Resolução #472-2019 Educação Infantil Sistema Estadual de Ensino
Resolução #472-2019 Educação Infantil Sistema Estadual de Ensino
Resolução #472-2019 Educação Infantil Sistema Estadual de Ensino
Presidente do Conselho Estadual de Educação, no uso das competências que lhe confere o
artigo 206 da Constituição do Estado, e tendo em vista o inciso V do artigo 10 da Lei
Federal nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, as metas e diretrizes definidas no Plano
Nacional de Educação – PNE, Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, a Base Nacional
Comum Curricular, Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, Resolução CNE/CEB nº 05, de 17 de
dezembro de 2009, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica,
Resolução CNE/CEB nº 04, de 13 de julho de 2010, a Resolução CEE/MG nº 470, de 27 de
junho de 2019, que normatiza a implementação do Currículo Referência de Minas Gerais
para a Educação Infantil o Ensino Fundamental, e no Parecer CEE nº 1.198, aprovado em
19.12.2019,
Resolve:
Capítulo I
Da Educação Infantil
Parágrafo único – Para os efeitos desta Resolução, os termos SRE, SEE e CEE designam,
respectivamente, a Superintendência Regional de Ensino, a Secretaria de Estado de
Educação e o Conselho Estadual de Educação.
IV. Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,
transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e
fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as
artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
VI. Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de
cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu
contexto familiar e comunitário.
Capítulo II
Da Matrícula
§ 1º - A legislação vigente que dispõe sobre o corte etário deverá ser observada para
efetivar a matrícula na Educação Infantil.
§ 2º- As crianças que completam 6 (seis) anos após o dia 31 de março, devem ser
matriculadas na Educação Infantil.
Art. 6º - As crianças de até 3 (três) anos e 11 (onze) meses de idade devem ser
matriculadas na Educação Infantil, creche.
Art. 7º - As vagas em creches e pré-escolas devem ser ofertadas próximas às residências
das crianças, observadas as orientações do levantamento da demanda e do
cadastramento escolar.
Capítulo III
Da organização
VI. crianças de 5 a 6 anos e 8 meses (61 a 80 meses) – até 25 (vinte e cinco) crianças.
Art. 11 - A organização dos grupos de crianças, na Educação Infantil, poderá ser efetivada
de maneira flexível, desde que:
I. a turma seja constituída por idades aproximadas, contendo, apenas, dois recortes
etários;
II. a razão professor/criança da faixa de idade menor seja o parâmetro para a organização
das turmas, aceitando-se, também, a média proporcional entre as duas idades agrupadas;
III. esteja fundamentada no Projeto Político-Pedagógico da instituição.
§ 1º - A organização dos grupos de crianças, a que se refere o caput deste artigo, deve
ocorrer somente entre crianças da Educação Infantil.
Capítulo IV
Do Projeto Político-Pedagógico ou Proposta Pedagógica
II. considerar que a criança busca atribuir significados à sua experiência e, nesse
processo, favorecido pela mediação do professor, volta-se para conhecer o mundo
material e social, ampliando, gradativamente, o campo de sua curiosidade e inquietações;
III. fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, na Base
Nacional Comum Curricular da Educação Infantil e no Currículo Referência de Minas
Gerais;
IV. promover a integração dos aspectos físicos, afetivos, cognitivos, linguístico, sociais e
culturais das crianças, respeitando-se a expressão e as competências infantis e garantindo
a identidade, a autonomia e a cidadania da criança em desenvolvimento;
V. assegurar princípios para manter a dignidade da criança como pessoa humana e a
proteção contra qualquer forma de violência e negligência, no interior da instituição ou
praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações às instâncias
competentes;
VII. assegurar espaços e tempos para a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das
famílias, o respeito e a valorização das diferentes formas em que elas se organizam;
VIII. assegurar o respeito aos princípios da diversidade, do pluralismo de ideias e
concepções pedagógicas.
Capítulo VI
Do Currículo e das Práticas Pedagógicas
II. favoreçam a imersão das crianças, nas diferentes linguagens, e o progressivo domínio,
por elas, de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e
musical;
VII. possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que
alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da
diversidade;
Capítulo VII
Da Avaliação
II. a observação e o registro crítico, criativo e sistemático das atividades, das brincadeiras
e das interações das crianças, no cotidiano;
III. a utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças, tais como:
relatórios, fotografias, filmagens, desenhos, álbuns, portfólios, em diversos momentos, ao
longo do período letivo;
IV. a continuidade dos processos de aprendizagem por meio de estratégias adequadas aos
diferentes momentos de transição vividos na instituição, pela criança, tais como: transição
da casa para a instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição,
transição da creche para a pré-escola e transição da pré-escola para o Ensino
Fundamental;
I. rituais de passagem como: visitas para conhecer as prováveis escolas nas quais as
crianças serão matriculadas, no próximo ano, roda de conversas, festas de despedida;
II. encontros, para relatos e trocas de informações, entre os profissionais que trabalham
com as crianças, na Educação Infantil, e os profissionais que possivelmente atuarão com
as mesmas, no Ensino Fundamental;
Capítulo VIII
Dos Profissionais da Educação Infantil
Art. 27 - Para atuar, como docente, na Educação Infantil, exige-se a formação em nível
superior, licenciatura plena em Pedagogia, ou Normal Superior, admitida, como formação
mínima, a oferecida em nível médio - magistério, na modalidade Normal.
II. profissionais que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da docência: direção
ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional e
coordenação pedagógica;
Capítulo IX
Do atendimento Educacional Especializado
Capítulo X
Dos Espaços da Educação Infantil
III. salas para atividades das crianças, com área de, no mínimo, 1,50 m² por criança, boa
ventilação e iluminação e visão para o ambiente externo, com mobiliário e equipamentos
adequados, considerando o estabelecido na resolução que decorrer deste parecer;
VI. berçário, se for o caso, provido de lactário e solário, com área livre para movimentação
das crianças e circulação dos adultos;
VII. área coberta para atividades externas compatível com a capacidade de atendimento
da instituição, por turno;
Parágrafo único. Em relação ao número de crianças, por sala, a metragem da sala não se
sobrepõe ao estabelecido no § 1º do Art. 10 desta Resolução.
III. brinquedos certificados pelo INMETRO, nos espaços internos e externos, dispostos de
modo a garantir a segurança e autonomia da criança e como suporte de outras ações
intencionais;
Capítulo XI
Do Credenciamento, Autorização de Funcionamento, Recredenciamento e
Renovação de Autorização de Funcionamento
§ 1º - Do Credenciamento:
I. requerimento do representante legal da entidade mantenedora, dirigido ao Secretário
de Estado de Educação;
V. provas de idoneidade moral dos seus dirigentes, firmadas por autoridades constituídas;
VI. curriculum vitae que comprove competência profissional específica de seus dirigentes.
§ 2º - Da Autorização de funcionamento:
I. requerimento do representante legal da entidade mantenedora, dirigido ao Secretário
de Estado de Educação;
IV. laudo técnico, firmado pelo Corpo de Bombeiros, referente às condições de segurança;
§ 3º - Do Recredenciamento:
I. cópia do ato de credenciamento;
II. relatório de verificação inloco, elaborado pelo Serviço de Inspeção Escolar das SREs;
Capítulo XII
Do Acompanhamento e Avaliação
IV. o uso e a qualidade dos espaços físicos, instalações e equipamentos e sua adequação
às finalidades;
Art. 53 - O estabelecimento que interromper, por período inferior a 02 (dois) anos, suas
atividades, poderá requerer o seu reinício, mediante nova verificação in loco.
Art. 57 - Quando for detectado o não cumprimento do disposto nesta Resolução ou houver
denúncia de irregularidades, em instituições de Educação Infantil, inclusive nos casos de
funcionamento, sem autorização, a ocorrência será apurada, pela SRE, a quem compete
os procedimentos de diligência, sindicância e, conforme o caso, a aplicação das seguintes
medidas, nesta ordem:
III. Notificação, publicada no Diário Oficial do Estado, com definição de prazo de até 30
(trinta) dias úteis, para que sejam tomadas as devidas providências .
Capítulo XIII
Do Indeferimento da Autorização de Funcionamento
Capítulo XIV
Da Suspensão e Encerramento das Atividades
§ 2º - A suspensão poderá ser em caráter temporário, por até 2 (dois) anos, devendo a
mesma ser publicada no Diário Oficial do Estado.
§ 3º - Caso a instituição que esteja com o atendimento suspenso queira retomar suas
atividades, deverá solicitar Renovação da Autorização de Funcionamento, conforme o
disposto nesta Resolução.