Desmaio

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CURSO DE LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

Enfermagem e Primeiros Socorros Teste 3 (Trabalho de Campo) – 2023

Num máximo de 4 paginas (sem contar com a capa, contra-capa, introdução, objectivos,
metodologia e referencias bibliográficas), elabore um trabalho de pesquisa bibliográfica que consiste
na abordagem dos seguintes temas:

1. Desmaios a) Principais causas b) Reconhecimento de desmaios c) Primeiros socorros em caso de


vitimas de desmaios

2. Crise asmática a) Manifestações clinicas b) Principais causas c) Conduta

O que é desmaio?

Síncope - Abordagem no SU e Estudo Etiológico Elaborado por: JoãoAdriano R.Sousa Síncope -

Definição e Contextualização Perda transitória de consciência associada a perda de tónus postural,

auto-limitada, de início súbito, curta duração e recuperação espontânea e rápida, cujo mecanismo

fisiopatológico assenta na hipoperfusão cerebral global. É uma das várias causas deT-LOC [ transient

loss of councioussness), das quais difere pelas características supramencionadas

Desmaio é quando você perde a


consciência por um curto período de
tempo, porque seu cérebro não está
recebendo oxigênio suficiente. O termo
médico para desmaio é síncope. Um
desmaio, geralmente, dura de alguns
segundos a alguns minutos.
Contextualização
Apesar das características tipicamente mencionadas, por vezes, o diagnóstico diferencial com outras
formas de alteração do estado de consciência torna-se difícil. A anamnese e exa- me objectivo
assumem assim um papel fundamental na distinção de possíveis causas que mimetizam síncope,
mas que não têm por base um mecanismo de hipoperfusão cerebral

Síncope Reflexa (neuro-mediada) Causa mais frequente de síncope (—50 %), sendo particularmente
comum nos extremos de vida: jovens e idosos. Define um conjunto de condições em que há um
comprometimento dos habituais mecanismos cardiovasculares reflexos, responsáveis pelo tónus
circulat ório adequado. Assim, perante um determinado trigger há vasodilataçã o inadequada e/ou
bradi- cardia, com hipoperfusão cerebral e síncope. Síncope Vasovagal (VVS), é diagnosticada se
precedida de pr ódromo e precipitada por stress emocional/ortostático (IC). Síncope situa- cional é
diagnosticada se precipitada por certos triggers específicos

Hipotensão e Intoler ância Ortostática (HO) Reduçã o anormal da PAS em ortostatismo.É uma causa
rara de síncope no doente jovem (20 mmHg e PAD >10 mmHg ap ós 3 min de ortostatismo; •
"Inicial":Queda súbita >40 mmHg aquando da transiçã o para ortostatismo, seguida de recuperaçã o
rápida da PA, pelo que o período de sintomas é tipicamente curto

Tratamento Síncope Reflexa Síncope Ortostática Síncope Cardíaca - Pacing Cardíaco: - Doença do
nódulo sinusal, >BAV 2.° grau Mobitz II, p.e. 1 Eliminar as causas reversíveis (fármacos vasoactivos,
p.e.) e educação do doente - Educação do doente (IC) - Manobras de contrapressão física
isométricas estão indicadas em doentes com pródromo (IB) - Pacing Cardíaco deve ser considerado
em: Síndrome do Seio Carotídeo dominante 'cardioinibitório' e síncopes reflexas recorrentes em
doentes com >40A e resposta cardioinibitória (lia) - Pacing não está indicado na ausência de reflexo
cardioinibitório documentado (IIIC) - B-Bloq não estão indicados (IIIA) Síncope de Causa Cardíaca 2.a
causa mais comum de síncope, sendo as arritmias a causa mais frequente. As causas estru- turais
podem estar na origem de síncope quando as necessidades periféricas ultrapassam o débito
cardíaco possível (obstrução fixa ou dinâmica - estenose aórtica, mixoma auricular p.e.). - Ablação
via cateter: • Arritmias SV ou ventriculares sintomáticas e com correlação electrocardiográfica na
ausência de doença estrutural 2.°Medidas não farmacológicas: • Reforço hídrico e ingestão salina
adequada (IC) • Manobras de contrapressão física poderão ser úteis (llb) • Meias de compressão
podem aumentar retorno venoso (llb) • Elevação da cabeceira no leito {>10° ) Avaliaçã o Inicial •
Anamnese (síncope vs não síncope - perda súbita, transit ória de consciência com perda tónus
postural, recuperaçã o rápida e espontânea, sem sequelas?). • Exame Objectivo (incluindo medições
seriadas de PA em ortostatismo e exame neu- rol ógico). • Electrocardiograma (ECG). • Avaliação
analítico raramente é útil no diagn óstico etiol ógico! (reservada para suspeita de distúrbios
específicos: EAM, anemia, insuficiência auton ômica secund ária e diagn óstico diferen- cial com
outras causas de perda transit ória de consciência * Síncope). - Antiarrítmicos: • Na síncope
porfibrilhação auricular (Fa) ou outras (TSV ou TV) quando ablação não disponível 3.°Medidas
farmacológicas: * Midodrina efludrocortisona podem ser usados como terapêutica adjuvante (lia) -
Cardioversor desfibrilhador-implantável (CDI): • Na TV com doença estrutural,
Considerações

Mensagens Finais A síncope é um processo de perda transit ória de consciência por hipoperfusão
cerebral; • A anamnese, exame objectivo e ECG permitem estabelecer a etiologia em 50 % dos
casos; • Avaliaçã o analítica tem utilidade limitada e precisa; • O reconhecimento de alterações
electrocardiográficas sugestivas de síncope arrítmica são de fundamental importância, dada maior
morbimortalidade da etiologia cardíaca; • Perante situações de etiologia pouco clara, a prioridade
deve focar-se na estratificaçã o de risco e reconhecimento dos doentes de alto risco e sua posterior
investigaçã o e orien- taçã o.

Referência de Suporte: •

Moya et al,Guidelines for the diagnosis and management of syncope (version 2009),TheTask Force
for the dia- gnosis and management of Syncope of the theEuropean Society of Cardiology,
(ESC),European Heart Journal 30:2631-2671,2009.

• Harrison's principies of internai medicine,18th edition, chapter 20 -Syncope, by R.


Freeman,McGraw Hill, 2011 • Piotr Kulakowski,Syncope update 2013:diagnosis and treatment,
Kardiologia Polska 2013; 71, 3: 215-223. • Saklani et al,Syncope,Circulation.2013;127:1330-1339 •
Brignole M, Hamdan M, New Concepts in the Assessment of Syncope, JACC Vol. 59, No. 18, 2012
May 1, 2012:1583-91.

Alguns sintomas do desmaio é uma breve


sensação de náusea, tonturas, fraqueza ou
tontura às vezes precede o desmaio.
Algumas pessoas sente que os "sentidos
estão sumindo.”

Uma recuperação completa geralmente


leva apenas alguns minutos. Se não houver
nenhuma condição médica causando o
desmaio, nenhum tratamento é necessário.

Na maioria das vezes, desmaio não é


motivo de preocupação, mas em alguns
casos, pode ser um sintoma de um
problema médico sério. Se você tiver sem
histórico anterior de desmaio, mas ter
desmaiado mais de uma vez em um mês,
você deve consultar com seu médico.

Causas do desmaio

Em muitos casos, desconhece-se a causa


de um desmaio, mas o desmaio pode ser
desencadeada por uma série de fatores,
incluindo:

 medo
 trauma emocional
 dor severa
 uma queda repentina na pressão
arterial
 hipoglicemia devido a diabetes ou de
ficar muito tempo sem comer
 hiperventilação (respiração rápida e
superficial)
 desidratação
 ficar em pé na mesma posição por
muito tempo
 levantar depressa demais esforço
físico em temperaturas quentes
 tosse muito forte
 convulsões
 consumir drogas ou álcool

Tipos de desmaio

O termo médico para desmaio é síncope.


Síncope vasovagal é desencadeada por
trauma emocional, stress, a visão de
sangue, ou até ficar em pé por um longo
período de tempo.

Síncope do seio carotídeo acontece


quando a artéria carótida no pescoço está
restrita, normalmente depois de virar a
cabeça para um lado ou usar um colarinho
muito apertado.

Como evitar o desmaio

Se você tem um histórico de desmaios,


tente entender o que está fazendo você
desmaiar, evite estes gatilhos que estão
provocando o desmaio.

Sempre levante-se lentamente quando


você ficar muito tempo sentado ou deitado
em uma mesma posição.
Se você tende a desmaiar ao ver sangue
como doação de sangue, coleta de sangue
para exames ou durante outros
procedimentos médicos, informe o seu
médico para que possa ser tomadas as
devidas precauções para não corra o
desmaio.

Quando sentir a sensação de desmaio —


tais como tontura, fraqueza ou a sensação
de rotação — sente-se e coloque a cabeça
entre os joelhos para ajudar a tirar sangue
para seu cérebro, ou deitar-se para evitar
danos devido à queda.

Tratamento para o desmaio

Tratamento para o desmaio dependerá de


diagnóstico do seu médico. Se não houver
nenhuma condição médica subjacente que
está causando o desmaio normalmente
não realizado nenhum procedimento de
tratamento para o desmaio, mas essa
decisão tem que ser por parte do médico.

O que fazer quando alguém desmaia

Quando alguém perto de você desmaia,


você pode incentivar o fluxo de sangue
para a cabeça, levantando os pés acima do
nível do seu coração. Alternativamente,
você pode colocar a pessoa sentada com
sua cabeça entre seus joelhos.

Complemente a sua leitura:

 Desmaio | Perda de Consciência

Tire tudo que aperte como colares, cintos


ou outras roupas apertadas. Mantenha a
pessoa deitada ou sentada pelo menos 10
a 15 minutos. Um lugar tranquilo e frio
pode ajudar neste momento junto com um
copo de água pode ajudar.
Desmaio ou síncope

Síncope - Definição e Contextualização Perda transitória de consciência associada a perda de tónus


postural, auto-limitada, de início súbito, curta duração e recuperação espontânea e rápida, cujo
mecanismo fisiopatológico assenta na hipoperfusão cerebral global. É uma das várias causas deT-
LOC [ transient loss of councioussness), das quais difere pelas características supramencionadas.

Contextualização

Apesar das características tipicamente mencionadas, por vezes, o diagnóstico diferencial com outras
formas de alteração do estado de consciência torna-se difícil. A anamnese e exa- me objectivo
assumem assim um papel fundamental na distinção de possíveis causas que mimetizam síncope,
mas que não têm por base um mecanismo de hipoperfusão cerebral . Entidades associadas a
alteração do estado de consciência,embora sem relação com hipoperfusão cerebral (* Síncope)
Epilepsia Distúrbios metabólicos (hipoglicémia,hipóxia,hiperventilação/hipocapnia) Intoxicação AIT
vertebrobasilar Entidades sem verdadeira perda de consciência associada (* Síncope) Cataplexia
Quedas/desequilíbrios Funcionais/psicogénicas/pseudosíncope
O que é a asma?
A asma é uma doença pulmonar crônica provocada por
inflamação das pequenas vias aéreas dos pulmões, que
cursa, habitualmente, com crises de chiado no peito, tosse
seca e dificuldade respiratória

A asma é um problema que costuma se manifestar em


ataques, chamados de crises de asma, que vão e voltam
com intensidade e frequência que variam de acordo com a
gravidade da doença.

A asma pode até curar-se sozinha com o passar dos anos,


mas enquanto isso não acontece, o paciente deve tentar
minimizar a intensidade e a frequência das suas crises de
asma. E a melhor forma de prevenir os ataques é através da
identificação e da restrição ao contato com os alérgenos, que
são substâncias que podem desencadear os episódios de
crise de asma. Tão importante quanto tratar a asma é evitar
o contato com substâncias que desencadeiem as crises.

Como identificar os fatores que


desencadeantes
Chamamos de antígeno toda substância que ao entrar em
contato com o nosso organismo é capaz de desencadear
uma resposta imunológica. Um antígeno pode ser desde
uma bactéria ou vírus até substâncias banais, como
proteínas de alguns alimentos ou pólen no ar. Quando um
antígeno gera uma reação alérgica no organismo, como é o
caso da asma, ele também pode ser chamado de alérgeno.

Existem vários antígenos que estão fortemente relacionados


ao surgimento das crises de asmas. Esses alérgenos são
chamados de gatilhos da asma. Pólen, mofo, poluição do ar,
fumaça do cigarro e pelo de animais são apenas alguns
exemplos. É importante destacar, porém, que os gatilhos não
são sempre os mesmos para todos os pacientes. Um
antígeno que desencadeia uma crise para um asmático pode
ser completamente inócuo para outro.

Por isso, é importante que o paciente asmático tenha


bastante atenção ao padrão das suas crises de asma. Por
exemplo, se as crises ocorrem principalmente em casa, é
provável que haja algo algum antígeno nesse ambiente
agindo como gatilho. Se os sintomas agravam-se na
primavera, uma alergia a substâncias presentes no ar torna-
se uma hipótese provável.

Situações que podem desencadear as crises


de asma
Como a asma brônquica é uma doença das vias
respiratórias, é muito comum os pacientes e seus
familiares acharem que os alérgenos que servem como
gatilho precisam necessariamente ter origem no ar
respirado. Existem, sim, muitos alérgenos que entram em
nosso organismo pelo ar, mas há dezenas de outros gatilhos
da asma que não utilizam as vias aéreas para provocar
crises.

A seguir vamos citar alguns dos gatilhos mais comuns da


asma:

Antígenos presentes no interior das casas e edifícios


Na maioria dos pacientes, os gatilhos estão dentro da própria
casa. O quarto e a cama do paciente asmático devem
receber atenção especial, pois a presença de qualquer um
dos elementos abaixo pode ser a causa das crises de asma:
 Pó.
 Mofo.
 Pelo de animais (saliva, urina e pele de alguns animais
também podem agir como alérgenos).
 Ácaros (comumente presentes nas camas, sofás e
carpetes).
 Baratas (saliva, dejetos e partes do corpo da barata
contêm proteínas que são alérgenos).
 Cheiros fortes, como perfumes, água sanitária
(lixívia) ou aerossóis.
Antígenos presentes no ar
Fatores ambientais também são importantes na ativação das
crises de asma. Alguns períodos do ano, como a primavera e
o outono, são especificamente problemáticos para alguns
pacientes. Entre os fatores desencadeantes mais comuns
presentes no ar, podemos citar:

 Poluição do ar.
 Fumaça de cigarro.
 Fumaça de lareira ou forno à lenha.
 Fumaça de carros.
 Ar frio.
 Pólen.
Medicamentos
Alguns medicamentos podem provocar crises de asma em
pacientes sensíveis. Os mais comuns são:

 Aspirina.
 Ibuprofeno (e outros anti-inflamatórios ).
 Anti-hipertensivos da classe dos beta-bloqueadores.
Infecções
Infecções das vias respiratórias também podem agir como
gatilho para uma crise de asma. As causas mais comuns
são:

 Gripe.
 Resfriados.
 Sinusite.
 Otite.
 Pneumonia.
Asma ocupacional (relacionado ao trabalho)
A exposição frequente a algumas substâncias presentes em
produtos industriais podem não só desencadear crises asma
em pacientes asmáticos, como também tornar pessoas
previamente saudáveis em portadores de asma de
brônquica. Entes os trabalhos com maior risco estão:

 Carpinteiros.
 Pintores.
 Agricultores.
 Soldadores.
 Metalúrgicos.
 Trabalhadores da indústria têxtil.
 Marceneiros.
 Trabalhadores que tenham contato com corantes,
produtos de limpeza, resinas, plástico, colas ou
alvejantes.
Outros possíveis gatilhos
 Exercício físico
 Flutuações hormonais normais do ciclo menstrual.
 Elevada umidade do ar.
 Ar seco.
 Gravidez.
 Estresse psicológico.
 Ansiedade.
Dicas que ajudam a prevenir os ataques de
asma
Uma vez identificados os gatilhos das crises de asma, o
paciente deve fazer de tudo para eliminá-los de sua vida.
Quando eliminação não é possível, devemos ao menos
tentar reduzir a exposição a tal alérgeno.

 Em casa, o paciente deve evitar ter carpetes, cortinas de


tecido, sofás cobertos por tecido e bichos de pelúcia.
 A roupa de cama deve ser lavada com água quente pelo
menos uma vez por semana e a casa aspirada na mesma
frequência com aspirador de pó com filtro Hepa.
 Use roupa de cama com tecido antialérgico,
principalmente no travesseiro e nas almofadas.
 Evite dormir nos cômodos da casa que sejam mais
úmidos. Uma umidade abaixo de 50% é a ideal. Em
casas de dois andares, o mais alto costuma ser o menos
úmido. Porões e garagens, por sua vez, costumam ter
mais umidade.
 Evite ter animais domésticos.
 Não faça exercícios ao ar livre em dias muito frios.
 Evite contato com cigarro.
 Tenha especial atenção à presença de baratas em casa.
 Evite produtos que tenham forte odor.
 Evite locais com maior concentração de pólen no ar.

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