Modelo PGR
Modelo PGR
Modelo PGR
PGR
Program a de Gerenciam ento de Riscos
I nventário de Riscos e Plano de ação
Nome da empresa
3 - Critérios de Controle_________________________________________________________________________________________ 12
4 - Exam e, Discussão do Plano e Conclusões Finais ________________________________________________________________ 12
Unidade: _____________________________________________________________________________________________________ 14
Setor: _____________________________________________________________________________________________________ 14
Cargo: __________________________________________________________________________________________________ 16
Cargo: _________________________________________________________________________________________________ 16
1 - Diretrizes
1.1. Introdução
Em 12 de março de 2020, a Portaria no 6.730 da Secretária Especial de Previdência e Trabalho aprovou a redação
da Norma Regulamentadora, NR-1, que estabelece as disposições gerais, o campo de aplicação, os termos e as
definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas à segurança e saúde no trabalho e as diretrizes e os
requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no
Trabalho - SST. O Gerenciamento de riscos ocupacionais traz como responsabilidade das organizações constituir o
Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR que por critério da organização pode ser implementado por unidade
operacional, setor ou atividade. O PGR pode ser atendido por sistemas de gestão, desde que estes cumpram as
exigências previstas nesta NR e em dispositivos legais de segurança e saúde no trabalho. O PGR deve contemplar
ou estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos na legislação de segurança e saúde no
trabalho. O PGR constitui-se numa ferramenta de extrema importância para a segurança e saúde dos empregados,
devendo estar articulado com as demais NR, proporcionando identificar as medidas de proteção ao trabalhador a
serem implementadas e serve de base para a elaboração do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional -
PCMSO, obrigatório pela NR-7. Este PGR contém o Inventário Geral dos Riscos relacionados às atividades existentes
na empresa, compreendendo todas as categorias de riscos à segurança e saúde dos trabalhadores e constitui um
dos documentos básicos do Programa de Gestão de Riscos, no que diz respeito ao reconhecimento e avaliação de
riscos relacionados a agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos. Atende às exigências da
Norma Regulamentadora 09, no que diz respeito ao reconhecimento e avaliação de riscos relacionados a agentes
químicos, físicos e biológicos. Atende as exigências da Norma Regulamentadora 17 - Ergonomia, indicando situações
nas quais se faz necessário a realização de Análise Ergonômica do Trabalho complementares. Os dados constantes
neste documento servem de base para a elaboração do Plano de Ação de Segurança e Saúde do Trabalho, que
contempla as ações de controle a serem mantidas, implementadas ou melhoradas, assim como as atividades de
monitoramento das exposições. Os riscos identificados para cada grupo de trabalhadores expostos irão subsidiar a
elaboração ou reformulação do PCMSO. A organização deve adotar mecanismo para consultar os trabalhadores
quanto à percepção de riscos ocupacionais, podendo para este fim ser adotadas as manifestações da Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver; e comunicar aos trabalhadores sobre os riscos
consolidados no inventário de riscos e as medidas de prevenção do plano de ação do PGR. O empregador deverá
garantir que, na ocorrência de riscos nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um
ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao
superior hierárquico direto para as devidas providências. Comprovada pelo empregador a situação de grave e
iminente risco, não poderá ser exigida a volta dos trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas
corretivas.
1.2. Objetivo
O PGR tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores, através da identificação
dos perigos e possíveis lesões ou agravo à saúde, a avaliação dos riscos ocupacionais indicando o nível, e a
classificação dos riscos para determinar a necessidade de adoção de medidas de prevenção de acordo com a ordem
de prioridade estabelecida na NR1 subitem 1.4.1 alínea “g”. Os objetivos deste Inventário Geral de Riscos são:
- Caracterizar exposições a todas as condições perigosas e aos agentes potencialmente nocivos - químicos, físicos,
biológicos e outros fatores estressores que constituem cargas de trabalho física e mental significativas.
- Caracterizar a intensidade e a variação temporal das exposições para todos os trabalhadores - próprios e de
contratadas que atuem em atividades dentro dos limites da empresa.
- Avaliar os riscos potenciais à segurança e saúde de todos os trabalhadores.
- Priorizar e recomendar ações para controlar exposições que representem riscos inaceitáveis e intoleráveis.
- Registrar as avaliações ambientais realizadas na empresa.
- Comunicar os resultados do processo de levantamento de perigos e avaliação de riscos para todos os
trabalhadores envolvidos.
- Manter o registro histórico das exposições para todos os trabalhadores de forma que problemas futuros de saúde
possam ser analisados e gerenciados com base em informações reais de exposição.
1.3. Documentação
O PGR deve conter no mínimo os seguintes documentos: o inventário de riscos e plano de ação, a ser elaborado
pela organização, respeitados as demais Normas Regulamentadoras, datados e assinados. Os documentos
integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores interessados ou seus representantes e à
Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais devem ser consolidados em um
inventário de riscos ocupacionais, que deve contemplar, no mínimo, as seguintes informações:
a) Caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) Caracterização das atividades;
c) Descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a identificação das
fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores
sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de prevenção implementadas;
d) Dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e biológicos e os
resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR-17.
e) Avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação; e
f) Critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.
A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem introduzidas, aprimoradas
ou mantidas, conforme classificação, observado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da
severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência, para fins de
identificar a necessidade de adoção de medidas de prevenção e elaboração do plano de ação. Para as medidas de
prevenção deve ser definido cronograma, formas de acompanhamento e aferição de resultados.
O empregador é o responsável por estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PGR bem como as
demais documentações que o compõe, como atividade permanente da empresa, bem como consultar os
trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais, podendo para este fim ser adotadas as manifestações da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver; comunicar aos trabalhadores sobre os riscos
consolidados no inventário de riscos e as medidas de prevenção do plano de ação; adotar medidas necessárias para
melhorar o desempenho em SST; O processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais
considerando o disposto nas Normas Regulamentadoras e demais exigências legais de segurança e saúde no
trabalho e controle dos riscos.
Os trabalhadores têm como responsabilidade colaborar e participar na implantação e execução do PGR. Seguir as
orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PGR; e informar ao seu superior hierárquico direto as
ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à saúde dos trabalhadores.
O PGR, suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo uma cópia anexada
ao livro de ata dessa comissão.
1.6. Abrangência
Este Programa abrangerá os riscos identificados no ambiente de trabalho da empresa, conforme estabelecido na NR
1 da Portaria 3214/78. O processo se inicia com a caracterização básica de cada unidade - processo e ambiente de
trabalho, força de trabalho e agentes ambientais e estressores. Esses dados servem de base para definir os grupos
homogêneos de exposição (GHE) e atividades não rotineiras ou de empresas contratadas, para os quais os riscos
serão reconhecidos e avaliados.
Para elaboração deste documento adotou-se a definição de Grupo Homogêneo de Exposição (GHE), que
corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante de forma que, o resultado
fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante
dos trabalhadores do mesmo grupo. Um grupo é homogêneo no sentido estatístico, e isso permite que um número
relativamente pequeno de amostras possa definir as tendências de exposição de todo o grupo. Depois de observar e
conhecer as exposições, reunir os trabalhadores em grupos que possuem as mesmas chances de exposição a um
dado agente. Essa “igualdade” provém do desenvolvimento de rotinas e tarefas essencialmente idênticas ou similares
do ponto de vista da exposição.
O conceito de Exposto de Maior Risco (EMR) é importante para a otimização de ações de Estratégia de Amostragem.
Grupos Homogêneos inteiros podem ser caracterizados a partir da avaliação da exposição do EMR, sob
circunstâncias adequadas. Exposto de Maior Risco é o trabalhador de um Grupo Homogêneo de Exposição (GHE)
que é julgado como possuidor da maior exposição relativa em seu grupo. O entendimento de “mais exposto” do grupo
é dado no sentido qualitativo.
A caracterização e determinação do EMR será dada por:
a) Por julgamento profissional
A observação de campo, o conhecimento acurado das operações e das atividades, bem como a experiência e o
conhecimento do profissional relativamente ao agente e à forma de exposição contribuem para determinação do
EMR.
O EMR será determinado por possuir uma ou mais das seguintes características, que lhe conferem o maior
potencial de exposição:
- Exercer suas atividades mais próximo da fonte do agente;
- Exercer suas atividades em região do ambiente onde ocorre maior concentração ou intensidade aparente do
agente;
- Exercer suas atividades de maneira a se expor por mais tempo ao agente;
- Exercer as rotinas operacionais (modus operandi) de forma a se expor mais ao agente.
b) Por Ferramenta Estatística
Outra forma de caracterizar o EMR está descrita no Manual de Estratégia de Amostragem da NIOSH, o qual apresenta
uma ferramenta estatística para determinação do EMR, utilizando sorteio aleatório para realização das avaliações
quantitativas num mesmo GHE.
1.7.3 Risco
1.7.4 Perigo
É uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou
morte.
Processo de avaliação de risco proveniente de perigo, levando em consideração a adequação de qualquer controle
São considerados riscos ocupacionais os agentes físicos, químicos, biológicos, Mecânicos (acidentes) e ergonômicos
que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, forem capazes de causar danos
à saúde do trabalhador.
São as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Devem ser considerados durante
as avaliações, os agentes físicos que se apresentam nas seguintes formas de energia: ruído; vibração; pressões
anormais; temperaturas extremas; radiações ionizantes; radiação não ionizantes; infrassom e ultrassom.
São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de
poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter
contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. Para fins de desenvolvimento do PGR, a
avaliação deverá contemplar todas aquelas substâncias existentes no processo produtivo, sendo que as avaliações
quantitativas da exposição dos trabalhadores deverão considerar os valores dos limites previstos na NR-15 enquanto
não forem estabelecidos os anexos da NR-9 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional
adotados pela American Conference of Governmental Industrial Higyenists - ACGIH, ou aqueles que venham a ser
estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais
estabelecidos.
São os microorganismos e parasitas ou materiais originados de organismos que, em função de sua natureza e do
tipo de exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: bactéria Bacillus
anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon agente de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides
immitis. No desenvolvimento do PGR, serão consideradas como parâmetro na avaliação qualitativa as atividades
relacionadas no Anexo 14 da NR-15.
São os potencialmente geradores de acidentes, como o arranjo físico deficiente; máquinas e equipamentos sem
proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos;
armazenamento inadequado, dentre outros.
São todas as condições que afetam o bem-estar do indivíduo, sejam elas físicas, mentais ou organizacionais. Podem
ser compreendidas como fatores que interferem nas características psicofisiológicas do profissional, provocando
desconfortos e problemas de saúde. São exemplos de riscos ergonômicos: levantamento de peso, ritmo excessivo de
trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada.
Referem-se às concentrações ou intensidades que representam as condições sob as quais se acredita que quase
todos os trabalhadores possam estar expostos continua e diariamente, sem apresentar efeitos adversos à saúde.
Referem às concentrações médias máximas que não devem ser ultrapassadas numa jornada.
É o valor, apurado na etapa de avaliação dos riscos, acima do qual deverão ser iniciadas as medidas preventivas de
forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição
tais como:
- Medições periódicas da exposição ocupacional;
- Treinamento dos trabalhadores;
- Acompanhamento médico com monitoramentos biológicos apropriados.
Os níveis de ação adotados são aqueles previstos na NR-9:
a) Agentes Químicos: Metade dos limites de exposição ocupacionais adotados.
b) Ruído: Dose de 0,5 (50% de dose) do limite de tolerância previsto para a jornada de trabalho.
Concentração que não pode ser excedida durante nenhum momento da exposição do trabalhador.
Objeto, equipamentos, ou processo que é designado como a origem dos riscos ocupacionais
Ações administrativas, procedimentos, controles, regulamentos, treinamentos, e todos os itens relacionados e afins
que estabelecem diretrizes de segurança e proteção a vida.
1.7.21 EPC
Equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de
proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, tais como o enclausuramento acústico de fontes de
ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização
de segurança, dentre outros.
1.7.22 EPI
Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.
Medidas de Controle do Risco ou Ações de controle coletivas, individuais ou administrativas, presentes no ambiente
de trabalho que mitigam ou eliminam a exposição aos riscos.
São realizadas entrevistas com os funcionários para identificação dos escopos do trabalho assim como a interação
home-máquinas. São verificadas as atividades, máquinas e equipamentos onde ocorra o contato com substâncias
ou agentes agressivos ao trabalhador. Quando identificada exposição ocupacional, são verificados os métodos de
trabalho, equipamentos de proteção individuais utilizados e medidas coletivas de proteção. O ambiente de trabalho
onde são executadas as atividades é avaliado levando em consideração aspectos relevantes a proteção e bem- estar
do colaborador. Esses dados são usados para alimentara a Análise de Riscos e a definição do Nível de Risco do
Trabalhador.
Avaliação através de equipamentos de medição ou de quantificação que determinam valores de exposição. Podem
ser métodos dosimétricos, quantificação de agentes químicos no ambientem entre outros, de acordo com metodologia
específica.
Medidas de Controle do Risco ou Ações de controle, sejam coletivas, individuais ou administrativas, propostas
tecnicamente para o ambiente de trabalho para que haja a mitigação ou eliminação da exposição aos riscos.
Fontes de referências legais que subsidiam a definição de limites de tolerância ou aspectos qualitativos de análise.
1.7.30 Metodologia
Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos de trabalho ou de
modificação já existentes. O objetivo é a identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais e a
introdução das medidas de controle necessárias, antecipando-se a exposição aos riscos. O responsável da empresa
deverá assegurar que toda modificação e/ou novo projeto a ser implantado seja avaliado preliminarmente com relação
a identificação de perigos e avaliação dos riscos potencialmente presentes.
Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos ambientes de trabalho. A
determinação e localização das possíveis fontes geradoras, trajetórias e meios de propagação, caracterização das
atividades e do tipo de exposição, identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos
ao risco. A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrentes
do trabalho, possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados disponíveis na literatura técnica. A
descrição das medidas de controle já existentes na empresa e das possíveis alterações para aumentar a sua
eficiência na redução ou eliminação dos riscos ambientais.
Para efeito deste trabalho, adotamos Matriz de Risco a avaliação dos riscos para estimar e definir a categoria de
cada risco, a partir da combinação dos valores atribuídos para Frequência e Classificação de Efeito (POTENCIAL
DE DANO), utilizando a matriz apresentada na Tabela GRADUAÇÃO DE NÍVEL DE RISCO, que define a o risco
resultante dessa combinação.
2.3.1 Frequência
A severidade dos riscos é caracterizada pelas consequências possíveis de uma situação de perigo à segurança
operacional classificadas de 1 a 4, tomando como referência a pior condição previsível.
A combinação da severidade com a probabilidade de o efeito potencial de um perigo ocorrer, no pior cenário
verossímil possível.
Nível de Risco = Classificação de Efeito x Frequência.
Neste PGR a priorização das medidas de controle, caso sugeridas, é adotada conforme a categorização de risco
definida segundo metodologia de graduação de riscos (MULHAUSEN & DAMIANO) e AIHA (American Industrial
Hygiene Association).
De acordo com o levantamento dos dados para execução do PGR, será elaborado um Plano de ação contemplando
atividades, metas e prioridades a serem implementadas de forma a eliminar, minimizar ou controlar os riscos
ocupacionais. Caso a tabela indique que para determinado risco não é necessário realizar uma ação específica, mas
a empresa venha a receber uma autuação de organismo fiscalizador, ou venha acontecer algum acidente em
decorrência do perigo relacionado ao risco, deve-se realizar alguma ação para minimizar esse risco, independente
do resultado obtido na tabela. O plano de ação deve ser amplo e deve atender as reais necessidades de melhoria da
empresa, não se prendendo somente as exigências da NR-1.
Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução dos riscos ambientais. As
medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação para os agentes físicos e químicos,
definido no próximo item, incluindo o monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico. O
PGR será de abrangência e profundidade gradual às características dos riscos e das necessidades de controle.
Deverão ainda ser propostas medidas necessárias e suficientes para a eliminação, minimização ou controle dos riscos
ocupacionais, sempre que for verificada uma ou mais das seguintes situações:
- Riscos potenciais na fase de antecipação.
- Quando forem constatados riscos evidentes a saúde na fase de reconhecimento.
- Quando os resultados das avaliações quantitativas forem superiores aos valores limites previstos na NR-15 ou
na American Conference of Governmental Industrial Hygienists - ACGIH.
- Quando, após a avaliação quantitativa dos agentes, for constatada exposição acima dos Níveis de ação, quais
sejam: para agentes químicos, metade dos Limites de Tolerância; para ruído, a dose de 0,5.
- Houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as lesões e os agravos à saúde
dos trabalhadores com os riscos e as situações de trabalhos identificados.
- Na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.
- Exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais determinarem.
- A classificação dos riscos ocupacionais assim determinar.
As medidas de controle a serem implantadas obedecerão a ordem de prioridade:
1. Eliminação dos fatores de risco.
2. Minimização e controle dos fatores de riscos, com a adoção de medidas de proteção coletiva.
3. Minimização e controle dos fatores de riscos, com adoção de medidas administrativas ou de organização do
trabalho.
4. Adoção de medidas de proteção individual.
Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando
estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou, ainda, em caráter
complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:
- Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho.
- Utilização de Equipamento de Proteção Individual - EPI.
O emprego do EPI deverá ser adotado de acordo com as determinações da NR-6 - Equipamentos de Proteção
Individual. Vale ressaltar que os EPI que porventura sejam utilizados pelos trabalhadores durante o desenvolvimento
das atividades serão mencionados no Anexo 1 - Reconhecimento dos Riscos. As medidas de controle deverão ser
previstas no Plano de Ação, constante do PGR, após consenso com o responsável pela implementação deste
programa. Seguem alguns exemplos de medidas de controle a serem consideradas:
- Substituição do agente agressivo.
- Mudança ou alteração do processo ou operação.
- Enclausuramento da fonte.
- Segregação do processo ou operação.
- Modificação de projetos.
- Limitação do tempo de exposição.
- Utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
- Outras.
O Controle existente e ou sugerida será apresentado no quadro da avaliação de cada GHE, onde também será
mencionada a sua eficácia e o grau de prioridade para ação sugerida.
Quando detectada alguma exposição à saúde dos empregados, será comunicado ao Médico do Trabalho
coordenador do PCMSO, para as devidas providências. Da mesma forma, toda vez que houver suspeita médica com
relação à exposição ambiental, o Médico do Trabalho responsável pelo PCMSO deverá acionar o técnico responsável
pelo PGR, para as avaliações e sugestões de controles necessários à eliminação, redução a níveis toleráveis de
exposição e/ou aplicação de medidas de proteção aos empregados.
3 - Critérios de Controle
3.1. Critérios para Priorização das Ações
- Risco Irrelevante - Monitoramento Periódico não necessário.
- Risco Baixo - Monitoramento Trienal.
- Risco Médio - Monitoramento Bienal.
- Risco Alto - Monitoramento Anual.
- Risco Crítico - Monitoram após adotar medidas de controle.
O Plano inclui todas as atividades identificadas nas fases de reconhecimento, avaliação dos riscos ou definidas como
medidas de prevenção. Os responsáveis e prazos de cada atividade deverão ser definidos em consenso com o
responsável pelo estabelecimento ou posto de trabalho. Após os levantamentos e conclusões, devem ser
relacionadas no cronograma em anexo, as metas estabelecidas, bem como o planejamento para o cumprimento
destas metas. O plano de ação deve ser amplo e deve atender as reais necessidades de melhoria da empresa, não
se prendendo somente as exigências da NR 1.
1.5.5.2. Planos de ação
1.5.5.2.1 A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem introduzidas,
aprimoradas ou mantidas,
Ressalte-se que os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e
orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ocupacionais identificados na execução do PGR. O empregador
deverá garantir que, na ocorrência de riscos ocupacionais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave
e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades,
comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.
Nome da empresa
Nome da empresa
CNPJ:
Endereço
CNAE
Número de funcionarios
SETOR
Nome do setor:
Exposição
Critério
Data da m edição Medição Em presa Técnica utilizada Equipam ento
I dentificação
Perigo/ Fator de Risco Poeiras m etálicas Grupo Quím icos
Descrição
Possíveis lesões ou agravos a saúde
Fontes ou circunstâncias
Prevenção e controle
EPI
Exposição
Critério
Avaliação de r isco
Classificação de Frequência I Nível de Risco
Efeito
Classificação Tolerável
Ações necessárias
I dentificação
Perigo/ Fator de Risco Constante deslocam entoa Grupo Ergonôm icos
pé durante a j ornada de t rabalho
Descrição
Possíveis lesões ou agravos a saúde
Fontes ou circunstâncias
Exposição
Critério
Avaliação de r isco
Classificação de Frequência Nível de Risco
Efeito
Classificação
Ações necessárias
I dentificação
Perigo/ Fator de Risco Queda de objetos Grupo Acidentes
Descrição
Possíveis lesões ou agravos a saúde
Fontes ou circunstâncias
Prevenção e controle
EPI
Exposição
Critério
Avaliação de r isco
Classificação de Frequência Nível de Risco
Efeito
Classificação
Ações necessárias
CARGO
CARGO
Nome da empresa
Nome da empresa
CNPJ:
Contexto Prioridade
Contexto Prioridade
Contexto Prioridade
Contexto Prioridade
Contexto Prioridade
Riscos JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Não preenchido
Responsável Situação 2023
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Contexto Prioridade
Riscos JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Não preenchido
Responsável Situação 2023
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Contexto Prioridade
Contexto Prioridade
Riscos JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Não preenchido
Responsável Situação 2023
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Contexto Prioridade
Contexto Prioridade
Contexto Prioridade
Riscos JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Não preenchido
Responsável Situação 2023
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Contexto Prioridade
Riscos JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Não preenchido
Responsável Situação 2023
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Contexto Prioridade
Contexto Prioridade
CPF: CPF:
Conselho de classe: UF: Conselho de classe: UF:
Especialidade: Especialidade: