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A c o n s t r uç ã o o n d e f u n c i o n a o M us e u d o F o r t e D e f e n s o r P e r p é t uo f o i e r g ui d a e m 1 7 9 3 , n o
p r i m e i r o n úc l e o d e p o v o a m e n t o d a c i d a d e d e P ar a t y , e n t ão c h am a d a V i l a d e S ão R o q u e . O
f o r t e f o i c o n s t r uí d o c o m o i n t ui t o d e p r o t e g e r o e s c o am e n t o d o o ur o d a Es t r a d a R e al , b e m
c o m o a p r o d uç ã o d e a ç úc a r d a r e g i ã o .
I g r e j a M a t r i z N o s s a S e n h o r a do s R em éd i o s: P a dr o e i r a d e P ar a ty , O primitivo templo
foi erguido, de acordo com a tradição, como uma das condições exigidas por Maria Jácome de
Melo para a doação da sesmaria para onde se expandiu o núcleo de povoamento original, em 1640.
As suas obras só se iniciaram, entretanto, em 1646. ]
Pouco tempo depois, em 1668, este templo foi demolido, dando lugar a um novo, posteriormente
ampliado, e cujas obras só foram concluídas em 1873, graças aos recursos (em espécie e em mão-de-
obra escrava) assegurados por Geralda Maria da Silva. Ainda assim, o templo não teve o seu projeto
original concluído, tendo ficado inacabadas as torres sineiras e os fundos do templo, como ainda hoje
é possível observar. [2][3]
Atualmente, nas suas galerias superiores funciona a Pinacoteca Antônio Marino Gouveia, com obras
de Djanira, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Frank Schaeffer, Armando Viana e outros. [4][5]
Aqui se realizam as festas não apenas da padroeira, mas as do Divino Espírito Santo e as cerimónias
da Semana Santa.
• I g r e j a S a n t a R i t a: Recorde-se que no século XVIII, no Brasil Colónia, as igrejas
atendiam às classes sociais, que então se distinguiam pela cor da pele: brancos, pardos
(mulatos) e negros. Em Paraty, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São
Benedito destinava-se aos negros, a de Nossa Senhora das Dores atendia à elite branca, e
a Matriz de Nossa Senhora dos Remédios (1712) era frequentada por populares brancos.
Neste contexto, a Igreja Santa Rita de Cássia foi construída para atender
aos pardos (mulatos) de Paraty. O conjunto encontra-se tombado
pelo IPHAN desde 1952. No período de 1967 a 1976 tiveram lugar campanhas de
restauração, requalificando o conjunto como Museu de Arte Sacra de Paraty (1976).
Em estilo jesuítico do período colonial, a fachada possui pilastras em cantaria, com portas
em madeiratrabalhada, frontão curvilíneo e trabalhos em ferro nas três sacadas do coro.
O campanário possui um galo de grimpa, em cobre.