Capítulo 3 Direito Constitucional
Capítulo 3 Direito Constitucional
Capítulo 3 Direito Constitucional
DIREITO CONSTITUCIONAL
CAPÍTULO 3 - COMO SE DÁ O
CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE?
Guilherme Aparecido da Rocha
INICIAR
Introdução
Você sabe quais são os Tribunais Superiores do Brasil? Sabe qual é a diferença entre
o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça? Neste capítulo, você
estudará esses dois Tribunais, identificando a estrutura e as competências, bem
como o âmbito de cabimento do recurso especial e do recurso extraordinário.
Na sequência, você estudará as funções essenciais à justiça. Você considera que o
Ministério Público faz parte de qual dos poderes da República? Você sabe identificar
a diferença entre Ministério Público dos Estados e Ministério Público Federal?
Após concluir os estudos relativos à organização do poder Judiciário, estudará sobre
o controle de constitucionalidade. O Brasil sofreu influências de diferentes modelos
e as incorporou na Constituição Federal de 1988. Você sabe quais foram os sistemas
que influenciaram a criação do nosso?
Em relação ao controle concentrado de constitucionalidade, você iniciará os estudos
dos instrumentos disponíveis para eliminar do ordenamento nacional leis ou atos
normativos que violem a Constituição Federal, começando pela ação direta de
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Figura 1 -
A legislação brasileira é protegida pelo poder Judiciário. Fonte: Andrey Burmakin, Shutterstock, 2018.
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CASO
João adquiriu uma televisão pela internet para utilizar em sua residência. Ao receber o produto,
constatou que era muito diferente do anúncio e decidiu exercer seu direito de arrependimento, que
está previsto no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor. Esse artigo prevê que o “consumidor
pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do
produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora
do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio”. Ocorre que a empresa
vendedora recusou o pedido de João, tendo-lhe informado que esse artigo não era observado por
questões de política empresarial interna. João ingressou com ação judicial para obrigar a empresa a
aceitar a devolução do produto e a devolver-lhe o dinheiro. Venceu em primeira instância, mas
perdeu perante o Tribunal de Justiça. A decisão do Tribunal entendeu, incorretamente, pela não
aplicação do direito ao arrependimento para compras pela internet. Ao recorrer ao Superior Tribunal
de Justiça, que é o guardião da legislação federal brasileira, houve reforma do julgamento e
determinação para que a empresa obedecesse à previsão do artigo 49 do CDC, que vale para todas as
compras realizadas fora do estabelecimento comercial, inclusive pela internet.
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Figura 2 -
Os processos criminais são acompanhados pelo Ministério Público como regra. Fonte: Photographee.eu,
Shutterstock, 2018.
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Figura 3 - A Constituição Federal é a principal fonte normativa do Brasil. Fonte: Alexander Mak,
Shutterstock, 2018.
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Figura 4 - O processo legislativo se desenvolve no Congresso Nacional. Fonte: gary yim, Shutterstock,
2018.
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publicação de uma lei inconstitucional? Sim, mas não mais perante o poder
Legislativo (FERREIRA FILHO, 2022).
Ao concluir os processos de discussão e votação dos projetos, o poder Legislativo os
remete ao chefe do poder Executivo, a quem compete sancioná-los ou vetá-los. O
veto pode ser atribuído a um projeto por duas razões, como você aprendeu:
contrariedade ao interesse público ou inconstitucionalidade. Note, portanto, que o
veto decorrente da inconstitucionalidade faz parte do sistema de controle
preventivo de constitucionalidade (FERREIRA FILHO, 2022).
Ao vetar o projeto em virtude de alguma violação formal ou material do projeto em
relação à Constituição, o chefe do poder Executivo deve manifestar expressamente
os pontos da inconstitucionalidade identificada. Após proferido o veto, o projeto é
devolvido ao poder Legislativo, que irá apreciá-lo para decidir se o mantém ou se o
rejeita. O veto deve ser mantido se o Legislativo reconhecer que há
inconstitucionalidade no projeto, mas pode ser rejeitado se houver discordância
(FERREIRA FILHO, 2022).
Até a sanção ou derrubada do veto, o projeto não ingressou no ordenamento
jurídico e o controle é preventivo. O poder Judiciário também pode atuar
preventivamente quando houver inconstitucionalidades formais. No caso de
inconstitucionalidades materiais, admite-se que o Judiciário controle
preventivamente apenas propostas de emenda à Constituição que violem cláusula
pétrea. Isso porque o artigo 60, §4°, da Constituição, estabelece que esse tipo de
proposta não pode sequer ser objeto de deliberação. O mesmo não se tem admitido
em relação a projetos de lei (FERREIRA FILHO, 2022).
Publicado o projeto com teor inconstitucional, se encerra a possibilidade de controle
preventivo de constitucionalidade. A partir desse momento, só será possível o
controle repressivo, que fica a cargo do poder Judiciário. O controle repressivo, de
acordo com a Constituição Federal de 1988, pode ser realizado pela via difusa ou
concentrada. O primeiro você começou a identificar no tópico anterior e continuará
a estudar a partir de agora, e o último será abordado no próximo tópico deste
capítulo (FERREIRA FILHO, 2022).
O modelo difuso, ou incidental, de controle de constitucionalidade existente na
Constituição Federal brasileira sofre influência do modelo norte-americano, como
você aprendeu anteriormente. Trata-se do sistema por meio do qual analisa-se a
compatibilidade de uma lei em relação à Constituição Federal no contexto de cada
caso concreto. Não se trata, portanto, de um controle abstrato, ou seja, não se tem a
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Figura 5 -
O poder Judiciário pode editar comandos obrigatórios, como leis. Fonte: BrunoWeltmann, Shutterstock,
2018.
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante
decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria
constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial,
terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem
como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
A súmula vinculante pode ser editada apenas pelo STF, o que pode ser feito de ofício
ou mediante pedido específico, desde que recaia sobre assunto apreciado por
reiteradas decisões em matéria constitucional. A criação da súmula deve ser
aprovada pelo plenário do STF, por quórum de dois terços. Aprovada, a súmula tem
caráter vinculante, ou seja, obriga todos os demais órgãos do poder Judiciário,
assim como a Administração Pública direta e indireta em todas as esferas da
federação.
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VOCÊ SABIA?
As súmulas vinculantes editadas pelo Supremo Tribunal Federal versam sobre diferentes assuntos,
de tributação a direito penal. Uma delas, a de n.° 56, prevê que na falta de estabelecimento prisional
adequado (para o cumprimento de prisão em regime semiaberto, por exemplo), não se autoriza a
manutenção do condenado em regime mais grave.
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VOCÊ O CONHECE?
Hans Kelsen foi um importante jurista austríaco, que influenciou o direito em vários aspectos, inclusive
em relação aos sistemas de controle de constitucionalidade. Defendeu instrumentos de discussão em
tese das leis, a cargo de um Tribunal Constitucional, o que se implementou na Constituição da Áustria e
depois se expandiu para outros países.
Por meio do sistema europeu, não é dado a qualquer juiz ou tribunal proferir
julgamentos acerca da constitucionalidade de leis ou atos normativos, mas apenas a
um órgão, que é um Tribunal Constitucional (MORAES, 2022). Na origem desse
modelo (que ocorre por meio da Constituição da Áustria, em 1920) constata-se a
existência de um Tribunal que julgava apenas as ações voltadas ao controle de
constitucionalidade. Isso difere, portanto, do Supremo Tribunal Federal, que tem
competência para interpretar a Constituição em última instância, bem como
apreciar outras demandas – como as de natureza penal de agentes políticos com
foro privilegiado, por exemplo.
No Brasil, também não há apenas um Tribunal com competência para ações de
controle concentrado de constitucionalidade. Na verdade, todos os Tribunais de
Justiça podem analisar a compatibilidade de leis ou atos normativos municipais
questionados em face das respectivas Constituições Estaduais, o que também é um
instrumento da via principal de controle de constitucionalidade.
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Figura 6 - Os Tribunais podem analisar a constitucionalidade das leis. Fonte: Dreamstime, 2018.
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I - o Presidente da República;
VI - o Procurador-Geral da República;
Figura 7 - O poder Judiciário protege a Constituição de violações. Fonte: tlegend, Shutterstock, 2018.
VOCÊ SABIA?
Quórum de maioria absoluta corresponde a metade, mais um, do total de cadeiras de um órgão. No
caso do Supremo Tribunal Federal, ao dividir o total de cadeiras, que são 11, por 2, você obterá 5,5
como resultado. Some 1 a esse valor (6,5) e arredonde o resultado para baixo (6). Pronto, você obteve
o valor correspondente à maioria absoluta.
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Síntese
Concluímos o terceiro capítulo da disciplina Direito Constitucional. Agora, você
concluiu os estudos sobre a estrutura organizacional do poder Judiciário e iniciou os
estudos sobre o controle de constitucionalidade.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
identificar a composição e as principais competências do Superior Tribunal de
Justiça e do Supremo Tribunal Federal;
aprender que Superior Tribunal de Justiça atua como guardião da legislação
federal, enquanto o Supremo Tribunal Federal atua como guardião da
Constituição Federal;
compreender que o Ministério Público se divide em Ministério Público da
União e Ministério Público dos Estados, e que, juntamente com a advocacia,
são considerados funções essenciais à justiça;
identificar o conceito de controle de constitucionalidade e as razões que
motivam a sua execução, com destaque para a guarda da supremacia da
Constituição;
aprender que o modelo incidental de controle de constitucionalidade adotado
no Brasil foi influenciado pelos Estados Unidos;
identificar que o controle incidental de constitucionalidade é o que se faz em
processos subjetivos, ou seja, nos quais há um conflito concreto e a discussão
sobre a inconstitucionalidade é apenas o meio de resolvê-lo;
aprender que o modelo principal de controle de constitucionalidade adotado
no Brasil foi influenciado pelo sistema europeu;
identificar que o controle principal de constitucionalidade é o que se faz em
processos objetivos, ou seja, nos quais se discute, em tese, perante o poder
Judiciário, se determina lei ou ato normativo é compatível com a Constituição;
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