POP 041 - Realizar Serviços em Redes de Distribuição Energizadas
POP 041 - Realizar Serviços em Redes de Distribuição Energizadas
POP 041 - Realizar Serviços em Redes de Distribuição Energizadas
Realizar Serviços em
Redes de Distribuição
Energizadas
INSTRUÇÃO TÉCNICA
Nome do Documento: Realizar Serviços em Redes de Distribuição
Energizadas Versão: 0002 Data: 01/10/2018
SUMÁRIO
1- OBJETIVO .......................................................................................... 9
2- APLICAÇÃO ........................................................................................ 9
2.1- Pessoal ........................................................................................................................................... 9
2.2- Instalações ...................................................................................................................................... 9
3- DOCUMENTAÇÃO NORMATIVA DE REFERÊNCIA ............................................. 9
4- PREMISSAS ........................................................................................ 10
4.1- Premissa de Ordem Geral ............................................................................................................ 10
4.2- Definições ..................................................................................................................................... 11
4.3- Orientações Gerais ....................................................................................................................... 16
4.4- Atribuições .................................................................................................................................... 19
4.4.1- Do Solicitante ............................................................................................................... 19
4.4.2- Do Responsável Pelo Serviço ...................................................................................... 20
4.4.3- Da Operação ................................................................................................................ 20
4.5- Orgãos Responsáveis .................................................................................................................. 21
5- SEQUENCIA DE TAREFAS ....................................................................... 21
5.1- Solicitar Intervenção em Instalações Energizadas ....................................................................... 21
5.2- Autorizar Intervenção em Instalações Energizadas ..................................................................... 24
5.3- Liberar a Instalação para Intervenção .......................................................................................... 25
5.4- Atender Procedimentos para Realização dos Serviços ............................................................... 26
5.4.1- Atender Aspectos de Segurança.................................................................................. 27
5.4.1.1- Considerações Gerais .............................................................................. 27
5.4.1.2- Para Liberação do Número de Ordem de Serviço – Linha Viva............... 28
5.5- Concluir Serviços – Linha Viva ..................................................................................................... 30
6- ANEXOS ........................................................................................... 30
7- SISTEMAS E EQUIPAMENTOS ................................................................... 30
8- VIGÊNCIA ......................................................................................... 30
9- APROVAÇÃO ...................................................................................... 31
LEGENDA
IDENTIFICADOR DESCRIÇÃO
APR Análise Preliminar de Risco
AT Alta Tensão
COI Centro de Operação Integrado
DCMD Departamento de Construção e Manutenção da Distribuição
DEOP Departamento de Operações
FUNCOGE Fundação do Comitê de Gestão Empresarial -
GTD Gerência Técnica de Distribuição
ICC Corrente de Curto-circuito
NR Norma Regulamentadora
OS Ordem de Serviço
OSM Ordem de Serviço de Manutenção
PES Pedido de Execução de Serviços
PLM
Religador com função de chave telecomandada – sem função de
RL alarme
proteção
Supervisory Control and Data Acquisition (Sistema de Supervisão e
SCADA
Aquisição de Dados)
SE Subestação
SGD Sistema de Gestão de Distribuição de Energia
SGM Sistema de Gerenciamento da Manutenção
SMGMA Sistema Móvel de Gestão da Manutenção de Ativos
SS Solicitação de Serviços
TS Technical Solution
UN Unidade de Negócios
VHF Very High Frequency (Frequência Muito Elevada).
VERSÃO DO DOCUMENTO
Energisa Paraíba /
Leones Maranhão Dantas [email protected]
Energisa Borborema
Energisa Paraíba /
Marcione Marques Santana [email protected]
Energisa Borborema
Energisa Paraíba /
Heitor Ragalci Galdino [email protected]
Energisa Borborema
Energisa Paraíba /
Júlio César Calisto Ribeiro [email protected]
Energisa Borborema
Versões:
VERSÃO DATA REVISADO POR
0000 07/12/2019 Monique Russi Guesse
0001 17/03/2020 Ricardo Campos Rios
0002 22/07/2021 Monique Russi Guesse
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO
NÍVEL DETALHAMENTO
CATEGORIA Negócio
MACROPROCESSO Operar Sistema Elétrico
PROCESSO Realizar Pré-Operação da Distribuição
SUBPROCESSO Analisar Carteira de Serviços
ATIVIDADE Realizar Serviços em Redes de Distribuição Energizadas
1- OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos para a solicitação de serviços e a atuação disciplinada nas
instalações do sistema de media tensão, denominado serviços em regime de “LINHA VIVA” na rede
de distribuição de media tensão da Energisa, bem como, assegurar a integridade física das equipes
próprias e terceiras, equipamentos e de terceiros.
2- APLICAÇÃO
2.1- Pessoal
Este Procedimento Operacional deve ser de conhecimento e cumprimento obrigatório de todo o
pessoal integrante das empresas do Grupo Energisa e das empresas contratadas, envolvido com
planejamento, programação e execução de trabalhos com redes energizadas na média tensão,
bem como as áreas de Pré-Operação e Centro de Operação Integrado.
2.2- Instalações
Este procedimento operacional se aplica à realização de serviços em redes de distribuição de
média tensão energizadas, conforme especificação abaixo:
• Instalações de propriedade das empresas do Grupo Energisa;
• Instalações de outras empresas congêneres ou clientes, sempre que a operação ou
manutenção esteja sob a responsabilidade das empresas do Grupo Energisa;
• Instalações de redes privadas, em serviços de operação e manutenção solicitadas pelo cliente.
4- PREMISSAS
Para a correta interpretação e realização das atividades descritas neste Procedimento
Operacional, faz-se necessário o conhecimento das definições a seguir.
4.2- Definições
4.2.1- Bloqueio de Religamento Automático
Consiste em desativar o religamento automático e condicionar o religamento manual dos
disjuntores nas linhas de transmissão ou dos disjuntores, religadores trifásicos com função de
proteção ou monopolares (FUSESAVER ou TRIPSAVER) e Chave Fusíveis Religadoras nas linhas de
distribuição, para permitir a execução de serviços em regime de linha energizada ou manobras de
transferência de circuito. Inclui ainda a ação de inibir a atuação de esquemas de recomposição do
sistema elétrico self healing que possam reenergizar o trecho de rede sob intervenção em regime
de linha energizada.
4.2.21- Sinalização
É o procedimento de segurança padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir.
Toda intervenção na rede de distribuição energizada somente poderá ser realizada mediante a
Ordem de Serviço - OS específica para cada serviço;
Todo serviço deve ser planejado antecipadamente e executado por equipes habilitadas, qualificadas
e autorizadas de acordo com a NR-10 da portaria 3214/MTB/78, bem como possuir treinamento
das demais Normas Regulamentadoras a exemplo da n°12 e n°35, e com a utilização de
equipamentos homologados pela Energisa e em boas condições de uso, com os testes dielétricos e
acústicos dentro da validade, conforme procedimentos estabelecidos pelo Grupo Energisa;
Para reinício das atividades pela equipe executora deve ser aguardada autorização do COI;
O responsável pela atividade tem como principal função acompanhar, orientar e fazer cumprir
passo a passo os procedimentos necessários para a segurança das atividades realizadas durante a
execução dos serviços;
Nenhum serviço deverá ser feito em instalação energizada se as condições do tempo forem
desfavoráveis, falta de luminosidade adequada, chuva, tempestades, neblina, garoa, ventos fortes
ou possibilidade de incidência de descargas atmosféricas;
Durante a realização dos serviços em uma instalação energizada, não serão autorizados trabalhos
no sistema de telecomando que direta ou indiretamente afete esta instalação;
Não serão autorizados também a execução de trabalhos simultâneos de equipes de Linha Viva e
Linha Morta nas seguintes situações:
• Quando as equipes estiverem com tarefas programadas na mesma estrutura (poste); Excetua-
se desta proibição o serviço de substituição de poste sob regime de linha energizada, no qual
será permitida a participação de equipe de linha morta (uso do guindauto), orientada e
supervisionada por colaborador da equipe de linha viva que esteja atuando como supervisor
de solo;
• Quando a equipe de linha morta estiver com tarefas programadas na média tensão e/ou baixa
tensão abaixo ou em cruzamento com o circuito de Média Tensão da tarefa programada para
equipe de linha viva;
Exemplo: Quando a equipe de linha viva estiver trabalhando em um ponto da MT
energizada, a equipe de linha morta não poderá executar nenhuma atividade na baixa
tensão que esteja passando na mesma estrutura/circuito transformador ou que estejam
em cruzamento de rede sob esse vão da média tensão.
• Quando a equipe de linha morta estiver com programação de serviço no circuito primário à
frente do ponto de seccionamento ou abertura do circuito, e a equipe de linha viva estiver
com alguma tarefa programada que inclua esta mesma estrutura onde está o ponto de
seccionamento, a equipe de linha morta só poderá iniciar suas atividades após a conclusão
dos serviços planejados para a equipe de linha viva, conforme POP/Nº068/2018;
Toda intervenção na rede de distribuição de média tensão energizada somente deverá ser
realizada mediante a desativação e bloqueio dos dispositivos de religamento automático do
primeiro equipamento, com função de proteção, a montante do ponto de trabalho no sentido carga
para fonte, cuja atuação possa desenergizar o trecho sob intervenção. Nos casos de trechos
abrangidos por esquemas de recomposição automática self healing, tal esquema deve ser
desabilitado.
Será permitida a liberação de até 2 (dois) serviços em pontos distintos de linha viva envolvendo o
mesmo alimentador, desde que o elemento de proteção a ser bloqueado seja o mesmo; casos
atípicos deverão ser negociados com a Operação, sendo que o solicitante poderá designar um
coordenador, responsável pelo relacionamento operacional junto ao COI;
NOTAS:
Havendo mais de um ponto de trabalho ao longo do alimentador, a equipe de linha viva sempre
deverá comunicar com COI a cada nova movimentação, de forma a assegurar a comunicação no
seu novo ponto;
Em estruturas que contenham dois ou mais alimentadores distintos, todos deverão ter os
religamentos automáticos bloqueados, devendo ser fornecido um Número de Ordem para o
alimentador em questão com número correspondente de passos de manobra para cada um dos
outros alimentadores;
Quando houver execução de 02 (dois) serviços em regime de linha viva em locais distintos de um
mesmo alimentador, será fornecido um Número de Ordem ao responsável para cada serviço e cada
um referenciará o(s) outro(s);
Em estruturas com chaves N.A. (Normalmente Aberta), que permita interligar alimentadores
distintos, todos os alimentadores envolvidos deverão ter os religamentos automáticos bloqueados,
devendo ser fornecido um único número de ordem com dois passos de manobra, uma para cada
alimentador;
Caso haja trecho manobrado de forma que a proteção a ser bloqueada esteja com cargas além da
configuração normal, o supervisor do COI devera obter anuência do Gestor do Polo sobre a
solicitação e manutenção do bloqueio;
Nas SED da Energisa, deve-se anotar na caixa de texto do SCADA o equipamento de proteção que
está bloqueado, o número do alimentador, o número da ordem de serviço, o nome do operador e
a data do bloqueio;
Serviços em Linha Viva na abrangência de rede onde haja divergência de informação entre o
mapa/diagrama disponível no Centro de Operação Integrado (seja no TS, no SGD ou no PowerON,
dependendo da UN) e as reportadas pelas equipes em campo NÃO serão autorizados pelo COI, no
entanto, poderão ocorrer exceções nos casos de ocorrer obras cujo cadastro ainda esteja pendente
de atualização, nestes casos de excessão, a situação deve estar muito bem detalhada no ato da
solicitação de intervenção no sistema;
Nos equipamentos em que não houver telecomando para bloqueio/desbloqueio, deve ser
deslocada equipe para bloqueio/normalização do equipamento;
4.4- Atribuições
4.4.1- Do Solicitante
a) Proceder à inspeção no local em que os serviços serão realizados, avaliar os riscos
existentes e levantar dados necessários ao estabelecimento dos critérios para a elaboração
do programa de execução da operação:
b) Definir o método de trabalho a ser utilizado na execução do serviço;
c) Respeitar todos os procedimentos e rotinas pertinentes à segurança do trabalho e ao meio
ambiente;
d) Relacionar as tarefas que comporão o serviço;
e) Definir os procedimentos com base nas tarefas que serão realizadas;
f) Conhecer todos os procedimentos já padronizados;
g) Elaborar a solicitação de intervenção em redes energizadas e submeter à aprovação da
área de operação do sistema. Caso necessário, deverá ainda elaborar pedido de
desligamento da rede de baixa tensão, se a mesma dificultar a realização de serviços na
rede energizada de média tensão;
h) Providenciar os materiais necessários para execução dos serviços;
4.4.3- Da Operação
Recepção, análise, autorização e encaminhamento ao Centro de Operção da Solicitação de
Intervenção em Redes Energizadas, para trabalhos a serem executados em instalações
energizadas.
NOTAS:
b) Sempre que ocorram fatos que justifiquem a necessidade de revisão deste Procedimento
Operacional, o órgão solicitante deverá encaminhar expediente à Gerência Técnica da
Distribuição – GTD, explicando as razões que motivaram o pleito.
5- SEQUENCIA DE TAREFAS
5.1- Solicitar Intervenção em Instalações Energizadas
a) É de competência exclusiva da área interessada, solicitar a intervenção nas instalações
energizadas. Na solicitação de intervenção em instalações energizadas deve constar:
▪ Nome e código da instalação;
▪ Equipamento referência no local de trabalho;
▪ Trabalho a ser realizado;
▪ Data da intervenção;
▪ Hora prevista para o início dos trabalhos;
▪ Tempo provável de duração dos trabalhos;
▪ Nome do responsável pela execução dos serviços.
b) O pedido deverá ser formalizado através de uma intervenção programada, gerando uma
SS de intervenção no Sistema TS, ou um PES (Pedido de Execução de Serviços) no Sistema
SGD, ou Ordem Técnica no PowerON; sendo necessário, realizar uma programação prévia
entre as áreas responsáveis com objetivo de avaliarem com clareza e segurança as
atividades que serão executadas pelas equipes de Linha Viva.
Caso necessário, deverá ainda elaborar pedido de desligamento da rede de baixa tensão,
se a mesma dificultar a realização de serviços na rede energizada de média tensão;
c) Nos casos em que forem executados vários serviços em uma mesma instalação do sistema
elétrico (por exemplo: um trecho de alimentador primário), com responsáveis distintos,
as áreas solicitantes deverão emitir tantas solicitações de intervenções quantos forem os
responsáveis pelos serviços. Nestes casos, deverá ser designado um responsável líder, que
será o elo principal de contato entre as equipes envolvidas em campo e o COI;
d) Após elaborar a solicitação de intervenção em redes energizadas esta será submetida à
análise da área de Pré-operação do sistema;
e) Considerar a seguinte classificação das prioridades, tipos de solicitação e respectivos
prazos:
i. Alta - Anomalias que poderão vir a comprometer o desempenho do sistema elétrico
e devem ser sanadas em até 45 dias (Prazo SGM). Trata-se de manutenção
preventiva programada. O COEP é responsável por associar as anomalias com
prioridade ALTA em obras e destiná-las ao COCM (IT – COEP – 03), com prazo de
execução alinhados ao plano mestre de manutenção. Essas anomalias serão
tratadas como Programadas.
• Esta solicitação (SS) deve ser inserida no TS com até 3 (três) dias uteis de
antecedência da execução para análise da Pré-Operação, que fará a
verificação e geração de passos para obter a Ordem de Serviço (OS) e
execução pelo COI;
• Para serviços em linhas de distribuição que possuam clientes
cogeradores/autoprodutores ou usinas ligadas em paralelo (paralelismo
permanente), deverão ser solicitados à área de Pré-Operação com5
(cinco) dias úteis de antecedência;
• Quando requerer modificações no esquema de operação, 5 (cinco) dias
úteis.
ii. Emergencial – Anomalias que podem ocasionar condições perigosas para a
sociedade e impedir a continuidade do sistema elétrico de potência em até 3 dias
(Prazo SGM). Necessitam de atuação imediata SEM a necessidade de registro pelo
inspetor do DCMD/DEOP via SMGMA:
• Neste caso o técnico do polo ou inspetor, ou outro colaborador em campo,
deverá ser acionado IMEDIATAMENTE e deverá entrar em contato com o
COI para tratativas;
• O colaborardor em campo também deverá informar sobre as condições de
acesso à Linha Viva, ID da estrutura e qual a chave próxima da anomalia;
NOTAS:
DIAS ÚTEIS DE
TIPO DE SOLICITAÇÃO ANTECEDÊNCIA PARA A SOLICITAR PARA
SOLCITAÇÃO
Programada envolvendo
5 Pré-Operação
cogeradores/autoprodutores ou usinas
Programada 3 Pré-Operação
Emergência 0 COI
NOTAS:
NOTAS:
5. O COCM juntamente com a Àrea de Pré-operação deverá incluir o passo de bloqueio da chave
na programação, bem como designar a equipe ou a própria linha viva para executar o passo
de manobra de retirada dos porta fusíveis disponíveis para religamento, conforme
procedimento supracitado.
d) Caso durante a execução do serviço o responsável tiver que se ausentar, somente poderá fazê-
lo após sua substituição, a qual será informada ao COI, por ele próprio ou pelo solicitante,
informando o nome do responsável substituto. Porém, se a alteração do responsável ocorrer
antes do início dos trabalhos o supervisor ou responsável pela programação deverá efetuar a
alteração no TS, no SGD ou no PowerON, pois há uma funcionalidade de registro de
atendimento, a qual é possível dentro da própria SS, PES ou Ordem Técnica, inserir o novo
responsável com todas as informações pertinentes, ficando devidamente registrado no
sistema.
NOTAS:
6. Atenção para alimentadores com transferência automática e ou pelo COI com religadores tipo
alarme no meio do circuito. Caso a equipe esteja após o RL alarme e este não registrou ICC, o
COI deverá fazer a transferência deste trecho para outro alimentador, inserindo no TS, no SGD
ou no PowerON novo passo de bloqueio do religamento do referido equipamento para o qual
que foram transferidas as cargas; na sequencia, notificar a equipe de linha viva e autorizar a
mesma a prosseguir com as atividades.
c) Se o desligamento automático foi provocado por um incidente com a equipe, mas estiver tudo
normalizado, o Centro de Operação deverá solicitar à equipe para que se afaste da rede e
deverá executar o religamento. Neste caso deve ser normalizado o bloqueio, bem como
paralisado as atividades e reportado para Supervisor do COI e Técnico de Segurança de forma
avaliarem a continuidade dos serviços;
d) Nos casos em que houver perda de comunicação com a equipe de Linha Viva, o COI NÃO DEVERÁ
RELIGAR O ALIMENTADOR até que se consiga o contato com o responsável;
e) Se não conseguir contato, deverá acionar uma equipe, para que se dirija até o local para
certificação do ocorrido, e iniciar a inspeção do alimentador, conforme a norma de
restabelecimento de redes de distribuição;
f) Quando equipes de Manutenção de Subestações e Linhas forem executar manutenção/ensaios
em subestações, deverão realizar contato prévio com o Centro de Operação para as devidas
liberações, e caso envolva um disjuntor de alimentador com o religamento bloqueado para
serviços em regime de Linha Viva, o COI não poderá autorizar a realização de serviços
simultâneos;
g) Se durante a execução dos trabalhos for notado, por qualquer componente da equipe, alguma
anormalidade ou desobediência às normas aqui contidas, o responsável deverá ser
imediatamente comunicado, para que possa tomar as providências cabíveis;
h) O responsável pela atividade deverá acompanhar toda a intervenção no solo;
i) Caso haja paralisação dos trabalhos sob condições meteorológicas adversas, e não haja tempo
de retirar todos os equipamentos e ferramentas utilizadas no serviço, deve-se pelo menos
assegurar, antes da paralisação, que os mesmos poderão suportar os esforços e comunicar o
evento à operação;
j) Quando da execução de trabalhos de manutenção em estruturas com mais de um circuito
primário e com níveis de tensão diferentes, deverão ser exigidos, quando aplicável, que em
todos os circuitos haja sinalizações com placas de advertência/segurança, que sejam
bloqueados todos os dispositivos de religamentos automáticos e sejam mantidas as distâncias
de segurança conforme o ANEXO I da NR-10.
NOTAS:
7. Em locais com ausência de comunicação VHF, será permitido o uso de duas operadoras de
celular, lembrando que sempre deverá haver redundância na comunicação.
d) Durante a execução dos serviços os eletricistas não poderão portar ou utilizar telefones
celulares, relógio, pulseiras ou outros adornos metálicos; o colaborador que estiver exercendo
a função de supervisor de solo poderá portar telefone celular fornecido pela empresa para a
equipe de linha viva;
e) Recomenda-se que haja total concentração da equipe durante a realização dos serviços;
f) Não são permitidas improvisações que modifiquem os métodos de trabalhos e componentes
previamente designados para execução de um serviço;
g) Não são permitidas utilizações inadequadas e/ou improvisações dos equipamentos e
ferramentas;
h) Em todos os trabalhos realizados em LDMT com cabos nus (caso a Unidade de Negócio já tenha
disponibilizado para as equipes detector de ausência de tensão com sensibilidade para cabos
protegidos, estes também deverão ser utilizados para este tipo de rede além das rede com
cabos nús), as equipes devem utilizar o detector de ausência de tensão, que alerta para um
possível desligamento da linha de distribuição e possibilita reportagem mais rápida da equipe
ao COI;
NOTAS:
8. O Operador, caso solicitado pela equipe de linha viva, deve estar capacitado a
responder/orientar sobre a dúvida apresentada. Por exemplo, no caso do teste de isolador:
No isolador pino, o teste deve ser feito com voltímetro de linha viva (FASE-TESTER),
medindo a tensão na haste do mesmo com a outra fase. Para esse teste, os condutores
e isoladores retirados da cruzeta devem estar fixados na presilha do conjunto de
suspensão.
• O teste de tensão deve ser realizado medindo a tensão no primeiro isolador de disco
que está ancorado à fase (no lado interno e ainda fixado na própria cruzeta).
• Os valores das leituras não devem passar de 2,5 kV para classe 15 kV (11,4 kV e 13,8
kV).
• Para a classe 25 kV (22 kV), usar bastões prolongadores (resistivos) do voltímetro de
linha viva (FASE-TESTER) e o valor máximo deve ser 3,5 kV. Esses valores são comuns
para os dois tipos de isoladores.
• Para a classe 40 kV (34,5 kV), usar bastões prolongadores (resistivos) do voltímetro
de linha viva (FASE-TESTER) e o valor máximo deve ser 4 kV. Esses valores são comuns
para os dois tipos de isoladores.
6- ANEXOS
N/A.
7- SISTEMAS E EQUIPAMENTOS
NOME TRANSAÇÃO/NOME DE TELA
N/A N/A
8- VIGÊNCIA
DESCRIÇÃO DO
DATA DATA DA ÚLTIMA DATA DA PRÓXIMA
STATUS MOTIVO DA
IMPLANTAÇÃO REVISÃO REVISÃO
ALTERAÇÃO
Alteração do
item 5.1.1,
07/12/2017 Obsoleto 17/03/2020 17/03/2021
5.1.4, 5.1.5,
5.1.8 e 5.1.9.
Inegrar POP 041
com IT aplicada
07/12/2017 Vigente 17/03/2020 20/07/2022
em algumas
empresas da
Energisa pela JF
Consultoria.
9- APROVAÇÃO
CARGO DO ASSINATURA DO
NOME DO VALIDADOR DATA
VALIDADOR VALIDADOR
Gerente da
Alberto Alves Cunha
Operação - ETO
Gerente do DCMD
Alfredo João de Brito – ERO
Gerente da
Anderson Rabelo Rosa Operação –
EMG/ENF
Carlos Alexandre Antas de Gerente da
Oliveira Operação - ERO
Gerente da
Christiano Ventura Venacio
Operação –
Telles
EPB/EBO
Gerente da
Daniel de Oliveira Flor Operação - ESE
Danielly Formiga Peixoto de Gerente do DCMD
Moura – EPB/EBO
Gerente da
Fernando Espindula Corradi
Operação - EMS
Gerente Interino
Filipe Rodrigues Malafaia 02/07/2021
do DCMD – ETO
Gerente do DCMD
Luiz Moreto Vicentin Junior – ESS
Gerente do DCMD
Nilton Salgado de Aquino Neto
– EAC
Gerente do DCMD
Rodolfo Acialdi Pinheiro
– EMS
Gerente do DCMD
Roger Toledo Gissoni – EMT
Gerente da
Thiago Martins de Morais
Operação - EMT
Gerente do DCMD
Thyago Tanouss de Brito Maia
– ESE
Gerente da
Tiago Luis Diorio Sanches
Operação - ESS
Gerente da
Tiago Santos Bastos
Operação - EAC
Gerente do DCMD
Victor Barros Rispoli
– EMG/ENF