Estatuto Da PMERJ

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LEG PMERJ

ESTATUTO PMERJ
LETRA DE LEI
Olá, futuro Soldado da Policia Militar do Rio de Janeiro.
Aqui é o professor Ismael Souto.

Fico extremamente honrado em poder contribuir para sua


aprovação neste concurso tão importante.

Para quem ainda não me conhece, possuo em meu


currículo algumas aprovações em concursos públicos:
APROVAÇÕES EM CONCURSOS PÚBLICOS
Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos da
Aeronáutica – EAGS-SAD 2010; (Aprovado com 2 meses
de estudos)
Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos da
Aeronáutica – EAGS-SAD 2011; (Aprovado e Classificado)
Curso de Formação de Soldados da PMMG – 2017 (Nível
Superior); (Aprovado e Classificado)
Curso de Formação de Oficiais da PMDF 2017 (Nível
Superior);e (Aprovado e Classificado)
Curso de Formação de Praças da PMDF 2018 (Nível
Superior). (Aprovado e Classificado)

Como mentor, APROVEI diversos alunos nos concursos da


Guarda Municipal de Niterói, Polícia Civil do Espírito Santo,
Polícia Civil do Rio de Janeiro, Polícia Militar de São Paulo
entre outros concursos.

Como professor, leciono Gran Cursos Online, o maior


curso preparatório online do Brasil; leciono no Instituto
Caetano (Nível Superior e Curso Preparatório); Possuo um
Curso Preparatório online próprio 100% focado na PMERJ
(Operação Papa Mike) e também leciono em diversos
cursos presenciais Brasil afora.

Sou conhecido por explicar o Direito de maneira simples,


objetiva, mas sem deixar de trazer o devido
aprofundamento. Possuo aulas com esquemas mentais
para facilitar o aprendizado do aluno. Falo a linguagem do
aluno, descomplicando assim a vida do futuro policial.
Sou pós-graduado em Direito Penal e em Direito
Processual Penal.

Feita a minha apresentação pessoal, quero convidar você


para visitar minhas redes sociais.

Instagram:
https://www.instagram.com/profismaelsouto/

Canal do Youtube:
https://www.youtube.com/@profismaelsouto

Meu site:
https://profismaelsouto.com.br/

Caso queira ser aprovado de verdade, adquira


nossos cursos e mentorias através das minhas redes
sociais.

LEI Nº 443, DE 1º DE JULHO DE 1981.

DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DOS POLICIAIS-MILITARES DO ESTADO DO RIO DE


JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,


Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:

ESTATUTO DOS POLICIAIS-MILITARES


TÍTULO I
GENERALIDADES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e


prerrogativas dos policiais-militares do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 2º - A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, subordinada ao


Secretário de Estado de Segurança Pública, é uma instituição permanente,
organizada com base na hierarquia e na disciplina, destinada à manutenção da
ordem pública no Estado do Rio de Janeiro, sendo considerada Força Auxiliar,
reserva do Exército.

Art. 3º - Os integrantes da Polícia Militar, em razão de sua destinação


constitucional, formam uma categoria de servidores do Estado e são
denominados policiais-militares.

* Art. 3º Os integrantes da Polícia Militar, em razão de sua destinação


constitucional, formam uma categoria especial de servidores

do Estado e são denominados policiais militares.


* Nova redação dada pela Lei 9535/2021.

§ 1º - Os policiais-militares encontram-se em uma das seguintes situações:

1. na ativa:
a)os policiais-militares de carreira;
b) os incluídos na Polícia Militar voluntariamente, durante os prazos a que se
obrigaram a servir;
* b) os temporários, incorporados à Polícia Militar para prestação de serviço
militar voluntário, durante os prazos previstos na legislação que trata do
serviço policial militar temporário voluntário;
* Nova redação dada pela Lei 9535/2021.
c) os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando
convocados; e
d) os alunos de órgãos de formação de policiais-militares da ativa.

2. na inatividade:
a) na reserva remunerada, quando pertencem à reserva da Corporação e
percebem remuneração do Estado, porém sujeitos, ainda, à prestação de
serviço na ativa, mediante convocação;
b) reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores,
estão dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas
continuam a perceber remuneração do Estado.

*c) reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando


tarefa por tempo certo. (NR
* Alínea incluída pela Lei nº 5271/2008.
§ 2º - Os policiais-militares de carreira são os da ativa que, no desempenho
voluntário e permanente do serviço policial-militar, têm vitaliciedade
assegurada ou presumida.

* § 3º Os militares temporários não adquirem estabilidade ou vitaliciedade e,


após serem desligados do serviço ativo, passam a se sujeitar à Lei do Serviço
Militar, conforme o grau de instrução recebido.
* Incluído pela Lei 9535/2021.

Art. 4º - O serviço policial-militar consiste no exercício de atividades inerentes


à Polícia Militar e compreende todos os encargos previstos na legislação
específica, relacionados com a manutenção da ordem pública.

Art. 5º - A carreira policial-militar é caracterizada por atividade continuada e


inteiramente devotada às finalidades precípuas da Polícia Militar, denominada
atividade policial-militar.

§ 1º - A carreira policial-militar é privativa do pessoal da ativa; inicia-se com o


ingresso na Polícia Militar e obedece à sequência de graus hierárquicos.

§ 2º - É privativa de brasileiro nato a carreira de Oficial da Polícia Militar.

§ 3º - Constitui requisito indispensável para ingresso no Quadro de Oficiais


Policiais-Militares a conclusão do Curso da Escola de Formação de Oficiais da
Corporação.

Art. 6º - São equivalentes as expressões na ativa, em serviço ativo, em serviço


na ativa, em serviço, em atividade ou em atividade policial-militar conferidas
aos policiais-militares no desempenho de cargo, comissão, encargo,
incumbência ou missão, serviço ou atividade policial-militar ou considerada de
natureza policial-militar nas organizações policiais-militares, bem como em
outros órgãos do Estado, quando previstos em lei ou regulamento.
"Ficam incluídos nos dispositivos do art. 6º in fine da Lei nº 443, de 1º de
julho de 1981, e do art. 6º in fine da lei nº 880, de 25 de julho de 1985,
respectivamente, os servidores militares, no limite de 4 (quatro),

lotados na Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE).


(Decreto nº 41503, de 3 de outubro de 2008)

Art. 7º - A condição jurídica dos policiais-militares é definida pelos dispositivos


constitucionais que lhes forem aplicáveis, por este Estatuto e pela legislação
que lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impõem deveres e
obrigações.

Art. 8º - Os policiais-militares da reserva remunerada poderão ser convocados


para o serviço ativo, em caráter transitório e mediante aceitação voluntária,
por ato do Governador do Estado, desde que haja conveniência para o serviço.

Art. 9º - O disposto neste Estatuto aplica-se no que couber, aos policiais-


militares reformados, da reserva remunerada e aos capelães policiais-
militares.
Parágrafo único - Os Capelães policiais-militares são regidos por legislação
própria.
CAPÍTULO II
DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR

Art. 10 - O ingresso na Polícia Militar é facultado a todos os brasileiros natos,


sem distinção de raça ou de crença religiosa, mediante inclusão, matrícula ou
nomeação, observadas as condições prescritas neste Estatuto, em lei e nos
regulamentos da Corporação.

Art. 11 - Para a matrícula nos estabelecimentos de ensino policial-militar


destinados à formação de oficiais, de graduados e de soldados, além das
condições relativas à nacionalidade, idade, aptidão intelectual, capacidade
física e mental e idoneidade moral, é necessário que o candidato não exerça,
nem tenha exercido, atividades prejudiciais ou perigosas à Segurança
Nacional.

Parágrafo único - O disposto neste artigo e no anterior aplica-se, também, aos


candidatos ao ingresso nos Quadros de Oficiais em que é também exigido o
diploma de estabelecimentos de ensino superior reconhecido pelo Governo
Federal e aos Capelães Policiais-Militares.

* § 1º - O disposto no caput deste artigo e no art. 10 desta Lei aplica-se aos


candidatos ao ingresso nos Quadros de Oficiais em que é também exigido o
diploma de estabelecimentos de ensino superior reconhecido pelo Governo
Federal e aos Capelães Policiais-Militares.
* Incluído pela Lei 7858/2018.

* § 2º – Para ingresso no Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar –


CFO – QOPM, além dos requisitos do caput deste artigo e do art. 10 desta Lei,
é exigido o título de bacharel em Direito, obtido em estabelecimento
reconhecido pelo sistema de ensino federal, estadual ou do Distrito Federal.
* Incluído pela Lei 7858/2018.

CAPÍTULO III
DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
Art. 12 - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar. A
autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico.

§ 1º - A hierarquia policial-militar é a ordenação da autoridade em níveis


diferentes, dentro da estrutura da Polícia Militar. A ordenação se faz por
postos ou graduações; dentro de uma mesmo posto ou de uma mesma
graduação se faz pela antiguidade no posto ou na graduação. O respeito à
hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de
autoridade.

§ 2º - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis,


regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo policial-
militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se
pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.

§ 3º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as


circunstâncias da vida, entre policiais-militares da ativa, da reserva
remunerada e reformados.

Art. 13 - Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os policiais-


militares da mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de
camaradagem em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito
mútuo.

Art. 14 - Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica na Polícia Militar são


fixados no Quadro e parágrafo seguintes:

CÍRCULOS DE OFICIAIS POSTOS


Superiores Coronel PM
Tenente-Coronel PM
Major PM
Intermediários Capitão PM
Subalternos Primeiro-Tenente PM
Segundo-Tenente PM

CÍRCULO DE PRAÇAS GRADUAÇÕES


Subtenentes e Sargentos Subtenente PM
Primeiro-Sargento PM
Segundo-Sargento PM
Terceiro-Sargento PM
Cabos e Soldados Cabo PM
Soldado PM de 1ª Classe
Soldado PM de 2ª Classe
*Cabo PM
Soldado PM - Classe A
Soldado PM - Classe B
Soldado PM - Classe C
* nova redação dada pelo artigo 1º da Lei nº 1008/1986.

PRAÇAS ESPECIAIS
Frequentam o Círculo de Aspirante-a-Oficial PM
Oficiais Subalternos

Excepcionalmente ou em reuniões Aluno-Oficial PM sociais têm acesso ao


Círculo de Oficiais

§ 1º - Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador


do Estado e confirmado em Carta Patente.
§ 2º - Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido pelo Comandante
Geral da Polícia Militar.

§ 3º - Os Aspirantes-a-Oficial PM e os Alunos-Oficiais PM são denominados


praças especiais.

§ 4º - A graduação de Soldado da Polícia Militar será subdividida em duas


classes:
1 - Soldado PM de 1ª Classe; e
2 - Soldado PM de 2ª Classe.

* § 4º - A graduação de Soldado da Polícia Militar é subdividida em três


classes:
1 - Soldado PM - Classe A
2 - Soldado PM - Classe B, e
3 - Soldado PM - Classe C.
* Nova redação dada pela Lei nº 1008/1986.

§ 5º - A inclusão do Soldado PM dar-se-á, sempre, na 2ª Classe de sua


graduação e, nessa classe, permanecerá durante todo o tempo de sua
formação de policial-militar.
* § 5º - A inclusão do Soldado PM dar-se-á sempre na Classe C de sua
graduação; se não for aprovado no Curso de Formação de Soldados, será
excluído da Corporação, por conveniência do serviço e inaptidão para a
carreira policial-militar; se for aprovado, permanecerá nessa Classe durante os
5 (cinco) primeiros anos de serviço efetivo na Corporação.
* Nova redação dada pela Lei nº 1008/1986.

§ 6º - O Soldado PM de 2ª Classe, ao término de sua formação, aprovado nos


exames de instrução policial-militar, técnica e profissional, será declarado
Soldado de 1ª Classe.
* § 6º - Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos, o Soldado PM - Classe C terá
declarado seu acesso à Classe B, na qual permanecerá até completar mais 10
(dez) anos de serviço efetivo findos os quais será incluído na Classe A, até sua
promoção ou exclusão.
* Nova redação dada pela Lei nº 1008/1986.

§ 7º - O Soldado PM de 2ª Classe reprovado nos referidos exames será excluído


da Corporação por conveniência do serviço e inaptidão para a carreira policial-
militar.
* § 7º - Além das condições precedentes para o acesso de Classes, outras
poderão ser estabelecidas por Decreto do Governador do Estado.
* Nova redação dada pela Lei nº 1008/1986.

§ 8º - Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos Quadros e Qualificações


são fixados, separadamente, para cada caso, em lei especial.

§ 9º - Sempre que o policial-militar da reserva remunerada ou reformado fizer


uso do posto ou graduação, deverá fazê-lo com as abreviaturas indicativas de
sua situação.

Art. 15 - A precedência entre policiais-militares da ativa, do mesmo grau


hierárquico, é assegurada pela antiguidade no posto ou na graduação, salvo
nos casos de precedência funcional estabelecida em lei ou regulamento.

§ 1º - A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data


da assinatura do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou
inclusão, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data.

§ 2º - No caso de ser igual a antiguidade referida no parágrafo anterior, a


antiguidade é estabelecida:
1 - entre policiais-militares do mesmo Quadro, pela posição nas respectivas
escalas numéricas ou registro existentes na Corporação, na conformidade do
art. 17;
2 - nos demais casos, pela antiguidade no posto ou na graduação anterior; se,
ainda assim, subsistir a igualdade, recorrer-se-á, sucessivamente, aos graus
hierárquicos anteriores, à data de inclusão e à data de nascimento para definir
a precedência e, neste último caso, o mais velho será considerado mais antigo;
3 - na existência de mais de uma data de inclusão, prevalece a antiguidade do
policial-militar que tiver maior tempo de efetivo serviço prestado na
Corporação; e
4 - entre os alunos de uma mesmo órgão de formação de policiais-militares,
de acordo com o regulamento do respectivo órgão, se não estiverem
especificamente enquadrados nos itens 1, 2 e 3

§ 4º - Em igualdade de posto ou de graduação, a precedência entre policiais-


militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada que estiverem
convocados é definida pelo tempo de efetivo serviço no posto ou graduação.

§ 5º - Nos casos de nomeações simultâneas resultantes de concurso, a


precedência será estabelecida pela ordem de classificação final dos
candidatos.

Art. 16 - A precedência entre as praças especiais e as demais praças é assim


regulada:
I - Os Aspirantes-a-Oficial PM são hierarquicamente superiores às demais
praças;
II - Os Alunos-Oficiais PM são hierarquicamente superiores aos subtenentes
PM.

Art. 17 - A Polícia Militar manterá registros de todos os dados referentes ao


seu pessoal da ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas
numéricas, segundo as instruções baixadas pelo Comandante Geral da
Corporação.

Art. 18 - Os Alunos Oficiais PM são declarados Aspirantes-a-Oficial PM, ao final


do curso da Escola de Formação de Oficiais, pelo Comandante Geral da Polícia
Militar, na forma especificada em seu regulamento.
CAPÍTULO IV
DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAIS-MILITARES

Art. 19 - Cargo policial-militar é um conjunto de atribuições, deveres e


responsabilidades cometidos a um policial-militar em serviço ativo.
§ 1º - O cargo policial-militar a que se refere este artigo é o que se encontra
especificado nos Quadros de Organização ou previsto, caracterizado ou
definido como tal em outras disposições legais.
§ 2º - As obrigações inerentes ao cargo policial-militar devem ser compatíveis
com o correspondente grau hierárquico e definidas em legislação ou
regulamentação própria.

Art. 20 - Os cargos policiais-militares são providos com pessoal que satisfaça


aos requisitos de grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu
desempenho.

Parágrafo único - O provimento de cargo policial-militar se fará por ato de


nomeação ou determinação expressa de autoridade competente.

Art. 21 - O cargo policial-militar é considerado vago a partir de sua criação e


até que um policial-militar nele tome posse, ou desde o momento em que o
policial-militar exonerado, ou que tenha recebido determinação expressa de
autoridade competente, o deixe e até que outro policial-militar nele tome
posse, de acordo com as normas de provimento previstas no parágrafo único
do artigo anterior.

Parágrafo único - Consideram-se também vagos os cargos policiais-militares


cujos ocupantes tenham:
1 - falecido;
2 - sido considerados extraviados; e
3 - sido considerados desertores.

Art. 22 - Função policial-militar é o exercício das obrigações inerentes ao cargo


policial-militar.

Art. 23 - Dentro de uma mesma organização policial-militar, a sequência de


substituições para assumir ou responder por funções, bem como as normas,
atribuições e responsabilidades relativas, são as estabelecidas na legislação ou
regulamentação próprias, respeitadas a precedência e qualificações exigidas
para o cargo ou o exercício da função.
Art. 24 - O policial-militar ocupante de cargo provido em caráter efetivo ou
interino, de acordo com o parágrafo único do art. 20, faz jus aos direitos
correspondentes ao cargo, conforme previsto em dispositivo legal.
Art. 25 - As obrigações que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto
ou natureza, não são catalogadas como posições tituladas em Quadro de
Organização ou dispositivo legal, são cumpridas como Encargo, Incumbência,
Comissão, Serviço ou Atividade policial-militar ou de natureza policial-militar.

Parágrafo único - Aplica-se, no que couber, ao Encargo, Incumbência,


Comissão, Serviço ou Atividade policial-militar ou de natureza policial-militar,
o disposto neste Capítulo para Cargo Policial-Militar.
TÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES POLICIAIS-MILITARES
Seção I
Do Valor Policial-Militar

Art. 26 - São manifestações essenciais do valor policial-militar:


I - o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever
policial-militar e pelo solene juramento de fidelidade Pátria e integral
devotamento à manutenção da ordem pública, até com o sacrifício da própria
vida;
II - o civismo e o culto das tradições históricas;
III - a fé na elevada missão da Polícia Militar;
IV - o espírito de corpo, orgulho do policial-militar pela organização onde
serve;
V - o amor à profissão policial-militar e o entusiasmo com que é exercida; e
VI - o aprimoramento técnico-profissional.
Seção II
Da Ética Policial-Militar

Art. 27 - O sentimento do dever, o pundonor policial-militar e o decoro da


classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e
profissional irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos da ética
policial-militar:
I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade
pessoal;
II - exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe
couberem em decorrência do cargo;
III - respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens
das autoridades competentes;
V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos
subordinados;
VI - zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos
subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum;
VII - empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
VIII - praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de
cooperação;
IX - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e
falada;
X - abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de
qualquer natureza;
XI - acatar as autoridades civis;
XII - cumprir seus deveres de cidadão;
XIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIV - observar as normas da boa educação;
XV - garantir assistência moral e material aos seu lar e conduzir-se como chefe
de família modelar;
XVI - conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na inatividade, de
modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, no respeito e do
decoro policial-militar;
XVII - abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades
pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou
de terceiros;
XVIII - abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas:
1 - em atividades político-partidárias;
2 - em atividades comerciais;
3 - em atividades industriais;
4 - para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos
políticos ou policiais-militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente
técnica, se devidamente autorizado; e
5 - no exercício de cargo ou função de natureza não policial-militar, mesmo
que seja da Administração Pública; e
XIX - zelar pelo nome da Polícia Militar e de cada um dos seus integrantes,
obedecendo e fazendo obedecer os preceitos da ética policial-militar.

Art. 28 - Ao policial-militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte da


administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto
como acionista ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de
responsabilidade limitada.

§ 1º - Os policiais-militares na reserva remunerada, quando convocados, ficam


proibidos de tratar, nas organizações policiais-militares e nas repartições
públicas civis, dos interesses de organizações ou empresas privadas de
qualquer natureza.

§ 2º - Os policiais-militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestão de


seus bens, desde que não infrinjam o disposto no presente artigo.

§ 3º - No intuito de desenvolver a prática profissional dos integrantes do


Quadro de Oficiais de Saúde, é-lhes permitido o exercício de atividade técnico-
profissional, no meio civil, desde que tal prática não prejudique o serviço e não
infrinja o disposto neste artigo.

Art. 29 - O comandante Geral da Polícia Militar poderá determinar aos


policiais-militares da ativa que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos
mesmos, informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que
houver razões que recomendem tal medida.
CAPÍTULO II
DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
Seção I
Conceituação

Art. 30 - Os deveres policiais-militares emanam de um conjunto de vínculos


racionais, bem como morais, que ligam o policial-militar à Pátria, à
comunidade estadual e à sua segurança e compreendem, essencialmente:
I - a dedicação integral ao serviço policial-militar e a fidelidade à Pátria e à
instituição a que pertence, mesmo com o sacrifício da própria vida;
* I - A dedicação integral ao serviço policial-militar, salvo as exceções previstas
em Lei, e a fidelidade à Pátria e à instituição a que pertence, mesmo com
sacrifício da própria vida.
* Nova redação dada pela Lei nº 2216/1994
II - o culto aos símbolos nacionais;
III - a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
IV - a disciplina e o respeito à hierarquia;
V - o rigoroso cumprimento das obrigações e ordens; e
VI - a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.
Seção II
Do Compromisso Policial-Militar

Art. 31 - Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar mediante inclusão,


matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual firmará a
sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres policiais-militares e
manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.

Art. 32 - O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene


e será sempre prestado sob a forma de juramento à Bandeira e na presença
de tropa formada, tão logo o policial-militar tenha adquirido um grau de
instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como
integrante da Polícia Militar, conforme os seguintes dizeres: Ao ingressar na
Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, prometo regular a minha conduta
pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades
a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria,
ao serviço policial-militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da
comunidade, mesmo com o sacrifício da própria vida.

§ 1º - O compromisso do Aspirante-a-Oficial PM será prestado no


estabelecimento de formação de Oficiais, de acordo com o cerimonial
constante do regulamento daquele estabelecimento de ensino. Esse
compromisso obedecerá os seguintes dizeres: Ao ser declarado Aspirante-a-
Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro assumo o compromisso
de cumprir rigorosamente as ordens legais das autoridades a que estiver
subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria, à manutenção
da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o sacrifício da
própria vida.

§ 2º - Ao ser promovido ou nomeado ao primeiro posto, o Oficial PM prestará


o compromisso de Oficial, em solenidade especialmente programada, de
acordo com os seguintes dizeres: Perante a Bandeira do Brasil e pela minha
honra, prometo cumprir os deveres de oficial da Polícia Militar do Estado do
Rio de Janeiro, e dedicar-me inteiramente ao seu serviço.
Seção III
Do Comando e da Subordinação

Art. 33 - Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de


que o policial-militar é investido legalmente, quando conduz homens ou dirige
uma organização policial-militar. O Comando é vinculado ao grau hierárquico
e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o policial-militar se
define e se caracteriza como Chefe.

Parágrafo único - Aplica-se à Direção e à Chefia de Organização Policial-


Militar, no que couber, o estabelecido para o Comando.

Art. 34 - A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do


policial-militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da
Polícia Militar.

Art. 35 - O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício de


funções de Comando, de Chefia e de Direção.
Art. 36 - Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e complementam as atividades
dos Oficiais, quer no adestramento e no emprego dos meios, quer na instrução
e na administração; deverão ser empregados na execução de atividades de
policiamento ostensivo peculiares à Polícia Militar.

Parágrafo único - No exercício das atividades mencionadas neste artigo e no


comando de elementos subordinados, os subtenentes e sargentos deverão
impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e técnica,
incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das ordens,
das regras do serviço e das normas operativas, pelas praças que lhe estiverem
diretamente subordinadas e a manutenção da coesão e do moral das mesmas
praças em todas as circunstâncias.

Art. 37 - Os Cabos e Soldados são, essencialmente, os elementos de execução.

Art. 38 - Às praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos


regulamentos que lhes são pertinentes, exigindo-se lhes inteira dedicação ao
estudo e ao aprendizado técnico-profissional.

Art. 39 - Cabe ao policial-militar a responsabilidade integral pelas decisões que


tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.
CAPÍTULO III
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES
Seção I
Conceituação

Art. 40 - A violação das obrigações ou dos deveres policiais-militares


constituirá crime, contravenção ou transgressão disciplinar, conforme
dispuserem a legislação ou regulamentação específicas ou peculiares.

§ 1º - A violação dos preceitos da ética policial-militar será tão mais grave


quanto elevado for o grau hierárquico de quem a cometer.

§ 2º - No concurso de crime militar e de contravenção ou de transgressão


disciplinar, quando forem da mesma natureza, será aplicada somente a pena
relativa ao crime.
Art. 41 - A inobservância dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou
a falta de exação no cumprimento dos mesmos, acarreta para o policial-militar
responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal, consoante a
legislação específica ou peculiar.

Parágrafo único - A apuração da responsabilidade funcional, pecuniária,


disciplinar ou penal poderá concluir pela incompatibilidade do policial-militar
com o cargo ou pela incapacidade para o exercício das funções policiais-
militares a ele inerentes.

Art. 42 - O policial-militar que, por sua atuação, se tornar incompatível com o


cargo ou demonstrar incapacidade no exercício de funções policiais-militares
a ele inerentes, será afastado do cargo.

§ 1º - São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou


impedimento do exercício da função:
1 - o Governador do Estado;
2 - o Secretário de Estado de Segurança Pública;
3 - o Comandante Geral da Polícia Militar; e
4 - os Comandantes, os Chefes e os Diretores, na conformidade da legislação
ou regulamentação da Corporação.

§ 2º - O policial-militar afastado do cargo, nas condições mencionadas neste


artigo, ficará privado do exercício de qualquer função policial-militar, até a
solução do processo ou das providências legais cabíveis.

* Art. 42 A – O policial-militar que responder por malversação, alcance de


dinheiro ou valores públicos ou outra infração de que possa resultar demissão,
licenciamento ex offício ou exclusão, poderá ser suspenso preventivamente, a
qualquer tempo, a critério da autoridade que determinar a abertura da
respectiva apuração, até decisão final do processo.

* § 1º - Na hipótese prevista no “caput” deste artigo o recebimento do


vencimento será proporcional ao tempo de serviço, ressalvado o direito à
diferença no caso de não resultar do procedimento algumas das penas
referidas no “caput” deste artigo ou pena de suspensão igual ou superior a
duração da suspensão preventiva.
* Declarado inconstitucional. Tribunal de Justiça - Órgão Especial -
Representação por Inconstitucionalidade nº 35/02.

§ 2º - A suspensão preventiva de que trata este artigo é medida acautelatória


e não constitui pena.
* Artigo acrescentado pela Lei nº 3598/2001.

Art. 43 - São proibidas quaisquer manifestações, tanto sobre atos superiores,


quanto as de caráter reivindicatórios ou político.
Seção II
Dos Crimes Militares

Art. 44 - O Código Penal Militar (CPM) relaciona e classifica os crimes militares,


em tempo de paz e em tempo de guerra e dispõe sobre a aplicação aos
militares das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos,
aplicando-se no que couber, aos integrantes da Polícia Militar, as disposições
estabelecidas no referido CPM.

Parágrafo único - Compete ao Tribunal estadual competente processar e


julgar os policiais-militares em segunda instância, nos crimes definidos em lei
como militares.
Seção III
Das transgressões Disciplinares

Art. 45 - O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar especificará e classificará


as transgressões disciplinares e estabelecerá as normas relativas à amplitude
e aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento policial-
militar e à interposição de recursos contra as penas disciplinares.

§ 1º - Ao Aluno-Oficial PM aplicam-se, também, as disposições disciplinares


previstas no estabelecimento de ensino onde estiver matriculado.
§ 2º - As penas disciplinares de detenção ou prisão não podem ultrapassar a
trinta dias.
Seção IV
Dos Conselhos de Justificação e Disciplina

Art. 46 - O Oficial presumivelmente incapaz de permanecer como policial-


militar da ativa será submetido a Conselho de Justificação, na forma da
legislação própria.

§ 1º - O Oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação, será afastado do


exercício de suas funções, a critério do Comandante Geral da Polícia Militar,
conforme estabelecido em legislação própria.

§ 2º - O Tribunal estadual competente julgará os processos oriundos dos


Conselhos de Justificação, na forma estabelecida em lei.

§ 3º - A Conselho de Justificação poderá ser submetido o Oficial da reserva


remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na
situação de inatividade em que se encontra.

Art. 47 - O Aspirante-a-Oficial PM, bem como as praças com estabilidade


assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem como policiais-
militares da ativa, serão submetidos a Conselho de Disciplina e afastados das
atividades que estiverem exercendo, na forma da regulamentação própria.

§ 1º - Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar julgar, em última


instância, os processos oriundos dos Conselhos de Disciplina convocados no
âmbito da Corporação.

§ 2º - A conselho de Disciplina poderá, também, ser submetida a praça na


reserva remunerada ou reformada, presumivelmente incapaz de permanecer
na situação de inatividade em que se encontra.
TÍTULO III
DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS-MILITARES
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS
Seção I
Enumeração

Art. 48 - São direitos dos policiais-militares:


I - a garantia da patente, em toda a sua plenitude, com as vantagens,
prerrogativas e deveres a ela inerentes, quando oficial, nos termos da
legislação específica;
II - a percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico superior
ou melhoria da mesma quando, ao ser transferido para a inatividade, contar
mais de 30 (trinta) anos de serviço e nos casos previstos no item 1 do inciso II
e no inciso III, do art. 96;
* II - A percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico
superior ou melhoria da mesma quando, ao ser transferido para a inatividade,
contar mais de 30 (trinta) anos de serviço ou nos casos previstos no § 4º do
art. 95 ou nos incisos II, III, VII ou VIII do art. 96, sendo que, em todos estes
casos, terá direito a percepção integral do adicional de inatividade.
* Nova redação dada pela Lei nº 1657/1990.

* II - a percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico


superior ou melhoria da mesma, quando, ao ser transferido para a inatividade
contar mais de 30 (trinta) anos de serviço ou nos casos previstos nos incisos II,
III e IV do art. 96, sendo que, em todos estes, terá direito à percepção integral
do adicional de inatividade.
* Nova redação dada pela Lei nº 23145/1994.

III - a remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou


graduação quando, não contando 30 (trinta) anos de serviço, for transferido
para a reserva remunerada ex-officio, por ter atingido a idade-limite de
permanência em atividade no posto ou na graduação ou ter sido abrangido
pela quota compulsória; e
* III - a remuneração calculada com base no saldo integral do posto ou
graduação quando, não contando 30 (trinta) anos de serviço, for transferido
para a reserva remunerada ex-officio, por ter atingido ou a idade limite de
permanência na Corporação ou o tempo de permanência no posto ou, ainda,
ter sido abrangido pela quota compulsória.
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993.
IV - nas condições ou nas limitações impostas na legislação e regulamentação
própria:
1 - a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos de tempo de
efetivo serviço;
2 - o uso das designações hierárquicas;
3 - a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;
4 - a percepção de remuneração;
5 - a assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes, assim
entendida como o conjunto de atividades relacionadas com a
prevenção, conservação ou recuperação da saúde, abrangendo serviços
profissionais médicos, farmacêuticos e odontológicos, bem como o
fornecimento, a aplicação de meios e os cuidados e demais atos médicos e
paramédicos necessários
6 - o funeral para si e seus dependentes constituindo-se no conjunto de
medidas tomadas pelo Estado, quando solicitado, desde o óbito até o
sepultamento condigno;
7 - a alimentação, assim entendida como as refeições fornecidas aos policiais-
militares em atividade;
8 - o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca e
de cama, fornecidos ao policial-militar na ativa de graduação inferior a 3º
Sargento e, em casos especiais, a outros policiais-militares;
9 - a moradia para o policial-militar em atividade, compreendendo:
a) alojamento, em organização policial-militar, quando aquartelado; e
b) habitação para si e seus dependentes, em imóvel sob a responsabilidade do
Estado, de acordo com a disponibilidade existente;
10 - o transporte, assim entendido como os meios fornecidos ao policial-
militar para seu deslocamento, por interesse do serviço quando o
deslocamento implicar em mudança de sede ou de moradia; compreende
também as passagens para seus dependentes e a translação das respectivas
bagagens, de residência a residência;
11 - a constituição de pensão policial-militar;
12 - a promoção;
13 - a transferência a pedido para a reserva remunerada;
14 - as férias, os afastamentos temporários dos serviços e as licenças;
15 - a demissão e o licenciamento voluntários;
16 - o porte de arma, quando oficial em serviço ativo ou em inatividade, salvo
o caso de inatividade por alienação mental ou condenação por crimes contra
a segurança do Estado ou por atividades que desaconselhem aquele porte;
17 - o porte de arma, pelas praças, com as restrições impostas pela Polícia
Militar;
18 assistência judiciária quando for praticada a infração penal no exercício da
função policial-militar ou em razão dela, conforme estabelecer a
regulamentação especial; e
19 - outros direitos previstos em legislação específica ou peculiar.

*V - Jornada de 6 (seis) horas para o trabalho em turnos ininterruptos de


revezamento;
*VI - A duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 40
(quarenta) horas semanais;
*VII - A remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
cinqüenta por cento à do normal.
(incisos acrescentados pela Lei nº 1900/91)

§ 1º - A percepção da remuneração correspondente ao grau hierárquico


superior ou melhoria da mesma, de que trata o inciso II deste artigo,
obedecerá ao seguinte:
1 - o oficial que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço, após o ingresso na
inatividade, terá seus proventos calculados sobre o soldo correspondente ao
posto imediato, se existir na Polícia Militar posto superior ao seu, mesmo que
de outro Quadro; se ocupante do último posto da hierarquia da Corporação,
o oficial terá os proventos calculados, tomando-se por base o soldo do seu
próprio posto acrescido de percentual fixado em legislação própria.
2 - os Subtenentes, quando transferidos para a inatividade, terão os proventos
calculados sobre o soldo correspondente ao posto de Segundo-Tenente PM,
desde que contem mais de 30 (trinta) anos de serviço; e
3 - as demais praças que contem mais de 30 (trinta) anos de serviço, ao serem
transferidas para a inatividade, terão os proventos calculados sobre o soldo
correspondente à graduação imediatamente superior.

§ 2º - São considerados dependentes do policial-militar:


1 - a esposa
2 - o filho menor de 21 (vinte e um) anos, ou inválido ou interdito;
3 - a filha solteira, desde que não receba remuneração;
4 - o filho estudante, menor de 24 (vinte e quatro) anos, desde que não
receba remuneração;
5 - a mão viúva, desde que não receba remuneração;
6 - o enteado, o filho adotivo e o tutela, nas mesmas condições dos itens 2, 3
e 4;
7 - a viúva do policial-militar, enquanto permanecer neste estado, e os demais
dependentes mencionados nos itens 2, 3, 4, 5 e 6 deste parágrafo, desde que
vivam sob a responsabilidade da viúva; e
8 - a ex-esposa, com direito a pensão alimentícia estabelecida por sentença
transitada em julgado, enquanto não contrair novo matrimônio.
* 9 - a(o) companheira(o), nos termos da legislação em vigor; que viva sob sua
exclusiva dependência econômica, comprovada a união estável mediante
procedimento administrativo de justificação.
* Item acrescentado pelo art. 4º da Lei nº 4300/2004.

§ 3º - São ainda considerados dependentes do policial-militar, desde que


vivam sob sua dependência econômica, sob o mesmo teto e quando
expressamente declarados na organização policial-militar competente:
1 - a filha, a enteada e a tutelada, quer viúvas, separadas judicialmente ou
divorciadas, desde que não recebam remuneração;
2 - a mãe solteira, a madrasta viúva, a sogra viúva ou solteira, bem como
separadas judicialmente ou divorciadas, desde que, em qualquer dessas
situações, não recebam remuneração;
3 - os avós e os pais, quando inválidos ou interditos, e respectivos cônjuges,
estes desde que não recebam remuneração;
4 - o pai maior de 60 (sessenta) anos e seu respectivo cônjuge, desde que
ambos não recebam remuneração;
5 - o irmão, o cunha e o sobrinho, quando menores, ou inválidos ou interditos
sem outro arrimo;
6 - a irmã, a cunhada e a sobrinha solteiras, viúvas, separadas judicialmente
ou divorciadas, desde que não recebam remuneração;
7 - o neto, órgão, menor inválido ou interdito;
8 - a pessoa que viva no mínimo há 5 (cinco) anos sob a sua exclusiva
dependência econômica, comprovada mediante justificação judicial;
* 8 - a pessoa que viva no mínimo há cinco anos sob a sua exclusiva
dependência econômica, comprovada mediante procedimento administrativo
de justificação;
* Nova redação dada pelo art. 6º da Lei nº 4300/2004.
* 9 - a companheira, desde que viva em sua companhia há mais de 5 (cinco)
anos, comprovada por justificação judicial; e
* Item revogado pelo art. 8º da Lei nº 4300/2004.
10 - o menor que esteja sob sua guarda, sustento e responsabilidade,
mediante autorização judicial

§ 4º - Para efeito do disposto nos §§ 2º e 3º deste artigo, não serão


considerados como remuneração os rendimentos não provenientes do
trabalho assalariado, ainda que recebidos dos cofres públicos, ou a
remuneração que, mesmo resultante de relação de trabalho, não enseje ao
dependente do policial-militar qualquer direito à assistência previdenciária
oficial.

Art. 49 - O policial-militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer


ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer ou
interpor pedido de reconsideração, queixa ou representação, segundo
legislação vigente na Corporação.

§ 1º - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:


1 - em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação
oficial, quanto a ato que decorra da inclusão em quota compulsória ou de
composição de Quadro de Acesso; e
2 - em 120 (cento e vinte) dias corridos, nos demais casos.
§ 2º - O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser
feitos coletivamente.

§ 3º - O policial-militar só poderá recorrer ao Judiciário após esgotados ou


recursos administrativos e deverá participar esta iniciativa antecipadamente à
autoridade à qual estiver subordinado.

Art. 50 - Os policiais-militares são alistáveis, como eleitores, desde que oficiais,


aspirantes-a-oficial, alunos-oficiais, subtenentes e sargentos.

Parágrafo único - Os policiais-militares alistáveis são elegíveis, atendidas as


seguintes condições:
1 - se contarem menos de 5 (cinco) anos de serviço serão, ao se candidatarem
a cargo eletivo, excluídos do serviço ativo, mediante demissão ou
licenciamento ex-officio; e
2 - se em atividade, com 5(cinco) ou mais anos de serviço, ao se candidatarem
a cargo eletivo, serão afastados, temporariamente, do serviço ativo e
agregados, considerados em licença para tratar de interesse particular, se
eleitos, serão, no ato da diplomação transferidos para a reserva remunerada,
percebendo a remuneração a que fizerem jus, em função do tempo de serviço.
Seção II
Da Remuneração

Art. 51 - A remuneração dos policiais-militares, devida com bases


estabelecidas em legislação própria, compreende:
I - na ativa:
1 - vencimentos, constituídos de soldo e gratificações; e
2 - indenizações; e
II - na inatividade:
1 - proventos, constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificações
incorporáveis; e
2 - indenizações na inatividade.
Parágrafo único - O policial-militar fará jus, ainda, a outros direitos pecuniários
em casos especiais

Art. 52 - O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora, sequestro ou


arresto, exceto nos casos previstos em lei.

Art. 53 - O valor do soldo é igual para o policial-militar da ativa, da reserva


remunerado ou reformado, de um mesmo grau hierárquico, ressalvado o
disposto no inciso II do caput do art. 48.

Art. 54 - Por ocasião de sua passagem para a inatividade, o policial-militar terá


direito a tantas quotas do soldo quantos forem os anos de serviço,
computáveis para a inatividade, até o máximo de 30 (trinta) anos, ressalvado
o disposto no inciso III do caput do art. 48.

Parágrafo único - Para efeito de contagem de quotas, a fração de tempo igual


ou superior a 180 (cento e oitenta) dias, será considerada 1 (um) anos.

Art. 55 - É proibido acumular remuneração de inatividade.

Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica aos policiais-militares


da reserva remunerada e aos reformados quanto ao exercício de mandato
eletivo, quanto ao de função de magistério ou cargo em comissão ou quanto
ao contrato para prestação de serviços técnicos ou especializados.

Art. 56 - Os proventos da inatividade serão revistos sempre que, por motivo


de alteração do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos
dos policiais-militares em serviço ativo.

Parágrafo único - Ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da


inatividade não poderão exceder à remuneração percebida pelo policial-
militar da ativa no posto ou na graduação correspondente aos dos seus
proventos.
Seção III
Da Promoção
Art. 57 - O acesso na hierarquia da Polícia Militar, fundamentado
principalmente no valor moral e profissional, é seletivo, gradual e sucessivo e
será feito mediante promoções, de conformidade com a legislação e
regulamentação de promoções de oficiais e praças, de modo a obter-se um
fluxo regular e equilibrado de carreira para os policiais-militares.

§ 1º - O planejamento da carreira dos oficiais e das praças é atribuição do


Comandante Geral da Polícia Militar.

§ 2º - A promoção é um ato administrativo e tem como finalidade básica a


seleção dos policiais-militares para o exercício de funções pertinentes ao grau
hierárquico superior.

* § 3º - O Policial Militar não será promovido se estiver condenado por crime


comum ou especial, inclusive o militar, por sentença transitada em julgado, ou
se estiver sendo submetido aos Conselhos de Justificação, de Disciplina ou à
Comissão de Revisão Disciplinar e, ainda, se não satisfizer as demais condições
previstas no Decreto-Lei nº 216, de 18.07.1975, e no RPP aprovado pelo
Decreto nº 7.766 de 28.11.84.
* Nova redação dada pela Lei nº 2109/1993.

Art. 58 - As promoções serão efetuadas pelos critérios de antiguidade e


merecimento, ou ainda por bravura e post-mortem.
* Art. 58 - As promoções serão efetuadas pelos critérios de antiguidade,
merecimento, tempo de serviço, bravura e “post-mortem.
* Nova redação dada pela Lei nº 3793/2002.
. ver: lei nº 3793/2002.

§ 1º - Em casos extraordinários e independentemente de vagas, poderá haver


promoções em ressarcimento de preterição.

§ 2º - A promoção de policial-militar feita em ressarcimento de preterição será


efetuada segundo os critérios de antiguidade ou merecimento, recebendo ele
o número que lhe competir na escala hierárquica como se houvesse sido
promovido, na época devida, pelo critério em que seria feita sua promoção.
Art. 59 - Não haverá promoção de policial-militar por ocasião de sua
transferência para a reserva remunerada ou reforma.

*Art. 60 - A fim de manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de acesso


nos diferentes Quadros, haverá anual e obrigatoriamente um número fixado
de vagas à promoção nas proporções a seguir indicadas:
I - Coronéis - 1/6 dos respectivos Quadros;
I - Coronéis - 1/5 dos respectivos Quadros, nos anos de 1984, 1985, 1986 e
1987;
* Nova redação dada pela Lei nº 794/1984.
II - Tenentes-Coronéis - 1/10 dos respectivos Quadros;
III - Majores - 1/15 dos respectivos Quadros;

* I – Coronéis: ¼ (um quarto) do efetivo previsto, nos respectivos Quadros;


*(Nova redação dada pelo art.1º da Lei 3498/2000)

* I – Coronéis: 1/6 (um sexto) do efetivo previsto, nos respectivos Quadros;


(NR)
Nova redação dada pela Lei 8976/2020.

* II – Tenentes-Coronéis: 1/10 (um décimo) do efetivo previsto, nos


respectivos Quadros;
*(Nova redação dada pelo art.1º da Lei 3498/2000)

* III – majores: 1/15 (um quinze avos) do efetivo previsto, nos respectivos
Quadros.
*(Nova redação dada pelo art.1º da Lei 3498/2000)
IV - Nos Quadros de que trata o item 2 do inciso I do art. 96:
* IV . - Nos Quadros de que trata o item 3 do inciso I do art. 96:
* Nova redação dada pela Lei nº 794/1984.
1 - Oficiais do último posto previsto na hierarquia do seu Quadro: 1/10 do
respectivo Quadro;
2 - Oficiais do penúltimo posto previsto na hierarquia do seu Quadro: 1/12 do
respectivo Quadro.

§ 1º - O número de vagas para promoção obrigatória em cada ano-base para


os postos relativos aos incisos I, II, III e IV deste artigo, será fixado pelo
Comandante Geral até o dia 15 de janeiro do ano seguinte.

§ 2º - As frações que resultarem da aplicação das proporções estabelecidas


neste artigo, serão adicionadas cumulativamente aos cálculos
correspondentes dos anos seguintes, até completar-se, pelo menos 1 (um)
inteiro, que, então será computado para obtenção de uma vaga para
promoção obrigatória.

§ 3º - As vagas serão consideradas abertas:1 - na data da assinatura do ato que


promover, passar para a inatividade, transferir de Quadro, demitir ou agregar
o policial-militar;
2 - na data fixada na Lei de Promoções de Oficiais (LPO) da ativa da Polícia
Militar ou seus regulamentos, em casos neles indicados; e
3 - na data oficial do óbito do policial-militar.
Seção IV
Das Férias e Outros Afastamentos Temporários do Serviço

Art. 61 - Férias são afastamentos totais do serviço, anual e obrigatoriamente


concedidos aos policiais-militares para descanso, a partir do último mês do
ano a que se referem e durante todo o ano seguinte.

§ 1º - O Poder Executivo Estadual fixará a duração das férias.

§ 2º - Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar a regulamentação da


concessão das férias anuais.

§ 3º - A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença


para tratamento de saúde, licença especial, por punição anterior decorrente
de transgressão disciplinar, pelo estado de guerra ou para que sejam
cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.

§ 4º - Somente em casos de interesse da Segurança Nacional, de manutenção


da ordem, de extrema necessidade do serviço ou de transferência para a
inatividade, ou para cumprimento de punição decorrente de transgressão
disciplinar de natureza grave e em caso de baixa a hospital, os policiais-
militares terão interrompido ou deixarão de gozar, na época prevista, o
período de férias a que tiverem direito, registrando-se o fato em seus
assentamentos.

§ 5º - Na impossibilidade de gozo de férias no ano seguinte pelos motivos


previstos no parágrafo anterior, ressalvados os casos de transgressão
disciplinar de natureza grave, o período de férias não gozado será computado
dia a dia, pelo dobro, no momento da passagem do policial-militar para a
inatividade e nesta situação para todos os efeitos legais.

Art. 62 - Os policiais-militares têm direito, ainda, aos seguintes períodos de


afastamento total do serviço, obedecidas as disposições legais e
regulamentares, por motivo de:
I - núpcias: 8 (oito) dias;
II - luto: 8 (oito)dias;
III - instalação: até 10 (dez) dias;
IV - trânsito: até 15 (quinze) dias.

Art. 63 - As férias e outros afastamentos mencionados nesta seção são


concedidos com a remuneração prevista na legislação própria e computados
como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais.
Seção V
Das Licenças

Art. 64 - Licença é a autorização para o afastamento total do serviço, em


caráter temporário, concedida ao policial-militar, obedecidas as disposições
legais e regulamentares.
§ 1º - A licença pode ser:
1 - especial;
2 - para tratar de interesse particular;
3 - para tratamento de saúde de pessoa da família; e
4 - para tratamento de saúde própria.

§ 2º - A remuneração do policial-militar licenciado será regulada em legislação


própria.

§ 3º - A concessão de licença é regulada pelo Comandante Geral da Polícia


Militar,

Art. 65 - A licença especial é a autorização para afastamento total do serviço,


relativa a cada decênio de tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao
policial-militar que a requeira, sem que implique em qualquer restrição para a
sua carreira.

§ 1º - A licença especial tem a duração de 6 (seis) meses, a ser gozada de uma


só vez, podendo ser parcelada em 2 (dois) ou 3 (três) meses, quando solicitado
pelo interessado e julgado conveniente pelo Comandante Geral da
Corporação.

§ 2º - O período de licença especial não interrompe a contagem de tempo de


efetivo serviço.

§ 3º - Os períodos de licença especial não gozados pelo policial-militar são


computados em dobro para fins exclusivos de contagem de tempo para a
passagem para a inatividade e, nesta situação, para todos os efeitos legais.

§ 4º - A licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer


licença para tratamento de saúde e para que sejam cumpridos atos de serviço,
bem como não anula o direito àquelas licenças.
§ 5º - Uma vez concedida a licença especial, o policial-militar será exonerado
do cargo ou dispensado do exercício das funções que exerce e ficará à
disposição do órgão de pessoal da Polícia Militar, adido à organização policial-
militar onde servir.

Art. 66 - A licença para tratar de interesse particular é a autorização para


afastamento total do serviço, concedida ao policial-militar com mais de 10
(dez) anos de efetivo serviço, que a requeira com aquela finalidade.

* Art. 66 - A licença para tratar de interesse particular é a autorização para


afastamento total do serviço, concedida ao policial militar com mais de 05
(cinco) anos de efetivo serviço, que a requeira com aquela finalidade, e
somente poderá ser requerida a cada 10 (dez) anos da primeira concessão.
* Nova redação dada pela Lei 7714/2017.
§ 1º - A licença de que trata este artigo será sempre concedida com prejuízo
da remuneração e da contagem do tempo de efetivo serviço, exceto, quanto
a este último, para fins de indicação para a quota compulsória.

§ 2º - A policial-militar (PM-Fem) casada terá direito a licença para tratar de


interesse particular, independentemente de seu tempo de efetivo serviço,
quando o marido for mandado servir, ex-officio, fora do Estado do Rio de
Janeiro, seja em outro ponto do território nacional ou no estrangeiro,
dependendo a licença de requerimento devidamente instruído.

Art. 67 - À policial-militar (PM-Fem) gestante será concedida, mediante


inspeção médica, licença para tratamento de saúde própria, por quatro meses,
sem qualquer prejuízo dos vencimentos a que fizer jus.

Parágrafo único - Salvo prescrição médica em contrário, a licença a que se


refere este artigo será concedida a partir do início do oitavo mês de gestação

Art. 68 - As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições


estabelecidas neste artigo.
§ 1º - A interrupção da licença especial ou de licença para tratar de interesse
particular poderá ocorrer:
1 - em caso de mobilização e estado de guerra;
2 - em caso de decretação de estado de emergência ou de estado de sítio;
3 - em caso de emergente necessidade da segurança pública;
4 - para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade
individual;
5 - para cumprimento de punição disciplinar, conforme regulado pelo
Comandante Geral da Polícia Militar; e
6 - em caso de denúncia ou pronúncia em processo criminal ou indicação em
inquérito policial-militar, a juízo da autoridade que efetivou a denúncia, a
pronúncia ou a indiciação.

§ 2º - A interrupção de licença para tratar de interesse particular será


definitiva quando o policial-militar for reformado ou transferido ex-officio
para a reserva remunerada.

§ 3º - A interrupção da licença para tratamento de saúde de pessoa da família,


para cumprimento de pena disciplinar que importe em restrição da liberdade
individual, será regulada pelo Comandante Geral da Polícia Militar.
Seção VI
Da Pensão Policial-Militar

Art. 69 - A pensão policial-militar destina-se a amparar os beneficiários do


policial-militar falecido ou extraviado e será paga conforme o disposto em
legislação própria

Art. 70 - A pensão policial-militar defere-se nas prioridades e condições


estabelecidas em legislação própria.
CAPÍTULO II
Das Prerrogativas
Seção I
Constituição e Enumeração
Art. 71 - As prerrogativas dos policiais-militares são constituídas pelas honras,
dignidades e distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos.

Parágrafo único - São prerrogativas dos policiais-militares:


1 - uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas policiais-
militares, correspondentes ao posto ou à graduação, quadro ou cargo;
2 - honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam assegurados em leis
e regulamentos;
3 - cumprimento de pena de prisão, reclusão ou detenção somente em
organização policial-militar, cujo Comandante, Chefe ou Diretor tenha
precedência hierárquica sobre o preso ou detido; e
4 - julgamento em foro especial, nos crimes militares.

Art. 72 - Somente em caso de flagrante delito, o policial-militar poderá ser


preso por autoridade policial, ficando esta obrigada a entregá-lo
imediatamente à autoridade policial-militar mais próxima, só podendo retê-lo
na delegacia ou posto policial durante o tempo necessário à lavratura do
flagrante.

§ 1º - O Comandante Geral da Polícia Militar deverá ter a iniciativa de


responsabilizar a autoridade policial que não cumprir o disposto neste artigo
e a que maltratar ou consentir que seja maltratado qualquer preso policial-
militar ou não lhe der o tratamento devido ao seu posto ou à sua graduação.
§ 2º - Se durante o processo e julgamento no foro civil, houver perigo de vida
para qualquer preso policial-militar, o Comandante Geral da Polícia Militar,
mediante requisição da autoridade judiciária, mandará guardar os pretórios
ou tribunais por força policial-militar.

Art. 73 - Os policiais-militares da ativa, no exercício de funções policiais-


militares, são dispensados do serviço na instituição do Júri e do serviço na
Justiça Eleitoral.
Seção II
Do uso dos Uniformes da Polícia Militar
Art. 74 - Os uniformes da Polícia Militar, com seus distintivos, insígnias e
emblemas, são privativos dos policiais-militares e simbolizam a autoridade
policial-militar com as prerrogativas que lhe são inerentes.

Parágrafo único - Constituem crimes previstos na legislação específica o


desrespeito aos uniformes, distintivos, insígnias e emblemas policiais-
militares, bem como seu uso por quem a eles não tiver direito.

Art. 75 - O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem
como os modelos, descrição, composição, peças acessórias e outras
disposições, são os estabelecidos na regulamentação própria da Polícia
Militar.

§ 1º - É proibido ao policial-militar o uso de uniformes:


1 - em reuniões, propaganda ou qualquer outra manifestação de caráter
político-partidário;
2 - na inatividade, salvo para comparecer a solenidades militares e policiais-
militares e, quando autorizado, a cerimônias cívicas comemorativas de datas
nacionais ou a atos sociais solenes de caráter particular; e
3 - no estrangeiro, quando em atividades não relacionadas com a missão
policial-militar, salvo expressamente determinado ou autorizado.

§ 2º - Os policiais-militares na inatividade, cuja conduta possa ser considerada


como ofensiva à dignidade da classe, poderão ser definitivamente proibidos
de usar uniformes, por decisão do Comandante Geral da Polícia Militar.

Art. 76 - O policial-militar fardado tem as obrigações correspondentes ao


uniforme que use e aos distintivos, aos emblemas ou às insígnias que ostente.

Art. 77 - É vedado a qualquer elemento civil ou organizações civis usar


uniformes ou ostentar distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser
confundidos com os adotados na Polícia Militar.

Parágrafo único - São responsáveis pela infração das disposições deste artigo,
além dos indivíduos que a tenham cometido, os diretores ou chefes de
repartições, organizações de qualquer natureza, firma ou empregadores,
empresas e institutos ou departamentos que tenham adotado ou consentido
sejam usados uniformes ou ostentado distintivos, insígnias ou emblemas que
possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
CAPÍTULO I
DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS
Seção I
Da Agregação

Art. 78 - A agregação é a situação na qual o policial-militar da ativa deixa de


ocupar vaga na escala hierárquica do seu Quadro, nela permanecendo sem
número.

Art. 79 - O policial-militar será agregado e considerado, para todos os efeitos


legais, como em serviço ativo, quando:
I - For nomeado para cargo policial-militar ou considerado de natureza policial-
militar ou de interesse policial-militar estabelecido em lei ou decreto, não
previsto nos quadro de organização da Polícia Militar, exceção feita aos
membros das comissões de estudo ou de aquisição feita aos membros das
comissões de estudo ou de aquisição de material e aos estagiários para
aperfeiçoamento de conhecimentos policiais-militares em organizações
militares ou industriais, ainda que no estrangeiro;
II - for posto à disposição exclusiva de outra Corporação para ocupar cargo
policial-militar ou considerado de natureza policial-militar;
III - aguardar a transferência ex-officio para a reserva remunerada, por ter sido
enquadrado em quaisquer requisitos que a motivaram; e
IV - o órgão competente para formalizar o respectivo processo tiver
conhecimento oficial do pedido de transferência do policial-militar para a
reserva remunerada.

§ 1º - A agregação do policial-militar nos casos dos incisos I e II é contada a


partir da data da posse do novo cargo, até o regresso à Polícia Militar ou a
transferência ex-officio para a reserva remunerada.

§ 2º - A agregação de policial-militar no caso do inciso III é contada a partir da


data indicada no ato que tornar público o respectivo evento.
§ 3º - A agregação de policial-militar no caso do inciso IV é contada a partir da
data indicada no ato que tornar pública a comunicação oficial, até a
transferência para a reserva remunerada.

Art. 80 - O policial-militar será agregado quando for afastado


temporariamente do serviço ativo por motivo de:
I - ter sido julgado incapaz temporariamente, após um ano contínuo de
tratamento;
II - haver ultrapassado um ano contínuo de licença para tratamento de saúde
própria;
III - haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos de licença para tratar de
interesse particular;
IV - haver ultrapassado 6 (seis) meses contínuos em licença para tratamento
de saúde de pessoa da família;
V - ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o
processo de reforma;
VI - ter sido considerado oficialmente extraviado;
VII - haver sido esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção previsto
no Código Penal Militar, se oficial ou praça com estabilidade assegurada;
VIII - como desertor, ter-se apresentado voluntariamente, ou ter sido
capturado e reincluído a fim de se ver processar;
IX - se ver processar, após ficar exclusivamente à disposição da Justiça Comum;
X - ter sido condenado a pena restritiva de liberdade superior a 6 (seis) meses,
em sentença transitada em julgado, enquanto durar a execução, excluído o
período de sua suspensão condicional, se concedida esta, ou até ser declarado
indigno de pertencer à Polícia Militar ou com ela incompatível;
XI - ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto, graduação,
cargo ou função prevista no Código Penal Militar;
XII - ter passado à disposição de qualquer Ministério, de órgãos do Governo
Federal, dos Governos Estaduais, dos Territórios ou do Distrito Federal, para
exercer função de natureza civil;
XIII - ter sido nomeado para qualquer cargo público civil temporário, não
eletivo, inclusive da administração indireta; e
XIV - ter-se candidatado a cargo eletivo desde que conte 5 (cinco) ou mais anos
de serviço.

§ 1º - A agregação de policial-militar nos casos dos incisos I, II, III e IV é contada


a partir do primeiro dias após os respectivos prazos e enquanto durar o
evento.

§ 2º - A agregação de policial-militar nos casos dos incisos V, VI, VII, VIII, IX, X
e XI é contada a partir da data indicada no ato que tornar público o respectivo
evento.

§ 3º - A agregação de policial-militar nos casos dos incisos XII e XIII é contada


a partir da data de posse no novo cargo, até o regresso à Polícia Militar ou
transferência ex-officio para a reserva remunerada.

§ 4º - A agregação de policial-militar no caso do inciso XIV é contada a partir


da data do registro como candidato, até sua diplomação ou seu regresso à
Polícia Militar, se não houver sido eleito.

Art. 81 - O policial-militar agregado fica sujeito às obrigações disciplinares


concernentes às suas relações com outros policiais-militares, militares e
autoridades civis, salvo quando titular de cargo que lhe dê precedência
funcional sobre outros policiais-militares ou militares mais graduados ou mais
antigos.

Art. 82 - O policial-militar agregado ficará adido, para efeito de alterações e


remuneração, à organização policial-militar, que lhe for designada,
continuando a figurar no respectivo registro, sem número no lugar que até
então ocupava, com a abreviatura AG e anotações esclarecedoras de sua
situação.

Art. 83 - A agregação se faz por ato do Governador do Estado, para os Oficiais,


e pelo Comandante Geral da Polícia Militar, para as praças.
Seção II
Da reversão
Art. 84 - Reversão é o ato pelo qual o policial-militar agregado retorna ao
respectivo Quadro tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação,
voltando a ocupar o lugar que lhe competir na respectiva escala numérica, na
primeira vaga que ocorrer, observado o disposto no § 3º do art. 98.

Parágrafo único - A qualquer tempo poderá ser determinada a reversão do


policial-militar agregado, nos casos previstos nos incisos IX, XII e XIII do art. 80.

Art. 85 - A reversão será efetuada mediante ato do Governador do Estado ou


do Comandante Geral da Polícia Militar, quando se tratar, respectivamente,
de oficiais ou de praças.
Seção III
Do Excedente
* Do Excedente e do Não Numerado
* Nova denominação dada pela Lei nº 3793/2002.

Art. 86 - Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o


policial-militar que:
I - tendo cessado o motivo que determinou a sua agregação, reverta ao
respectivo Quadro, estando com seu efetivo completo;
II - aguarde a colocação a que faz jus na escala hierárquica após haver sido
transferido de Quadro, estando o mesmo com seu efetivo completo;
III - é promovido por bravura, sem haver vaga;
*III - é promovido por bravura ou por tempo de serviço sem haver vaga;
* Nova redação dada pela Lei nº 764/1984
IV - é promovido indevidamente;
V - sendo o mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapasse o
efetivo do seu Quadro, em virtude de promoção de outro policial-militar em
ressarcimento de preterição; e
VI - tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade
definitiva, retorne ao respectivo Quadro, estando este com seu efetivo
completo.
§ 1º - O policial-militar cuja situação é excedente, salvo o indevidamente
promovido, ocupa a mesma posição relativa, em antiguidade, que lhe cabe na
escala hierárquica, com a abreviatura do Excd e receberá o número que lhe
competir, em consequência da primeira vaga que se verificar, observado o
disposto no § 3º do art. 98.

§ 2º - O policial-militar, cuja situação é a de excedente, é considerado como


em efetivo serviço para todos os efeitos e concorre, respeitados os requisitos
legais, em igualdade de condições e sem nenhuma restrição, a qualquer cargo
policial-militar, bem como à promoção e à quota compulsória.

§ 3º - O policial-militar promovido por bravura, sem haver vaga, ocupará a


primeira vaga aberta, observado o disposto no § 3º do art. 98, deslocando o
critério de promoção a ser seguido para a vaga seguinte.
§ 3º - O Policial-Militar promovido por bravura ou por tempo de serviço, sem
haver vaga, ocupará a primeira vaga aberta, observado o disposto no § 3º do
art. 98, deslocando o critério de promoção a ser seguido para a vaga seguinte.
* Nova redação dada pela Lei nº 764/1984

§ 4º - O policial-militar promovido indevidamente só contará antiguidade e


receberá o número que lhe competir na escala hierárquica, quando a vaga que
deverá preencher corresponder ao critério pelo qual deveria ter sido
promovido, desde que satisfaça os requisitos para a promoção.

* § 5º - Não numerado é a situação na qual se encontra o Policial Militar


promovido por força de Lei de iniciativa privativa do Governador do Estado,
conforme dispõe o art. 112, § 1º, inciso II, alínea "a" da Constituição do Estado
do Rio de Janeiro, sem ocupar vaga no Quadro, situação esta que ficará
inalterada enquanto permanecer no posto ou graduação que a motivou,
sendo respeitada sua antiguidade com todos os direitos assegurados pelos
diversos diplomas legais afetos ao Policial Militar.
* Acrescentado pela Lei nº 3793/2002.
Seção IV
Do Ausente e do Desertor
Art. 87 - É considerado ausente o policial-militar que, por mais de 24 (vinte e
quatro) horas consecutivas:
I - deixar de comparecer à sua organização policial-militar, sem comunicar
qualquer motivo de impedimento; e
II - ausentar-se, sem licença, da organização policial-militar onde serve ou local
onde deve permanecer.
Parágrafo único - Decorrido o prazo mencionado neste artigo, serão
observadas as formalidades previstas em legislação específica.

Art. 88 - O policial-militar é considerado desertor nos casos previstos na


legislação penal militar.
Seção V
Do Desaparecido e do Extraviado

Art. 89 - É considerado desaparecido o policial-militar da ativa que, no


desempenho de qualquer serviço, em viagem, em operações policiais-
militares ou em caso de calamidade pública, tiver paradeiro ignorado por mais
de 8 (oito) dias

Parágrafo único - A situação de desaparecimento só será considerada quando


não houver indício de deserção.

Art. 90 - O policial-militar que, na forma do artigo anterior, permanecer


desaparecido por mais de 30 (trinta) dias, será oficialmente considerado
extraviado.
CAPÍTULO II
DA EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO
Seção I
Da Ocorrência

Art. 91 - A exclusão do serviço ativo da Polícia Militar e o consequente


desligamento da organização policial-militar a que estiver vinculado o policial-
militar, decorre dos seguinte motivos:
I - transferência para a reserva remunerada;
II - reforma;
III - demissão;
IV - perda de posto e patente;
V - licenciamento;
VI - exclusão a bem da disciplina;
VII - deserção;
VIII - falecimento; e
IX - extravio.

Parágrafo único - A exclusão do serviço ativo será processada após a


expedição de ato do Governador do Estado, quando oficial, ou do Comandante
Geral da Polícia Militar, quando praça.

Art. 92 - O policial-militar da ativa, enquadrado em um dos incisos I, II e V do


artigo anterior ou demissionário a pedido, continuará no exercício de funções
até ser desligado da organização policial-militar em que serve.

§ 1º - O desligamento da organização policial-militar em que serve deverá ser


feito após a publicação, em Diário Oficial ou em Boletim da Corporação, do ato
oficial correspondente e não poderá exceder 45 (quarenta e cinco) dias da
data da primeira publicação oficial.

§ 2º - Ultrapassado o prazo a que se refere o parágrafo anterior, o policial-


militar será considerado desligado da organização a que estiver vinculado,
deixando de contar tempo de serviço para fins de transferência para a
inatividade.
Seção II
Da Transferência para a Reserva Remunerada

Art. 93 - A passagem do policial-militar à situação de inatividade, mediante


transferência para a reserva remunerada, se efetua:
I - a pedido; e
II - ex-officio.
Art. 94 - A transferência do policial-militar para a reserva remunerada pode
ser suspensa na vigência do estado de guerra, estado de sítio, estado de
emergência ou em caso de mobilização.
* Art. 94 - A transferência do policial militar para a reserva remunerada pode
ser suspensa, apenas, na vigência do estado de defesa ou de sítio, bem como
em caso de mobilização.
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993.

Art. 95 - A transferência para a reserva remunerada, a pedido, será concedida,


mediante requerimento, ao policial-militar que contar, no mínimo de, 30
(trinta) anos de serviço.

§ 1º - O oficial da ativa pode pleitear transferência para a reserva remunerada


mediante inclusão voluntária na quota compulsória.

§ 2º - No caso do policial-militar haver realizado qualquer curso ou estágio de


duração superior a 6 (seis) meses, por conta do Estado, no exterior, sem haver
decorrido 3 (três) anos de seu término, a transferência para a reserva
remunerada só será concedida mediante indenização de todas as despesas
correspondentes à realização do referido curso ou estágio, inclusive as
diferenças de vencimentos.

* § 2º - No caso de o policial militar haver realizado qualquer curso ou estágio


de duração superior a 06 (seis) meses, por conta do Erário, no exterior ou em
outro Estado da Federação, sem haver decorrido 03 (três) anos de seu
término, a transferência para a reserva remunerada só será concedida
mediante indenização de todas as despesas correspondentes a realização do
referido curso ou estágio, inclusive as diferenças de vencimentos. (NR)
* Nova redação dada pela Lei nº 4475/2004.

§ 3º - Não será concedida transferência para a reserva remunerada, a


pedido, ao policial-militar que:
1 - estiver respondendo a inquérito ou a processo em qualquer jurisdição; e
2 - estiver cumprindo pena de qualquer natureza.
* § 3º - Não será concedida transferência para reserva remunerada, a pedido,
ao policial militar que ou estiver respondendo à sindicância, ou a inquérito
policial ou extra-policial, ou a processo penal ou administrativo, ou cumprindo
pena de qualquer natureza ou sanção disciplinar.
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993.

* § 3º - Poderá ser concedida transferência para a reserva remunerada, a


pedido, a título precário, ao Policial Militar que estiver respondendo à
sindicância ou a inquérito policial ou extra-policial, ou a processo penal ou
administrativo condicionada a sua efetivação no transitado em julgado
daqueles procedimentos legais.
* Nova redação dada pela Lei nº 4024, de 11/12/2002

* § 3º Poderá ser concedida transferência para a reserva remunerada, a


pedido, e a título precário,após apreciação e deliberação da Comissão de
Promoção, ao Policial Militar que estiver respondendo à sindicância ou a
inquérito policial ou extra-policial, ou a processo penal ou administrativo
condicionada a sua efetivação no transitado em julgado daqueles
procedimentos legais.(NR)
* Nova redação dada pela Lei 5919/2011.

§ 4º - Facultar-se-á ao Oficial Superior, mesmo não integrante do Quadro de


Acesso, requerer passagem para reserva remunerada, desde que conte 25
(vinte e cinco) anos ou mais de efetivo serviço prestados à Corporação.
* Acrescentado pela Lei nº 1657/1990.

§ 4º - Facultar-se-á ao Policial Militar, mesmo não integrante do Quadro de


Acesso, requerer passagem para reserva remunerada, desde que conte 25
(vinte e cinco) anos ou mais de efetivo serviço prestados à corporação.
* Nova redação dada pela Lei nº 1900/1991.

Art. 96 - A transferência ex-officio para a reserva remunerada verificar-se-á


sempre que o policial-militar incidir em um dos seguintes casos:
I - atingir os seguintes limites:
1 - nos Quadros de Oficiais Policiais-Militares (QOPM), nos Quadros de Oficiais
de Saúde (QOS) e nos Quadros, em extinção, de Serviço de Saúde (QSS),
Especial de Saúde (QES) e do Corpo de Bombeiros (QCB):

Postos: idades:
Coronel PM .............................................. 59
Tenente-Coronel PM..................................56
Major PM .................................................... 52
Capitão PM e Oficiais Subalternos ............. 48

2 - nos demais Quadros de Oficiais existentes na Polícia Militar e não


constantes do item 1 deste inciso:
Postos: idades:
Tenente-Coronel PM ................................... 60
Major PM ..................................................... 58
Capitão PM ..................................................56
Primeiro-Tenente PM ..................................54
Segundo-Tenente PM .................................52

3 - nos Quadros de Praças:


Graduações: idades:
Subtenente PM ........................................... 52
1º - Sargento PM ........................................ 50
2º Sargento PM ...........................................48
3º Sargento PM .......................................... 47
Cabo PM e Soldado PM ............................. 52

I - atingir os seguintes limites:


1 - nos Quadros de Oficiais Policiais-Militares e no Quadro, em extinção,
do Corpo de Bombeiros:

Postos: Idades:
Coronel PM..............................................59
Tenente Coronel PM............................... 56
Major PM..................................................52
Capitão PM e Oficiais Subalternos......... 48

2 - nos Quadros de Oficiais de Saúde e nos Quadros, em extinção, de


Serviço de Saúde (QSS) e Especiais de Saúde (QES):
Em qualquer posto...............................59 anos

3 - nos demais Quadros de Oficiais existentes na Polícia Militar e não


constantes dos itens 1 e 2 deste inciso:

Postos: Idades
Tenente Coronel PM 60
Major PM 58
Capitão PM 56
1º Tenente PM 54
2º Tenente PM 52

4 - nos Quadros de Praças:

Graduações: Idades

Subtenente PM 521º
Sargento PM 50
2º Sargento PM 48
3º Sargento PM 47
Cabo PM e Soldado PM 52
* Redação dada pela Lei nº 467/81

* I - atingir os seguintes limites:

1 - nos Quadros de Oficiais Policiais-Militares e no Quadro, em extinção,


do Corpo de Bombeiros:

Postos: Idades:
Coronel PM.................................................59
Tenente Coronel PM.................................. 56
Major PM.....................................................52
Capitão PM e Oficiais Subalternos............. 48

2 - nos Quadros de Oficiais de Saúde e nos Quadros, em extinção, de Serviço


de Saúde (QSS) e Especiais de Saúde (QES):
Em qualquer posto..............................59 anos

3 - nos demais Quadros de Oficiais existentes na Polícia Militar e não


constantes dos itens 1 e 2 deste inciso:

Postos: Idades
Tenente Coronel PM 60
Major PM 58
Capitão PM 56
1º Tenente PM 54
2º Tenente PM 52
4 - nos Quadros de Praças:

Graduações: Idades
Subtenente PM 52
1º Sargento PM 50
2º Sargento PM 48
3º Sargento PM 47
Cabo PM e Soldado PM 52

* Inciso I com nova redação dada pela Lei nº 467/81

* I - Completar 60 (sessenta) anos de idade;


* Nova redação dada pela Lei nº 2109/1993.

* Art. 96 - A transferência ex-officio do policial militar para a reserva


remunerada ocorrerá em um dos seguintes casos:

I - quando completar 60 (sessenta) anos de idade;


* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993

II - ultrapassar o oficial superior:


1 - 6 (seis) anos de permanência no último posto previsto na hierarquia do seu
Quadro, desde que conte ou venha a contar 28 (vinte e oito) ou mais anos de
efetivo serviço;
2 - 4 (quatro) anos de permanência no último posto previsto na hierarquia do
seu Quadro, desde que conte ou venha a contar 35 (trinta e cinco) anos ou
mais de efetivo serviço;
* II - ultrapassar o oficial superior:
1 - 6 (seis) anos de permanência no último posto previsto na hierarquia de seu
Quadro, desde que conte ou venha a contar 28 (vinte e oito) ou mais anos de
efetivo serviço, com exceção dos Coronéis PM do QOPM nomeados para
exercer os cargos de Secretário de Estado da Polícia Militar (Comandante
Geral) e de Secretário de Estado Chefe do
Gabinete Militar.
2 - 4 (quatro) anos de permanência no último posto previsto na hierarquia de
seu Quadro, desde que conte ou venha a contar 35 (trinta e cinco) anos ou
mais de efetivo serviço, com exceção dos Coronéis PM nomeados para exercer
os cargos de Secretário de Estado da Polícia Militar (Comandante Geral) e de
Secretário de Estado Chefe do Gabinete Militar.
§ 1º - A transferência para a reserva processar-se-á à medida em que o policial-
militar for enquadrado em um dos incisos deste artigo, salvo quanto as
exceções previstas nos ítens 1 e 2 do inciso II, casos em que a transferência
para a reserva será processada quando da exoneração dos ocupantes
daqueles cargos, desde que tenham completado os tempos estabelecidos no
citado inciso, excetuada, também, a hipótese prevista no inciso IV, caso em
que será processada na primeira quinzena de março
* Nova redação dada pela Lei nº 1180/1987

* II - 5 (cinco) anos de permanência no último posto previsto na hierarquia de


seu quadro, desde que conte ou venha a contar 28 (vinte e oito) ou mais anos
de efetivo serviço, mantidas as exceções previstas na Lei nº 1180/87.
* Nova redação dada pela Lei nº 1657/1990.
* II - Ultrapassar o Oficial Superior 5 (cinco) anos de permanência no último
posto previsto na hierarquia de seu Quadro, desde que conte ou venha a
contar 28 (vinte e oito) ou mais anos de efetivo serviço, com exceção dos
Coronéis PM do QOPM nomeados para exercer os cargos de Secretário de
Estado da Polícia Militar (Comandante-Geral), Chefe do Estado-Maior e
Subsecretário de estado da Polícia Militar e de Secretário e Subsecretário de
Estado do Gabinete Militar da Governadoria do estado.
* Nova redação dada pela Lei nº 1819/1991.
* II - quando completar o Oficial Superior 4 (quatro) anos de permanência no
último posto previsto na hierarquia de seu Quadro, desde que tenha, no
mínimo, ou venha a ter, também no mínimo, 28 (vinte e oito) anos de efetivo
serviço;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
* II – quando completar o Oficial Superior 6 (seis) anos de permanência no
último posto previsto na hierarquia de seu Quadro, desde que tenha, no
mínimo, ou venha a ter, também no mínimo, 30 (trinta) anos de efetivo
serviço;
*(Nova redação dada pelo art.1º da Lei 3498/2000)

* II – quando completar o Coronel PM do Quadro de Oficiais da Polícia Militar


(QOPM) 4 (quatro) anos de permanência no posto, desde que conte com 30
(trinta) anos de efetivo serviço;
* Nova redação dada pela Lei nº 5233/2008.

* II – Quando completar o Coronel PM do Quadro de Oficiais da Polícia


Militar (QOPM) 6 (seis) anos de permanência no posto, desde que conte com
30 (trinta) anos de efetivo serviço; (NR)
* Nova redação dada pela Lei 8976/2020.

III - ultrapassar o oficial intermediário 5 (cinco) anos no último posto previsto


na hierarquia de seu Quadro, desde que conte ou venha a contar 28 (vinte e
oito) ou mais anos de efetivo serviço:
III - quando completar o Oficial Intermediário 4 (quatro) anos de permanência
no último posto previsto na hierarquia de seu Quadro, desde que tenha, no
mínimo 28 (vinte e oito) anos de efetivo serviço;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
III – quando completar o Oficial Intermediário 6 (seis) anos de permanência no
último posto previsto na hierarquia de seu Quadro, desde que tenha no
mínimo, ou venha a ter, também no mínimo, 30 (trinta) anos de efetivo
serviço;
*( Nova redação dada pelo art.1º da Lei 3498/2000)
* III – quando completarem os demais Oficiais Superiores 06 (seis) anos de
permanência no último posto previsto na hierarquia de seus respectivos
Quadros, desde que contem com 30 (trinta) anos de efetivo serviço;
* Nova redação dada pela Lei nº 5233/2008.
* IV - for o oficial abrangido pela quota compulsória;
* IV - quando for abrangido pela quota compulsória;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
*(Inciso revogado pelo art.3º da Lei 3498/2000)

V - for a praça abrangida pelo quota compulsória, na forma a ser regulada pelo
Governador do Estado, por proposta do Comandante Geral da Polícia Militar;
* V - quando, se Oficial, concorrendo à constituição de Quadro de Acesso,
estiver considerado inabilitado para promoção, em caráter definitivo;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993

VI - for o oficial considerado não habilitado para o acesso, em caráter


definitivo, no momento em que vier a ser objeto de apreciação para ingresso
em Quadro de Acesso;
* VI- quando, em se tratando de Tenente-Coronel:
1 - ou deixar de figurar no Quadro de Acesso pelo número de vezes fixado na
legislação disciplinadora das promoções, desde que conte, no mínimo, 25
(vinte e cinco) anos de efetivo serviço;
2 - ou contar, no mínimo, 28 (vinte e oito) anos de efetivo serviço e for
considerado inabilitado.
a) ou para o acesso, por estar definitivamente impedido de realizar o Curso
exigido para promoção a Coronel PM;
b) ou para o acesso a Coronel PM, por 2 (duas) vezes, consecutivas ou não,
pela Comissão de Promoção de Oficiais, mesmo sem concorrer à constituição
do Quadro de Acesso;
** 3 - ou por não ter sido escolhido, por 2 (duas) vezes, consecutivas ou não,
para a promoção ao posto de Coronel PM, caso, em vez dele, tenha sido
promovido Oficial PM mais moderno;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
** ( Revogado pelo art. 1º da Lei nº 4024, de 11/12/2002 )

* 3 – ou por não ter sido escolhido após a inclusão em 04 (quatro) quadros de


acesso, consecutivos ou não, para a promoção ao posto de Coronel PM, desde
que conte com 30 (trinta) anos de efetivo serviço prestado à Corporação.
* Incluído pela Lei nº 5233/2008.
VII - deixar o Tenente-Coronel PM de figurar no Quadro de Acesso, pelo
número de vezes fixado na legislação de promoção, desde que conte 25 (vinte
e cinco) ou mais anos de efetivo serviço;
* VII - Deixar o Tenente-Coronel PM de figurar no Quadro de Acesso, pelo
número de vezes fixado na legislação de promoção desde que conte 25 (vinte
e cinco) ou mais anos de efetivo exercício ou for o Tenente-Coronel PM
preterido por Oficiais PM mais modernos, na promoção ao posto de Coronel
PM, mesmo sem integrar o Quadro de Acesso, na forma prevista nos artigos
29 e 30 do Decreto-Lei nº 216, de 18/07/75, com qualquer tempo de serviço
prestado à Corporação.
* Nova redação dada pela Lei nº 1657/1990.

VII - quando ultrapassar 2 (dois) anos, contínuos ou não, em licença para


tratamento de interesse particular;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993

VIII - for o Tenente-Coronel PM inabilitado para o acesso por estar


definitivamente impedido de realizar o curso exigido para a promoção a
Coronel PM, desde que conte 25 (vinte e cinco) ou mais anos de efetivo
serviço:
*VIII - for o Tenente-Coronel PM, desde que, conte, com 28 (vinte e oito) anos
ou mais de efetivo serviço:
1 - inabilitado para o acesso, por estar definitivamente impedido de realizar o
Curso exigido para a promoção a Coronel PM;
2 - inabilitado para o acesso a Coronel PM por 2 (duas) vezes,
consecutivas ou não, pela Comissão de Promoção de Oficiais, mesmo sem
concorrer à constituição de Quadro de Acesso;
* Nova redação dada pela Lei nº 794/1984.
* 3 - inabilidade por não ter sido escolhido, por duas vezes consecutivas ou
não, para a promoção ao posto de coronel PM, caso seja promovido Oficial PM
mais moderno.
* Acrescentado pela Lei nº 1235/87.
VIII - quando ultrapassar 2 (dois) anos contínuos, em licença para tratamento
de saúde de pessoa da família;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993

IX - ultrapassar 2 (dois) anos, contínuos ou não, em licença para tratamento


de interesse particular;
* IX - quando passar a exercer cargo público civil permanente (art. 42, § 3º, da
Constituição Federal);
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993

X - ultrapassar 2 (dois) anos contínuos em licença para tratamento de saúde


de pessoa da família;
* X - quando, aceitando cargo, emprego ou função pública civil temporária,
não eletiva, da administração direta, indireta ou fundacional, permanecer, na
condição de agregado, afastado por mais de 2 (dois) anos, contínuos ou não
(art. 42, § 4º, da Constituição Federal);
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993

XI - passar a exercer cargo ou emprego público permanente, estranho à sua


carreira, cujas funções não sejam magistério;
*XI - passar a exercer cargo ou emprego público permanente, estranhos a sua
carreira, cujas funções sejam de magistério;
* Nova redação dada pela Lei nº 794/1984.
* XI - quando for diplomado em cargo eletivo, na forma do inciso II do § 8º do
art. 14 da Constituição Federal;
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993

XII - ultrapassar 2 (dois) anos de afastamento, contínuos ou não, agregado em


virtude de ter passado a exercer cargo ou emprego público civil temporário,
não eletivo, inclusive da administração indireta, ressalvado o exercício de
cargo de interesse policial-militar assim definido em legislação própria;
* XII - quando, em se tratando de Subtenente PM ou 1º Sargento PM, for
considerado pela Comissão de Promoções de Praças com conceito profissional
desfavorável para ingresso no Curso de Habilitação ao QOA/QOE, por 2 (duas)
vezes, consecutivas ou não, desde que tenha, no mínimo, ou venha a ter,
também no mínimo, 30 (trinta) anos de efetivo exercício.
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993

XIII - ser diplomado em cargo eletivo, na forma do item 2, parágrafo único, do


art. 50.

* XIV - For o Subtenente PM ou 1º. Sargento PM considerado inabilitado para


inclusão em Quadro de Acesso ao Curso de Habilitação ao QOA/QOE, por 2
(duas) vezes, consecutivas ou não, pela Comissão de Promoções de Praças,
desde que conte mais de 30 (trinta) anos de efetivo serviço.
* Inciso acrescentado pelo artigo 4º da Lei nº 820/1984

* XV- Completar 32 (trinta e dois) anos de efetivo serviço prestados à


Corporação, com exceção dos Coronéis PM do QOPM nomeados para exercer
os cargos de Secretário de Estado da Polícia Militar (Comandante-Geral), Chefe
do Estado-Maior e Subsecretário de Estado da Polícia Militar e de Secretário e
Subsecretário de Estado do Gabinete Militar da Governadoria do estado.
* Nova redação dada pela Lei nº 1819/1991.
Revogado pela Lei nº 1900/91

§ 1º - A transferência para a reserva processar-se-á à medida em que o Policial-


Militar for enquadrado em um dos incisos deste artigo, salvo quanto ao inciso
IV, caso em que será processada na primeira quinzena de março.
* Nova redação dada pela Lei nº 794/1984.
* § 1º - A transferência para a reserva remunerada processar-se-á à medida
em que o Policial-Militar for enquadrado em um dos incisos deste artigo, salvo
quanto às exceções previstas nos incisos II e XV, casos em que a transferência
para a reserva será processada quando da exoneração dos ocupantes
daqueles cargos, desde que, na hipótese do inciso II, tenham completado os
tempos estabelecidos neste inciso, excetuado, também, o previsto no inciso
IV, caso em que será processada na primeira quinzena de março”.
* Nova redação dada pela Lei nº 1819/1991.
* § 1º - Excetuam-se da regra do "caput" deste artigo:
a) os ocupantes dos cargos de Secretário de Estado da Polícia Militar
(Comandante Geral), de Secretário de Estado Chefe do Gabinete Militar, de
subsecretário de Estado da Polícia Militar (Chefe do Estado Maior), de
Subsecretário de Estado do Gabinete Militar e de Chefe de Gabinete do
secretário de Estado da Polícia Militar, os quais serão transferidos para a
reserva quando de suas exonerações dos aludidos cargos, mesmo que já
tenham completado o tempo fixado no art. 96, II;
b) os abrangidos pela quota compulsória (art. 96, IV), hipótese em que a
transferência para a reserva ocorrerá na primeira quinzena de março.
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993
§ 1º - A transferência para a reserva processar-se-á à medida em que o policial-
militar for enquadrado em dos incisos deste artigo, salvo quanto ao inciso III,
caso em que será processada na primeira quinzena de março.
* §1º - Excetuam-se da regra do “caput” deste artigo:
a) - Os Oficiais Superiores ocupantes dos cargos de Secretário de Estado de
Segurança Pública, de Coordenador Militar do Gabinete Civil, de Comandante
Geral da Polícia Militar do Estado, de Coordenador Adjunto da Coordenadoria
Militar do Gabinete Civil, de Chefe do Estado Maior Geral da Polícia Militar do
Estado, bem como os demais Oficiais Superiores da Polícia Militar do Estado,
em exercício de cargo ou função na Coordenadoria Militar do Gabinete Civil,
os quais, preenchidos os requisitos elencados neste artigo, serão transferidos
para a inatividade quando de suas exonerações ou dispensa dos respectivos
cargos ou funções (N.R.).
b) – Os oficiais superiores ocupantes dos cargos de Coordenador Militar da
Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e de
Coordenador Militar do Tribunal de Justiça.
*( Nova redação dada ao § 1º, pelo art. 1º da Lei 3408/2000)
* b) - Os oficiais superiores da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro em
exercício de cargo ou função na Coordenadoria Militar da Presidência da
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e de Coordenador Militar
do Tribunal de Justiça.
* Nova redação dada pela Lei nº 4043, de 30/12/2002
* b. Os Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro
lotados na Coordenadoria Militar e da Brigada de Incêndio da Presidência da
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
* Nova redação dada pela Lei nº 5019/2007.
c. Os oficiais superiores da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros Militares
do Estado do Rio de Janeiro em exercício na Coordenadoria Militar do Tribunal
de Justiça.
* Inciso acrescentado pela Lei nº 5019/2007.

* § 1º Excetuam-se da regra do caput deste artigo os Oficiais Superiores


ocupantes dos cargos de Secretário de Estado, de Coordenador Militar da
Secretaria de Estado da Casa Civil, de Comandante-Geral da Polícia Militar, de
Coordenador-Adjunto da Coordenadoria Militar da Secretaria de Estado da
Casa Civil, de Chefe do Estado-Maior Geral da Polícia Militar, de Chefe de
Gabinete do Comando-Geral da Polícia Militar, de Corregedor Interno da
Polícia Militar, de Comandantes dos 1º, 2º, 3º e 4º Comando de Policiamento
da área, bem como os demais Oficiais Superiores da Polícia Militar em
exercício de cargo ou função na Coordenadoria Militar da Casa Civil, os quais,
preenchidos os requisitos elencados neste artigo, serão transferidos para a
inatividade quando de suas exonerações ou dispensas dos respectivos cargos
ou funções.
* Nova redação dada pela Lei nº 5233/2008.

* §1º Excetuam-se da regra do caput deste artigo os Oficiais Superiores


ocupantes dos cargos de Secretário de Estado, de Coordenador Militar da
Secretaria de Estado da Casa Civil, de funções similares na Assessoria Militar
da Presidência da Alerj, na Diretoria Geral de Segurança Institucional do
Tribunal de Justiça, Na Coordenadoria de Segurança e Inteligência do
Ministério Público, de Comandante-Geral da Polícia Militar, de Coordenador-
Adjunto da Coordenadoria Militar da Secretaria de Estado da Secretaria de
Estado da Casa Civil, de Chefe do Estado-Maior Geral da Polícia Militar, de
Chefe de Gabinete do Comando-Geral da Polícia Militar, de Corregedor
Interno da Polícia Militar, de Comandantes dos 1º, 2º, 3º e 4º Comando de
Policiamento da área, bem como os demais Oficiais Superiores da Polícia
Militar em exercício de cargo ou função na Coordenadoria Militar da Casa Civil,
os quais, preenchidos os requisitos elencados neste artigo, serão transferidos
para a inatividade quando de suas exonerações ou dispensas dos respectivos
cargos ou funções. (NR)
* Nova redação dada pela Lei nº 5793/2010.

* §1º Excetuam-se da regra do caput deste artigo os Oficiais Superiores


ocupantes dos cargos de Secretário de Estado, de Coordenador Militar da
Secretaria de Estado da Casa Civil, de funções similares na Assessoria Militar
da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - ALERJ,
na Diretoria Geral de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça, na
Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público, de
Comandante Geral da Polícia Militar, de Coordenador Adjunto da
Coordenadoria Militar da Secretaria de Estado da Casa Civil, de Chefe do
Estado-Maior Geral da Polícia Militar, de Chefe de Gabinete do Comando-
Geral da Polícia Militar, de Corregedor Interno da Polícia Militar, de
Comandantes dos 1º, 2º, 3º e 4º Comando de Policiamento da área, bem como
os demais Oficiais Superiores da Polícia Militar em exercício de cargo ou
função na Coordenadoria Militar da Casa Civil e do Tribunal de Contas do
Estado do Rio de Janeiro e da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de
Janeiro, os quais, preenchidos os requisitos elencados neste artigo, serão
transferidos para a inatividade quando de suas exonerações ou dispensas dos
respectivos cargos ou funções.
* Nova redação dada pela Lei 6746/2014.

* § 1º - Excetuam-se da regra do caput deste artigo os Oficiais Superiores


ocupantes dos cargos de Secretário de Estado, de Coordenador Militar da
Secretaria de Estado da Casa Civil, de funções similares na Assessoria Militar
da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - ALERJ,
na Diretoria-Geral de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça, na
Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público, de
Comandante Geral da Polícia Militar, de Coordenador Adjunto da
Coordenadoria Militar da Secretaria de Estado da Casa Civil, de Chefe do
Estado-Maior Geral da Polícia Militar, de Chefe de Gabinete do Comando-
Geral da Polícia Militar, de Corregedor Interno da Polícia Militar, de
Comandantes dos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, e 7º Comando de Policiamento da área,
bem como os demais Oficiais Superiores da Polícia Militar em exercício de
cargo ou função na Coordenadoria Militar da Casa Civil e do Tribunal de Contas
do Estado do Rio de Janeiro e da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de
Janeiro, os quais, preenchidos os requisitos elencados neste artigo, serão
transferidos para a inatividade quando de suas exonerações ou dispensas dos
respectivos cargos ou funções.
* Nova redação dada pela Lei 7289/2016.

* § 1º Excetuam-se da regra do caput deste artigo os Oficiais Superiores


ocupantes dos cargos de Secretário de Estado, de Coordenador Militar da
Secretaria de Estado da Casa Civil, de funções similares na Assessoria Militar
da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - ALERJ,
na Diretoria-Geral de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça, na
Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público, de
Comandante Geral da Polícia Militar, de Coordenador Adjunto da
Coordenadoria Militar da Secretaria de Estado da Casa Civil, de Chefe do
Estado-Maior Geral da Polícia Militar, de Chefe de Gabinete do Comando-
Geral da Polícia Militar, de Corregedor Interno da Polícia Militar, de
Comandantes dos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, e 7º Comando de Policiamento da área,
Comandantes do Comando de Operações Especiais, Comando de Policiamento
Especializado, Comando de Polícia Ambiental, Coordenadoria de Polícia
Pacificadora, bem como os demais Oficiais Superiores da Polícia Militar em
exercício de cargo ou função na Coordenadoria Militar da Casa Civil e do
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e da Assembleia Legislativa do
Estado do Rio de Janeiro, os quais, preenchidos os requisitos elencados neste
artigo, serão transferidos para a inatividade quando de suas exonerações ou
dispensas dos respectivos cargos ou funções.
* Nova redação dada pela Lei 7554/2017.

* § 1º Excetuam-se da regra o caput deste artigo os Oficiais Superiores


ocupantes dos cargos de Secretário de Estado, de Subsecretário de Estado da
Secretaria de Estado da Polícia Militar; de Coordenador Militar da Secretaria
de Estado da Casa Civil e Governança, de funções similares na Assessoria
Militar da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro
– ALERJ, na Diretoria-Geral de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça,
na Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público, de
Comando Geral da Polícia Militar, de Coordenador Adjunto da
Coordenadoria Militar da Secretaria de Estado da Casa Civil e Governança,
de Chefe do Estado-Maior Geral da Polícia Militar, de Subchefe Operacional
do Estado-Maior Geral de Subchefe-Administrativo do Estado-Maior Geral,
de Chefe de Gabinete do Comando-Geral da Polícia Militar, de Corregedor
Interno da Polícia Militar, de Coordenador de Inteligência, de Comandantes
dos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Comando de Policiamento da Área,
Comandantes do Comando de Operações Especiais, Comando de
Policiamento Especializado, Comando de Polícia Ambiental, Coordenadoria
de Polícia Pacificadora, bem como os demais Oficiais Superiores da Polícia
Militar em exercício de cargo ou função na Coordenadoria Militar da Casa
Civil e Governança, do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e da
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, os quais, preenchidos os
requisitos elencados neste artigo, serão transferidos para a inatividade
quando de suas exonerações ou dispensas dos respectivos cargos ou funções
* Nova redação dada pela Lei 8483/2019.
* I – os praças em exercício de cargo ou função na Coordenadoria Militar da
Casa Civil e Governança, do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
e da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, os quais,
preenchidos os requisitos elencados neste artigo, serão transferidos para a
inatividade quando de suas exonerações ou dispensas dos respectivos cargos
ou funções.
* Incluído pela Lei 8483/2019.

§ 2º - A transferência para a reserva do policial-militar enquadrado no inciso


XI deste artigo será efetivada no posto ou na graduação que tinha na ativa,
podendo acumular os proventos a que fizer jus na inatividade dom a
remuneração do cargo ou emprego público para o qual foi nomeado ou
admitido.

* § 2º - A transferência para a reserva do policial-militar enquadrado no inciso


IX deste artigo será efetivada no posto ou na graduação que tinha na ativa,
podendo acumular os proventos a que fizer jus na inatividade com a
remuneração do cargo público para o qual for nomeado.
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993

§ 3º - A nomeação do policial-militar para os cargos ou empregos públicos de


que tratam os incisos XI e XII deste artigo somente poderá ser feita:
1 - pela autoridade federal competente, mediante requisição ao Governador
do Estado, quando o cargo for da alçada federal; e
2 - pelo Governador do Estado ou mediante sua autorização, nos demais
casos.

* § 3º - A nomeação do policial-militar para os cargos, empregos, ou função


pública de que tratam os incisos IX e X deste artigo somente poderá ser feita:
1- pela autoridade federal competente, mediante requisição ao Governador
do Estado, quando o cargo for da alçada federal; e
2 - pelo Governador do Estado ou mediante sua autorização, nos demais
casos.
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993

§ 4º - Enquanto o policial-militar permanecer no cargo de que trata o inciso


XII:
1 - é-lhe assegurada a opção entre a remuneração do cargo ou emprego
público e a do posto ou da graduação;
2 - somente poderá ser promovido por antigüidade; e
3 - o tempo de serviço é contado apenas para aquela promoção e para a
transferência para a inatividade.

* § 4º - Enquanto o policial-militar permanecer no cargo de que trata o inciso


X:
1 - é-lhe assegurada a opção entre a remuneração do cargo, emprego ou
função pública e a do posto ou graduação;
2 - somente poderá ser promovido por antiguidade; e
3 - o tempo de serviço é contado apenas para aquela promoção e para a
transferência para inatividade.
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993

§ 5º - Os Subtenentes e Sargentos PM que tiverem ingressado na Corporação


antes da vigência deste Estatuto somente passarão ex-officio para a reserva
remunerada nos termos do item 3 do inciso I deste artigo, ao contarem as
seguintes idades-limites:
* *§ 5º - Os Subtenentes PM e Sargentos PM que tiverem ingressado na
Corporação antes da vigência deste Estatuto somente passarão “ ex-offício”
para a reserva remunerada, nos termos do item 4 do inciso I deste artigo, ao
contares as seguintes idades-limites:
* Nova redação dada pela Lei nº 794/1984.
- Subtenente PM: 56 anos;
- Primeiro-Sargento PM: 55 anos;
- Segundo-Sargento PM e Terceiro-Sargento PM: 54 anos.
* Revogado pela Lei nº 2109/1993.

* § 5º - Ficam excetuados da regra fixada no inciso X deste artigo os policiais


militares que servem na Secretaria de Estado da Polícia Militar e no Gabinete
Militar da Governadoria do Estado, os quais, por exercerem funções de
natureza tipicamente policial militar, não passarão à condição de agregados
(art. 42, § 4º, da Constituição Federal).
* Nova redação dada pela Lei nº 2206/1993

* § 6º - Para fins do disposto nos incisos II e III, ao completar 4 (quatro) anos


de permanência no último posto previsto na hierarquia de seus Quadros os
oficiais superiores e intermediários passarão a condição de Não Numerados
(NN);
*(Nova redação dada pelo art. 1º da Lei 3408/2000)

* * § 6º Ao completar 3 (três) anos de permanência no posto, o Coronel PM


do QOPM passará à condição de Não-Numerado (NN).
* Nova redação dada pela Lei nº 5233/2008.
* Revogado pela Lei nº 6351/2012.

* § 7º - O Oficial PM na situação prevista no parágrafo anterior, gozará dos


direitos de sua antigüidade e ocupará o mesmo lugar na escala hierárquica,
substituindo-se a numeração ordinária no almanaque pela designação Não
Numerado (NN).
*(Nova redação dada pelo art. 1º da Lei 3408/2000)
* * § 7º Ao completarem 4 (quatro) anos de permanência no ultimo posto
previsto na hierarquia de seus respectivos Quadros, os demais Oficiais
Superiores passarão à condição de Não-Numerados (NN).
* Nova redação dada pela Lei nº 5233/2008.
* Revogado pela Lei nº 6351/2012.
* * § 8º O Oficial PM enquadrado nas hipóteses previstas nos §§ 6º e 7º deste
artigo gozará dos direitos de sua antiguidade e ocupará o mesmo lugar na
escala hierárquica, substituindo-se a numeração ordinária no almanaque pela
designação Não-Numerado (NN)”. (NR)
* Incluído pela Lei nº 5233/2008.
* Revogado pela Lei nº 6351/2012.

Nota: o art. 2º da Lei nº 4024, de 11/12/2002 "Art. 2º - Será promovido ao


posto de Coronel PM o Tenente Coronel PM, integrante do Quadro de Acesso
por Merecimento (QAM), contando, no mínimo, com 32 (trinta e dois) anos de
serviço, que requerer promoção à Comissão de Promoção de Oficiais da Polícia
Militar (CPOPM).

§ 1º - O requerimento que trata este artigo deverá ser protocolizado até 10


(dez) dias antes das datas de promoções previstas na legislação em vigor, e as
vagas porventura surgidas, serão preenchidas a partir de 1º de janeiro de
2003.

§ 2º - O Coronel PM promovido com base neste artigo passará,


automaticamente, para a reserva remunerada, na data de sua promoção."

Art. 97 - A quota compulsória, a que se refere o inciso IV do artigo anterior, é


destinada a assegurar a renovação, o equilíbrio, a regularidade de acesso e a
adequação dos efetivos da Corporação.

Art. 98 - Para assegurar o número de vagas à promoção na forma estabelecida


no art. 60, quando este número não tenha sido alcançado com as vagas
ocorridas durante o ano considerado ano-base, aplicar-se-á a quota
compulsória a que se refere o artigo anterior.
§ 1º - A quota compulsória é calculada deduzindo-se das vagas fixadas para o
ano-base para um determinado posto:
1 - as vagas fixadas para o posto imediatamente superior no referido ano-
base; e
2 - as vagas havidas durante o ano-base e abertas a partir de 1º de janeiro até
31 de dezembro, inclusive.

§ 2º - Não estão enquadradas no item 2 do parágrafo anterior as vagas que:


1 - resultarem da fixação de quota compulsória para o ano anterior ao ano-
base; e
2 - abertas durante o ano-base, tiverem sido preenchidas por Oficiais
excedentes nos Quadros ou que a eles houverem revertido em virtude de
terem cessado as causas que deram motivos à agregação, observado o
disposto no § 3º deste artigo.

]
§ 3º - As vagas decorrentes da aplicação direta da quota compulsória e as
resultantes das promoções efetivadas nos diversos postos em face daquela
aplicação inicial, não serão preenchidas por oficiais excedentes ou agregados
que reverterem virtude de haverem cessado as causas da agregação.

§ 4º - As quotas compulsórias só serão aplicadas quando houver, no posto


imediatamente abaixo, oficiais que satisfaçam as condições de acesso.

Art. 99 - A indicação dos oficiais que integrarem a quota compulsória


obedecerá às seguintes prescrições:

I - inicialmente, serão apreciados os requerimentos apresentados pelos


oficiais da ativa que, contando mais de 20 (vinte) anos de serviço, requererem
sua inclusão na quota compulsória, dando-se atendimento, por prioridade em
cada posto, aos mais idosos; e
* I - Inicialmente, serão apreciados os requerimentos apresentados pelos
Oficiais da ativa que, contando, no mínimo 20 (vinte) anos de efetivo serviço
prestado à Corporação, pedirem a sua inclusão na Cota Compulsória, dando-
se atendimento, por prioridade em cada posto, aos mais idosos;
* Nova redação dada pela Lei nº 2109/1993.

II - se o número de oficiais voluntários na forma do inciso I não atingir o total


de vagas da quota fixada em cada posto, esse total será completado, ex-officio,
pelos oficiais que:
II – Se o número de Oficiais voluntários na forma do inciso I não atingir o total
de vagas da quota fixada em cada posto, este total será completado, ex offício,
pelos Oficiais que forem os mais idosos e, em caso de mesma idade, os mais
antigos.
*( Nova redação dada ao § 1º, pelo art. 1º da Lei 3408/2000)

1 - contarem, no mínimo 28 (vinte e oito) anos de efetivo serviço se Coronel


PM ou 25 (vinte e cinco) anos de efetivo serviço se Tenente-Coronel PM ou
Major PM;

2 - possuírem interstício para promoção, quando for o caso;


3 - integrarem as faixas dos que concorrem à
constituição dos Quadro de Acesso por antiguidade ou merecimento; e
4 - satisfizerem as condições dos itens 1, 2 e 3, na seguinte ordem de
prioridade:
a - não possuírem as condições regulamentares para a promoção, ressalvada
a incapacidade física até 6 (seis) meses contínuos ou 12 (doze) meses
descontínuos; dentre eles, os de menor merecimento a ser apreciado pelo
órgão competente da Polícia Militar; em igualdade de merecimento os de mais
idade e, em caso de mesma idade, ou mais modernos;
b - deixarem de integrar os Quadros de Acesso por merecimento pelo maior
número de vezes no posto, quando neles tenha entrado oficial mais moderno,
em igualdade de condições, os de menor merecimento a ser apreciado pelo
órgão competente da Polícia Militar; em igualdade de merecimento, os de
mais idade e, em caso de mesma idade, os mais moderno; e
* c) Forem os de menor merecimento e, em igualdade de condições, os mais
Idosos
* Nova redação dada pela Lei nº 2109/1993.
§ 1º - Aos oficiais excedentes e aos agregados aplicam-se as disposições deste
artigo e os que forem relacionados para a compulsória serão transferidos para
a reserva juntamente com os demais componentes da quota, não sendo
computados, entretanto, no total das vagas fixadas.
§ 1º - Aos Oficiais excedentes, aos agregados e aos “não numerados” em
virtude de lei especial aplicam-se as disposições deste artigo, e os que forem
relacionados para a compulsória serão transferidos para a reserva
remunerada juntamente com os demais componentes da quota não sendo
computados entretanto, no total das vagas fixadas.
* Nova redação dada pela Lei nº 794/1984.
§ 2º - Computar-se-á, para fins de aplicação da quota compulsória, no caso
previsto no item 1 do inciso II deste artigo, como tempo de efetivo serviço, o
acréscimo a que se refere o inciso II do art. 132.
* § 1º - O Oficial indicado para integrar a quota compulsória, na forma do
inciso II, passará a condição de Não Numerado (NN), podendo permanecer
nesta situação até incidir em outro dispositivo do art. 96 desta Lei.
*( Nova redação dada ao § 1º, pelo art. 1º da Lei 3408/2000)

* § 2º - O Oficial que permanecer na situação indicada no parágrafo anterior


gozará dos direitos de sua antiguidade e ocupará o mesmo lugar na escala
hierárquica, substituindo-se a numeração ordinária no Almanaque pela
designação Não Numerado (NN).
*( Nova redação dada ao § 1º, pelo art. 1º da Lei 3408/2000)

* * § 3º - Os Tenentes-Coronéis PM e Majores PM que incidirem na situação


estabelecida no § 1º deste artigo permanecerão na condição de Não
Numerados até a época da promoção a novo posto, ocasião em que ocuparão
vaga no posto imediato.
*( Nova redação dada ao § 1º, pelo art. 1º da Lei 3408/2000)
* Revogado pela Lei nº 2109/1993.

* § 4º -
* Revogado pela Lei nº 2109/1993.
*§ 5º - Durante os anos de 1991, 1992, 1993 e 1994 a fração a que se refere o
inciso I do art. 60 será de ¼ do efetivo existente nos respectivos Quadros.
* Acrescentado pela Lei nº 1900/1991.

* § 6º - Os Oficiais ocupantes dos cargos mencionados na alínea “a” do § 1º do


art. 96 não serão apreciados pelo órgão próprio da Polícia Militar nem
concorrerão à indicação para integrarem a quota compulsória.
* Acrescentado pela Lei nº 2315/1994.

Art. 100 - O órgão competente da Polícia Militar organizará, até o dia 31 (trinta
e um) de janeiro de cada ano, a lista dos oficiais destinados a integrarem a
quota compulsória, na forma do artigo anterior.
§ 1º - Os Oficiais indicados para integrarem a quota compulsória anual serão
notificados imediatamente e terão, para apresentar recursos contra essa
medida, o prazo previsto no item 1 do § 1º do art. 49.

§ 2º - Não serão relacionados para integrarem a quota compulsória os oficiais


que estiverem agregados por terem sido declarados extraviados ou
desertores.
Seção III
Da Reforma

Art. 101 - A passagem do policial-militar à situação de inatividade, mediante


reforma, se efetua ex-officio.

Art. 102 - A reforma de que trata o artigo anterior será aplicada ao policial-
militar que:

I - atingir as seguintes idades-limites de permanência na reserva remunerada:


1 - para Oficial Superior, 64 anos;
2 - para Capitão e Oficial Subalterno, 60 anos; e
3 - para Praças, 56 anos.
* I - Atingir 62 (sessenta e dois) anos de idade;
* Nova redação dada pela Lei nº 2109/1993.

II - for julgado incapaz definitivamente para o serviço ativo da Polícia Militar;


III - estiver agregado por mais de 2 (dois) anos, por ter sido julgado incapaz
temporariamente, mediante homologação de Junta Superior de Saúde, ainda
que se trate de moléstia curável;
IV - for condenado à pena de reforma, prevista no Código Penal Militar, por
sentença transitada em julgado;
V - sendo oficial, a tiver determinada pelo Tribunal estadual competente, em
julgamento por ele efetuado em consequência de Conselho de Justificação a
que foi submetido; e
VI - sendo Aspirante-a-Oficial PM ou Praça com estabilidade assegurada, for
para tal indicado, ao Comandante Geral da Polícia Militar, em julgamento de
Conselho de Disciplina.

Parágrafo único - O policial-militar reformado, na base dos incisos V ou VI, só


poderá readquirir a situação policial-militar anterior:
1 - no caso do inciso V, por outra sentença do Tribunal estadual competente e
nas condições nela estabelecidas; e
2 - no caso do inciso VI, por decisão do Comandante Geral.

Art. 103 - Anualmente, no mês de fevereiro, o órgão competente da


Corporação organizará a relação dos policiais-militares que houverem atingido
a idade-limite de permanência na reserva remunerada, a fim de serem
reformados.

Parágrafo único - A situação de inatividade de policial-militar da reserva


remunerada, quando reformado por limite de idade, não sofre solução de
continuidade, exceto quanto às condições de convocação.

Art. 104 - A incapacidade definitiva pode sobrevir em consequência de:


I - ferimento recebido na manutenção da ordem pública ou enfermidade
contraída nessa situação, ou que nela tenha sua causa eficiente;
II - acidente em serviço;
III - doença, moléstia ou enfermidades adquirida, com relação de causa e
efeito a condições inerentes ao serviço;
* IV - tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia malígna, cegueira, lepra,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, mal de Parkinson,
pêndigo, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave e outras moléstias
que a lei indicar com base nas conclusões da medicina especializada; e
* Síndrome de Imunodeficiência Adquirida ( SIDA/AIDS ), incluída pela Lei nº
1493/1989.
V - acidente ou doença, moléstia ou enfermidade, sem relação de causa e
efeito com o serviço.

§ 1º - Os casos de que tratam os incisos I, II, e III deste artigo serão provados
por atestado de origem ou inquérito sanitário de origem, sendo os termos do
acidente, baixa ao hospital, papeletas de tratamento nas enfermarias e
hospitais e os registros de baixa, utilizados como meios subsidiários para
esclarecer a situação.

§ 2º - Os policiais-militares julgados incapazes por um dos motivos constantes


do inciso IV deste artigo, somente poderão ser reformados após a
homologação, por Junta Superior de Saúde, da inspeção de saúde que concluiu
pela incapacidade definitiva, obedecida a regulamentação própria da Polícia
Militar.

§ 3º - Nos casos de tuberculose, as Juntas de Saúde deverão basear seus


julgamentos, obrigatoriamente, em observações clínicas, acompanhadas de
repetidos exames subsidiários, de modo a comprovar, com segurança, a
atividade da doença, após acompanhar sua evolução até 3 (três) períodos de
6 (seis) meses de tratamento clínico-cirúrgico metódico atualizado e, sempre
que necessário, nosocomial, salvo quando se tratar de formas grandemente
avançadas no conceito clínico e sem qualquer possibilidade de regressão
completa, as quais terão parecer imediato de incapacidade definitiva.

§ 4 º - O parecer definitivo a adotar, nos casos de tuberculose, para os


portadores de lesões aparentemente inativas, ficará condicionado a um
período de consolidação extranosocomial, nunca inferior a 6 (seis) meses,
contados a partir da época da cura.
§ 5º - Considera-se alienação mental todo caso de distúrbio mental ou
neuromental grave persistente, no qual esgotados os meios habituais de
tratamento, permaneça alteração completa ou considerável na
personalidade, destruindo a autodeterminação do pragmatismo e tornando o
indivíduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho.

§ 6º - Ficam excluídas do conceito de alienação mental as epilepsias psíquicas


e neurológicas, assim julgadas pelas Juntas de Saúde.

§ 7º - Considera-se paralisia todo o caso de neuropatia grave e definitiva que


afeta a motilidade, sensibilidade, troficidade e mais funções nervosas, no qual,
esgotados os meios habituais de tratamento, permaneçam distúrbios graves
extensos e definitivos, que tornem o indivíduo total e permanentemente
impossibilitado para qualquer trabalho.

§ 8º - São também equiparados às paralisias os casos de afecção ósteo-


músculo-articulares graves e crônicos (reumatismos graves e crônicos ou
progressivos e doenças similares), nas quais, esgotados os meios habituais de
tratamento, permaneçam distúrbios extensos e definitivos, quer ósteo-
músculo-articulares residuais, quer secundários das funções nervosas,
motilidade, troficidade ou mais funções, que tornem o indivíduo total e
permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho.

§ 9º - São equiparados à cegueira, não só os casos de afecções crônicas,


progressivas e incuráveis, que conduzirão à cegueira total, como também os
de visão rudimentar que apenas permitam a percepção de vultos, não
suscetíveis de correção por lentes, nem removíveis por tratamento médico-
cirúrgico.

Art. 105 - O policial-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um


dos motivos constantes dos incisos I, II, III e IV do artigo anterior, será
reformado com qualquer tempo de serviço.

Art. 106 - O policial-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um


dos motivos constantes do inciso I do art. 104, será reformado com a
remuneração calculada com base no soldo correspondente ao grau
hierárquico imediato ao que possuir na ativa.
Nota: art. 4º da Lei nº 4024, de 11/12/2002 "Art. 4º - O Policial Militar ou
Bombeiro Militar que for transferido para a inatividade incapaz para o serviço
militar fará jus a gratificação de tempo de serviço nos seus valores máximos."

§ 1º - Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos II, III e
IV do art. 104, quando, verificada a incapacidade definitiva, for o policial-
militar considerado inválido, isto é, impossibilitado total e permanentemente
para qualquer trabalho.
* § 1º - Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos II, III e
IV do artigo 104.
* Nova redação dada pela Lei nº 1008/1986

§ 2º - Considera-se, para efeito deste artigo, grau hierárquico imediato.


1 - o de Primeiro-Tenente PM, para Aspirante-a-Oficial PM e Subtenente PM;
2 - o de Segundo-Tenente PM, para Primeiro-Sargento PM, Segundo-Sargento
PM e Terceiro-Sargento PM; e
3 - o de Terceiro-Sargento PM, para Cabo PM e Soldado PM.

§ 3º - Aos benefícios previstos neste artigo e seus parágrafos poderão ser


acrescidos outros relativos à remuneração, estabelecidos em leis tanto
específicas como peculiares, desde que o policial-militar, ao ser reformado, já
satisfaça às condições por elas exigidas.

§ 4º - O direito do policial-militar previsto no art. 48, inciso II, independerá de


qualquer dos benefícios referidos no caput e no § 1º deste artigo, ressalvado
o disposto no parágrafo único do art. 146.

§ 5º - Quando a praça fizer jus ao direito previsto no art. 48, inciso II, e,
conjuntamente, a um dos benefícios a que se refere o parágrafo anterior,
aplicar-se-á somente o disposto no § 2º deste artigo.

Art. 107 - O policial-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um


dos motivos constantes do inciso V do art. 104, será reformado:
I - com remuneração proporcional ao tempo de serviço, se oficial ou praça com
estabilidade assegurada; e
II - com remuneração calculada com base no soldo integral, do posto ou
graduação, desde que, com qualquer tempo de serviço, seja considerado
inválido, isto é, impossibilitado total e permanentemente para qualquer
trabalho.

Art. 108 - O policial militar reformado por incapacidade definitiva que for
julgado apto em inspeção de saúde por Junta Superior, em grau de recurso ou
revisão, poderá retornar ao serviço ativo ou ser transferido para a reserva
remunerada, conforme dispuser regulamentação especial.

§ 1º - O retorno ao serviço ativo ocorrerá se o tempo decorrido na situação de


reformado não ultrapassar 2 (dois) anos e na forma do disposto no § 1º do art.
86

§ 2º - A transferência para a reserva remunerada, observado o limite de idade


para permanência nessa reserva, ocorrerá se o tempo transcorrido na situação
de reformado ultrapassar 2 (dois) anos.

Art. 109 - O policial-militar reformado por alienação mental, enquanto não


ocorrer a designação judicial do curador, terá sua remuneração paga aos seus
beneficiários, desde que estes o tenham sob sua guarda e responsabilidade e
lhe dispensem tratamento humano e condigno.

§ 1º - A interdição judicial do policial-militar reformado, por alienação mental,


deverá ser providenciada junto ao Juízo competente, por iniciativa de
beneficiários, parentes ou responsáveis, até 60 (sessenta) dias a contar da data
do ato da reforma.

§ 2º - A interdição judicial do policial-militar e seu internamento em instituição


apropriada, policial-militar ou não, deverão ser providenciados pela
Corporação quando:
1 - não existirem beneficiários ou responsáveis ou estes não promoverem a
interdição conforme previsto no parágrafo anterior; ou
2 - não forem satisfeitas as condições de tratamento exigidas neste artigo.

§ 3º - Os processos e os atos de registro de interdição do policial-militar terão


andamento sumário, serão instruídos com laudo proferido por junta policial-
militar de saúde e isentos de custas.

Art. 110 - Para fins de passagem à situação de inatividade, mediante reforma


ex-officio, as praças especiais e demais praças, constantes do quadro a que se
refere o art. 14, são considerados como:
I - Segundo-Tenente PM: os Aspirantes-a-Oficial PM;
II - Aspirante-a-Oficial PM: os Alunos-Oficiais PM, qualquer que seja o ano;
III - Terceiro-Sargento PM: os alunos do Curso de Formação de Sargentos PM;
e
IV - Cabo PM: os alunos do Curso de Formação de Cabos PM.

Seção IV
Da Demissão, da Perda do Posto e da Patente e da Declaração de
Indignidade ou incompatibilidade com o Oficialato

Art. 111 - A demissão da Polícia Militar, aplicada exclusivamente aos Oficiais,


se efetua:
I - a pedido; e
II - ex-officio.

Art. 112 - A demissão a pedido será concedida mediante requerimento do


interessado:
I - sem indenização aos cofres públicos, quando contar mais de 5 (cinco) anos
de oficialato na Polícia Militar, ressalvado o disposto no §
1º deste artigo; e
II - com indenização das despesas feitas pelo Estado, com a sua preparação e
formação, quando contar menos de 5 (cinco) anos de oficialato.
* II - com indenização das despesas feitas pelo Estado com sua preparação e
formação, quando Aspirante-a-Oficial ou, se Oficial, contar menos de 5 (cinco)
anos de Oficialato.
* Nova redação dada pela Lei nº 2315/1994.

§ 1º - A demissão a pedido só será concedida mediante a indenização de todas


as despesas correspondentes, acrescida, se for o caso, das previstas no inciso
II, quando o oficial tiver realizado qualquer curso ou estágio, no País ou no
exterior e não tenham decorridos os seguintes prazos:
* § 1º - A demissão a pedido só será concedida mediante a indenização de
todas as despesas correspondentes, acrescida, se for o caso, das previstas no
inciso II, quando o Aspirante-a-Oficial ou Oficial tiver realizado qualquer curso
ou estágio, no País ou no exterior, e não tenham decorrido os seguintes
prazos:
* Nova redação dada pela Lei nº 2315/1994.
1 - 2 (dois) anos, para curso ou estágio de duração igual ou superior a 2 (dois)
meses e inferior a 6 (seis) meses;
2 - 3 (três) anos, para curso ou estágio de duração igual ou superior a 6 (seis)
meses e igual ou inferior a 18 (dezoito) meses; e
3 - 5 (cinco) anos, para curso ou estágio de duração superior a 18 (dezoito)
meses.

§ 2º - O cálculo das indenizações a que se refere o inciso II e o parágrafo


anterior, será efetuado pela Polícia Militar.

§ 3º - O oficial demissionário, a pedido, não terá direito a qualquer


remuneração, sendo a sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.
* § 3º - O Aspirante-a-Oficial ou Oficial demissionário, a pedido, não terá
direito a qualquer remuneração, sendo a sua situação militar definida pela Lei
do Serviço Militar.
* Nova redação dada pela Lei nº 2315/1994.

§ 4º - O direito à demissão a pedido pode ser suspenso na vigência de estado


de guerra, estado de emergência, estado de sítio ou em caso de mobilização.
Art. 113 - O oficial da ativa que passar a exercer cargo ou emprego público
permanente, estranho à sua carreira e cuja função não seja de magistério,
será, imediatamente, mediante demissão ex-officio, transferido para a
reserva, onde ingressará com o posto que possuía na ativa, não podendo
acumular qualquer provento de inatividade com a remuneração do cargo ou
emprego público permanente.

Art. 114 - O oficial perderá o posto e a patente se for declarado indigno do


oficialato, ou com ele incompatível por decisão do Tribunal estadual
competente, em decorrência de julgamento a que for submetido.

Parágrafo único - O Oficial declarado indigno do oficialato, ou com ele


incompatível, e condenado à perda de posto e patente só poderá readquirir a
situação policial-militar anterior por outras sentença do Tribunal mencionado
neste artigo e nas condições nela estabelecidas.

Art. 115 - O Oficial que houver perdido o posto e a patente será demitido ex-
officio, sem direito a qualquer remuneração ou indenização e terá a sua
situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.

Art. 116 - Ficará sujeito à declaração de indignidade para o oficialato, ou de


incompatibilidade com o mesmo, o oficial que:
I - for condenado, por tribunal civil ou militar, em sentença transitada em
julgado, a pena restritiva de liberdade individual superior a 2 (dois) anos;
II - for condenado, em sentença transitada em julgado, por crimes para os
quais o Código Penal Militar comina essas penas acessórias e por crimes
previstos na legislação especial concernente à Segurança do Estado;
III - incidir nos casos, previstos em lei própria, que motivam o julgamento por
Conselho de Justificação e neste for considerado culpado; e
IV - houver perdido a nacionalidade brasileira.
Seção V
Do Licenciamento

Art. 117 - O licenciamento do serviço ativo se efetua:


I - a pedido; e
II - ex-officio.
§ 1º - O licenciamento a pedido poderá ser concedido, desde que não haja
prejuízo para o serviço, à praça engajada ou reengajada, desde que conte, no
mínimo, a metade do tempo de serviço a que se obrigou.

§ 2º - A praça com estabilidade assegurada, quando licenciada para fins de


matrícula em Estabelecimento de Ensino, de Formação ou Preparatório de
outra Força Auxiliar ou das Forças Armadas, caso não conclua o curso onde foi
matriculado, poderá ser reincluído na Polícia Militar, mediante requerimento
ao Comandante Geral

§ 3º - O licenciamento ex-officio será feito na forma da legislação própria:


1 - por conclusão de tempo de serviço;
2 - por conveniência do serviço; e
3 - a bem da disciplina.

§ 4º - O policial-militar licenciado não tem direito a qualquer remuneração e


terá sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.

§ 5º - O policial-militar licenciado ex-officio, a bem da disciplina, receberá o


Certificado de Isenção do Serviço Militar, previsto na legislação que trata do
serviço militar.

Art. 118 - O Aspirante-a-Oficial PM e as demais praças empossadas em cargo


público permanente, estranho à sua carreira e cuja função não seja de
magistério, serão imediatamente licenciados ex-officio, sem remuneração e
terão sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.

Art. 119 - O licenciamento poderá ser suspenso na vigência do estado de


guerra, estado de emergência, estado de sítio, em caso de mobilização,
calamidade pública ou perturbação da ordem pública.
Seção VI
Da Exclusão da Praça a Bem da Disciplina

Art. 120 - A exclusão a bem da disciplina será aplicada ex-officio ao Aspirante-


a-Oficial PM ou às Praças com estabilidade assegurada:
I - quando assim se pronunciar o Conselho Permanente de Justiça ou tribunal
civil, após terem sido essas praças condenadas, em sentença transitada em
julgado, a pena restritiva de liberdade individual superior a 2 (dois) anos ou,
nos crimes previstos na legislação especial concernente à Segurança do
Estado, a pena de qualquer duração;
II - quando assim se pronunciar o Conselho Permanente de Justiça, por
haverem perdido a nacionalidade brasileira; e
III - que incidirem nos casos que motivarem o julgamento pelo Conselho de
Disciplina previsto no art. 47 e nele forem considerados culpados.

Parágrafo único - O Aspirante-a-Oficial PM ou a praça com estabilidade


assegurada que houver sido excluído a bem da disciplina, só poderá readquirir
a situação policial-militar anterior:
1 - por outra sentença do Conselho Permanente de Justiça e nas condições
nela estabelecidas, se a exclusão for consequência de sentença daquele
Conselho; e
2 - por decisão do Comandante Geral da Polícia Militar, se a exclusão for
consequência de ter sido julgado culpado em Conselho de Disciplina.

Art. 121 - É da competência do Comandante Geral da Polícia Militar o ato de


exclusão a bem da disciplina do Aspirante-a-Oficial PM, bem como das praças
com estabilidade assegurada.

Art. 122 - A exclusão da praça a bem da disciplina acarreta a perda do seu grau
hierárquico e não a isenta da indenização dos prejuízos causados à Fazenda
Estadual ou a terceiros, nem das pensões decorrentes de sentença judicial.

Parágrafo único - A praça excluída a bem da disciplina receberá o Certificado


de Isenção Militar, previsto na legislação que trata do serviço militar, sem
direito a qualquer remuneração ou indenização.
Seção VII
Da Deserção

Art. 123 - A deserção do policial-militar acarreta a interrupção do serviço


policial-militar, com a consequente demissão ex-officio, para oficial, ou
exclusão do serviço ativo, para a praça.
§ 1º - A demissão do oficial, ou a exclusão da praça com estabilidade
assegurada, processar-se-á após 1 (um) ano de agregação, se não houver
captura ou apresentação voluntária antes desse prazo.

§ 2º - A praça sem estabilidade assegurada será automaticamente excluída


após oficialmente declarada desertora.

§ 3º - O policial-militar desertor, que for capturado ou que se apresente


voluntariamente depois de haver sido demitido ou excluído, será reincluído no
serviço ativo e a seguir agregado para se ver processar.

§ 4º - A reinclusão em definitivo do policial-militar de que trata o parágrafo


anterior dependerá da sentença do Conselho de Justiça.
Seção VIII
Do Falecimento e do Extravio

Art. 124 - O policial-militar na ativa que vier a falecer será excluído do serviço
ativo e desligado da organização a que estiver vinculado, a partir da data da
ocorrência do óbito.

Art. 125 - O extravio do policial-militar da ativa acarreta interrupção do serviço


policial-militar com o consequente afastamento temporário do serviço ativo,
a partir da data em que o mesmo for oficialmente considerado extraviado.

§ 1º - A exclusão do serviço ativo será feita 6 (seis) meses após a agregação


por motivo de extravio.

§ 2º - Em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública ou


outros acidentes oficialmente reconhecidos, o extravio ou o desaparecimento
do policial-militar da ativa será considerado como falecimento, para fins deste
Estatuto, tão logo sejam esgotados os prazos máximos de possível
sobrevivência ou quando se dêem por encerradas as providências de
salvamento.

Art. 126 - O policial-militar reaparecido será submetido a Conselho de


Justificação ou a Conselho de Disciplina, por decisão do Comandante Geral da
Polícia Militar, se assim for julgado necessário.

Parágrafo único - O reaparecimento do policial-militar extraviado, já excluído


do serviço ativo, resultará em sua reinclusão e nova agregação, enquanto se
apuram as causas que deram origem ao seu afastamento.
CAPÍTULO III
DA REABILITAÇÃO

Art. 127 - A reabilitação do policial-militar será efetuada:


I - de acordo com o Código Penal Militar (CPM) e o Código de Processo Penal
Militar (CPPM), se tiver sido condenado, por sentença definitiva, a quaisquer
penas prevista no CPM; e
II - de acordo com a legislação que trata do serviço militar, se tiver sido
excluído ou licenciado a bem da disciplina.

Parágrafo único - Nos casos em que a condenação do policial-militar acarretar


sua exclusão a bem da disciplina, a reabilitação prevista na legislação que trata
do serviço militar poderá anteceder à efetuada de acordo com o CPM e o
CPPM.

Art. 128 - A concessão de reabilitação implica em que sejam cancelados,


mediante averbação, os antecedentes criminais do policial-militar e os
registros constantes de seus assentamentos policiais-militares ou alterações,
ou substituídos seus documentos comprobatórios de situação militar pelos
adequados à nova situação.
CAPÍTULO IV
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 129 - Os policiais-militares começam a contar tempo de serviço na Polícia


Militar a partir da data de seu ingresso na Corporação.

§ 1º - Considera-se como data de ingresso, para fins deste artigo:


1 - a do ato em que o policial-militar é considerado incluído em uma
Organização Policial-Militar;
2 - a de matrícula em órgão de formação de policiais-militares; e
3 - a do ato de nomeação.

§ 2º - O policial-militar reincluído recomeça a contar tempo de serviço a partir


da data de sua reinclusão.

§ 3º - Quando, por motivo de força maior, oficialmente reconhecida,


decorrente de inundação, naufrágio, incêndio, sinistro aéreo e outras
calamidades, faltarem dados para contagem do tempo de serviço, caberá ao
Comandante Geral da Polícia Militar arbitrar o tempo a ser computado, para
cada caso particular, de acordo com os elementos disponíveis.

Art. 130 - Na apuração do tempo de serviço policial-militar será feita a


distinção entre:
I - tempo de efetivo serviço; e
II - anos de serviço.
* III - anos ou tempo de efetivo serviço prestado à Corporação.
* Acrescido pela Lei nº 2109/1993

Art. 131 - Tempo de efetivo Serviço é o espaço de tempo, computado dia a


dia, entre a data de ingresso e a data-limite estabelecida para a contagem ou
a data do desligamento do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja
parcelado.

§ 1º - Será, também, computado como tempo de efetivo serviço:


1 - o tempo de efetivo serviço prestado nas Forças Armadas ou Auxiliares; e
2 - o tempo passado dia a dia, nas Organizações Policiais-Militares, pelo
policial-militar da reserva remunerada da Corporação, que for convocado para
o exercício de funções policiais-militares.

§ 2º - Não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço, além dos


afastamentos previstos no art. 63, os períodos em que o policial-militar estiver
afastado de suas funções em gozo de licença especial.
§ 3º - Ao tempo de efetivo serviço de que tratam este artigo e seus parágrafos,
apurado e totalizado em dias, será aplicado o divisor 365 (trezentos e sessenta
e cinco), para a correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço.
* § 4º - Para contagem do tempo ou dos anos de efetivo serviço prestado à
Corporação, será computado, exclusivamente, o tempo de serviço prestado à
Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro ou às Corporações às quais ela
sucedeu.
* Acrescido pela Lei nº 2109/1993.

Art. 132 - Anos de Serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo


serviço a que se refere o artigo anterior e seus parágrafos, com os seguintes
acréscimos:
I - tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo
policial-militar anteriormente à sua inclusão, nomeação ou reinclusão na
Polícia Militar;
II - 1 (um) ano para cada 5 (cinco) anos de tempo de efetivo serviço prestado
pelo Oficial do Quadro de Saúde, até que esse acréscimo complete o total de
anos de duração normal do curso universitário correspondente, sem
superposição a qualquer tempo de serviço policial-militar ou público
eventualmente prestado durante a realização deste mesmo curso;
III - o tempo de serviço computável como anos de serviço em legislação
específica ou peculiar, prestado nas Forças Armadas ou Auxiliares;
IV - tempo relativo a cada licença especial não gozada, contado em dobro; e
V - tempo relativo a férias não gozadas, contado em dobro.

§ 1º - Os acréscimos a que se referem os incisos II, IV e V serão computados


somente no momento da passagem do policial-militar à situação de
inatividade e, nessa situação, para todos os efeitos legais, inclusive quanto à
percepção definitiva de gratificação de tempo de serviço, ressalvado o
disposto no § 2º do art. 99.

§ 2º - Os acréscimos a que se referem os incisos I e III serão computados


somente no momento da passagem do policial-militar à situação de
inatividade e para esse fim.
§ 3º - Não é computável, para efeito algum, salvo para fins de indicação para
a quota compulsória, o tempo:
1 - que ultrapassar de 1 (um) ano, contínuo ou não, em licença para
tratamento de saúde de pessoa da família;
2 - passado em licença para tratar de interesse particular;
3 - passado como desertor;
4 - decorrido em cumprimento de pena de suspensão de exercício do posto,
graduação, cargo ou função, por sentença transitada em julgado;
e
5 - decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade, por sentença
transitada em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão
condicional da pena, quando, então, o tempo correspondente ao período da
pena será computado apenas para fins de indicação para a quota compulsória
e o que dele exceder, para todos os efeitos, caso as condições estipuladas na
sentença não o impeçam.

§ 4º - Uma vez computado o tempo de efetivo serviço e seus acréscimos,


previstos nos arts. 131 e 132, e no momento da passagem do militar à situação
de inatividade, por motivos previstos nos incisos I, II, III, IV, V, VI e VII do art.
96 e nos incisos II e II do art. 102, a fração de tempo igual ou superior a 180
(cento e oitenta) dias será considerada 1 (um) ano para todos os efeitos legais.

Art. 133 - O tempo que o policial-militar passou ou vier a passar afastado do


exercício de suas funções, em consequência de ferimentos recebidos em
acidentes quando em serviço, na defesa da pátria, na garantia dos poderes
constituídos e na manutenção da lei e da ordem, ou de moléstia adquirida no
exercício de qualquer função policial-militar, será computado como se ele o
tivesse passado no exercício daquelas funções.

Art. 134 - O tempo de serviço passado pelo policial-militar no exercício de


atividades decorrentes ou dependentes de operações de guerra, será regulado
em legislação específica.

Art. 135 - O tempo de serviço dos policiais-militares beneficiados por anistia


será contado como estabelecer o ato legal que a conceder.
Art. 136 - A data limite estabelecida para final da contagem dos anos de
serviço, para fins de passagem para a inatividade, será a do desligamento em
consequência da exclusão do serviço ativo.

Art. 137 - Na contagem dos anos de serviço não poderá ser computada
qualquer superposição dos tempos de serviço público (federal, estadual e
municipal ou passado em órgão da administração indireta) entre si, nem com
os acréscimos de tempo, para os possuidores de curso universitário, e nem
com o tempo de serviço computável após a inclusão na Polícia Militar,
matrícula em órgão de formação de policial-militar ou nomeação para posto
ou graduação na Corporação.
CAPÍTULO V
DO CASAMENTO

Art. 138 - O policial-militar da ativa pode contrair matrimônio, desde que


observada a legislação civil específica.

§ 1º - Ao Aluno-Oficial PM é vedado contrair matrimônio, qualquer que seja a


razão invocada.
*(Inciso revogado pelo art.3º da Lei 3498/2000)

*§ 2º - O casamento com pessoa estrangeira somente poderá ser realizado


após a autorização do Comandante Geral.
*(revogado pelo art.9º da Lei 1900/1991)

Art. 139 - O Aluno-Oficial PM que contrair matrimônio, em desacordo com o


§ 1º do artigo anterior, será excluído do serviço ativo, sem direito a qualquer
remuneração ou indenização, salvo em casos excepcionais, a critério do
Comandante Geral.
*(Inciso revogado pelo art.3º da Lei 3498/2000)

CAPÍTULO VI
DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO
Art. 140 - As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços
prestados pelos policiais-militares.

§ 1º - São recompensas policiais-militares:


1 - os prêmios de Honra ao Mérito;
2 - as condecorações por serviços prestados;
3 - os elogios, louvores e referências elogiosas; e
4 - as dispensas de serviço.

§ 2º - As recompensas serão concedidas de acordo com as normas


estabelecidas nos regulamentos da Polícia Militar.

Art. 141 - As dispensas de serviço são autorizações concedidas aos policiais-


militares para afastamento total do serviço, em caráter temporário.

Art. 142 - As dispensas de serviço podem ser concedidas aos policiais-


militares:
I - como recompensa;
II - para desconto em férias; e
III - em decorrência de prescrição médica.

Parágrafo único - As dispensas de serviço serão concedidas com a


remuneração integral e computadas como tempo de efetivo serviço.
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 143 - A transferência para a reserva remunerada ou a reforma não


isentam o policial-militar da indenização dos prejuízos causados à Fazenda ou
a terceiros, nem do pagamento das pensões decorrentes de sentença judicial.

Art. 144 - A assistência religiosa à Polícia Militar é regulada em legislação


própria.
Art. 145 - É vedado o uso, por parte de organização civil, de designações que
possam sugerir sua vinculação à Polícia Militar.

Parágrafo único - Excetuam-se das prescrições deste artigo as associações,


clubes, círculos e outras organizações que congreguem membros da Polícia
Militar, e que se destinem, exclusivamente, a promover intercâmbio social e
assistencial entre policiais-militares e seus familiares e entre esses e a
sociedade civil.

Art. 146 - Ao policial-militar beneficiado por uma ou mais das Leis nºs 288, de
08.06.48, 616, de 02.02.49, 1156, de 12.07.50 e 1267, de 09.12.50, que em
virtude do disposto no art. 60 deste Estatuto não mais usufruirá as promoções
previstas naquelas leis, fica assegurada, por ocasião da transferência para a
reserva remunerada ou da reforma, a remuneração de inatividade relativa ao
posto ou graduação a que seria promovido em decorrência da aplicação das
referidas leis.

Parágrafo único - A remuneração de inatividade assegurada neste artigo não


poderá exceder, em nenhum caso, à que caberia ao policial-militar, se fosse
ele promovido até 2 (dois) graus hierárquicos acima daquele que tiver por
ocasião do processamento de sua transferência para a reserva ou reforma,
incluindo-se, nesta limitação, a aplicação do disposto no § 1º do art. 48 e no
art. 106 e seu § 1º.

Art. 147 - Aos policiais-militares integrantes da Polícia Militar do antigo Estado


do Rio de Janeiro, fica assegurada a aplicação da Lei Estadual nº 3775, de
19.11.58.

Art. 148 - Aos policiais-militares integrantes da Polícia Militar do antigo


Distrito Federal, transferidos para o ex-Estado da Guanabara ou nele
reincluídos, por força da Lei Federal nº 3752, de 14.04.60, e do Decreto-Lei
Federal nº 10, de 28.06.66, além do estabelecido no Decreto-Lei Estadual nº
92, de 06.05.75, e neste Estatuto, aplicar-se-á, também, no que couber, o
disposto na Lei Federal nº 5959, de 10.12.73.

Art. 149 - O Poder Executivo, no prazo de 30 (trinta) dias, providenciará a


designação de uma Comissão composta de representantes das Secretarias de
Estado de Segurança Pública, de Administração, de Fazenda e de
Planejamento e Coordenação Geral, para elaborar projeto de lei relativo à
pensão policial-militar.

Art. 150 - O cônjuge de policial-militar, sendo servidor estadual ou municipal,


será, se o requerer, designado para a sede do Município onde servir o policial-
militar, sem prejuízo de qualquer dos seus direitos, passando, se necessário, à
condição de adido, ou posto à disposição de qualquer órgão do serviço público
estadual.

Art. 151 - Quando, por necessidade do serviço, o policial-militar mudar a sede


de seu domicílio, terá assegurado o direito de transferência e matrícula, para
si e seus dependentes, para qualquer estabelecimento de ensino do Estado
independentemente de vaga e em qualquer grau ou nível.

Parágrafo único - O Poder Executivo regulamentará, mediante decreto, a


aplicação do disposto neste artigo.

Art. 152 - As disposições deste Estatuto não retroagem para alcançar situações
definidas anteriormente à data de sua vigência.

Art. 153 - Após a vigência do presente Estatuto, serão a ele ajustados todos os
dispositivos legais e regulamentares que com ele tenham ou venham a ter
pertinência.

Art. 154 - São adotados na Polícia Militar, em matéria não regulada na


legislação estadual, as leis e regulamentos em vigor no Exército Brasileiro, no
que lhe for pertinente.

Art. 155 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando
revogados os Decretos-Leis nºs 215, de 18.07.75, e 323, de 01.09.76, a Lei nº
323 , de 18.06.80, e as demais disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 01 de julho de 1981.
A. DE P. CHAGAS FREITAS
Governador

Texto da Regulamentação

Lei nº 467/81, Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação,
aplicando-se, todavia, os limites de idade ora estabelecido para o item 2 do
inciso I do art. 96 da Lei nº 443/81, a partir de 1º de junho de 1981, revogadas
as disposições em contrário.

Lei nº 691/83, Art. 1º - Nos anos de 1983 e 1984, ficará aumentada de um ano
a idade-limite para permanência na ativa, prevista no item I do inciso I do
artigo nº 96 da lei nº 443, de 1º de julho de 1981, exclusivamente para os
capitães PM e Majores PM do QOPM da Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro.

Lei nº 821/84, Art. 1º - Aos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado do


Rio de Janeiro, que ingressaram na Corporação anteriormente à vigência
da Lei nº 443, de 01/07/81, é assegurada a permanência no serviço ativo até
completarem 30 (trinta) anos de serviço.
* Art. 1º - Aos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro,
que ingressaram na Coorporação anteriormente a vigência da Lei nº 443, de
01.07.81, é assegurada a permanência no serviço ativo até completarem 30
(trinta) anos de efetivo serviço.
* Nova redação dada pela Lei nº 1554/1989.
Art. 2º - Dentro dos Quadros em extinção da Polícia Militar do Estado do Rio
de Janeiro, previstos nos parágrafos únicos dos artigos 7º, 8º e 9º da Lei nº
544, de 05/05/82, para atender a conveniência do serviço, mantido o efetivo
global de 3º Sargento PM e Cabo PM, o Governador do Estado poderá
remanejar, por Decreto, vagas daquelas graduações, estabelecendo critérios
para preenchimento das mesmas.
Parágrafo único - O remanejamento previsto neste artigo só poderá ocorrer
em especialidades em que não haja policial-militar na graduação inferior e
deverá respeitar o Quadro de origem.

Lei 952/85, Art. 1º. - Nos anos de 1985, 1986 e 1987, ficará aumentada de dois
anos a idade-limite para permanência na ativa, prevista no item 3 do inciso I
do art.96 da Lei nº 443, de 1º de julho de 1981, exclusivamente para os 2º
Tenente PM dos QOA e QOE da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
(Revogado)

Lei 3408/2000, Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação,
retroagindo seus efeitos a contar de 07 de outubro de 1999, revogadas as
disposições em contrário.
Lei 3498/2000, Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação,
produzindo efeitos a contar de 31 de agosto de 2000, exceto em relação a
redação conferida ao disposto no inciso III do art. 96 da Lei nº 443, de 1 de
julho de 1981, que produzirá seus efeitos a contar de 31 de julho de 2000.

Tribunal de Justiça - Órgão Especial


Representação por Inconstitucionalidade nº 35/02
Repte.: Associação de Oficiais Militares Estadual do Estado do RJ
Repdo.: Assembléia Legislativa do Estado do RJ
(Comunicação a ALERJ - Of. SOE 2695/02)
" Por unanimidade de votos, acolheu-se a representação para declarar
inconstitucionais o parágrafo 1º do artigo 39-A da Lei 880/85 e parágrafo 1º
do artigo 42-A da Lei 443/81, com as redações dadas pela Lei 3598/01, do
Estado do Rio de Janeiro. Rio, 11/11/2002. (a) Des. Marcus Faver - Presidente."

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