Estatuto Dos Funcionarios Publicos de Lins
Estatuto Dos Funcionarios Publicos de Lins
Estatuto Dos Funcionarios Publicos de Lins
PÚBLICOS CIVIS DO
MUNICÍPIO DE LINS
JVNA
CÂMARA MUNICIPAL DE LINS
Estado de São Paulo
ÍNDICE
TÍTULO I
TÍTULO II
DO PROVIMENTO ................................................................................................. 06
DA NOMEAÇÃO .................................................................................................... 07
DO CONCURSO PÚBLICO.................................................................................... 07
DA POSSE ............................................................................................................... 08
DO EXERCÍCIO ...................................................................................................... 09
DA REINTEGRAÇÃO ............................................................................................. 12
DA REVERSÃO E DO APROVEITAMENTO...................................................... 12
DA READAPTAÇÃO ............................................................................................. 13
DA TRANSFERÊNCIA ........................................................................................... 13
DA REMOÇÃO ....................................................................................................... 14
DA SUBSTITUIÇÃO ............................................................................................... 15
DA FIANÇA.............................................................................................................. 16
DA VACÂNCIA ....................................................................................................... 16
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TÍTULO III
DO REGIME DISCIPLINAR
DOS DEVERES ........................................................................................................ 17
DAS PROIBIÇÕES................................................................................................... 18
DA ACUMULAÇÃO .............................................................................................. 19
DA RESPONSABILIDADE
DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................... 20
DAS PENALIDADES .............................................................................................. 20
DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................... 23
DA SINDICÂNCIA ................................................................................................. 24
DA SUSPENSÃO PREVENTIVA ......................................................................... 24
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR......................................... 24
DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS ............................................................. 25
DA REVISÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR .............. 29
DO CRIME DE ASSÉDIO SEXUAL .................................................................. 30
TÍTULO IV
DO VENCIMENTO ................................................................................................ 31
TÍTULO V
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DAS LICENÇAS
DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................... 42
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE ............................................. 44
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA
FAMÍLIA .................................................................................................................. 45
DA LICENÇA À FUNCIONÁRIA GESTANTE ................................................... 46
DA LICENÇA ADOÇÃO......................................................................................... 46
DA LICENÇA PATERNIDADE.............................................................................. 47
DA LICENÇA POR ACIDENTE DE TRABALHO OU PARA
TRATAMENTO DE DOENÇA PROFISSIONAL................................................ 48
DA LICENÇA PARA PRESTAR SERVIÇO MILITAR ........................................ 49
DA LICENÇA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJUGE OU
COMPANHEIRO DO FUNCIONÁRIO OU MILITAR ...................................... 49
DA LICENÇA COMPULSÓRIA ............................................................................ 49
DA LICENÇA ESPECIAL ....................................................................................... 50
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES ............... 50
DA LICENÇA PARA O DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA .......... 51
DA LICENÇA-PRÊMIO ......................................................................................... 52
DA DISPONIBILIDADE ......................................................................................... 55
DA APOSENTADORIA .......................................................................................... 55
TÍTULO VI
OBSERVAÇÕES ...................................................................................................... 62
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LEI COMPLEMENTAR nº 97
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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TÍTULO II
DO PROVIMENTO, DO EXERCÍCIO E DA
VACÂNCIA DOS CARGOS PÚBLICOS
CAPÍTULO I
§ 2º - Os cargos isolados são de provimento efetivo ou em comissão, conforme dispuser a sua Lei
Complementar ou Decreto Legislativo criadora.
Artigo 5º - As atribuições dos titulares dos cargos públicos serão estabelecidas na lei criadora do
cargo ou em Lei Complementar. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.540, de 24/03/2017).
CAPÍTULO II
DO PROVIMENTO
Artigo 6º - Provimento é o ato administrativo através do qual se preenche um cargo público, com
a designação de seu titular.
Parágrafo único - O provimento dos cargos públicos far-se-á por ato da autoridade competente
de cada Poder.
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CAPÍTULO III
DA NOMEAÇÃO
Artigo 9º - Nomeação é o ato administrativo pelo qual o cargo público é atribuído a uma pessoa.
§ 2º - Quando da nomeação de que trata o caput deste artigo, será realizado exame médico
admissional por médico do trabalho municipal e/ou equipe médica designada em ato próprio, que
deverá emitir laudo comprobatório da capacidade física e mental do agente para o desempenho das
atribuições do cargo. *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de
26/06/2012).
CAPÍTULO IV
DO CONCURSO PÚBLICO
Artigo 12 - O concurso público reger-se-á por edital, que conterá basicamente, o seguinte:
I - indicação do tipo de concurso: de provas ou de provas e títulos;
II - indicação das condições necessárias ao preenchimento do cargo, de acordo com as exigências
legais, tais como:
a) diplomas necessários ao desempenho das atribuições do cargo;
b) experiência profissional relacionada com a área de atuação;
c) capacidade física e mental para o desempenho das atribuições do cargo, ressalvando-se as vagas
dos portadores de necessidades especiais. *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de
22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
d) idade mínima a ser fixada de acordo com a natureza das atribuições dos cargos;
III - indicação do tipo e do conteúdo das provas e das categorias de títulos;
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Parágrafo único - As normas gerais para realização dos concursos serão estabelecidas em lei
municipal específica.
Artigo 13 - O prazo de validade do concurso será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período.
Artigo 14 - O concurso, uma vez aberto, deverá estar homologado dentro do prazo de seis meses,
contados da data de encerramento das inscrições, salvo se impedimento justificado forçar a
dilatação deste prazo.
CAPÍTULO V
DA POSSE
Artigo 16 - A posse em cargo público dependerá de exame médico admissional, que deverá
comprovar a capacidade física e mental do empossado. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 917,
de 06/03/2006).
Parágrafo único - O exame médico admissional será realizado pelo médico do trabalho
municipal e/ou equipe médica designada pelo órgão contratante dentro da especificidade de cada
área médica e sua avaliação constará do prontuário do funcionário em questão. *(Redação alterada
pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
§ 1º - A posse poderá ser efetivada por procuração, outorgada com poderes especiais.
§ 2º - No ato da posse, o funcionário declarará se exerce ou não outro cargo, emprego ou função
pública remunerada, na administração direta ou em autarquia, empresa pública, sociedade de
economia mista ou, ainda, em fundação pública.
§ 3º - Os ocupantes de cargos de direção e/ou chefia farão, no ato da posse, declaração de bens.
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§ 1º - O prazo previsto neste artigo poderá, a critério da autoridade nomeante, ser prorrogado por
até trinta dias, desde que assim o requeira, fundamentalmente, o interessado.
§ 2º - A contagem do prazo a que se refere este artigo poderá ser suspensa até o máximo de 60
(sessenta) dias, a partir da data em que o funcionário demonstrar que está impossibilitado de
tomar posse por motivo de doença apurada em inspeção médica. *(Redação alterada pelas Leis
Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
§ 3º - O prazo previsto neste artigo, para aquele que, antes de tomar posse, for incorporado às
Forças Armadas, será contado a partir da data de desincorporação.
Artigo 19 - Tornar-se-á sem efeito o ato de nomeação, se a posse não se der no prazo previsto no
artigo 18 e seus parágrafos.
Artigo 19-A - A posse no cargo, pelo agente, somente será possível se este se encontrar em
plenas condições de exercer as atribuições inerentes ao cargo, com base em laudo emitido pelo
médico do trabalho do Município e/ou equipe médica e psicológica designadas pelo órgão
contratante dentro da especificidade de cada área. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de
06/03/2006 e alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
CAPÍTULO VI
DO EXERCÍCIO
Artigo 22 - O exercício do cargo deverá, obrigatoriamente, ter início no prazo de trinta dias,
contados:
I - da data da posse; e
II - da data da publicação oficial do ato, no caso de reintegração, reversão ou aproveitamento.
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Artigo 23 - O funcionário que não entrar em exercício dentro do prazo previsto será exonerado
do cargo.
Artigo 25 - Nenhum funcionário poderá ter exercício fora do Município, em missão de estudos
ou outra natureza, com ou sem ônus para os cofres públicos, sem autorização ou designação
competente.
CAPÍTULO VII
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
§ 2º - A cada seis meses do estágio probatório, e a cada dois meses de seu final, a seção de pessoal
solicitará informações sobre o funcionário ao seu superior imediato, que deverá prestá-las no
prazo de dez dias.
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§ 4º - Decidida pela demissão, proceder-se-á na forma prevista nos artigos 94 a 97 deste Estatuto.
§ 6º - Caso ocorram as licenças previstas no artigo 167, incisos I, II, III, IV, VI, VII, VIII e XII,
será interrompida a avaliação do estágio probatório. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de
06/03/2006).
§ 7º - A avaliação do funcionário somente poderá ser realizada pelo chefe imediato ou mediato do
setor onde ele está lotado, de hierarquia igual ou superior ao cargo do avaliado. *(Redação dada pela
Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
§ 8º - A avaliação semestral será efetuada pela média de pontos, sendo que a média mínima será
de cinco pontos, quanto ao desempenho das atribuições do cargo. *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
§ 9º - Nos casos de média inferior a cinco pontos na avaliação semestral, deverá observar-se
primeiramente a progressão ou regressão na sua média de pontos semestral, até o término do
período de três anos de estágio probatório. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
§ 10 - Não atingindo a média mínima com base nos critérios estabelecidos no parágrafo anterior,
será proposta a demissão do funcionário, com base nos artigos 94 e 97 deste Estatuto. *(Redação
dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
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CAPÍTULO VIII
DA REINTEGRAÇÃO
Artigo 32 - Reintegrado o funcionário, quem lhe houver ocupado o lugar será reconduzido ao
cargo de origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em
disponibilidade.
CAPÍTULO IX
DA REVERSÃO
CAPÍTULO X
DO APROVEITAMENTO
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CAPÍTULO XI
DA READAPTAÇÃO
§ 3º - Todo o processo de readaptação será acompanhado pela Assistente Social lotada na Divisão
de Recursos Humanos, que emitirá parecer técnico social. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917,
de 06/03/2006 e alterada pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
§ 4º - Fica a critério da Câmara Municipal de Lins, de acordo com a sua necessidade, solicitar o
acompanhamento pela Assistente Social lotada na Divisão de Recursos Humanos do Poder
Executivo, para emissão de parecer técnico conforme parágrafo 3º deste artigo. *(Redação da pela Lei
Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
CAPÍTULO XII
DA TRANSFERÊNCIA
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Parágrafo único - A transferência poderá ser feita a pedido do funcionário ou de ofício, atendida
sempre a conveniência do serviço.
Artigo 41 - Não poderá ser transferido "ex ofício" funcionário investido em mandato eletivo.
CAPÍTULO XIII
DA REMOÇÃO
Artigo 45 - A remoção por permuta será processada a pedido escrito dos interessados, com a
concordância das respectivas chefias, atendida a conveniência administrativa.
CAPÍTULO XIV
DA MOBILIDADE HORIZONTAL
Artigo 48 - O diretor da área onde atua o funcionário, é a autoridade competente para propor ao
Prefeito ou ao Presidente da Câmara, a mobilidade horizontal do mesmo.
Artigo 50 - A mobilidade horizontal dar-se-á a qualquer tempo, para atender estrita necessidade
da administração municipal.
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DA PROMOÇÃO FUNCIONAL
Artigo 53 - O diretor da área onde atua o funcionário é a autoridade competente para propor ao
Prefeito ou ao Presidente da Câmara, a promoção funcional.
CAPÍTULO XVI
DA SUBSTITUIÇÃO
Parágrafo único - Quando a substituição for de cargo público efetivo, será avaliado pelo chefe
imediato através do histórico funcional dos servidores referente aos seis meses que antecedem a
substituição, para elaboração através destes dados do pedido de nomeação temporária do servidor
que preencheu os requisitos correlatos ao cargo que desempenhará, sendo preferencialmente
efetuada essa avaliação dentre os servidores lotados no setor que necessita de substituição
temporária. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
§ 1º - A autoridade competente para nomear será competente para formalizar, por ato próprio, a
substituição.
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Artigo 59 - Os tesoureiros, caixas e outros funcionários que tenham valores sob sua guarda, em
caso de impedimento, poderão ser substituídos por funcionários que indicarem, de sua confiança.
Parágrafo único - Feita a indicação por escrito à autoridade competente, esta deverá propor a
expedição do ato de designação, ficando assegurado ao substituto o vencimento do cargo a partir
da data em que assumir as respectivas atribuições.
Artigo 60 - A substituição não gerará direito do substituto em incorporar, aos seus vencimentos,
a diferença entre a sua remuneração e a do substituído.
CAPÍTULO XVII
DA FIANÇA
Artigo 61 - O funcionário investido em cargo cujo provimento, por disposição legal, dependa de
fiança, não poderá entrar em exercício sem cumprir esta exigência.
CAPÍTULO XVIII
DA VACÂNCIA
Artigo 63 - Dar-se-á vacância, quando o cargo público ficar destituído de titular, em decorrência
de:
I - exoneração;
II - demissão;
III - mobilidade horizontal;
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IV - transferência;
V - promoção funcional;
VI - aposentadoria;
VII - falecimento; e
VIII - quando o funcionário, durante o estágio probatório, for considerado inapto, conforme
disposto no artigo 27.
§ 1º - Dar-se-á exoneração:
I - a pedido do funcionário;
II - a critério da autoridade nomeante, quando se tratar de ocupante de cargo de provimento em
comissão;
III - se o funcionário não entrar em exercício no prazo legal; e
IV - quando o funcionário, durante o estágio probatório, não demonstrar que reúne as condições
necessárias ao bom desempenho das atribuições do cargo.
§ 2º - A demissão será aplicada como penalidade, nos casos previstos nesta Lei Complementar.
TÍTULO III
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
Artigo 64 - São deveres do funcionário além dos que lhe cabem em virtude do desempenho de seu
cargo e dos que decorrem, em geral, de sua condição de servidor público:
I – comparecer ao serviço, com assiduidade e pontualidade e nas horas de trabalho extraordinário,
quando convocado, por escrito, com vinte e quatro horas de antecedência; *(Redação alterada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
II - cumprir as determinações superiores, representando, imediatamente e por escrito, quando
forem manifestamente ilegais;
III - executar os serviços que lhe competir e desempenhar, com zelo e presteza, os trabalhos de
que for incumbido;
IV - tratar com urbanidade os colegas e o público em geral, atendendo este sem preferência
pessoal;
V - providenciar para que esteja sempre atualizada, ao assentamento individual, sua declaração
de família, de residência e de domicílio;
VI - manter cooperação e solidariedade com relação aos companheiros de trabalho;
VII - apresentar-se ao serviço em boas condições de asseio e convenientemente trajado, ou com o
uniforme que for determinado;
VIII - representar aos superiores sobre irregularidades de que tenha conhecimento;
IX - zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;
X - atender, com preferência a qualquer outro serviço, as requisições de documentos, papéis,
informações ou providências, destinadas à defesa da Fazenda Municipal;
XI - apresentar relatório ou resumo de suas atividades, nas hipóteses e prazos previstos em lei,
regulamento ou regimento;
XII - sugerir providências tendentes à melhoria ou ao aperfeiçoamento do serviço;
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CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
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XX - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e
com horário de trabalho, ressalvados os casos de cargos em comissão e outros que, por sua
natureza, permitam a acumulação;
XXI – alterar documento a qualquer repartição pública ou privada. *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 713, de 19/05/2003).
XXII - deixar de comparecer quando convocado por comissão de sindicância ou de processo
administrativo por duas vezes subseqüentemente sem causa justificada. *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006;
XXIII - ausentar-se por período superior a vinte e quatro meses, de acordo com o artigo 181
deste Estatuto. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006;
§ 1º – Considera-se assédio moral todo tipo de ação, gesto ou palavra que atinja, pela repetição, a
auto-estima e a segurança de um indivíduo, fazendo-o duvidar de si e de sua competência, implicando
em dano ao ambiente de trabalho, à evolução da carreira profissional ou à estabilidade do vínculo
empregatício do funcionário, tais como: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
I - marcar tarefas com prazos impossíveis; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
II - passar alguém de uma área de responsabilidade para funções triviais, não compatíveis com as
de seu cargo efetivo; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
III - tomar crédito de idéias de outros; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
IV - ignorar ou excluir um funcionário só se dirigindo a ele através de terceiros; *(Redação dada
pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
V - sonegar informações de forma insistente, sem justificativa; *(Redação dada pela Lei Complementar
nº 636, de 20/05/2002).
VI - espalhar rumores maliciosos; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
VII - criticar com persistência, de maneira ofensiva ao funcionário; *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 636, de 20/05/2002).
VIII - subestimar esforços. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO
§ 1º - A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação, por escrito, da
compatibilidade de horários.
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§ 3º - Provada a má-fé, perderá também o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o que tiver
recebido indevidamente. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo único - O pagamento da indenização a que ficar obrigado o funcionário não o exime
da pena disciplinar em que ocorrer.
SEÇÃO II
DAS PENALIDADES
Artigo 72 - São penas disciplinares: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
I – curso de aprimoramento profissional; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
II – advertência; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
III – repreensão; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
IV – suspensão; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
V – multa; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
VI – demissão; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
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VII – cassação da aposentadoria e da disponibilidade; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
VIII – destituição de cargo em comissão. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
Parágrafo único - A multa de que trata o inciso V deste artigo terá um valor mínimo de vinte
Unidades Fiscais do Município, tendo como limite a metade dos rendimentos mensais do
servidor. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002 e alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 73 - Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da
infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias
agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais, atendendo-se sempre a devida proporção
entre o ato praticado e a pena a ser aplicada.
Artigo 74 - A advertência será aplicada, por escrito, nos casos de violação das proibições
constantes do artigo 65, incisos I a XI e de inobservância dos deveres funcionais constantes do
artigo 64. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 713, de 19/05/2003).
Artigo 75 - A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de reincidência em infração
sujeita à pena de advertência.
Artigo 76 - A pena de suspensão, que não excederá a noventa dias corridos, será aplicada:
*(Redação alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
I - até trinta dias corridos, ao funcionário que, sem justa causa, deixar de se submeter a exame
médico determinado por autoridade competente; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 917, de
06/03/2006).
II - em caso de reincidência em infração sujeita à pena de repreensão e de violação das demais
proibições que não tipifiquem infrações sujeitas à pena de demissão.
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Artigo 80 - Entende-se por falta de assiduidade a ausência do serviço sem causa justificada, por
dez dias, intercaladamente, durante o período de doze meses.
§ 3º - Fica assegurado ao servidor o direito de ampla defesa das acusações que lhe forem
imputadas, sob pena de nulidade. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
§ 6º - A pena de suspensão poderá, quando houver conveniência para o serviço, ser convertida
em multa, sendo o funcionário, nesse caso, obrigado a permanecer no exercício da função.
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 636, de 20/05/2002).
Artigo 81-A - A arrecadação da receita proveniente das multas impostas deverão ser revertidas,
integralmente, em programas de aprimoramento profissional do servidor. *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 636, de 20/05/2002).
Artigo 83 - A destituição do cargo em comissão exercido por funcionário não ocupante do cargo
efetivo será aplicada nos casos de infração sujeitas às penalidades de demissão.
Artigo 84 - Não poderá retornar ao serviço público municipal, o funcionário demitido do cargo
efetivo, ou destituído do cargo em comissão, por infringência aos incisos do artigo 78.
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II - por tempo de serviço, se apurar irregularidade na contagem de tempo para este fim.
Parágrafo único - Será demitido o funcionário, se ficar provado em processo, que o mesmo
recorreu a expedientes ilícitos, para provocar a aposentadoria, de maneira citada nos incisos I e II
deste artigo.
Artigo 86 – A ação disciplinar prescreverá: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.331, de 04/04/2013).
I - em 05 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade e destituição de cargo em comissão; *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs
713, de 19/05/2003; 917, de 06/03/2006; e 1.331, de 04/04/2013).
II - em 02 (dois) anos, quanto à suspensão; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.331, de
04/04/2013).
III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº
1.331, de 04/04/2013).
§ 3º - Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar
a interrupção. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.331, de 04/04/2013).
CAPÍTULO V
DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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§ 1º - As providências para apuração terão início a partir do conhecimento dos fatos e serão
tomadas na unidade onde estes ocorreram, através de relatório circunstanciado sobre o ocorrido,
sob a responsabilidade da chefia imediata, que deverá ser encaminhado à autoridade competente.
*(Redação alterada pela Lei Complementar nº 713, de 19/05/2003).
§ 2º - A apuração dos fatos de que trata o parágrafo anterior será cometida à comissão de
funcionários previamente designada para tal finalidade. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº
713, de 19/05/2003).
SEÇÃO II
DA SINDICÂNCIA
Artigo 91 - A sindicância deverá ser concluída no prazo de trinta dias corridos, a contar da data
de publicação na imprensa escrita local, da Portaria de sua instauração, podendo ser prorrogada
por um único e igual período, mediante solicitação fundamentada. *(Redação alterada pelas Leis
Complementares nºs 713, de 19/05/2003; e 917, de 06/03/2006).
SEÇÃO III
DA SUSPENSÃO PREVENTIVA
SEÇÃO IV
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Artigo 95 - O processo será realizado por comissão de três funcionários efetivos, sendo que um
desses poderá ser ou não comissionado e de nível hierárquico igual ou superior ao do indiciado,
nos termos do Anexo II da Lei Complementar nº 141, de 22/01/1993. *(Redação alterada pela Lei
Complementar nº 713, de 19/05/2003).
Artigo 96 - A autoridade processante, sempre que necessário, dedicará todo o tempo aos
trabalhos do processo, ficando os membros da comissão, em tal caso, dispensados dos serviços
normais da repartição.
Artigo 97 - O prazo para a conclusão do processo administrativo será de sessenta dias corridos,
a contar da data de publicação na imprensa escrita local, da Portaria de sua instauração,
prorrogável por igual período, mediante autorização de quem tenha determinado a sua
instauração. *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 713, de 19/05/2003; e 917, de 06/03/2006).
§ 1º - Em caso de mais de um funcionário acusado, o prazo previsto neste artigo será contado em
dobro. *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 713, de 19/05/2003; e 917, de 06/03/2006).
§ 2º - O prazo limite para instalação dos trabalhos da comissão não poderá ser superior a quinze
dias. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 713, de 19/05/2003 e alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
SUBSEÇÃO ÚNICA
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§ 3º - Quando, por três vezes, o membro da Comissão nomeada tiver procurado o indiciado em
seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar
qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho, voltando no primeiro dia útil
imediato, a fim de efetuar a citação, na hora que houver designado. *(Redação dada pela Lei Complementar
nº 917, de 06/03/2006).
§ 4º - Não sendo encontrado o funcionário, o mesmo será citado via postal, em carta registrada,
juntando-se ao processo administrativo o comprovante de registro; sendo ignorado o seu
paradeiro, a citação far-se-á por edital, contendo os requisitos do parágrafo 1º deste artigo,
publicados três vezes no órgão de imprensa oficial do Município, com intervalos de cinco dias
corridos, devendo a última publicação ser realizada com a antecedência máxima de dez e mínima
de cinco dias corridos, da data do interrogatório. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de
06/03/2006).
§ 5º - Feita a citação com hora certa, a Comissão enviará ao indiciado comunicado, dando-lhe
ciência de tudo. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 98-A - O procedimento será objeto de autuação com capa de guarda, as folhas serão
rubricadas e numeradas em ordem crescente, nos versos das folhas não utilizados será aplicado o
carimbo “em branco” e as juntadas serão certificadas. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de
06/03/2006).
Parágrafo único - Os volumes deverão conter até duzentas folhas e, havendo excesso, serão
iniciados tantos outros volumes quantos necessários. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de
06/03/2006).
Artigo 98-B - São atos processuais, que se aplicam, quando couberem, à sindicância e ao
processo administrativo: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
I – deliberações da Comissão; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
II – citação; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
III – intimação; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
IV – convite; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
V – audiências; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
VI – juntada de peças; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
VII – termos de declarações, de depoimentos e nos autos; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917,
de 06/03/2006).
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VIII – relatório final. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 98-D - Intimação é o ato pelo qual se convoca testemunha, servidor municipal, para vir
prestar depoimento perante a Comissão, ou o indiciado e seu advogado, para acompanharem os
atos do procedimento. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 98-F - Juntada consiste na introdução certificada de folhas ou peças nos autos do
procedimento, representativas de documentos ou laudos periciais, dando-se ciência ao indiciado
ou ao seu defensor, quando à documentação juntada aos autos for necessária a manifestação e
conhecimento da parte. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Parágrafo único - Todas as intimações para audiências de depoimentos serão efetuadas com
antecedência mínima de três dias úteis, contados da ocorrência desta. *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 100-A - As audiências destinam-se à coleta e registro da prova oral, lavrando-se termo
das declarações e dos depoimentos. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
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justificadamente, indeferir perguntas impertinentes às questões discutidas. *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
§ 2º - Cumpre ao presidente zelar pelo bom andamento dos trabalhos, pela observância da ordem
em que se realizará a audiência, determinando a suspensão desta, se necessário. *(Redação dada pela
Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
§ 3º - Haverá local próprio, previamente designado, para a realização das audiências. *(Redação
dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
§ 4º - No caso de autoridade ou de pessoa que esteja enferma, a Comissão poderá deslocar-se para
o local onde a mesma se encontre, para a tomada de depoimento ou declaração. *(Redação dada pela
Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
§ 8º - Assinarão os termos, quando for o caso, todos os membros da Comissão, o indiciado e seu
defensor, ou somente este se não estiver presente o indiciado. *(Redação dada pela Lei Complementar nº
917, de 06/03/2006).
§ 9º - Os termos nos autos representarão sempre as deliberações da Comissão. *(Redação dada pela
Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 101 - Feita a citação sem que compareça o funcionário, o processo administrativo
prosseguirá à sua revelia.
§ 1º - Será dispensado termo, no tocante à manifestação de técnico ou perito, se por este for
elaborado laudo para ser juntado aos autos.
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Artigo 104 - Tomadas as declarações do funcionário, ser-lhe-á dado prazo de cinco dias, com
vista do processo, para oferecer defesa prévia e requerer provas.
Parágrafo único - Havendo dois ou mais funcionários, o prazo será comum e de dez dias,
contados a partir das declarações do último deles.
Artigo 105 - Encerrada a instrução do processo, a autoridade processante abrirá vista dos autos
ao indiciado ou a seu defensor, para que, no prazo de oito dias úteis, apresente suas razões finais
de defesa. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Parágrafo único - O prazo será comum e de quinze dias úteis, se forem dois ou mais os
indiciados. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 106 - Apresentada ou não a defesa final, após o decurso do prazo, a comissão apreciará
todos os elementos do processo, apresentando relatório fundamentado, no qual proporá a
absolvição ou a punição do funcionário, indicando neste caso, a pena cabível bem como o seu
embasamento legal.
Parágrafo único - O relatório e todos os elementos dos autos serão remetidos à autoridade que
determinou a instauração do processo, dentro de dez dias úteis, contados do término do prazo da
apresentação da defesa final. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 107 - A comissão ficará à disposição da autoridade competente, até a decisão final do
processo, para prestar os esclarecimentos que forem necessários.
Artigo 108 - Recebido o processo com o relatório, a autoridade competente proferirá a decisão, em
vinte dias úteis, por despacho motivado. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 109 - Da decisão final será cabível revisão prevista nesta Lei Complementar.
Artigo 112 - Quando a infração disciplinar estiver capitulada como crime na Lei penal, o
processo administrativo será remetido ao Ministério Público.
SEÇÃO V
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§ 2º - A revisão poderá se verificar a qualquer tempo, não sendo vedada agravação da pena.
Artigo 116 - Estará impedida de funcionar no processo revisional a comissão que participou do
processo primitivo.
Artigo 117 - A comissão revisora terá o prazo improrrogável de quarenta dias para a conclusão
dos trabalhos.
Artigo 118 - Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e
procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar.
Artigo 119 - O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do artigo
87 desta Lei Complementar.
Artigo 120 - O prazo improrrogável para julgamento será de quinze dias, contados do
recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligência.
Parágrafo único - A decisão deverá ser sempre fundamentada e publicada pelo órgão oficial do
Município.
Artigo 122 - Aplica-se ao processo de revisão, no que couber, o previsto neste Estatuto para o
processamento disciplinar.
CAPÍTULO VI
Art. 122-A - A prática de assédio sexual como exercício abusivo de cargo, emprego ou função nos
Poderes da Administração Pública Municipal receberá as punições cabíveis definidas neste
Título. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 739, de 10/10/2003).
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Art. 122-B - Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se como formas de assédio
sexual: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 739, de 10/10/2003).
I – assédio verbal: constranger, por meio de palavras ou gestos, mulher ou homem, com o intuito
de obter favorecimento ou vantagem sexual; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 739, de 10/10/2003).
II – assédio físico: empregar meios físicos mediante violência, grave ameaça, fraude ou coação
psicológica, para tentar constranger mulher ou homem, à prática de atos sexuais. *(Redação dada
pela Lei Complementar nº 739, de 10/10/2003).
Art. 122-E - A sindicância, quando necessária, será realizada em conformidade com o disposto
na Seção II, do Capítulo V, deste Título. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 739, de 10/10/2003).
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO
Artigo 123 - Os vencimentos dos cargos da Prefeitura e da Câmara Municipal deverão ser
iguais, desde que suas atribuições sejam iguais ou assemelhadas.
Parágrafo único - Para os efeitos deste artigo, não se levarão em conta as vantagens de caráter
individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.
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Artigo 125 - As vantagens pecuniárias percebidas pelos funcionários não serão computadas nem
acumuladas, para concessão de vantagens ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.
Artigo 126 - O limite máximo da remuneração e do subsídio dos ocupantes de cargos, funções e
empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, os proventos, pensões ou
outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens
pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal, nos termos dos artigos 84, § 3º da Lei Orgânica do
Município, e do artigo 37 do inciso XI, da Constituição Federal. *(Redação alterada pela Lei
Complementar 566, de 11/09/2000).
Artigo 127 - Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo anterior, os vencimentos dos
funcionários públicos são irredutíveis.
Artigo 129 - Salvo por imposição legal ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre os
vencimentos dos servidores sem prévia e expressa apuração e aprovação. *(Redação alterada pela Lei
Complementar nº 1.116, de 07/04/2009).
Artigo 130 - O horário de trabalho será fixado pela autoridade competente de acordo com a
natureza e a necessidade do serviço, cuja duração não poderá ser superior a 06 (seis) horas diárias
e 30 (trinta) horas semanais. *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 713, de 19/05/2003; e 1.429, de
11/12/2014).
§ 1º - Nos setores e/ou departamentos que, de acordo com a natureza e necessidade do serviço,
houver trabalho em regime de escala, o horário de trabalho poderá atingir o limite de 12 (doze)
horas diárias, desde que haja intervalo mínimo de 36 (trinta e seis) horas para descanso. *(Redação
dada pela Lei Complementar nº 1.429, de 11/12/2014).
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pertencentes ao grupo de apoio junto à Secretaria Municipal de Educação”. *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 1.429, de 11/12/2014).
§ 2º - É obrigatório o uso do cartão eletrônico para registro de freqüência nos locais onde for
utilizado esse sistema, sendo também obrigatória a utilização quando em horário de expediente
como identificador do funcionário dentro das repartições públicas, devendo estar sempre em lugar
visível que permita a identificação completa do funcionário que está efetuando o atendimento.
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
§ 3º - Nos casos excepcionais serão permitidos atrasos de até dez minutos semanais, devidamente
justificados pelo funcionário ao chefe imediato. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de
06/03/2006).
§ 4º - O cartão magnético será fornecido gratuitamente uma única vez; havendo extravio ou
dano ao cartão magnético a expedição de outro com ônus para o funcionário ocorrerá após
comunicação e solicitação pela chefia imediata à Divisão de Recursos Humanos. *(Redação dada
pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
§ 6º - Será punido disciplinarmente de acordo com o artigo 72 deste Estatuto o funcionário que
efetuar o apontamento de horário frequência a outro funcionário, sendo permitido exclusivamente
ao funcionário registrar unicamente sua frequência. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de
06/03/2006).
CAPÍTULO II
Artigo 132 - Além do vencimento, deverão ser concedidas aos funcionários que fizerem jus, as
seguintes vantagens:
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SEÇÃO I
Artigo 133 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os funcionários a agentes nocivos à saúde.
Artigo 134 - Serão consideradas atividades ou operações perigosas, aquelas que, por sua
natureza ou método de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis, explosivos,
instrumentos e/ou materiais de alta tensão elétrica, em condições de risco acentuado.
Artigo 135 - Serão consideradas atividades ou operações penosas, aquelas que por sua natureza
ou método de trabalho, exponham o funcionário a esforço físico ou mental acentuado e
desgastante.
Parágrafo único - Quando a atividade for, a um só tempo insalubre, periculosa e penosa, será
pago o adicional de maior valor pecuniário.
Artigo 137 - Para que haja controle permanente das atividades em operações ou locais
considerados insalubres, periculosos ou penosos, será constituída, por voto direto dos
funcionários, uma comissão interna de prevenção e orientação contra acidentes no trabalho.
Artigo 138 - Não será permitido, em qualquer hipótese, que funcionária gestante ou lactante
execute o trabalho cujas atividades ou operações sejam consideradas insalubres, perigosas ou
penosas.
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Artigo 139 - Fica eleito médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, registrado
no Ministério do Trabalho, para dirimir dúvidas, quanto a consideração ou não do trabalho
insalubre, periculoso ou penoso.
SEÇÃO II
HORÁRIO EXTRAORDINÁRIO
Artigo 140 - O funcionário público ocupante de cargo de provimento efetivo, quando convocado
para trabalhar em horário diverso da jornada prevista, terá direito ao adicional por trabalho em
horário extraordinário.
Artigo 141 - O trabalho em horário extraordinário deverá atender a situações excepcionais,
respeitando o limite máximo de 02 (duas) horas diárias, não podendo ser prorrogado. *(Redação
alterada pela Lei Complementar nº 1.429, de 11/12/2014).
Artigo 142 - O Adicional será pago em pecúnia, por hora de trabalho prorrogado ou antecipado,
que exceda o período normal de jornada semanal, nas seguintes condições:
I - cinquenta por cento do valor da hora normal de trabalho, nos dias úteis; e
II - cem porcento do valor da hora normal de trabalho, nos dias reservados ao descanso
remunerado e nos feriados.
Artigo 143 - Aos funcionários que ocupam cargos em comissão não será devido o adicional por
trabalho em horário extraordinário.
SEÇÃO III
Artigo 144 - O trabalho prestado entre vinte e duas e cinco horas, terá o valor/hora acrescido de
mais quarenta por cento, computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos.
SEÇÃO IV
Artigo 145 - O salário-família será concedido a todo funcionário, ativo ou inativo que tiver:
I - filho menor de dezoito anos de idade; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 359, de 03/12/1996).
II - filho inválido;
III - filha solteira com menos de vinte e um anos de idade que não exerça atividade remunerada,
em caráter eventual ou não;
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IV - filho estudante que frequentar curso superior, em instituto oficial de ensino ou particular
reconhecido, até a idade de vinte e quatro anos, desde que não exerça atividade remunerada, em
caráter eventual ou não.
Artigo 146 - Quando pai e mãe forem funcionários ou inativos e viverem em comum, o salário-
família será pago a apenas um deles.
§ 1º - Se não viverem em comum, será pago ao que tiver os dependentes sob sua guarda.
§2º - Se ambos o tiverem, será pago a um e a outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.
Artigo 147 - O funcionário é obrigado a comunicar à seção de pessoal da Prefeitura ou da
Câmara, dentro de quinze dias da ocorrência, qualquer alteração que se verifique na situação dos
dependentes, da qual decorra modificações do salário-família.
Artigo 149 - O salário-esposa(o) será concedido a todo funcionário, ativo ou inativo, que for
casado pela Lei Civil, no valor igual a Cr$ 1.630,00 (hum mil seiscentos e trinta cruzeiros), o
qual sofrerá reajuste sempre na mesma proporção e data dos reajustes salariais dos vencimentos
do funcionalismo público municipal.
***suspende a eficácia e a vigência deste Artigo, nos termos da Ação Direta de Inconstitucionalidade, Processo nº 2203256-
35.2020.8.26.0000, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – Ato nº 3.812, de 31/08/2020, da Presidência.
SEÇÃO V
DA DIFERENÇA DE CAIXA
Artigo 150 - O auxílio para diferença de caixa, concedido aos tesoureiros ou caixas que, no
exercício do cargo, paguem ou recebam em moeda corrente, fica fixado em 15% (quinze por
cento) de seu vencimento.
SEÇÃO VI
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Artigo 151 - Após cada período de cinco anos de efetivo exercício no serviço público municipal, o
funcionário receberá adicional por tempo de serviço, calculado à razão de cinco por cento do
vencimento do seu cargo efetivo, que se incorporará aos vencimentos para todos os efeitos,
observado o disposto no artigo 115, XVI da Constituição do Estado de São Paulo. *(Redação
alterada pela Lei Complementar nº 274, de 24/08/1995, OBS: Efeitos retroagidos a partir de 07/01/1992).
§ 2º - O funcionário que for nomeado para ocupar cargo em comissão terá o adicional calculado
sobre o vencimento do cargo efetivo.
§ 3º - No mês da concessão o funcionário receberá o adicional proporcional aos dias trabalhados
naquele mês. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 152 - O funcionário que completar vinte anos de efetivo exercício no serviço público
municipal terá direito à sexta-parte dos vencimentos integrais, que se incorporará aos vencimentos
para todos os efeitos, observado o disposto no artigo 115, XVI, da Constituição do Estado de São
Paulo.
§ 2º - O funcionário que for nomeado para ocupar cargo em comissão terá a sexta-parte calculada
sobre o vencimento do cargo efetivo.
SEÇÃO VII
DAS DIÁRIAS
SEÇÃO VIII
DA AJUDA DE CUSTO
Parágrafo único - A concessão da ajuda de custo dependerá de lei municipal que determinará
seus beneficiários e percentuais.
SEÇÃO IX
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§ 2º - A fração igual ou superior a quinze dias de exercício será havida como mês integral, para
os efeitos do parágrafo anterior.
Artigo 156 - A critério da administração, a gratificação poderá ser paga de uma das formas
seguintes:
I - em duas parcelas, sendo a primeira antecipada quando das férias do funcionário, se fruídas
entre os meses de fevereiro e setembro de cada ano, de valor correspondente a 50% (cinquenta por
cento) da remuneração do mês anterior às férias; e a segunda calculada com base na remuneração
do mês de dezembro, a ser paga até o dia vinte, abatida a importância da primeira parcela, pelo
valor pago;
II - em duas parcelas, sendo a primeira nos meses de junho ou novembro, até o dia trinta,
correspondente a 50% (cinquenta por cento) da remuneração do mês; e a segunda paga em
dezembro, até o dia vinte, calculada com base na remuneração do mês, abatida a importância da
primeira parcela, pelo valor pago;
III - poderá ainda ser paga em duas parcelas, sendo a primeira no mês de aniversário do
funcionário, correspondente a cinquenta por cento da remuneração do mês; e a segunda paga em
dezembro, até o dia vinte, calculada com base na remuneração do mês, abatida a importância da
primeira parcela, pelo valor pago. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 157 - O funcionário que deixar o serviço municipal sem motivo justificado, receberá a
gratificação nos termos do artigo 155, calculada sobre a remuneração do mês da demissão ou
exoneração.
Artigo 158 - A gratificação de natal será estendida aos inativos e pensionistas com base nos
proventos integrais referentes ao mês de dezembro.
Art. 158-A – A funcionária gestante, ao completar o sétimo mês de gravidez, tem o direito de
receber, adiantadamente, cinquenta por cento do valor do 13º Salário. *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 742, de 20/10/2003).
§ 1º - O adiantamento previsto no caput deste artigo será requerido pela funcionária interessada,
que deverá apresentar atestado médico comprovando o tempo de gestação. *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 742, de 20/10/2003).
CAPÍTULO III
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DA PROMOÇÃO SALARIAL
Artigo 159 - Promoção salarial é a evolução na mesma referência do cargo efetivo, obtida pelo
funcionário através do mérito.
Artigo 160 - Os fatores que comporão o mérito, bem como os critérios para a promoção salarial,
serão estabelecidos num prazo máximo de cento e oitenta dias e regulamentados em lei dentro de
cada Poder.
TÍTULO V
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO TEMPO DE SERVIÇO
Artigo 162 - Será considerado de efetivo exercício o período de afastamento, em virtude de:
I - férias;
II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos Poderes da União
ou do Estado de São Paulo;
III - exercício de outro cargo em órgão ou entidade municipal de provimento em comissão;
IV - convocação para obrigações decorrentes do serviço militar;
V - prestação de serviços no júri e outros obrigatórios por lei;
VI - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal;
VII - licença à funcionária gestante;
VIII - licença compulsória;
IX - licença paternidade;
X - licença a funcionário acidentado no exercício de suas atribuições, ou acometido de doença
profissional; *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
XI - missão ou estudo de interesse do Município, em outros pontos do território nacional ou no
exterior, quando o afastamento houver sido autorizado pela autoridade competente;
XII - faltas abonadas, nos termos deste Estatuto;
XIII - casamento, até oito dias corridos; *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 359, de 03/12/1996; e 917,
de 06/03/2006).
XIV - luto de até oito dias úteis e consecutivos, por falecimento dos avós, netos, sogros, padrasto
ou madrasta e até quinze dias corridos na perda do cônjuge, companheiro(a), filhos, enteados,
pais e irmãos, requerido de forma facultativa pelo servidor interessado; *(Redação alterada pelas Leis
Complementares nºs 359, de 03/12/1996; 917, de 06/03/2006; e 1.055, de 10/04/2008).
XV - participação em delegação esportiva oficial, devidamente autorizada pela autoridade competente;
XVI - doação de sangue, por um dia útil, não podendo ultrapassar a dois dias por ano; *(Redação
alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
XVII - alistamento eleitoral ou militar, por um dia útil;
XVIII - para desempenho de mandato classista, exceto para efeito de promoção por mérito e
evolução funcional.
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§ 2º - No caso do inciso VII, o tempo de afastamento será considerado de efetivo exercício para
todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.
CAPÍTULO II
DAS FÉRIAS
Artigo 163 - O funcionário terá direito a férias, após cada período de 12 (doze) meses de efetivo
exercício no trabalho, de acordo com escala organizada pelo órgão competente, nas seguintes
condições: *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
§1º - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver mais de 2 (duas) faltas injustificadas no
trabalho; *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
§ 2º - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 3 (três) a 6 (seis) faltas
injustificadas; *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
§ 3º - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 7 (sete) a 11 (onze) faltas injustificadas.
*(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
§ 4º - O gozo das férias será remunerado com um terço a mais do que o vencimento normal,
conforme disposto no inciso XVII do artigo 7º da Constituição da República Federativa do Brasil.
*(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
§ 5º - Durante as férias o funcionário terá direito a todas as suas vantagens, como se em exercício
estivesse *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; 1.302, de 26/06/2012; e 1.738, de
10/03/2023).
§ 6º - Para fazer jus à gratificação de férias o funcionário não poderá ter qualquer falta
injustificada ou punição, durante o seu período aquisitivo. *(Redação alterada pelas Leis
Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
§ 7º - O funcionário que, por força de lei própria receber dez dias de suas férias em pecúnia, terá
sua "gratificação de férias" reduzida em 1/3 (um terço) do que receberia normalmente a este
título. *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
§ 8º - É vedado levar à conta de férias para compensação, qualquer falta ao serviço. *(Redação dada
pela Lei Complementar nº 1.266, de 22/07/2011; e alterada pela Lei Complementar nº 1.302, de 26/06/2012).
§ 9º - O funcionário que deixar de gozar suas férias na época oportuna, por necessidade dos
serviços administrativos, poderá optar pelo recebimento de 50% (cinquenta por cento), das
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mesmas em pecúnia. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.266, de 22/07/2011; e alterada pela Lei
Complementar nº 1.302, de 26/06/2012).
§ 10 - Os membros de uma família terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o
desejarem e se disto não resultar prejuízo ao serviço público. *(Redação dada pela Lei Complementar nº
1.266, de 22/07/2011; e alterada pela Lei Complementar nº 1.302, de 26/06/2012).
Artigo 163-A – Além da remuneração prevista no § 4º, do artigo 163, o funcionário terá direito
ao recebimento de seu vencimento em pecúnia, independentemente de requerimento, a título de
abono extra de férias, desde que cumpra os seguintes requisitos legais: *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 1.428, de 11/12/2014; e alterada Lei Complementar nº 1.738, de 10/03/2023).
I – ** SUPRIMIDO ** *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.428, de 11/12/2014; e revogado pela Lei
Complementar nº 1.738, de 10/03/2023).
a) ** SUPRIMIDO ** *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.428, de 11/12/2014; e revogado pela Lei
Complementar nº 1.738, de 10/03/2023).
b) ** SUPRIMIDO ** *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.428, de 11/12/2014; e revogado pela Lei
Complementar nº 1.738, de 10/03/2023).
c) ** SUPRIMIDO ** *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.428, de 11/12/2014; e revogado pela Lei
Complementar nº 1.738, de 10/03/2023).
II – ** SUPRIMIDO ** *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.428, de 11/12/2014; e revogado pela Lei
Complementar nº 1.738, de 10/03/2023).
III – ** SUPRIMIDO ** *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.428, de 11/12/2014; e revogado pela Lei
Complementar nº 1.738, de 10/03/2023).
§ 1º – Tenha sido aprovado com média igual ou superior a 8,0 (oito vírgula zero), em avaliação
de desempenho individual, realizada no ano em curso, a ser regulamentada por Decreto do
Executivo. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.428, de 11/12/2014; e alterada Lei Complementar nº 1.738,
de 10/03/2023).
§ 3º - Perderá 50% (cinquenta por cento) da gratificação extra de férias o servidor que:
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.428, de 11/12/2014; e alterada Lei Complementar nº 1.738, de
10/03/2023).
I - possua faltas, justificadas ou não, ou licenças, exceto as que abaixo seguem: *(Redação
dada pela Lei Complementar nº 1.738, de 10/03/2023).
a) abonos previstos no artigo 204; *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.738, de 10/03/2023).
b) faltas e licenças previstas nos incisos I, IV, V, VII, IX, X, XII e XX, do artigo 162;
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.738, de 10/03/2023).
c) licenças nos termos dos incisos XIII e XIV, do artigo 162, desde que não ultrapassem o limite
de 03 (três) dias úteis. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.738, de 10/03/2023).
§ 4º - O funcionário que durante o período aquisitivo ficar licenciado nos termos dos incisos
X, do artigo 162 e VI, do artigo 167, terá direito à gratificação extra de férias desde que não
fique comprovada sua culpa, em qualquer de suas modalidades, ou seja: imprudência,
negligência ou imperícia. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.738, de 10/03/2023).
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qualquer encargo trabalhista e previdenciário. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.738, de
10/03/2023).
Artigo 164 - Em casos excepcionais, a critério da Administração, as férias poderão ser gozadas
em dois períodos, nenhum dos quais poderá ser inferior a dez dias.
§ 1º - Por absoluta necessidade de serviço, as férias dos funcionários poderão ser alteradas pela
Administração, desde que o período de gozo não acumule por mais de dois anos consecutivos.
§ 3º - Quando ocorrer a hipótese prevista no & 1. deste artigo, o funcionário deverá ser
comunicado por escrito, pela autoridade competente.
§ 4º - A proibição prevista no caput deste artigo se aplica aos servidores efetivos, em comissão e
aos agentes políticos. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.266, de 22/07/2011; e alterada pela Lei
Complementar nº 1.302, de 26/06/2012).
Artigo 166 - Salvo comprovada necessidade de serviço o período de gozo das férias não poderá
ser interrompido.
Artigo 166-A - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo, tiver
percebido da Previdência Social prestações referentes a auxilio-doença por mais de seis meses,
ainda que descontínuos. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.266, de 22/07/2011; e alterada pela Lei
Complementar nº 1.302, de 26/06/2012).
CAPÍTULO III
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
IX - licença compulsória;
X - licença por motivo especial;
XI - licença para tratar de interesses particulares;
XII - licença para desempenho de mandato classista;
XIII - Licença-Prêmio. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 246, de 15/02/1995).
Parágrafo único - O ocupante de cargo de provimento em comissão não terá direito à licença
para tratar de interesses particulares.
Artigo 167-A – Os funcionários públicos municipais, com quarenta anos ou mais, terão direito a
um dia por ano de licença para realizarem exames preventivos de câncer ginecológico e de
próstata. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 680, de 23/09/2002).
Artigo 168 - A licença superior a quinze dias será encaminhada ao Regime Geral de Previdência
Social, obedecendo ao estabelecido no artigo 60 da Lei nº 8.213, de 24/07/91 e suas alterações,
para realização de exame médico-pericial por aquele órgão que estabelecerá o prazo em que o
funcionário licenciado permanecerá afastado das suas funções. *(Redação alterada pelas Leis
Complementares nºs 917, de 06/03/2006; e 1.196, de 23/02/2010).
§ 1º - Será fornecido, pelo Setor de Recursos Humanos do órgão em que o funcionário estiver
vinculado, o atestado médico original encaminhado pelo funcionário, acompanhado da certidão de
tempo de serviço, constando os dados necessários para protocolo de pedido de benefício junto ao
INSS, o extrato previdenciário individualizado de recolhimento previdenciário ao Linsprev, para
que o servidor tome as providências necessárias. *(Redação dada Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
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Artigo 170 - O funcionário licenciado para tratamento de saúde fica impedido de se dedicar a
qualquer outra atividade trabalhista remunerada ou não, no âmbito da administração pública ou
privada, sob pena de ter a sua licença cancelada e responder de acordo com o previsto no artigo
65 desta Lei Complementar, mediante apuração administrativa obedecidos os critérios do
contraditório e da ampla defesa. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
Artigo 171 - A licença poderá ser prorrogada mediante apresentação de atestado médico
preenchido de acordo com o artigo 175, § 1o desta Lei Complementar, e sua concessão obedecerá
ao disposto no artigo 168, desta Lei Complementar, devendo ser apresentado ao Setor de
Recursos Humanos no prazo de até 4 (quatro) dias úteis antes do término da licença médica
antecedente, sob pena de indeferimento da prorrogação. *(Redação alterada pelas Leis Complementares
nºs 917, de 06/03/2006; 1.196, de 23/02/2010; 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
§ 2º - Aplica-se o disposto no caput deste artigo às Licenças dispostas no artigo 167, incisos I, II,
III e VI desta Lei Complementar. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
Artigo 172 - O prazo em que o funcionário deverá permanecer em licença de acordo com o artigo
167, incisos I, II, III, VI, em que depender de exame médico pericial, corresponderá ao
estabelecido pelo médico perito em documento próprio emitido pelo órgão concessor do benefício.
*(Redação alterada pelas Lei Complementares nºs 255, de 06/03/1995; e 1.196, de 23/02/2010).
Artigo 173 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
Parágrafo único - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
Artigo 174 - O funcionário em gozo de licença deverá manter o setor de Recursos Humanos
informado sobre o local onde será encontrado, para qualquer comunicação necessária entre as
partes. *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
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SEÇÃO II
Artigo 175 - O funcionário que estiver impossibilitado de exercer o cargo, por motivo de licença
médica superior a quinze dias será encaminhado ao Regime Geral de Previdência Social
obedecendo ao estabelecido no artigo 60 da Lei nº 8.213, de 24/07/91 e suas alterações, para
realização de exame médico-pericial por aquele órgão, para concessão do benefício pleiteado e
estabelecerá o prazo em que o funcionário licenciado permanecerá afastado das suas funções.
*(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 917, de 06/03/2006; e 1.196, de 23/02/2010).
§ 1º - A licença médica será concedida por escrito, mediante a apresentação, pelo funcionário, do
atestado médico, preenchido com todos os seus dados, ao prazo de afastamento solicitado, ao CID
que provocou o afastamento, devendo o atestado estar devidamente assinado e datado pelo médico
que o preencheu e que é responsável pelo exame. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.196, de
23/02/2010).
§ 2º - Será indispensável o exame médico pericial conforme critérios estabelecidos pelo Regime
Geral de Previdência Social. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
§ 3º - O funcionário terá o prazo de até 2 (dois) dias úteis, da data de início da licença médica,
para apresentação do atestado médico ao Setor de Recursos Humanos. Em caso de internação de
saúde, caberá ao funcionário entregar declaração da instituição de saúde ao Setor de Recursos
Humanos e na alta médica o respectivo atestado, em ambos os casos, no mesmo prazo. *(Redação dada
pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010 e alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
§ 6º - Os funcionários que estiverem afastados por licença médica, conforme previsto na Lei nº
4.610, de 30/07/03, receberão alta após o término da última concessão e serão encaminhados ao
Regime Geral de Previdência Social, se for necessário permanecer com o afastamento, aplicando-
se para todos efeitos o disposto no artigo 167 desta Lei Complementar. *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
Artigo 176 - O exame de concessão de afastamento por tratamento de saúde, obedecerá aos
critérios estabelecidos pelo Regime Geral de Previdência Social. *(Redação alterada pelas Leis
Complementares nº 917, de 06/03/2006; e 1.196, de 23/02/2010).
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Artigo 177 - Será punido disciplinarmente, com suspensão de trinta dias sem remuneração, o
funcionário que após retirar toda a documentação pertinente ao afastamento pleiteado, fornecido
pelo Setor de Recursos Humanos do órgão a que está vinculado, se recusar a submeter-se ao
exame médico cabível, cessando os efeitos da penalidade logo que se realize o exame. *(Redação
alterada pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
Artigo 178 - O funcionário que tiver seu benefício previdenciário negado, ou que receber alta
médica, considerado apto ao trabalho, deve reassumir imediatamente o exercício do seu cargo, sob
a pena de ser considerada falta injustificada cada dia de ausência. *(Redação alterada pela Lei
Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
Artigo 179 - A licença a funcionário acometido de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia
malígna, cegueira, lepra, paralisia irreversível e incapacidade, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, osteíte deformante, síndrome da
imunodeficiência adquirida, e outras admitidas na legislação previdenciária nacional, será
concedida, quando o exame médico não concluir pela concessão imediata da aposentadoria.
Artigo 180 - Será integral a remuneração do funcionário licenciado para tratamento de saúde,
ou acometido dos males previstos no artigo anterior.
SEÇÃO III
Artigo 181 - O funcionário efetivo ou comissionado poderá obter licença por motivo de doença do
cônjuge, companheiro(a), ou de parente até segundo grau em linha reta, desde que comprovada a
dependência familiar, através de Laudo Técnico emitido pelo Setor Social, e prova da a
enfermidade da pessoa através de atestado médico preenchido com os dados do doente, período
necessário para o acompanhamento, CID do afastamento, data e assinatura do médico
responsável. *(Redação alterada pelas Leis Complementares nº 917, de 06/03/2006; e 1.196, de 23/02/2010).
§ 2º - A licença de que trata este artigo, terá visita da assistente social para emissão de laudo, e
será remunerada, com o seguinte desconto: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
I – de um terço quando a licença exceder do décimo sexto dia até três meses; *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
II – de dois terços quando a licença exceder de três até seis meses; *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
III – sem vencimento ou remuneração, do sétimo ao vigésimo quarto mês; *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
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§ 3º - Caso o funcionário não retorne a partir do vigésimo quarto mês, será exonerado. *(Redação
dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
SEÇÃO IV
Artigo 182 – À funcionária gestante será concedida licença gestante, sem prejuízo de seus
vencimentos e demais vantagens do cargo, que totalizará cento e oitenta dias: *(Redação alterada
pelas Leis Complementares nºs 996, de 14/06/2007; e 1.196, de 23/02/2010).
I - cento e vinte dias, como benefício previdenciário, conforme estabelece o artigo 71 da Lei nº
8.213, de 24/07/91, do Regime Geral de Previdência Social; *(Redação dada pela Lei Complementar nº
1.196, de 23/02/2010).
II - sessenta dias, como benefício administrativo, sendo considerado no dia subseqüente ao
estabelecido no inciso I deste artigo. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
Artigo 183 - No caso de nati morto, será interrompida a licença gestante, e concedida a licença
para tratamento de saúde, a critério médico, na forma prevista no artigo 175 e seguintes.
SEÇÃO V
DA LICENÇA ADOÇÃO
Artigo 184 – À servidora pública que adotar ou obtiver a guarda judicial de criança ou
adolescente, serão concedidos 180 (cento e oitenta) dias corridos de licença remunerada. *(Redação
alterada pelas Leis Complementares nºs 917, de 06/03/2006; 996, de 14/06/2007; e 1.720, de 18/05/2022).
Parágrafo único - ** SUPRIMIDO **. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006 e
revogado pela Lei Complementar nº 1.720, de 18/05/2022).
SEÇÃO VI
DA LICENÇA PATERNIDADE
Artigo 185 - Ao funcionário será concedida licença paternidade de cinco dias corridos, contados
da data do nascimento de seu filho, sem prejuízo de sua remuneração. *(Redação alterada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 186 - Na hipótese de adoção, o prazo da Licença Paternidade será também de 05 (cinco)
dias corridos, contados a partir do deferimento da solicitação feita pelo servidor adotante.
*(Redação alterada pelas Leis Complementares nº 917, de 06/03/2006; e 1.720, de 18/05/2022).
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SEÇÃO VII
§ 1º - Acidente é o dano físico ou mental sofrido pelo funcionário e que se relacione mediata ou
imediatamente, com as atribuições de seu cargo.
Artigo 188 - Entende-se por doença profissional a que decorrer das condições do serviço, devendo
o laudo médico estabelecer o nexo de causalidade entre a doença e os fatos que a determinaram.
§ 2º - A comprovação do acidente deverá ser feita no prazo de até quarenta e oito horas, a contar
do acidente ou constatação da doença, prorrogável quando as circunstâncias exigirem. *(Redação
alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 190 - Ao funcionário convocado para o serviço militar ou outros encargos de defesa
nacional, será concedida licença com remuneração integral.
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SEÇÃO IX
§ 2º - O afastamento previsto no caput deste artigo será pelo prazo máximo de 02 (dois) anos,
podendo ser prorrogado por igual período, por uma única vez, devendo ser encaminhada a
comprovação da manutenção da designação fora do Município, juntamente com o requerimento.
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.408, de 06/08/2014).
§ 3º - Poderá ser convocado funcionário público da esfera Municipal, Estadual ou Federal para
prestar serviços no Município, sem prejuízo das vantagens do cargo, podendo ser remunerado ou
não pela Fazenda Pública Municipal. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.536, de 23/02/2017).
SEÇÃO X
DA LICENÇA COMPULSÓRIA
Artigo 192 - O funcionário que, a juízo da autoridade médica sanitária competente, for
considerado suspeito de ser portador de doença transmissível, será afastado do serviço público,
através de laudo emitido pelo Médico do Trabalho Municipal. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 917, de
06/03/2006).
§ 1º - Resultando positiva a suspeita, o funcionário será licenciado para tratamento de saúde,
incluídos na licença os dias em que esteve afastado.
SEÇÃO XI
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DA LICENÇA ESPECIAL
Artigo 193 - O funcionário designado para a missão, estudo, ou competição esportiva oficial, em
outro Município, ou no exterior, terá direito a licença especial.
Artigo 194 - O ato que conceder a licença deverá ser precedido de justificativa, que demonstre a
necessidade ou o relevante interesse da missão, estudo ou competição.
SEÇÃO XII
Artigo 195 - O funcionário estável terá direito à licença para tratar de interesses particulares,
sem vencimentos, por período não superior a 02 (dois) anos. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº
255, de 06/03/1995).
§ 1º - A concessão da licença nos moldes do "caput" deste artigo, será deferida pela autoridade
competente até 15 (quinze) dias após requerida. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 255, de
06/03/1995).
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§ 2º - O funcionário deverá aguardar em serviço a concessão da licença. *(Redação alterada pela Lei
Complementar nº 255, de 06/03/1995).
Artigo 196 - ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 255, de 06/03/1995).
Artigo 197 - Os direitos e as vantagens pecuniárias devidos ao funcionário que entrar em licença
para tratar de interesses particulares, deverão ser a ele pagos imediata e proporcionalmente após
o deferimento da mesma. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 255, de 06/03/1995).
Artigo 198 - O funcionário poderá, a qualquer tempo, reassumir o exercício das atribuições do
cargo, cessando assim, os efeitos da licença.
Artigo 199 - O funcionário não obterá nova licença para tratar de interesses particulares, antes
de decorridos dois anos do término da anterior.
SEÇÃO XIII
§ 3º - A licença poderá ter duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de
reeleição. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 713, de 19/05/2003).
§ 4º - O funcionário eleito para mandato classista somente poderá se afastar para exercê-lo, após
o cumprimento e aprovação do período de estágio probatório. *(Redação dada pela Lei Complementar nº
917, de 06/03/2006).
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Artigo 201 - Mensalmente os funcionários terão direito a ausentar-se do serviço durante uma
hora, a fim de participar de reunião com o Sindicato de Classe, em dia e hora previamente
estabelecido pelas partes.
SEÇÃO XIV
DA LICENÇA-PRÊMIO
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 246, de 15/02/1995).
Artigo 201-A – O funcionário público efetivo terá direito à licença-prêmio de três meses a cada
período de cinco anos de efetivo exercício ininterrupto, desde que não haja falta injustificada,
sofrido qualquer penalidade administrativa, inclusive de advertência e não tiver percebido da
Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 12 (doze)
meses, ainda que descontínuos. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 246, de 15/02/1995 e alterada pelas Leis
Complementares nºs 917, de 06/03/2006; 1.266, de 22/07/2011; e 1.302, de 26/06/2012).
§ 1º - ** SUPRIMIDO **. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 246, de 15/02/1995 e revogado pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
§ 5º - Será contado, para efeito de licença-prêmio, o tempo de serviço prestado em outro cargo
público do Município, qualquer que seja a forma de provimento, desde que entre a cessação do
anterior exercício e o início do subseqüente não haja interrupção superior a vinte dias corridos.
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 246, de 15/02/1995 e alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
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§ 12 - Poderá o funcionário, desde que já tenha fruído no mínimo trinta dias, mediante
requerimento, desistir de fruir a referida licença, com anuência e autorização da chefia imediata
quanto a data de retorno ao trabalho. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 246, de 15/02/1995 e alterada
pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
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CAPÍTULO IV
DAS FALTAS
Artigo 202 - Nenhum funcionário poderá faltar ao serviço sem causa justificada.
Parágrafo único - Considera-se causa justificada, o fato que, por sua natureza ou
circunstância, principalmente pela conseqüência no âmbito familiar de até segundo grau de
parentesco em linha reta ou colateral, possa constituir escusado o não comparecido. *(Redação
alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 203 - O funcionário que faltar ao serviço ficará obrigado a justificar por escrito sua falta,
no primeiro dia em que comparecer ao trabalho, junto ao setor de Recursos Humanos, que a
encaminhará com os documentos pertinentes ao chefe imediato, sob pena de sujeitar-se às
conseqüências das ausências. *(Redação alterada pelas Leis Complementares nºs 1.266, de 22/07/2011; e 1.302,
de 26/06/2012).
§ 1º - Não serão justificadas as faltas que excederem a vinte e quatro por ano, não podendo
ultrapassar duas por mês.
§ 2º - O chefe imediato do funcionário decidirá sobre a justificação das faltas, até o máximo de
doze por ano, no prazo de três dias, após a falta.
§ 3º - A justificação que exceder doze por ano, até o limite de vinte e quatro, será submetida,
devidamente informada pelo chefe imediato, à decisão de seu superior, no prazo de cinco dias,
após a falta excedente.
§ 4º - Para justificação das faltas, poderá ser exigida pelo chefe imediato ou mediato a prova do
motivo alegado pelo funcionário. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Artigo 204 - As faltas ao serviço, até o máximo de seis por ano, não excedendo uma por mês,
poderão ser abonadas, por moléstia ou por outro motivo justificado, pelo chefe imediato, desde que
requerido pelo funcionário com antecedência de até vinte e quatro horas da ocorrência. *(Redação
alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
§ 2º - A moléstia deverá ser provada por atestado médico e a aceitação de outros motivos ficará a
critério da chefia imediata do funcionário.
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CAPÍTULO V
DA DISPONIBILIDADE
Artigo 205 - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o funcionário estável ficará em
disponibilidade remunerada integralmente até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
§ 1º - A extinção do cargo será efetivada através de lei no caso de pertencerem à Prefeitura.
§ 2º - A extinção dos cargos será efetivada por Decreto Legislativo, no caso de pertencerem à
Câmara Municipal.
CAPÍTULO VI
DA APOSENTADORIA
Artigo 206 - O funcionário será aposentado, segundo os critérios estabelecidos pela Lei nº 8.213,
de 24/07/91: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
II - aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, calculados
na forma estabelecida nos artigos 50 e 51 da Lei nº 8.213, de 24/07/91 e suas alterações
posteriores, não podendo ser inferiores ao valor do salário mínimo. *(Redação alterada pelas Leis
Complementares nºs 917, de 06/03/2006; e 1.196, de 23/02/2010).
b) tempo mínimo de cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as
seguintes condições: *(Redação alterada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
1 – sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem; *(Redação alterada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
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2 – cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher. *(Redação alterada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
IV - o servidor fará jus à aposentadoria voluntária por idade com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição, desde que preencha cumulativamente: *(Redação dada pela Lei Complementar nº
917, de 06/03/2006).
a) tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público; *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
b) tempo mínimo de cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria; *(Redação dada pela
Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
c) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher; *(Redação dada
pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
d) cumprimento do tempo de carência de contribuição disposto nos artigos 24 a 27 da Lei nº
8.213, de 24/07/91. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
V – o professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio e em funções de diretor de
unidade escolar, de coordenação e assessoramento pedagógico, quando da aposentadoria prevista
no artigo 56, da Lei nº 8.213, de 24/07/91 e suas alterações posteriores, terá os requisitos de idade
e de tempo de contribuição reduzidos em cinco anos. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de
06/03/2006e e alterada pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
VI - por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal, a partir da data do
óbito, levando-se em conta a base de cálculo das contribuições prevista nos artigos 74 a 79 da Lei
nº 8.213, de 24/07/91 e suas alterações posteriores e a Emenda Constitucional nº 41, de 15/12/03,
correspondente à: *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006e e alterada pela Lei
Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
a) totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior à do óbito, até o valor de
R$ 2.894,28 (dois mil, oitocentos e noventa e quatro reais e vinte e oito centavos), acrescida de
setenta por cento da parcela excedente a este limite; ou *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de
06/03/2006e e alterada pela Lei Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
b) totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo na data anterior à do óbito, até o valor
de R$ 2.894,28 (dois mil, oitocentos e noventa e quatro reais e vinte e oito centavos), acrescida de
setenta por cento da parcela excedente a este limite, se o falecimento ocorrer quando o servidor
ainda estiver em atividade. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006e e alterada pela Lei
Complementar nº 1.196, de 23/02/2010).
§ 3º - A concessão de aposentadoria e pensão conforme o disposto neste artigo está prevista na Lei
nº 8.213, de 24/07/91 e suas alterações e normatizações posteriores, devendo todos os casos
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Artigo 207 – ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
Parágrafo único – ** SUPRIMIDO **. *(Revogado pela Lei Complementar nº 917, de 06/03/2006).
CAPÍTULO VII
DA ACUMULAÇÃO REMUNERADA
§ 1º - Em qualquer dos casos previstos neste artigo, a acumulação somente será permitida
havendo compatibilidade de até quarenta e quatro horas semanais. *(Redação alterada pela Lei
Complementar nº 917, de 06/03/2006).
CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA AO FUNCIONÁRIO
Artigo 210 - O Município poderá dar assistência ao funcionário e sua família, concedendo, entre
outros, os seguintes benefícios:
I - assistência médica, dentária, farmacêutica e hospitalar;
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Parágrafo único - Outros benefícios poderão ser concedidos desde que instituídos por lei.
Artigo 213 - O Município poderá instituir, em lei, contribuição, cobrada de seus funcionários,
para custeio, em benefício destes, de serviços de previdência e assistência social.
CAPÍTULO IX
DO DIREITO DE PETIÇÃO
§ 7º - Nenhum recurso poderá ser encaminhado mais de uma vez à mesma autoridade.
§ 8º - A decisão final do recurso deverá ser dada dentro de trinta dias, contados da data do
recebimento na repartição, sob pena de responsabilidade do infrator.
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§ 9º - O pedido de reconsideração e o recurso não têm efeito suspensivo, salvo nos casos previstos
em lei.
Artigo 215 - Salvo disposição expressa em contrário, é de trinta dias o prazo para interposição de
pedidos de reconsideração e recurso.
Parágrafo único - O prazo a que se refere este artigo começará a fluir a partir da comunicação
oficial da decisão a ser reconsiderada ou recorrida.
Artigo 217 - O prazo de prescrição terá seu termo inicial na data da publicação oficial do ato ou,
quando este for de natureza reservada, para resguardar direito do funcionário, na data da ciência
do interessado.
Parágrafo único - Interrompida a prescrição, o prazo recomeçará a correr pelo restante, no dia
em que cessar a interrupção.
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 219 - Os prazos previstos nesta Lei Complementar serão contados em dias corridos,
excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, salvo expressa disposição em
contrário.
Parágrafo único - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil, se o término ocorrer
no sábado, domingo, feriado ou em dia que:
I - não haja expediente; e
II - o expediente for encerrado antes do horário normal.
Artigo 220 - São isentos de qualquer pagamento os requerimentos, certidões e outros papéis que,
na ordem administrativa, interessem ao servidor público municipal ativo ou inativo.
Artigo 221 - O dia do servidor público será comemorado a vinte e oito de outubro.
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Artigo 222 - Por motivo de crença religiosa ou convicção filosófica ou política, o funcionário não
poderá ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional,
nem eximir-se do cumprimento de seus deveres.
Artigo 224 - Os servidores vinculados ao regime trabalhista que optarem em tempo pelo regime
Estatuário, para efeito dos adicionais por tempo de serviço, terão a contagem assim considerados:
I - a partir de 1º de junho de 1987, para obtenção do direito ao adicional previsto e disposto nos
termos do artigo 151 desta Lei Complementar;
Parágrafo único - Em se tratando de servidor estabilizado por força do artigo 19 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias Federal, o prazo a que se refere o "caput" deste artigo
será contado a partir da data de homologação do respectivo Concurso para fins de efetivação.
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 106, de 04/03/1992).
Artigo 225-A – É assegurado o direito de greve aos servidores públicos municipais, observado o
disposto no artigo 37, inciso VII, da Constituição da República Federativa do Brasil. *(Redação
dada pela Lei Complementar nº 713, de 19/05/2003).
Artigo 225-D – Fica proibida a transferência do local e/ou setor de trabalho dos eleitos para
dirigentes sindicais, salvo se houver concordância expressa dos mesmos. *(Redação dada pela Lei
Complementar nº 713, de 19/05/2003).
Artigo 226 - Para os fins desta Lei Complementar, considera-se sede o município onde a
repartição estiver instalada e onde o funcionário tiver exercido, em caráter permanente.
Artigo 227 - A Procuradoria do Município recorrerá até a última instância em processo cuja
decisão tenha sido contrária ao interesse do Município. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº
1.682, de 10/06/2020).
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§ 3º - A ciência da chefia em processos repetitivos e nas execuções fiscais poderá ser feita em ato
único, por amostragem, mantendo-se o devido registro. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 1.682,
de 10/06/2020).
Artigo 228 - As despesas com a execução desta Lei Complementar, correrão por conta das
dotações orçamentárias próprias.
Artigo 229 - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as disposições em contrário.
Artigo 1º - Até o dia 31 de dezembro de 1992, o Prefeito Municipal enviará ao Legislativo, a Lei
Complementar referida no parágrafo único do artigo 207. *(Redação alterada pela Lei Complementar nº
125, de 15/10/1992).
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OBSERVAÇÕES:
Artigo 2. - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário e em especial a Lei nº 01, de 30/09/47 e retroagindo os seus efeitos a
partir de 07/01/1992. *(Redação dada pela Lei Complementar nº 246, de 15/02/1995).
Artigo 2. - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário e retroagindo seus efeitos a partir de 07, de janeiro de 1992.
*(Redação dada pela Lei Complementar nº 274, de 24/08/1995).
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