Codigo de Estrada Completo Gratuito
Codigo de Estrada Completo Gratuito
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TÍTULO I ................................................................................................................................... 7
TÍTULO II ............................................................................................................................... 14
CAPÍTULO I ............................................................................................................................... 14
SECÇÃO I ........................................................................................................................ 14
Regras gerais..................................................................................................................... 14
SECÇÃO II ....................................................................................................................... 16
Velocidade ........................................................................................................................ 19
SECÇÃO IV ..................................................................................................................... 24
SECÇÃO V....................................................................................................................... 27
SECÇÃO VI ..................................................................................................................... 35
SECÇÃO VIII................................................................................................................... 39
Iluminação ........................................................................................................................ 39
SECÇÃO IX ..................................................................................................................... 42
SECÇÃO XI ..................................................................................................................... 50
Poluição ............................................................................................................................ 50
CAPÍTULO II ............................................................................................................................. 51
SECÇÃO I ........................................................................................................................ 51
SECÇÃO II ....................................................................................................................... 57
SECÇÃO I ........................................................................................................................ 60
SECÇÃO II ....................................................................................................................... 61
CAPÍTULO IV............................................................................................................................ 62
TÍTULO IV .............................................................................................................................. 65
Veículos ................................................................................................................................... 65
CAPÍTULO I ............................................................................................................................... 65
2
CAPÍTULO II ............................................................................................................................. 72
TÍTULO V ............................................................................................................................... 76
TÍTULO VI .............................................................................................................................. 89
Responsabilidade ..................................................................................................................... 89
CAPÍTULO I ............................................................................................................................... 89
CAPÍTULO II ............................................................................................................................. 93
4
Sinais de indicação ......................................................................................................... 156
5
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CONSELHO DE MINISTROS
_____________
de 23 de Março
O Código de Estrada em vigor data 1954 e não acompanhou o crescimento do parque automóvel
e o desenvolvimento das técnicas de trânsito em Moçambique e no Mundo.
ARTIGO 1
É aprovado o Código da Estrada, em anexo, que faz parte integrante do presente Decreto-Lei.
ARTIGO 2
Norma revogatória
ARTIGO 3
Entrada em vigor
O presente Decreto-Lei entra em vigor cento e oitenta dias após a sua publicação.
Publique-se.
CÓDIGO DA ESTRADA
TÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1
Definições
Artigo 2
Âmbito de aplicação
O disposto no presente Código aplica-se ao trânsito rodoviário nas vias de domínio público do
Estado e nas vias de domínio privado quando abertas ao trânsito público em tudo o que não
estiver especialmente regulado por acordo celebrado com os respectivos proprietários.
Artigo 3
Liberdade de trânsito
1. Nas vias a que se refere o artigo anterior é livre a circulação, com as restrições
constantes do presente Código e legislação complementar.
2. As pessoas devem abster-se de actos que impeçam ou embaracem o trânsito ou
comprometam a segurança ou a comodidade dos utentes das vias.
3. Quem praticar actos com o intuito de impedir ou embaraçar a circulação de veículos é
punido com multa de 3000,00 MT, se a sanção mais grave não for aplicável por força
de outra disposição legal.
Artigo 4
Artigo 5
1. A utilização das vias públicas para realização de festas, cortejos, provas desportivas ou
quaisquer outras actividades que possam afectar o trânsito normal carece de autorização
do Governador da Província, nas estradas nacionais em que o evento se realizar e dos
administradores distritais ou chefes do posto administrativo ou presidentes dos
conselhos municipais, dentro das localidades, conforme cada situação.
2. Compete ao Governo da Província em que estes eventos se realizarem promover o
necessário policiamento.
3. Compete ao INAV emitir parecer sobre a realização de provas desportivas nas vias
públicas, nos aspectos atinentes ao fluxo do trânsito e segurança rodoviária.
4. A contravenção do disposto no n.o 1 deste artigo é punida com a multa de 5000,00MT,
devendo ainda o contraventor ressarcir o Estado por eventuais danos causados à via
pública.
Artigo 6
Suspensão do trânsito
Artigo 7
Artigo 8
Regulamentação do trânsito
Artigo 9
Ordenamento do trânsito
Artigo 10
Fiscalização do trânsito
Artigo 11
1. Todos os condutores de veículos ou animais são obrigados a parar, sempre que uma
autoridade policial ou seus agentes, devidamente uniformizados e identificados nos termos
do n.° 2, do artigo anterior, lhes façam sinal para tal fim.
4. Na ausência das autoridades ou agentes policiais, são competentes, para fazer o sinal de
paragem, referido no número anterior, as autoridades que comandem forças militares na
via pública, quando se desloquem em coluna militar, na medida do necessário para que
essas forças transitem sem interrupção.
5. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT. Exceptua-
se o caso de o contraventor cumprir tardiamente o sinal de paragem, em que a multa será
de 500,00MT.
Artigo 12
1. As vias públicas devem ser convenientemente sinalizadas nos pontos em que o trânsito ou
estacionamento estejam vedados ou sujeitos à restrições e, bem como, onde existem
obstáculos, curvas encobertas, cruzamentos, entroncamentos e passagens de nível ou outras
circunstancias que imponham aos condutores precauções especiais.
2. A sinalização de carácter permanente compete à ANE nas estradas nacionais e aos
conselhos municipais nas estradas, ruas e caminhos municipais do domínio privado,
quando abertos ao trânsito público, em qualquer dos casos, mediante aprovação dos
respectivos projectos pelo INAV.
3. Os obstáculos eventuais devem ser sinalizados por aquele que lhes der causa, por forma a
tornarem-se bem visíveis e a uma distância que permita evitar qualquer acidente. A
contravenção do disposto neste número é punida com a multa de 10 000,00MT.
4. Nenhuma via pública poderá ser aberta ou reaberta sem que a respectiva sinalização tenha
sido aprovada pelo INAV, podendo este ordenar a retirada ou alteração da sinalização que
atente contra a segurança do trânsito.
5. Quando por motivo urgente tiver sido interrompido ou condicionado o trânsito em qualquer
via pública, deve a autoridade que causou a interrupção ou o condicionamento participá-lo
à ANE ou aos conselhos municipais, consoante os casos.
6. A contravenção do disposto no número anterior é punida com a multa de 5000,00MT.
Artigo 13
Artigo 14
Artigo15
Veículos prioritários
TÍTULO II
CAPÍTULO I
Disposições comuns
SECÇÃO I
Regras gerais
Artigo 16
1. Todo o veículo ou animal, circulando na via pública, deve ter um condutor, salvo as
excepções previstas neste Código para comboios, reboques e animais em grupo.
2. Os condutores devem, durante a condução, abster-se de prática de quaisquer actos que
sejam susceptíveis de prejudicar o exercício da condução com segurança.
3. Os condutores não devem circular com uma parte do corpo fora do veículo.
4. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT.
Artigo 17
Sentido de marcha
1. O trânsito de veículos ou de animais é feito pela esquerda das faixas de rodagens e o mais
próximo possível das bermas ou passeios, mas a uma distância destes que permita evitar
qualquer acidente.
Artigo 18
1. Sempre que no mesmo sentido sejam possíveis duas ou mais filas de trânsito, este deve ser
feito pela via de trânsito mais à esquerda podendo, no entanto, utilizar-se outra senão
houver lugar naquela e, bem assim, para ultrapassar ou mudar de direcção.
2. Dentro das localidades, o condutor deve usar a via de trânsito mais conveniente ao seu
destino, só lhe sendo permitida a mudança para a outra, depois de tomadas as devidas
precauções, a fim de mudar de direcção, ultrapassar, parar ou estacionar.
3. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT.
Artigo 19
Início de marcha
1. Os condutores não podem iniciar ou retomar a marcha, sem assinalarem com a necessária
antecedência a sua intenção e sem adoptarem as precauções necessárias para evitar
qualquer acidente.
2. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT.
Artigo 20
1. O condutor de um veículo em marcha deve manter entre o seu veículo e o que antecede a
distância suficiente para evitar acidente em caso de súbita paragem ou diminuição de
velocidade deste.
2. O condutor de um veículo em marcha deve manter distância lateral suficiente para evitar
acidente entre seu veículo e os veículos que transitam na mesma faixa de rodagem, no
mesmo sentido ou no sentido oposto.
3. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT.
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Artigo 21
Bermas e passeios
1. Os veículos e animais podem atravessar bermas ou passeios, desde que o acesso aos prédios
o exija, salvo as excepções previstas em regulamento local.
2. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 500,00MT.
Artigo 22
1. Nos cruzamentos, entroncamentos e rotundas, o trânsito faz - se por forma a dar a direita à
parte centra dos mesmos ou às placas, postes, ilhéus direccionais ou dispositivos
semelhantes existentes, desde que se encontrem no eixo da faixa de rodagem de que
procedem os veículos.
2. Quando na faixa de rodagem exista algum dos dispositivos referidos no n.° 1, o trânsito,
sem prejuízo do disposto nos artigos 17 e 18, faz-se por forma a dar-lhes a direita, salvo
se, se encontrarem numa via de sentido único ou na parte da faixa de rodagem afecta a um
só sentido, casos em que o trânsito se pode fazer pela direita ou pela esquerda, conforme o
destino a seguir.
3. Ao aproximar-se de qualquer tipo de intersecção, o condutor do veículo deve demonstrar
prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter o seu
veículo com segurança, para dar passagem ao peão e a veículos que tenham direito de
preferência.
4. Nos cruzamentos e entroncamentos é proibido ao condutor fazer ultrapassagem.
5. A contravenção do disposto nos números anteriores é punida com a multa de 1000,00MT.
SECÇÃO II
Sinais de condutores
Artigo 23
Sinalização da manobra
Artigo 24
Sinais sonoros
1. Os sinais sonoros serão breves, usados de forma moderada e em caso algum devem servir
de meio de protesto contra interrupções do trânsito ou como meios de chamamento.
2. É proibida a sua afinação ou reparação na via pública.
3. Só é permitida a utilização dos sinais sonoros nos seguintes casos:
a) Perigo iminente;
b) Fora das localidades para prevenir um condutor da intenção de o ultrapassar e, bem assim,
nas curvas, cruzamentos, entroncamentos e lombas de visibilidade reduzida.
4. Dentro das localidades, os sinais sonoros só são usados em caso de manifesta necessidade,
podendo ser proibidos nas zonas em que o ordenamento do trânsito seja assegurado por
agentes da autoridade ou por instrumentos de sinalização luminosa.
5. É sempre proibido dentro das localidades o uso de sinais constituídos por sons diferentes,
simultâneos ou alternados, bem como os provenientes de sistema e vácuo, ar comprimido
ou qualquer outro que origine os mesmos efeitos.
6. Exceptuam-se do disposto nos números anteriores os sinais de veículos da polícia ou que
transitem em prestação de socorro ou de serviço urgente.
7. As características dos dispositivos emissores dos sinais sonoros são fixadas em
regulamento.
8. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 500,00MT.
Artigo 25
1. Nos veículos de polícia e nos afectos à prestação de socorro ou de serviço urgente, podem
ser utilizados dispositivos especiais para emissão de sinais sonoros, cujas características e
modos de utilização são fixados em regulamento.
2. Não é permitida em quaisquer outros veículos, a utilização dos dispositivos referidos no
número anterior, nem a emissão de sinais sonoros que se possam confundir com os emitidos
por aqueles dispositivos.
3. A contravenção do disposto n.° 2 é punida com a multa de 1000,00MT e com a perda dos
objectos, devendo o agente de fiscalização proceder à sua imediata remoção e apreensão
ou, não sendo ela possível, apreender o documento de identificação do veículo que será
restituído logo que o contraventor apresentar aqueles objectos à autoridade autuante.
Artigo 26
Artigo 27
Sinais luminosos
1. Quando os veículos transitem fora das localidades com as luzes acesas por insuficiência de
visibilidade, os sinais sonoros podem ser substituídos por sinais luminosos, através da
utilização alternada dos máximos com os médios, mas sempre sem provocar
encandeamento.
2. Dentro das localidades, durante a noite, é obrigatória a substituição de sinais sonoros pelos
sinais luminosos utilizados nas condições previstas no número anterior.
Artigo 28
Para os efeitos deste Código e legislação complementar, entende-se por reduzida ou insuficiente a
visibilidade em qualquer ponto de uma via sempre que o condutor não possa avistar a faixa de
rodagem em toda a sua largura numa extensão de, pelo menos, 50 metros.
SECÇÃO III
Velocidade
Artigo 29
Princípios gerais
Artigo 30
Velocidade excessiva
1. Considera-se excessiva a velocidade, sempre que o condutor não possa fazer parar o
veículo no espaço livre à sua frente, ou exceda os limites de velocidade fixados nos termos
legais.
2. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT.
Artigo 31
Marcha lenta
1. Sem prejuízo dos limites máximos fixados, os veículos automóveis não devem transitar em
marcha cuja lentidão cause embaraço justificado aos restantes utentes da via.
2. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 500,00MT.
Artigo 32
Velocidade moderada
Artigo 33
Limites de velocidade
1. Sem prejuízo do disposto nos artigos 29 e 32 e de limites inferiores que lhes sejam
impostos, os condutores não podem exceder as seguintes velocidades instantâneas (em
quilómetros/hora):
2. Quem exceder os limites máximos de velocidade é punido com pena de multa, sem prejuízo
do disposto nos artigos 146 e 147, segundo os quadros seguintes:
Outros veículos
Velocidade Valor da multa Contravenção
3. Sem prejuízo do disposto no artigo 31, nas auto-estradas, os condutores não podem transitar
a velocidade inferior a 40 km/h.
4. Os condutores não profissionais que estejam habilitados a conduzir veículos de
determinada classe, há menos de um ano, não podem exceder a velocidade de 90 Km/h,
quando conduzam esses veículos, sem prejuízo de limites inferiores fixados nos termos
legais.
5. O controlo de velocidade é efectuado por equipamento apropriado, nos termos
estabelecidos em Diploma conjunto dos Ministros que superintendem as áreas dos
Transportes e do Interior.
Artigo 34
1. Por despacho do Ministro que superintende a área dos Transportes, podem ser fixados
limites máximos de velocidade, para vigorar em regiões ou nas vias de comunicação que
forem designadas, durante os períodos em que a intensidade e características de trânsito o
imponham como medida de segurança.
2. Estas determinações são ainda anunciadas ao público através dos meios usuais de
informação.
Artigo 35
1. Sempre que o julgue conveniente, o Ministro que superintende a área dos Transportes pode
diminuir ou aumentar os limites de velocidade dos veículos automóveis empregados em
Artigo 36
O Ministro que superintende a área dos Transportes pode ainda, por sua iniciativa ou proposta da
ANE ou das entidades responsáveis pela administração dos centros urbanos, fixar limites de
velocidade máximos ou mínimos diferentes dos previstos nos artigos precedentes, nas vias em que
as condições de trânsito o aconselhem, devendo tais limites ser convenientemente sinalizados.
Artigo 37
SECÇÃO IV
Artigo 38
Prioridade de passagem
Artigo 39
Cedência de passagem
Artigo 40
Artigo 41
Cruzamento de veículos
SECÇÃO V
Manobras em especial
Artigo 42
Princípio geral
O condutor só pode efectuar alguma manobra em local e por forma que da sua realização não
resulte perigo ou embaraço para o trânsito. Mesmo tendo-a iniciado, deverá suspendê-la para
prevenir a ocorrência de um perigo maior.
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Artigo 43
Ultrapassagem
1. Considera-se haver ultrapassagem quando dois veículos, circulando na mesma fila, o que
se encontra atrás passa para diante do outro.
2. A ultrapassagem de veículos ou de animais faz-se pela direita.
3. Pode, no entanto, fazer-se pela esquerda:
a) A ultrapassagem dos veículos que transitem sobre carris, desde que os mesmos não
utilizem este lado da faixa de rodagem e não estejam parados para receber ou largar
passageiros;
b) A ultrapassagem dos veículos ou animais cujo condutor haja assinalado a manobra de
mudança de direcção para a direita, desde que, nos termos do artigo seguinte, tenha deixado
livre a parte mais à esquerda da faixa de rodagem.
4. O condutor de veículo ou de animais não deve iniciar uma ultrapassagem, sem certificar
de que o condutor que o antecede na mesma via já sinalizou a intenção de ultrapassar um
terceiro veículo ou de contornar um obstáculo, bem como certificar-se de que a pode fazer
sem perigo de colidir com um veículo ou animal que transite no mesmo sentido ou em
sentido contrário.
5. Nenhum condutor deve tomar a direita dos veículos ou animais que pretenda ultrapassar,
sem avisar da sua intenção aos respectivos condutores, nem retomar à esquerda, sem se ter
assegurado de que daí não resulta perigo para os veículos ou animais ultrapassados,
assinalando o retorno à esquerda.
6. Todo o condutor de veículos ou de animais é obrigado, sempre que não haja obstáculo que
o impeça, a facultar imediatamente a ultrapassagem, desviando-se o mais possível para a
esquerda e não aumentando a sua velocidade enquanto não for ultrapassado.
7. Os veículos de largura superior a2m, devem ainda, reduzir a velocidade ou parar, sempre
que a largura livre da faixa de rodagem, o seu perfil ou estado de conservação da via não
permitam a ultrapassagem coma necessária segurança.
8. Os automóveis pesados, quando transitem fora das localidades, devem guardar entre si um
intervalo mínimo de 50 m, salvo durante o tempo necessário para fazer uma ultrapassagem.
9. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT.
Ultrapassagens proibidas
1. É proibida a ultrapassagem:
a) Nas lombas de estrada;
b) Nas curvas de visibilidade reduzida;
c) Imediatamente antes e nas passagens de nível;
d) Imediatamente antes e nos cruzamentos e entroncamentos;
e) Imediatamente antes e nas passagens assinaladas para a travessia de peões;
f) Na aproximação de paragem devidamente sinalizada, com aglomerado de pessoas;
g) Em todo os locais de visibilidade insuficiente;
h) Quando haja perigo de colisão, e
i) Quando a largura da via for insuficiente.
2. É proibida a ultrapassagem de um veículo que esteja a ultrapassar um terceiro.
3. Não é aplicável o disposto nas alíneas a) e d) do n°1 e no n.° 2, sempre que na faixa de
rodagem sejam possíveis duas ou mais filas de trânsito no mesmo sentido, desde que a
ultrapassagem não se faça pela parte da faixa de rodagem reservada ao trânsito em sentido
oposto.
4. Não é, igualmente, aplicável o disposto na alínea d) do n.°1, sempre que:
a) O trânsito se faça em sentido giratório;
b) O condutor transite em via que lhe confira prioridade nos cruzamentos e entroncamentos e
tal esteja devidamente assinalado;
c) A ultrapassagem se faça pela esquerda nos termos da alínea b)do n.º 3 do artigo 43.
5. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT.
Artigo 45
Mudança de direcção
1. Mudança de direcção é uma manobra que consiste em um condutor tomar outra via que se
intersecta com aquela em que vinha circulando.
2. Os condutores de veículos ou animais que pretendam mudar de direcção para a direita,
devem aproximar-se com a devida antecedência do eixo da via e efectuar a manobra de
modo a dar esquerda à parte central do cruzamento ou entroncamento.
3. Nas vias de sentido único, os condutores que pretendam mudar de direcção, devem
aproximar-se, com a necessária antecedência e quando possível, do limite direito ou
esquerdo da faixa de rodagem, consoante a direcção que queiram tomar e efectuar a
manobra no trajecto mais curto.
4. Em caso algum devem, porém, inicia-la sem previamente se assegurarem de que da sua
realização não resulta perigo ou embaraço para o restante tráfego.
5. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT.
Artigo 46
1. O condutor que pretenda mudar de direcção para esquerda deve aproximar-se, com a
necessária antecedência, da margem esquerda da faixa de rodagem e efectuar a manobra
no trajecto mais curto.
2. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT.
Artigo 47
1. A inversão do sentido de marcha deve ser feito em local e de modo que não prejudique o
trânsito.
Artigo 48
Marcha atrás
1. Marcha atrás é a manobra através da qual se põe o veículo a circular em sentido contrário
sem alterar a posição frontal do veículo em relação a marcha inicial.
2. A marcha atrás só é permitida como manobra auxiliar ou de recursos e deve efetuar-se o
mais possível à esquerda, em local de boa visibilidade e onde não prejudique o trânsito.
3. Esta manobra realiza-se lentamente e no menor trajecto possível, depois de feitos os sinais
regulamentares e tomadas as precauções devidas.
4. Sem prejuízo do disposto sobre o cruzamento de veículos, a marcha atrás é proibida:
a) Nas lombas;
b) Nas curvas, cruzamentos ou entroncamentos de visibilidade reduzida;
c) Nas pontes, passagens de nível e túneis;
d) Nas auto-estradas;
e) Onde quer que a visibilidade seja insuficiente ou a via, pela sua largura ou outras
características, seja inapropriada à realização da manobra;
f) Sempre que se verifique grande intensidade de trânsito;
5. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT.
Artigo 49
Paragem e estacionamento
Artigo 50
Artigo51
Proibição de estacionamento
a)Nas vias em que impeça a formação de uma ou mais filas de trânsito, conforme este se faça num
só ou nos dois sentidos;
b)Nas faixas de rodagem, em segunda fila, e em todos os lugares em que impeça o acesso a veículos
devidamente estacionados, a saída destes ou a ocupação de lugares vagos;
c) Nos lugares por onde se faça o acesso de pessoas ou veículos a propriedades, a parques ou a
lugares de estacionamentos;
g) De máquinas, reboques ou semi-reboques, quando não atrelados ao veículo tractor, salvo nos
parques de estacionamento especialmente destinados a esse efeito;
h)Nas zonas de estacionamento de duração limitada, quando não for cumprido respectivo
regulamento;
3.A proibição de estacionar não abrange a imobilização do veículo pelo tempo estritamente
necessário para a entrada ou saída de passageiros ou para breves operações de carga e descarga,
desde que o condutor esteja presente, pronto a retomar a marcha e o faça sempre que estiver a
impedir a passagem de outros condutores.
Artigo 52
Artigo53
SECÇÃO VI
Artigo54
Regras gerais
1. É proibido entrar ou sair, carregar, descarregar ou abrir as portas dos veículos sem que
estejam completamente parados.
2. A entrada ou saída de passageiros e as operações de carga ou descarga devem fazer-se o
mais rapidamente possível, salvo se o veículo estiver devidamente estacionado e os
passageiros não saírem para a faixa de rodagem.
3. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 500,00MT.
Artigo 55
Transporte de passageiros
1. Os passageiros devem entrar e sair pelo lado esquerdo ou direito do veículo, consoante este
esteja parado ou estacionado à esquerda ou à direita da faixa de rodagem.
2. Exceptuam-se:
a) A entrada e saída do condutor, nos automóveis com volantes de direcção à direita;
b) A entrada e saída dos passageiros que ocupem o banco da frente, nos automóveis com
o volantes de direcção à esquerda;
c) Os casos especialmente previstos em regulamentos locais, para os veículos de
transportes colectivos de passageiros;
3. É proibido o transporte de passageiros em números que exceda a lotação do veículo ou de
modo a comprometer a sua segurança ou a segurança da condução;
4. É igualmente proibido o transporte de passageiros fora dos assentos, salvo em condições
excepcionais definir em regulamento.
Artigo 56
Transporte de Carga
1. A carga e descarga devem ser feitas pela retaguarda ou pelo lado da margem da faixa de
rodagem junto da qual o veículo esteja parado ou estacionado.
2. É proibido o trânsito de veículos ou animais carregados por tal forma que possam constituir
perigo ou embaraço para os outros utentes da via ou danificar os pavimentos, instalações,
obras de arte e imóveis marginais.
3. Na disposição da carga, deve prover-se a que:
a) Fique devidamente assegurado o equilíbrio do veículo, parada ou em marcha;
b) Não possa vir a cair sobre a via ou a oscilar por forme que torne perigo ou incómodo
o seu transporte ou provoque a projecção de detritos na via pública;
c) Não reduza a visibilidade do condutor;
d) Não arraste pelo pavimento;
e) Não seja excedida a capacidade dos animais;
f) Não seja excedida a altura de 4,3 m a contar do solo;
g) Tratando-se de veículos destinados ao transporte de passageiros ou mistos, aquela
não ultrapasse os contornos envolventes do veículo, salvaguardando a correcta
indicação dos dispositivos de sinalização e de iluminação bem como da matrícula;
h) Tratando-se de veículos destinados ao transporte de mercadorias, aquela se
contenha, em comprimento e largura, nos limites da caixa, salvo em condições
excepcionais fixados em regulamento;
i) Tratando-se de mercadorias a granel, aquela não exceda a altura definida pelo bordo
superior dos taipais ou dispositivos análogos.
4. Nas paragens, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo deve ser
posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da faixa de rodagem e junto ao lancil,
admitidas as excepções devidamente sinalizadas.
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5. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT.
SECÇÃO VII
Artigo 57
Proibição do trânsito
Salvo autorização especial, não podem transitar nas vias públicas os veículos cujos pesos e
dimensões excedam os limites fixados em regulamento.
Artigo 58
Autorização especial
1. Nas condições fixadas em regulamentos, pode ser permitido pelo INAV, o trânsito de
veículo de peso ou dimensões superiores aos legalmente fixados ou que transportem
objectos indivisíveis que excedam os limites da respectiva caixa.
2. As autorizações referidas no número anterior carecem do parecer favorável da ANE e dos
conselhos municipais, consoante os casos, sobre a natureza do pavimento, residência das
obras de arte dos percursos autorizados ou sobre as características técnicas das vias
públicas condicionando a utilização dos veículos às vias públicas cujas características
técnicas o permitem.
3. Do regulamento referido no n.º 1 deste artigo devem constar as situações em que o trânsito
daqueles veículos depende de autorização especial.
4. Considera-se objecto indivisível aquele que não pode ser cindido sem perda do seu valor
económico ou da sua função.
5. Pode ser exigida aos proprietários dos veículos a prestação de caução ou seguro destinados
a garantir a efectivação da responsabilidade civil pelos danos que lhes sejam imputáveis,
assim como outras garantias necessárias ou convenientes à segurança do trânsito.
6. A autorização pode definir os termos em que é permitido o trânsito dos referidos veículos
e, nomeadamente, limitá-lo às vias cujas características técnicas o permitam.
SECÇÃO VIII
Iluminação
Artigo 59
Regras gerais
Artigo 60
Espécies de luzes
Artigo 61
Artigo 62
Avaria
1. É proibido o trânsito de veículo com avaria dos dispositivos referidos no n.° 1 do artigo 60.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o trânsito de veículos com avaria das luzes é
permitido quando os mesmos disponham de, pelo menos:
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a) Dois médios, ou um médio do lado direito e dois mínimos para a frente, um indicador de
presença no lado direito e uma das luzes de travagem, quando obrigatória, à retaguarda; ou
b) Luzes de perigo, caso em que apenas podem transitar pelo tempo estritamente necessário
à sua circulação até um lugar de paragem ou estacionamento.
3. A avaria nas luzes, quando ocorre em auto-estrada ou via reservada à automóveis e motociclos,
impõe a imediata imobilização do veículo fora da faixa de rodagem.
4. A contravenção do disposto no número anterior é sancionada com a multa de 750,00MT.
Artigo 63
Sinalização de perigo
1. Quando o veículo transite nos termos da alínea b) do n.o 1 do artigo anterior ou represente um
perigo especial para os outros utentes da via devem ser utilizadas as luzes de perigo.
2. Os condutores devem também utilizar as luzes referidas no número anterior em caso de súbita
redução da velocidade provocada por obstáculo imprevisto ou por condições meteorológicas
ou ambientais especiais.
3. Os condutores devem, ainda, usar as luzes referidas no n.0 1, desde que estas se encontrem em
condições de funcionamento:
a) Em caso de imobilização forçada do veículo por acidente ou avaria, sempre que o mesmo
represente um perigo para os demais utentes da via;
b) Quando o veículo esteja a ser rebocado.
4. Nos casos previstos no número anterior, devem ser usadas luzes de presença, se não for
possível a utilização das luzes de perigo.
5. A contravenção do disposto nos n.os 2, 3 e 4 é punida com a multa de 750,00MT.
SECÇÃO IX
Artigo 64
Artigo 65
Artigo 66
1. Sem prejuízo do disposto na alínea b) do n.o 3 do artigo 38, qualquer condutor deve ceder
a passagem aos condutores dos veículos referidos no artigo anterior.
2. Sempre que as vias em que tais veículos circulem, de que vão sair ou em que vão entrar
se encontrem congestionadas, devem os demais condutores encostar-se o mais ossível à
esquerda, ocupando, se necessário, a berma.
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resolvido por completo.
SECÇÃO X
Artigo 67
Artigo 68
Artigo 69
Solução: Estude e aprenda com as vídeo-aulas do aplicativo Carta Fácil-Mz e o seu problema será
resolvido por completo.
Trânsito nos cruzamentos e entroncamentos
Artigo 70
Artigo 71
Estacionamento proibido
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resolvido por completo.
l. Nos parques e zonas de estacionamento é proibido estacionar:
Artigo 72
Auto-estradas
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resolvido por completo.
4. A contravenção do disposto nas alíneas c), d), e) e f) do n.o 2 é punida com a multa de
1000.00MT.
Artigo 73
l. A entrada e saída nas auto-estradas faz-se unicamente pelos acessos a tal fim destinados.
2. Se existir uma via de aceleração, o condutor que pretender entrar na auto-estrada deve
utilizá-la, regulando a sua velocidade de forma a tomar a via de trânsito adjacente sem perigo
ou embaraço para os veículos que nela transitem.
3. O condutor que pretender sair de uma auto-estrada deve ocupar com a necessária
antecedência a via de trânsito mais à esquerda e, se existir via de desaceleração, entrar nela
logo que possível.
Artigo 74
1. Nas auto-estradas ou troços de auto-estradas com três ou mais vias de trânsito afectas
ao mesmo sentido, os condutores de veículos pesados de mercadorias ou conjuntos de
veículos cujo comprimento exceda T só podem utilizar as duas vias de trânsito mais à
esquerda.
2. A contravenção do disposto no número anterior é punida com multa de 1000,00MT.
Artigo 75
Vias reservadas
Solução: Estude e aprenda com as vídeo-aulas do aplicativo Carta Fácil-Mz e o seu problema será
resolvido por completo.
1. As faixas de rodagem das vias públicas podem, mediante sinalização, ser reservadas ao
trânsito de veículos de certas espécies ou a veículos destinados a determinados
transportes, sendo proibida a sua utilização pelos condutores de quaisquer outros.
2. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT.
Artigo 76
Corredores de circulação
1. Devem ser criados nas vias públicas corredores de circulação destinados ao trânsito de
veículos de certas espécies ou a veículos afectos a determinados transportes, sendo
proibida a sua utilização pelos condutores de quaisquer outros.
2. É, porém, permitida a utilização das vias referidas no número anterior para acesso a
garagens, a propriedades e a locais de estacionamento ou, quando a sinalização o
permita, para efectuar a manobra de mudança de direcção no cruzamento ou
entroncamento mais próximo.
3. A contravenção do disposto no n.0 1 é punida com a multa de 750,00MT.
Artigo 77
Pistas especiais
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resolvido por completo.
6. A contravenção do disposto no n.o 4 é punida com a multa de 300.00MT.
SECÇÃO XI
Poluição
Artigo 78
Poluição do solo e do ar
1. É proibido o trânsito de veículos com motor, que emitam fumos ou gases em quantidade
superior à fixada em regulamento ou que derramem óleo ou quaisquer outras
substâncias.
2. A contravenção do disposto no número anterior é punida com a multa de 750.00MT.
3. É proibido ao condutor e passageiros atirar quaisquer objectos para o exterior do
veículo.
4. A contravenção do disposto no número anterior é punida com a multa de 500,00MT.
Artigo 79
Poluição sonora
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resolvido por completo.
d) Excesso em mais de 20 decibéis a pena é de apreensão do veículo e prisão do condutor
até 3 meses.
6. O equipamento e as condições do controlo da poluição sonora são estabelecidos em
Diploma conjunto dos Ministros que superintendem as áreas dos Transportes, Interior
e da Indústria.
CAPÍTULO II
SECÇÃO I
Artigo 80
Princípios gerais
1. Podem ser submetidos às provas estabelecidas para a detecção dos estados de influenciado
pelo álcool ou por substâncias legalmente consideradas como estupefacientes ou psicotrópicas:
a) Os condutores;
b) Os peões, sempre que sejam intervenientes em acidentes de trânsito.
3. O médico ou paramédico que, sem justa causa, se recusar a proceder as diligências previstas
na lei para diagnosticar o estado de influenciado pelo álcool ou por substâncias legalmente
consideradas como estupefacientes ou psicotrópicas, é punido por desobediência.
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65,7% das pessoas sem tempo ou que vivem longe da escola de condução e não
8. Os condutores que forem encontrados a conduzir sob influência de álcool acima de 1,2 mg/l,
tratando-se de profissionais, serão punidos com multa de 10 000,00MT, sem prejuízo da sanção
acessória.
9. Aos condutores que infringirem o disposto no n.0 4 do presente artigo serão punidos com
multa no valor de 15 000,00MT, sem prejuízo da sanção acessória.
10. Multa de 20 000,00MT, para qualquer condutor encontrado a conduzir sob efeito de
substâncias legalmente consideradas estupefacientes ou psicotrópicas.
Artigo 83
Impedimento de conduzir
1. Quem apresentar resultado positivo no exame previsto no n.° 1 do artigo anterior ou recusar
ou não puder submeter-se a tal exame, fica impedido de conduzir pelo período de doze
horas, a menos que comprove, antes de decorrido esse período, que não está influenciado
pelo álcool, através de exame por si requerido.
2. Quem conduzir com inobservância do impedimento referido no número anterior é punido
por crime de desobediência qualificada.
3. O agente de autoridade notifica o condutor ou a pessoa que se propuser iniciar a condução
nas circunstâncias previstas no n.o 1 de que ficam impedidos de conduzir durante o período
estabelecido no mesmo número, sob pena de crime de desobediência qualificada.
4. As despesas originadas pelo exame a que se refere a parte final do n.o 1 são suportadas pelo
examinando, salvo se resultarem de contraprova com resultado negativo requerida ao
abrigo do n.o 2 do artigo anterior.
1. Para garantir o cumprimento do disposto no n.0 1 do artigo anterior deve o veículo ser
imobilizado ou removido para o parque ou local apropriado, providenciando-se, sempre
que tal se mostre indispensável, o encaminhamento dos ocupantes do veículo.
Artigo 85
Artigo 86
Outras disposições
2. O pagamento das despesas originadas pelos exames previstos na lei, para determinação do
estado de influenciado pelo álcool ou por substâncias psicotrópicas, bem como pela
imobilização e remoção de veículo a que se refere o artigo 84, é efectuado pela entidade a quem
competir a coordenação da fiscalização do trânsito.
Artigo 87
Artigo 88
Artigo 89
SECÇÃO II
Artigo 90
Artigo 91
1. Todos os veículos a motor em circulação, salvo os dotados apenas de duas ou três rodas,
motocultivadores e os tratocarros, devem estar equipados com dois sinais de pré-sinalização
de perigo retrorreflectores e um colete reflectivo.
4. Os veículos automóveis pesados e reboques, cujo peso bruto exceda 10 000 kg ou tenham mais
de 6 m de comprimento, devem estar equipados de marcas reflectivas, de cor amarela, para a sua
fácil identificação na via pública.
6. Os veículos de tracção manual e os velocípedes devem estar equipados com marcas reflectivas
sempre que transitem nas vias públicas.
8. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 1000,00MT, excepto o uso de
materiais que não obedeçam às características estabelecidas, em que a multa será de 500,00MT e
o referido no n.° 7, cuja multa é de 300,00MT.
Artigo 92
CAPÍTULO III
SECÇÃO I
Regras especiais
Artigo 93
Regras de condução
Artigo 94
Transporte de passageiros
Artigo 95
Transporte de carga
SECÇÃO II
Iluminação e sanções
Artigo 96
Utilização das luzes nos motociclos e ciclomotores
Artigo 97
Artigo 98
Sinalização de perigo
Artigo 99
As multas previstas no presente Código são reduzidas para metade nos seus limites máximo e
mínimo, quando aplicáveis aos condutores de velocípedes, excepto as previstas neste capítulo.
CAPÍTULO IV
Artigo 100
Regras especiais
Artigo 101
Regulamentação local
Em tudo o que não estiver previsto neste Código, o trânsito de veículos de tracção animal e de
animais é objecto de posturas municipais.
TÍTULO III
Trânsito de peões
Artigo 102
1. Os peões devem transitar pelos passeios, pistas ou passagens a eles destinados ou, na sua
falta, pelas bermas.
2. Os peões podem, no entanto, transitar pela faixa de rodagem, com prudência e de modo a
não prejudicar o trânsito de veículos, nos seguintes casos:
a) Quando efectuem o seu atravessamento;
b) Na falta dos locais referidos no n.o 1 ou na impossibilidade de os utilizar;
c) Quando transportem objectos que, pelas suas dimensões ou natureza, possam constituir
perigo para o trânsito dos outros peões;
d) Nas vias públicas em que esteja proibido o trânsito de veículos;
e) Quando sigam em forma organizada sob a orientação de um monitor ou em cortejo.
3. Nos casos previstos nas alíneas b), c) e e) do número anterior os peões podem transitar
pelas pistas a que se refere o artigo 77, desde que a intensidade do trânsito o permita e não
prejudiquem a circulação dos veículos ou animais a que aquelas estão afectas.
Artigo 103
Sentido de trânsito
1. Os peões devem transitar pela direita da faixa de rodagem, em relação ao seu sentido de
marcha, nos locais que lhes são destinados, salvo nos casos previstos na alínea d) do n.°2
do artigo anterior.
2. Nos casos previstos nas alíneas b), c) e e) do n.°2 do artigo anterior, os peões devem
transitar o mais próximo possível do limite da faixa de rodagem.
3. Nos casos previstos nas alíneas b) e c) do n.°2 do artigo anterior, os peões devem transitar
pelo lado direito da faixa de rodagem, a não ser que tal comprometa a sua segurança.
4. A contravenção do disposto nos números anteriores é punida com a multa de 250,00MT.
Artigo 104
Atravessamento da faixa de rodagem
1. Os peões não podem atravessar a faixa de rodagem sem previamente se certificarem de
que, tendo em conta a distância que os separa dos veículos que nela transitam e a respectiva
velocidade, o podem fazer sem perigo de acidente.
2. O atravessamento da faixa de rodagem deve fazer-se o mais rapidamente possível.
3. Os peões só podem atravessar a faixa de rodagem, nas passagens especialmente sinalizadas
para esse efeito ou, quando nenhuma exista a uma distância inferior a 50m,
perpendicularmente ao eixo da via
4. Os peões não podem parar na faixa de rodagem ou utilizar o passeio de modo a prejudicar
ou perturbar o trânsito.
5. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 250, 00MT.
Artigo 105
1. Sempre que transitem na faixa de rodagem desde o anoitecer até ao amanhecer e sempre
que as condições de visibilidade o aconselhem, os cortejos e formações organizadas devem
assinalar a sua presença com, pelo menos, uma luz branca dirigida para a frente e uma luz
vermelha dirigida para a retaguarda, ambas do lado direito do cortejo ou formação.
2. A contravenção do disposto neste artigo é punida com a multa de 500,00MT.
Artigo 106
1. Sempre que o condutor aviste na faixa de rodagem um peão portador de deficiência visual
sinalizando a sua marcha com bengala, deve ceder-lhe prioridade e, se necessário parar a
fim de deixá-lo passar.
Artigo 107
Equiparação
TÍTULO IV
Veículos
CAPÍTULO I
Artigo 108
Automóveis
Automóvel é o veículo com motor de propulsão, dotado de pelo menos quatro rodas, com tara
superior a 550kg, cuja velocidade máxima é, por construção, superior a 25km/h, e que se destina,
pela sua função, a transitar na via pública, sem sujeição a carris.
Artigo 109
a) Ligeiros: veículos com peso bruto até 3 500kg e com lotação não superior a nove lugares,
incluindo o do condutor;
b) Pesados: veículos com peso bruto superior a 3 500kg ou com lotação superior a nove
lugares, incluindo o do condutor, e veículos tractores.
2. Os automóveis ligeiros ou pesados incluem-se, segundo a sua utilização, nos seguintes tipos:
Artigo 110
1. Motociclo é o veículo dotado de duas, três ou quatro rodas, com motor de propulsão com
cilindrada superior a 50 cm3, ou que, por construção, exceda em patamar a velocidade de
45 km/h.
2. Ciclomotor é o veículo dotado de duas ou três rodas, com uma velocidade máxima, em
patamar e por construção, não superior a 45 km/h, e cujo motor:
a) No caso de ciclomotores de duas rodas, tenha cilindrada não superior a 50 cm 3, tratando-
se de motor de combustão interna ou cuja potência máxima não exceda 4 kW, tratando-se
de motor eléctrico;
b) No caso de ciclomotores de três rodas, tenha cilindrada não superior a 50 cm;, tratando-se
de motor de ignição comandada ou cuja potência máxima não exceda 4 kW, no caso de
outros motores de combustão interna ou de motores eléctricos.
3. Triciclo é o veículo dotado de três rodas dispostas simetricamente, com motor de propulsão com
cilindrada superior a 50 cm3, no caso de motor de combustão interna, ou que, por construção,
exceda em patamar a velocidade de 45 km/h.
4. Quadriciclo é o veículo dotado de quatro rodas e cuja tara não exceda 550 kg.
5. Os veículos dotados de quatro rodas e cuja tara não exceda 550 kg são englobados na categoria
de motociclos ou ciclomotores de acordo com as suas características, nomeadamente cilindrada e
velocidade máxima em patamar e por construção, nos termos fixados em regulamento.
Artigo 111
Veículos agrícolas
1. Tractor agrícola ou florestal é o veículo com motor de propulsão, de dois ou mais eixos,
construído para desenvolver esforços de tracção, eventualmente equipado com alfaias ou
outras máquinas e destinado predominantemente a trabalhos agrícolas.
2. Máquina agrícola ou florestal é o veículo com motor de propulsão, de dois ou mais eixos,
destinado à execução de trabalhos agrícolas ou florestais, sendo considerado pesado ou
ligeiro consoante a sua tara ou peso bruto exceda ou não 3500 kg.
3. Motocultivador é o veículo com motor de propulsão, de um só eixo, destinado à execução
de trabalhos agrícolas ligeiros, que pode ser dirigido por um condutor a pé ou em semi-
reboque ou retrotrem atrelado ao referido veículo.
4. Tractocarro é o veículo com motor de propulsão, de dois ou mais eixos, provido de uma
caixa de carga destinada ao transporte de produtos agrícolas ou florestais e cujo peso bruto
não ultrapassa 3500 kg.
Artigo 112
Artigo 113
Reboques
6. A cada veículo a motor não pode ser atrelado mais de um reboque, excepto veículos
denominados "interlinks" que podem atrelar dois semi-reboques.
Artigo 114
a) O automóvel pesado composto por dois segmentos rígidos permanentemente ligados por
uma secção articulada que permite a comunicação entre ambos;
b) O comboio turístico constituído por um tractor e um ou mais reboques destinados ao
transporte de passageiros em pequenos percursos e com fins turísticos ou de diversão.
Artigo 115
Velocípedes
1. Velocípede é o veículo com duas ou mais rodas, accionado pelo esforço do próprio
condutor por meio de pedais ou dispositivos análogos.
2. Velocípede com motor é o velocípede equipado com motor auxiliar eléctrico com potência
máxima contínua de 0,25 kW, cuja alimentação é reduzida progressivamente com o
aumento da velocidade e interrompida se atingir a velocidade de 25 km/h, ou antes, se o
ciclista deixar de pedalar.
3. Para efeitos do presente Código, os velocípedes com motor são equiparados a velocípedes.
Artigo 116
Artigo 117
Artigo 118
Transformação de veículos
CAPÍTULO II
Inspecções e matrículas
Artigo 119
Inspecções
1. Os veículos a motor e os seus reboques devem ser sujeitos, nos termos fixados em
regulamento, à inspecção para:
a) Aprovação do respectivo modelo ou marca;
b) Atribuição de matrícula;
c) Aprovação de alteração de características construtivas ou funcionais;
d) Verificação periódica das suas características e condições de segurança.
2. Pode, ainda, determinar-se a sujeição dos veículos referidos no número anterior a inspecção,
quando, em consequência de alteração das características construtivas ou funcionais do veículo,
de acidente ou de outras causas, haja fundadas suspeitas sobre as suas condições de segurança ou
dúvidas sobre a sua identificação.
Artigo 120
Obrigatoriedade de matrícula
1. Os veículos a motor e os seus reboques só são admitidos em circulação desde que sujeitos
a matrícula de onde constem as características que permitam identificá-los.
Artigo 121
Matrícula temporária
Artigo 122
Identificação do veículo
1. Por cada veículo matriculado deve ser emitido um documento destinado a certificar a
respectiva matrícula.
Artigo 123
Cancelamento da matrícula
Artigo 124
Regime especial
O disposto no presente título não é aplicável aos veículos pertencentes ao equipamento das forças
militares ou de segurança.
Artigo 125
Princípios gerais
1. Só pode conduzir um veículo a motor na via pública quem estiver legalmente habilitado
para o efeito.
2. É permitida, aos instruendos e examinandos a condução de veículos a motor, nos termos
das disposições legais aplicáveis.
3. A condução nas públicas, de veículos pertencentes às forças militares ou de segurança rege-
se por legislação especial.
Artigo 126
Títulos de condução
1.O documento que titula a habilitação para conduzir automóveis, motociclos, triciclos e
quadriciclos designa-se por «carta de condução».
2.Designam-se por «licenças de condução» os documentos que titulam a habilitação para conduzir:
a) Ciclomotores:
b) Outros veículos a motor não referidos no número anterior, com excepção dos velocípedes
com motor.
3. Os documentos previstos nos números anteriores são emitidos pelas entidades competentes e
válidos para as categorias de veículos e períodos de tempo neles averbados, sem prejuízo do
disposto nos números seguintes.
4. O título de condução emitido a favor de quem não se encontra já legalmente habilitado para
conduzir qualquer das categorias de veículos nele previstas tem carácter provisório e só se converte
em definitivo se, durante o primeiro ano do seu período de validade, não for instaurado ao
respectivo titular procedimento pela prática de crime ou contravenção a que corresponda proibição
ou inibição de conduzir.
7. Nos títulos de condução só pode ser feito qualquer averbamento ou posto carimbo pela entidade
competente para a sua emissão.
8. As entidades competentes para a emissão de títulos de condução devem organizar, nos termos
fixados em regulamento, registos dos títulos emitidos, de que constem a identidade e o domicílio
dos respectivos titulares.
10. Os titulares de título de condução emitido por outro Estado membro da SADC que fixem
residência em Moçambique devem, no prazo de 180 dias, comunicar ao serviço competente para
a emissão das cartas de condução a sua residência em território nacional, para efeitos de
actualização do registo de condutor.
12. A contravenção do disposto nos n.os 9 e 10 é punida com a multa de 500,00MT, se a sanção
mais grave não for aplicável por força de outra disposição legal.
Artigo 127
Carta de condução
1. A carta de condução habilita a conduzir uma ou mais das seguintes categorias de veículos:
A1 - motociclos com ou sem carro ou motociclos com 4 rodas, e cilindrada inferior a 125 cm3;
B - automóveis ligeiros, ainda que com reboque, desde que o peso bruto desse reboque não exceda
750 kg ou, excedendo, o peso bruto desse reboque, não seja superior à tara do automóvel e a soma
do peso bruto do conjunto automóvel e reboque não exceda 3 500 kg;
C - automóveis pesados de mercadorias ou de passageiros, com peso bruto superior a 16 000 kg,
ainda que com reboque, desde que o peso bruto desses reboques ou semi-reboques não exceda 750
kg ou excedendo, não seja superior à tara do automóvel e ao peso bruto do veículo tractor;
G - mercadorias.
a) Tractores agrícolas ou florestais simples ou com equipamentos montados desde que o peso
bruto não exceda 6 000 kg;
b) Máquinas agrícolas ou florestais ligeiras, motocultivadores, tractocarros e máquinas
industriais ligeiras.
a) Veículos da categoria B;
b) Veículos referidos no número anterior;
c) Outros tractores agrícolas ou florestais com ou sem reboque, máquinas agrícolas ou
florestais e industriais.
7. Os titulares de carta de condução válida para conjuntos de veículos das subcategorias CIE ou
CE consideram-se também habilitados para a condução de conjuntos de veículos da subcategoria
BE.
8. Quem conduzir veículo de qualquer das categorias referidas no n.o 1 para a qual a respectiva
carta de condução não confira habilitação é punido com multa de 1 000,00MT.
9. Quem, sendo titular de carta de condução válida para as categorias B ou BE, conduzir veículo
agrícola ou florestal ou máquina para o qual a categoria averbada não confira habilitação é punido
com multa de 1 000,00MT.
10. As cartas de condutor passadas a indivíduos que, por virtude de aleijão ou deformidade,
careçam de veículos adaptados, indicarão também o número de matrícula do veículo que o seu
titular está autorizado a conduzir. A condução por estes indivíduos de qualquer outro veículo
automóvel é punida com a multa de 1 500,00MT.
11. Não podem ser condutores profissionais, salvo tendo havido reabilitação, os indivíduos
condenados por qualquer dos crimes seguintes:
12. A carta de condutor de serviço público de passageiro é passada ao condutor profissional com
mais de 21 e menos de 65 anos de idade, aprovados em exame específico e que tenham, pelo
menos, um ano de prática intensiva na condução de veículos automóveis e as necessárias condições
psicofísicas, comprovadas por atestado médico.
14. O conteúdo dos cursos para a obtenção da carta de condutor de serviço público e de carga
perigosa, bem como os respectivos exames, são definidos por diploma do Ministro que
superintende a área dos Transportes.
15. A carta de condução para as categorias AI, A, B, Cl e C, com ou sem a subcategoria E tem a
validade de cinco anos e dois anos para as subcategorias P, D e G.
16. Os condutores que, embora titulares de qualquer dos documentos referidos no n.o 1 do presente
artigo, forem encontrados a conduzir sem o trazerem consigo são punidos com a multa de
200,00MT.
17. Os indivíduos encontrados a conduzir sem estarem habilitados são punidos com a pena de
prisão de três dias a seis meses e multa de 5000,00MT, graduada de acordo com as seguintes
circunstâncias:
18. Nos casos previstos nas alíneas b) e c) a pena de prisão é substituída por multa.
Artigo 128
Licença de condução
I: Motocultivadores com semi-reboque e tractocarros de peso bruto não superior a 2 500 kg.
a) Tractores agrícolas ou florestais simples ou com equipamentos montados, desde que o peso
máximo não exceda 3 500 kg;
b) Tractores agrícolas ou florestais com reboque ou máquina agrícola ou florestal rebocada,
desde que o peso bruto do conjunto não exceda 6 000 kg;
c) Máquinas agrícolas ou florestais ligeiras e tractocarros de peso bruto superior a 2 500 kg.
III: Tractores agrícolas ou florestais, com ou sem reboque, e máquinas agrícolas pesadas.
4. Quem, sendo titular de licença válida apenas para a condução de ciclomotores, conduzir
motociclo ou, sendo titular de licença de condução de veículos agrícolas, conduzir veículo
da categoria B, Cl e C é punido com a multa de 750,00MT.
Artigo 129
Outros títulos
l. Além dos títulos referidos nos artigos 127 e 128, habilitam também à condução de veículos a
motor:
2. As licenças especiais de condução previstas na alínea a) do n.o 1 são emitidas a favor de:
3. As licenças referidas no número anterior são requeridas pelo Ministério dos Negócios
Estrangeiros e Cooperação.
4. As licenças especiais de condução apenas são emitidas para a condução de veículos das
categorias A1, A, B e BE, devem referir o título de condução estrangeiro que justificou a sua
emissão e ser com ele exibidas sempre que para tal o seu titular seja solicitado pelo Instituto
Nacional de Viação e autoridades de fiscalização do trânsito.
5. Os titulares das licenças referidas nas alíneas d) e e) do n.o 1 apenas estão autorizados a conduzir
veículos a motor se não tiverem residência habitual em Moçambique.
6. Os titulares das licenças referidas no n.o 1 apenas estão autorizados ao exercício da condução se
possuírem a idade mínima exigida para a respectiva habilitação, nos termos deste Código.
9. Os titulares de boletins emitidos pelas Forças Armadas, válidas para a condução de veículos de
categorias idênticas às referidas no n.o 1 do artigo 127 do presente Código pertencentes àquelas
forças, podem, desde a sua obtenção e até dois anos depois de licenciados, depois ter baixa de
serviço ou de passar à reserva ou à reforma, requerer, nas Delegações Provinciais de Viação, carta
de condução válida para as correspondentes categorias, mediante apresentação do boletim, bilhete
de identidade ou documento que o substitua e três fotografias.
2. Para obtenção de carta de condução são necessárias as seguintes idades mínimas, de acordo com
a habilitação pretendida:
a) Subcategoria AI - 16 anos;
b) Categorias A, B, Cl, C, BE, CIE e CE - 18 anos;
c) Categoria P e G -21 anos;
d) Categoria D - 25 anos.
3. Para obtenção de licença de condução são necessárias as seguintes idades mínimas, de acordo
com a habilitação pretendida:
a) Ciclomotores - 16 anos;
b) Motociclos - 16 anos;
c) Tractor agrícola - 18 anos.
4. Só pode ser habilitado para a condução de veículos da subcategoria BE quem possuir habilitação
para conduzir veículos da categoria B.
5. Só pode ser habilitado para a condução de veículos das categorias C quem possuir habilitação
para conduzir veículos da categoria Cl.
6. Só pode ser habilitado para a condução de veículos das subcategorias ClE e CE quem possuir
habilitação para conduzir veículos da categoria Cl e C, respectivamente.
Artigo 131
l. Podem ainda obter título de condução com dispensa do respectivo exame e mediante entrega de
título válido que possuam e comprovação dos requisitos fixados das alíneas a) a d) do n.o 1 do
artigo 130:
2. É trocada por idêntico título nacional a licença de condução emitida por outro Estado membro
da SADC que tenha sido apreendida para cumprimento de proibição ou inibição de conduzir ou
em que seja necessário proceder a qualquer averbamento.
5. Os titulares de cartas de condução referidas na alínea d) do artigo 129, que tenham fixado
residência no território nacional, devem requerer a sua troca por carta de condução moçambicana
para as categorias a que se encontram habilitados no prazo de 180 dias, a contar da data da fixação
da residência.
6. Para efeitos de troca a que se refere o número anterior, o requerente deve apresentar o original
do título de condução e documento legal de identificação pessoal válidos, bem como o
correspondente atestado médico.
7. O título trocado deve ser remetido à autoridade emissora com a indicação do número e data de
emissão da carta moçambicana pelo qual foi trocada.
Artigo 132
Novos exames
n.o 1 do artigo 131, ou quando a autoridade competente para proceder à troca de título tiver
fundadas dúvidas sobre a sua autenticidade, pode aquela troca ser condicionada à aprovação em
novo exame de condução, ou a qualquer uma das suas provas.
Artigo 133
a) Sendo provisório, nos termos dos n.os 4 e 5 do artigo 126, o seu titular tenha sido condenado
a uma pena de prisão por violação das disposições deste Código ou praticado uma
contravenção média ou grave, previsto neste Código;
b) For cassado, nos termos do artigo 149.
c) O título de condução caduca ainda quando:
d) Não for revalidado nos termos fixados em regulamento;
e) O seu titular reprovar na inspecção médica exigida para a revalidação do título ou em
exame psicológico determinado por autoridade de saúde;
f) O seu titular não se submeter ou reprovar em qualquer dos exames a que se referem os n.os
1 e 3 do artigo anterior.
4. Ao novo título emitido nos termos da alínea a) do número anterior é aplicável o regime previsto
nos n.os 4 e 5 do artigo 126.
5. Os titulares de título de condução caducado, nos termos do n.o 1 e das alíneas b) e c) do n.o 2
consideram-se, para todos os efeitos legais, não habilitados a conduzir os veículos para que aquele
título foi emitido.
6. Salvo o disposto no número seguinte, os titulares de título de condução caducado nos termos da
alínea a) do n.o 2 consideram-se, para todos os efeitos legais, não habilitados a conduzir os veículos
para que aquele título foi emitido, apenas no que se refere às categorias ou subcategorias
abrangidas pela necessidade de revalidação.
7. Quem conduzir veículo com título caducado é punido com a multa de 1 000,00MT.
Artigo 134
Exames médicos
l. Para o apuramento da acuidade visual, os testes de vista podem ser feitos antes do início de
exame, nas Delegações Provinciais de Viação através do equipamento óptico aprovado pelos
Ministros que superintendem as áreas da Saúde e dos Transportes.
4. Quando na inspecção referida no número anterior se verifique deficiência que não implique
reprovação, mas imponha observância de determinadas condições, a fixar para cada caso pela
entidade que procedeu a inspecção, essas condições são expressamente registadas no atestado e
averbadas na própria carta de condução.
5. Compete aos Ministros que superintendem as áreas da Saúde e dos Transportes regulamentarem
as inspecções médico-sanitárias.
Artigo 135
l. Podem ser impostas aos condutores, em resultado de exame médico ou psicológico, restrições
ao exercício da condução, prazos especiais para revalidação dos títulos ou adaptações específicas
ao veículo que conduzam, as quais devem ser sempre mencionadas no respectivo título, bem como
adequada simbologia no veículo, a definir em regulamento.
2. Quem conduzir veículo sem observar o disposto no n.0 1 é punido com a multa de 2 000,00MT,
se a sanção mais grave não for aplicável.
Examinadores e instrutores
l. Poderão ser designados como examinadores de condução automóvel, os condutores que tenham
frequentado e aprovado em curso de examinadores.
3. Não podem ser examinadores e instrutores, salvo tendo havido reabilitação, os condutores
condenados por qualquer dos crimes seguintes:
TÍTULO VI
Responsabilidade
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 137
Constitui contravenção rodoviária todo o facto ilícito e censurável, para o qual se comine uma
multa, que preencha um tipo legal correspondente à violação de norma do Código da Estrada ou
de legislação complementar, bem como de legislação especial cuja aplicação esteja cometida ao
INAV.
Artigo 138
Regime
As contravenções rodoviárias são reguladas pelo disposto no presente diploma, pela legislação
rodoviária complementar ou especial que as preveja e, subsidiariamente, pelo regime geral das
infracções.
Artigo 139
Concurso de infracções
2. A aplicação da sanção pela contravenção, nos termos do número anterior, cabe ao tribunal
competente para o julgamento do crime.
Artigo 140
5. Os instrutores são responsáveis pelas contravenções cometidas pelos instruendos, desde que não
resultem de desobediência às indicações da instrução.
Artigo 141
Artigo 142
Multa
1. As contravenções ao disposto no presente Código a que não corresponder pena especial são
punidas com a multa de 500,00MT.
2. O destino do produto das multas aplicadas nos termos deste Código e legislação complementar
é definido em regulamento específico.
3. Compete ao Ministro que superintende a área dos Transportes actualizar os valores das multas
previstas neste Código.
Artigo 143
Sanção acessória
l. As contravenções médias e graves são puníveis com multa e com sanção acessória.
Artigo 144
Reincidência
I. É sancionado como reincidente o transgressor que cometa contravenção cominada com sanção
acessória, depois de ter sido condenado por outra contravenção ao mesmo diploma legal ou seus
regulamentos, praticada há menos de cinco anos e também sancionada com sanção acessória.
2. No prazo previsto no número anterior não é contado o tempo durante o qual o transgressor
cumpriu a sanção acessória ou a proibição de conduzir, ou foi sujeito à interdição de concessão de
título de condução.
Artigo 145
Registo de contravenções
CAPÍTULO II
Disposições especiais
Artigo 146
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Contravenções médias
Artigo 147
Contravenções graves
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c) Utilizar veículo para, em via pública, demonstrar ou exibir manobra de arranque brusco,
derrapagem ou travagem com deslizamento ou arrastamento de pneus;
d) Em acidente de viação com vítima, deixar:
i. De prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo;
ii. ii) De adoptar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo para o
trânsito no local;
iii. De preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da polícia e da perícia;
iv. iv) De adoptar providências para remover o veículo do local, quando determinadas
pela polícia ou agente da autoridade de trânsito;
v. De identificar-se ao polícia e de lhe prestar informações necessárias à elaboração
do boletim de ocorrência quando solicitado pela autoridade e seus agentes.
e) Fazer ou deixar que se faça reparação do veículo na via pública, salvo nos casos de
impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado;
f) Transitar em sentido oposto ao estabelecido;
g) Deixar de dar passagem aos veículos antecedidos de batedores, de socorro de incêndio e
salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando em
serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentados de alarme
sonoro e iluminação azul ou vermelha rotativas ou intermitentes;
h) Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os demais;
i) Transitar em marcha atrás, salvo na distância necessária a pequenas manobras e de forma
a não causar riscos à segurança;
j) Desobedecer às ordens legais emanadas da autoridade competente de trânsito ou de seus
agentes;
k) Executar operação de inversão do sentido de marcha em locais proibidos pela sinalização;
l) Avançar com o sinal vermelho do semáforo, de paragem obrigatória ou o desrespeito da
obrigação de parar imposta por sinal regulamentar dos agentes fiscalizadores;
m) A não cedência de passagem aos peões pelo condutor que muda de direcção dentro das
localidades;
n) A paragem e o estacionamento nas passagens assinaladas para a travessia de peões;
o) Deixar de dar prioridade de passagem nos cruzamentos ou entroncamentos não sinalizados
a veículo que vier da direita;
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p) Excesso de velocidade em conformidade com a classificação constante do n.o 2 do artigo
33;
q) Transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de forma a perturbar a visão
de outro condutor;
r) Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus agentes, mediante recibo, os
documentos de habilitação, de registo de veículo e outros exigidos por lei, para averiguação
de sua autenticidade;
s) Deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação, à segurança de veículo e peões,
por ele causado, ou obstaculizar a via indevidamente;
t) Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sins cancela, bloqueio rodoviário parcial
ou qualquer outro obstáculo;
u) A transposição ou a circulação em desrespeito de uma linha contínua adjacente
delimitadora de sentidos de trânsito;
v) A transposição ou circulação em desrespeito de uma ou duas linhas longitudinais contínuas
delimitadoras de sentidos de trânsito ou de linha mista com o mesmo significado;
w) A não utilização do sinal de pré-sinalização de perigo e das luzes avisadoras de perigo.
Artigo 148
Inibição de conduzir
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6. O conteúdo sobre a segurança rodoviária é aprovado pelo Ministro que superintende a área
dos Transportes.
Artigo 149
Artigo 150
2. Todos os autos de transgressões e acidentes de viação, devem ser enviados ao INAV, para
registo e controlo de cadastro dos mesmos.
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CAPÍTULO III
Acidentes de viação
Artigo 151
Artigo 152
Sempre que ocorra qualquer acidente de viação de que a autoridade com competência para a
fiscalização ou segurança das vias públicas tome conhecimento, deve levantar um auto de que
conste, além da identificação dos condutores, as vítimas, os veículos e seus proprietários:
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g) Referência ao facto de o autuante ter ou não presenciado o acidente e, em caso negativo,
indicação e identificação das pessoas que o informaram sobre os pormenores constantes do
auto.
Artigo 153
1. É punida com pena de prisão de um a três anos e multa correspondente o condutor que,
com culpa grave, cause a morte de alguém.
2. A culpa grave, para efeitos do disposto neste artigo, supõe sempre a violação das regras
estabelecidas nos artigos 29, 30, 38, 39, 41, 43, 44, 45, 47, 48 e 81, deste Código.
3. Quando não se trate de condutor habitualmente imprudente, a pena será a de prisão de seis
meses a dois anos e multa correspondente.
4. Sempre que o condutor, no acto do acidente, apresentar documentos do seguro, fica isento
de qualquer detenção, salvo no caso de acidente de viação de que resulte morte, com culpa
grave.
Artigo 154
Abandono de sinistrados
l. Os condutores que abandonem voluntariamente as pessoas vítimas dos acidentes que tenham
causado, total ou parcialmente, serão punidos:
a) Com prisão e multa até dois anos, graduada em função do perigo sofrido pela vítima,
perante a gravidade das lesões e a dificuldade de obter socorros, quando da omissão não
resultar agravamento do mal ou resultar agravamento que não tenha como efeito a morte
do sinistrado. Havendo agravamento, é este tomado em conta na graduação da pena;
b) Com prisão maior de dois anos a oito anos quando da omissão resultar a morte do
sinistrado;
c) Com a pena do correspondente crime doloso de comissão por omissão quando o abandono
ocorrer já depois de o condutor se haver certificado dos seus prováveis resultados,
aceitando-os ou considerando-os indiferente.
3. São punidos como encobridores as pessoas transportadas nos veículos ou animais que tenham
conhecimento do acidente e não se oponham ao abandono pelo modo que lhes seja possível.
4. A falta de prestação de socorros, por negligência, é punida com prisão até um ano de acordo
com o grau de culpa do agente e os resultados da omissão.
5. Todos os condutores dos veículos ou animais que encontrem nas vias públicas quaisquer feridos,
que careçam de socorros e não possam obtê-los pelos seus próprios meios, sem grave perigo, e não
prestem ou não colaborem na prestação do auxílio necessário, são punidos com prisão e multa até
seis meses, conforme a gravidade do perigo em que fique o sinistrado.
6. Se da omissão resultar a morte, a pena será de prisão e multa até um ano. 7. As mesmas penas
são aplicadas aos peões que não prestem ou não colaborem na prestação dos necessários socorros,
na medida em que lhes seja possível.
Artigo 155
l. Os acidentes de viação de que resultem apenas em danos materiais e/ou ofensas corporais
involuntárias de que não resulte mais de dez dias de doença podem ser dirimidos pela via de
arbitragem, mediação ou conciliação, se assim o manifestarem, por escrito as partes.
2. Independentemente do referido no n.o 1 deve ser levantado o auto de notícia e remetido ao INAV
no prazo referido no n.o 4 do presente artigo, para registo no cadastro do condutor. O
prosseguimento dos autos depende de queixa do ofendido ou da companhia de seguros, conforme
o caso.
3. A opção por um dos mecanismos extrajudiciais de resolução de conflitos não anula a punição
que é devida por qualquer contravenção que tenha sido cometida.
4. Tratando-se de acidente de viação que resulte na morte de alguém, o auto de acidente levantado
é remetido à entidade competente para instrução ou tribunal, conforme o caso, no prazo de vinte
quatro horas.
6. Sempre que seja possível e a gravidade do acidente o justifique, o autuante deve elaborar um
esquema, donde constem as particularidades observadas ou fotografar os objectos ou sinais
reveladores dessas particularidades. Os elementos assim elaborados são juntos aos autos
oportunamente.
7. Nenhuma autoridade, agente da autoridade ou funcionário público pode anular ou declarar sem
efeito qualquer auto de notícia, levantado nos termos do artigo 166.o do Código de Processo Penal,
deixar de fazer ou obstar a que se faça a sua remessa para juízo nos prazos legais.
CAPÍTULO IV
Artigo 156
1. As acções destinadas a exigir a responsabilidade civil quando não devam ser exercidas em
processo penal, serão da competência do tribunal judicial em que o acidente ocorreu e
seguirão processo sumário.
2. Para efeitos de determinação da causa indicar-se-á, na petição inicial, por extenso, a quantia
certa pedida como indemnização.
3. Não é admissível reconvenção.
4. O julgamento da matéria de facto será da competência do tribunal da província, quando o
valor da acção exceda a alçada do tribunal judicial do distrito.
Artigo 157
Os veículos a motor e seus reboques, nos termos a serem regulamentados, só podem transitar na
via pública desde que seja efectuado, seguro de responsabilidade civil, nos termos de legislação
específica.
Artigo 158
A autorização para realização, na via pública, de provas desportivas de veículos a motor e dos
respectivos treinos oficiais depende da efectivação, pelo organizador, de um seguro que cubra a
sua responsabilidade civil, bem como a dos proprietários ou detentores dos veículos e dos
participantes, decorrente dos danos resultantes de acidentes provocados por esses veículos.
TÍTULO VII
Procedimentos de Fiscalização
CAPÍTULO I
Apreensões
Artigo 159
3. Nos casos previstos nos números anteriores, o condutor é notificado no momento da autuação
para, no prazo de 15 dias, entregar o título de condução à Delegação Provincial de Viação da
respectiva área, sob pena de incorrer em crime de desobediência.
4. Sem prejuízo da punição por crime de desobediência qualificada, se o condutor não proceder à
entrega do título de condução nos termos do número anterior, pode a entidade competente
determinar a sua apreensão, através da autoridade de fiscalização e seus agentes.
Artigo 161
f) Se verifique, em inspecção, que o veículo não oferece condições de segurança ou ainda, estando
afecto a transportes públicos, não tenha a suficiente comodidade;
i) As características do veículo a que respeitam não confiram com as nele substituídas, salvo
tratando-se de motores de substituição devidamente registados ou de pneus de medida superior à
indicada adaptáveis às rodas.
4. Nos casos previstos nas alíneas h) e e) do n°. 1, deve ser passada guia válida apenas para o
percurso até ao local de destino do veículo.
5. Deve ainda ser passada guia de substituição do documento de identificação do veículo, válida
para os percursos necessários às reparações a efectuar para regularização da situação do veículo,
bem como para a sua apresentação a inspecção.
6. Nas situações previstas nas alíneas f) e h) do n.º 1, quando se trate de avarias de fácil reparação
nas luzes, pneumáticos ou chapa de matrícula, pode ser emitida guia válida para apresentação do
veículo com a avaria reparada, em posto policial, no prazo máximo de 8 dias, sendo, neste caso,
as multas aplicáveis reduzidas para metade nos seus limites mínimos e máximos.
7. Sem prejuízo do disposto nos n.°s 3 a 5, quem conduzir veículo cujo documento de identificação
tenha sido apreendido é sancionado com a multa de 1500,00MT quando se trate de motociclo,
automóvel com ou sem reboque, e de 750,00MT, quando se trate de outro veículo a motor.
Artigo 162
Apreensão de veículos
a) Transite com números de matrícula que não lhe correspondam ou não tenham sido legalmente
atribuídos;
b) Transite sem chapas de matrícula ou não se encontre matriculado, salvo nos casos permitidos
por lei:
c) Transite com números de matrícula que não sejam válidos para o trânsito em território nacional;
d) Transite estando o respectivo documento de identificação apreendido, salvo se este tiver sido
substituído por guia passada nos termos do artigo anterior;
f) Tenha dado causa a um acidente sem o seguro de responsabilidade civil nos termos da lei;
h) Transite sem ter sido submetido à inspecção para confirmar a correcção de anomalias verificadas
em anterior inspecção, em que reprovou, no prazo que lhe for fixado;
2. Nos casos previstos no número anterior, o veículo não pode manter-se apreendido por mais de
90 dias, devido a negligência do proprietário em promover a regularização da sua situação, sob
pena de perda do mesmo a favor do Estado.
3. Nos casos previstos nas alíneas a) e b), do n.°1, o veículo é colocado à disposição da autoridade
judicial competente, sempre que tiver sido instaurado procedimento criminal.
4. Nos casos previstos nas alíneas c) a f) do n.°1, pode o proprietário ser designado fiel depositário
do veículo.
5. No caso de acidente, a apreensão referida na alínea f) do n.º1, mantém-se até que se mostrem
satisfeitas as indemnizações dele derivadas ou, se o respectivo montante não tiver sido
determinado, até que seja prestada caução por quantia equivalente ao valor mínimo do seguro
obrigatório.
6. Quem for titular do documento de identificação do veículo responde pelo pagamento das
despesas causadas pela sua apreensão.
CAPÍTULO II
Artigo 163
a) O de veículo, durante 3
d) O de veículo que permanecer em local de estacionamento limitado mais de duas horas para além
do período de tempo permitido;
f) O que se verifique por tempo superior a quarenta e oito horas, quando se tratar de veículos que
apresentem sinais exteriores evidentes de abandono ou de impossibilidade de se deslocarem com
segurança pelos seus próprios meios;
g) O de veículos sem chapa de matrícula ou com chapa que não permita a correcta leitura da
matrícula.
2. Os prazos previstos nas alíneas a) e c) do número anterior não se interrompem, desde que os
veículos sejam apenas deslocados de um para outro lugar de estacionamento, ou se mantenham no
mesmo parque ou zona de estacionamento.
Artigo 164
d) Com sinais exteriores de manifesta inutilização do veículo, nos termos fixados em regulamento;
2. Para os efeitos do disposto na alínea c) do número anterior, considera-se que constituem evidente
perigo ou grave perturbação para o trânsito, entre outros, os seguintes casos de estacionamento ou
imobilização:
h) Impedindo a formação de uma ou de duas filas de trânsito, conforme este se faça num ou em
dois sentidos;
j) Em local em que impeça o acesso a outros veículos devidamente estacionados ou a saída destes;
k) De noite, na faixa de rodagem, fora das localidades, salvo em caso de imobilização por avaria
devidamente sinalizada;
3. Verificada qualquer das situações previstas nas alíneas a), b) e c) do n.o 1, as autoridades
competentes para a fiscalização podem bloquear o veículo através de dispositivo adequado,
impedindo a sua deslocação até que se possa proceder à remoção.
4. Na situação prevista na alínea c) do n.o 1, no caso de não ser possível a remoção imediata, as
autoridades competentes para a fiscalização devem, também, proceder à deslocação provisória do
veículo para outro local, a fim de ser bloqueado até à remoção.
5. O desbloqueamento do veículo só pode ser feito pelas autoridades competentes, sendo qualquer
outra pessoa que o fizer sancionada com multa de 2 000,00MT.
7. As condições e as taxas devidas pelo bloqueamento, remoção e depósito de veículos, são fixadas
em regulamento.
8. As taxas não são devidas quando se verificar que houve errada aplicação das disposições legais.
Artigo 165
Presunção de abandono
1. Removido o veículo, nos termos do artigo anterior, deve ser notificado o proprietário, para a
residência constante do respectivo registo para o levantar no prazo de 30 dias.
2. Tendo em vista o estado geral do veículo, se for previsível um risco de deterioração que possa
fazer recear que o preço obtido em venda em hasta pública não cubra as despesas decorrentes da
remoção e depósito, o prazo previsto no número anterior é reduzido a 15 dias.
4. Se o veículo não for reclamado dentro do prazo previsto nos números anteriores é considerado
abandonado e adquirido por ocupação pelo Estado ou das autarquias locais.
Artigo 166
Notificação do proprietário
1. Da notificação deve constar a indicação do local para onde o veículo foi removido e, bem assim,
que o proprietário o deve retirar dentro dos prazos referidos no artigo anterior e após o pagamento
das despesas de remoção e depósito, sob pena de o veículo se considerar abandonado.
2. No caso previsto na alínea f) do n.º 1 do artigo 162, se o veículo apresentar sinais evidentes de
acidente, a notificação deve fazer-se pessoalmente, salvo se o proprietário não estiver em
condições de a receber, sendo então feita em qualquer pessoa da sua residência, preferindo os
parentes.
3. Não sendo possível proceder à notificação pessoal por se ignorar a identidade ou a residência
do proprietário do veículo a notificação deve ser afixada no conselho municipal da área onde o
veículo tiver sido encontrado ou junto da última residência conhecida do proprietário,
respectivamente.
Artigo 167
Hipoteca
1. Quando o veículo seja objecto de hipoteca, a remoção deve também ser notificada ao credor,
para a residência constante do respectivo registo ou nos termos do n.º 3 do artigo anterior.
2. Da notificação ao credor deve constar a indicação dos termos em que a notificação foi feita ao
proprietário e a data em que termina o prazo a que o artigo anterior se refere.
3. O credor hipotecário pode requerer a entrega do veículo como fiel depositário, para o caso de,
findo o prazo, o proprietário o não levantar.
4. O requerimento pode ser apresentado no prazo de 20 dias após a notificação ou até ao termo do
prazo para levantamento do veículo pelo proprietário, se terminar depois daquele.
5. O veículo deve ser entregue ao credor hipotecário logo que se mostrem pagas todas as despesas
ocasionadas pela remoção e depósito, devendo o pagamento ser feito dentro dos 8 dias seguintes
ao termo do último dos prazos a que se refere o artigo anterior.
Artigo 168
Penhora
1. Quando o veículo tenha sido objecto de penhora ou acto equivalente, a autoridade que procedeu
à remoção deve informar o tribunal das circunstâncias que a justificaram.
2. No caso previsto no número anterior, o veículo deve ser entregue à pessoa que para o efeito o
tribunal designar como fiel depositário, sendo dispensado o pagamento prévio das despesas de
remoção e depósito.
TÍTULO VIII
Processo
CAPÍTULO I
Competência
Artigo 169
Instrução do processo
Artigo 170
2. O auto de notícia é assinado pela autoridade ou agente de autoridade que o levantou ou mandou
levantar e, quando for possível, pelas testemunhas.
3. O auto de notícia levantado e assinado nos termos dos números anteriores faz fé sobre os factos
presenciados pelo autuante, até prova em contrário.
4. O disposto no número anterior aplica-se aos elementos de prova obtidos através de aparelhos ou
instrumentos aprovados nos termos legais e regulamentares.
5. A autoridade ou agente de autoridade que tiver notícia, por denúncia ou conhecimento próprio,
de contravenção que deva conhecer levanta auto, a que é correspondentemente aplicável o disposto
nos n.°s 1 e 2, com as necessárias adaptações.
6. Os modelos de auto de notícia e de recolha de dados sobre os acidentes de viação, bem como
outros aspectos inerentes serão aprovados por Diploma conjunto dos Ministros que superintendem
as áreas dos Transportes, do Interior e da Saúde.
Artigo 171
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112
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Identificação do arguido
c) Número do documento legal de identificação pessoal, data e respectivo serviço emissor ou,
quando se trate de pessoa colectiva, do número de pessoa colectiva;
5. Quando o agente da autoridade não puder identificar o autor da contravenção e verificar que o
titular do documento de identificação é pessoa colectiva, deve esta ser notificada para proceder à
identificação do condutor, no prazo de 15 dias úteis. sob pena de o processo correr contra ela, nos
termos do n.° 2.
6. O titular do documento de identificação do veículo, sempre que tal lhe seja solicitado, deve, no
prazo de 15 dias úteis, proceder à identificação do condutor, no momento da prática da infracção.
Artigo 172
Cumprimento voluntário
3. No prazo de 7 dias a contar da data de emissão do aviso de multa, a entidade que lavrou o auto
de contravenção deve enviá-lo à Delegação de Viação da respectiva área, com a informação sobre
a situação de pagamento da multa aplicada.
4. A dispensa de custas prevista no número anterior não abrange as despesas decorrentes dos
exames médicos e análises toxicológicas legalmente previstos para a determinação dos estados de
influenciado pelo álcool ou por substâncias psicotrópicas, as decorrentes das inspecções impostas
aos veículos, bem como as resultantes de qualquer diligência de prova solicitada pelo arguido.
5. Em qualquer altura do processo, mas sempre antes da decisão, pode ainda o transgressor optar
pelo pagamento voluntário da multa, a qual, neste caso, é liquidada, sem prejuízo das custas que
forem devidas.
6. O pagamento voluntário da multa nos termos dos números anteriores determina o arquivamento
do processo, salvo se à contravenção for aplicável sanção acessória, caso em que prossegue restrito
à aplicação da mesma.
7. Decorrido o prazo referido no n.º 2 a multa pode ser ainda voluntariamente paga com o
agravamento de vinte por cento.
8. Se no prazo de 15 dias o contraventor não pagar a multa, não deduzir reclamação ou se esta for
considerada improcedente, será o auto remetido pela Delegação Provincial de Viação ao Tribunal
competente para julgamento.
2. Se o pagamento não for efectuado de imediato, deve proceder-se nos seguintes termos:
3. Nos casos previstos no número anterior, a apreensão dos documentos tem carácter provisório,
sendo emitidas guias de substituição dos mesmos, válidas por 15 dias.
4. Os documentos apreendidos nos termos do número anterior são devolvidos pela entidade
autuante se as quantias em dívida forem pagas naquele prazo.
5. Se o pagamento não for efectuado no prazo referido no n.º 3, procede-se à apreensão do veículo,
devendo a entidade autuante remeter os documentos apreendidos para Delegação Provincial de
Viação da área onde foi realizada a acção de fiscalização.
Artigo 174
Comunicação da transgressão
f) Do prazo para identificação do autor da contravenção, nos termos e com os efeitos previstos nos
n.° 3 e 5 do artigo 170.
2. O arguido pode, no prazo de 15 dias úteis a contar da notificação, apresentar a sua defesa, por
escrito, com a indicação de testemunhas, até ao limite de três, e de outros meios de prova, ou
proceder ao pagamento voluntário, nos termos e com os efeitos estabelecidos no artigo 171.
3. O pagamento voluntário da multa não impede o arguido de apresentar a sua defesa, restrita à
gravidade da contravenção e à sanção acessória aplicável.
Artigo 175
Notificações
1. As notificações efectuam-se:
2. A notificação por contacto pessoal deve ser efectuada, sempre que possível, no acto de autuação,
podendo ainda ser utilizada quando o notificando for encontrado pela entidade competente.
3. Se não for possível, no acto de autuação, proceder nos termos do número anterior ou se estiver
em causa qualquer outro acto a notificação pode ser efectuada através de carta registada expedida
para o domicílio ou sede do notificando.
4. Se, por qualquer motivo, a carta prevista no número anterior for devolvida à entidade remetente,
a notificação é reenviada ao notificando, para o seu domicilio ou sede, através de carta simples.
a) O que consta do registo dos títulos de condução organizado pelas entidades competentes para a
sua emissão, nos termos do presente diploma;
a) O que conste no registo organizado pela entidade competente para concessão de autorização,
alvará, licença de actividade ou credencial; ou;
7. A notificação por carta registada considera-se efectuada na data em que for assinado o aviso de
recepção ou no terceiro dia útil após essa data, quando o aviso for assinado por pessoa diversa do
arguido.
8. Na notificação por carta simples, o funcionário da entidade competente lavra uma cota no
processo com a indicação da data da expedição da carta e do domicílio para o qual foi enviada,
considerando-se a notificação efectuada no 5.o dia posterior à data indicada, cominação esta que
deve constar do acto de notificação.
10. Sempre que o notificando se recusar a receber ou a assinar a notificação, o agente certifica a
recusa, considerando-se efectuada a notificação.
Artigo 176
Testemunhas
1. As testemunhas, peritos ou consultores técnicos indicados pelo arguido na defesa devem por ele
ser apresentados na data, hora e local indicados pela entidade instrutora do processo.
Artigo 177
2. Considera-se justificada a falta motivada por facto não imputável ao faltoso que o impeça de
comparecer no acto processual.
Artigo 178
Ausência do arguido
A falta de comparência do arguido à diligência de inquirição que lhe tenha sido comunicada não
obsta ao prosseguimento do processo, salvo se a falta tiver sido considerada justificada nos termos
do artigo anterior, caso em que é aplicável o regime nele estabelecido.
Artigo 179
Medidas cautelares
Podem ser impostas medidas cautelares, nos termos previstos em cada diploma legal, quando se
revele necessário para a instrução do processo, ou para a defesa da segurança rodoviária, e ainda
CAPÍTULO II
Decisão
Artigo 180
Decisão condenatória
a) A identificação do transgressor;
b) A descrição sumária dos actos, das provas e das circunstâncias relevantes para a decisão;
e) A condenação em custas.
a) A condenação se torna definitiva e exequível se não for judicialmente impugnada por escrito,
constando de alegações e conclusões no prazo de 15 dias úteis após o seu conhecimento e junto da
autoridade administrativa que aplicou a multa;
b) Em caso de impugnação judicial, o tribunal pode decidir mediante audiência ou, caso o
transgressor e o Ministério Público não se oponham, mediante simples despacho.
3. A decisão deve conter ainda a ordem de pagamento da multa e das custas no prazo máximo de
15 dias úteis após a decisão se tornar definitiva.
4. Não tendo o arguido exercido o direito de defesa, a fundamentação a que se refere a alínea b)
do n.°1 pode ser feita por simples remissão para o auto de noticia.
Cumprimento da decisão
1. A multa e as custas são pagas no prazo de 15 dias úteis a contar da data em que a decisão se
torna definitiva, devendo o pagamento efectuar-se nas modalidades fixadas em regulamento.
2. Sendo aplicada sanção acessória, o seu cumprimento deve ser iniciado no prazo previsto no
número anterior, do seguinte modo:
b) Tratando-se da apreensão do veículo, pela sua entrega efectiva, bem como do documento que o
identifica e do título de registo de propriedade, no local indicado na decisão, ou só pela entrega
dos referidos documentos quando o titular do documento de identificação for nomeado seu fiel
depositário;
c) Tratando-se de outra sanção acessória, deve proceder- -se nos termos indicados na decisão
condenatória.
Artigo 182
b) Quando é apresentado requerimento que, não pondo em causa o mérito da decisão, se restrinja
à suspensão da execução da sanção acessória aplicada, caso em que a entidade administrativa pode
alterar o modo de cumprimento daquela sanção.
Artigo 183
2. O pagamento da multa em prestações pode ser requerido até ao envio do processo a tribunal
para execução.
3. A falta de pagamento de alguma das prestações implica o imediato vencimento das demais.
CAPÍTULO III
Recurso
Artigo 184
Recursos
As decisões administrativas admitem recurso para o tribunal competente nos termos da lei geral.
Artigo 185
Efeitos do recurso
CAPÍTULO IV
Disposições finais
Artigo 186
Prescrição do procedimento.
O procedimento por contravenção rodoviária extingue-se por efeito da prescrição logo que, sobre
a prática da contravenção tenha decorrido um ano
ANEXO I
Glossário
a) ANE - Administração Nacional de Estradas;
b) Auto-estrada - via pública destinada a trânsito rápido, com separação física de faixas de
rodagem sem cruzamentos de nível nem acesso a propriedades marginais, com acessos
condicionados e sinalizados como tal;
c) Berma - superfície de via pública não especialmente destinada ao trânsito de veículos e que
ladeia a faixa de rodagem;
e) Carta de condução - documento que habilita o seu titular a conduzir veículos automóveis das
categorias ou subcategorias nele indicados;
i) Eixo da faixa de rodagem - linha longitudinal, materializada ou não, que divide uma faixa de
rodagem em duas partes, uma para cada sentido de trânsito;
k) Estacionamento - imobilização de um veículo que não constitua paragem e que não seja
motivada por circunstâncias próprias da circulação;
v) Passagem de nível - local de intersecção ao mesmo nível de uma via pública ou equiparada
com linhas ou ramais ferroviários;
w) Passeio - parte que ladeia a faixa de rodagem, destinada exclusivamente ao trânsito de peões;
z) Pista especial - via pública especialmente destinada, de acordo com sinalização, ao trânsito de
peões, de animais ou de certa espécie de veículos;
bb) Rotunda - praça formada por cruzamento ou entroncamento, onde o trânsito se processa em
sentido giratório e sinalizada como tal;
cc) Rua - via de comunicação terrestre destinada ao trânsito dentro de aglomerado urbano;
ee) Sentido de marcha - posição de trânsito seguida por um veículo numa via pública
hh) Tractor - veículo automóvel exclusivamente construído para desenvolver esforço de tracção,
sem comportar carga útil;
nm) Via equiparada a via pública - via de comunicação terrestre do domínio privado aberta ao
trânsito público;
oo) Via de trânsito - zona longitudinal da faixa de rodagem, destinada à circulação de uma única
fila de veículos;
pp) Via de aceleração - via de transito resultante do alargamento da faixa de rodagem e destinada
a permitir que os veículos que entram numa via pública adquiram a velocidade conveniente para
se incorporarem na corrente de trânsito principal;
Disposições Gerais
Artigo 1
Definições
Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por:
a) Autocarro veículo automóvel para transporte colectivo de passageiros com lotação igual ou
superior a 35 lugares;
b) Autocarro médio - veículo automóvel para transporte colectivo de passageiros com lotação
superior a 15 e inferior a 35 lugares;
c) Mini autocarro - Veículo automóvel para transporte colectivo de passageiros com lotação
não superior a 15 lugares;
d) Trem- um ou vários veículos (carruagens ou vagões) ligados entre si e capazes de se
movimentarem sobre carris;
e) Riquexó – veículo de tracção manual destinado ao transporte de passageiros;
f) Lancil- betão ou outro material, estreito e comprido, que se aplica nos bordos dos passeios.
Artigo 2
Objecto
Artigo3
Âmbito de aplicação
O presente Regulamento aplica-se ao trânsito nas vias de domínio público do Estado e nas vias
de domínio privado quando abertas ao trânsito público.
Artigo 4
Competências e condições para a sinalização
Artigo5
Sinalização do trânsito
1. Nos locais que possam oferecer perigo para o trânsito ou em que este deva obedecer a
precauções ou restrições especiais, e sempre que se mostre aconselhável dar os condutores
quaisquer indicações úteis, serão utilizados os sinais constantes do presente Regulamento.
2. Os sinais gráficos e luminosos existentes nas vias públicas obedecem rigorosamente às
características de tonalidade e especificações técnicas de fabricação constantes, do Manual
de Sinas Rodoviários da SADC e, quanto a cor e forma indicadas nos artigos seguintes e
nos quadros I a XVII anexos ao presente Regulamento.
3. As características referidas no número anterior, incluem o próprio tipo das letras e
algarismos eventualmente empregues nos sinais.
4. Os sinais referidos no nº 2 deste artigo não devem ser acompanhados de motivos
decorativos ou de qualquer espécie de publicidade comercial.
Artigo 6
Fiscalização
Artigo 7
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127
O aplicativo Carta Fácil-Mz já foi usado e
validado por mais de 100.000 pessoas
Classificação dos sinais
Os sinais de trânsito classificam-se em sinais gráficos verticais e sinais gráficos horizontais, sinais
dos condutores, sinais dos agentes reguladores do trânsito, sinais luminosos e sinais temporários.
Artigo 8
a. Paragem do trânsito que venha de frente: braço direito levantado verticalmente, com a
palma da mão voltada para a frente;
b. Paragem do trânsito que venha da retaguarda: braço esquerdo estendido horizontalmente,
do lado do trânsito a que o sinal se destina, com a palma da mão voltada para frente;
c. Paragem do trânsito que venha da frente e da retaguarda: realização simultânea dos sinais
referidos nas alíneas a) e b);
d. Sinal para fazer avançar o trânsito da frente: braço direito levantado, com o movimento do
antebraço da frente para a retaguarda e a palma da mão voltada para trás;
e. Sinal para fazer avançar o trânsito da direita: braço direito levantado, com o movimento do
antebraço da direita para a esquerda e a palma da mão voltada para a esquerda;
f. Sinal para fazer avançar o trânsito da esquerda: braço esquerdo levantado, com movimento
do antebraço da esquerda para a direita e a palma da mão voltada para a direita.
Sinalização Temporária
SECÇÃO I
Princípios Gerais
ARTIGO 10
Sinais temporários
2. A sinalização de carácter temporário de obras e obstáculos ocasionais na via pública deve ser
efectuada com recurso a sinais verticais, horizontais, luminosos e a dispositivos complementares.
4. As obras e obstáculos ocasionais na via pública devem ser convenientemente sinalizados, tendo
em vista prevenir os utentes das condições especiais de circulação impostas na zona regulada pela
sinalização temporária.
5.Os sinais temporários devem ser retirados logo após a conclusão das obras ou a remoção dos
obstáculos ocasionais, restituindo-se à via as condições normais de circulação.
Artigo 11
Artigo 12
Paragem e estacionamento
SECÇÃO II
Artigo 13
Características
1. Os sinais temporários têm fundo amarelo e símbolo preto, excepto aqueles cujos símbolos
representam outros sinais neles inscritos e as ferramentas do construtor.
2. Os sinais referidos no numero anterior têm a mesma dimensão que os sinais
correspondentes de perigo, de prescrição absoluta e de afectação de vias.
3. O sinais e marcas utilizadas em sinalização temporária têm o mesmo significado e valor
que os sinais e marcas correspondentes previstos nos outros grupos de sinais constantes do
presente Regulamento, ainda que apresentem cor e dimensões diferentes.
4. No quadro II anexo a este Regulamento constam exemplos de sinalização temporária e
devem ser completados com os seguintes dispositivos complementares:
Artigo 14
Regulação do trânsito
1. Quando a circulação nos dois sentidos só se possa fazer, alternadamente, a mesma será
regulada por sinalização luminosa ou por operadores utilizando raquetas e/ou bandeirolas
de sinalização.
2. De noite, e sempre que a visibilidade seja insuficiente ou quando não exista visibilidade
entre os limites da zona em que é imposta a circulação alternada, é obrigatório o uso de
sinalização luminosa.
Artigo 15
Trabalho na zona regulada
1. O pessoal que labora na zona regulada pela sinalização temporária deve utilizar coletes
munidos de material reflectivo.
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131
Memorize toda matéria importante do manual de
Código de Estrada no aplicativo Carta Fácil-Mz
2. Todos os veículos que operam na zona regulada pela sinalização temporária devem ser
sinalizados com placas retro reflectoras e com um ou dois faróis de cor amarela colocados no
tejadilho.
CAPÍTULO III
Sinalização Luminosa
Artigo 16
Sinais luminosos
A regulação do trânsito pode também fazer-se por meio de sinais luminosos que constam do
quadro III, nos termos dos artigos seguintes.
Artigo 17
Sistema principal de luzes
1. A sinalização luminosa destinada a regular o trânsito é constituída por um sistema de três
luzes circulares, não intermitentes, com as cores vermelha, amarela e verde, a que
correspondem os significados seguintes:
a) Luz vermelha- passagem proibida: obriga os condutores a parar antes de atingir a zona
regulada pelo sinal;
b) Luz amarela- transição da luz verde para a vermelha: proíbe a entrada na zona regulada
pelo sinal, salvo se os condutores se encontrarem já muito perto daquela zona a luz se
acender e não poderem parar em condições de segurança; obriga os condutores que já
estiverem dentro da zona protegida a prosseguir a marcha;
c) Luz verde- passagem autorizada: permite a entrada na zona regulada pelo sinal; os
condutores não devem entrar num cruzamento ou entroncamento, mesmo que o direito
de prioridade ou sinalização automática os autorizem a avançar, se for previsível que a
intensidade do tráfego os obrigará a imobilizar-se dentro desse cruzamento ou
entroncamento, dificultando ou impedindo a passagem.
2. Os sinais luminosos referidos no número anterior podem também apresentar as seguintes
formas:
a) Seta verde virada para baixo sobre o fundo negro acesso ou passagem autorizada;
3.As indicações dadas pelos sinais previstos no número anterior referem-se apenas ao
sentido ou sentidos indicados pelas setas; a seta vertical dirigida para cima significa,
consoante se trate de vermelho ou verde, proibição ou autorização de seguir em frente.
4. A seta ou figura vermelha sobre o fundo circular negro dirigida para a esquerda ou para
a direita, significa que os condutores devem imobilizar os seus veículos antes da zona
protegida pelo sinal se pretenderem seguir a direcção indicada pela seta ou figura e só
poderão retomar a marcha quando acender a luz verde, se este procedimento for seguro.
5.A seta ou figura amarela sobre o fundo circular negro dirigida para a esquerda ou para a
direita, significa que os condutores devem imobilizar os seus veículos antes da zona
protegida pelo sinal se pretenderem seguir a direcção indicada pela seta ou figura e só
poderão retomar a marcha quando acender a luz verde, se este procedimento for seguro,
salvo se os condutores se encontrarem já muito perto daquela zona quando a luz se acender
e não poderem parar em condições de segurança, obriga os condutores que já estiverem
dentro da zona protegida a prosseguir a marcha.
6. A seta ou figura verde sobre o fundo circular negro, significa que os condutores podem
retomar a marcha se pretenderem tomar a direcção indicada pela seta ou figura. Este sinal
estará sempre associado ao sinal vermelho que deverá permanecer aceso, enquanto a seta
negra sobre o fundo verde estiver acesa.
7. Em vias com sentido reversível são usadas duas luzes, dispostas de cima para baixo,
vermelha e verde. A luz vermelha significa sentido proibido e a verde significa sentido
autorizado.
Artigo 18
Luzes intermitentes
1.O sinal constituído por uma luz amarela intermitente circular ou apresentando a forma de seta
negra sobre o fundo amarelo autoriza os condutores a passar, desde que o façam com especial
prudência atendendo as regras de prioridade num cruzamento não sinalizado, tendo o mesmo
significado que o sinal constituído por duas luzes amarelas dispostas verticalmente e acendendo
alternadamente.
2.O sinal constituído por uma luz circular vermelha intermitente ou por um sistema, montado em
suporte único, de duas luzes circulares vermelhas, à mesma altura, orientadas no mesmo sentido e
acendendo alternadamente, significa para os condutores a obrigatoriedade de parar para dar
prioridade aos peões que atravessam a via.
3.A seta vermelha intermitente dirigida para a esquerda sobre o fundo circular negro significa para
os condutores obrigatoriedade de pararem, salvo se pretenderem mudar de direcção para a direita.
Neste caso, deverão dar prioridade aos veículos e peões que tenham o sinal verde aceso.
4.O disposto referido no n.º 2 deste artigo pode igualmente ser utilizado para sinalizar o seguinte:
a) Passagem de nível;
b) Entrada de pontes móveis ou embarcadouros;
c) Passagem de veículos de bombeiros ou ambulâncias;
d) Aproximação de aviões que tenham de sobrevoar a faixa de rodagem a pequena altura.
5.O sinal constituído por uma seta verde intermitente sobre o fundo negro significa que os
condutores de veículos só poderão prosseguir a marcha na direcção indicada pela seta e este sinal
acende em simultâneo com o vermelho da direcção oposta.
Artigo 19
Sinais para peões
Artigo 20
Colocação
1. Os sinais luminosos devem estar colocados de forma que sejam facilmente visíveis pelos
condutores ou peões a que se destinam.
2. Os sinais luminosos destinados a regular o trânsito de veículos devem ser colocados do
lado esquerdo da via, no sentido do trânsito a que respeitam.
3. Quando as condições do local não permitirem que os sinais luminosos colocados do lado
esquerdo da via possam ser apercebidos à distância conveniente, devem ser repetidos do
lado direito ou por cima da faixa de rodagem.
4. Se as condições locais do local não permitirem uma adequada visibilidade dos sinais por
parte dos condutores que estão mais próximos, devem ser repetidos na saída da zona
protegida.
5. Quando a faixa de rodagem se encontrar divida em duas ou mais vias de transito no mesmo
sentido, os sinais luminosos destinados à via mais à direita podem ser apenas colocados
deste lado.
6. As luzes do sistema referido no artigo 17 do Regulamento devem apresentar-se
verticalmente, pela seguinte ordem, de cima para baixo: vermelha, amarela e verde.
7. As luzes destinadas a regular o trânsito de peões previstas no artigo 19 do presente
Regulamento devem apresentar-se, pela seguinte ordem, de cima para baixo: vermelha e
verde.
8. Os sinais luminosos destinados a regularem o trânsito de veículos, quando colocados ao
lado da faixa de rodagem, devem ficar a uma altura, contada do solo ao seu limite inferior,
compreendida entre 2m e 3, 5m e, quando colocados por cima da faixa de rodagem, a uma
altura de 5 m.
CAPÍTULO IV
Sinais Gráficos
SECÇÃO I
Sinais verticais
Artigo 21
Disposições comuns
1.O sistema de sinais verticais a colocar nas vias públicas compreende sinais de perigo, sinais de
prescrição absoluta, sinais de indicação, de cedência de passagem, complementares, sinais de
afectação de vias e sinais combinados, nos termos dos artigos seguintes.
3. É obrigatório o emprego de materiais reflectores nos sinais, porem não devem causar
encandeamento nem diminuir a visibilidade dos símbolos ou das inscrições.
Dimensões
1. Para cada espécie de sinais haverá três tipos de dimensões: grande, normal e reduzido.
2. Os sinais de dimensões grandes serão colocados em vias para o tráfego rápido.
3. Os sinais de dimensões reduzidas serão utilizados dentro das localidades, quando as
condições de localização não permitam o emprego de sinais de dimensões normais.
4. Os sinais de proibição, obrigação, de informação e de cedência de passagem, apresentarão
dimensões mínimas constantes do quadro a seguir e de acordo com as velocidades máximas
autorizadas na via ou troço rodoviário.
Dimensões
Velocidade máxima autorizada Sinal de Dimensões
Km/h paragem/estacionamento grandes (cm)
Tipo de sinal (cm)
Acima de De 70 a 90 60 - -
100
Circular 45 160
Rectangular 20x90 90x67,5 60x45 45x34 160x120
Artigo 23
Colocação
1. Os sinais devem ser colocados de forma a garantir as boas condições de legibilidade das
mensagens neles contidas e acautelar a circulação normal e segurança dos utentes das vias.
2. Os sinais verticais são colocados do lado esquerdo ou por cima da via, no sentido do
trânsito a que respeitam, e orientados pela forma mais conveniente ao seu pronto
reconhecimento pelos utentes.
3. Dentro das localidades, a distância entre a extremidade do sinal mais próximo da faixa de
rodagem e a vertical do limite desta não deve ser inferior a 50 cm, salvo casos excepcionais
de absoluta impossibilidade.
SUBSECÇÃO I
Sinais de perigo
Artigo 24
Sinais de perigo
1.O sinais de perigo indicam a existência ou possibilidade de aparecimento de condições
particularmente perigosas para o trânsito que imponham especial atenção e prudência ao condutor.
2. Os sinais de perigo têm a forma de um triângulo equilátero, cujo lado no sinal de dimensões
grandes terá 150 cm, no sinal de dimensões normais terá 120 cm e, no sinal de dimensões
reduzidas, terá 90 cm, com uma orla vermelha de largura igual a 1/12 do lado do triângulo, fundo
1. Os sinais de perigo devem ser colocados a uma distância entre 120 a 400 m do ponto da via a
que se referem, a não ser que as condições locais não permitam ou se trate dos sinais D5,D6,D78
e D79 ou ainda o sinal D3 que deve ser colocado a uma distância máxima de 50m, fora das
localidades, ou de 25 m, dentro delas, do cruzamento a que diz respeito.
2. A altura dos sinais referidos no número anterior, acima do solo não deve ser superior a 220 cm
dentro das localidades e, fora delas não inferior a 60 cm.
4. As cancelas e barreiras existentes nas passagens de nível são pintadas com faixas,
alternadamente nas cores vermelhas e branca, ou pintadas de branco, com um disco vermelho no
centro e, durante a noite, serão iluminadas ou munidas de luzes ou reflectores de cor vermelha.
D1- Sinalização luminosa: indicação da proximidade de um local em que o trânsito é regulado por
sinalização luminosa;
D3- Estrada com prioridade: indicação de que o condutor deve dar passagem a todos e quaisquer
veículos que transitem na via de que se aproxima;
D5- Travessia de peões: indicação de que podem ser encontrados peões a atravessar a faixa de
rodagem;
D6- Crianças: indicação de um local frequentado por crianças, como uma escola, um parque de
jogos ou outro similar;
D8- Animais: indicação de um troço de via em que podem ser encontrados animais sem condutor;
D9-Início de estrada alcatroada: indicação de que a estrada alcatroada vai iniciar, devendo tomar
as devidas precauções sobre as novas condições da estrada;
D10-Fim de estrada alcatroada: indicação de que a estrada alcatroada vai terminar, devendo tomar
as devidas precauções sobre as novas condições da estrada;
D13- Subida de inclinação acentuada: Indicação de subida com inclinação acentuada; em inscrição
é indicada a inclinação da subida, em percentagem;
D14- Descida de inclinação acentuada: indicação de descida de inclinação acentuada ou que, por
quaisquer outras circunstâncias, constitui perigo para o trânsito; este sinal indicará em inscrição a
inclinação da via;
D15- Ponte estreita: indicação da proximidade de uma ponte com largura da faixa de rodagem
estreita;
D16- Ponte móvel: indicação da proximidade de um local onde existe uma ponte móvel que,
quando levantada, interrompe temporariamente a circulação;
D21- Lomba: indicação de um troço de via ou ponte com deformação conexa no pavimento;
D22- Pavimento escorregadio: indicação de um troço da vaia cujo pavimento, em certas condições,
pode tornar-se escorregadio;
D23 e D24- Queda de pedras: indicação da proximidade de um local onde há perigo de ocorrência
de queda de pedras, tanto à direita como à esquerda;
D25- Outros perigos: indicação de um perigo diferente de qualquer dos indicados especificamente
nos outros sinais;
D27- Cruzamento com estrada sem prioridade: indicação de cruzamento com via em que os
condutores que nela transitem devem ceder passagem;
D29- Entroncamento com estrada com prioridade em T: indicação de um entroncamento com uma
estrada em que os condutores que nela transitem gozam de prioridade de passagem;
D30 e D31- Entroncamento oblíquo: indicação de um entroncamento com uma estrada com
prioridade e com configuração constante no sinal;
D32 e D33- Entroncamento lateral: indicação de um entroncamento com uma estrada com
prioridade e com a configuração constante no sinal;
D41 e D42- Inicio de via dupla: indicação de início de uma via dupla, com a configuração constante
no sinal;
D43 e D44- Fim de via dupla: indicação do fim de uma via dupla, com a configuração constante
no sinal;
D45- Intersecção com sentido giratório: indicação da proximidade de uma intersecção em que a
circulação se efectua pela forma indicada pelas setas;
D48- Curava acentuada à direita: indicação da existência de uma curva acentuada e perigosa à
direita;
D49- Curava acentuada à esquerda: indicação da existência de uma curva acentuada e perigosa à
esquerda;
D51- Curva fechada à direita: indicação da existência de uma curva fechada à direita e bastante
perigosa para o trânsito;
D52- Curva fechada à esquerda: indicação da existência de uma curva fechada à esquerda e
bastante perigosa para o trânsito;
D53- Curva à direita e contracurva: indicação da proximidade de uma curva dupla de visibilidade
reduzida sendo a primeira à direita;
D55- Curvas sucessivas primeira à direita: indicação da proximidade de uma sucessão de curvas
perigosas, sendo a primeira à direita;
D56- Curvas sucessivas primeira à esquerda: indicação da proximidade de uma sucessão de curvas
perigosas, sendo a primeira à esquerda;
D57 e D58- Fim de fila à esquerda e à direita; indicação da proximidade de um troço da via em
que termina uma fila de trânsito, com a configuração constante dos sinais;
D59- Depressão: indicação de um troço de via ou ponte com deformação côncava no pavimento;
D61- Pista de aviação: indicação de aproximação de um local em que a via pode ser sobrevoada,
a baixa altitude, por aviões que tenham descolado ou vão aterrar numa pista próxima;
D65- Restrição de altura: indicação de que a via possui restrição de altura num ponto devido a
passagem de uma linha- férrea por cima, ou devido a travessia da via por cabos eléctricos ou por
outras causas;
D66- Um veículo de cada vez indicação de que a via, num determinado ponto, só permite o trânsito
de um veículo de cada vez;
D67- Cancela: indicação de que a via pode ser fechada por uma cancela quando passa uma
locomotiva ou devido ao aumento rápido do tráfego na via com a qual se cruza; este sinal pode ser
usado em combinação com o sinal de passagem de nível D68 e com os sinais de aproximação de
uma passagem de nível D75, D76 e D77;
D68- Passagem de nível: indicação da proximidade de uma passagem de nível sem cancelas ou
barreiras, com sinalização automática. Se a passagem de nível for com cancela, deverá fazer-se
acompanhar com o sinal D67;
D73- Projecção de gravilhas: indicação da proximidade de um troço ou via em que existe o risco
de projecções de gravilhas;
D74- Veículos de tracção manual: indicação da proximidade de um local onde é frequentado por
veículos de tracção animal;
D78- Local de passagem de nível sem guarda: indicação de local de passagem de nível sem cancela
ou barreira;
Artigo 25
D’1 e D’2- Baia indicadora de direcção: indicação de uma obstrução ou alteração da via para a
esquerda ou para a direita, coniforme os casos;
D’3,D’4, D’5 e D’6- Baia direccional: indicação de mudança brusca de direcção podendo usar-se
individualmente ou em sucessão múltipla;
D’7- Baia direccional para balizamento de ponto de convergência: indicação de que o condutor se
aproxima de um local em que as vias irão convergir numa única;
D’8- Baia direccional para balizamento de ponto de divergência: indicação de que o condutor se
aproxima de um local em que a via se vai ramificar.
SUBSECÇÃO II
Artigo 26
Sinais de prescrição absoluta
1. Os sinais de prescrição absoluta transmitem aos utentes uma proibição absoluta ou uma
obrigação a cumprir.
2. Os sinais de prescrição absoluta compreendem os sinais de proibição e de obrigação e têm
a forma de círculo.
3. Os sinais de prescrição absoluta constam do quadro V, em anexo ao Regulamento.
Artigo 27
Sinais de proibição
E2- Sentido proibido: indicação da proibição de transitar no sentido para qual o sinal está
orientado;
E5- Trânsito proibido a veículos automóveis e motociclos com carro: indicação de acesso interdito
a automóveis ligeiros, pesados e motociclos com carro;
E9- Fim da proibição de ultrapassar: indicação do local a partir do qual deixa de ser proibida a
ultrapassagem imposta pelo sinal;
E11- Fim da proibição de ultrapassar a automóveis pesados: indicação do local a partir do qual
deixa de ser proibida a ultrapassagem para automóveis pesados imposta pelo sinal;
E13- Fim da proibição de exceder a velocidade de…. Km/h: indicação do local a partir do qual é
permitido de circular a velocidade superior à indicada no sinal;
E14- Proibição de ultrapassar para motociclos simples: indicação da proibição de ultrapassar aos
motociclos simples;
E15- Fim da proibição de ultrapassar para motociclos simples: indicação do local a partir do qual
deixa de ser proibida ultrapassagem para motociclos simples imposta pelo sinal;
E19- Trânsito proibido a veículos de peso por eixo superior a… toneladas: indicação de acesso
interdito a veículos com peso por eixo superior ao indicado no sinal;
E20- Trânsito proibido a veículos de peso total superior a … toneladas: indicação de acesso
interdito a veículos ou conjunto de veículos com peso total superior ao indicado no sinal;
E22- Trânsito proibido a veículos de largura superior a….. metros: indicação de acesso interdito a
veículos cuja largura seja superior à indicada no sinal;
E23- Trânsito proibido a veículos de altura superior a….. metros: indicação de acesso interdito a
veículos altura total seja superior à indicada no sinal;
E25- Fim de proibição de sinais sonoros: indicação do local a partir do qual termina a proibição
imposta pelo sinal;
E26- Proibição de voltar à esquerda: indicação de proibição de voltar à esquerda a todos os veículos
na próxima intersecção;
E27- Proibição de voltar à direita: indicação de proibição de voltar à direita a todos os veículos na
próxima intersecção;
E31- Trânsito proibido a tractores agrícolas: indicação de acesso interdito de tractores agrícolas;
E32- Trânsito proibido a veículos de mercadorias de peso total superior a …. toneladas: indicação
de proibição de transitar a veículos de mercadorias cujo peso total seja superior ao indicado no
sinal;
E33- Trânsito proibido a veículos de tracção animal: indicação de acesso interdito a veículos de
tracção animal;
E35- Trânsito proibido a táxis: indicação de acesso proibição de transitar a veículos destinados ao
serviço de táxi;
E36- Trânsito proibido a veículos que transportam substâncias perigosas: indicação de acesso
interdito a veículos que procedam ao transporte de substâncias perigosas para as quais é obrigatória
a sinalização especial;
E37- Trânsito proibido a veículos de peso por eixo múltiplo superior a ….toneladas: indicação de
proibição de transitar a veículos ou conjunto de veículos cujo peso total seja superior ao indicado
no sinal;
E38- Trânsito proibido a veículos com reboque: indicação de acesso interdito a veículos a motor
com reboque;
E39- Trânsito proibido a autocarros médios: indicação de acesso interdito a veículos de transporte
colectivo de passageiros com lotação superior a 15 e inferiores a 35 lugares;
E45- Trânsito proibido a veículos de dimensões anormais: indicação de acesso interdito a veículos
de dimensões anormais;
E46- Trânsito proibido a carros de mão: indicação de acesso interdito a carros de mão;
E52 e E53- Paragem proibida e estacionamento proibido: indicação de acesso interdito a paragem
proibida e estacionamento de veículos;
E59- Fim de paragem e estacionamento proibido: indicação do local a partir do qual termina a
proibição imposta pelo sinal;
E62- Trânsito proibido a mini- autocarros: indicação de acesso interdito a mini- autocarros;
E63- Trânsito proibido a cavalos e cavaleiros: indicação de acesso interdito para cavalos e
cavaleiros;
E66- Trânsito proibido a veículos não autorizados: indicação de acesso interdito a veículos não
autorizados.
Artigo 28
Sinais de obrigação
2.Os sinais de obrigação têm a forma circular, fundo azul com símbolos e inscrições a branco,
excepto os sinais F16, F20, F22,F24,F26,F28,F30,F32,F34,F36,F38,F40,F42 e F44 que terão uma
barra vermelha oblíqua orientada para a esquerda e de cima para baixo.
3.Os sinais de obrigação representados no quadro VI, em anexo a este Regulamento são os
seguintes:
F1- Obrigação de circular a velocidade mínima de…. Km/h: indicação de que o condutor deve
transitar a uma velocidade indicada no sinal;
F2- Via obrigatória para veículos de peso total de…. toneladas: indicação de que o condutor de
veículo de peso total indicado no sinal é obrigado a circular naquela via;
F7- Sentido obrigatório para a frente: indicação da obrigação de seguir para frente;
F8- Sentido obrigatório para a esquerda: indicação da obrigação de seguir para a esquerda;
F10- Sentidos obrigatórios possíveis: indicação da obrigação de seguir por um dos sentidos
indicados pelas setas inscritas no sinal;
F11- Pista obrigatória para peões: indicação de que os peões são obrigados a utilizar a pista que
lhes é especialmente destinada;
F12- Pista obrigatória para velocípedes: indicação da obrigação de os velocípedes circularem pela
pista que lhes é especialmente destinada;
F13- Pista obrigatória para velocípedes e peões: indicação da obrigação de os velocípedes, bem
como os peões são obrigados a utilizar a pista que lhes é especialmente destinada;
F14-Via obrigatória para veículos que transportam substâncias perigosas: indicação da obrigação
de os veículos que transportam substâncias perigosas circularem pela via que lhes é especialmente
destinada;
F15- Pista obrigatória para cavaleiros: indicação de que os cavaleiros, são obrigados a utilizar a
pista que lhes é especialmente destinada;
F16- Fim da pista obrigatória para cavaleiros: indicação do local onde termina a pista obrigatória
para cavaleiros;
F17- Sentido obrigatório giratório: indicação de movimento giratório que os veículos são
obrigados a efectuar;
F18- Pista obrigatória para veículos de tracção animal: indicação da obrigação de os veículos de
tracção animal circularem pela pista que lhes é especialmente destinada;
F19- Via obrigatória para veículos de mercadorias de peso total não superior a… toneladas:
indicação da obrigação para veículos de mercadorias de peso bruto não superior ao inscrito na
silhueta do veículo, de circularem pela via que lhes é especialmente destinada;
F20- Fim da via obrigatória para veículos de mercadorias de peso total não superior a… toneladas:
indicação do local a partir do qual termina a via obrigatória para automóveis de mercadorias de
peso total não superior ao indicado pelo sinal;
F22- Fim da via obrigatória para tractores agrícolas: indicação do local a partir do qual termina a
via obrigatória para os tractores agrícolas;
F23- Via obrigatória para veículos de mercadorias: indicação da obrigação para todos os veículos
de mercadorias circularem pela via que lhes é especialmente destinada;
F24- Fim da via obrigatória para veículos de mercadorias: indicação de que terminou a via
obrigatória para veículos de mercadorias;
F25- Via obrigatória para automóveis pesados: indicação da obrigação para veículos pesados
circularem pela via que lhes é especialmente destinada;
F26- Fim da via obrigatória para automóveis pesados: indicação do local a partir do qual termina
a via obrigatória para automóveis pesados;
F27- Via obrigatória para automóveis ligeiros de passageiros: indicação da obrigação para
automóveis ligeiros de passageiros de circularem pela via que lhes é especialmente destinada;
F28- Fim da via obrigatória para automóveis ligeiros de passageiros: indicação do local a partir do
qual termina a via obrigatória para automóveis ligeiros;
F29- Via obrigatória para táxis: indicação da obrigação para veículos destinados a serviços de táxi
de circularem pela via que lhes é especialmente destinada;
F30- Fim da via obrigatória para táxis: indicação do local a partir do qual termina a via obrigatória
para veículos destinados ao serviço de táxi;
F31- Pista obrigatória para veículos de tracção manual: indicação de obrigação para veículos de
tracção manual circularem pela via a que lhes é especialmente destinada;
F32- Fim da pista obrigatória para veículos de tracção manual: indicação do local a partir do qual
termina a pista obrigatória para veículos de tracção manual;
F34- Fim da via obrigatória para autocarros e autocarros médios: indicação do local onde termina
a via obrigatória para os veículos de transporte colectivo de passageiro de lotação igual ou superior
a 35 lugares e de lotação superior a 15 e inferior a 35 lugares, respectivamente;
F35- Via obrigatória para motociclos simples: indicação da obrigação para os motociclos simples
circularem pela via que lhes é especialmente destinada;
F36-Fim da via obrigatória para motociclos simples: indicação do local onde termina a via
obrigatória para motociclos simples;
F37- Via obrigatória para veículos de dimensões anormais: indicação da obrigação para os veículos
com dimensões anormais, circularem pela via que lhes é especialmente destinada;
F38- Fim da via obrigatória para veículos de dimensões anormais: indicação do local onde termina
a via obrigatória para veículos de dimensões anormais;
F39- Via obrigatória para autocarros médios: indicação de que a via está especialmente reservada
apenas à circulação veículos de transporte colectivo de passageiro de lotação superior a 15 e
inferior a 35 lugares,
F40- Fim da via obrigatória para autocarros médios: indicação do local onde termina a via
reservada para os veículos de transporte colectivo de passageiro de lotação superior a 15 e inferior
a 35 lugares;
F41- Via obrigatória para autocarros: indicação de que a via está reservada apenas à circulação de
veículos de transporte público de passageiros, automóveis de praça, veículos prioritários e de
polícia;
F42-Fim da via obrigatória para autocarros: indicação do local onde termina a via reservada para
os veículos de transporte colectivo de passageiros com lotação igual ou superior a 35 lugares;
F43- Pista obrigatória para animais: indicação de que os condutores de gado são obrigados a
conduzi-los por uma pista especialmente reservada para este fim;
F45- Via obrigatório para mini-autocarros: indicação da obrigação para os veículos de transporte
colectivo de passageiro com lotação não superior a 15 lugares de circularem pela via que lhes é
especialmente destinada;
F46- Via obrigatória para táxis: indicação de obrigação para veículos destinados ao serviço de táxi
de circularem pela via que lhes é especialmente destinada;
F47- Via para portagem: indicação da obrigação de seguir a via indicada que vai dar à portagem;
F48- Via obrigatória para veículos de tracção animal: indicação da obrigação para os veículos de
tracção animal circularem pela via que lhes é especialmente destinada;
F-49- Via obrigatória para autocarros de excursão: indicação da obrigação para os autocarros de
excursão circularem pela via que lhes é especialmente destinada;
F50- Pista obrigatórias para peões e velocípedes: indicação da obrigação de que os peões e
velocípedes são obrigados a circularem na pista que lhes é especialmente destinada;
F51- Pista obrigatória para peões e velocípedes: indicação da obrigação de os peões e velocípedes,
são obrigados a utilizar a pista que lhes é especialmente destinada;
F52- Via obrigatória para veículos de obras: indicação da obrigação para os veículos de obras
circularem pela via que lhes é especialmente destinada;
F53-Via obrigatória para autocarros e mini autocarros: indicação da obrigação para os veículos de
transporte colectivo de passageiros com lotação igual ou superior a 35 lugares e não superior a 15
lugares circularem na via que lhes é especialmente destinada;
F54- Pista obrigatória para riquexós: indicação de que os riquexós são obrigados a circularem pela
via que pista é especialmente destinada;
SUBSECÇÃO III
Sinais de indicação
Artigo 29
Sinais de indicação
1. Os sinais de indicação destinam-se a dar informações úteis aos utentes e subdividem-se em:
a) Sinais de informação;
Artigo 30
Sinais de informação
G1- Área reservada para autocarros: indicação de uma área reservada para o uso exclusivo de
veículos de transporte colectivo de passageiros com lotação igual ou superior a 35 lugares;
G3-Faixa reservada para autocarros do lado esquerdo: indicação da faixa reservada para o uso
exclusivo de autocarros e para todos os veículos automóveis empregues no transporte colectivo de
passageiros do lado esquerdo;
G5-Pista reservada para velocípedes do lado esquerdo: indicação da pista reservada para
velocípedes do lado esquerdo;
G9- Área reservada para motociclos: indicação da área reservada aos motociclos, conforme indica
o sinal;
G11- Área reservada para automóveis ligeiros: indicação da área reservada a automóveis ligeiros
conforme indica o sinal;
G13- Área reservada para táxis: indicação da área reservada para táxis;
G14- Parque de estacionamento para táxis: indicação do local para o estacionamento de táxis;
G15- Área reservada para mini-autocarros: indicação da área reservada para veículos de transporte
colectivo de passageiros de lotação não superior a 15 lugares;
G19- Área reservada para veículos de distribuição: indicação da área reservada para veículos que
procedem à carga e descarga de produtos de distribuição;
G21- Área reservada para automóveis pesados de mercadoria: indicação da área reservada para
automóveis pesados de mercadoria conforme indica o sinal;
G23- Área reservada para automóveis de mercadorias de peso total superior a….toneladas;
indicação da área reservada para automóveis pesados de mercadoria de peso superior ao indicado
no sinal;
G25-Area reservada para veículos de obras: indicação da área reservada aos veículos de obras
conforme indica o sinal;
G26- Área reservada para autocarros e autocarros médios: indicação de uma área reservada para
veículos de transporte colectivo de passageiro de lotação igual e superior a 35 lugares e de lotação
superior a 15 e inferior a 35 lugares;
G27- Parque de estacionamento para autocarros e autocarros médios: indicação do local reservado
ao estacionamento veículos de transporte colectivo de passageiro de lotação igual ou superior a 35
lugares e de lotação superior a 15 e inferior a 35 lugares;
G29- Início da faixa reservada para autocarros e autocarros médios do lado esquerdo: indicação
do início da faixa reservada para veículos de transporte colectivo de passageiro de lotação igual
ou superior a 35 lugares e de lotação superior a 15 e inferior a 35 lugares do lado esquerdo;
G30- Área de reserva para qualquer tipo de autocarro- indicação da área reservada para qualquer
tipo de autocarro conforme indica o sinal;
G31- Parque de estacionamento para qualquer tipo de autocarro: indicação do local reservado
estacionamento de qualquer tipo de autocarro conforme indica o sinal;
G32-Faixa reservada para qualquer tipo de autocarro do lado esquerdo: indicação da faixa
reservada para qualquer tipo de autocarro do lado esquerdo conforme indica o sinal;
G33-Início da faixa reservada para qualquer tipo de autocarro do lado esquerdo: indicação do início
da faixa reservada para qualquer tipo de autocarro do lado esquerdo conforme indica o sinal;
G34-Faixa reservada para veículos de maior tonelagem do lado esquerdo: indicação da área
reservada para veículos de maior tonelagem do lado esquerdo conforme indica o sinal;
G35- Início da faixa reservada para veículos de maior tonelagem do lado esquerdo: indicação do
início da faixa reservada para veículos de maior tonelagem do lado esquerdo conforme indica o
sinal;
G36- Área reservadas para trens: indicação da área reservada para trens;
G37- Faixa reservada para trens do lado esquerdo: indicação da faixa reservada para trens do lado
esquerdo;
G38- Início da faixa reservada para trens do lado esquerdo: indicação de início da faixa reservada
para trens do lado esquerdo;
G40- Área reservada para autocarros e trens: indicação da área de reserva para autocarros e trens;
G42- Início da faixa reservada para autocarros e trens do lado esquerdo: indicação do início da
faixa reservada para autocarros e trens do lado esquerdo conforme indica o sinal;
G43- Área reservada para autocarros, trens e mini-autocarros: indicação da área reservada veículos
de transporte colectivo de passageiros com lotação igual ou superior a 35 lugares, trens e veículos
de lotação superior a 15 e inferior a 35 lugares;
G44- Faixa reservada para autocarro, trens e mini-autocarro do lado esquerdo: indicação da faixa
reservada para veículos de transporte colectivo de passageiros de lotação igual ou superior a 35
lugares, trens e veículos de lotação superior a 15 e inferior a 35 lugares do lado esquerdo;
G45- Início da faixa reservada para autocarros, trens e mini autocarros do lado esquerdo: indicação
do início da faixa reservada veículos de transporte colectivo de passageiros de lotação igual e
superior a 35 lugares, trens e veículos de lotação superior a 15 e inferior a 35 lugares do lado
esquerdo;
G46-Faixa reservada para autocarros de lado direito: indicação da faixa reservada para veículos de
transporte colectivo de passageiros com lotação igual ou superior a 35 lugares do lado direito;
G47- Faixa reservada para autocarros e mini autocarros do lado direito: indicação da faixa
reservada para veículos de transporte colectivo de passageiros com lotação igual ou superior a 35
lugares e veículos de lotação não superior lugares do lado direito;
G48- Faixa reservada para autocarros e trens: indicação da faixa reservada para veículos de
transporte colectivo de passageiros de lotação igual ou superior a 35 lugares e trens do lado direito;
G49- Faixa reservada para autocarros, trens e mini autocarros: indicação da faixa reservada para
veículos de transporte colectivo de passageiros de lotação igual ou superior a 35 lugares, trens e
veículos de lotação superior até 15 lugares do lado direito;
G50- Faixa reservada para veículos de alta tonelagem do lado direito: indicação da faixa reservada
para veículos de alta tonelagem do lado direito conforme indica o sinal;
G52- Área reservada para veículos que transportam substâncias perigosas: indicação da área
reservada para veículos que transportam substâncias perigosas conforme indica o sinal;
G53- Parque de estacionamento para veículos que transportam substâncias perigosas: indicação
do local reservado ao estacionamento de veículos que transportam substâncias perigosas;
G54- Área reservada para veículos de dimensões anormais: indicação da área reservada para
veículos de dimensões anormais conforme indica o sinal;
G56- Área reservada para riquexós: indicação da área reservada para riquexós;
G58- Área reservada para autocarros de excursão: indicação da área reservada para autocarros de
excursão;
G60- Área reservada para veículos de alta tonelagem: indicação da área reservada para veículos
de alta tonelagem;
G61- Parque de estacionamento para veículos de alta tonelagem: indicação do local reservado ao
estacionamento de veículos de alta tonelagem;
G62- Área reservada para veículos de emergência: indicação da área reservada para veículos de
emergência;
G64- Área reservada para veículos da polícia: indicação área reservada para veículos da polícia;
G66- Área reservada para veículos de deficiente: indicação área reservada para veículos de
deficientes conforme indica o sinal;
G68- Área reservada para veículos do corpo diplomático: indicação área reservada para veículos
do corpo diplomático;
G69- Parque de estacionamento para veículos do corpo diplomático: indicação do local reservado
ao estacionamento de veículos do corpo diplomático;
G70- Paragem de autocarros em dias pares: indicação do local para paragem de autocarros em dias
pares;
G71-Paragem a para autocarros médios e mini- autocarros em dias ímpares: indicação do local
para paragem de veículos de transporte colectivo de passageiros de lotação superior a 15 e inferior
a 35 lugares e veículos de lotação não superior 15 lugares em dias ímpares;
G72- Faixa reservada para veículos autorizados para o transporte de passageiros do lado esquerdo:
indicação da faixa reservada para veículos autorizados para o transporte de passageiros do lado
esquerdo;
G73-- Faixa reservada para veículos autorizados para o transporte de passageiros do lado direito:
indicação da faixa reservada para veículos autorizados para o transporte de passageiros do lado
direito;
G76-Pré- sinalização de via sem saída à direita: indicação de uma via ao mudar de direcção para
direita quando não haja saída;
G80-Passagem por qualquer dos lados: indicação de passagem por qualquer dos lados da via
conforme indica o sinal;
G84-Via de sentido único para a direita: indicação de uma via de sentido único para a direita
conforme indica o sinal;
G85- Via de sentido único para a esquerda: indicação de uma via de sentido único para a esquerda
conforme indica o sinal;
G88-Passagem desnivelada para peões com rampa: indicação de uma passagem desnivelada para
peões com rampa conforme indica o sinal;
Artigo31
4.Os sinais de pré-sinalização e de direcção devem ser colocados a uma distância mínima de 1000
metros com a inscrição da distância a percorrer até ao desvio.
5.Os sinais complementares de direcção de saída serão colocadas entre 1000 a 250 metros do local
a que dizem respeito e os sinais de direcção estarão colocados entre 250 a 100 metros de
cruzamento ou entroncamento a que se referem;
H1- Pré-aviso gráfico: indicação dos destinos referidos a cada uma das direcções do esquema
gráfico, bem como a identificação das estradas que lhes estão associadas;
H2-Direcção de via de acesso; indicação da direcção de uma via de acesso a um local ou serviço
com interesse; este sinal deve conter o símbolo respectivo junto à ponta da seta ou a designação
do serviço prestado;
H5- Advertência da direcção de saída: indicação da existência de uma saída da auto-estrada a…..
km;
H7- Direcção de saída: indicação da existência de uma saída da auto-estrada à esquerda ou direita;
H10- Advertência da direcção terminal: indicação de que ao virar à esquerda ou à direita encontrará
uma direcção terminal;
H11- Direcção terminal: indicação da existência de uma direcção terminal conforme indica o sinal;
H12- Sequência de saídas: indicação da existência de várias saídas conforme indica o sinal;
H13- Advertência de saída do centro da Cidade: indicação de que ao virar a esquerda ou a direita
encontrará uma saída do centro da cidade;
H14- Direcção de saída do centro da Cidade: indicação da existência de uma saída do centro da
cidade;
H16- Direcção de acesso: indicação da existência de direcção de acesso de acordo com a seta;
H18- Direcção de acesso: indicação da existência de uma direcção de acesso de acordo com a seta;
H19- Pré-advertência de direcção: indicação de que mais adiante existe uma direcção para uma
localidade;
H20- Advertência de direcção: indicação de que mais adiante há uma direcção para uma
localidade;
H21- Direcção de acesso: indicação da existência de direcção de acesso de acordo com a seta;
H22- Direcção de acesso: indicação da existência de uma direcção de acesso de acordo com a seta;
H32- Área de repouso: indicação de existência de uma área de repouso à ….. 1km.
H35- Área de repouso com posto de abastecimento: indicação de existência de um local de repouso
com um posto de abastecimento de combustível;
H42- Informação turística: indicação da existência de um local onde se possa obter informações
sobre o turismo.
H45- Indicação de três direcções: indicação da existência de três direcções a seguir, conforme o
destino de cada utente da via;
H46- Indicação de duas direcções: indicação da existência de duas direcções a seguir, conforme o
destino de cada utente da via;
H47- Indicação de três direcções: indicação da existência de três direcções a seguir, conforme o
destino de cada utente da via;
H48- Direcções a seguir: indicação da existência de três direcções a seguir, conforme o destino de
cada utente da via;
H49- Distancia por percorrer: indicação de distâncias a percorrer até uma determinada localidade,
Cidade, etc;
H51- Indicação de direcções: indicação da existência de três direcções a seguir, em que uma das
quais (sinal amarelo) é devido às obras;
H52- Indicação de três direcções: indicação da existência de três direcções a seguir, conforme o
destino de cada utente da via;
H56- Bairro Luís Cabral a…. m a Norte: Indicação da existência de bairro a uma distância
de….metros a Norte;
-Bairro do Aeroporto;
H59- Indicação de vias de acesso: indicação da existência de vias de acesso a um bairro, Cidade
etc;
H60- Indicação de várias direcções: indicação da existência de várias direcções conforme o destino
de cada utente da via;
H61- Indicação de vias de acesso: indicação da existência de vias de acesso a uma localidade,
Cidade etc;
H62- Indicação de vias de acesso: indicação da existência de vias de acesso a uma localidade,
Cidade etc;
H63- Indicação de vias de acesso: indicação da existência de vias de acesso a um bairro, cidade
etc;
H64- Indicação de vias de acesso: indicação da existência de uma via de acesso a um bairro de
uma determinada Cidade;
H65- Indicação de vias de acesso: indicação da existência de vias de acesso a um bairro, Cidade
etc.
Artigo 33
1.Os sinais de interesse turístico transmitem aos utentes indicações sobre os locais, imóveis e
motivos que possuam uma especial relevância de âmbito cultural, histórico-patrimonial ou
paisagístico.
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65,7% das pessoas sem tempo ou que vivem longe da escola de condução
J22 - Pesca desportiva: indicação da existência de um local onde se pratica pesca desportiva
J25 - Pista de atletismo: indicação da existência de uma pista para a prática do atletismo;
J26 - Vida selvagem: indicação da existência de um local onde se leva uma vida selvagem;
J27 - Área de conservação: indicação de uma área de conservação de diversas espécies de animais,
vegetais e marinhas;
J46 - Baleia: indicação da existência de um local onde frequentam baleias e que podem ser
apreciadas;
J47- Golfinhos: indicação da existência de um local onde frequentam golfinhos e que podem ser
apreciados;
J50 - Rampa para lançamento de barcos: indicação da existência de uma rampa para lançamento
de barcos;
153 - Pintura e desenho: indicação da existência de um lugar onde se praticam a pintura e desenho;
J58 - Arte Africana: indicação da existência de um lugar onde se pratica a arte africana;
J64 - Pista para caminhar: indicação da existência de uma pista para caminhar;
J65 -Pista para cavalos: indicação da existência de uma pista para cavalos;
J66 - Pista para veículos com tracção às 4 rodas: indicação da existência de uma pista para veículos
de tracção às quatro rodas;
J67 - Pista para moto crosse: indicação da existência de pista para moto crosse;
J73 Montagem de avestruz: indicação da existência de um local onde se pode montar avestruz;
J83 - Hospital com emergência médica: indicação da existência de um hospital com emergência
médica permanente;
J86 - Posto de abastecimento com oficina: indicação de que existe um posto de abastecimento
de combustível com uma oficina para pequenas reparações;
J89 - Veículo automóvel de socorro: indicação de um local onde se pode receber socorro
para reboque de automóveis acidentados;
J92 -Take away: indicação do local onde se pode comprar alimentos prontos para o consumo;
J99 - Facilidades de cozinha: indicação da existência de um local que contenha facilidades para
efectuar a sua própria cozinha;
J100 - Área de piquenique: indicação da existência de uma área onde se pode fazer piquenique;
J101 - Informação turística: indicação da existência de um local onde se possa obter informações
sobre o turismo:
J 105 - Área de repouso: indicação da existência de um local onde se possa efectuar um repouso
em viagem;
J107 - Veículos ligeiros: indicação da existência de uma paragem para veículos ligeiros;
J 108 - Parque para reboques de campismo: indicação de existência de local em que é permitida
a prática de campismo com reboques a esse fim destinados;
J110 - Tractor mecânico: indicação da existência de uma paragem para tractores mecânicos;
SUBSECÇÃO IV
Artigo 34
Sinais de afectação de vias
Artigo 35
Características
1.Os sinais de afectação de vias têm a forma rectangular, orla vermelha, fundo branco, símbolos
ou inscrições a preto e vermelho, excepto os sinais de obrigação, que têm inscrições de cor azul.
2.Os sinais de afectação de vias representados no quadro XI em anexo a este Regulamento são os
seguintes:
L1 - Fim da fila de trânsito à esquerda: indicação de que a fila de trânsito do lado esquerdo será
eliminada em virtude de um obstáculo;
L2 - Fim da fila de trânsito à direita: indicação de que a fila do lado direito se irá eliminar em
virtude de um obstáculo;
L3 - Aumento de filas de trânsito de uma para duas: indicação de que haverá aumento de fila de
trânsito de uma para duas filas;
L4 Aumento de filas de trânsito de duas para três: indicação de que haverá aumento de filas de
trânsito de duas para três filas;
L5 - Desvio de fila de trânsito para a esquerda: indicação de desvio da faixa de trânsito para a
esquerda cm virtude de um obstáculo;
L6 - Desvio e aumento de fila de trânsito para a esquerda: indicação de desvio da faixa de rodagem
e aumento de uma fila de trânsito à esquerda;
L7 - Desvio das tilas de trânsito à esquerda: indicação de desvio de tilas de trânsito para a
esquerda em virtude de um obstáculo;
L8 - Desvio das filas de trânsito à direita: indicação de desvio de filas de trânsito para a direita
em virtude de um obstáculo;
L9, J10, e J11 - Convergência de filas de trânsito: indicação de que as filas de trânsito irão
convergir;
L12 - Aumento de uma fila de trânsito: indicação de aumento de uma fila de trânsito à esquerda
em forma de convergência;
L13 - Obrigação de circular a velocidade mínima de.. .km/h na fila à direita: indicação da obrigação
de circular a uma velocidade mínima indicada no sinal, na fila de trânsito à direita;
L15 - Obrigação de circular a velocidade mínima de. . . km/h, na fila à direita: indicação da
obrigatoriedade de circular a uma velocidade mínima indicada no sinal, na fila de trânsito à direita;
L16 -- Aumento de filas de trânsito para…, obrigação de circular a velocidade mínima de .. Km/h
na terceira tila e trânsito proibido a automóveis de mercadorias de...Km/h na terceira fila e
trânsito proibido a automóveis de mercadoria…t à fila direita.
SUBSECÇÃO V
Artigo 36
Sinais de cedência de passagem
Artigo 37
Colocação e características
50 70
60 95
70 125
80 150
90 165
M3 — Dar prioridade nas passagens estreitas: indicação da obrigação de ceder a passagem aos
veículos que transitem em sentido contrário;
M13 — Prioridade de passagem para peões: obrigatoriedade ceder passagem para peões.
SUBSECÇÃO VI
Sinais combinados
Artigo 38
Sinais combinados
1. Os sinais combinados são gráficos verticais combinados, com placas adicionais e destinam-se a
dar informação completa aos utentes, indicando o local em que se aplica a prescrição a que se
refere a combinação do sinal ou a extensão do troço em que se aplica a mensagem dos sinais.
2. Os sinais combinados constam do quadro XIII em anexo a este Regulamento e são os seguintes:
N8 Trânsito nos dois sentidos à distância indicada: indicação de que a via em que o trânsito se faz
num único sentido passa a servir no troço assinalado pelo sinal para o trânsito nos dois sentidos
a uma distância indicada pelo sinal;
N10 - Curvas sucessivas a primeira à direita ao longo da distância indicada, não exceder a
velocidade indicada: indicação da proibição de exceder a velocidade estabelecida no sinal e
indicação da proximidade de uma sucessão de curvas perigosas conforme o sinal indica;
N11 - Obrigação de contornar o obstáculo e início de uma via dupla à esquerda a.......m: indicação
da obrigatoriedade de contornar a placa ou obstáculo pelo lado indicado na seta inscrita no sinal
e indicação de início de uma via dupla conforme o sinal indica; N12 — Trânsito proibido a
veículos de altura a...m à....Km: indicação da proibição de transitar à veículos com altura
indicada no sinal;
N15 - Descida de forte inclinação: indicação de descida que constitui perigo para o trânsito, a uma
extensão indicada no sinal;
N17 - Trânsito proibido a veículos não autorizados das às…: indicação de acesso interdito a
veículos não autorizados durante o período constante no sinal;
N19 - Proibição de voltar à esquerda para veículos de mercadorias com peso superior
à.....toneladas: indicação de proibição de voltar à esquerda a veículos de mercadorias com o peso
superior indicado no sinal;
N20 - Proibição de voltar à direita para veículos com reboque: indicação de proibição de voltar à
direita a veículos com reboque;
N21 - Paragem proibida a veículos que transportam substâncias perigosas: indicação de proibição
de paragem a veículos automóveis que transportam substâncias perigosas;
N23 - Trânsito proibido a veículos de mercadorias com o comprimento superior a ....m das ....às…:
indicação de acesso interdito a veículos de mercadorias com o comprimento superior e o período
indicado no sinal;
N26 - Curva acentuada a esquerda a .....m: indicação da proximidade de uma curva acentuada à
esquerda;
N27 - Visibilidade reduzida por .... ..Km: indicação de que o troço é frequentemente caracterizado
por visibilidade reduzida a distância indicada no sinal;
N28 - Lomba: indicação de existência de lomba e não deverá exceder a velocidade indicada no
sinal;
N29 - Báscula: sentido obrigatório para veículos de mercadorias com peso indicado no sinal para
a pesagem;
N30 e N31 — Sentidos obrigatórios: indicação de sentidos obrigatórios para os veículos indicados
nos sinais;
N33 Obrigação de circular a velocidade mínima: indicação de que o condutor de veículos constante
no sinal de transitar a uma velocidade mínima indicada no sinal;
N34 Via com portagem: indicação de existência de portagem na via em que segue.
Artigo 39
SECÇÃO II
Sinais horizontais
ARTIGO 40
a) Marcas longitudinais;
b) Marcas transversais;
c) Marcas orientadoras do sentido de trânsito;
d) Marcas reguladoras de estacionamento;
e) Paragem e marcas diversas.
3. Os sinais marcados no pavimento têm sempre a cor branca, com as excepções constantes do
presente Regulamento.
4. Os sinais marcados no pavimento podem ser materializados por pinturas, lancis, fiadas de
calçada, elementos metálicos ou de outro material.
Artigo 41
Marcas longitudinais
1. As marcas longitudinais são linhas apostas na faixa de rodagem, têm cor branca, separam
sentidos ou vias de trânsito e que terão comprimento variável e largura de 10 cm, excepto as
marcas 06 e 07 que têm 15cm de largura.
2. As marcas longitudinais constam do quadro XIV anexo a este Regulamento e são as seguintes:
03 - Linha descontínua: indicação de que o condutor deve se manter na via de trânsito que ela
delimita, só podendo ser pisada ou transposta para efectuar manobras;
04 - Linha mista, constituída por uma linha contínua adjacente a outra descontínua: indicação para
o condutor do significado referido no sinal 01 ou 03 consoante a linha que lhe estiver mais
próxima for contínua ou descontínua;
Artigo 42
Marcas transversais
l. As marcas transversais referidas no presente artigo são de cor branca e apostas no sentido da
largura das faixas de rodagem e podem ser completadas por símbolos ou inscrições.
PI e P2 — Linha de paragem obrigatória e linha de paragem com "STOP": consiste numa linha
transversal contínua e indica o local de paragem obrigatória imposta por outro meio de
sinalização. Esta linha pode ser reforçada pela inscrição "STOP" no pavimento quando a
paragem seja imposta por sinalização vertical. A linha deve ter 30cm e 50 cm de largura dentro
e fora das localidades, respectivamente;
P5 - Passagem para ciclistas: é constituída por quadrados ou paralelogramos e indica o local por
onde os ciclistas devem fazer a travessia da faixa de rodagem. Cada rectângulo terá 30 cm de
lado deve distanciar-se do outro em 90cm:
P6 e P7 — Passagem para peões: é constituída por barras longitudinais paralelas ao eixo da via,
com um comprimento que varia entre 2,40 m a 3 m com largura de 60cm alternadas por
intervalos regulares de 60cm, ou por duas linhas transversais contínuas de 20 a 30 cm de largura
cada. Estas linhas indicam o local por onde os peões devem efectuar a travessia na faixa de
rodagem.
Artigo 43
As marcas orientadoras de sentidos de trânsito são de cor branca, apostas no pavimento da faixa
de rodagem e são as seguintes:
P1O — Fim da faixa de uso exclusivo: indicação de que a faixa de uso exclusivo deixa de o ser;
P12 — Seta de bifurcação da via: indica que a via vai-se bifurcar e os condutores podem usar
qualquer uma das duas vias;
P13 — Setas de obrigação: indicação da obrigação de seguir um dos sentidos indicados pelas setas.
Quando toma a cor amarela significa a obrigação de seguir o sentido indicado por esta seta
quando circule na faixa por ela indicada.
Artigo 44
QI — Baia de estacionamento: indica ao condutor que o veículo a estacionar deve estar dentro da
zona demarcada e obedecer à disposição dada pelas marcas, sendo proibido que parte do veículo
estacionado fique fora da zona demarcada;
A— Ambulância;
B— Autocarro;
L -Camião;
T-Táxi;
FB - Bombeiros;
CD — Corpo Diplomático;
MB - Mini-autocarro;
SOS - Socorros;
FA - Forças Armadas.
Q3 — Linha de proibição de paragem: constituída por uma linha contínua de cor vermelha,
aposta no bordo da faixa de rodagem. Esta indica que é proibição de parar a peões e veículos
em toda extensão dessa linha.
Q4 — Paragem condicionada: constituída por uma linha descontínua de cor vermelha, indica a
proibição de parar para veículos e peões na zona adjacente nos períodos indicados pela
sinalização gráfica vertical.
Q5 — Linha de proibição de estacionamento: indica troços da via onde é proibido estacionar desse
lado da faixa de rodagem.
Q7 — Estacionamento exclusivo para veículos de deficientes físicos: indica o lugar reservado para
o estacionamento exclusivo de veículos de deficientes físicos, sendo proibido o estacionamento
de qualquer tipo de veículos.
Artigo 45
Marcas diversas
Para fornecer determinadas indicações ou repetir as já dadas por outros meios de sinalização
podem ser utilizadas as marcas seguintes:
R1 - Raias oblíquas delimitadas por uma linha contínua: significam proibição de entrar na área por
elas abrangidas:
R5 - Marca de cedência de prioridade: indica local a partir do qual o condutor deverá dar probidade
de passagem aos outros;
R7 - Guias: são linhas que delimitam de uma forma bem visível a faixa de rodagem das bermas
ou passeios. São de cor branca com largura de 15 cm;
RIO - Verificação obrigatória: indicação da via que todos os veículos devem seguir para
verificação obrigatória pela autoridade;
R12 - Redução de fila de trânsito: indicação de que as filas de trânsito vão se reduzir;
R13 - Faixa de sentido reversível: indica que a faixa é usada alternativamente para um ou outro
sentido, dc acordo com as indicações dadas pela sinalização luminosa;
CAPÍTULO V
Disposições finais
Artigo 46
Sinais dos condutores
1. O condutor que pretenda reduzir a velocidade, parar, estacionar, mudar de direcção ou de via de
trânsito, iniciar ou concluir uma ultrapassagem ou inverter o sentido de marcha, iniciar a marcha
deve assinalar com a necessária antecedência a sua intenção, utilizando a luz de mudança de
direcção.
2. A luz a utilizar deve ser do lado correspondente ao da deslocação lateral do veículo e, no caso
de redução de velocidade, a do lado esquerdo.
a) Vou reduzir a velocidade: estende-se horizontalmente o braço direito com a palma da mão
voltada para o solo e faz-se oscilar lentamente, repetidas vezes, no plano vertical, de cima
para baixo;
b) Pode ultrapassar-me: estende-se horizontalmente o braço direito e, inclinando-o para o
solo, com a palma da mão para frente, move-se repetidas vezes de trás para diante e de
diante para trás;
c) Pare: estende-se horizontalmente o braço direito com a palma da mão voltada para trás:
d) Vou voltar para o lado do volante: estende-se horizontalmente o braço do volante, com a
palma da mão voltada para frente;
e) Vou voltar para o lado oposto ao do volante: estende-se horizontalmente o braço do lado
do volante e faz-se oscilar verticalmente, repetidas vezes, de baixo para cima, com a palma
da mão voltada para o lado onde vai mudar de direcção.
4. O sinal referido na alínea b) do número anterior é facultativo.
a) Os sinais referidos nas alíneas a), b) e c) devem ser feitos com o braço direito;
b) Os sinais referidos nas alíneas d) e e) devem ser feitos estendendo-se horizontalmente o
braço esquerdo ou direito, com a palma da mão voltada para a frente, consoante a direcção para
que o condutor pretende voltar.
Artigo 47
Disposição transitória
Os sinais de trânsito aprovados pela Portaria n.o 13.469, de 6 de Novembro de 1959, continuam
válidos até que sejam substituídos gradualmente, no prazo de 5 anos, a partir da data de entrada
em vigor do presente diploma.