A Importancia Da Implementação de Quality Assurance para Um Software de Sucesso 2 Devolutiva Professor Leo-Observação

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A IMPORTÂNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO DE QUALITY ASSURANCE PARA UM

SOFTWARE DE SUCESSO

Jorge Nunes Brandão


Michell Victor Souza de Azevedo
Prof. Me. Isaac Douglas

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB) Comentado [e1]: Nota: 8.0 + 1.0 extra: 9.0 (vale 10)

Remover o negrito.
RESUMO
Adicionar notas de rodapé ao final dos nomes.

Após o nome da instituição informe o ano corrente.


O objetivo deste trabalho é comprovar e demonstrar como a implementação do
Controle de Qualidade (QA - Quality Assurance) tem um papel fundamental e Comentado [e2]: Considerar os principais resultados
obtidos e conclusão da pesquisa.
crucial para o sucesso de um software, respondendo a pergunta se pode a
implementação de técnicas de QA melhorar, de fato, o resultado de um produto de
Software? O trabalho foi desenvolvido através da coleta de dados de pesquisas
consolidadas e publicadas e, desse modo, esse artigo apresenta características de
um estudo exploratório, pois se concentra em analisar todas as fases do processo de
desenvolvimento de software e como a implementação bem-sucedida do QA, em Comentado [e3]: Justificativa improcedente.
todas as fases do projeto, pode proporcionar um alto grau de retorno na fase de
entrega do projeto.

Palavras-chave: QA, Projeto, Qualidade Comentado [e4]: Ao final de cada palavra utilize ponto
(.)
ABSTRACT

The objective of this work is to verify and demonstrate how the implementation of
Quality Assurance (QA - Quality Assurance) has a fundamental and crucial role for
the success of a software, answering a question if the implementation of QA
techniques can actually improve the result of a Software product? The work was
developed through the collection of data from consolidated and published research
and, therefore, this article presents characteristics of an exploratory study, as it
focuses on analyzing all phases of the software development process and how the
successful implementation of the QA, at all stages of the project, can provide a high
degree of feedback in the project delivery phase.

Keywords: QA, Project, Quality

1. INTRODUÇÃO Comentado [e5]: Remover o ponto após o número.


Título com numeração inicia na margem 0 cm. Rever
todo o trabalho.
A constatação da necessidade de implementação de processos de Controle
de Qualidade (QA - Quality Assurance)não é uma prática nova. Pelo contrário, surgiu
antes mesmo do primeiro computador eletrônico, tendo suas raízes nos anos 20,
numa realidade em que a concorrência acirrada forçava as empresas, por vezes, a
suplantar a qualidade em prol do aumento da produção. Nos dias atuais, essa
concorrência acirrada retornou com bastante intensidade , mas em outro meio: o
digital. Num mundo onde softwares são uma parte cada vez mais vital da sociedade,
estando em todos os lugares, empresas, carros, casas e até mesmo sendo extensões
de nossa forma de interação com o mundo. Segundo Rooijmans (1996) a quantidade
de software incorporado em produtos de consumo duplica a cada 18 meses. Tudo
isso gerido e sendo apenas possível graças aos softwares que os gerenciam, mas o
que essa alta necessidade cria é uma demanda que talvez ainda não estejamos
preparados para suprir.
Tendo isso em mente, esse artigo tem como objetivo responder se pode a
implementação de técnicas de QA melhorar, de fato, o resultado de um produto de
Software?
De acordo com a NBR ISO 9000:2005, "qualidade é o grau no qual um conjunto
de características inerentes satisfaz aos requisitos". Dito isso, um dos fatores mais
cruciais e fundamentais que tem de ser levado em consideração quanto à
consistência da qualidade dos softwares é o fato de milhões de vidas dependerem
deles todos os dias, sendo responsáveis pela manutenção da vida nos hospitais, no
controle de tráfego urbano e no aéreo. Sabendo disso, as falhas devem ser
minimizadas ao máximo possível.
E como é possível minimizá-las? Uma das melhores maneiras é demonstrando
através da implementação de QA, com o uso de um Modelo de Qualidade de Software
(MQS), como, por exemplo, o Capability Maturity Model Integration (CMMI), sendo
usado pelas organizações como guia para definir seus processos de software e a
maturidade dos mesmos, tanto como para orientar um trabalho de melhoria destes
processos, quanto como fator para a diminuição da dívida técnica, tornando o produto
final ainda mais lucrativo.
Nesse artigo, vamos avaliar a aplicação de Controle de Qualidade em
ambientes de trabalho durante as várias fases do processo e quais são os impactos
que essa implementação traz para os envolvidos no processo. O interesse na área
surgiu através do contato com a tecnologia que tivemos durante o curso de Sistemas
de Informação na UNEB, e durante esses contatos no foi apresentada a área de QA
e sua vital importância no processo de desenvolvimento, mas infelizmente
inversamente proporcional a sua grande importância esta a quantidade de
informações que nos é apresentada sobre ela, acabando por vezes virando quase
uma nota de rodapé na grade curricular mesmo tendo um papel vital no processo.
Para isso o artigo utilizará com base dados coletados e filtrados de outras
pesquisas ao longo dos anos com o objetivo de demonstrar a importância dos
profissionais de QA, demonstrando através desses dados e sua análise como a
integração de QA dentro da empresa tem a capacidade de melhorar a eficiência e o
retorno financeiro da mesma.

2.1 Quality Assurance

O conceito geral da garantia de qualidade surgiu no meio empresarial por volta


dos anos 20 em uma realidade onde a concorrência não era tão acirrada, então o foco
em qualidade era suplantado pelo foco em produzir o máximo possível. Isso começou
a mudar por volta da década de 50 quando devido ao aumento de empresas
concorrentes forçou que as empresas buscassem um aumento na qualidade de seus
produtos, para assim perenizar seus clientes e se manterem vivas no mercado.
E com a chegada dos softwares como um produto isso não foi diferente,
mesmo a princípio não tendo um papel de destaque, a implementação de QA no
processo de desenvolvimento de um software vem provando seu valor se tornando
cada dia mais um diferencial nesse mercado tão concorrido como o da tecnologia,
onde um produto de altíssima qualidade e eficiência, não pode ser uma exceção e
sim a regra.
De acordo com a NBR ISO 9000:2005, "qualidade é o grau no qual um conjunto
de características inerentes satisfaz aos requisitos". A partir dessa definição podemos
concluir que um produto, um software no nosso caso, passa a ser considerado de
qualidade quando o mesmo cumpre os requisitos pré-estabelecidos no início do
projeto.
Segundo PRESSMAN, (2005) "Criar um conjunto de atividades que irão ajudar
a garantir que cada produto de trabalho da engenharia de software exiba alta
qualidade". A implementação de QA num projeto tem alguns passos a serem seguidos
para que os resultados no final do projeto sejam realmente eficientes, a primeira coisa
é se o modelo definido para o projeto é o apropriado, após isso é preciso definir as
prioridades do cronograma da empresa pois a QA é voltada para a prevenção tendo
o foco em monitoração e melhoria do processo principalmente nas fases do início do
ciclo de vida de desenvolvimento de software, isso tudo tendo como objetivo principal,
garantir que todos estejam fazendo as coisas certas da maneira certa.
Conforme a NBR ISO/IEC 9126 “descreve um modelo de qualidade dividido
em duas partes a primeira focada na qualidade interna e na qualidade externa,
especificando seis características, as quais também estão divididas em subcategorias
com o objetivo essas qualidades sejam atingidas de maneira eficiente e a segunda
está focada na qualidade de uso”. A partir daí podemos traçar de forma mais
facilmente mensurável o conceito de qualidade e, por consequência, definir algumas
formas de medir esta qualidade, possibilitando uma avaliação mais objetiva e
uniforme.
Modelo de Qualidade da Norma ISO 9126

Figura 1 – Modelo de qualidade interna e externa segundo a ISO/IEC 9126- 1 Fonte: ISO (2001)

2.1.1 Quality Assurance Versus Quality Control

Segundo Campos (2008) um dos maiores e mais comuns erros que geralmente
acabam por ocorrer é a confusão entre os conceitos e a aplicação dos termos de
controle de qualidade (Quality Control) e Garantia de Qualidade (Quality Assurance),
que apesar de muitas vezes erroneamente possam ser considerados iguais, ambos
os termos tem propósitos completamente diferentes.
A questão principal é definir qual o objetivo pois enquanto QA tem como
objetivo que o projeto siga as definições pré-estabelecidas, diminuindo os riscos
focando em fazer as coisas do jeito certo da maneira correta já Quality Control foca
na descoberta de defeitos específicos, sendo implementado principalmente na fase
final do ciclo de desenvolvimento, buscando assim o retorno esperado.

2.1.2 Qualidade de Processo

O CMMI (Capability Maturity Model Integration) ou Modelo Integrado de


Maturidade em Capacitação, é um modelo amplamente reconhecido e adotado na
indústria de desenvolvimento de software de acordo com (Bezerra, 2009) O CMMI
tem o objetivo de integralizar diversos modelos CMM.
O CMMI estabelece padrões e critérios avaliativos para determinar a qualidade
dos processos de uma organização. Define práticas e objetivos para alcançar níveis
de maturidade, possibilitando identificar lacunas em seus processos e implementar
correções.
Segundo (Franciscani, 201X) a maturidade da organização se dá pela sua
habilidade técnica, gerencial e a competência de desenvolvimento de software
Os modelos de maturidade de acordo com (Bezerra, 2009), a partir do segundo
nível, são estruturados por áreas chaves (Key Process Areas – KPAs). Os KPAs
determinam os processos relacionados, para serem executados corretamente e para
atingir os objetivos e são requisitos para obter um nível de CMMI, os níveis são
cumulativo, sendo assim para uma empresa atingir um nível de maturidade é
nescessario comprir as KPAs e seus antecessores.
Toda KPA possui os termos de práticas chaves (Key Practices) e cada prática
chave descreve o que deve ser feito e a infraestrutura necessária para a
institucionalização da KPA. A organização das KPAs possui cinco seções e são
chamadas de características comuns e contem as práticas chaves:
Compromissos para realizar ( Commitment to perform )
Habilidade para realizar ( Ability to perform )
Atividades realizadas ( Activities performed )
Medição e análise ( Measurement and Analysis )
Verificação da implementação (Verifying Implementation)
Há cinco níveis de maturidade no modelo CMMI: Inicial; Gerenciado; Definido;
Gerenciado quantitativamente; Em otimização:
Inicial: Neste nível, os processos são considerados imaturos ou. A organização
tem uma abordagem reativa e os processos são frequentemente caóticos e não
documentados de forma consistente.
Gerenciado: Neste nível, a organização começa a estabelecer processos
básicos para gerenciar projetos de forma consistente. Os processos são planejados,
executados, monitorados e controlados. Os projetos individuais podem seguir
processos diferentes.
Definido: Neste nível, a organização define um conjunto padrão de processos
de gerenciamento de projetos e os aplica de maneira consistente em toda a
organização. Os processos são documentados, padronizados e integrados.
Quantitativamente Gerenciado: Neste nível, a organização estabelece metas
quantitativas para a qualidade dos processos e mede o desempenho real em relação
a essas metas. São utilizadas técnicas estatísticas para gerenciar e controlar os
processos.
Em Otimização: Neste nível, a organização se concentra na melhoria contínua
dos processos. Ela busca identificar oportunidades de inovação e aplicar melhorias
incrementais e inovadoras de forma sistemática.

Figura 2

2.1.3 MPS.BR

De acordo com (KOSCIANKI, 2007) MPS.BR é um modelo de melhoria de


processos que foi desenvolvido em 2003 com base no CMMI e o ISO/IEC 15504, a
partir da análise da realidade de empresas brasileiras, tendo como objetivo propor um
modelo de processos com o objetivo de alcançar a melhoria do processo de software
brasileiro, adaptando os cinco níveis do CMMI em sete estágios. Por ter mais estágios
que o CMMI permite uma aplicação mais gradual e se adequa mais a realidade das
empresas brasileiras, embora não traga uma certificação mundial, está sendo
difundido em outros países do Mercosul.
Para cada estágio de maturação o MPS.BR apresenta os seguintes níveis:
Parcialmente Gerenciado; Gerenciado; Parcialmente Definido; Definido; Totalmente
Definido; Gerenciado Quantitativamente; Em otimização.
Nível G (Parcialmente Gerenciado): Neste nível de maturidade, os processos
são executados de forma ad-hoc, com pouca definição e controle. A organização está
no estágio inicial de maturidade e busca entender e estabilizar seus processos de
software.
Nível F (Gerenciado): Neste nível, a organização começa a estabelecer
processos mais definidos e controlados. São definidas diretrizes para o
desenvolvimento de software, e os projetos são executados com base em processos
gerenciados.
Nível E (Parcialmente Definido): Neste nível, a organização avança no
estabelecimento de processos mais definidos. Ela possui um conjunto parcialmente
definido de processos e busca padronizar e documentar esses processos.
Nível D (Definido): Nesse nível, os processos são definidos e padronizados. A
organização possui um conjunto de processos estabelecidos e documentados, que
são seguidos por todos os projetos. Há uma busca por consistência e melhoria
contínua dos processos de software.
Nível C (Totalmente Definido): Neste nível, a organização atinge a plena
definição dos processos. Há uma ênfase na documentação completa, padronização
e treinamento dos processos. A organização busca a otimização e a melhoria dos
processos de software.
Nível B (Gerenciado Quantitativamente): Nesse nível, a organização avança
para o gerenciamento quantitativo dos processos de software. Métricas são coletadas
e analisadas para avaliar e controlar o desempenho dos processos, buscando uma
maior previsibilidade e controle estatístico.
Nível A (Em Otimização): Nesse nível mais alto de maturidade, a organização
está em constante otimização e busca por melhorias inovadoras nos processos de
software. Há uma cultura de melhoria contínua e foco na excelência e na vanguarda
do desenvolvimento de software.

2.1.3 Teste de Software

Sendo o teste de software uma parte indispensável para melhorar a acurácia


pois sua implementação durante as fases do desenvolvimento e como uma lapidação
de um diamante, ao levar o produto ao seu limite forçando e gerando as mais
adversas situações as falhas e quedas de desempenho aparecem e elas podem ser
corrigidas enquanto ainda mais barato.
Conforme Lewis (2004), "É uma estratégia popular para o gerenciamento de
risco". Basicamente o teste de software é uma forma de avaliar a qualidade do produto
desenvolvido, diminuindo assim os riscos de falha durante a sua execução
consequentemente, aumentando assim a qualidade do produto final.
De acordo com Muller (2020),” Testar software não é somente verificar se os
requisitos foram atendidos”. Realizar um teste de software não consiste apenas em
rodar um programa para estressar e ou apresentar situações onde um programa mal
feito possa vir a apresentar algum erro, essa é apenas uma das facetas de um teste.
Um teste também consiste em planejamento, análise, modelagem, emissão de
relatórios de progresso e a partir deles a avaliação da qualidade do software. Os
testes de software podem ser basicamente divididos em duas categorias: os testes
estáticos e os dinâmicos.
A categoria estática também conhecida como Whitebox tem como abordagem
ir direto ao código do produto o inspecionando sem a sua execução, através de
verificação manual ou através de um programa, por meio dessa análise busca
identificar e mitigar certos erros advindos, das práticas, erros de sintaxe ou falhas de
segurança. Outra categoria é a dinâmica também conhecida como blackbox, tendo
como abordagem a análise das informações que são inseridas nas rotinas de entrada
e saída de dados, verificando itens como tempo de resposta, a performance,
capacidade de adaptação e o comportamento, devido a essa complexidade de análise
isso faz com que as chances de um bug ou erro não sejam percebidos serem
extremamente baixas.
E quando bem aplicados ao longo de todo o processo de desenvolvimento
desde seus estágios mais iniciais os testes de software, independente da categoria
são alguns dos elementos mais cruciais para mitigar e resolver erros, assim
aumentando a qualidade do produto final.

2.2 Qualidade de Software

De acordo com Sanders (1994) “Um produto de software apresenta qualidade


dependendo do grau de satisfação das necessidades dos clientes sob todos os
aspectos do produto”. Para que fique claro é necessário que haja a definição de quais
os aspectos que mais devem ser considerados importantes para a qualidade de
software.

Segundo Marcelo Augusto Santos Turine e Paulo Cesar Masiero 1996:

O processo de desenvolvimento de software compreende um conjunto de


atividades que engloba métodos, ferramentas e procedimentos, com o objetivo
de produzir softwares que atendem aos requisitos especificados pelos
usuários (clientes).

Sendo os requisitos de software a base para todo o processo, ele é o primeiro


aspecto a ser observado pois eles são a régua utilizada para definir o quão bem
sucedido é o produto final é a partir da observação se esses requisitos foram
cumpridos e feita uma análise essencial na hora de definir a qualidade do software,
pois é a partir do cumprimento dos requisitos estabelecidos que a qualidade é medida
de acordo com a quantidade e o grau de eficiência que eles foram sendo
implementados.
Outro aspecto são os padrões especificados que acabam por definir conjuntos de
critérios chaves para o processo de desenvolvimento, sendo por via de regra que o
não cumprimento dos padrões acaba por culminar em perda de qualidade no
software.
Mais um aspecto que por vezes acaba por não ser levado em tanta consideração
são os conjuntos de requisitos implícitos frequentemente comparados aos requisitos
não-funcionais, mais com uma característica principal para sua diferenciação o fato
de não serem documentados e são cobrados diretamente no resultado final como
parte da eficiência do software.
Cumprindo todos esses aspectos, deve-se entender que a busca pela
qualidade de software é um processo de construção constante e que deve ser
implementado desde as fases iniciais, até a fase de fechamento do projeto e apenas
dessa forma a busca pela qualidade pode ser considerada eficiente como definido por
Bartié (2002): "Qualidade de software é um processo sistemático que focaliza todas
as etapas e artefatos produzidos com o objetivo de garantir a conformidade de
processos e produtos, prevenindo e eliminando defeitos".

2.3 Software Quality Assurance


Segundo Lewis (2004) "atividades sistemáticas fornecendo evidências para o
uso pretendido para o produto total de software". Software Quality Assurance (SQA)
pode ser entendido de várias formas, uma delas são um conjunto de estratégias
desenvolvidas e aplicadas durante as rotinas de desenvolvimento com o objetivo de
deixar os sistemas criados cada vez mais eficientes e alinhados com as definições do
início do projeto.
O IEEE 610.12-1990 se refere a SQA como:
(1) Um padrão planejado e sistemático de todas as ações necessárias para
fornecer confiança adequada que um item ou produto está em conformidade
com os requisitos técnicos estabelecidos. (2) Um conjunto de atividades
projetadas para avaliar o processo pelo qual produtos são desenvolvidos ou
manufaturados

As diferenças quando SQA está implementado são facilmente notadas como


por exemplo a detecção e correção de erros nas fases iniciais do projeto barateando
assim sua correção, implementação de métricas para calcular falhas e assim melhorar
o planejamento, também sendo utilizado para verificar os requisitos funcionais e não-
funcionais foram devidamente implementados tendo consequentemente melhorando
a qualidade final do software.

2.4 Quality Assurance Integrado às Metodologias Gerenciamento de


Projeto de Software

A qualidade de software é uma das peças de fundamental importância para


as metodologias de gerenciamento de projeto, para isso basta imaginar o processo
de criação de um software como uma máquina extremamente complexa cheia de
peças pequenas para serem conectadas, quase impossível de ser montada sem um
manual de instruções. Já com o software as peças são as inúmeras etapas e os vários
processos interconectados e é aí que entra a gerência de projeto como o conjunto
de regras e instruções para servir de manual.
De acordo com World Quality Report 2019-2020 (2020) “O controle de
qualidade está cada vez mais se tornado uma parte integrante do quadro geral. É
essa integração gradual no processo geral de desenvolvimento que é talvez a
observação mais interessante que podemos fazer este ano. Estamos vendo o início
de uma mudança fundamental em toda a noção de testes e garantia de qualidade
(QA) como uma entidade separada do restante do desenvolvimento de software em
particular e da função de TI em geral. Se a qualidade perder sua identidade discreta,
isso diminuirá sua relevância? Não na nossa opinião. Como visto no relatório, é muito
melhor para a qualidade ser implícita em tudo o que uma organização faz, do que ser
simplesmente uma etapa em um processo.”
Existem várias metodologias e podemos implicar que Qualidade de Software
(QA) é fundamental, independente da metodologia de Projeto utilizada no processo
de desenvolvimento de um Software. Seja na utilização do PMBOK, para grandes
projetos, seja na utilização de metodologias ágeis, como o SCRUM ou DEVOPS.
Sendo DevOps em resumo a uma combinação de práticas de
desenvolvimento e operações em um processo integrado e colaborativo, com o
objetivo de acelerar o ciclo de vida do software, melhorar a qualidade do software e
aprimorar a experiência do usuário, novamente e demonstrado através de coletas
como a importância do controle de qualidade só aumenta e cada vez toma uma fatia
mais independente e crucial no processo de desenvolvimento não mais sendo apenas
uma etapa a ser superada ou convencida mais sim uma parte fundamental e
inseparável do processo.

3 Método e Análise de Resultados Comentado [e6]: Substituir por: 3 METODOLOGIA

Sendo a pesquisa o processo que após seguir diversos procedimentos


ratificados embasados por diversos pré-requisitos para que o resultado final possa
ser considerado válido, ela tem como objetivo demonstrar e obter uma resposta para
a teoria proposta, independente do resultado ser comprobatório corroborando com a
teoria inicial ou a negando completamente o objetivo e avança e acrescentar ainda
mais a base de dados para pavimentar o caminho para o desenvolvimento da área,
sendo provocada e movida por razões intelectuais e ou objetivos práticos.
Ao concluir que a ciência é a compilação de dados para a formação do
conhecimento, constata-se que a pesquisa e busca por esses dados e existem vários
métodos para se obtê-los.
Tendo como objetivo demonstrar a importância e o impacto do controle de
qualidade nas diversas fases do desenvolvimento de um software, isso será feito
através da análise dos dados coletados e das análises, realizadas ao longo dos anos
de pesquisas
Para isso é preciso definir como a pesquisa será classificada a partir do
resultado final que ela deseja obter, adotando-se então a definições propostas por
(VERGARA, 2000 p.47), “onde uma pesquisa pode ser classificada quanto aos fins
em exploratória, descritiva, explicativa, metodológica, aplicada ou intervencionista. ”
Para essa pesquisa será utilizado o método da pesquisa bibliográfica que como
definido por (VERGARA, 2000 p.51) “É a pesquisa realizada através de material já
publicado em livros, revistas, jornais, meios eletrônicos acessíveis ao público em
geral”. Devido a estes materiais serem de livre acesso aos pesquisadores,
possibilitando um trabalho rico em informações.
Para comprovar ou negar os dados esta pesquisa fará a coleta, análise e
comparação dos dados de pesquisas realizadas por outros autores ao longo dos anos
dentro do escopo do QA.

Análise de Resultados Comentado [e7]: No capítulo primário deixar todos os


caracteres com letras maiúsculas. Antes do texto
informar a numeração.
A pesquisa que utilizamos foi desenvolvida pelo World Quality Report, que é o
maior estudo de pesquisa do setor, fornecendo uma avaliação abrangente do estado Rever todo o trabalho.
atual das práticas de engenharia de qualidade em todo o mundo e em diferentes
setores.
A população amostral conhecida como parte do universo escolhida segundo
algum critério, a pesquisa realizada pelo World Quality Report 2018-19, foi composta
pelos resultados de 1700 entrevistas realizadas entre abril e maio de 2018 utilizado a
ferramenta CATI (Computer Aided Telephone Interviews), os entrevistados eram
compostos por executivos seniors, de várias organizações de 32 países incluindo
brasil. Comentado [e8]: Trata-se da coleta de dados e a
A primeira coisa a se notar a partir da pesquisa é como nos últimos 10 anos população amostral. Este trecho deve ser colocado no
final do capítulo anterior.
houve uma mudança vertiginosa no campo da tecnologia da informação, podendo
esse fato ser notado através do surgimento de novas estruturas de processos,
modelos operacionais e estruturas organizacionais. E quando analisamos os
orçamentos para garantia de qualidade (QA) e testes, podemos ver um reflexo de Comentado [e9]: Remover os parênteses.
todas essas mudanças.
Devido ao processo de reorganização das empresas foi feito um grande
investimento no ramo do QA, como pode ser visto no gráfico que entre 2014 e 2015 Comentado [e10]: Numerar o gráfico. Rever todo o
houve um aumento de 9% no investimento na área, com o objetivo de melhorar e trabalho.
tornar mais eficiente o processo de desenvolvimento com as novas tecnologias
disponíveis no mercado.
E após um curto período de 2 anos já se mostrou eficaz, como comprovado
após o aumento de investimento para 35% em 2015 e a redução para 31% em 2016
e estabilizando em 26% respectivamente em 2017 e 2018, Este fato se deve a forma Comentado [e11]: Substituir por: este
como um QA eficiente, e após um curto período já proporciona a empresa a ter uma
maior maturidade com suas ferramentas e possibilitando um grande ganho em
experiência Comentado [e12]: Colocar o ponto(.)

Fazer uma revisão geral da parte ortográfica e


gramatical.

Comentado [e13]: No topo indicar o nome do gráfico e


abaixo a fonte. Por exemplo:

Gráfico 1 – Título
:
:
Fonte: Autor (ano)

Rever todo o trabalho.

Figura 3 - Proporção do orçamento total de TI alocado para controle de qualidade e testes (incluindo
testes processos, ferramentas e custos de recursos) Fonte: World Quality Report 2018-2019 (2019)

De acordo com os dados coletados pela pesquisa em 2018, quando os


entrevistados foram questionados se eles tinham visto um aumento no esforço
proporcional e gastos com controle de qualidade e testes nos últimos quatro a cinco
anos, 72% deles disseram que sim o que acaba por contradizer a pesquisa anterior
que demonstrava uma queda e estabilização no investimento.
Agora como explicar essa contradição? Alguns fatores são levados em
consideração para esclarecer quando se trata de controle de qualidade e orçamentos
de teste. O primeiro fator importante é que, em termos absolutos, tanto o esforço
quanto os gastos com controle de qualidade e testes realmente aumentaram. Hoje,
há um grande foco na virtualização de ambientes de teste, gerenciamento de dados
de teste, automação de teste e uso de análises em todo o ciclo de vida do teste. Além
da exploração de automação RPA e também do uso de IA. E como nos últimos anos Comentado [e14]: A 1ª vez que aparece a sigla ela
o orçamento para TI no geral por mais que a fatia permaneça a mesma 26% nos vem acompanhada de parênteses com letras
maiúsculas e precedida pelo termo por extenso. A partir
últimos dois anos o valor subiu. da 2ª vez basta utilizar apenas a sigla. Não esquecer
Outro fator que é provavelmente o mais crucial está na dificuldade de definir de relacionar a mesma na Lista de Abreviaturas e
com precisão quais são os gastos com os testes de software e outras fases Siglas. Rever todo o trabalho.
relacionadas ao QA. Este fato se deve a forma como antes da implementação de
metodologias de gerenciamento de dados como o DevOps e o agile, esses dados
eram apurados de uma forma separada o que tornava muito difícil de serem
rastreados. E atualmente esse tipo de rastreamento desde a fase inicial, como definir
quanto tempo foi gasto implementando testes e corrigindo erros também é muito
complexo de ser acurado, devido justamente esse tipo de procedimento já estar
integrado à metodologia. E essa dificuldade de rastreamento é justamente o que
explica a contradição inicial.
Figura 4 - Experiência do aumento no esforço de implementação proporcional ao gasto em QA e testes
nos últimos 4 a 5 anos Fonte: World Quality Report 2018-2019 (2019)

De acordo com a pesquisa realizada em 2018, quando a população amostral


foi questionada quanto a quais seriam os fatores individuais que levam ao aumento
no investimento no setor de QA, foram obtidos os seguintes dados: “negócios
demandam maior qualidade de TI” (27%), “aumento da ineficiência das atividades de
teste” (25%) e “aumento da complexidade das aplicações de TI” (24%).
A partir desses dados também podemos visualizar como algumas mudanças
no foco dos investimentos vem ocorrendo durante os anos, como o “negócios exigem
maior qualidade de TI” caiu de 33% em 2016, para 29% em 2017, para 27% na
pesquisa de 2018, da mesma forma que o “aumento da ineficiência das atividades de
teste” também caiu de 29% em 2016 e 31% em 2017, para 25% em 2018. De acordo
com a pesquisa, a possível causa desse suposto “aumento de eficiência” talvez seja
devido ao amadurecimento na forma como as empresas em lidar com as novas
ferramentas de mercado e tecnologias, como a de automação e perceberem os seus
benefícios.

Figura 5 - Fatores que afetam o aumento do orçamento de controle de qualidade e teste Fonte: World
Quality Report 2018-2019 (2019)
E como esse investimento direcionado ao QA, foi investido uma média de 44%
para hardware e infraestrutura, 31% para ferramentas e 26% para recursos humanos.
Podemos verificar que a componente de recursos humanos caiu ao longo do tempo
de 33% do orçamento em 2015, para 31% em 2016, 21% em 2017 e 26% em 2018.
O que demonstra uma queda de testes manuais mas apesar disso em 2018 houve
um aumento novamente, o que provavelmente é devido ao aumento na quantidade
geral de testes realizados.

Figura 6 - Proporção de QA e orçamento de teste alocado para hardware, infraestrutura, ferramentas


e recursos humanos Fonte: World Quality Report 2018-2019 (2019)

Considerações Finais Comentado [e15]: Caso apresente a hipótese na


introdução deve confrontá-la com os resultados obtidos
nas considerações finais.
Mais uma vez os dados coletados, nos guiam diretamente para a resposta que
buscamos, apesar de analisarmos que as pessoas respondem a pesquisas, a partir
das suas próprias experiências pessoais e visões de mundo, quando os dados de
várias pessoas são analisados em conjunto eles demonstram um padrão e aí onde
residem os fatos.
Partindo deste princípio podemos ver como os dados coletados da pesquisa,
após analisados nos levam diretamente o que viemos buscar, quais são nossos
objetivos: Neste artigo temos como meta responder, provar e demonstrar através
da análise dos dados coletados se pode a implementação de técnicas de QA
melhorar, de fato, o resultado de um produto de Software?
O primeiro fator relevante a ser analisado, é como mesmo não sendo a parte
mais alardeada do processo de desenvolvimento, até mesmo sendo relegada a
subcategoria, os departamento de QA recebem uma bela fatia de orçamento, o que
só demonstra seu papel fundamental na área, ainda mais nos últimos anos onde esse
investimento foi ainda mais crescente devido a forma como novas tecnologia vem
sendo implementadas no mercado trazendo ainda mais desafios para as empresas.
Outro fator que se torna ainda mais visível e como a implementação de
metodologias de gerenciamento de software integradas ao QA vem ganhando cada
vez mais espaço propiciando um amadurecimento cada vez maior tanto dos
profissionais quantos das ferramentas, através do extensivo uso da virtualização de
testes e implementação de IAS no processo.
Mas os dados que mais corroboram para a questão principal deste artigo são
os que definem as principais razões individuais para justificar o investimento no setor.
E tendo a maior porcentagem está à maior demanda de qualidade do produto, este
fato juntamente com a demanda crescente de softwares, para todos os aspectos da
vida cotidiana mais uma vez demonstra sua vital importância, as duas outras razões Comentado [e16]: Substituir por: a vírgula por ponto.
individuais corroboram ainda mais com isso sendo elas o aumento da ineficiência das
atividades de teste que possivelmente gerada pelo outro fator que é aumento da
complexidade das aplicações de TI, pois quando se aumenta a complexidade de algo
que era padrão no mercados, normalmente as ferramentas criadas para testar e
ratificar seu desempenhos não conseguem acompanhar o ritmo.
A nossa avaliação sobre essa pesquisa é que toda e qualquer entidade,seja
pública ou privada, necessita da implementação de QA, ele deve ser implementado e
como vem acontecendo ao longo dos últimos anos receber ainda mais investimento
sendo ele uma peça fundamental para a evolução das empresas de software e sendo
mais generalista,de qualquer área que necessite que seus produtos atinjam os mais
altos índices de eficiência e confiabilidade elevando ainda mais o nível de qualidade
do mercado.
O ganho que obtivemos com essa pesquisa foi a importância da valorização
dos profissionais e seu papel vital para indústria, proporcionando o amadurecimento
do próprio mercado em si, pois a partir do momento que o mercado passa a se auto
avaliar e buscar que cada vez mais os produtos que oferece sejam os mais eficientes
possíveis através criação de ferramentas cada vez mais precisas e confiáveis.
Valendo salientar novamente que os dados usados como base para esta
análise foram coletados pela maior referência na área de QA, com entrevista de
profissionais de todos os continentes, o que demonstra novamente que a importância
do QA não está vinculada a um só mercado mais a todos.

Comentado [e17]: Iniciar na nova página e centralizar


o título.

Nas obras abaixo devem deixar apenas os títulos em


negrito.
REFERÊNCIAS
Colocar em ordem alfabética por sobrenome dos
autores.
NATARAJA, Sathish; BALASUBRAMANIAM, Kumar; KANITKAR, Maheshwar.
Efficiency and cost containment in quality assurance. World Quality Report
2018-19. França, p. 40-43, 2018. Disponível em:
https://www.sogeti.com/explore/reports/world-quality-report-201819/

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modelo CMMI. UFF, Rio de Janeiro - RJ. 2005.
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penas%20umas%20das%20atividades.

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