA & STREET, 2007), of didactic transposition (cf. BORDET, 1985; BRONCKART &
GIGER, 1998), and of continuing education of professors (cf. TARDIF, 2002;
PIMENTA, 2002), indicate that three types of literacy underlie the activities: scholastic,
professional, and academic. Scholastic literacy is required in the activities that relate to
theoretical content about the media used in the activities; professional literacy is
solicited in the activities by the teaching acts (to practice, in the classroom,
experiences suggested by the activities) associated with the theoretical knowledge
studied in each module. Academic literacy is evidenced in the activities about written
text production of academic genres - projects and reports. We show that 17 of the
activities require the course-taker to mobilize both theoretical and practical knowledge
simultaneously, which is related to the purpose of the course that is, basically, the
education of professors, the activities of the the Intermediate Cycle of the Media
Course in Education posit themselves along the axis of learn-practice-learn.
Introduc ao
1.1 - E duca ga o a D ista ncia e o C urso M idia s na E duca ca o. um breve historico zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba
Dessa forma, EaD online representa uma oportunidade de ensino para uma parcela
da populagao. que reside distante dos centros educacionais, e, muitas vezes, nao
uma forte de acesso para muitas pessoas que, durante muito tempo, estiveram
' Preferimos adotar a terminologia Ead o/?//7?e, porque atualmente astudantes universitarios e
ate pesquisadores fazem telagao imediata da EaD ao mundo da Internet, pois
equivocal lamente imaginam que esse tipo de educagao concretizou-se a partir do
aparecim snto da Web. esquecendo-se de que ha muito tempo exis;;am cursos nao presenciais
os quais aconteciam atraves dos correios. radio, televisao. entre outras formas de
comunicagao. Conforme afirma Borba. Malheiros e Zulato (2007, p. 19) o EaD chegou ao Brasil
no ano de 1904, passando por tres geragoes: a 1 e do texto impesso (1904 a 1960), a 2 e
a s
1
entao, u n a janela aberta para o mundo, aproximando distances, agregando pessoas
educative".
para a atuagao em todos os niveis educacionais, esta sendo alcangada, como nunca
fora. sern maiores prejuizos sociais. numa proposta inclusiva, tendo como uma forte
educacional, obrigando-os a ter um novo olhar para esse setor de ensino, que ate
entao era considerado apenas como uma forma complemented do ensino presencial.
que zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2
• A educagao a distancia sera crerecida por instituigoes
especificamente credenciadas pela Uniao;
• Cabera a Uniao regulamentar requisito para realizagao de exames,
para registro de diplomas relativos a cursos de educagao a distancia
EaDzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
onhne. Sendo assim, consideramos importante realizar esta pesquisa cujo corpus
foi const tuido pelas atividades dos modulos do Ciclo Intermediario do Curso Midias na
Educagao.
~ http://cpioinfo.mcc.gov.br
3
Este curso e coordenado pela Secretaria de Educagao a Distancia do MEC
Avangaco. Em cada ciclo, o cursista tern como fonte principal de estudo os modulos
que abo dam o conteudo das quatro midias e as atividades avaliativas. Este ambiente
organizagdes nao-governarrentais.
atuandd numa escola da Rede Publica. Nesse sentido, o futu-o cursista estara em seu
seu dispor todo contexto de sua pratica pedagogica. Com isr.o, ele nao so estuda os
aspectos teoricos dos conteudos abordados no curso, mas tambem e levado a coloca-
4
Nosso interesse em analisar as atividades do Ciclc Intermediario do Curso
tv/video,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
internet e materia: impresso, conforme atestam Medeiros e Neves (2006.
p.45).
dos modulos devem estar pautadas em varios tipos de letramento, que envolvam
continuada.
assim como devem fazer uma articulagao entre saberes teoricos e praticos. Nesse
trabalho entendemos saber teorico como sendo relativo ao oonteudo dos modulos e
saber pritico como sendo referente a agoes de ensino sobre as midias estudadas.
3
Os modulos do Ciclo Basico abo dam como o esludo envolvendo as quatro midias: radio, tv/vi'dco.
internet c material impresso.
5
Feiteramos que as atividades de um curso de formagao continuada de
modulos, que pertencem a uma instancia do sistema de ensino, e chamada por Bordet
e mapear a interagao entre cursistas e tutor. 0 cursista pcde, se desejar, ter uma
concretir.ada na situagao presencial, em razao dos limites impostos pelo espago e pelo
tempo. "Essa percepgao mais abrangente tambem e dada ao professor, que passa a
poder monitorar a turma de forma mais eficiente". como ressal :a Braga (2007, p. 183).
:
cursista a formular seu pensamento e as suas duvidas de forma mais clara e objetiva,
6
acordo com o seu ritmo e a sua disponibilidade contribui para o desenvolvimento da
interagao do cursista e mediatizada pela escrita, sendo assim todos sao autores. todos
sao criadores. alem disso as respostas das atividades sao publicadas. nos ambientes
virtuais cefinidos pela atividade, e disponibilizadas a todos. Isso promove a autoria. zyxwvutsrqponmlkjihgfedc
7
•ante do exposto e objetivando responder a pergunta de pesquisa,
conceito concebido por Street (2003), Barton e Hamilton (2000, 2003), Lea e Street
(1995), Marcuschi (2001), Soares (1998), Mortatti (2004), Fojo (2001) e Descardeci
modulos como eventos de letramento mediados pela escrita e como evento interativo
didatica externa que acontece no piano do sistema de ensinc para isso, pautamo-nos
8
coleta das dados, o conte>to e ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
corpus da pesquisa; reaiizamos a descrigao dos
os anexos.
9
C apitulc 2
que fundamentam esta dissertagao, os quais estao distribuidos em cinco itens: 2.1
Os usos sociais da leitura e escrita tern a cada dia comado proporgoes mais
amplaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3 diversificadas. Nesse sentido. os estudos sobre latramento apontam nao
somente para os niveis de letramento, mas tambem para os tipos de letramentos, tais
10
entendimento. com a formagao do professor que precisazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO
estar apto a se relacionar
dimensdaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
individual e social. No modelo autonomo, e privilegiada a dimensao tecnica
e individual, uma vez que ha apenas uma forma de conceber o letramento, sendo esta
produto :ompleto em si. Enfatiza-se, portanto, uma distancia entre o oral e o escrito e
atender as exigencias sociais. Dessa forma, as praticas sociais que permeiam a vida
los como polos antiteticos, uma vez que "o modelo ideologico do letramento envolve o
11
na Educagao, faz-se necessario que essas atividades conduzam os cursistas a refletir
qual como ele e concebido, na maioria das vezes, pelas instituigoes de ensino. A
escola nao desenvolve, em geral, o letramento enquanto pratica social, mas sim o
individual do letramento.
formas. Considerando essa perspectiva, Marcuschi (2001, p.37) postula que a leitura,
12
dicotomicos: os primitivos e os civilizados. Essa dicotomia pressupoe que o individuo
que nac sabe escrever e primitivo e quern sabe escrever e civilizado, alem disso
presentes na sociedade. Segundo Silva, (2009, p.29), pelo fato de estarmos imersos
letramento. A convivencia do sujeito nas mais diversas agendas exige dele praticas
letradas diferenciadas.
13
Fartindo dessa perspectiva, Barton e Hamilton (2000 p.11) postulam que "ha
"fam Ilia" "trabalho", "escola", "religiao", etc. Nesse sentido, um determinado sujeito
usara outras praticas letradas. Portanto, o exercicio dessas duas fungoes torna-o
letramertos, isto e, as pessoas podem ser mais ou menos letradas, em fungao de sua
o uso do pluralzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
letramentos para enfatizar a ideia de que diferentes
tecnologias de escrita geram diferentes estados ou condigoes naquelas que
fazem uso dessas tecnologias, em suas praticas de leitura e de escrita:
diferentes espagos de escrita e diferentes rnecanismos de produgao,
reprodugao e difusao da escrita resultam em diferentes letramentos.
Como podemos ver, o letramento nao se restringe ao saber ler e escrever, mas
saber, sobretudo, utilizar a escrita e a leitura de forma profidente nas mais diversas
comunicagao, sabemos que outras agendas de letramento (igreja. familia, etc) sao
4
Pautado? cm Marcuschi (2001), cntendemos dominio discursivo como discurso juridico, jornalistico,
religioso. Joccnlc. entre outros.
14
caracterlza tambem como s unica encarregada de capacita-los a utilizar essas duas
Kleiman (1995, p.20) considera ser a escola a mais importante das agendas de
a escola preocupa-se, nao com o letramento, pralica social, mas com apenas
um tipo de pratica de letramento, a alfabetizagao, o processo de aquisigao de
codigos (alfabetico e numerico), processo geralmente concebido em termos
de uma competencia individual necessaria para o sucesso e promogao na
escola.
Esta reflexao denuncia que a escola, em geral, nao promove uma relagao entre
sociais diversificadas. Com isso, evidencia haver uma lacuna entre as praticas de
letramerto na escola. Entretanto, essas praticas nao devem estar voltadas apenas
15
multiletramento, contribuinco, portanto, para que o aluno construa sua propria
identidade.
leitura sao indissociaveis e que a abordagem delas na escola deve ser inserida numa
resultado da complexidade estrutural das sociedades modernas resulta, por sua vez,
em letramentos diferenciados.
Nessa diregao, letramento escolar deixa de ser uma pratica tradicional, pois o
estudo da lingua passa a ser baseado em diferentes praticas sociais, o qual extrapola
anos. Para Rojo (2001, p. 244), "escola e letramento e dele decorre, quer suas
praticas sejam orais ou escritas; quer haja texto escrito sendo utilizado na sala de
aula".
16
superior poderia ser conceitualizada atraves de tres pers:ectivas sobrepostas ou
ato de escrever como uma nabilidade individual e cognitiva, pressupoe, portanto, que
da linguagem.
discursos sao relativamente estaveis e uma vez que os alunos aprenderam as regras
sem problema.
ensino superior, ja o outro grupo estudava Direito. A pesquisa teve uma duragao de
encontrcs tinham uma duracao de tres horas. Nesses encontros, foi constatado que os
17
Desenvclvimento de Letramento Academico que deu inicio ao estudo de generos
academicos quais sejam: seminarios, ensaios, notas escritas, cartas, entre outros.
fungao social de cada genero utilizado. Em seguida, deviam produzir uma pagina de
texto escrito com base nas discussoes provocadas pelo serninario. Alem disso, os
de educagao. Nesse momento, quase todos os alunos foram unanimes em afirmar que
porque, durante o periodo da escola, essas duas praticas lingufsticas foram abordadas
investigcgao aponta para o fato de que o modo de pensar dos alunos informantes da
social em que ele esta inserido, entendemos que ha sujeitos multiletrados e, por
18
2.1.1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
- M ocoes de e ve ntos de le tra me nto
pela modalidade escrita. Para Barton & Hamilton (2000), os eventos de letramento sao
atividades baseadas em textos escritos para serem lidos, e discutidos. Tal discussao
tern como ponto central a abordagem de como a escrita e produzida e utilizada pelos
sujeitos.
Um evento de letramento, que extrapola a escrita, seria, por exemplo, uma aula
conteudo para o professor que as responde oralmente. Esse jogo de pergunta entre o
outros. A aula, nesse caso, viabilizada pela interagao oral, e um evento de letramento
perpassado pela escrita, uma vez que o texto oral sera pautado na escrita, mesmo que
S egundo
;
Rojo (2001, p. 235-262), as interagoes em sala de aula sao
19
Sendo assim, a escrita esta sempre permeando as interagoes em sala de aula e as
(2001, p 55).
compreendem somente o texto em sua representagao linguislica, mas seu papel social
sentido 'esultara cada vez que a situagao comunicativa tiver uma intengao e um
interlocutor diferente.
a linguagem usada pelo produtor podera ser informal on formal. Essa variagao
em que estao inseridos os referidos sujeitos. Portanto, cada nvento de letramento tern
20
suas particularidades e per isso requer do produtor praticas de letramento para
concreti::a-lo.
quatro midias. Portanto, censtituem-se tambem num evento interativo entre tutor e
2.2 - C once pca o de E nsino- a pre ndiz a ge m e forma ga o de profe ssore s e m a mbie nte
virtua l
sobretudo, o professor, que devera ter como principal objetivo promover a convivencia
Para o psicologo russo, escola significa lugar para ensinar. Ele enfatiza que a
novos conhecimentos. E ao propor algo novo a crianga para ser aprendido, d seu
21
No intuito de provar suas concepgoes a respeito da relagao entre aprendizado
Fartindo dessa persoectiva, Perrenoud (1996, p.22) afirma que "ensinar nao
amago das interagoes, das relagoes com o outro e corn o meio social que a
aprendizagem e construida.
habilidaoes, valores e se desenvolve. Para tanto, e preciso q j e ele tenha contato com
a realidade, com o meio ambiente e com as outras pessoas que o cercam. E essa
22
Fizemos essas afirmagbes pautadas na concepgao vv'gotskyana, pelo fato de
conhecimento implica uma agao partilhada, ja que e atraves dos outros que as
Curso Midias na Educagao constituem-se num evento interativo entre tutor e cursista.
sao definidos por Heath (1982 apud DESCARDECI. 1992 p.5) como "ocasioes nas
que essa postura diz respeito a concepgao equivocada de que o computador pode
"a informatica nao vai substituir ninguem. Ela nao vai tomar o lugar do professor nem
E comum o ser humano ter medo frente ao novo, e nao seria diferente com a
descred tos, como e o caso do nascimento da setima arte, conforme atesta Levy
(1999, p 11):
23
o cinema foi desprezado como um meio de ombotamento mecanico de
massas por quase todos os intelectuais bem-pensantes. assim como pelos
porta-vozes oficiais da cultura. Hoje, no entanto, o cinema e
reconhecido como uma arte completa, investidc de todas as legitimidades
culturais possiveis. (...) Nao quero de forma alguma dar a impressao de
que tudo o que e feito com as redes digitais seja 'bom'. Isso seria t§o
absurdo quanto supor que todos os filmes sejam excelentes.
positiva, o tutor nao pode possuir apenas conhecimentos do tipo: digitar, formatar um
texto, ertre outras atividades similares. E necessario que ele seja letrado digitalmente,
SoareszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
apud COSCARELLI e RIBEIRO, 2005, p.60), letramento digital e 'um certo
O fato de o tutor ser letrado digitalmente nao assegura que va modificar a sua
24
poderosa, mas nao e desencadeadora de mudangas radicals; na verdade, ela nao
professor e, de fate, o conceito que ele tern sobre letramento, no sentido amplo dessa
linguistico-social.
respostas nos ambientes viruais interativos, mobiliza saberes proprios do EaD online.
do dia. Preste atengao na qualidade do som e nos tipos de programa" . Neste outro
transmit/do e o publico ao qual ele se destina. Qual deles voce utilizaria em sala de
25
desenvo ver agbes de ensiro, a saber:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
"Pense nos fluxos cor->unicativos. na qualidade
atividades, nao estamos afirmando que ele deixa de ser aluno quando Ihe e solicitado
a produzir projetos de ensino. mas que os saberes mobilizados por ele para elaborar
sentido proposto por Perrenoud (2002), conforme defende Rafael (2009, p. 4). Nesse
apreensao dos aspectos teoricos sobre as quatro midias abordadas nos modulos.
(Especielizagao) e, para atingir a sua meta, propoe aos cursistas atividades inerentes
radid na escola.
26
saibam jtilizar as quatro m dias numa agao pedagogica. Pci isso, as atividades dos
modulos, que corresponded aos eventos de letramento jtilizados por eles para
principal evento de letramerto em que o cursista sera avaliado pelo tutor; por isso, ao
dessas praticas suscitadas e a socializagao das respostas, que devem ser registradas
no ambiente virtual indicado pela atividade, seja no Forum, seja na Biblioteca, entre
outros.
27
acontecer de forma mais efciente e concreta, uma vez que o cursista deve escrever
conhecimento, devido a fatores como: o elevado numero de alunos por sala; o silencio
quase sempre nao e total e a fugacidade propria do texto oral. Quando a atividade e
A modalidadezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
online de ensino requer estrategias diferentes da presencial,
de Apoio, o cursista tern acesso aos generos digitais: Agenda, Diario, Tira-duvidas,
28
Noticias. Estatistica. Referenda. Na Interagao, encontram-se Bate-papo, Webmail,
que deverao ser feitas, obedecendo ao calendario definido pelo curso: Apoio para
indicagao de textos para leitura; F orum para exposigao das respostas e discussao
2.3 - T e xtua liz a ga o da s a tivida de s de e nsino- a pre ndiz a ge m e m a mbie nte virtua l
2003), caracterizamos tambem as atividades dos modulos como texto, uma vez que
respostas passam a ser urn texto que se caracteriza por dessmpenhar varias fungoes
com objetivos sociais; e uma agao consciente e criativa, e uma agao substancialmente
29
historicos. Portanto, o termo "resposta" se reveste de uma significacao mais ampla.
Na citagao que segue. Koch (1996. p.22) nos apresenta o cerne de conceito sobre
texto sendo
Corroborando com a referida autora, Geraldi (2006, p. 15) pontua que texto "e
tematica com a fungao social do genero determinado pela atividade e com o proprio
de urn irterlocutor conhecido (os textos devem ser produzidos para interlocutores reais
praticas letradas, que devem ser assumidas pelo produtor/cursista, vai contribuir para
a constr jgao da aprendizagem sobre o conteudo teorico e pratico das quatro mi'dias
abordad as no modulo.
pautamc-nos tambem em Grlandi (2005, p.71), ao afirmar que "o texto nao e definido
pela sua extensao: ele pode ter apenas uma letra ou ate muitas paginas (...); o texto
30
Todo discurso e investido de ideologias, i.e, maneiras especificas de
conceber a lealidade. Alem disso, todo discursc e tambem refiexo de uma
certa hegemonia, i.e, exercicio de poder e dominio de uns sobre os outros. A
partir dessas caracteristicas ,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG
o discurso orga niz a o te xto e ate m e sm o
e sta be le ce c o m o o te xto pode ra se r . (p.87)
5
sociedacie que e representada por varias agendas de letramento, tais como: a igreja, a
humana de interagao como por estar ligada aos espagos soco-historicos em que essa
atividade ocorre.
Diante disso, definimos texto como uma unidade significativa instaurada em urn
contexto sociolinguistico e perpassada pelo discurso que pode ser materializado tanto
comozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
UTI texto, pois apresenta uma sequencia verbal (:xpressando a intengao
sempre, por uma sequencia injuntiva dando urn comando ao cursista, persuadindo-o,
assim, a construir urn dialogo com o tutor. Nesse caso, temos uma nogao bakhtiniana
5
As sequancias em negrito foram destacada por nos.
31
Sob esse ponto de vista, podemos dizer que toda atividade/resposta e
atividades e demonstradas pelo cursista. As respostas sao dialogos sociais que nao se
repetem de forma absoluta e nao sao completamente novo3, conforme nos lembra
Bazerman (2005, p.24) "os atos sociais afetam as palavras cue as pessoas falam ou
:
ideologia e vice-versa. Portanto, nao ha discurso sem sujeito e nao ha sujeito sem
outro e, sobretudo, objetivamos persuadir 0 outro, haja vista que, ao dizer algo, 0
comunicativa - uma agao irtelectual e/ou fisica. Entendemos, portanto. que 0 sujeito,
ao f a z e ' uma pergunta, requer uma resposta da parte do outro. Qualquer ato
ligada a agao. Nesse sentido, 0 enunciado dirige-se a alguem e esta voltado para 0
destinatario.
podem ser consideradas urn genero do discurso, pois, de acordo com Bakhtin (1992,
de letramento. Uma dessas praticas sao as atividades, aqui focalizadas, como urn
32
experiencia com a escrita - e internos - escolhas dos recurs.os linguisticos - acabam
avaliada pelo tutor, o cursista esta realizando uma transposicao didatica, pois, neste
objetivando, dessa forma, levar o cursista a ter o dominio da linguagem midiatica a fim
Sabemos que para urn curso de formagao continuada para professores ser
necessa'io ter-se urn curriculo baseado no modelo reflexive Sendo assim, o docente
reflexao primando pelo eixc uso/reflexao/uso. Para isso, e fundamental que a grade
33
curricula- do curso objetive habilitar o professor teorica e metodologicamente, a fim de
professcres ensinam teorias e mais teorias, deixando para o ultimo ano do curso as
aulas praticas. Dessa forma, as teorias ensinadas, na maio.'ia das vezes, nao tern a
menor relacSo "com ensino nem com as realidades cotidianas do oficio do professor"
moldes de urn curriculo reflexivo, em que a teoria esta asscciada a pratica e vice e
versa.
Sabemos que o ato de habilitar-se cada vez mais e uma agao necessaria a
uma pratica docente fundamentada, consciente e reflexiva. Por isso, o professor deve
citaremcs alguns deles, como: desejar ser urn professor de profissao co-relacionar a
6
induzido a refletir sobre sua pratica e possa, de fate pesquisar sobre ela,
" Professor de profissao. segundo Tardif (2002), e urn ator no sentido literal da palavra, uma
vez que assume sua pratica, mobiliza conhecimentos aliados a taoria, constroi significados
para o ato da docencia. Ver capitulo "Os professores enquanto siijeitos do conhecimento" na
obrazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Sab ires docentes e formagao profissional.
34
e que el9 e a escola constitjem-se em meros receptaculos cos resultados cientificos:
prof esse res e urn dos fatores propulsores para construgao de urn professor reflexivo.
o professor sera induzido ao processo letargico, pois, a:> se deparar com uma
porque a instituigao passa a ser uma "muralha", conduzindo-c a nao relacionar teoria e
para o a uno.
discursos do tipo "a teoria e uma Utopia"; "a teoria nao tern nada a ver com a pratica",
"os pescuisadores nao sabem o que e uma sala de aula". Realmente, percebemos que
e muitc dificil para o professor ser reflexivo. quando a escola e ele proprio
desconhecem as pesquisas. Nesse sentido, nao tern sido preocupagao e nem meta
35
continuada e, muito menos. criarem condigoes para esses docentes pesquisarem e,
momento em que o professor tern a consciencia de que tais conhecimentos nao sao
construii alunos criticos - ele sentira a necessidade de refletjr sobre o ato de ensinar,
reflexivo
Todo ser humano reflete. Alias, e isso o que difeiencia dos demais animais.
A reflexao e atributo dos seres humanos. Ora, os professores, como seres
humanos retletem. Entao, por que essa moda de 'professor reflexivo'? De
fato, desde os inicios dos anos 1990 do seculo XX, a expressao professor
reflexivo' tomou conta do cenario educacionai, confundindo a reflexao
enquanto adjetivo, como atributo proprio do ser humano, com urn movimento
teorico de compreensao do trabalho docente.
Portanto, nao e apenas o ato de pensar que torna o professor reflexivo. Para a
referida autora, ser urn professor reflexivo requer atitudes, como: conhecer os
tornar-se urn pesquisador; enxergar o ensino como pratica social; colocar-se como
' Utilizamos o referido adjetivo para caracterizar uma grande parcela de professores que devido
ao espago socio-politico-ecoromico em que estao inseridos, encontram-se acomodados,
acorrentsdos e, muitas vezes, sem forgas de lutar para libertar-se das correntes.
Evidenteinente, nao estamos culpando o professor, pois ele faz parte de uma engrenagem
forte e quase sempre nao e a pega principal dessa constituigao. Na verdade, ele e
condiciorado ao contexto em que atua.
36
sujeito participativo das propostas a serem implementadas pela escola e envolver-se
vez que o saber docente nao e formado apenas da pratica, sendo tambem nutrido
pelas teorias da educagao, que dotam os sujeitos de variados pontos de vista para
pratica 'eflexiva e urn processo coletivo que contribui para que a escola seja
(1983), defende a ideia de que a formagao de professor baseada nos moldes de urn
curriculc normative em que a ciencia esta distante da prati.:a, nao consegue formar
bons profissionais, uma vez que o docente, diante de atividades perifericas , nao 8
ciencia e as respostas teen cas que esta poderia oferecer ainda nao sao formuladas"
(p.19).
dos cursos de licenciaturas. Para isso, o cerne dessa inovagao curricular deveria ser a
desenvclvimento do curso,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
D contato com a pratica, oferecertdo-lhe autonomia e uma
profissionalizagao reflexiva.
s
Sao problemas que acontecem em sala de aula, como indisciplina por exemplo. Ler Cap. 7
"Os fundamentos interativoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
6h docencia" - Tardif (2005).
37
AzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
expressao professor reflexivo e um conceito politico epistemologico, exigindo
compronissos.
pedagocjca.
ao afirmar que o saber nao esta somente ao lado da teoria, ele e contra a ideia de que
o saber e produzido fora da pratica. Nesse sentido, o autor referido diz que o saber
integrar 9 mobilizar tais saberes enquanto condigao para uma pratica mais adequada
professcr.
38
2.5 - T mnsforma ca o de conhe cime nto a ca de mico e m obje to de e nsino zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV
conhecimento cientifico deve ser transformado em conteudo didatico para que o aluno-
objetos de ensino.
interfere n a partir dos interesses que estao em jogo, bem como das regras que sao
Chevallard introduz o conceito de noosfera que e definida por ele como sendo a
39
instanciE que age como um filtro entre o saber academico e o saber ensinado em sala
de aula.
didatica e entendida como um processo no qual "um comeudo do saber que foi
Bordet (1985) afirma que, caso nao haja uma forte articulagao entre teoria
(saber academico) e pratica (saber a ensinar), qualquer projeto de ensino tende a nao
ter cred.bilidade. O autor -eferido ressalta que o controle social sobre o conteudo
ensinado deve ser fruto de interagoes da noosfera que deve compreender a esfera
classificada de rara elite pe o citado teorico, e quern ousa piopor um novo contrato e
e considerado inferior.
foi escrha por outras pessoas e a eles cabem apenas o papel de representa-la. E
40
Um grande desafio do elaborador de manuais e, poi sua vez, do professor e
escolar. O autor referido entende que existe uma segunda transposigao didatica, ou
seja, o conteudo presente nos livros e materiais didaticos ao sierem ensinados tambem
sao transformados.
pratico oas quatro midias. " a i s propostas devem equacionar, de forma favoravel, as zyxwvutsrqponmlkjihg
41
tensoes entre as exigencias mercadologicas e as pedagogicas inerentes a produgao
enunciados das atividades. Verificamos, assim, apenas esse aspecto que acontece na
didatica formulado por Bordet (1985), tendo em vista fazer visualizar os representantes
42
duas instancias de realizagao do sistema de ensino: os elaboradores dos modulos e
que devem ser ensinados pelo tutor ao cursista e os que este ensinara aos seus
alunos. Porem, nesse percurso, nao se percebe integragao entre elaboradores, tutor e
compoem as atividades.
43
3
CapitulozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
M e t o d o l o g i a da P e s q u i s a zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Diante disso, pontuamos que nao basta apenas ter os dados, as informagoes
em macs, e imprescindivel saber o que fazer com eles. Segundo Moreira e Caleffe
estudo cos pesquisadores interpretativos por acreditarem qus; as agoes humanas sao
44
significados dessas atitudes atraves da interagao entre e:as. 0 pesquisador que
Justificamos tal posigao "pela pertinencia do enfoque para obter o angulo mais
antropologicas para entender o objeto da pesquisa (DENZIN & LINCOLN, 2006, p. 15).
aos tipos de letramentos presentes ou nao nessas atividades, como tambem verificar o
45
3.2 - C ole ta dos da dos zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ensino a distancia.
46
Especial zagao. Esses ciclos compoem o curso de especializacao com estrutura
nesse nivel do curso. A produgao dos modulos e feita por uma equipe de professores
tutores.
instrumento de selegao.
acesso a internet. Apos essa selegao, os orgaos publicos ciados acima enviavam a
lista dos aprovados para a Universidade Federal de Camp na Grande - UFCG que
47
tutora, resse contexto de EaDzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
online, e mediar o processo de aprendizagem;
desempunho do cursista du-ante o curso, etc. Nesse sentido, ela mobiliza os saberes
docentes do ensino presencial associados aos saberes que o EaD online exige.
orientara.
Educagao Basica, da rede publica de ensino. Eles sao licenciados em Letras, Historia,
Objetivo geral
Objetivos especificos:
48
Corpus da pe squisa zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3.4 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
0zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
corpus da pesquisa foi constituido por 23 atividades do Ciclo Intermediario
referem-se ao estudos das seguintes midias: radio, tv/v deo, internet e material
impresso.
49
Apos a apresentagao dos modulos, entendemos ser necessario realizar a
no inicio do modulo.
projetos
tern como proposito fazer com que o cursista aprenda a utilizar o radio como
elemento integrado ao cotidiano escolar. Para isso, o modulo "oferece uma reflexao e
dessa midia.
50
0 modulo possui cinco atividades obrigatorias d<; carater avaliativo. Ao
conhecimento seja realizada coletivamente, uma vez que cursistas devem colaborar
dando cpinioes, sugestoes e indicagoes bibliograficas entre si, tendo o tutor como
cursista deve acessar o amoiente e-Prolnfo de tres a quatro vezes por semana, a fim
a 1 a
atividade no forum "O Radio no Brasil", as 2 e 3 atividades no forum do topico
a a
Ecossistamas Educativos e as 4 a
e 5 a
atividades no forum " !adio na Escola".
:
0 modulozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
G e ne ros te xtua is impre ssos equivale a quinze horas de estudo a
obrigatoias e avaliativas. Porem, ha tres atividades que nao sao obrigatorias, uma vez
que nac e solicitada ao cursista a resolugao delas, como tambem nao e indicado o
local em que ele deve postar a resposta, essas tres questoes apresentam um cunho
51
Ao responder as ativdades 1 e 2, o cursista deve posta-las no Diario de bordo,
ultimo item, B.3. Entendemos que de todos ambientes virtuais da plataforma e-Prolnfo,
aprovagao do tutor, que dara um comando para que o texto fique disponivel na
O modulozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O uso da informa tica na pra tica pe da gogica correspondem a
Esse modulo referente a midia informatica e mais exlenso no que diz respeito
a interagao. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
52
3.6 - C a te goria de a na lise zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Fealizando uma analise previa das 23 atividades, visli mbramos evidencias dos
e articulagao de saberes.
2 x X
3 x X
4 X
5 X
Tv/video 1 x X
2 x X
3 X
4 X
5 X
Material impresso 1 X X
2 x
3 X
Informatica 1 X
2 X X
3 X X
4 X X X
5 X X
6 X X
7 X
8 X
9 X
10 X
53
Nas 23 atividades analisadas. predomina o letramento escolar e profissional
• Letramento escolar
• Letramento academico
• Letramento profissional zyxwvutsrqponmlkjih
6
17%
54
C a pitulo 4
E v i d e n c i a s de l e t r a m e n t o s e A r t i c u l a g a o de s a b e r e s zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM
atividade.
55
mobiliza . tambem, saberes teoricos e praticos. Dessa forma nessas atividades, ha o
seguir. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
suas peculiaridades e faz referenda ao estudo dos generos carta do leitor e resenha
critica (Vide Anexo 1). Nessa etapa, o modulo explica os generos noticia, reportagem,
Ex.(l)
56
2) Identifique nesses dois textos as seguintes informagoes: fonte e data de
publicagao, autor, publico alvo (a quem se destina) e finalidade com que foram
produzidos.
Reflita sobre a influencia delas na determinagao da estrutura do texto.
4 Va a ferramentazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Diario de Bordo e registre sua reflexao.
aos itens 1 e 2, o cursista devera identificar esses elementos e refletir sobre sua
importapcia para a "estrutura" dos generos. Ao solicitar isso, acredita-se que o cursista
atividade acima. Desse modo, a atividade caracteriza-se como escolar porque, para
responder a ela, cabe ao cursista apenas demonstrar esse saber teorico exposto no
modulo.
estabelecida por atitudes do cursista, como: administrar seu tempo de estudo; acessar
no processo de formagao. Outro aspecto importante e que existe um tutor cuja fungao zyxwvutsrqponmlkjihgfed
57
e media- esse processo, para tanto pode reelaborar enunciados, colaborar com os
registre sua reflexao" nao encaminha o cursista para a produgao de um genero, seja
uma "rellexao". Tal solicitagao levou-nos a questionar: Que tipo de reflexao'? Reflexao
impressos. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
58
Acreditamos que a nao determinagao da p r o d u c t : de genero textual na
generos textuais.
para trabalhar com essa midia em sala de aula. Por isso, reileramos que a solicitagao
Ex. (2)
Ouvindo radio
tecnologicas pelas quais ele passou e suas relagoes com o contexto social, tendo a
oportunidade tambem de d scutir como esta tecnologia pode estar a servigo de um zyxwvutsrqponmlkjihgfed
59
"ecossisiema comunicativo" que privilegie o protagonismo do jovem em diferentes
atividades, devemos registrar que nos chama atengao o fato de todas as atividades 9
A escolha lexical para nomear essas etapas pode causar uma expectativa que nao e
confirmada, pois o vocabulo "descrigao" conduz a imaginai que talvez exista uma
solicitagao implicita para o proprio cursita realizar a descrigao, apos o ato de escutar
pensar Due apenas essa parte deva ser respondida. E, por o ultimo, o termo
"observagoes" que foge do seu significado semantico, uma vez que se espera uma
leva o cursista a perceber que essas etapas devem ser feitas sao as sequencias
radio, a atividade induz o cursista a atender a dois objetivos: primeiro, entender quais
9
Todas as atividades do modulo sobre a midia radio apresentam essa divisao topicalizada.
60
program agoes correspondern ao publico alvo a que se destim.m e, segundo, estimular
desses programas.
Fara realizar tal indicagao, o cursista e conduzido a refletir sobre a genese dos
programas de radio, uma vez que ela esta atrelada a uma s e ' e de fatores: a) contexto
61
programa, entre outros aspectos, segundo o conteudo dos textos teoricos
sobrezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
a midia radio, mobi*izando. portanto. o saber do conteudo assimilado que
Ex.(3)
Redija, u,n texto, discutindo: O conceito de recursos didaticos. A fuigao dos recursos didaticos
no processo ensino-aprendizagem. As possibilidades e limitacoes da utilizagao dos recursos
didaticos em sua pratica pedagogica. Disponibilize seu texto na Bit loteca - Material do Aluno,
com o none: Recursos Didaticos. seu nome. Exemplo: Recursos Didaticos. Ana Maria
Recursos audiovisuais em Sala de Aula, alem de outros extraidos das revistas Veja e
Escola.
confeccbnar recursos didaticos simples que podem ser utilizados na sala de aula. De
62
fato, a leitura dos textos proporciona o cursista a compreen:ler os variados recursos
atividade.
importarte para o cursista aprender sobre o conteudo. Porem, o enunciado nao leva o
acerca dos recursos didaticos. Sendo assim, o enunciado pode induzir o cursista a
construto teorico atraves de enunciados do tipo: "Com base nas discussoes teoricas
abordadas pelos autores (.. ) conceitue recursos didaticos"; IVetome o aspecto teorico
citado pelos autores, em que destacam as fungoes dos recursos didaticos (...)" , entre
G e ne ros te xtua is impre ssos que esta inserida na primeira etapa intituladazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV
Contexto
de produgao e genero.
63
Ex. (4)
Na s j a pratica de leitura e produgao de texto ou naquela com os seus alunos, voce leva
em consideragao conhecimentos previos, partilhados, recursos semioticos, contexto de
produgao e intengoes comjnicativas?
Va a ferramentazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Diario de bordo e registre a sua reflexao sobre a produgao de texto em
sala de aula ou a sua propria, a luz desses conceitos.
10
As referencias indicadas no modulo sao estas: MAINGUENEAU, D. Analise de textos de
comunicacao.Tradugao Souza-e-Silva, C. P.; ROCHA, D. Sao Pailo: Cortez, 2001; BAKHTIN,
Mikhail. Estetica da criagao verbal. Sao Paulo, Martins Fontes. i984; BENVENISTE, Emile.
P roblemis de linguistica geral. Sao Paulo. Companhia Editora Nacional e Editora da
Universidade de Sao Paulo. 1966 e JAKOBSON, Roman. Linguistica e comunicagao. Sao
Paulo, Cultrix. 1963. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
64
Q ua dro 5: O rige m dos ge ne ros te xtua is zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
65
produgao de texto ou naquela com os seus alunos, voce leva em consideragao
intengoes comunicativas?"
teoricos referentes aos fatores que devem ser considerandos na produgao textual. No
entanto, o enunciado promote a lei do menor esforgo, pois o cursista pode apenas dar
um sim como resposta e, dessa forma, nao ter uma atitude reflexive.
de texto em sala de aula ou a sua propria, a luz desses conceitos" direciona o cursista
escolar.
Neste modulo voce vera que para integrar a midia impressa a pratica
pedagogica e importante nao so compreender a nccao de genero textual, mas
tambem entender as especificidades de cada genero e do seu uso em situagao
de aprendizagem. Dotar o professor dessa ferramenta de base - nogao de
generos - e torna-lo mais eficiente na leitura e produgao de textos e, portanto,
mais capacitaco a formar novos leitores e autores (Extraida da plataforma e-
Prolnfo).
De acordo com esta informagao, o modulo ira tornar o cursista "mais eficiente
na leitura ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
produga o de le xtos" . Mais uma vez, acreditsmos que, para alcangar
11
esse objetivo, seria necessario, tambem, atrelar o estudo dos generos a produgao dos
mesmos. Dessa forma, o piodutor do texto faria representacoes tanto das condigoes zyxwvutsrqponmlkjihgfedc
11
Destaqie nosso.
66
de produgao como do conteudo teorico (conhecimentos prev.os, partilhados, recursos
Nesse item, observaremos tres atividades que solicitam do cursista uma agao
profissional. Por isso, duas atividades ja analisadas no item 3.1, sao reapresentadas
nesse item para analise das evidencias do letramento profissional. O exemplo (5), a
seguir, -efere-se a primeira atividade do modulo M idia R a dio que contem cinco
atividades.
Ex. (5)
O uvindo ra dio
67
0zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
segundo topico da atividade II cujo enunciado diz:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK
'Qual deles voce utilizaria
Tais verbos estao no tempo futuro, isso quer dizer que o cursista nao e
que envolve alunos, faixa etaria, serie escolar, conteudos abordados e objetivos
agao reflexiva (PIMENTA, 2002), pois, para esses autores o professor e levado a
por parte do cursista. na medida em que se espera que ele, o cursista, sabera agir
genero nao e explicita, pois vem representada apenas pela forma imperativa
onde ele tern a possibilidacle de compartilhar e debater as axperiencias com outros zyxwvutsrqponmlkjihgfedc
68
cursistas e com o tutor. Essa sociaiizagao do c o n h e c i nento contribui para o
p r o g r a m a s de radio, a t e n t a n d o p a r a os a s p e c t o s c o n t e x t u a l d e c a d a p r o g r a m a q u e
Diante d o e x p o s t o , p e r c e b e m o s q u e o e l a b o r a d o r da atividade p a u t o u - s e n o s
s e g u i n t e s c o n h e c i m e n t o s a c a d e m i c o s : c o n c e p g a o s o c i o i n t e r a c i o n i s t a de t e x t o , n o g a o
p a r t e m da p e r s p e c t i v a de q u e os p r o g r a m a s d a s e m i s s o r a s s a o p e r p a s s a d o s por
C o m o p o d e m o s o b s e r v a r , os e n u n c i a d o s q u e c o m j o e m os tres t o p i c o s d a
a t i v i d a d e p r o p o r c i o n a m ao cursista o e n t e n d i m e n t o d e q u e os p r o g r a m a s r a d i o f o n i c o s
s a o e l a b o r a d o s , r e s p e i t a n d o u m a c a d e i a e n u n c i a t i v a : locutor, o u v i n t e , a n u n c i a n t e ,
c u r s i s t a a e n x e r g a r a m i d i a radio c o m o u m a f e r r a m e n t a p e d a g o g i c a , ja q u e o objetivo
p a r a que' s e j a utilizada p e d a g o g i c a m e n t e .
l e t r a m e n t o s e s c o l a r e p r o f i s s i o n a l , q u e e s t a o s u b j a c e n t e s a maior part e d a s a t i v i d a d e s
d o s m o e u l o s d o Ciclo I n t e r m e d i a r i o .
69
a c a d e m b o (teoria) e o s a b e - e n s i n a r (pratica)". E c o n s t a t a m c s , a partir d a analise d o s
do s a b e i t e o r i c o e e x p e r i e n c i a l , a o m e s m o t e m p o . P o r t a n t o ,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS
a atividade exposta c o m o
aprender.
q u e a b c r d a o c o n t e u d ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Recur sos didat icos. D e s t a c a m o s no e n u n c i a d o a b a i x o o
Ex.(6)
Redija, urn texto, discutindo: 0 conceito de recursos didaticos. A fu-icao dos recursos didaticos
no processo ensino-aprendizagem. As possibilida de s e limita goe s da utiliz a ca o d o s
re cursos dida ticos e m su a pra tica pe da gogica . Disponibilize seu texto na Biblioteca -
Material do Aluno, com o nomo: Recursos Didaticos. seu nome. E>emplo: Recursos Didaticos.
Ana Maria
r e f l e x a o s o b r e a utilizagao d o s r e c u r s o s d i d a t i c o s q u e a e s c o a disponibiliza o u p o d e r a
d i s p o n i b lizar.
recursos d i d a t i c o s , o c u r s i s t a e e s t i m u l a d o a p e n s a r s o b r e a e x p l o r a g a o d e d i f e r e n t e s
r e c u r s o s p a r a ministrar c o n t e u d o s a n t e s m i n i s t r a d o s , e m g e r - J , s o m e n t e por m e i o s d e
t e x t o s , l i / r o s o u e x e r c i c i o s no q u a d r o n e g r o .
70
A a t i v i d a d e a o p r o p e r q u e o c u r s i s t a , diante d e s u a pratica pedagogica.
p e r c e b a suas limitagoes no t o c a n t e as p o s s i b i l i d a d e s de u s o d e r e c u r s o s d i d a t i c o s ,
c u r s i s t a m o b i l i z a os s a b e r e s e x p e r i e n c i a i s para f o r m u l a r a r e s p o s t a da a t i v i d a d e ,
u t i l i z a n d o - s e , a s s i m , d e s e u l e t r a m e n t o profissional.
dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A ut ilizagao do comput ador como recurso didat ico, do modulozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV
O uso da
l e t r a m e r t o profissional:
Ex.(7)
• Planeje, execute e avalie uma atividade dentro dos conteudos que voce esta
trabalhando neste n o m e n t o em sua sala de aula, usando o computador, como
recurso didatico.
• Para planejar a atividade participe do Chat com o tutor e colegas para discutir o
planejamento.
• Ao realizar as atividades planejadas, filme, tire fotos.
• No forum de Discussao " 0 uso da informatica na pratica pedagogica", discuta com
seus colegas suas impressoes sobre a atividade. bem como os pontos positivos e
negativos.
N e s t a e t a p a , os t e x t o s d i s p o n i b i l i z a d o s na biblioteoa p a r a a leitura s a o : O
f e r r a m e n t a d e n t r o e f o r a d a e s c o l a ; A p r e n d e r c o n s t r u i n d o ;zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML
A utilizagao d o s r e c u r s o s
e d u c a c i o n a l ; C l a s s i f i c a g a o s o b r e a utilizagao d o c o m p u t a d o r pela e s c o l a e A g e n t e
transfomador.
71
E s s e s t e x t o s t r a z e m i n f o r m a g o e s a respeito d a utilizagao d o c o m p u t a d o r c o m o
f e r r a m e r . t a p e d a g o g i c a . P a r a tanto, i n f o r m a q u e o cursista n a o p o d e p o s s u i r a p e n a s
e x e m p l ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
sof t w ares, tais c o m o Word, d e n t r e outros.
comunicativas.
a t i v i d a d e d e n t r o d o s c o n t e u d o s q u e v o c e esta t r a b a i h a n d o neste m o m e n t o e m s u a
mobiliza-' o s s a b e r e s e x p e i i e n c i a i s , utilizando, a s s i m . o l e t r a m e n t o p r o f i s s i o n a l . O s
s a b e r e s e x p e r i e n c i a i s s a o o o n s t r u i d o s , c o n f o r m e a f i r m a Tardif ( 2 0 0 2 ) , no c o t i d i a n o .
R e s s a l t e m o s q u e , e m b o r a a c o n s t r u g a o d o saber e x p e r i e n c i a l o c o r r a n o e x e r c i c i o d a
formagao academica.
C o m a i n t e n g a o d e propiciar a d e m o n s t r a g a o d o c o n h e c i m e n t o pratico, e s s a
e m urn c o n t e u d o t r a b a l h a d o e m s a l a d e a u l a , i n s e r i n d o o c o m p u t a d o r c o m o r e c u r s o
72
p o s s i b i l i d a d e s de incorporar a a t i v i d a d e o u s o d o c o m p u t a d o - ' e e x t e r n a - l a na c r i a g a o
solicitagao do e n u n c i a d o d a a t i v i d a d e a c i m a .
N e s s e s e n t i d o , e s s a a t i v i d a d e p r o p o e c a r a c t e r i z a r u m a situagao d e e n s i n o e
e l a b o r a r a g o e s d e e n s i n o . P a r a t a n t o , o cursista t e r a q u e dar m a i s e n f a s e a o s s a b e r e s
experienciais.
c o n t r i b u i u p a r a a p r e n d i z a g e m d o s a l u n o s no t o c a n t e a e x p l a n a g a o d o c o n t e u d o q u e o
de a u x i l i o d i d a t i c o .
d e p e n d e , e m b o a parte, d o trabalho q u e n o s , p r o f e s s o r e s , d e s e n v o l v e m o s e m s a l a d e
a u l a . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
os c u r s i s t a s a s s u m e m u m a p o s t u r a d e e n s i n a n t e s e a p r e n d e n t e s u n s d o s o u t r o s , pois
a t r o c a d e e x p e r i e n c i a s , d u v i d a s , s e n t i m e n t o s e reflexoes g a i h a u m a n o v a d i m e n s a o ,
a p r e n d i / a d o do outro.
73
A solicitagao p a r a o c u r s i s t a realizar g r a d a t i v a m e n t e tres a g o e s p e d a g o g i c a s
(planejamento, e x e c u g a ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3 avaliagao) r e q u e r dele a d e m o n s t r a g a o d o s a b e r
a t i v i d a d e esta p a u t a d a no l e t r a m e n t o p r o f i s s i o n a l . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG
4.3 - L e tra m e n to A c a d e m i c o
I n t e r m e c i a r i o r e q u e r e m do cursista a p r o d u g a o d o s g e n e r o s a c a d e m i c o s r elat or io e
g e n e r o s e u m a e v i d e n c i a de q u ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
0 c u r s o se d e s t i n a a f o r m a g a o a c a d e m i c a .
Po produzir e s t e t r a b a l h o , 0 c u r s i s t a d e v e mobilizer os s a b e r e s t e o r i c o s e
e x e m p l c (8), a n a l i s a m o s u m a atividade q u e p e r t e n c e ao m o d u l o M i d i a R a d i o .
Ex. (8)
P la ne ja ndo e m g ru p o
74
Com base nos itens de "a" - "f d=; segao "O que e necessario
1.
para comegar", o proponente deve preparar, inicialmente, um
pre-projeto, tao completo quantc conseguir.
2. 0 proponente submete, em seguida, seu pre-projeto a
apreciagao de seus possiveis cclaboradores na escola (outros
professores e. possivelmente, al.nos), solicitando comentarios
e eventuais corregoes. Lembre-se de que este continua sendo
um exercicio, e o que importa neie e adinamica da resolugao
de probiemas em conjunto.
3. Incorpore as sugestoes da equipe que se apresentarem como
coerentes com os objetivos, metas e circunstancias da
Ativida de zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
proposta e discuta com seus colaboradores a redagao final do
projeto. Havendo discordancias, assuma a lideranga e explique
para toda a equipe as razoes de ter feito opcoes e introduzido
modificagdes na proposta desenhada conjuntamente.
4. Faga um relatorio final anotando.
o quanto tempo foi gasto desde a elaboragao da
primeira versao ate o fechamento do Drojeto;
o como se deu a participagao de toda a equipe na
elaboragao do projeto;
o qual foi a reagao da diregao da escola em relagao ao
projeto eiaborado.
c o n s i s t e a e l a b o r a g a o de u m p r e - p r o j e t o , i n d i c a n d o s u a e s t r u t u r a e f u n c i o n a l i d a d e .
2).
A s e g u n d a e t a p a da a t i v i d a d e e c o n s t i t u i d a de q u a t r o itens q u e d i r e c i o n a m o
a l u n o - c i r s i s t a a f a z e r o pre- projeto. U m d o s a s p e c t o s i m p o r t a n t e s n e s s a a t i v i d a d e e o
o u t r o s c u r s i s t a s , m a s t a m b a m o u t r a s p e s s o a s da c o m u n i d a d e e s c o l a r , o n d e ele e s t a
75
inserido, c o m o p r o f e s s o r e s e a l u n o s , para q u e p o s s a m dar s u g e s t o e s s o b r e o pre-
A a t i v i d a d e p r o p o e , no item 4, q u e o cursista a c a t e as s u g e s t o e s c o e r e n t e s
d o s s e u s c o l a b o r a d o r e s e d i s c u t a c o m eleszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
a r e d a g a o final do t e x t o , caso haja
a o c o n t e u d o e x p o s t o n e s t e m o d u l o c o n f i g u r a - s e n u m p r i m e r o p a s s o p a r a o cursista
e s t a r n u m a r e l a c a o interlocutiva".
n e c e s s a r i a s a p r o d u g a o d e u m t e x t o , as q u a i s e x e m p l i f i c a r e m o s com a seguinte
c o n s t r u g a o d e u m pre-projeto:
R a d i o Escolar;
• 'nterlocutor a q u e r n se diz: p r o f e s s o r e s , a l u n o s e d i r e c a o da e s c o l a
p r e - p r o j e t o p a r a s e r a v a l i a d o pelo tutor e. s o b r e t u d o , c o n v e n c e r a c o m u n i d a d e
e s c o l a r s o b r e a i m p o r t a n c i a da i m p l e m e n t a g a o d e R E q u e contribuira p a r a o
76
• escolher estrategias p a r a dizer: o m o d u l o a p r e s e n a orientacoes sobre a
estrutura textual d o p r e - p r o j e t o .
a s s u m i r - s e c o m o E U do seu d i s c u r s o e a p e r c e b e r a p r o d u g a o t e x t u a l c o m o um
a t i v i d a d e r e q u e r p l a n e j a m e n t o d o escritor p a r a a f o r m u l a g a o d e s e u texto. S e g u n d o
materializagao e pos-escritu'a.
ao l e t r a m e n t o a c a d e m i c o .
O u t r a f o r t e e v i d e n c i a d a m o b i l i z a g a o d o l e t r a m e n t o a c a d e m i c o diz respeito a o
a t e n d e r ao c o n t e x t o c o m u n i c a t i v o , as c o n d i c o e s d e p r o d u g a o t e x t u a l e a f i n a l i d a d e
u m a v e z q u e o o b j e t i v o da a t i v i d a d e e a viabilizagao do p r c j e t o na e s c o l a e m q u e o
cursista trabalha.
ser a p r e s e n t a d o s no t e x t o :
77
o quanto tempo fo gasto desde a eiaboracao da
primeira versao ate o fechamento do projeto;
o como se deu a participacao de toda a equipe na
elaboragao do projeto;
o qual foi a reagao da diregao da escola em relagao ao projeto elaborado.
c o m a q i i l o q u e e n o v o e d e s c o n h e c i d o e, ao m e s m o t e m p o , c o m o c o t i d i a n o . E s p e r a ,
assim, que o cursista passe a dar sentido a sua propria aprendizagem. Esse
m o v i m e n t o d i n a m i c o , nao so de c o n s t r u g a o e analise d o p r o c e s s o , na c o n s t r u g a o do
academica.
S e n d o a s s i m , r e e n f a t i z a m o s q u e a p r o d u g a o do projeto, s u a i m p ' e m e n t a g a o e
o relatorio, s o l i c i t a d o s n a a t i v i d a d e V I , c o n f i g u r a m - s e c o m o ; n s t r u m e n t o s a c a d e m i c o s
i m p o r t a r t e s p a r a reavaliar os c o n c e i t o s a p r e n d i d o s , no m o d u l o , e a pratica p e d a g o g i c a
do cursista.
D i a n t e do e x p o s t o , a f i r m a m o s q u e e s s a a t i v i d a d e e s t a b a s e a d a n o s m o l d e s d e
u m currioulo reflexivo, e m q u e o s a b e r a c a d e m i c o e s t a a s s o c i a d o a o s s a b e r e s t e o r i c o s
e experienciais.
vide o: de se nvolve ndo proje tos a udiovisua is e e duca tivos. Aqui. evidenciamos,
t a m b e m o a p e l o ao l e t r a m e n t o a c a d e m i c o :
Ex. (9)
78
b) U m pequeno projeto educac onal de acordo com sua area de atuagao dentro da escola.
d) Este piojeto devera comportar os elementos tecnologicos vistos nos diversos modulos
anteriores. Ao final, envie o s e t projeto para o portfolio :zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG
"Aula 0 7 : P roje tos".
educat ivs e curriculo; Educagao audiovisual e curriculo; Pedagogia e projet os: Prat ica
e x e m p l c 9, refere-se a o u l t i m o c o n t e u d o d e s t e m o d u l o .
0 m o d u l o c o n c e i t u a m a p a m e n t a l c o m o o e s q u e l e t o d o projeto q u e e e x p l i c a d o
a t r a v e s d e t e x t o s e f i g u r a s e x p o s t a s n a p l a t a f o r m a d o e - P r o l n f o , c o m o a s f i g u r a s (1 e
2) a s e g j i r :
novel?
ficc5es
series
escola reporter
documentano
enrevistas forma tos de projetos talk arrows
shows realfty shows
programas ce enlrevistas
F i g u r azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
07: E x e m p l o dc f o r m a t e s de p r o j e t o
79
PposzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
a e x p l i c a g a o d a s figuras 01 e 0 2 . o m o d u l o p e d e a e l a b o r a g a o d e um
d e m o n s l r a r , na r e s p o s t a , o c o n t e u d o a b o r d a d o no m o d u l o , d e s s a f o r m a vai mobilizar o
em que 'rabalha.
m a p a s c o n c e i t u a i s , c o m o o f reemind" f a z a l u s a o ao l e t r a m e n t o digital q u e o c u r s i s t a
d e v e mc'bilizar p a r a e l a b o r a r o m a p a c o n c e i t u a l . C o m relagao ao u s o d o l e t r a m e n t o
u s o d a i n f o r m a t i c a na p r a t i c a p e d a g o g i c a , o cursista e solicitado a t r a b a l h a r em
anteriores.
E m b o r a a a t i v i d a d e solicite a p r o d u g a o de u m g e n e r o p r a t i c a d ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT
na a c a d e m i a ,
a u l a , c o m o c o n t e m p l a r o c o n t e u d o t r a b a l h a d o c o m os a l u n o s no c o r p o d o projeto.
80
D i a n t e do e x p o s t o , p e r c e b e m o s q u e o l e t r a m e n t o r e c o - r e n t e n e s t a a t i v i d a d e e o
a c a d e m i c o . C o n s t a t a m o s t a m b e m q u e esta atividade d o e x e m p l o 9 a p r e s e n t a um
h i b r i d i s m o no t o c a n t e a o s t i p o s de l e t r a m e n t o r e q u e r i d o s .
81
C onside ra coe s fina is zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
N e s s a p e s q u i s a , v e n f i c a m o s os tipos d e l e t r a m e n t o s u b j a c e n t e s as a t i v i d a d e s d o
p r o f e s s o r e s ( d e n o m i n a d o s o ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
cursist as), a distancia, q u e tern e m vista p r e p a r a - l o s p a r a o
c o m p o e m o referido ciclo, v e r i f i c a n d o , n o c o n j u n t o d e s s a s a t i v i d a d e s , a s e v i d e n c i a s d o s
l e t r a m e r t o s : o escolar; o profissional e o a c a d e m i c o . O e s c o l a r s e e v i d e n c i a q u a n d o s e
solicita a o c u r s i s t a responcier a q u e s t o e s c o m b a s e n o c c n t e u d o t e o r i c o e x p o s t o n o s
q u a t r o m o d u l o s q u e c o n s t i t i e m o Ni'vel I n t e r m e d i a r i o . 0 profissional s e m a n i f e s t a q u a n d o
c a d a m o d u l o . O a c a d e m i c o se e v i d e n c i a q u a n d o se solicita d o c u r s i s t a a pratica d e
p r o d u g a o d e g e n e r o s a c a d e m i c o s e s c r i t o s ; n e s s e c a s o . p r o j e l o e relatorio.
na f o r m u l a g a o d a s a t i v i d a d e s . E s s e s f a t o s c o n s t i t u e m a n a t u r e z a d o c u r s o q u e p r e t e n d e
m e s m o t e m p o , o q u e esta r e l a c i o n a d o a f i n a l i d a d e d o c u r s o q u e e, b a s i c a m e n t e , a d e
82
1) a s e q u e n c i a d a d a , nas a t i v i d a d e s , q u a n t o a o s tipos d e l e t r a m e n t o e v i d e n c i a d o s :
3) a pratica d a t e o r i a ;
4) a p r o d u g a o de g e n e r o s a c a d e m i c o s escritos.
E n t e n d e m o s q u e os e l a b o r a d o r e s d a s a t i v i d a d e s s e g u e m e s s a distribuigao
g r a d a t i v a d e l e t r a m e n t o s p a r a a t e n d e r a p r o p o s t a m e t o d o l o g i c a do c u r s o : c a d a m o d u l o
c o n t e mzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3 a s p e c t o t e o r i c o , e x p l o r a o c o n t e u d o referente a nrv.dia a b o r d a d a e o r o m o v e
c u r s i s t a se a p r o p r i e d a s l i n g u a g e n s e s p e c i f i c a s a s m i d i a s estudadas^ a f i m d e utiiiza-
os c u r s i s t a s a d e m o n s t r a g a o d e s s a s praticas nas r e s p o s t a s , c o n s t a t a m o s q u e as
a t i v i d a d e s c o n t e m p l a m a a r t i c u l a g a o entr e o s a b e r t e o r i c o e e x p e r i e n c e s .
atividade.
33
s u j e i t o s i m p l i c a d o s no p r o c e s s o e s u a s a g o e s . Pois, o c u r s o a d i s t a n c i a p r o m o v e a
C o n s i d e r a n d o a a n a l i s e d o s d a d o s , p e r c e b e m o s q u e as a t i v i d a d e s do C i c l o
3*
R e f e r e n c i a s zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
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A n e x o s zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
A n e x o 1: C o p i a d azyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Resenha e d a Cart a do Leit or e x t r a i d a d o m o d u l o " G e n e r o s
u m a a t i v i d a d e p a u t a d a no l e t r a m e n t o escolar.
Resenha
M e n i n o 1a z o n a s u l e filho u n i c o , tern t o d o o d i n h e i r o d o m u n d o , c a s a c o m p i s c i n a e
c u r s o s o d i a inteiro. M e n i n o d a f a v e l a t r a b a l h a no farol f a z e n d o m a l a b a n s m o , tern
v a r i o s i r m a o s e a m i g o s . Q u e r n tern mais c h a n c e s d e s e r felizV " N o M e i o d a Rua novo
filme d e A n t o n i o C a r l o s d a F o n t o u r a , diretor d e f i l m e s c o m o ' R a i n a a D i a b a " ('•'•" e
" E s p e l h o d e C a m e " ( 1 9 8 4 ) , e urn i o n g a otimista s o b r e o e n c o r e o entre •- c . se
a b a s t a d a e o s m a r g i n a l i z a d o s a partir d a a m i z a d e entre d o i s g a r o t o s .
T r a t a - s e d a historia d e L e o n a r d o ( G u i l h e r m e V i e i r a ) , 10 a n o s , t i p i c o g a r o t o rico a u e
tern t o d a s u a a g e n d a p r o g r a m a d a c o m c u r s o s d e i n g l e s , tenis, i n f o r m a t i c a , e c u e n a o
e n c o n t r a t e m p o p a r a brincar o u s e divertir. J a Kiko (Cleslay Delfino), d a mesma.
p a s s a o d i a f a z e n d o m a l a b a r i s m o s no farol para a j u d a r n a s d e s p e s a s d a que
d i v i d e c o m s e u s i r m a o s e sua m a e ; e tern arrilgos c o m q u e r n brincar. Q u a n a o - o
m o t o r i s t a d e L e o n a r d o p a s s a pelo farol d e .Kiko. o s m e n i n o s c o m e c a m u m a c o n v e r s a
s o b r e o j o g o e l e t r o n i c o q u e L e o esta s e g u r a n d o . O g a r o t o e m p r e s a o v i d e o g a m e a
K i k o , q u a p r o m e t e d e v o l v e r no d i a s e g u i n t e . E m c a s a , r e p r e e n d i d o pela m a e por t e r
" d e i x a d c q u e r o u b a s s e m " o p r e s e n t e q u e o pai Ihe t r o u x e d o exterior. L e o d e c i d e fugir
e n a o voltar ate p r o v a r q u e o a m i g o n a o havia Ihe r o u b a d o , m a s o imprevisto e q u e o
j o g o foi t o r n a d o d e Kiko por dois o l h e i r o s d o trafico. Convivendc c o m o g na
f a v e l a , Leo a p r e n d e r a a s e r crianga e a a p r o v e i t a r a v i d a e s u a liberriade.
31
N o M e iozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
d a R u a (Brasii, 2 0 0 5 , 89 min.)
D i s t r i b u i d o r a : Film C o n n e c t i o n
E l e n c o : G u i l h e r m e . V i e i r a , C l e s l a y D e l f i n o , T a r c i s i o Filho, Flav.a A l e s s a n d r a
E s t r e i a : 23 d e j u n h o R e v i s t a d e C i n e m a . D i s p o n i v e ! e m :
h t t p : / / w w w 2 . u o l . c o m . b r / r e v i s [ a d e c i n e m a / e d i c a o 6 7 / e m _c a r t a z / e m c a a z
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01 . s h t m >
A c e s s o e m : 13 Jul. 2 0 0 6 .
C a rta d o Le itor
PalavrazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
io Leitor
•7/7/200)
F u t e b o l , e d u c a g a o 9 criangas
a p r o v e i t a s s e m a o p o r t u n i d a d e p a r a explicar as c r i a n g a s q u e o f u t e b o l , a n t e s de m a i s
n a d a , e u m j o g o , e isso significa dizer q u e n u m j o g o as r e g r a s d e v e m ser o b e d e c i d a s
e, n u m o g o , s e j a ele d e q u e tipo for, os r e s u l t a d o s s a o i m p r e v i s i v e i s , ou - --la. s e
g a n h a ou se p e r d e . A n t e a e n o r m e " d e c e p g a o " d a s c r i a n g a s , vista e m o s " la
m i d i a pela d e r r o t a da s e l e g a o brasileira na C o p a d o M u n d o d e F i r iol, faltot ks
c r i a n g a s q u e p e r d e r u m a partida d e f u t e b o l t a m b e m f a z parte d o j o g o . A s verdad* a
v i d a d e \ e m s e r s e m p r e e n s i n a d a s as criangas q u e s e r a o o f u t u r e d a N a c a o . N a o
p o d e m o s " p r o t e g e r " n o s s o s filhos c o m m e n t i r a s o u retoricas. n i n g u e m e i n v e n c i v e l . A
p o s t u r a c o r r e t a n e s t e c a s o seria m o s t a r as criangas o v a l o r d o p a t c o t i s m o a t r a v e s d o
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A n e x o 2:
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R a d i o nazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Escola
0 q u e e n e c e s s a r i o p a ra c o m e c a r ?
E intereissarite q u e a e q u i p e de t r a b a l h o c o n g r e g u e diferentes s u j e i t o s : a l u n o s ,
p r o f e s s o r e s , m e m b r o s d a d i r e g a o e m e m b r o s da c o m u n i d a d e M a s t a m b e m e
i m p o r t a r t e q u e eles e s t e j a m c o m p r o m i s s a d o s .
E, airida • util p e n s u - s p o r e a v i a b i l i d a d e d o p i a n o p r o p o s t o e s o b r e a s p o s s i v e i s
f o r m a s <.e a v a f i a c a o d o p i o j e t o .
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TOGzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
a; con em ^alidas d e n t r o d o p l a n e j a m e n t o e i m p l e m e n t a g a o d e
p r o j e t o s a s c o i a r e s e m gei'al d e v e m s e r oOservadas n u m projeto v o l t a d o para a
linguagerr r a d i o f o n i c a , o q u e e q u i v a l e a dizer q u e p r e c i s a m o s d e :
a)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Um a loncepgao clara do zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
tipo de projeto que se quer. Iceia d e f i n i d a s o b r e o
a l c a n c e d o projef i DO ( s e m a n a , m e s , s e m e s t r e , a n o ) e no a m b i t o (ciclo, s e r i e ,
discipline, perfodo) :•• - 33 p r e t e n d e realizar.
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e)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Um p'ano viivel. Para se construir p i a n o s ads q u a d o s e pc ssivsis de s e r e m
executaclos o planejar snto d o v e s e r c o n s t r u i d o c o l e t i v a m e n t e . M a s , a c r e d i t e : o
p r o c e s s o d e s e construir c o l e t i v a m e n t e u m projeto. d e s d e sua p r o p o s t a inicial a t e a
f o r m a t a c a o final e, e m geral, e x t r e m a m e n t e t r a b a l h o s o e m u i t o desoe.stante. N o
e n t a n t o . a l e m d e o f e r e c e r "legitimidade pedagOgica". f a z e r tuclo d e m c c r a t i c a m e n t e
g a r a n t e u m a q u a l i d a d e major d o p i a n o , pois o risco d e a l g u m a s p e c t o i m p o r t a n t e
passar oesp°rcebido e muito menor.
A n t e s de c o m e c a r ? p l a n e j a * c o m o p o d e ser a radio d a s u a e s c o l a , a c o m p a n h e c o m o
f o i a 4 C u p u l a M u n d i a l d e M i d i a p a r a C r i a n g a s e A d o l e s c e n t e s . realizada e m 2 0 0 4 , no
a
Rio d e J a n e i r o , q u a n d o d i v e s o s j o v e n s d e varies p a i s e s se r e u n i r a m e f i z e r a m
r
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