POP 041 - Realizar Serviços em Redes de Distribuição Energizadas

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POP

Realizar Serviços em
Redes de Distribuição
Energizadas
INSTRUÇÃO TÉCNICA
Nome do Documento: Realizar Serviços em Redes de Distribuição
Energizadas Versão: 0002 Data: 01/10/2018

Empresa: Energisa Área: DEOP/DCMD


Identificação do Documento:
Abrangência: Diretoria Técnica e Comercial ENEGISA/C-GTD-POP/Nº 041/2018

SUMÁRIO

1- OBJETIVO .......................................................................................... 9
2- APLICAÇÃO ........................................................................................ 9
2.1- Pessoal ........................................................................................................................................... 9
2.2- Instalações ...................................................................................................................................... 9
3- DOCUMENTAÇÃO NORMATIVA DE REFERÊNCIA ............................................. 9
4- PREMISSAS ........................................................................................ 10
4.1- Premissa de Ordem Geral ............................................................................................................ 10
4.2- Definições ..................................................................................................................................... 11
4.3- Orientações Gerais ....................................................................................................................... 16
4.4- Atribuições .................................................................................................................................... 19
4.4.1- Do Solicitante ............................................................................................................... 19
4.4.2- Do Responsável Pelo Serviço ...................................................................................... 20
4.4.3- Da Operação ................................................................................................................ 20
4.5- Orgãos Responsáveis .................................................................................................................. 21
5- SEQUENCIA DE TAREFAS ....................................................................... 21
5.1- Solicitar Intervenção em Instalações Energizadas ....................................................................... 21
5.2- Autorizar Intervenção em Instalações Energizadas ..................................................................... 24
5.3- Liberar a Instalação para Intervenção .......................................................................................... 25
5.4- Atender Procedimentos para Realização dos Serviços ............................................................... 26
5.4.1- Atender Aspectos de Segurança.................................................................................. 27
5.4.1.1- Considerações Gerais .............................................................................. 27
5.4.1.2- Para Liberação do Número de Ordem de Serviço – Linha Viva............... 28
5.5- Concluir Serviços – Linha Viva ..................................................................................................... 30
6- ANEXOS ........................................................................................... 30
7- SISTEMAS E EQUIPAMENTOS ................................................................... 30
8- VIGÊNCIA ......................................................................................... 30
9- APROVAÇÃO ...................................................................................... 31

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LEGENDA

IDENTIFICADOR DESCRIÇÃO
APR Análise Preliminar de Risco
AT Alta Tensão
COI Centro de Operação Integrado
DCMD Departamento de Construção e Manutenção da Distribuição
DEOP Departamento de Operações
FUNCOGE Fundação do Comitê de Gestão Empresarial -
GTD Gerência Técnica de Distribuição
ICC Corrente de Curto-circuito
NR Norma Regulamentadora
OS Ordem de Serviço
OSM Ordem de Serviço de Manutenção
PES Pedido de Execução de Serviços
PLM
Religador com função de chave telecomandada – sem função de
RL alarme
proteção
Supervisory Control and Data Acquisition (Sistema de Supervisão e
SCADA
Aquisição de Dados)
SE Subestação
SGD Sistema de Gestão de Distribuição de Energia
SGM Sistema de Gerenciamento da Manutenção
SMGMA Sistema Móvel de Gestão da Manutenção de Ativos
SS Solicitação de Serviços
TS Technical Solution
UN Unidade de Negócios
VHF Very High Frequency (Frequência Muito Elevada).

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VERSÃO DO DOCUMENTO

Este documento foi preparado por:


NOME DO COLABORADOR CONTATO (E-MAIL)
Natanael Rodrigues Pereira [email protected]
Antonio Vitor Salesse [email protected]
José Carlos Ferrarezi [email protected]
Junio José Arruda Ferrarezi [email protected]
Valdinei Leandro Ribeiro [email protected]

Recursos envolvidos nas Reuniões:


NOME DO COLABORADOR EMPRESA CONTATO (E-MAIL)

Sharles Mendes Rodrigues Energisa Mato Grosso [email protected]

Paulo H. Montalvão Teixeira Energisa Mato Grosso [email protected]

Erik Passarinho Almeida Energisa Mato Grosso [email protected]

Eneas Rodrigues de Siqueira Energisa Mato Grosso [email protected]

Victor Hugo de Amorim Oliveira Energisa Mato Grosso [email protected]

Matheus Rodrigues Valverde Energisa Mato Grosso [email protected]

José Américo Ferreira Penco Energisa Mato Grosso


[email protected]
Júnior do Sul

Energisa Mato Grosso


Bruno Venício de Oliveira Silva [email protected]
do Sul

Energisa Mato Grosso


Wagner Garcia Lima [email protected]
do Sul

Diego Ricardo Cavalcante Energisa Mato Grosso


[email protected]
Arnoni do Sul

Energisa Mato Grosso


Luzinario Rocha Filho [email protected]
do Sul

Energisa Mato Grosso


Jean Carlo Ranucci Amaral [email protected]
do Sul

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NOME DO COLABORADOR EMPRESA CONTATO (E-MAIL)


Energisa Mato Grosso
Weber Weiller [email protected]
do Sul

Danilo Gomes Costa Energisa Tocantins [email protected]

Maurício Santos Zanina Energisa Tocantins [email protected]

Ricardo Pedrosa de Brito Energisa Tocantins [email protected]

Fagner Chagas de Oliveira Energisa Tocantins [email protected]

Bruno Tomazela Energisa Tocantins [email protected]

Narah Iuata Rank Energisa Tocantins [email protected]

Wallyson Barreira de Sá Energisa Tocantins [email protected]

Leomar da Rocha Assis Energisa Tocantins [email protected]

Energisa Minas Gerais /


Ricardo Dias Pereira [email protected]
Energisa Nova Friburgo

Energisa Minas Gerais /


Levi Coutinho Machado [email protected]
Energisa Nova Friburgo

Energisa Minas Gerais /


Antonio Renato de Freitas [email protected]
Energisa Nova Friburgo

Energisa Minas Gerais /


Filipe Henrique Ferreira Garcia [email protected]
Energisa Nova Friburgo
Energisa Minas Gerais /
Valtair Francisco Teodoro [email protected]
Energisa Nova Friburgo

Luciana Carvalho Acácio Energisa Minas Gerais /


[email protected]
Paschoalin Energisa Nova Friburgo

Energisa Minas Gerais /


Mateus de Sousa Cardoso [email protected]
Energisa Nova Friburgo

Energisa Minas Gerais /


Bruno Pereira Rezende [email protected]
Energisa Nova Friburgo

Energisa Minas Gerais /


Cristiano Junio Azevedo [email protected]
Energisa Nova Friburgo
Energisa Paraíba /
Thyago Tanouss de Brito Maia [email protected]
Energisa Borborema

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NOME DO COLABORADOR EMPRESA CONTATO (E-MAIL)


Rodolfo Bauncartney Maciel Energisa Paraíba /
[email protected]
Dantas Energisa Borborema

Energisa Paraíba /
Leones Maranhão Dantas [email protected]
Energisa Borborema

Energisa Paraíba /
Marcione Marques Santana [email protected]
Energisa Borborema
Energisa Paraíba /
Heitor Ragalci Galdino [email protected]
Energisa Borborema

Energisa Paraíba /
Júlio César Calisto Ribeiro [email protected]
Energisa Borborema

Anderson de Morais Rodrigues Energisa Acre [email protected]

Gilson Souza da Silva Energisa Acre [email protected]

Anderson Brum Samaniotto Energisa Acre [email protected]

André Araújo Rodrigues Energisa Acre [email protected]

Fransueldo Soares Dantas Energisa Acre [email protected]

Marcelo Martins Tucunduva Energisa Acre [email protected]

Elson Borges da Silva Filho Energisa Rondônia [email protected]

Joilson Lira Ferreira Energisa Rondônia [email protected]

Adelino Tenussio Júnior Energisa Rondônia [email protected]

Lenildson Silva Santos Energisa Rondônia [email protected]

Edson Caetano dos Santos Energisa Sergipe [email protected]

Jackson dos Santos Muniz Energisa Sergipe [email protected]

Adilson Camilo Energisa Sul Sudeste [email protected]

João Carlos Polegatto Energisa Sul Sudeste [email protected]

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NOME DO COLABORADOR EMPRESA CONTATO (E-MAIL)


Pedro Henrique de
Energisa Sul Sudeste [email protected]
OliveiraAdami

Francis Juliano Diana Energisa Sul Sudeste [email protected]

Raphael dos Anjos Teixeira Energisa Sul Sudeste [email protected]

Versões:
VERSÃO DATA REVISADO POR
0000 07/12/2019 Monique Russi Guesse
0001 17/03/2020 Ricardo Campos Rios
0002 22/07/2021 Monique Russi Guesse

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IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

NÍVEL DETALHAMENTO
CATEGORIA Negócio
MACROPROCESSO Operar Sistema Elétrico
PROCESSO Realizar Pré-Operação da Distribuição
SUBPROCESSO Analisar Carteira de Serviços
ATIVIDADE Realizar Serviços em Redes de Distribuição Energizadas

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1- OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos para a solicitação de serviços e a atuação disciplinada nas
instalações do sistema de media tensão, denominado serviços em regime de “LINHA VIVA” na rede
de distribuição de media tensão da Energisa, bem como, assegurar a integridade física das equipes
próprias e terceiras, equipamentos e de terceiros.

2- APLICAÇÃO
2.1- Pessoal
Este Procedimento Operacional deve ser de conhecimento e cumprimento obrigatório de todo o
pessoal integrante das empresas do Grupo Energisa e das empresas contratadas, envolvido com
planejamento, programação e execução de trabalhos com redes energizadas na média tensão,
bem como as áreas de Pré-Operação e Centro de Operação Integrado.

Todas as pessoas participantes do processo de gestão e realização dos serviços em redes de


distribuição energizadas devem estar devidamente capacitadas e autorizadas, conforme
estabelecido nas Normas Regulamentadoras nº 10, 12 e 35 do Ministério da Economia (publicadas
pelo antigo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE).

2.2- Instalações
Este procedimento operacional se aplica à realização de serviços em redes de distribuição de
média tensão energizadas, conforme especificação abaixo:
• Instalações de propriedade das empresas do Grupo Energisa;
• Instalações de outras empresas congêneres ou clientes, sempre que a operação ou
manutenção esteja sob a responsabilidade das empresas do Grupo Energisa;
• Instalações de redes privadas, em serviços de operação e manutenção solicitadas pelo cliente.

3- DOCUMENTAÇÃO NORMATIVA DE REFERÊNCIA


• Procedimento de Operação PRO – 009 Serviços em Redes de Distribuição Energizadas;
• Acervo Site FUNCOGE Série Guias para trabalhos em Redes de Distribuição energizadas;
• Norma Regulamentadora nº 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, do
Ministério da Economia;
• Norma Regulamentadora nº 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, do
Ministério da Economia;

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• Manual de Manutenção em Instalações Energizadas – CCON/Eletrobrás 1998;


• Instrução Técnica ENERGISA/C-GTCD-IT/Nº061/2018 – Ações Preventivas de Segurança;
• Norma de Meio Ambiente (POP n°069/2018 – Administrar Riscos Ambientais);
• Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST;
• Norma Regulamentadora nº 35 - Trabalho em Altura, do Ministério da Economia;
• Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica;
• Manutenção de Linha Viva de Distribuição com Equipe Formada por Dois ou mais Colaboradores
nas Tensões até 36kV – POP ENERGISA/C-GTCD-POP/Nº068/2018;
• Instrução Técnica Programação e Atuação Linha Viva Média Tensão - Energisa Tocantins -
ENERGISA TO/DEOP-IT/Nº006/2018.

4- PREMISSAS
Para a correta interpretação e realização das atividades descritas neste Procedimento
Operacional, faz-se necessário o conhecimento das definições a seguir.

4.1- Premissa de Ordem Geral


Treinamentos e capacitações necessários:
• Procedimento Operacional ENERGISA/C-GTCD-POP/Nº068/2018-Realizar
Manuntenção de Linha Viva de Distribuição com Equipe Formada por Dois ou Mais
Colaboradores nas Tensões até 36kV;
• Norma Regulamentadora n°10 (NR 10) – Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade - Módulo Básico e Complementar;
• Norma Regulamentadora n°12 (NR 12) – Segurança no trabalho em máquinas e
equipamentos;
• Norma Regulamentadora n°35 (NR 35) – Trabalho em altura;
• Colaboradores devem atender ao item Habilitação, Qualificação, Capacitação e
Autorização dos Profissionais, conforme Norma Regulamentadora NR 10, NR 12 e
NR 35 do Ministério da Economia.

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4.2- Definições
4.2.1- Bloqueio de Religamento Automático
Consiste em desativar o religamento automático e condicionar o religamento manual dos
disjuntores nas linhas de transmissão ou dos disjuntores, religadores trifásicos com função de
proteção ou monopolares (FUSESAVER ou TRIPSAVER) e Chave Fusíveis Religadoras nas linhas de
distribuição, para permitir a execução de serviços em regime de linha energizada ou manobras de
transferência de circuito. Inclui ainda a ação de inibir a atuação de esquemas de recomposição do
sistema elétrico self healing que possam reenergizar o trecho de rede sob intervenção em regime
de linha energizada.

4.2.2- Campo Eletromagnético


É o campo gerado quando da passagem da corrente elétrica alternada nos meios condutores.

4.2.3- Centro de Operação Integrado - COI


Órgão das empresas do Grupo Energisa, responsável pela supervisão, coordenação, comando e
execução das atividades operativas realizadas no seu sistema elétrico cujas tensões nominais entre
fases estejam entre 220 V a 230 kV (valor eficaz);

4.2.4- Coordenador/Supervisor de Manutenção


É o profissional qualificado e habilitado que exerce a função de supervisão de serviços ou processos
de manutenção.

4.2.5- Distância Mínima de Segurança


Distâncias mínimas de segurança para a execução de serviços em redes de distribuição energizadas
são aquelas medidas desde o ponto mais próximo com tensão até qualquer parte extrema do
trabalhador, como seu próprio corpo, ferramentas ou elementos que estejam sendo utilizados nos
movimentos voluntários ou involuntários (acidentais) na execução do passo a passo da atividade.

4.2.6- Encarregado de Equipe/Líder de Equipe


É o profissional capacitado que exerce a função de coordenação e supervisão da equipe no campo.
Considerando que o papel de encarregado/líder não é fixo para um determinado colaborador da
Equipe, mas deve ser definido antes do início da atividade (no início do turno, ou no “bate papo

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ao pé do poste”), admite-se que o Encarregado de Equipe/Lider de Equipe pode ser um


determinado colaborador da Equipe no turno da manhã e outro no turno da tarde, por exemplo.
Esta prática visa evitar sobrecarga de trabalho para os integrantes da Equipe. Esta definição se
aplica nos casos de equipes compostas por no mínimo 2 (dois) colaboradores.

4.2.7- Ensaios Elétricos


Testes de rigidez dielétrica, realizados em laboratórios, aplicados nos equipamentos, ferramentas
e no implemento hidráulico utilizados nos serviços e tarefas executadas em redes de distribuição
energizadas.

4.2.8- Ensaios Mecânicos


Testes mecânicos e acústicos realizados em laboratórios, aplicados nos equipamentos,
ferramentas e no implemento hidráulico utilizados nos serviços e tarefas executadas em redes de
distribuição energizadas.

4.2.9- Inspeção de Equipamentos


Inspeção visual realizada em equipamentos isolantes periodicamente ou quando da sua utilização,
principalmente se os mesmos forem submetidos a esforços próximos ao limite de carga nominal
recomendado pelo fabricante.

4.2.10- Intervenção de Emergência


É aquela em que a parte interessada não dispõe de tempo para comunicação prévia aos órgãos
envolvidos da necessidade de intervenção imediata, por existir risco iminente para a segurança da
integridade humana e/ou das instalações.

4.2.11- Intervenção Programada


É aquela em que a solicitação da parte interessada é feita com antecedência suficiente para que
sejam tomadas todas as providências relacionadas, em tempo hábil, dentro dos prazos previstos
neste Procedimento.

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4.2.12- Intervenção de Urgência


É aquela em que, por necessidade de serviço inadiável, cuja não realização poderia comprometer
a segurança operacional, a parte interessada não pode observar os prazos para solicitação
previstos para intervenção programada.

4.2.13- Método ao Contato


Consiste no trabalho em contato com a rede energizada, sem estar no mesmo potencial da rede
elétrica. O Eletricista deve estar devidamente isolado, utilizando equipamentos de proteção
individuais adequados ao nível de tensão.

4.2.14- Método de Trabalho à Distância


Consiste no trabalho à distância em redes de distribuição energizadas, utilizando diversas
ferramentas que permitem à intervenção, ficando os eletricistas sobre as estruturas, as escadas,
plataformas e andaimes isolantes, afastados das partes energizadas por distâncias de segurança,
estabelecidas pela NR 10.

4.2.15- Ordem de Serviço de Manutenção – OSM


Formulário utilizado para autorizar a execução dos serviços de manutenção.

4.2.16- Ponto Quente


Anomalia que põe em risco uma instalação elétrica decorrente de um sobreaquecimento
ocasionado pela alta corrente em circulação ou por uma má conexão.

4.2.17- Profissional Qualificado


É aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema
Oficial de Ensino.

4.2.18- Profissional Habilitado


É aquele que previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.

4.2.19- Profissional Autorizado


É aquele trabalhador Habilitado ou Capacitado com anuência formal da empresa.

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4.2.20- Religamento Automático


Função disponível em determinados equipamentos de proteção (Disjuntores e Religadores) que
comanda automaticamente o religamento do equipamento de proteção após este ter sido operado
pela função de sobrecorrente. Pode ser de atuação instantânea ou temporizada, com o número de
religamentos variando de 1 a 3. Quando a função de sobrecorrente aciona a abertura do
equipamento de proteção, a função de religamento é acionada, iniciando-se então o religamento
do equipamento. Se o defeito não for extinto antes da última operação de religamento
programada, a função de religamento ficará bloqueada e o equipamento de proteção permanecerá
aberto.

4.2.21- Sinalização
É o procedimento de segurança padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir.

4.2.22- Sistema de Gestão de Distribuição de Energia – SGD (INDRA)


Sistema informatizado que controla e documenta todo processo de solicitação, aprovação e
acompanhamento de intervenções nas linhas de distribuição de baixa e média tensão. É utilizado
em algumas empresas de Distribuição do Grupo Energisa.

4.2.23- Sistema de Supervisão e Aquisição de Dados - SCADA


É um sistema voltado a supervisão, controle, comando e aquisição de dados dos equipamentos
existentes nas subestações e redes de média tensão da Energisa;

4.2.24- Sistema de Técnico PowerON (G.E.)


Sistema informatizado que controla e documenta todo processo de solicitação, aprovação e
acompanhamento de intervenções nas linhas de distribuição de baixa e média tensão. É utilizado
em algumas empresas de Distribuição do Grupo Energisa.

4.2.25- Sistema Técnico de Gestão do Sistema de Distribuição


Este termo será utilizado no texto quando for para referência ao conjunto de Sistemas Técnicos
utilizados pelas diversas empresas de distribuição do Grupo Energisa (TS, SGD e PowerON).

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4.2.26- Technical Solution - TS (OMS)


Sistema informatizado que controla e documenta todo processo de solicitação, aprovação e
acompanhamento de intervenções nas linhas de distribuição de baixa e média tensão. É utilizado
em algumas empresas de Distribuição do Grupo Energisa.

4.2.27- Trabalhador Capacitado


É aquele que atenda às seguintes condições simultâneas:
a) Seja treinado por Profissional Habilitado e Autorizado; e
b) Trabalhe sob a responsabilidade de um Profissional Habilitado e Autorizado.

4.2.28- Trabalho com Linha Viva


É aquele cujos serviços de manutenção nos componentes das linhas de distribuição de baixa e
média tensão são realizados com circuito energizado, exigindo para a segurança da equipe que os
equipamentos de disjunção que protegem essas instalações tenham seus religamentos automáticos
bloqueados;

4.2.29- Zona Controlada


Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de
acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a Profissionais Autorizados.

4.2.30- Zona Livre


Área isenta de regras especiais de segurança, onde podem permanecer trabalhadores e indivíduos
do público em geral, isenta de condições de risco iminente ou de perigo, que possa comprometer
a sua saúde ou integridade física. Independentemente, devem ser dadas instruções formais aos
acessantes, com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar
as precauções cabíveis.

4.2.31- Zona de Risco


Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de
dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a
Profissionais Autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.

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4.2.32- Zona de Trabalho


É o espaço definido e requisitado para a execução dos trabalhos, compreendendo as zonas de risco
e controlada.

4.3- Orientações Gerais


Nenhuma intervenção pode ser executada no sistema elétrico de média tensão das empresas do
Grupo ENERGISA sem a expressa autorização do Centro de Operação Integrado – COI;

Toda intervenção na rede de distribuição energizada somente poderá ser realizada mediante a
Ordem de Serviço - OS específica para cada serviço;

Todo serviço deve ser planejado antecipadamente e executado por equipes habilitadas, qualificadas
e autorizadas de acordo com a NR-10 da portaria 3214/MTB/78, bem como possuir treinamento
das demais Normas Regulamentadoras a exemplo da n°12 e n°35, e com a utilização de
equipamentos homologados pela Energisa e em boas condições de uso, com os testes dielétricos e
acústicos dentro da validade, conforme procedimentos estabelecidos pelo Grupo Energisa;

Atender as premissas do Instrução Técnica ENERGISA/C-GTCD-IT/Nº061/2018 – Ações Preventivas


de Segurança. Este documento é uma referência genérica das tarefas preliminares de segurança e
tem por objetivo orientar a execução dos trabalhos nas práticas de segurança;

É de responsabilidade dos colaboradores executores avaliar criteriosamente os riscos existentes,


tendo em vista que algumas situações poderão não estar previstas no procedimento
IT/Nº061/2018;

No caso de desligamento de equipamento de proteção, cujo religamento automático se encontre


bloqueado para possibilitar a execução de serviços em regime de rede energizada, confirmado
pela sinalização do Detector de Ausência de Tensão, o Responsável pelo Serviço deve suspender
imediatamente a execução das atividades e se comunicar com o Centro de Operação, relatando
se o desligamento ocorreu devido a alguma ação da(s) equipe(s) executora(s) do serviço sob sua
responsabilidade ou não;

Para reinício das atividades pela equipe executora deve ser aguardada autorização do COI;

O responsável pela atividade tem como principal função acompanhar, orientar e fazer cumprir
passo a passo os procedimentos necessários para a segurança das atividades realizadas durante a
execução dos serviços;

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Todas as tratativas entre o COI, as equipes de campo, outras transmissoras, concessionárias,


cooperativas, permissionárias, cogeradores e clientes, devem ser transmitidas através de sistema
de comunicação com recursos de gravação ou dados;

Nenhum serviço deverá ser feito em instalação energizada se as condições do tempo forem
desfavoráveis, falta de luminosidade adequada, chuva, tempestades, neblina, garoa, ventos fortes
ou possibilidade de incidência de descargas atmosféricas;

Durante a realização dos serviços em uma instalação energizada, não serão autorizados trabalhos
no sistema de telecomando que direta ou indiretamente afete esta instalação;

Não serão autorizados também a execução de trabalhos simultâneos de equipes de Linha Viva e
Linha Morta nas seguintes situações:
• Quando as equipes estiverem com tarefas programadas na mesma estrutura (poste); Excetua-
se desta proibição o serviço de substituição de poste sob regime de linha energizada, no qual
será permitida a participação de equipe de linha morta (uso do guindauto), orientada e
supervisionada por colaborador da equipe de linha viva que esteja atuando como supervisor
de solo;
• Quando a equipe de linha morta estiver com tarefas programadas na média tensão e/ou baixa
tensão abaixo ou em cruzamento com o circuito de Média Tensão da tarefa programada para
equipe de linha viva;
Exemplo: Quando a equipe de linha viva estiver trabalhando em um ponto da MT
energizada, a equipe de linha morta não poderá executar nenhuma atividade na baixa
tensão que esteja passando na mesma estrutura/circuito transformador ou que estejam
em cruzamento de rede sob esse vão da média tensão.
• Quando a equipe de linha morta estiver com programação de serviço no circuito primário à
frente do ponto de seccionamento ou abertura do circuito, e a equipe de linha viva estiver
com alguma tarefa programada que inclua esta mesma estrutura onde está o ponto de
seccionamento, a equipe de linha morta só poderá iniciar suas atividades após a conclusão
dos serviços planejados para a equipe de linha viva, conforme POP/Nº068/2018;

Toda intervenção na rede de distribuição de média tensão energizada somente deverá ser
realizada mediante a desativação e bloqueio dos dispositivos de religamento automático do
primeiro equipamento, com função de proteção, a montante do ponto de trabalho no sentido carga
para fonte, cuja atuação possa desenergizar o trecho sob intervenção. Nos casos de trechos

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abrangidos por esquemas de recomposição automática self healing, tal esquema deve ser
desabilitado.

Será permitida a liberação de até 2 (dois) serviços em pontos distintos de linha viva envolvendo o
mesmo alimentador, desde que o elemento de proteção a ser bloqueado seja o mesmo; casos
atípicos deverão ser negociados com a Operação, sendo que o solicitante poderá designar um
coordenador, responsável pelo relacionamento operacional junto ao COI;

NOTAS:

1. Serviços que necessitem de bloqueio de religamento em dispositivos distintos de proteção,


devem ter solicitações distintas devidamente vinculadas entre si.

Havendo mais de um ponto de trabalho ao longo do alimentador, a equipe de linha viva sempre
deverá comunicar com COI a cada nova movimentação, de forma a assegurar a comunicação no
seu novo ponto;

Em estruturas que contenham dois ou mais alimentadores distintos, todos deverão ter os
religamentos automáticos bloqueados, devendo ser fornecido um Número de Ordem para o
alimentador em questão com número correspondente de passos de manobra para cada um dos
outros alimentadores;

Quando houver execução de 02 (dois) serviços em regime de linha viva em locais distintos de um
mesmo alimentador, será fornecido um Número de Ordem ao responsável para cada serviço e cada
um referenciará o(s) outro(s);

Em estruturas com chaves N.A. (Normalmente Aberta), que permita interligar alimentadores
distintos, todos os alimentadores envolvidos deverão ter os religamentos automáticos bloqueados,
devendo ser fornecido um único número de ordem com dois passos de manobra, uma para cada
alimentador;

Caso haja trecho manobrado de forma que a proteção a ser bloqueada esteja com cargas além da
configuração normal, o supervisor do COI devera obter anuência do Gestor do Polo sobre a
solicitação e manutenção do bloqueio;

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Nas SED da Energisa, deve-se anotar na caixa de texto do SCADA o equipamento de proteção que
está bloqueado, o número do alimentador, o número da ordem de serviço, o nome do operador e
a data do bloqueio;

Serviços em Linha Viva na abrangência de rede onde haja divergência de informação entre o
mapa/diagrama disponível no Centro de Operação Integrado (seja no TS, no SGD ou no PowerON,
dependendo da UN) e as reportadas pelas equipes em campo NÃO serão autorizados pelo COI, no
entanto, poderão ocorrer exceções nos casos de ocorrer obras cujo cadastro ainda esteja pendente
de atualização, nestes casos de excessão, a situação deve estar muito bem detalhada no ato da
solicitação de intervenção no sistema;

Nos equipamentos em que não houver telecomando para bloqueio/desbloqueio, deve ser
deslocada equipe para bloqueio/normalização do equipamento;

Nos casos de cancelamento do serviço programado, o responsável pelo cancelamento do serviço


deverá informar o Centro de Operação Integrado e demais Áreas envolvidas no processo de
programação.

4.4- Atribuições
4.4.1- Do Solicitante
a) Proceder à inspeção no local em que os serviços serão realizados, avaliar os riscos
existentes e levantar dados necessários ao estabelecimento dos critérios para a elaboração
do programa de execução da operação:
b) Definir o método de trabalho a ser utilizado na execução do serviço;
c) Respeitar todos os procedimentos e rotinas pertinentes à segurança do trabalho e ao meio
ambiente;
d) Relacionar as tarefas que comporão o serviço;
e) Definir os procedimentos com base nas tarefas que serão realizadas;
f) Conhecer todos os procedimentos já padronizados;
g) Elaborar a solicitação de intervenção em redes energizadas e submeter à aprovação da
área de operação do sistema. Caso necessário, deverá ainda elaborar pedido de
desligamento da rede de baixa tensão, se a mesma dificultar a realização de serviços na
rede energizada de média tensão;
h) Providenciar os materiais necessários para execução dos serviços;

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i) Caso haja qualquer modificação no sistema em decorrência da execução do serviço,


informar a área de cadastro para atualização.

4.4.2- Do Responsável Pelo Serviço


a) Inspecionar previamente as instalações envolvidas diretamente na execução dos serviços
e as adjacentes, para verificar a existência de anomalias ou situações que impliquem em
risco a integridade dos membros da equipe e/ou de terceiros, bem como avaliar o método
de trabalho a ser utilizado. Caso necessário, solicitar o apoio do órgão de trânsito local;
b) Reunir a (s) equipe (s) para programar a execução dos serviços e discutir sobre os
procedimentos envolvidos, realizando a avaliação prévia dos riscos associados e adotando
as medidas necessárias de precaução;
c) Selecionar os materiais, ferramentas e equipamentos de proteção individuais e coletivos,
que serão necessários para a execução dos serviços;
d) Sempre que a equipe de linha viva, for se deslocar para algum vilarejo ou cidade vizinha,
realizar contato com o centro de operação com antecedência, solicitando verificar a
aprovação da solicitação de intervenção, e também se o sistema remoto (telecomando)
está operando dentro da normalidade, ou se será necessário solicitar o apoio do supervisor
do polo da localidade para se deslocar até a subestação ou equipamento(s) para realizar
bloqueio(s) de religamento(s);
e) Se for possível, estar presente no local dos serviços no mínimo 30 minutos antes do horário
previsto para o início dos mesmos, visando confirmar a realização dos serviços junto ao
Centro de Operações Integrado – COI;
f) Manter contato com o Supervisor de Operações ou Operador do COI, para quaisquer
esclarecimentos e/ou solicitações que se façam necessárias para confirmar a liberação da
instalação visando à realização dos serviços;
g) Durante a execução do serviço, deve ser garantido à equipe um meio de comunicação
eficaz que garanta contato permanente com o COI, e também entre os componentes da
equipe durante o trabalho.

4.4.3- Da Operação
Recepção, análise, autorização e encaminhamento ao Centro de Operção da Solicitação de
Intervenção em Redes Energizadas, para trabalhos a serem executados em instalações
energizadas.

NOTAS:

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2. A “autorização e encaminhamento ao Centro de Operação” da Solicitação de Intervenção em


Redes Energizadas, é adotada por algumas Unidades de Negócio específicas, sendo que em
outras, o próprio solicitante inclui a necessidade de bloqueio em banco de dados do Centro de
Operação (por exemplo, aplicativo “G2E” na EMS).

4.5- Orgãos Responsáveis


a) As áreas de Operação de cada empresa do Grupo Energisa serão responsáveis pela
implantação, acompanhamento e avaliação deste Procedimento.

b) Sempre que ocorram fatos que justifiquem a necessidade de revisão deste Procedimento
Operacional, o órgão solicitante deverá encaminhar expediente à Gerência Técnica da
Distribuição – GTD, explicando as razões que motivaram o pleito.

5- SEQUENCIA DE TAREFAS
5.1- Solicitar Intervenção em Instalações Energizadas
a) É de competência exclusiva da área interessada, solicitar a intervenção nas instalações
energizadas. Na solicitação de intervenção em instalações energizadas deve constar:
▪ Nome e código da instalação;
▪ Equipamento referência no local de trabalho;
▪ Trabalho a ser realizado;
▪ Data da intervenção;
▪ Hora prevista para o início dos trabalhos;
▪ Tempo provável de duração dos trabalhos;
▪ Nome do responsável pela execução dos serviços.
b) O pedido deverá ser formalizado através de uma intervenção programada, gerando uma
SS de intervenção no Sistema TS, ou um PES (Pedido de Execução de Serviços) no Sistema
SGD, ou Ordem Técnica no PowerON; sendo necessário, realizar uma programação prévia
entre as áreas responsáveis com objetivo de avaliarem com clareza e segurança as
atividades que serão executadas pelas equipes de Linha Viva.

Caso necessário, deverá ainda elaborar pedido de desligamento da rede de baixa tensão,
se a mesma dificultar a realização de serviços na rede energizada de média tensão;

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c) Nos casos em que forem executados vários serviços em uma mesma instalação do sistema
elétrico (por exemplo: um trecho de alimentador primário), com responsáveis distintos,
as áreas solicitantes deverão emitir tantas solicitações de intervenções quantos forem os
responsáveis pelos serviços. Nestes casos, deverá ser designado um responsável líder, que
será o elo principal de contato entre as equipes envolvidas em campo e o COI;
d) Após elaborar a solicitação de intervenção em redes energizadas esta será submetida à
análise da área de Pré-operação do sistema;
e) Considerar a seguinte classificação das prioridades, tipos de solicitação e respectivos
prazos:
i. Alta - Anomalias que poderão vir a comprometer o desempenho do sistema elétrico
e devem ser sanadas em até 45 dias (Prazo SGM). Trata-se de manutenção
preventiva programada. O COEP é responsável por associar as anomalias com
prioridade ALTA em obras e destiná-las ao COCM (IT – COEP – 03), com prazo de
execução alinhados ao plano mestre de manutenção. Essas anomalias serão
tratadas como Programadas.
• Esta solicitação (SS) deve ser inserida no TS com até 3 (três) dias uteis de
antecedência da execução para análise da Pré-Operação, que fará a
verificação e geração de passos para obter a Ordem de Serviço (OS) e
execução pelo COI;
• Para serviços em linhas de distribuição que possuam clientes
cogeradores/autoprodutores ou usinas ligadas em paralelo (paralelismo
permanente), deverão ser solicitados à área de Pré-Operação com5
(cinco) dias úteis de antecedência;
• Quando requerer modificações no esquema de operação, 5 (cinco) dias
úteis.
ii. Emergencial – Anomalias que podem ocasionar condições perigosas para a
sociedade e impedir a continuidade do sistema elétrico de potência em até 3 dias
(Prazo SGM). Necessitam de atuação imediata SEM a necessidade de registro pelo
inspetor do DCMD/DEOP via SMGMA:
• Neste caso o técnico do polo ou inspetor, ou outro colaborador em campo,
deverá ser acionado IMEDIATAMENTE e deverá entrar em contato com o
COI para tratativas;
• O colaborardor em campo também deverá informar sobre as condições de
acesso à Linha Viva, ID da estrutura e qual a chave próxima da anomalia;

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• O colaborador em campo deve, registrar e enviar para o Centro de


Operação, no momento da solicitação ou posteriormente, imagens do local
e da anomalia encontrada, possibilitando conhecimento e análise da causa
e da criticidade da situação reportada;
• Deve ser confirmado com o inspetor se verificou a ausência de condições
que impeçam a execução de serviço com linha energizada, tais como:
condutores 4 AWG de alumínio sem alma de aço, fio 6 AWG de cobre, fio
de cobre 16 mm2, cabo de aço 3,09 mm, cabo de aço 3 x 2,25 mm, cabo
de aço 3 x 10 mm, conforme POP/Nº068/2018;
• Esta solicitação deve ser feita pela equipe de linha viva diretamente ao
operador do COI, logo após tomar conhecimento do defeito, informando
os detalhes e dados precisos da instalação afetada, para a correta
definição da zona de trabalho, além dos procedimentos de execução;
• Após a obtenção das informações o COI deverá definir as manobras
necessárias e bloqueio dos equipamentos para execução dos serviços;
• O Centro de Operações Integrado deverá registrar todas as informações e,
em seguida, repeti-las para confirmação e aprovação do responsável pela
execução da atividade;
• Confirmadas as informações, o Centro de Operações Integrado abrirá
registro de intervenção para bloqueio do referido equipamento de
retaguarda no sistema TS, SGD ou PowerON (dependendo do sistema
técnico utilizado pela empresa).

NOTAS:

3. Defeitos considerados emergenciais:


• Qualquer condição que coloque a rede elétrica fora das condições de segurança
• Isolador pino estilhaçado por inteiro;
• Chave faca ou chave fusível quebrada/danificada;
• Cadeia de isolador de disco com todas unidades avariadas;
• Arvore grande porte queimando por sobre os condutores de média tensão;
• Condutor da média tensão sobre a cruzeta;
• Condutor da média tensão com mais de 50% dos tentos rompidos;
• Chave faca, chave fusível ou isolador com vazamento;
• Cruzeta quebrada com condutor suspenso;

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• Aquecimento em conexões com Delta de Temperatura (o que está acima da


temperatura ambiente no momento) maior que > 50°.

DIAS ÚTEIS DE
TIPO DE SOLICITAÇÃO ANTECEDÊNCIA PARA A SOLICITAR PARA
SOLCITAÇÃO

Programada envolvendo
5 Pré-Operação
cogeradores/autoprodutores ou usinas

Programada 3 Pré-Operação

Emergência 0 COI

Tabela 1 - Prazos e Responsáveis.

NOTAS:

4. Devido à característica dinâmica da configuração das redes de distribuição em função de


fatores alheios à decisão do Centro de Operação, existe o risco de cancelamento pelo tempo
real de autorizações de bloqueio de religamento automático em situações específicas.

5.2- Autorizar Intervenção em Instalações Energizadas


a) A área de Pré-Operação, após o recebimento da solicitação de serviço (SS) ou pedido de
execução de serviço (PES) ou Ordem Técnica emitido(a) pela área solicitante (responsável pela
execução dos serviços), realizará a análise da solicitação, verificando a viabilidade de
autorizar o atendimento, considerando alguns aspectos básicos, tais como: preenchimento
completo e correto do formulário de solicitação, interferência com outros serviços já
programados, entre outros;
b) A operação deverá efetuar a análise necessária para a intervenção na instalação ou
equipamento, além de compatibilizar a intervenção com outras áreas interessadas;
c) Caso não haja nenhum impedimento, autorizará a execução dos serviços na própria Solicitação
de Intervenção e confirmará se na solicitação foi indicado o nome de um substituto responsável
pela intervenção;
d) Não sendo possível atender à solicitação, a área de operação deverá explicitar as causas e
propor nova data, previamente acordada com o solicitante dos serviços;
e) O órgão de operação deve processar a solicitação e responder ao solicitante, com uma
antecedência mínima de um dia útil antes da data de início dos trabalhos.

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5.3- Liberar a Instalação para Intervenção


a) Antes do início da intervenção, o responsável pelo serviço deverá certificar-se da autorização
da área de operação para a execução do mesmo;
b) O responsável pelo serviço deverá comunicar-se com o COI para solicitar a liberação da
instalação ou do equipamento, conforme consta na solicitação de intervenção autorizada;
c) A liberação do Número de Ordem da OS ao responsável pelo serviço, somente se dará quando
este se encontrar no local do serviço e após serem observados os seguintes procedimentos pelo
Centro de Operação Integrado:
i. Caso haja demanda acima do normal nos postos da operação de média e baixa tensão
devido a manobras e ou fila para atendimento superior a 15 minutos, o operador
devera acionar a gestão do COI para alternativa de normalização de atendimento;
ii. Confirmar através da SS/PES/OT e documentação de posse, croqui, projeto,
alimentador, endereço e o número da chave de manobra primária que alimenta o
ponto do trabalho em linha viva, informados pelo responsável;
iii. Verificar a configuração do alimentador no Sistema Técnico/mapa/diagrama doCentro
de Operação, certificando-se da origem da fonte de alimentação naquele momento;
iv. Bloquear o religamento automático do disjuntor de alimentador ou religador, da
instalação envolvida, informando ao responsável pelo serviço o respectivo Número de
Ordem de Serviço (OS);
v. Quando o Número de Ordem de Serviço (OS) for para um serviço em Linha Viva com
bloqueio de equipamento sem telecomando, o operador deverá registrar no campo
observação do passo de manobra o nome do responsável pela execução do bloqueio,
pois poderá não ser o responsável pelo serviço;
vi. Quando o serviço for na abrangência de chave fusível religadora (3 operações), acionar
equipe devidamente habilitada para executar o bloqueio desse equipamento (retirar
os porta fusíveis disponíveis para religamento), bem como bloqueio de religamento do
equipamento de retaguarda(Religador ou Disjuntor), inserindo os dois passos no campo
sugestão de manobra.

NOTAS:

5. O COCM juntamente com a Àrea de Pré-operação deverá incluir o passo de bloqueio da chave
na programação, bem como designar a equipe ou a própria linha viva para executar o passo
de manobra de retirada dos porta fusíveis disponíveis para religamento, conforme
procedimento supracitado.

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d) Caso durante a execução do serviço o responsável tiver que se ausentar, somente poderá fazê-
lo após sua substituição, a qual será informada ao COI, por ele próprio ou pelo solicitante,
informando o nome do responsável substituto. Porém, se a alteração do responsável ocorrer
antes do início dos trabalhos o supervisor ou responsável pela programação deverá efetuar a
alteração no TS, no SGD ou no PowerON, pois há uma funcionalidade de registro de
atendimento, a qual é possível dentro da própria SS, PES ou Ordem Técnica, inserir o novo
responsável com todas as informações pertinentes, ficando devidamente registrado no
sistema.

5.4- Atender Procedimentos para Realização dos Serviços


a) Se ocorrer um desligamento durante a intervenção, o responsável pela atividade deverá
solicitar o imediato afastamento dos eletricistas da instalação e em seguida se comunicar
com o COI para uma avaliação da ocorrência;
b) Havendo desligamento de alimentador, sendo este não provocado por algum incidente com
a equipe, o Centro de Operação deverá confirmar com a equipe que se afastou da rede, e
em até 2 (Dois) minuto após o desligamento, deverá fazer uma tentativa de religamento;
caso não haja sucesso, seguir os procedimentos contidos no “POP 042/2020 – Recompor Redes
de Distribuição em Média e Baixa Tensão”, de restabelecimento de redes de distribuição;

NOTAS:

6. Atenção para alimentadores com transferência automática e ou pelo COI com religadores tipo
alarme no meio do circuito. Caso a equipe esteja após o RL alarme e este não registrou ICC, o
COI deverá fazer a transferência deste trecho para outro alimentador, inserindo no TS, no SGD
ou no PowerON novo passo de bloqueio do religamento do referido equipamento para o qual
que foram transferidas as cargas; na sequencia, notificar a equipe de linha viva e autorizar a
mesma a prosseguir com as atividades.

c) Se o desligamento automático foi provocado por um incidente com a equipe, mas estiver tudo
normalizado, o Centro de Operação deverá solicitar à equipe para que se afaste da rede e
deverá executar o religamento. Neste caso deve ser normalizado o bloqueio, bem como
paralisado as atividades e reportado para Supervisor do COI e Técnico de Segurança de forma
avaliarem a continuidade dos serviços;

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d) Nos casos em que houver perda de comunicação com a equipe de Linha Viva, o COI NÃO DEVERÁ
RELIGAR O ALIMENTADOR até que se consiga o contato com o responsável;
e) Se não conseguir contato, deverá acionar uma equipe, para que se dirija até o local para
certificação do ocorrido, e iniciar a inspeção do alimentador, conforme a norma de
restabelecimento de redes de distribuição;
f) Quando equipes de Manutenção de Subestações e Linhas forem executar manutenção/ensaios
em subestações, deverão realizar contato prévio com o Centro de Operação para as devidas
liberações, e caso envolva um disjuntor de alimentador com o religamento bloqueado para
serviços em regime de Linha Viva, o COI não poderá autorizar a realização de serviços
simultâneos;
g) Se durante a execução dos trabalhos for notado, por qualquer componente da equipe, alguma
anormalidade ou desobediência às normas aqui contidas, o responsável deverá ser
imediatamente comunicado, para que possa tomar as providências cabíveis;
h) O responsável pela atividade deverá acompanhar toda a intervenção no solo;
i) Caso haja paralisação dos trabalhos sob condições meteorológicas adversas, e não haja tempo
de retirar todos os equipamentos e ferramentas utilizadas no serviço, deve-se pelo menos
assegurar, antes da paralisação, que os mesmos poderão suportar os esforços e comunicar o
evento à operação;
j) Quando da execução de trabalhos de manutenção em estruturas com mais de um circuito
primário e com níveis de tensão diferentes, deverão ser exigidos, quando aplicável, que em
todos os circuitos haja sinalizações com placas de advertência/segurança, que sejam
bloqueados todos os dispositivos de religamentos automáticos e sejam mantidas as distâncias
de segurança conforme o ANEXO I da NR-10.

5.4.1- Atender Aspectos de Segurança


5.4.1.1- Considerações Gerais
a) Conforme item 10.7.5 da NR-10, antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em MT, o
supervisor imediato e a equipe, responsáveis pela execução dos serviços, devem visitar
previamente a área onde o trabalho será realizado, estudar e planejar as atividades e ações a
serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas
de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço. Deve ser preenchido o documento APR –
Análise Preliminar de Risco e demais avaliações;
b) Toda intervenção em instalações energizadas deve estar alicerçada nos seguintes fatores:
b.1. Planejamento do programa a ser executado;

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b.2. Metodologia do trabalho a ser empregado;


b.3. Equipamentos e ferramentas especialmente projetados para este tipo de atividade;
b.4. Distribuição das tarefas entre os elementos da equipe, para execução do trabalho.
c) Para a execução dos serviços em redes de distribuição energizadas, recomenda-se que não
sejam efetuadas, tarefas paralelas pela mesma equipe de trabalho ou tarefas relacionadas
com a área de Telecomunicações por outras equipes;
d) Durante todo o tempo em que o serviço estiver sendo executado, o responsável, deverá
permanecer no local e manter boas condições de comunicação com o COI;
e) Deve ser garantido à equipe meio de comunicação eficaz que garanta contato permanente
com o COI e entre os componentes da equipe durante o trabalho. No caso de não ser possível
realizar comunicação, a intervenção deverá ser interrompida até a comunicação seja
recuperada, ou enviada uma equipe ao local de trabalho;
f) O rádio VHF deve permanecer ligado com garantia de audição sob qualquer ruído e ou distância
do veículo e próximo ao responsável durante toda a execução do serviço, para que, caso o COI
necessite secomunicar, essa comunicação seja feita no menor tempo possível.

NOTAS:

7. Em locais com ausência de comunicação VHF, será permitido o uso de duas operadoras de
celular, lembrando que sempre deverá haver redundância na comunicação.

5.4.1.2- Para Liberação do Número de Ordem de Serviço – Linha Viva


a) Ao chegar ao local de trabalho posicionar as viaturas visando às melhores condições para
execução do serviço, sem, contudo, comprometer a segurança do trânsito no local. Caso
necessário, solicitar o apoio do órgão de trânsito local;
b) O encarregado responsável deverá, antes do início do serviço, realizar a “Conversa ao Pé do
Poste”, com todo o pessoal envolvido na tarefa, abordando a execução e os riscos inerentes
ao serviço a ser realizado; Não deverá haver por parte de nenhum colaborador, qualquer
dúvida quanto as suas tarefas, pois poderá colocar em risco a segurança da equipe como um
todo;
c) Com relação à segurança de terceiros, a área de trabalho deve ser isolada e sinalizada
utilizando-se cones, placas de sinalização, grades de proteção, faixas de sinalização,
cavaletes, cordões de isolamentos ou outros equipamentos, cabendo ao responsável pela
equipe advertir e afastar aos que adentram a área de risco demarcada;

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d) Durante a execução dos serviços os eletricistas não poderão portar ou utilizar telefones
celulares, relógio, pulseiras ou outros adornos metálicos; o colaborador que estiver exercendo
a função de supervisor de solo poderá portar telefone celular fornecido pela empresa para a
equipe de linha viva;
e) Recomenda-se que haja total concentração da equipe durante a realização dos serviços;
f) Não são permitidas improvisações que modifiquem os métodos de trabalhos e componentes
previamente designados para execução de um serviço;
g) Não são permitidas utilizações inadequadas e/ou improvisações dos equipamentos e
ferramentas;
h) Em todos os trabalhos realizados em LDMT com cabos nus (caso a Unidade de Negócio já tenha
disponibilizado para as equipes detector de ausência de tensão com sensibilidade para cabos
protegidos, estes também deverão ser utilizados para este tipo de rede além das rede com
cabos nús), as equipes devem utilizar o detector de ausência de tensão, que alerta para um
possível desligamento da linha de distribuição e possibilita reportagem mais rápida da equipe
ao COI;

NOTAS:

8. O Operador, caso solicitado pela equipe de linha viva, deve estar capacitado a
responder/orientar sobre a dúvida apresentada. Por exemplo, no caso do teste de isolador:

No isolador pino, o teste deve ser feito com voltímetro de linha viva (FASE-TESTER),
medindo a tensão na haste do mesmo com a outra fase. Para esse teste, os condutores
e isoladores retirados da cruzeta devem estar fixados na presilha do conjunto de
suspensão.
• O teste de tensão deve ser realizado medindo a tensão no primeiro isolador de disco
que está ancorado à fase (no lado interno e ainda fixado na própria cruzeta).
• Os valores das leituras não devem passar de 2,5 kV para classe 15 kV (11,4 kV e 13,8
kV).
• Para a classe 25 kV (22 kV), usar bastões prolongadores (resistivos) do voltímetro de
linha viva (FASE-TESTER) e o valor máximo deve ser 3,5 kV. Esses valores são comuns
para os dois tipos de isoladores.
• Para a classe 40 kV (34,5 kV), usar bastões prolongadores (resistivos) do voltímetro
de linha viva (FASE-TESTER) e o valor máximo deve ser 4 kV. Esses valores são comuns
para os dois tipos de isoladores.

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INSTRUÇÃO TÉCNICA
Nome do Documento: Realizar Serviços em Redes de Distribuição
Energizadas Versão: 0002 Data: 01/10/2018

Empresa: Energisa Área: DEOP/DCMD


Identificação do Documento:
Abrangência: Diretoria Técnica e Comercial ENEGISA/C-GTD-POP/Nº 041/2018

5.5- Concluir Serviços – Linha Viva


a) O responsável pelo serviço em Linha Viva deverá contatar o COI, informando o término do
serviço, para que seja devolvido o Número da OS e normalizados o religamento automático;
b) Havendo mais de uma equipe trabalhando em um mesmo trecho, a normalização somente
poderá ser autorizada pelo COI, após a devolução de todas as OS;
c) Após a devolução do(s) número(s) de Ordem aberto(s), o COI deverá encerrar a OS e normalizaro
religamento automático, caso o serviço executado foi em trecho de alimentador localizado
após chave fusível religadora (3 operações), acionar equipe devidamente habilitada para
desbloquear o religamento desse equipamento (recolocar os porta fusíveis e os elos fusíveis
adequados que foram retirados e que devem estar disponíveis para a ação de religamento);
d) Caso algum relé de religamento de alimentador tenha ficado bloqueado no SCADA, as 18:00h
é gerado um alarme para que o Operador tome providências, seja para encerrá-lo,
normalizando o religamento, ou para acompanhar a equipe que ainda está trabalhando no
alimentador.

6- ANEXOS
N/A.

7- SISTEMAS E EQUIPAMENTOS
NOME TRANSAÇÃO/NOME DE TELA
N/A N/A

8- VIGÊNCIA
DESCRIÇÃO DO
DATA DATA DA ÚLTIMA DATA DA PRÓXIMA
STATUS MOTIVO DA
IMPLANTAÇÃO REVISÃO REVISÃO
ALTERAÇÃO

07/12/2017 Obsoleto - 01/01/2021 -

Alteração do
item 5.1.1,
07/12/2017 Obsoleto 17/03/2020 17/03/2021
5.1.4, 5.1.5,
5.1.8 e 5.1.9.
Inegrar POP 041
com IT aplicada
07/12/2017 Vigente 17/03/2020 20/07/2022
em algumas
empresas da

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INSTRUÇÃO TÉCNICA
Nome do Documento: Realizar Serviços em Redes de Distribuição
Energizadas Versão: 0002 Data: 01/10/2018

Empresa: Energisa Área: DEOP/DCMD


Identificação do Documento:
Abrangência: Diretoria Técnica e Comercial ENEGISA/C-GTD-POP/Nº 041/2018

Energisa pela JF
Consultoria.

9- APROVAÇÃO
CARGO DO ASSINATURA DO
NOME DO VALIDADOR DATA
VALIDADOR VALIDADOR
Gerente da
Alberto Alves Cunha
Operação - ETO
Gerente do DCMD
Alfredo João de Brito – ERO
Gerente da
Anderson Rabelo Rosa Operação –
EMG/ENF
Carlos Alexandre Antas de Gerente da
Oliveira Operação - ERO
Gerente da
Christiano Ventura Venacio
Operação –
Telles
EPB/EBO
Gerente da
Daniel de Oliveira Flor Operação - ESE
Danielly Formiga Peixoto de Gerente do DCMD
Moura – EPB/EBO
Gerente da
Fernando Espindula Corradi
Operação - EMS
Gerente Interino
Filipe Rodrigues Malafaia 02/07/2021
do DCMD – ETO
Gerente do DCMD
Luiz Moreto Vicentin Junior – ESS
Gerente do DCMD
Nilton Salgado de Aquino Neto
– EAC
Gerente do DCMD
Rodolfo Acialdi Pinheiro
– EMS
Gerente do DCMD
Roger Toledo Gissoni – EMT
Gerente da
Thiago Martins de Morais
Operação - EMT
Gerente do DCMD
Thyago Tanouss de Brito Maia
– ESE
Gerente da
Tiago Luis Diorio Sanches
Operação - ESS
Gerente da
Tiago Santos Bastos
Operação - EAC
Gerente do DCMD
Victor Barros Rispoli
– EMG/ENF

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