LABORATÓRIO MEDLAB LTDA (Medlab Laboratório de Análises Clínicas

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 22

Empresa:

LABORATÓRIO MEDLAB LTDA (Medlab Laboratório de


Análises Clínicas
CNPJ: 32.961.439/0001-77
Endereço: Pc Coronel Hermogenes, n° 101.
Bairro: Centro
Cidade: João Pinheiro/MG
CEP: 38.770-000

1/39
INÍCIO DA VALIDADE: 15/01/2024 REVISAR ATÉ: 15/01/2025

Empregador: Laboratório Medlab Ltda (Medlab Laboratório de Análises Clínicas) (Grau de Risco: 3)
Endereço: Pc. Coronel Hermogenes, nº 101, Bairro: Centro, João Pinheiro, Minas Gerais, 38.770-000
CNPJ: 32.961.439/0001-77 Telefone: (38) 3561-2262
CNAE: 86.40-2-02 – Laboratórios Clínicos

Autor: MARINA PAULA DE SOUZA FERREIRA CREA: MG 166995

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO

2 – PLANO DE AÇÃO

3 – MEDIDAS DE PREVENÇÃO

4 – ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO

5 – CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO EM SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

6 – TERMOS E DEFINIÇÕES CONFORME NR I

7 – RESPONSABILIDADES

8 – PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÕES DE RISCOS OCUPACIONAIS

9 – DEFINIÇÕES E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS

10 – PREPARAÇÃO PARA EMERGÊNCIAS

11 – AMBIENTES, CARGOS E INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS

12 – GARANTIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

13 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

14 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

2/39
1 – INTRODUÇÃO

O Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR é parte integrante do conjunto das iniciativas da empresa no campo da Segurança e
Saúde no Trabalho. O Programa contempla uma série de ações desenvolvidas no âmbito de cada setor, visando identificar, avaliar,
classificar, monitorar, registrar e divulgar os dados referentes aos fatores de riscos ocupacionais originados dos processos de trabalho,
bem como priorizar e analisar a eficácia da implantação de melhorias indispensáveis à preservação da saúde e da integridade física
do trabalhador. O Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR está integrado com o Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional – PCMSO – NR 7, e demais planos, programas e outros documentos previstos na legislação de segurança e saúde no
trabalho, existentes na empresa.

Para elaboração do Plano de Gerenciamento de Riscos - PGR, serão seguidas as orientações descritas na PORTARIA Nº 6.730, DE 9
DE MARÇO DE 2020 que aprova a nova redação da Norma Regulamentadora nº 01 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.

A NR-1, pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09/03/20, estabelece as disposições gerais e o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais na
Saúde e Segurança do Trabalho:

“1.1.1 O objetivo desta Norma é estabelecer as disposições gerais, o campo de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas
Regulamentadoras - NR relativas à segurança e saúde no trabalho e as diretrizes e os requisitos para o gerenciamento de riscos
ocupacionais e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho - SST”

O PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos é um documento que deve estar incluso no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.

O Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR

Este documento representa a implementação do PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos, estabelecido pela NR-1 (Portaria SEPRT
n.º 6.730):

“1.5.3.1. A organização deve implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos ocupacionais em suas atividades.

1.5.3.1.1 O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR.

1.5.3.1.1.1 A critério da organização, o PGR pode ser implementado por unidade operacional, setor ou atividade.

1.5.3.1.2 O PGR pode ser atendido por sistemas de gestão, desde que estes cumpram as exigências previstas nesta NR e em
dispositivos legais de segurança e saúde no trabalho.

1.5.3.1.3 O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros documentos previstos na legislação de
segurança e saúde no trabalho”

Segundo a NR-1, o PGR deve conter dois documentos base: Inventário de Riscos e Plano de Ação.

“1.5.7.1 O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:

a) inventário de riscos; e

b) plano de ação.

1.5.7.2 Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a responsabilidade da organização, respeitado o disposto nas
demais Normas Regulamentadoras, datados e assinados.

1.5.7.2.1 Os documentos integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e à Inspeção do Trabalho.”

Sobre o Inventário de Riscos

Os riscos identificados e avaliados neste PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos, foram formalizados em um inventário de
riscos, da maneira estabelecida pela NR-1 (Portaria SEPRT n.º 6.730):

“1.5.7.3.1 Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais devem ser consolidados em um inventário
de riscos ocupacionais.

3/39
1.5.7.3.2 O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo, as seguintes informações:

a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;

b) caracterização das atividades;

c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a identificação das fontes ou circunstâncias,
descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas
de prevenção implementadas;

d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos e biológicos e os resultados da
avaliação de ergonomia nos termos da NR-17.

e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação; e

f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.

1.5.7.3.3 O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado.

1.5.7.3.3.1 O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou pelo período estabelecido em
normatização específica.”

A caracterização dos ambientes está disposta logo no início do inventário. O inventário de riscos está disposto por cargo. Na descrição
dos cargos está disposto a caracterização dos processos e atividades.

Para compor o inventário de riscos, foram avaliados os níveis de riscos através da matriz de riscos definida. Para isso foi necessário
avaliar os níveis de probabilidade e severidade de cada perigo e risco identificado, através de tabelas de gradações mencionadas em
“2.DEFINIÇÕES E CRITÉRIOS DE RISCOS”.

O inventário de riscos, quando feito através de um sistema de gestão sofisticado, deve ser exposto de maneira listada, como é feito
neste documento (de acordo com as recomendações da Fundacentro).

2 – PLANO DE AÇÃO

Após realizado o Inventário de Riscos, foi consolidado um plano de ação para controle dos riscos ocupacionais necessários, como
estabelecido pela NR-1 (Portaria SEPRT n.º 6.730):

“1.5.5.2.1 A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem introduzidas, aprimoradas ou
mantidas, conforme o subitem 1.5.4.4.5.

1.5.5.2.2 Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas de acompanhamento e aferição de resultados.”

O modelo exposto neste documento é um cronograma de ações planejadas , onde cada ação tem sua descrição e data de
planejamento. Na descrição de cada ação são informadas as medidas de prevenção com as respectivas ações necessárias para
controle e mitigação dos riscos ocupacionais.

O plano de ação proposto está anexado ao final deste documento.

3 – MEDIDAS DE PREVENÇÃO

De acordo com a NR 1 a organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou controlar os riscos sempre que:

a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais determinarem;


b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar, conforme subitem 1.5.4.4.5;
c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores
com os riscos e as situações de trabalho identificados.
1.5.5.1.2 Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas
não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou, ainda, em caráter complementar ou
emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:

4/39
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI. 1.5.5.1.3 A implantação de medidas de prevenção deverá ser
acompanhada de informação aos trabalhadores quanto aos procedimentos a serem adotados e limitações das medidas de prevenção.

1.5.5.3 Implementação e acompanhamento das medidas de prevenção


1.5.5.3.1 A implementação das medidas de prevenção e respectivos ajustes devem ser registrados.
1.5.5.3.2 O desempenho das medidas de prevenção deve ser acompanhado de forma planejada e contemplar:
a) a verificação da execução das ações planejadas;
b) as inspeções dos locais e equipamentos de trabalho; e
c) o monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes nocivos, quando aplicável.
1.5.5.3.2.1 As medidas de prevenção devem ser corrigidas quando os dados obtidos no acompanhamento indicarem ineficácia em
seu desempenho.
1.5.5.4 Acompanhamento da saúde ocupacional dos trabalhadores
1.5.5.4.1 A organização deve desenvolver ações em saúde ocupacional dos trabalhadores integradas às demais medidas de
prevenção em SST, de acordo com os riscos gerados pelo trabalho.
1.5.5.4.2 O controle da saúde dos empregados deve ser um processo preventivo planejado, sistemático e continuado, de acordo
com a classificação de riscos ocupacionais e nos termos da NR-07.

4 – ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO

De acordo com a NR-1 a organização deve analisar os acidentes e as doenças relacionadas ao trabalho.

1.5.5.5.2 As análises de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho devem ser documentadas e:


a) considerar as situações geradoras dos eventos, levando em conta as atividades efetivamente desenvolvidas, ambiente de
trabalho, materiais e organização da produção e do trabalho;
b) identificar os fatores relacionados com o evento; e
c) fornecer evidências para subsidiar e revisar as medidas de prevenção existentes.

5 – CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO EM SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

De acordo com a PORTARIA Nº 6.730, DE 9 DE MARÇO DE 2020 que aprova a nova redação da Norma Regulamentadora nº 01 –
Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência eTrabalho,
todos os trabalhadores expostos a riscos ocupacionais deveram passar por capacitação e treinamento em segurança e saúde no
trabalho.

1.7.1 O empregador deve promover capacitação e treinamento dos trabalhadores, em conformidade com o disposto nas NR.
1.7.1.1 Ao término dos treinamentos inicial, periódico ou eventual, previstos nas NR, deve ser emitido certificado contendo o nome
e assinatura do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos
instrutores e assinatura do responsável técnico do treinamento.

1.7.1.2 A capacitação deve incluir:

a) treinamento inicial;
b) treinamento periódico; e
c) treinamento eventual.

1.7.1.2.1 O treinamento inicial deve ocorrer antes de o trabalhador iniciar suas funções ou de acordo com o prazo especificado em
NR.
1.7.1.2.2 O treinamento periódico deve ocorrer de acordo com periodicidade estabelecida nas NR ou, quando não estabelecido, em
prazo determinado pelo empregador.

1.7.1.2.3 O treinamento eventual deve ocorrer:

a) quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho, que impliquem em alteração dos riscos
ocupacionais;

5/39
b) na ocorrência de acidente grave ou fatal, que indique a necessidade de novo treinamento; ou
c) após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 180 (cento e oitenta) dias.

1.7.1.2.3.1 A carga horária, o prazo para sua realização e o conteúdo programático do treinamento eventual deve atender à situação
que o motivou.

1.7.1.3 A capacitação pode incluir:

a) estágio prático, prática profissional supervisionada ou orientação em serviço;


b) exercícios simulados; ou
c) habilitação para operação de veículos, embarcações, máquinas ou equipamentos.

1.7.2 O tempo despendido em treinamentos previstos nas NR é considerado como de trabalho efetivo.
1.7.3 O certificado deve ser disponibilizado ao trabalhador e uma cópia arquivada na organização.
1.7.4 A capacitação deve ser consignada nos documentos funcionais do empregado.
1.7.5 Os treinamentos previstos em NR podem ser ministrados em conjunto com outros treinamentos da organização, observados
os conteúdos e a carga horária previstos na respectiva norma regulamentadora.

6 – TERMOS E DEFINIÇÕES CONFORME NR I

Para melhorar o entendimento do conteúdo deste PGR, definiremos alguns conceitos básicos:

Agente biológico: Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em função de sua natureza e do tipo de
exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon agente de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo
Coccidioides immitis.

Agente físico: Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza, intensidade e exposição, é capaz de causar lesão ou
agravo à saúde do trabalhador.
Exemplos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes.

Observação: Critérios sobre iluminamento, conforto térmico e conforto acústico da NR-17 não constituem agente físico para fins da
NR-09.

Agente químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu estado natural, quer seja produzida, utilizada ou
gerada no processo de trabalho, que em função de sua natureza, concentração e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à
saúde do trabalhador.
Exemplos: fumos de cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno, névoas de ácido sulfúrico.

Canteiro de obra: área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição
ou reforma de uma obra.

Empregado: a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

Empregador: a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação
pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador as organizações, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as
associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitam trabalhadores como empregados.

Estabelecimento: local privado ou público, edificado ou não, móvel ou imóvel, próprio ou de terceiros, onde a empresa ou a
organização exerce suas atividades em caráter temporário ou permanente.

Evento perigoso: Ocorrência ou acontecimento com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde.

Frente de trabalho: área de trabalho móvel e temporária.

Local de trabalho: área onde são executados os trabalhos.

Obra: todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção ou reforma.

6/39
Ordem de serviço de segurança e saúde no trabalho: instruções por escrito quanto às precauções para evitar acidentes do trabalho
ou doenças ocupacionais. A ordem de serviço pode estar contemplada em procedimentos de trabalho e outras instruções de SST.

Organização: pessoa ou grupo de pessoas com suas próprias funções com responsabilidades, autoridades e relações para alcançar
seus objetivos. Inclui, mas não é limitado a empregador, ou tomador de serviços, a empresa, a empreendedor individual, produtor
rural, companhia, corporação, firma, autoridade, parceria, organização de caridade ou instituição, ou parte ou combinação desses,
seja incorporada ou não, pública ou privada.

Perigo ou fator de risco ocupacional/ Perigo ou fonte de risco ocupacional: Fonte com o potencial de causar lesões ou agravos à
saúde. Elemento que isoladamente ou em combinação com outros tem o potencial intrínseco de dar origem a lesões ou agravos à
saúde.

Prevenção: o conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases da atividade da organização, visando
evitar, eliminar, minimizar ou controlar os riscos ocupacionais.

Responsável técnico pela capacitação: profissional legalmente habilitado ou trabalhador qualificado, conforme disposto em NR
específica, responsável pela elaboração das capacitações e treinamentos.

Risco ocupacional: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por um evento perigoso, exposição a
agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde.

Setor de serviço: a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo estabelecimento.

Trabalhador: pessoa física inserida em uma relação de trabalho, inclusive de natureza administrativa, como os empregados e outros
sem vínculo de emprego.

(Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09/03/20)

7 – RESPONSABILIDADES

Na NR-1 foram definidas algumas responsabilidades, conforme abaixo:

1.4.1 Cabe ao empregador:


a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
b) informar aos trabalhadores:
I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;
II. as medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir taisriscos;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem
submetidos; e
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos trabalhadores;
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança
e saúde no trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho, incluindo a análise
de suas causas;
f) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e saúde no trabalho; e
g) implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
IV. adoção de medidas de proteção individual.

1.4.2 Cabe ao trabalhador:


a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas
pelo empregador;
b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
c) colaborar com a organização na aplicação das NR; e
d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.
1.4.2.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto

7/39
1.4.3.1 Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser exigida a volta dos trabalhadores à
atividade enquanto não sejam tomadas as medidas corretivas.

1.4.4 Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em alteração de risco, deve receber informações
sobre:
a) os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho;
b) os meios para prevenir e controlar tais riscos;
c) as medidas adotadas pela organização;
d) os procedimentos a serem adotados em situação de emergência; e
e) os procedimentos a serem adotados, em conformidade com os subitens 1.4.3 e 1.4.3.1.

1.5.3.2 A organização deve:

a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;


b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e na ordem de prioridade estabelecida na alínea “g”
do subitem 1.4.1; e
f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.

1.5.3.2.1 A organização deve considerar as condições de trabalho, nos termos da NR-17.

1.5.3.3 A organização deve adotar mecanismos para:


a) consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais, podendo para este fim ser adotadas as manifestações da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver; e
b) comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as medidas de prevenção do plano de ação do
PGR.
1.5.3.4 A organização deve adotar as medidas necessárias para melhorar o desempenho em SST.

8 – PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÕES DE RISCOS OCUPACIONAIS

O processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais deve considerar o disposto nas Normas Regulamentadoras
e demais exigências legais de segurança e saúde no trabalho seguindo conforme proposto na NR-1:

1.5.4.2 Levantamento preliminar de perigos


1.5.4.2.1 O levantamento preliminar de perigos deve ser realizado:

a. antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações;


b. para as atividades existentes; e
c. nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho.

1.5.4.2.1.1 Quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco não puder ser evitado, a organização deve implementar o
processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais, conforme disposto nos subitens seguintes.

1.5.4.2.1.2 A critério da organização, a etapa de levantamento preliminar de perigos pode estar contemplada na etapa de
identificação de perigos.

1.5.4.3 Identificação de perigos


1.5.4.3.1 A etapa de identificação de perigos deve incluir:

a. descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;


b. identificação das fontes ou circunstâncias; e
c. indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.

1.5.4.3.2 A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis relacionados ao trabalho que possam afetar a
saúde e segurança no trabalho.

8/39
1.5.4.4 Avaliação de riscos ocupacionais

1.5.4.4.1 A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados em seu(s) estabelecimento(s), de
forma a manter informações para adoção de medidas de prevenção.
1.5.4.4.2 Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da severidade das possíveis
lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.
1.5.4.4.2.1 A organização deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que sejam adequadas ao risco ou
circunstância em avaliação.
1.5.4.4.3 A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta a magnitude da consequência e o número de
trabalhadores possivelmente afetados.
1.5.4.4.3.1 A magnitude deve levar em conta as consequências de ocorrência de acidentes ampliados.
1.5.4.4.4 A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta:
a) os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras;
b) as medidas de prevenção implementadas;
c) as exigências da atividade de trabalho; e
d) a comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de referência estabelecidos na NR-09.

1.5.4.4.5 Após a avaliação, os riscos ocupacionais devem ser classificados, observado o subitem 1.5.4.4.2, para fins de identificar a
necessidade de adoção de medidas de prevenção e elaboração do plano de ação.
1.5.4.4.6 A avaliação de riscos deve constituir um processo continuo e ser revista a cada dois anos ou quando da ocorrência das
seguintes situações:
a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições, procedimentos e organização do trabalho que
impliquem em novos riscos ou modifiquem os riscos existentes;
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

1.5.4.4.6.1 No caso de organizações que possuírem certificações em sistema de gestão de SST, o prazo poderá ser de até 3 (três)
anos.

9 – PREPARAÇÃO PARA EMERGÊNCIAS

De acordo com a NR-1 a organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos de respostas aos cenários de
emergências, de acordo com os riscos, as características e as circunstâncias das atividades.

1.5.6.2 Os procedimentos de respostas aos cenários de emergências devem prever:

a) os meios e recursos necessários para os primeiros socorros, encaminhamento de acidentados e abandono; e


b) as medidas necessárias para os cenários de emergências de grande magnitude, quando aplicável.

9/39
10 – DEFINIÇÕES E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS

Tabelas de Gradação de Probabilidade e Severidade

As tabelas de gradação de severidade e probabilidade sugeridas são as tabelas da AIHA - American Industrial Hygiene Association,
AS/NZS 4360 e European Comission (recomendadas pela Fundacentro). Todas elas possuem gradações de 1 a 5, que vão determinar
a classificação da severidade e probabilidade.

As gradações de probabilidade são 5 (cinco): Rara (1); Pouco Provável (2); Possível (3); Provável (4) e Muito Provável (5). Nas
avaliações qualitativas, de acordo com o controle e exposição ao risco, determina-se de 1 a 5 o nível de probabilidade. Em avaliações
quantitativas, a probabilidade é classificada de acordo com a porcentagem do valor de exposição ao LEO - Limite de Exposição
Ocupacional.

GRADAÇÃO DE PROBABILIDADE - AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS


Estimativa de Probabilidade baseada no LEO (Limite de Exposição Ocupacional (sem considerar EPI) | AIHA (2015)
Nível Categoria Níveis de Exposição
1 Exposição a níveis muito baixos Exposições < 10% LEO
2 Exposição baixa Exposições > 10% e <50% LEO
3 Exposição moderada Exposições > 50% e <100% LEO
4 Exposição excessiva Exposições > 100% e 500% LEO
5 Exposição muito excessiva Exposições superiores a 5 x LEO

GRADAÇÃO DE PROBABILIDADE - AVALIAÇÕES QUALITATIVAS


Estimativa de Probabilidade para avaliação de Riscos Mecânicos / Ergonomicos / Biólogicos / outros
Nível Controle Existente Medidas de Prevenção
1 Controle Excelente Representa a melhor tecnologia ou prática de controle disponível.
2 Controle em conformidade legal Controle seguindo as normais legais, mantido adequadamente.
3 Controle com pequenas deficiências Controle adequado com pequenas deficiências na operação ou manutenção.
4 Controle deficiente Controle incompleto ou com deficiências relevantes.
5 Controle inexistente As medidas de controle são inexistentes ou totalmente inadequadas.

As gradações de severidade são 5 (cinco): Leve (1); Baixa (2); Moderada (3); Alta (4) e Extrema (5). A severidade é classificada de 1 a
5, de acordo com o nível de consequência à exposição.

GRADAÇÃO DE SEVERIDADE - AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS/QUALITATIVAS


Estimativas de Severidade | AIHA (2015)
Nível Definição
1 Lesão leve sem necessidade atenção médica, incômodos ou mal estar.
2 Lesão ou doenças sérias reversíveis.
3 Lesão ou doenças críticas irreversíveis que podem limitar a capacidade funcional.
4 Lesão ou doença incapacitante ou mortal.
5 Mortes ou incapacidades múltiplas (>10).

Matriz de Risco Utilizada

A Matriz de Risco utilizada neste Programa de Gerenciamento de Riscos é uma matriz no formato 5x5, baseada nas estimativas de
gradações de Severidade e Probabilidade da AIHA - American Industrial Hygiene Association, AS/NZS 4360 e European Comission
(recomendadas pela Fundacentro). Esta matriz funciona para avaliações qualitativas e quantitativas, pois as tabelas de gradações
sugeridas possuem as estimativas adequadas para ambas as avaliações.

Os níveis de risco presentes na matriz são 5 (cinco): Trivial; Tolerável; Moderado; Substancial e Intolerável. Cada nível de risco possui
o seu método de controle sugerido, baseado na estimativa (grau de certeza) da avaliação, onde os riscos de níveis mais altos têm
prioridade de ação.

10/39
Exemplo de aplicação:

Probabilidade: ruído ocupacional de 40 dB é > 10% e < 50% do LEO (85 dB) permitido para 8 horas de atividade, classificando-o como
probabilidade de nível 2 (pouco provável), de acordo com a tabela de gradação AIHA.

Severidade: a severidade de uma doença que possa surgir de um ruído ocupacional classifica-se como “Lesão ou doenças críticas
irreversíveis que podem limitar a capacidade funcional”, de acordo com a tabela sugerida, classificando-a como severidade de nível
3 (moderada).

Nivel do Risco: o nível do risco é a probabilidade x (vezes) a severidade. No caso, 2 x 3, resultando em 6 (moderado) de acordo com a
matriz.

Obs.: suponha-se que os valores fossem invertidos (severidade 2 e probabilidade 3), o nível do risco ainda seria 6 (2x3), porém o nível
do risco serial Tolerável (6), ao invés de Moderado (6). Isso se deve ao fato de a severidade ter maior relevância ao se definir o nível
de risco.

Métodos de Controle e Ação

Os métodos de controle são classificados de acordo com o nível do risco e grau de certeza da estimativa da avaliação. Os níveis de
risco mais altos devem ter prioridade na ação de controle. A ação de controle é classificada de acordo com a estimativa, que pode
ser: certa (0); incerta (1) e altamente incerta (2). As ações de controle serão planejadas baseadas no inventário, estas classificações
servem para definir a prioridade das ações. Quanto maior for o nível do risco, maior a prioridade.

A tabela utilizada foi recomendada pela Fundacentro

11/39
Indicador de Qualidade das Condições de Trabalho - IQCT

Para cada atividade existe um indicador de qualidade, chamado de IQCT - Indicador da Qualidade das Condições de Trabalho. O IQCT
varia de 25 (todos riscos altos) a 100 (todos os riscos baixos). Contudo, apesar dos 5 (cinco) níveis de risco existentes, considera-se
apenas três níveis de Risco: Tolerável (B), Moderado(M) e Substancial (A). Exclui-se deste cálculo riscos Triviais e riscos Intoleráveis
que exijam atuação imediata.

O cálculo é feito através da seguinte fórmula:

4nB + 3nM + nA
IQCT = x100
(nB + nM + nA) x4

O resultado vai variar de 25 a 100. Quanto maior o resultado, maior o índice de qualidade na atividade exercida.

12/39
11 – AMBIENTES, CARGOS E INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS

O inventário de riscos ocupacionais foi elaborado com base nas avaliações preliminares de perigos e riscos coletadas em visita técnica.
Após identificados os perigos, os riscos ocupacionais foram avaliados e consolidados no inventário de riscos e listados por atividade,
conforme abaixo:

AMBIENTES LEVANTADOS (4)

Abaixo estão listados todos os ambientes analisados durante a confecção deste documento onde os colaboradores desta empresa
exercerão suas atividades.

ADMINISTRATIVO

Descrição do Ambiente: Escritório com piso liso paredes em alvenaria, iluminação e ventilação natural completadas artificial com
mobiliário padrão de escritório.

RECEPÇÃO

Descrição do Ambiente: Área com balcão de atendimento com cadeiras para espera.

SALA DE ANALISE

Descrição do Ambiente: Sala com pé direito padrão, piso em cerâmica, ventilação e iluminação natural e artificial com mobiliário e
equipamentos adequado a análise de laboratório clínico.

SALA DE COLETA

Descrição do Ambiente: Sala em alvenaria com divisórias, mobiliário adequado a coleta de material para análise. Com ventilação e
iluminação natural e artificial.

13/39
CARGO AUXILIAR DE SERVIÇOS DE LABORATÓRIO - CBO: 515215

Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.

Ambientes: Recepção, Sala de coleta, Sala de Análise


Empregados: 3 pessoas no total, sendo 0 homens e 3 mulheres.
Suas atividades consistem em: Coletar o material biológico empregando técnicas e instrumentações adequadas
para testes e exames, organizar o estoque e proceder ao levantamento de material de consumo para os
Atividades:
diversos setores, revisando a provisão e a requisição necessária, realização de exames: hemogramas,
coagulação, coomb e GRSH. Guardar sigilo e confidencialidade de dados e informações conhecidas em
decorrênciado trabalho. Zelar pela manutenção, limpeza, assepsia e conservação de equipamentos e utensílios
de laboratório.

Jornada: 44 horas semanais


IQCT: 100/100
Metodologia erg.: Analise ergonômico na frente de trabalho e acompanhamento de jornada.
Recomendações: Treinamentos de segurança e uso correto dos EPIs
Observações: Os mesmos devem realizar treinamento de postura adequada e praticar ginastica laboral.

INVENTÁRIO DE RISCOS ACIDENTES / MECÂNICOS – AUXILIAR DE SERVIÇOS DE LABORATÓRIOS


Diferença de nível menor ou igual a dois metros
Exposição: Habitual
Perigos, fontes e circunstâncias: Ambiente de Trabalho (tropeção/escorregão/degraus)
Metodologia: Critério Qualitativo.
Danos a saúde: Torções / Fraturas

Probabilidade: Pouco Provável (2) Severidade: Leve (1) Nível do Risco: Trivial

Estimativa: Certa (0)


Nenhuma informação adicional é necessária

Observações: Treinamentos e uso de EPIs e trabalhar com atenção mantendo o local limpo e organizado.

INVENTÁRIO DE RISCOS BIOLÓGICOS - AUXILIAR DE SERVIÇOS DE LABORATÓRIO


Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos (bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e outros)
Exposição: Habitual
Fonte/Trajetória: Coleta de material para analise clínica, sangue e secreções
Metodologia: Critério Qualitativo
Danos a saúde: Contaminação infecção

Probabilidade: Pouco Provável (2) Severidade: Leve (1) Nível do Risco: Trivial

Estimativa: Certa (0)


Nenhuma informação adicional é necessária

Observações: Treinamentos e uso de EPIs e trabalhar com atenção mantendo o local limpo e organizado.

14/39
INVENTÁRIO DE RISCOS BIOLÓGICOS - AUXILIAR DE SERVIÇOS DE LABORATÓRIO
Postura sentada por longos períodos
Exposição: Habitual
Fonte/Trajetória: Processo de trabalho
Metodologia: Critério Qualitativo.
Danos a saúde: Problema de coluna e articulações

Probabilidade: Pouco Provável (2) Severidade: Leve (1) Nível do Risco: Trivial

Estimativa: Certa (0)


Nenhuma ação é necessária

Observações: Treinamentos postura correta ginastica laboral e uso de EPIs e trabalhar com atenção mantendo o local limpo e
organizado

INVENTÁRIO DE RISCOS BIOLÓGICOS - AUXILIAR DE SERVIÇOS DE LABORATÓRIO


Reagentes para análise clínicas
Exposição: Eventual
Fonte/Trajetória: Coleta e análise de material para diagnostico clínico
Metodologia: Critério Qualitativo.
Danos a saúde: Irritação, contaminação e intoxicação

Probabilidade: Pouco Provável (2) Severidade: Leve (1) Nível do Risco: Trivial

Estimativa: Certa (0)


Nenhuma ação é necessária

Observações: Treinamento e uso de EPIs e trabalhar com atenção mantendo o local limpo e organizado

EPIS – AUXILIAR DE SERVIÇOS DE LABORATÓRIO Risco


Luva de látex (05.01.001) Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos
(bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e
outros)
(05.01.001) Reagente para análise clínicas
Uniforme Completo Camisa Manga Longa (05.01.001) Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos
(bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e
outros)
Oculos de Segurança (05.01.001) Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos
(bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e
outros)
(05.01.001) Reagente para análise clínicas
Touca Higiênica (05.01.001) Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos
(bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e
outros)
(05.01.001) Reagente para análise clínicas
Jaleco (05.01.001) Reagente para análise clínicas
Uniforme (05.01.001) Reagente para análise clínicas

15/39
CARGO BIOMÉDICO - CBO: 221205

Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.

Ambientes: Recepção, Sala de coleta, Sala de Análise, Administrativo


Empregados: 1 pessoa no total, sendo 0 homens e 1 mulher.
Suas atividades consistem em: Coletar o material biológico empregando técnicas e instrumentações adequadas
para testes e exames, realização de exames hormonais, suporte, conferencia de laudos, dar assistência técnica
Atividades:
aos usuários do laboratório, zelar pela manutenção, limpeza, assepsia e conservação de equipamentos e
utensílios do laboratório; Guardar sigilo e confidencialidade de dados e informações conhecidas em
decorrência do trabalho.
Jornada: 44 horas semanais
IQCT: 100/100
Metodologia erg.: Analise ergonômico na frente de trabalho e acompanhamento de jornada.
Recomendações: Treinamentos de segurança e uso correto dos EPIs
Observações: Os mesmos devem realizar treinamento de postura adequada e praticar ginastica laboral.

INVENTÁRIO DE RISCOS ACIDENTES / MECÂNICOS – BIOMÉDICO


Diferença de nível menor ou igual a dois metros
Exposição: Habitual
Perigos, fontes e circunstâncias: Ambiente de Trabalho (tropeção/escorregão/degraus)
Metodologia: Critério Qualitativo.
Danos a saúde: Torções / Fraturas

Probabilidade: Pouco Provável (2) Severidade: Leve (1) Nível do Risco: Trivial

Estimativa: Certa (0)


Nenhuma informação adicional é necessária

Observações: Treinamentos e uso de EPIs e trabalhar com atenção mantendo o local limpo e organizado.

INVENTÁRIO DE RISCOS BIOLÓGICOS – BIOMÉDICO


Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos (bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e outros)
Exposição: Habitual
Fonte/ Trajetória: Coleta de material para analise clinica, sangue e secreções
Metodologia: Critério Qualitativo.
Danos a saúde: Contaminação infecção

Probabilidade: Pouco Provável (2) Severidade: Leve (1) Nível do Risco: Trivial

Estimativa: Certa (0)


Nenhuma informação adicional é necessária

Observações: Treinamentos e uso de EPIs e trabalhar com atenção mantendo o local limpo e organizado.

16/39
INVENTÁRIO DE RISCOS ERGONÔMICOS - BIOMÉDICO
Postura sentada por longos períodos
Exposição: Habitual
Fonte/Trajetória: Processo de trabalho
Metodologia: Critério Qualitativo.
Danos a saúde: Problemas de coluna e articulações

Probabilidade: Pouco Provável (2) Severidade: Leve (1) Nível do Risco: Trivial

Estimativa: Certa (0)


Nenhuma informação adicional é necessária

Observações: Treinamentos postura correta ginastica laboral e uso de EPIs e trabalhar com atenção mantendo o local limpo e organizado

INVENTÁRIO DE RISCOS QUÍMICOS – BIOMÉDICO


Reagente para analise clinicas
Exposição: Eventual
Fonte/ Trajetória: Coleta de material para analise clinica, sangue e secreções
Metodologia: Critério Qualitativo.
Danos a saúde: Irritação, contaminação e intoxicação
Probabilidade: Pouco Provável (2) Severidade: Leve (1) Nível do Risco: Trivial

Estimativa: Certa (0)


Nenhuma informação adicional é necessária

Observações: Treinamentos e uso de EPIs e trabalhar com atenção mantendo o local limpo e organizado.

EPIS – AUXILIAR DE SERVIÇOS DE LABORATÓRIO Risco


Luva de látex (05.01.001) Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos
(bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e
outros)
(05.01.001) Reagente para análise clínicas
Uniforme Completo Camisa Manga Longa (05.01.001) Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos
(bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e
outros)
Oculos de Segurança (05.01.001) Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos
(bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e
outros)
(05.01.001) Reagente para análise clínicas
Touca Higiênica (05.01.001) Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos
(bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas e
outros)
(05.01.001) Reagente para análise clínicas
Jaleco (05.01.001) Reagente para análise clínicas
Uniforme (05.01.001) Reagente para análise clínicas

17/39
12 – GARANTIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

O acompanhamento e desenvolvimento deste programa deverá ser de responsabilidade do preposto e ou coordenador da empresa,
qual deverá implementar as ações e promover as condições e recursos necessários para a execução do planejamento anual, podendo
este delegar e ou contratar terceiros para este fim.

RESPONSÁVEL PELA EMPRESA

13 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Procuramos em nossos trabalhos, optar pela imparcialidade, justificando os resultados e conclusões com a legislação vigente.
Esperamos que este seja útil para a finalidade a que se destina, que as dúvidas sejam encaminhadas aos responsáveis pela elaboração,
para os devidos esclarecimentos, e que possíveis sugestões sejam apresentadas para o seu aperfeiçoamento.

Ao final, o que esperamos é a satisfação do nosso cliente e que o trabalho seja simples e objetivo, ao alcance de qualquer intelecto,
porém correto na linguagem, isento de textos sem significado prático e atendendo em sua plenitude ao propósito a que se destina,
preservar a vida e a saúde do trabalhador.

Cabe salientar que, implantação e o gerenciamento do PGR – Programa de Gerenciamento de Risco é de responsabilidade da
empresa. Recomendamos que sejam conferidos os dados constantes do presente documento, e não havendo discordância no prazo
de 15 dias, contados a partir desta data, estaremos entendendo ter sido o mesmo conferido e aceito, ficando assim sob a Vossa
responsabilidade a implantação deste programa.

Os documentos integrantes do PGR devem estar sempre disponíveis aos trabalhadores interessados ou seus representantes e à
Inspeção do Trabalho

RESPONSÁVEL TÉCNICO

18/39
CRONOGRAMA DE AÇÕES PGR 2024 Plano de Ação | Prioridade 0: Risco não Informado

Ação: Levantamento dos Riscos Ambientais


Onde: Frentes de Trabalhos
Por quê: Para determinar medidas preventivas e mitigatórias
Como será feito: Inspeção e entrevistas in loco
Responsável: Empregador e Tec. Seg. Trabalho
Data da Implantação: 02/2024
( ) A Fazer ( ) Fazendo ( ) Adiado ( ) Concluido Data da conclusão:___/_____/_______

CRONOGRAMA DE AÇÕES PGR 2024 Plano de Ação | Prioridade 0: Risco não Informado

Ação: Análise do Levantamento Ambiental


Onde: Frentes de Trabalhos
Por quê: Para determinar gravidade e prioridade
Como será feito: Avaliação de riscos in loco
Responsável: Empregador e Tec. Seg. Trabalho
Data da Implantação: 02/2024
( ) A Fazer ( ) Fazendo ( ) Adiado ( ) Concluido Data da conclusão:___/_____/_______

CRONOGRAMA DE AÇÕES PGR 2024 Plano de Ação | Prioridade 0: Risco não Informado

Ação: Discursão sobre a implantação das medidas de controle


Onde: Frentes de Trabalhos
Por quê: Para assegurar o cumprimento das medidas adotadas
Como será feito: In loco
Responsável: Empregador e Tec. Seg. Trabalho
Data da Implantação: 02/2024
( ) A Fazer ( ) Fazendo ( ) Adiado ( ) Concluido Data da conclusão:___/_____/_______

CRONOGRAMA DE AÇÕES PGR 2024 Plano de Ação | Prioridade 0: Risco não Informado

Ação: Treinamentos de integração de uso de EPIs na admissão e reciclagens


Onde: Frentes de Trabalhos
Por quê: Capacitar o trabalhador para prevenção de acidentes e riscos expostos
Como será feito: In loco
Responsável: Tec. Seg. Trabalho
Data da Implantação: 02/2024
( ) A Fazer ( ) Fazendo ( ) Adiado ( ) Concluido Data da conclusão:___/_____/_______

CRONOGRAMA DE AÇÕES PGR 2024 Plano de Ação | Prioridade 0: Risco não Informado

Ação: Inspeções visuais in loco nas frentes de trabalho


Onde: Frentes de Trabalhos
Por quê: Assegurar a segurança e bem estar do trabalhador
Como será feito: Inspeções In loco
Responsável: Empregador e Tec. Seg. Trabalho
Data da Implantação: 02/2024
( ) A Fazer ( ) Fazendo ( ) Adiado ( ) Concluido Data da conclusão:___/_____/_______

19/39
CRONOGRAMA DE AÇÕES PGR 2024 Plano de Ação | Prioridade 0: Risco não Informado

Ação: Distribuir EPIs de acordo com o PGR e substituir quando necessário


Onde: Frentes de Trabalhos
Por quê: Assegurar a segurança e bem estar do trabalhador
Como será feito: Inspeções in loco e troca imediata quando danificados
Responsável: Empregador e Tec. Seg. Trabalho
Data da Implantação: 02/2024
( ) A Fazer ( ) Fazendo ( ) Adiado ( ) Concluido Data da conclusão:___/_____/_______

CRONOGRAMA DE AÇÕES PGR 2024 Plano de Ação | Prioridade 0: Risco não Informado

Ação: Realizar manutenções preventivas e corretivas de todos os equipamentos utilizados e manter registro das
mesmas.
Onde: Nas Frentes de Trabalhos
Por quê: Para evitar acidentes e/ou perda de tempo por paradas inesperadas
Como será feito: Inspeções in loco
Responsável: Empregador e Tec. Seg. Trabalho
Data da Implantação: 02/2024
( ) A Fazer ( ) Fazendo ( ) Adiado ( ) Concluido Data da conclusão:___/_____/_______

CRONOGRAMA DE AÇÕES PGR 2024 Plano de Ação | Prioridade 0: Risco não Informado

Ação: Realizar inspeções e manutenções nos extintores de combate a incêndio, mantendo sempre as mesmas
condições de uso.
Onde: Onde se encontra instalados
Por quê: Para assegurar o bom funcionamento em cado de sinistro
Como será feito: Inspeções e entrevistas in loco
Responsável: Empregador e Tec. Seg. Trabalho
Data da Implantação: 02/2024
( ) A Fazer ( ) Fazendo ( ) Adiado ( ) Concluido Data da conclusão:___/_____/_______

CRONOGRAMA DE AÇÕES PGR 2024 Plano de Ação | Prioridade 0: Risco não Informado

Ação: Revisar instalações elétricas e realizar reparos necessários, verificar a voltagem das tomadas e identificar
Onde: Frentes de trabalhos
Por quê: Garantir o bom funcionamento e evitar acidentes
Como será feito: Inspeções in loco
Responsável: Empregador e Responsável pelo setor
Data da Implantação: 02/2024
( ) A Fazer ( ) Fazendo ( ) Adiado ( ) Concluido Data da conclusão:___/_____/_______

20/39
14 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NR-1 - DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS. In: NR-1 - DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE
RISCOS OCUPACIONAIS: Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09/03/20, 2020. Disponível em:
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-
saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-01-atualizada-2020.pdf/view. Acesso em: 10 mar. 2022.

NR 17 - ERGONOMIA. In: NR 17 - ERGONOMIA: Redação dada pela Portaria MTP n.º 423 de 07 de outubro de 2021, 2021. Disponível
em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-
saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-17-atualizada-2021.pdf/view. Acesso em: 10 mar. 2022.

NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES. In: NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES . Texto
dado pela Portaria MTP n.º 422, de 07 de outubro de 2021, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-
br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-
05-atualizada-2021.pdf/view. Acesso em: 10 mar. 2022.

NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO. In: NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE
SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO. Redação dada pela Portaria SEPRT n.º 6.734, de 10 de março de 2020, 2020. Disponível em:
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-
saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-07_atualizada_2020.pdf/view. Acesso em: 10 mar. 2022.

SÉRIE WEBINARS. In: SÉRIE WEBINARS - Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - Nova NR 01: Como elaborar,
executar e acompanhar um Plano de Ação. FUNDACENTRO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA, 2021. Disponível em:
https://www.gov.br/fundacentro/pt-br/assuntos/noticias/noticias/2020/8/fundacentro-realiza-serie-de-webinars-sobre-
pgr/trivelato-2020-webinar-4-como-construir-um-inventario-de-riscos-ocupacionais.pdf. Acesso em: 10 mar. 2022.

SÉRIE WEBINARS - Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais - Nova NR 01: Critérios e procedimentos para identificação
de perigos e avaliação de riscos. In: Critérios e procedimentos para identificação de perigos e avaliação de riscos. FUNDACENTRO -
MINISTÉRIO DA ECONOMIA, 2021. https://www.gov.br/fundacentro/pt-br/assuntos/noticias/noticias/2020/8/fundacentro-realiza-
serie-de-webinars-sobre-pgr/trivelato-2020-webinar-3-criterios-e-procedimentos-para-identificar-perigos-e-avaliar-riscos.pdf.

SEGURANÇA do Trabalho. In: HOFSTADLER PEIXOTO, Neverton. Segurança do Trabalho. [S. l.]: Colégio Técnico Industrial de Santa
Maria, 2011.

21/39
22/39

Você também pode gostar