Didactica Delgunda
Didactica Delgunda
Didactica Delgunda
Didáctica Geral
4º Ano
Turma “U”
Classificação
Indicadores Padrões Máxima Nota Subtotal
Categoria Pontuação do
Tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacio Discussão 0.5
nais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação Clara do 1.0
Introdução problema)
Descrição dos 1.0
Objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
Conteúdo do trabalho
Análise e Articulação e domínio
discussão do discurso
académico (expressão 2.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
textual)
Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Formatação Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
gerais parágrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas Rigor e coerência das
Referência APA 6ª citações/referências
s edição em bibliográficas 4.0
Bibliográfi citações e
cas bibliografia
2
ii
Índice
Folha de Feedback......................................................................................................................2
Introdução..................................................................................................................................4
Conclusão.................................................................................................................................11
Bibliografia..............................................................................................................................12
Anexo.......................................................................................................................................13
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Introdução
Objectivo geral
Objectivos específicos
Neste âmbito, o trabalho está organizado de seguinte forma: Introdução (No qual traz uma
abordagem estrutural do trabalho); Desenvolvimento (Explanação resumida e não acabada
sobre planificação) e por fim Conclusão (trás uma síntese necessária a respeito das
abordagens feitas).
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1. A importância da planificação do processo de ensino e aprendizagem (PEA) no
trabalho docente
Segundo Bardin (2004, p. 54), há duas razões importantes que justificam a necessidade do ser
humano planificar com antecedência as suas actividades: existir como um ser racional, tendo
a tendência de reflectir sobre o que faz; coordenar as suas actividades com as dos outros,
porque vive em grupo e tem de se relacionar com outras pessoas. Para além destes aspectos, a
planificação também orienta as pessoas nas suas vidas, auxiliando na resolução de problemas
e na reflexão de todos os seus actos.
É uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades didácticas em termos da sua
organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e
adequação no decorrer do processo de ensino. O planeamento é um meio para se programar
as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à
avaliação.
Definindo a planificação docente Cortesão, (1999, p. 133), afirma que ela consiste numa
racionalização do processo educativo fixando os objectivos a atingir num certo espaço de
tempo, estabelecendo os meios para os conseguir, evitando a repetição de aprendizagens já
conseguidas, estudando melhor o emprego de recursos e seleccionando situações que vão
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permitir dar conta da sua eficácia, tudo isto numa perspectiva de optimização e maximização
do processo educativo.
A planificação apresenta-se como determinante para o sucesso educativo, uma vez que abarca
a reflexão de todos os aspectos da acção (Zabalza, 2003). Segundo este autor, é importante
reflectir sobre algumas questões, como “o que se pretende planificar?”, “o que se deve ter em
conta quando se planifica?”, “o que se faz quando se planifica?”, ou “o que pode influenciar a
planificação?”. Todas estas questões são cruciais na planificação, visto que definem o quê,
porquê, como e quando esta deve ocorrer.
No que tem a ver com a planificação Saénz (1989, p.110), sublinha que é um desenho ou
síntese global e antecipatória do processo unitário de instrução, ou seja, do que o professor e
o aluno vão realizar na turma.
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as características e expectativas dos estudantes, bem quanto, a estreita articulação com as
áreas ou disciplinas afins.
Planificar é analisar uma dada realidade, reflectindo sobre as condições existentes, e prever
as formas alternativas de acção para superar as dificuldades ou alcançar os objectivos
desejados. Ou seja, planificar é repartir um determinado número de tarefas pelo tempo
disponível (que deve ser o necessário e suficiente), de forma organizada, garantindo, assim, o
alcançar dos objectivos pretendidos. Já a planificação é um processo mental que envolve
análise, reflexão e previsão. Ela visa prever o modo como o processo de ensino e
aprendizagem vai ser desenvolvido.
Em relação a este aspecto, Zabalza (2003, p. 47), por sua vez, ressalta que a planificação é
um fenómeno de planear, de algum modo as nossas previsões, desejos, aspirações e metas
num projecto que seja capaz de representar, dentro do possível, as nossas ideias acerca das
razões pelas quais desejaríamos conseguir, e como poderíamos levar a cabo, um plano para
concretizar.
Ainda, em conformidade com Gama et al (S.d), a Planificação docente É uma actividade que
consiste em definir e sequenciar os objectivos do ensino e da aprendizagem dos alunos,
determinar processos para avaliar se eles foram bem conseguidos, prever algumas estratégias
de ensino/aprendizagem e seleccionar recursos/materiais auxiliares.
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Nestes termos, podemos acrescentar que planificar é determinar o que deve ser ensinado,
como deve ser ensinado e o tempo que se deve dedicar a cada conteúdo e prever estratégias
para a aquisição e a aprendizagem eficazes por partes dos alunos.
Há, ainda, a ter em conta dois factores importantes: a sequência lógica das aulas de uma
mesma unidade e de uma unidade com a seguinte; e uma certa flexibilidade que permita, por
lado, ir ao encontro dos interesses dos alunos e, por outro, a partir dos dados colhidos na
avaliação, fazer reajustamento.
Parafraseando Zabalza (2003, p. 85), que a planificação docente constitui uma das funções
executivas do ensino em que o docente toma decisões em relação a aquilo que deve ser
ensinado (que metodologias, que material didáctico, que recurso). Neste processo ainda,
considera os resultados esperados, assim o currículo é transformado e adaptado pelo processo
de planificação docente através de acrescentos, supressões, interpretações e decisões do
docente. A planificação do PEA realiza-se em dois níveis fundamentais: o central e o do
professor, passando por um nível intermediário, o da planificação pela escola.
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Ao nível central, a planificação curricular é feita para todos os níveis e graus de ensino-
aprendizagem (ao nível da nação) e, na base disso, procede-se a definição do perfil de saída
do nível/grau, curso, disciplina, ano, etc. A partir do qual se faz:
A importância dada a planificação não significa que se nega que “as melhores aulas surjam
de repente, por causa de uma palavra, de uma insignificância em que o professor não tinha
pensado antes”. Uma aula pode e muitas vezes deve “acontecer”, porque uma coisa é a aula
inerte no papel e outra é a aula viva, dinâmica, que a trama complexa de interpelações
humanas, a diversidade de interesses e características dos alunos não permite ser um decalque
do que está no papel. Estes alunos, aqueles alunos, os factos que ocorrem no meio fazem as
aulas acontecer (Libâneo, 1992, p. 62).
Mas isto não significa de modo algum que não tenha importância o tal “fio condutor”, que
existe numa planificação. Significa é que ele não pode ser um fio rígido, mas sim flexível ao
ponto de permitir ao professor inserir novos elementos, mudar de rumo, se o exigirem as
necessidades e/ou interesses do momento se, de repente, se descobre uma forma mais rica,
mais original ou mais adequada de explorar determinado assunto. A propósito desta questão
de o plano de ensino concebido nem sempre corresponder com o que se passa realmente na
sala de aula, importa salientar que este é um instrumento de acção, devendo servir como guia
de orientação, apresentar ordem sequencial, objectividade, coerência e flexibilidade.
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a) Ajuda o professor a definir os objectivos que atendam os reais interesses dos alunos;
b) Possibilita ao professor seleccionar e organizar os conteúdos mais significativos para
os seus alunos;
c) Facilita a organização dos conteúdos de forma lógica, obedecendo a estrutura da
disciplina;
d) Ajuda o professor a seleccionar os melhores procedimentos e os recursos, para
desencadear um ensino mais eficiente, orientando o professor no como e com que
deve agir;
e) Ajuda o professor a agir com maior segurança na sala de aula;
f) O professor evita a improvisação, a repetição e a rotina no ensino;
g) Facilita uma melhor integração com as mais diversas experiencias de aprendizagem;
h) Facilita a integração e a continuidade do ensino;
i) Ajuda a ter uma visão global de toda a acção docente e discente;
j) Ajuda o professor e os alunos a tomarem decisões de forma cooperativa e
participativa.
Isso significa, de facto, que os planos podem tomar, na prática, no momento de execução, um
sentido novo que as circunstâncias provocarem. A planificação, que se transformou neste
caso, em recurso aparentemente não utilizado, funciona agora como um marco de referência
em relação ao qual se identifica o que de forma inesperada se atingiu, evidenciando também o
que, não deixando de ser importante, não se conseguiu atingir (Libâneo, 1992, p. 41).
O plano de aula é um instrumento flexível, aliás, o momento de aula é dinâmico por envolver
uma relação dialéctica entre alunos e destes para com o professor, o que suscita reacções,
interacções, à ajustar/equilibrar, de forma à que o PEA respeite o ritmo do que se passa
efectivamente na sala de aula: dificuldades de aprendizagens dos alunos, perguntas e
contribuições dos alunos, recursos existentes na sala de aula antes não previstos mas que têm
grande potencialidade para a aprendizagem dos alunos, tempo (disponibilidade e escassez).
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Conclusão
Para tal, a planificação docente procura respostas antecipadas para necessidades educativas
dos alunos tendo em conta a sua diversidade. Assim, o docente torna-se mais competente em
gerir a diversidade na sala de aula tanto em termos de estilos cognitivos dos alunos como em
termos de comportamentos procurando satisfazer os seus anseios de filiação com os outros e
de auto-realização, aspectos, esses, considerados de suma importância para o reforço da
motivação na sala de aula.
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Bibliografia
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Anexo
Plano de Aula
Função Actividade
Tempo Didáctica Objectivos Conteúdo Meios Métodos Professor Aluno
-Saudar os alunos; -Responder a saudação;
Livro de -Trabalho -Apresentar-se aos -Prestar atenção a
Analisar a Historia; Independente; Alunos; apresentação do
formação do -Apresentação da Mapa, -Elaboração Marcar presenças caso Professor
10’ Introdução Império dos Professora; Caneta; Conjunta seja necessário; -Passar o tema no seu
e Mwenemutapa -Apresentação do Caderno, Colocação do tema no caderno
Motivação Tema: O império Quadro; quadro;
dos Apagador Orientar uma breve
Mwenemutapa leitura sobre o império
dos Mweneputapa.
Explicar o
Mediação sistema Livro de Interrogativo; Explicar o Processo de Descrever sobre o
15’ e Politico, A Formação do Historia; Activo. Formação do Império, processo de formação
Assimilaçã Económico e Império dos Quadro; isto é, no âmbito politico, do império suas
o Demográfico Mwenemutapa Giz. Económico e manifestações em todos
Demográfico. âmbitos.
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Quadro; 1. Esquematize a
Mencionar T.P.C Giz; Trabalho estrutura
5’ Controle e actividades de Qual era Livro do independente política do
Avaliação outros actividade das Aluno; império de Fazer a estrutura
membros dos Mushas? Caderno do Mwenemutapa. politica do império,
Mwetemutapa aluno; -Orientar os alunos através do que
Esferográfica. procedimentos a seguir assimilou.
na resolução dos
exercícios.
Pede voluntários para
entrar no debate.
Apontamentos
A decisão de Mutota mudar- se para o próximo do rio Zambeze com uma parte da população
karanga foi motivada pelos seguintes factores:
Políticos: As contradições surgidas entre os chefes dos clãs Rozwi e Torwa pelo controlo do
comércio com a costa.
Demográficos: O aumento populacional numa região pouco fértil, como era a região do
grande Zimbabwe.
Naturais: A redução do caudal das águas do rio Save, dificultando a comunicação o com a
costa.
Como fizemos referência anteriormente, cerca de 1450, Mutota, o chefe das populações
Karanga evadindo-se do planalto do Zimbabwe reúne numerosos guerreiros e através de
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violentas campanhas militares submete a maior parte da população das imediações do
Zambeze.
Embora tenhamos feito menção a alguns factores, não são muito claras as razões dessa
invasão. Na sequência desta conquista do norte do planalto Zimbabweano pelos exércitos de
Mutota, desenvolveu-se entre os rios Mazoe e Luia o centro dum novo estado, chefiado pela
dinastia dos Mwenemutapa.
Após a morte de Mutota, tomou o poder seu filho Matope que prosseguiu as acções de
conquista, estendendo o seu poder por vários reinos vizinhos.
O império dos Mwenemutapa era, como dissemos, uma aliança de tribos Chona que se
agruparam sob a autoridade dum chefe da tribo Rowzi. Este reinava como um grande senhor,
tendo vários outros reis ou chefes sob a sua autoridade. Estes reis eram obrigados a pagar um
imposto anual ao Mwenemutapa. Cada um deles vivia numa cidade de pedra Zimbabwe. Os
reis vassalos tinham poder administrativo sobre os seus reinos, mas eram obrigados a prestar
contas ao senhor máximo, ou seja ao imperador Mwenemutapa.
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