AECS12062017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PSICOPEDAGOGIA

Andrezza Emilly Cardoso da Silva

A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES ACERCA DA


PSICOPEDAGOGIA NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Orientador (a): Prof. Mrs. Márcia Paiva de Oliveira

JOÃO PESSA,

2017
2
3

S586p Silva, Andrezza Emilly Cardoso da.

A percepção dos professores acerca da psicopedagogia na


instituição escolar / Andrezza Emilly Cardoso da Silva. – João
Pessoa: UFPB, 2017.

21f.

Orientadora: Márcia Paiva de Oliveira

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em


Psicopedagogia) – Universidade Federal da Paraíba/Centro de
Educação

1. Psicopedagogia. 2. Professor. 3. Escola. I. Título.

UFPB/CE/BS CDU: 37.015.3(043.2)


4

A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES ACERCA DA PSICOPEDAGOGIA NA


INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Resumo: Esse artigo relata uma pesquisa que analisa a opinião de professores sobre a
ação psicopedagógica no contexto escolar. A Psicopedagogia é uma área em construção,
que surgiu no Brasil no final do século XX, cujo propósito é estudar a aprendizagem
humana e intervir nas dificuldades de aprendizagem. Conhecida como a esfera do
conhecimento que conecta a Psico e a Pedagogia, mas não se limita a essas áreas. Este
estudo é uma pesquisa exploratória descritiva, com características comparativas, pois
tem dois estudos de campos diferentes: uma escola pública e outra privada. Nessa
perspectiva, o presente estudo traz contribuições para os profissionais que atuam como
professores e, especialmente os psicopedagogos, deste modo amplia a visão que se tem
deste profissional na Instituição Escolar. Por conseguinte, a pesquisa tem por objetivo
geral investigar a percepção dos professores acerca da Psicopedagogia no âmbito
escolar.
Palavras-chave: Psicopedagogia. Professor. Instituição Escolar.
4

1 INTRODUÇÃO

A Psicopedagogia é definida como sendo uma esfera do conhecimento, que


propicia uma conexão entre a Psicologia e a Pedagogia, todavia, não se restringe apenas
a essas duas ciências, tendo em vistas que as mesmas não conseguem compreender o ser
humano em sua totalidade, devido a sua complexidade. A Psicopedagogia se apoia em
outras áreas, dentre elas Filosofia, Psicomotricidade, Neurologia, Psicolinguística e
Psicanalise, pois, corroboram para o entendimento do processo de aprendizagem
humana (COSTA; PINTO; ANDRADE, 2013).

A escolha por esse fenômeno de pesquisa se deu por ocasião do Estágio


Supervisionado Curricular I e II do curso de Psicopedagogia, foi observado o quanto os
professores estavam ansiosos por ajuda especializada para minimizar os problemas de
dificuldade de aprendizagem.

Pode se dizer que a Psicopedagogia correspondendo a uma área de


conhecimento em construção, que se firma a cada ano. Mas, os profissionais
psicopedagogos têm se mostrado cada vez mais necessários, especialmente no âmbito
escolar. Até porque, como os professores desempenham uma atividade complexa,
levando-se em consideração que cada um dos alunos possui atributos únicos e
necessidades divergentes, tudo isso leva à necessidade de apoio de outros educadores,
como psicopedagogos e psicólogos escolares. Contudo, converge-se para que as
atividades dos professores diferenciem-se de todas as outras, devido a sua natureza e
utilidade social.

Nesse sentido, o presente estudo tem importância fundamental para os


profissionais que atuam como professores e, especialmente os psicopedagogos, pois
visa ampliar a visão que se tem deste profissional no âmbito institucional. Essa área
vem crescendo a cada dia, principalmente pela própria necessidade que a escola tem
desses profissionais.

É do dito acima que surge o problema desta pesquisa: qual a percepção dos
professores sobre o psicopedagogo? O psicopedagogo busca estratégias de suporte, com
a finalidade que a criança aprenda.

Sendo assim, a presente pesquisa tem por objetivo geral averiguar a percepção
dos professores sobre o psicopedagogo no âmbito escolar, objetivando analisar o
5

conhecimento dos professores sobre a psicopedagogia; verificar como o psicopedagogo


é visto na instituição pelos professores; comparar a percepção dos professores de
escolas públicas e privadas.

Portanto, justifica-se a presente pesquisa pela necessidade de aprofundar estudos


nesta área da Psicopedagogia Institucional, tornando-se um instrumento de consulta
para outros estudos, bem como para que novos direcionamentos sejam dados no
processo ensino aprendizagem, também para maior conhecimento dos professores e da
equipe pedagógica escolar, contribuindo com a aprendizagem da sociedade.

2 A PSICOPEDAGOGIA

A Psicopedagogia originou-se na Europa no século XX, onde foi registrado os


primeiros problemas de aprendizagem. Na França, Janine Mery, apresentou suas ideias
sobre o termo psicopedagogia, que caracterizou como uma ação terapêutica. O primeiro
centro médico-psicopedagógico surgiu com o francês George Mauco, quando percebeu
que na junção da Medicina, Psicologia, Pedagogia e Psicanalise, eram a maneira para a
os recursos da solução das dificuldades de comportamento e de aprendizagem. Depois
disso, foram surgindo cada vez mais educadores pensando nas crianças com
deficiências, procurando tratamentos adequados, no século XX, surgiu o primeiro
Centro de Reeducação para deficientes infantis e escolas privadas adaptam as escolas
com ensino individual (SANTOS, 2009).

A Psicopedagogia é uma esfera de estudos ampla e relativamente recente,


existindo há pouco tempo no Brasil. O seu objetivo é avaliar, estudar, compreender e
intervir na aprendizagem humana em geral, surgiu na intenção de intervir nas
dificuldades de aprendizagem.

Muito se fala que as dificuldades de aprendizagem surgem na infância, mas


essas dificuldades podem surgir em qualquer idade e nível de ensino. Sendo assim, o
indivíduo pode apresentar dificuldades na adolescência ou fase adulta, mas pode ter sido
um bom aluno no Ensino Fundamental. Um determinado conhecimento pode se tornar
desagradável para a aprendizagem, mesmo com a cognição amadurecida (SERRA,
2004).

O fazer psicopedagógico demanda da compreensão da aprendizagem do ser


humano, o que exige individualidade para cada caso, com relação à abordagem,
6

tratamento e forma de atuação. O psicopedagogo procura o sentido dos dados que lhe
permitirá dar significado ao sujeito, constituindo a aprendizagem do teor escolar e
trabalhando a abordagem preventiva, o psicopedagogo toma um estilo de investigador.
A intervenção psicopedagógica propõe abolir os sintomas, entender a relação que o
aprendente tem com os conhecimentos, seu estilo de aprendizagem, com o objetivo
sanar os efeitos prejudiciais do sintoma, e após dedicar-se aos recursos cognitivos
(BOSSA, 2011).

O psicopedagogo atua em várias áreas, não só na escola, mas em hospitais, na


clínica e até em empresas. Sendo essa atuação de forma preventiva e terapêutica,
especialmente na clínica e na escola. Mas, o que mais marca a Psicopedagogia é sua
ação de compreender os processos de aprendizagem do ser humano. Preventivamente, o
mesmo pode exercer dentro da escola, preparando os profissionais da educação, ele
participa das relações da comunidade escolar, favorecendo o processo de relação entre o
professor e aluno, promove orientações, tanto individual como em grupo.
Terapeuticamente, ele trata os problemas de aprendizagem, avaliando, desenvolvendo
técnicas, constituindo contato com outros profissionais. O psicopedagogo vem com uma
área de atuação inovadora, com objetivo de cooperar na dinâmica do processo de ensino
aprendizagem, em todos os aspectos, família, escola e sociedade (SILVA, et al, 2011).

Portanto, esse profissional atua tanto na área da saúde como na educação,


também pode intervir com crianças hospitalizadas, em parceria com a esquipe
multidisciplinar hospitalar, para contribuir no seu processo de aprendizagem. No setor
empresarial, pode colaborar com as relações intrapessoais e interpessoais das pessoas
que trabalham na empresa. O psicopedagogo institucional tem o dever de assessorar e
intervir perante aos problemas de aprendizagem, que estão instalados na escola, ele
necessita do apoio de toda a equipe pedagógica da escola. O psicopedagogo clínico tem
o seu cargo como terapêutico, ele faz a avaliação psicopedagógica, que se dá a partir de
um processo investigativo para logo após intervir ou fazer o devido encaminhamento
para o profissional qualificado (SILVA, et al, 2011).

2.1 O PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

A Psicopedagogia Institucional é vista como uma abordagem preventiva, sua


finalidade é refletir e desenvolver projetos pedagógicos educacionais, as avaliações e
alguns procedimentos em sala de aula. O método desenvolvido na escola permite uma
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realidade mais próxima do aluno, que possibilita a identificação melhor nos


mecanismos presentes no aprender com o outro, sendo assim se desenvolve dinâmicas
mais próximas da sala de aula. O psicopedagogo na instituição deve fazer parceria com
a coordenação, direção e professores, pois em conjunto, é desenvolvido um trabalho nas
relações do professor-aluno, e refaz os procedimentos pedagógicos, interagindo os
aspectos afetivo e cognitivo (VIEIRA, 2008).

A função do psicopedagogo na instituição escolar é desempenhar a ação de


sociabilizar os conhecimentos, especialmente para aqueles com dificuldade de adquiri-
los, procurando proporcionar o progresso cognitivo e a concepção de normas e
condutas, de forma coletiva com os demais membros da equipe escolar. A escola como
mediadora, é o artefato da sociedade, em que o cidadão vivencia.

Nesse sentido, o psicopedagogo trabalha na constituição do conhecimento do


indivíduo, no caso da instituição com sua filosofia, valores e ideais. Esse trabalho
psicopedagógico deve ser analisado na área da socialização das informações, no
desenvolvimento cognitivo, na construção de normas de comportamento, em um projeto
social maior.

Na instituição escolar o psicopedagogo também promove o levantamento à


compreensão e a análise das práticas escolares e suas relações, previnem os fracassos na
aprendizagem e aperfeiçoamento da qualidade no desempenho escolar. Esse profissional
tem a possibilidade de investir na sua formação e na formação dos educadores, de forma
sucessiva e significativa, sendo assim, será capaz de desenvolver uma função inovadora
(SANTOS, 2009).

Conforme Cuzin (2007) o olhar psicopedagógico é de suma importância na


instituição escolar, nos relacionamentos interpessoais para a aprendizagem, preocupa-se
com a reflexão da equipe pedagógica na educação, quanto ao papel da instituição sobre
as dificuldades de aprendizagem dos alunos e sua formação geral.

Segundo Porto (1994, p.112), o professor assume o papel de assegurar e garantir


a capacidade do aluno aspirando a maior parte as suas qualidades do que os seus
defeitos. Sendo assim, o psicopedagogo e o professor em parceria devem impulsionar o
aluno, motivando as suas qualidades para o seu melhor desenvolvimento. A escola em
8

seu papel de prevenção, esforça-se para novas diretrizes na aprendizagem do aluno e


para as complicações que já estão instaladas na escola.

Sampaio (2009) cataloga alguns elementos interessantes para a atuação do


psicopedagogo, como: assessorar os professores acerca da metodologia dos planos de
aula; participar na construção do Projeto Político Pedagógico; detectar os problemas
predominantes da instituição escolar; encaminhar as crianças com problemas de
aprendizagem para profissionais qualificados, dependendo da situação; fornecer
orientações as famílias; contribuir com a equipe pedagógica.

Sendo a instituição escolar de grande importância para a evolução das crianças,


também essa, por vezes, exige muitas dessas que apresentam dificuldades no processo
de aprendizagem, e cada vez mais esse número vem crescendo. Geralmente, o professor
é o primeiro a identificar as crianças com dificuldades de aprendizagem, e logo faz o
devido encaminhamento para os profissionais especializados como psicopedagogos,
psicólogos, fonoaudiólogo, médicos, entre outros, para que seja realizado algumas
avaliações especificas (LEONARDO; LEAL; FRANCO, 2014).

2.1.1 A PSICOPEDAGOGIA E OS PROFESSORES

O professor possui a responsabilidade da formação do aluno dentro da escola, e


consecutivamente com a mudança da realidade. Sendo assim, o educador não segue
apenas rotinas, existem momentos que possibilitam movimentar novos saberes, criar,
inventar e decidir táticas, que vão além da sua formação. Na sala de aula, como os
alunos, sempre acontecerá algo diferente, em que irá promover aventuras do aprender, a
expectativa de ensinar, que a cada novo dia permite que os docentes fiquem mais
entusiasmados pelo prazer e pela arte de educar (PIN; NOGARO; WEYH, 2016).

O ser humano é “programado para aprender”, pois, sempre vive a energia de se


reinventar, que possibilita ser educador e educando a cada minuto. Sendo assim, a
formação está sempre em processo, que desperta o desejo e a necessidade do sujeito a
buscar e conhecer novas aprendizagens, e o entendimento do outro e de si mesmo (PIN;
NOGARO; WEYH, 2016).

A escola tem o dever de despertar o desejo dos alunos a aprendizagem, dando


sentindo e impondo a sua importância, o professor tem que procurar as melhores formas
da aprendizagem significativa, o fazer de um trabalho diferente é uma boa opção para
9

sanar as dificuldades, como cada aluno aprende de uma forma particular, isso então dar
a chance direta de uma participação do professor com cada aluno individualmente
(NASCIMENTO, 2010).

Portanto, é importante que o professor medite sobre as causas do fracasso


escolar e procure alternativas para solucionar a dificuldade. Buscar compreender os
fatores que interferem na aprendizagem, em conjunto com a equipe escolar cogitar
sobre a adaptação curricular, se esta compatível com a estrutura cognitiva, afetiva e
social do aluno. Para Vygotsky (1993), todo o ser humano é capaz de aprender, mas é
necessário que a seja adaptado à forma de ensinar (SILVA, 2009).

A Psicopedagogia compreende as dificuldades de aprendizagem, os processos de


desenvolvimento e os caminhos da aprendizagem, envolve o aluno de forma
interdisciplinar, procura apoio em outras áreas de conhecimento e analisa a
aprendizagem no contexto escolar, familiar, afetivo, cognitivo e biológico. Sendo assim,
pertence ao professor com um olhar psicopedagógico, ser um investigador dos
processos de aprendizagem dos alunos, impedindo que a dificuldade de aprendizagem
chegue a um fracasso escolar (SILVA, 2009).

O professor e o psicopedagogo juntos podem organizar a sala para trabalhos em


grupos, colocando alunos que possuem facilidades para aprender junto com os que
apresentam alguma dificuldade, assim os alunos vão colaborar como professores um
dos outros.

O professor que recebe em sua sala de aula um aluno com deficiência deve
observar os comportamentos e em qual tipo de evento estão os seus interesses. Portanto,
o professor carece de conhecer o seu aluno para melhor interação e comunicação,
atendendo as suas necessidades. Qualquer aluno que apresente necessidades especiais
tem suas próprias características, e corresponde às intervenções de forma particular, no
seu tempo, são indivíduos únicos e necessitam do olhar individual do professor (DE
MENEZES, 2013).

A ligação profissional do psicopedagogo e dos professores é inquestionável, pois


existe uma ligação muito intrínseca entre o trabalho desses profissionais, especialmente
no contexto escolar. Por isso, da nossa curiosidade epistemológica em entender como os
10

professores percebem o psicopedagogo no âmbito da escolar, seja pública ou privada.


Para entender esse processo, buscamos estruturar esse estudo, como se segue.

3 PERCURSO METODOLÓGICO

3.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO

O presente estudo trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva, com


características comparativa, pois é um estudo de dois campos distintos: uma escola
pública e outra privada. Para tanto, utilizou-se uma entrevista como um instrumento de
coleta de dados. Participaram da pesquisa sete professores do Ensino Fundamental I, de
duas instituições escolares da cidade de João Pessoa -PB, sendo uma da rede pública e
outra da rede privada.

Portanto, para a coleta de dados utilizou-se uma entrevista no qual avaliou as


concepções que os professores têm no que diz respeito a Psicopedagogia e a sua ação no
contexto escolar. O roteiro da entrevista conteve seis questões de caráter avaliativo da
percepção docente e um questionário sociodemográfico.

3.2 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS

Para a execução da pesquisa, inicialmente foi apresentado a instituição um termo


de anuência e para os professores um termo de consentimento Livre e Esclarecido, que
autoriza sua participação no estudo. Bem como, também foi entregue o termo de
consentimento livre e Esclarecido aos sujeitos do grupo amostral do estudo, os quais
aceitaram em participar.
A análise dos dados foi feita através de uma abordagem qualitativa. Os achados
da pesquisa foram cuidadosamente analisados e agrupados em tabelas, por pergunta
realizada, como pode ser comprovado no próximo item.

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Realizamos a pesquisa após as anuências dos dois diretores das escolas campo
de pesquisa. Marcamos então o dia da entrevista com os professores e procedeu-se de
acordo com o planejado, com pontualidade. Os sujeitos 1, 2 e 3 são as professoras de
escolas privadas, já os sujeitos 4, 5, 6 e 7 são as professoras de escolas públicas. Foram
feitas seis perguntas, como pode ser observado a seguir.
11

Com relação a questão 1, perguntamos: Você conhece a atuação do


psicopedagogo? Os sete sujeitos responderam como se segue no quadro abaixo.
Obtivemos as seguintes respostas:

QUADRO 1

Sujeito 1: O psicopedagogo atua em diversos campos como escola, saúde e


empresas.

Sujeito 2: Vejo sua atuação de forma positiva, pois nos dias de hoje, se faz
necessário uma visão mais aprofundada na relação aluno-
aprendizagem.

Sujeito 3: Na instituição na qual trabalho não há um psicopedagogo


disponível, mas já li algumas coisas a respeito em revistas e sites.

Sujeito 4: O psicopedagogo estuda os processos de aprendizagem de


crianças, adolescentes e adultos.

Sujeito 5: Ele vem desenvolver um trabalho multidisciplinar na escola,


ajudando nas dificuldades encontradas em alguns educandos em
relação a aprendizagem.

Sujeito 6: Ele auxilia nas diversas dificuldades nos transtornos da


aprendizagem de cada educando, além do trabalho na escola
multidisciplinar.

Sujeito 7: Atua no trabalho multidisciplinar, auxiliando nas dificuldades


obtidas de cada aluno na sua aprendizagem.
FONTE: Elaboração própria.

Como pode-se constatar, todos os professores têm um bom entendimento


acerca da ação do psicopedagogo no contexto escolar. Tanto os da escola pública como
os da escola privada deram respostas assertivas. Contudo, isso não é unânime, em se
tratando do universo dos professores, pois em muitas escolas não se conta com os
trabalhos desse profissional, o que não só prejudica ao processo de aprendizagem de
alunos com essa dificuldade, mas também o entendimento do corpo docente acerca do
trabalho desse profissional.

De acordo com Silva, et al (2011) o psicopedagogo trabalha em diversos


campos de atuação, como escolas, hospitais, clinicas e empresas, ele atua de forma
preventiva e terapêutica especialmente na clínica e na escola. Outros autores, entretanto,
12

respaldam a necessidade do psicopedagogo trabalhar de forma interventiva na


instituição escolar, como coloca Oliveira:

O trabalho do psicopedagogo institucional busca estabelecer uma ação


preventiva que amenize ou impeça as dificuldades de aprendizagem
no contexto escolar. Contudo, a inclusão escolar de crianças com
deficiência acabou trazendo novas atribuições aos educadores, entre
eles o psicopedagogo que, portanto, passou a dar uma orientação
viabilizadora de um currículo adaptado, articulando uma postura de
diálogos e contribuindo para que as mudanças possam acontecer na
comunidade escolar. (2017, p. 257)

Com relação a questão 2, na qual perguntamos aos professores do grupo amostral:


Você sabe como o psicopedagogo trabalha na instituição?

QUADRO 2

Sujeito 1: Seu papel é analisar os fatores que favorecem, intervém ou


prejudicam uma boa aprendizagem.

Sujeito 2: Orientando o aluno e professor numa perspectiva de melhorar o


déficit de aprendizagem, que é tão grande nos tempos
“tecnológicos” de hoje. Onde a criança se torna refém de toda
essa tecnologia.

Sujeito 3: Acredito que ele seja um mediador, orientando pais e professores


e até buscando ajuda dos outros profissionais, se for o caso.

Sujeito 4: Tem como objetivo principal trabalhar os elementos que


envolvem a aprendizagem de maneira que os vínculos
estabelecidos sejam sempre bons.

Sujeito 5: Acredito que ele atue na observação, diagnóstico para encontrar


as dificuldades em determinados educandos.

Sujeito 6: Não tenho certeza mais acredito, que ele analisa, observa,
diagnostica, ajuda, conversa, e com certeza está na escola para
somar com o trabalho do professor.

Sujeito 7: Na observação, diagnostico, ajuda nas dificuldades que tem os


alunos de interagir, ensina cada um dependendo do caso.

FONTE: Elaboração própria.

Com a análise das respostas é possível observar que as professoras de escolas


públicas e privadas possuem um bom conhecimento sobre o psicopedagogo, pois deram
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respostas incompletas, porem assertivas sobre o trabalho psicopedagógico na


instituição.

De acordo com Bossa (2011), o psicopedagogo trabalha na constituição do


conhecimento do indivíduo, no caso da instituição com sua filosofia, valores e ideais.
Esse trabalho deve ser analisado na área da socialização das informações, no
desenvolvimento cognitivo, na construção de normas de comportamento, em um projeto
social maior. A escola como sujeito, é primordial no processo de aprendizagem, em que
a inquietação do psicopedagogo está na ação preventiva.

Com relação a questão 3, na qual perguntou-se: Qual a importância do


psicopedagogo na instituição escolar?

QUADRO 3

Sujeito 1: Ele é indicado para ajudar esclarecer a escola a respeito de


diversos aspectos no processo de ensino aprendizagem.

Sujeito 2: Ele é responsável por uma visão mais clínica do comportamento


e desenvolvimento do alunado.

Sujeito 3: Um psicopedagogo trabalhando diretamente na escola pode ser


uma ferramenta no auxilio desse processo de ensino-
aprendizagem.

Sujeito 4: Na escola o psicopedagogo poderá contribuir no esclarecimento


de dificuldades de aprendizagem que não têm alguma causa
apenas deficiências do aluno, mas que são consequências de
problemas escolares.

Sujeito 5: Este profissional é de suma importância no diagnóstico preciso


em relação as dificuldades dos educandos seja na escola ou no
convívio social.

Sujeito 6: Ajudar a identificar dificuldades ligadas a educação, mais


especificamente a sua aprendizagem quer cognitiva, quer
comportamental ou social.

Sujeito 7: De grande valor, pois o psicopedagogo ajuda muito a identificar


as dificuldades na aprendizagem e no comportamento de cada
aluno seja escolar e social. Que pena que em muitas escolas não
há esse profissional.

FONTE: Elaboração própria.


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Diante dos expostos acima, os professores atentam para a necessidade do


psicopedagogo na instituição, pois ele contribui no esclarecimento e como ferramenta
para a solução dos problemas de aprendizagem encontrados na escola.

O psicopedagogo na escola é o mediador da aprendizagem, identificando as


dificuldades encontradas que sejam cognitivas, comportamental ou social. Conforme
Cuzin (2007) o olhar psicopedagógico é de grande importância na instituição escolar,
nos relacionamentos interpessoais para a aprendizagem, preocupa-se com a reflexão da
equipe pedagógica na educação, quanto ao papel da instituição acerca das dificuldades
de aprendizagem dos alunos.

Com relação a questão 4, na qual perguntou-se: Como o psicopedagogo pode


contribuir com a criança que apresenta alguma dificuldade de aprendizagem no seu desempenho
em sala de aula?

QUADRO 4

Sujeito 1: Criando soluções para problemas apresentados onde englobam a


família e a escola.

Sujeito 2: Buscando dialogar com esse alunado e com os professores para


juntos encontrarem possíveis soluções para essas dificuldades.

Sujeito 3: Ele pode observar e avaliar as dificuldades do aluno e encontrar


junto ao professor formas adequadas e até preventivas para
melhorar o desempenho escolar.

Sujeito 4: Trabalhando com o mesmo individualmente, fazendo atividades


diferenciadas, entre em contato com a família, procurar conhecer
a história de vida do aluno, detectando os problemas que não
possam sere resolvidos na escola em caminho para os
profissionais adequados, ajudando o aluno a melhorar seu
cognitivo.

Sujeito 5: Com atividades lúdicas, conversas observação para identificar


tais dificuldades em sala de aula.

Sujeito 6: Conversando, criando metodologias diferenciadas, lúdicas que


sejam atrativas ao gosto e ao gênero do educando.

Sujeito 7: Em conversas tendo estratégias para cada criança, através da sua


observação de comportamentos, o psicopedagogo pode
contribuir em sala de aula.

FONTE: Elaboração própria.


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Conforme os professores relataram o psicopedagogo identifica onde está o


problema de aprendizagem e assim cria soluções, busca o diálogo com a equipe
pedagógica e a família, contribui em um trabalho individual com cada aluno, criando
metodologias diferenciadas, lúdicas, que sejam atrativas para os alunos. Os professores
estão no caminho certo, junto com o psicopedagogo irá fazer muito mais para cada
aluno da escola.

Segundo Bossa (2011), o fazer psicopedagógico demanda da compreensão da


aprendizagem do ser humano, o que exige individualidade para cada caso, com relação
a abordagem, tratamento e forma de atuação. O psicopedagogo procura o sentido dos
dados que lhe permitirá dar significado ao sujeito, constituindo a aprendizagem do teor
escolar e trabalhando a abordagem preventiva, o psicopedagogo toma um estilo de
investigador. A intervenção psicopedagógica propõe abolir os sintomas, entender a
relação que o aprendente tem com os conhecimentos, seu estilo de aprendizagem, com o
objetivo sanar os efeitos prejudiciais do sintoma, e após dedicar-se aos recursos
cognitivos.

Com relação à questão 5, na qual perguntou-se: Na sua opinião, o olhar


psicopedagógico traz avanços para a atuação de educadores? Por quê?

QUADRO 5

Sujeito 1: Creio que sim, ele pode trazer novas ideias que podemos incluir
ou adotar como novas formas de aprendizagem.

Sujeito 2: Sim, pois como mencionei anteriormente, vejo ele de


fundamental importância para sanar dificuldades no ensino-
aprendizado.

Sujeito 3: Sim, pois muitas vezes o educador tem um grande número de


alunos e fica difícil ele identificar de maneira individual onde
está a “raiz” do problema/dificuldade do seu educando.

Sujeito 4: Sim, porque ele contribui ajudando a detectar deficiências,


contribui nas atividades diferenciadas e solucionar as
dificuldades que o aluno apresenta.

Sujeito 5: Sim, porque a educação é a mala mestra na vida de qualquer


pessoa. Levando assim o educando a se tornar um ser pensante e
atuante dentro da sociedade.

Sujeito 6: Sim, pois a educação é a melhor maneira de mostrar a criança a


forma de aprender. Na educação analisar e refletir são de suma
16

importância, pois estamos trabalhando com seres humanos.

Sujeito 7: Com certeza, a educação é a melhor maneira de mostrar à criança


a forma de aprender.

FONTE: Elaboração própria.

Como pode-se constatar, os professores trazem o psicopedagogo como uma


proposta inovadora, acreditando numa melhor maneira de mostrar as formas da criança
aprender. Tanto os da escola pública como os da escola privada deram respostas
assertivas.

O psicopedagogo vem com uma área de atuação inovadora, com objetivo de


cooperar na dinâmica do processo de ensino aprendizagem, em todos os aspectos,
família, escola e sociedade (SILVA, et al, 2011).

Com relação a questão 6, na qual perguntou-se: Na sua opinião, de que maneira as


práticas psicopedagógicas podem interferir na aprendizagem de nossos alunos?

QUADRO 6

Sujeito 1: Interferir não, mais juntamente (em conjunto) elaborar técnicas


que podem ser de boa qualidade e aproveitada para
aprendizagens dos alunos.

Sujeito 2: De maneira positiva, pois através delas, buscaremos soluções


para possíveis dificuldades encontradas nesta relação de
aprendizagem.

Sujeito 3: De maneira positiva, pois auxiliam crianças com dificuldades de


aprendizagem, buscando soluções para um melhoramento dessas
condições.

Sujeito 4: De maneira positiva, pois as práticas são especificas para as


deficiências que cada aluno possui.

Sujeito 5: Tem que ter um bom planejamento e uma boa aplicação para não
ter consequências negativas.

Sujeito 6: Se não forem estabelecidas e bem elaboradas com certeza não


trará bons resultados.

Sujeito 7: Em um trabalho não planejado, pode interferir na aprendizagem


de nossos alunos.

FONTE: Elaboração própria.


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Conforme os professores demonstram um bom conhecimento do


psicopedagogo no contexto escolar, percebemos que com um planejamento e aplicação
haverá bons resultados na escola. Tanto os da escola pública como os da escola privada
deram respostas assertivas.

De acordo com Silva (2009) a Psicopedagogia compreende as dificuldades de


aprendizagem, os processos de desenvolvimento e os caminhos da aprendizagem,
envolve o aluno de forma interdisciplinar, procura apoio em outras áreas de
conhecimento e analisa a aprendizagem no contexto escolar, familiar, afetivo, cognitivo
e biológico. Sendo assim, pertence ao professor com um olhar psicopedagógico, ser um
investigador dos processos de aprendizagem dos alunos, impedindo que a dificuldade de
aprendizagem chegue a um fracasso escolar. (SILVA, 2009)

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste estudo foi possível observar que não houve diferença de conhecimento
acerca da psicopedagogia entre a escola pública e privada. Assim, os objetivos desse
estudo foram respondidos. Sendo assim, a presente pesquisa teve como objetivo geral
investigar a percepção dos professores sobre o psicopedagogo no âmbito escolar, e
como objetivo especifico a averiguação do conhecimento dos professores sobre a
psicopedagogia, foi verificado também como o psicopedagogo é visto na instituição
pelos professores comparando a percepção dos professores de escolas públicas e
privadas.

A escolha por esse tema de pesquisa se deu a partir do Estágio Supervisionado


curricular do curso de Psicopedagogia, que foi observado o quanto os professores
estavam ansiosos por ajuda especializada para minimizar os problemas de dificuldade
de aprendizagem e que os mesmos não sabiam exatamente a função do psicopedagogo
na instituição.

Como foi dito acima, o conhecimento sobre a psicopedagogia que os professores


da escola pública têm não diverge dos da escola particular, sendo assim, os profissionais
das instituições têm conhecimento do psicopedagogo e da sua função na mesma.
Todavia, alguns professores queixaram-se sobre não ter profissionais psicopedagogos
atuando na escola, que é de devida importância para a equipe com o objetivo de
diminuir as dificuldades de aprendizagem dos alunos. No percorrer da execução deste
18

trabalho, tiveram alguns obstáculos para a sua realização, como a dificuldade em


conseguir acesso às escolas e horário adequado com os professores.

Para o futuro, almeja-se o aumento do número de participantes do estudo. Isto


posto, buscar aprimorar e aprofundar os conhecimentos acerca da temática abordada,
tendo então, uma amostra que represente totalmente a população de professores
estudada. Além de publicações para o aumento de conteúdo a respeito da
psicopedagogia institucional e assim contribuir com a sociedade.
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ABSTRACT
This article reports a research that analyzes the opinion of teachers about
psychopedagogical action in the school context. Psychopedagogy is an area under
construction that emerged in Brazil at the end of the 20th century, whose purpose is to
study human learning and intervene in learning difficulties. Known as the sphere of
knowledge that connects Psychology and Pedagogy, but is not limited to these areas.
This study is an exploratory descriptive research, with comparative characteristics, since
it has two studies from different fields: a public and a private school. In this perspective,
the present study brings contributions to the professionals who act as teachers and
especially the psychopedagogues, in this way it broadens the vision that one has of this
professional in the School Institution. Therefore, the research has as general objective to
investigate the teachers' perception about Psychopedagogy in the school context.
Keywords: Psychopedagogy. Teacher. School Institution.
20

REFERÊNCIAS

BOSSA, N. A psicopedagogia no Brasil. Contribuição a partir da prática, 4ed. São


Paulo: WAK. 2011.
COSTA, A. A.; PINTO,T. M. G.; ANDRADE, M. S. Análise Histórica do surgimento
da Psicopedagogia no Brasil. Id on Line REVISTA DE PSICOLOGIA, v.7, n.20, p.
10-21, 2013.
CUZIN, M. I. As relações interpessoais na escola sob o olhar psicopedagógico. Acta
Científica. Ciências Humanas, v. 1, n. 12, p. 91-97, 2007.
LEONARDO, N. S. T.; LEAL, Z. F. D. R. G.; DE FÁTIMA FRANCO, A. O processo
de escolarização e a produção da queixa escolar: reflexões a partir de uma
perspectiva critica em psicologia. SciELO-EDUEM, 2014.
MENEZES, A. R. S. A inclusão de Alunos com Autismo em Escolas Públicas de
Angra dos Reis, 2013.
NASCIMENTO, P. D. O. R. O papel do psicopedagogo institucional na escola e o
método fônico de alfabetização. Rio de Janeiro, 2010.
PIN, S. A.; NOGARO, A.; WEYH, C. B. Formação de professores na perspectiva
freireana: dizer o mundo e aprender/ensinar o mundo. Educação Santa Maria
(UFSM), v. 41, n. 3, p. 553-566, 2016.

OLIVEIRA, M. P. de; PALITOT, M. D.; COLELLA, T. L. A. Ação Psicopedagógica


Institucional em Tempos de Inclusão. In: OLIVEIRA, M. P. de. Atuação
Psicopedagógica de Orientação Viabilizadora de um Currículo Adaptado para a
Educação Inclusiva. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2017.

PORTO, O. Psicopedagogia Institucional: Teoria, prática de assessoramento


Psicopedagógico. Porto Alegre: Wak, 1994.
SANTOS, D. M. dos. Como a psicopedagogia pode contribuir no tratamento das
crianças autistas. Rio de Janeiro, 2009.
SERRA, D. C. G. Teorias e práticas da Psicopedagogia Institucional. Curitiba:
IESDE Brasil, 2004.
SILVA, E. dos S. et al. A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO NO
CONTEXTO ESCOLAR. Curitiba: FACULDADE INESUL, 2011.
SILVA, V. F. Problema de Aprendizagem: Possíveis Intervenções
Psicopedagógicas, 2009.
SIMAIA, Sampaio. Como se dá o trabalho na Instituição. Disponível em
http://www.psicopedagogiabrasil.com.br. Acesso em 17 de janeiro de 2017.
VALLE, L. E. R. D.; REIMÃO, R.; MALVEZZI, S. Reflexões sobre Psicopedagogia,
estresse e distúrbios do sono do professor. Revista Psicopedagogia, v. 28, n. 87, p.
237-245, 2011.
21

Vieira, D. O Papel da Psicopedagogia Frente às Dificuldades de Aprendizagem,


2008.
22

ANEXO A

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PSICOPEDAGOGIA

CARTA DE ANUÊNCIA

Prezado Diretor (a),

Estamos realizando uma pesquisa nesta instituição com a finalidade deste


contribuir para o contexto cientifico acerca do conhecimento sobre a psicopedagogia,
bem como para o contexto social, aspirando que os resultados encontrados com este
estudo possibilitem melhorias na educação. O objetivo desse trabalho é investigar a
percepção dos professores acerca da ação do psicopedagogo no âmbito escolar.

Neste sentindo, para efetivação deste estudo, gostaríamos de contar com a


colaboração da vossa instituição, disponibilizando o acesso de alguns professores do
Ensino Fundamental I. Para tanto, de acordo com o disposto na resolução vigente
466/2012 do CNS/MS, faz se necessário o vosso consentimento. Os dados coletados
nesta pesquisa serão considerados em conjunto, garantindo o seu caráter anônimo e
sigiloso.

Termo de consentimento

Assinando este termo, estou consentindo a participação no projeto de pesquisa:


A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES ACERCA DA PSICOPEDAGOGIA NA
INSTITUIÇÃO ESCOLAR, vinculado a Universidade Federal Da Paraíba, sobe
orientação da Profa. MS. Márcia Paiva de Oliveira, executado pela aluna Andrezza
Emilly Cardoso da Silva.

João Pessoa, ____ de ______________ de 2017.

__________________________________________________________

Carimbo e assinatura do Coordenador (a)/Diretor (a) da Instituição


23

ANEXO B

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PSICOPEDAGOGIA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

Prezado (a) Senhor (a),

Esta pesquisa intitulada a percepção dos professores acerca do psicopedagogo na


instituição escolar, está sendo desenvolvida por Andrezza Emilly Cardoso da Sila, aluna
do Curso de Psicopedagogia da Universidade Federal da Paraíba, sob orientação da
Prof. MS Márcia Paiva de Oliveira, cujo o objetivo consiste em investigar a percepção
dos professores acerca do psicopedagogo no âmbito escolar. A finalidade desse trabalho
é contribuir cientificamente, para esclarecimento desse assunto, abrindo espaços para o
surgimento de novas pesquisas sobre a temática. Solicitamos a sua colaboração no
sentido de participar da pesquisa, como também sua autorização para apresentar os
resultados deste estudo em eventos acadêmicos e publicações cientificas. Informamos
que será mantido o anonimato do participante.

Diante do exposto, declaro que fui devidamente esclarecido(a) e dou meu


consentimento para participar da pesquisa e para publicação dos resultados.

__________________________________________________________

Assinatura do participante da pesquisa

João pessoa, __/__/__

Caso necessite de maiores informações sobre o presente estudo, favor entrar em contato
com o endereço eletrônico: [email protected]
24

APÊNDICE A

QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO

1. Nome: ______________________________________________________

2. Idade: ________________ Estado Civil: ________________________

3. Qual o seu grau de instrução? ___________________________________

4. Em qual instituição você fez o curso superior? _______________________

5. Qual a sua função na escola? ____________________________________

6. Quanto tempo você trabalha nessa função? _________________________

7. E nesta instituição? ____________________________________________

8. Nesta escola, qual a sua carga horária semanal? ______________________


25

APÊNDICE B

ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA

1. Como você conhece a atuação do psicopedagogo?

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

2. Você sabe como o psicopedagogo trabalha na instituição?

______________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

3. Qual a importância do psicopedagogo na instituição escolar?

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

4. Como o psicopedagogo pode contribuir com a criança que apresenta alguma


dificuldade de aprendizagem no seu desempenho em sala de aula?

________________________________________________________________

______________________________________________________________

________________________________________________________________
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________________________________________________________________

5. Na sua opinião, o olhar psicopedagógico traz avanços para a atuação de


educadores? Por quê?

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

6. Na sua opinião, de que maneira as práticas psicopedagógicas podem interferir na


aprendizagem de nossos alunos?

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________
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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, venho expressar o meu maior agradecimento ao autor da vida,


Deus eu Te agradeço, por toda graça que me destes, todo o amor que oferecestes a mim,
mesmo não merecendo e sendo falha, se cheguei até aqui foi por Tua infinita graça.

Deixo também meus agradecimentos para toda minha família, irmãos, tias, tios e
avó que colaboraram de forma direta ou indireta para a realização deste sonho, e
especialmente aos meus pais Antônio Cardoso e Enilma Rocha que foram a minha base,
me dando forças para nunca desistir de meus sonhos e sendo meu espelho para concluir
esta etapa da minha vida. Também não posso deixar de agradecer ao meu namorado
Israel Raulino, que está sempre ao meu lado, me apoiando e realizando nossos sonhos.

Em especial presto meus mais sinceros agradecimentos a minha orientadora


Prof.ª MS Márcia Paiva de Oliveira, que foi uma grande inspiração durante a graduação
do curso de psicopedagogia e que levarei para minha vida profissional os seus conselhos
e ensinamentos ditos em sala de aula. Agradeço a Prof.ª MS Sandra Cristina Morais de
Souza por ter aceitado o convite para participar da banca como avaliadora.

Agradeço também a amiga que Deus me deu dentro da graduação de


Psicopedagogia, Raiza Oliveira que esteve sempre ao meu lado, nos momentos ruins e
nos momentos bons, espero leva-la comigo em toda minha jornada, não só acadêmica
mais também pessoal. Também agradeço a Geisielly Raquel e Siméia Macedo, que me
deram um suporte quando eu não sabia o que fazer, vocês duas foram de grande
importância para a conclusão deste artigo.

Por fim agradeço a todos que contribuíram de alguma forma para realização
deste estudo.

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