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RELATÓRIO N.____________
DO CONHECIMENTO DO FATO:
DIA: 03 / 01 / 2023 - HORA: 18:30
LOCAL: Torneiros – PARÁ DE MINAS/MG
Relato a V. Sa. que este relator tomou conhecimento alertado por pares da sede da
unidade que o militar subordinado supracitado envolveu indevidamente o nome deste
superior hierárquico em oitiva em procedimento administrativo RIP: 113868/2022
publicado no B.I 02/2023 -19º Cia PM Ind. do dia 30 /01/2023, trazendo acusações e
ilações que pretendem somente comprometer a honra e tentar macular a imagem deste
relator perante seus superiores, pares e subordinados e sociedade civil, na tentativa
reiterada de associar vinculo deste superior hierárquico a infratores da região de
Igaratinga.
Insta salientar que este relator goza de elevado prestígio junto aos poderes constituídos
do município de Igaratinga já sendo homenageado com o título de cidadão honorário
em 2018 e fui recentemente informado que serei novamente agraciado com o título de
mérito legislativo pela câmara municipal pelos quase 13 anos de serviço prestados na
área de segurança pública e atividades sociais, em solenidade no dia 28/02/2023 em
comemoração aos 60 anos da emancipação política do município de Igaratinga.
Não permitirei que nenhum superior, par e muito menos subordinado utilizem de
difamação para tentar manchar a imagem que construí ao longo dos anos de trabalho e
empenho em prol da segurança da sociedade igaratinguense.
Desta forma, segue em anexo cópia dos trechos que o militar subordinado atenta contra
um dos pilares da nossa instituição (o respeito a hierarquia) quando inventa um
afirmação que o próprio suposto autor nega e que confirmou em vídeo anexo e ratificará
em depoimento pessoal se necessário, em contato com todos os militares envolvidos
diretamente na prisão nenhum ouviu a falsa afirmação de que “durante a prisão ( grifa-
se durante a prisão) no dia 07/08/2022 ( grifa-se a data )o preso informou aos policiais
militares (grifa-se plural) que é muito amigo do Sgt Matos (grifa-se amizade íntima)
trazida no item 1.7 do B.I 02/2023. É urgente e necessário abertura de inquérito policial
militar para esclarecer os fatos, pois, se confirmado o subordinado, em tese, pode ter
incorrido nas seguintes condutas previstas no CPPM sem prejuízos de outra que aflorem
no decorrer da investigação:
Art. 312 CPPM (FALSIDADE IDEOLÓGICA). Omitir, em documento
público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou
fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o
fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato
jurìdicamente relevante. Pena - reclusão, até cinco anos, se o
documento é público; reclusão, até três anos, se o documento é
particular.
Em relação as ilações contidas no item 1.8 do mesmo documento, da mesma forma não
condizem com a realidade dos fatos, demonstrando desconhecimento e afirmações com
a única intenção de tentar prejudicar este superior hierárquico, neste caso, este relator
irá aguardar o resultado do despacho exarado pelo oficial que respondia pelo comando
da unidade , pois , a simples abertura e apuração de procedimento criminal sem justa
causa ou com base em informações falsas ou infundadas e se necessário após
apresentadas as provas que este relator já reuniu, ensejará ao subordinado o
cometimento de mais um crime militar, qual seja;
Art. 343 CPPM (Denunciação caluniosa). Dar causa à
instauração de inquérito policial ou processo judicial militar
contra alguém, imputando-lhe crime sujeito à jurisdição
militar, de que o sabe inocente: Pena - reclusão, de dois a oito
anos.
Obs: O acusado e relator do REDS não fez nenhuma menção no histórico da suposta fala do conduzido da estreita
amizade com este relator, nos dias seguintes, não exerceu ato de oficio de comunicar aos superiores ou a
administração militar através dos instrumentos legais o suposto relacionamento deste relator com criminosos da
região só o fazendo muito tempo depois, tendo este relator só descobrindo agora através de leitura de boletim
interno da ex unidade do acusado já após sua transferência para outra unidade. Se fosse verdadeira a afirmação da
acusado (o que de fato não é), em tese, a omissão (prevaricação) também se aplicaria ao restante dos militares acima
relacionados, no caso, somente aquele que compactuasse com a afirmação mentirosa do acusado. Fortalecendo a
tese que o único intuito era de difamação e constrangimento do superior hierárquico perante seus superiores, pares,
subordinados e sociedade civil. Não prosperará e será responsabilizado penal, administrativamente e civilmente
perante o dano moral já consumado.
BENS/DOCUMENTOS RELACIONADOS
DADOS DO RELATOR:
UNIDADE: 19º Cia PM IND. NÚMERO: 133.966-27
POSTO/GRAD: 3º Sgt PM - NOME: ALDO MATOS MELO JUNIOR
- RESERVADO -