2022-05-26 Dbo Eng Amb - Pga
2022-05-26 Dbo Eng Amb - Pga
2022-05-26 Dbo Eng Amb - Pga
MAIO/2022
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 5
2. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................... 6
2.1. EMPREENDEDOR ..................................................................................................... 6
2.2. ÓRGÃO AMBIENTAL LICENCIADOR ...................................................................... 7
2.3. EMPRESA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGA .................................. 7
2.3.1. Equipe Técnica.............................................................................................. 7
3. MEMORIAL DE CARACTERIZAÇÃO DO LOTEAMENTO.................................... 8
3.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSO ...................................................................................... 8
3.2. ÁREAS DO LOTEAMENTO....................................................................................... 9
3.2.1. Área vendável ............................................................................................... 9
3.2.1.1. LOTES RESIDENCIAIS...................................................................... 9
3.2.1.2. LOTES COMERCIAIS ........................................................................ 9
3.2.1.3. LOTE DE SERVIÇO / LAZER ............................................................. 9
3.2.2. Áreas Públicas Municipais ......................................................................... 10
3.2.2.1. ÁREAS LIVRES (ÁREA VERDE E PRAÇAS) ................................... 10
3.2.2.2. ÁREA INSTITUCIONAL.................................................................... 10
3.2.3. Vias e Canalização de Tráfego - Sistema Viário ....................................... 11
3.2.4. Layout do Loteamento fechado ................................................................. 11
3.3. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ....................................................... 11
3.4. MÃO DE OBRA ....................................................................................................... 12
3.5. PERÍODO DE FUNCIONAMENTO .......................................................................... 12
4. ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO .............................................................................. 13
4.1. CANTEIRO DE OBRAS ........................................................................................... 13
4.1.1. Remoção da vegetação e preparação do terreno ..................................... 13
4.1.2. Abertura de vias com posterior pavimentação ......................................... 13
4.1.3. Implantação da Rede de distribuição de energia elétrica ........................ 13
4.1.4. Implantação do Sistema de Abastecimento de Água ............................... 14
4.1.5. Implantação da Rede de Drenagem Pluvial .............................................. 14
4.1.6. Implantação do Sistema de Coleta do Esgotamento Sanitário ............... 14
4.1.7. Demais Obras e Serviços ........................................................................... 14
4.2. PREVISÃO DA DESATIVAÇÃO DO LOTEAMENTO FECHADO............................ 14
5. ASPECTOS LEGAIS ............................................................................................ 15
5.1. LEGISLAÇÃO MUNICIPAL ..................................................................................... 16
5.2. NORMAS APLICÁVEIS ........................................................................................... 16
6. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO LOTEAMENTO ....................................................... 18
7. RELAÇÃO COM OS ATRIBUTOS DO ENTORNO .............................................. 19
7.1. COBERTURA VEGETAL ......................................................................................... 19
7.2. RECURSOS HÍDRICOS ........................................................................................... 19
7.3. USO DO SOLO ........................................................................................................ 20
8. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ............................................................................... 22
8.1. MEIO FÍSICO ........................................................................................................... 22
8.1.1. Condições meteorológicas ........................................................................ 22
8.1.2. Umidade relativa do ar, evaporação total e insolação ............................. 22
8.1.3. Precipitação ................................................................................................ 23
8.1.4. Ventos.......................................................................................................... 24
8.1.5. Geomorfologia ............................................................................................ 26
8.1.6. Geologia ...................................................................................................... 26
8.1.7. Pedologia..................................................................................................... 28
8.1.8. Hidrogeologia .............................................................................................. 28
8.1.9. Recursos Hídricos Superficiais ................................................................. 29
8.2. MEIO BIÓTICO ........................................................................................................ 30
8.3. MEIO SOCIOECONOMICO ..................................................................................... 35
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL - PGA
PARQVILLE FIGUEIRA
2
8.3.1. Dinâmica Demográfica ............................................................................... 36
8.3.2. Economia..................................................................................................... 36
8.3.3. Indicadores Sociais .................................................................................... 37
8.3.4. Estrutura Fundiária ..................................................................................... 38
9. PROGNÓSTICO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ............................................... 40
10. IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS ................................... 41
10.1. MEIO FÍSICO ........................................................................................................ 41
10.1.1. Qualidade do Ar ........................................................................................ 41
10.1.2. Ruídos e Vibrações................................................................................... 42
10.1.3. Recursos Hídricos e Efluentes ................................................................ 43
10.1.4. Solos .......................................................................................................... 45
10.1.5. Resíduos Sólidos ...................................................................................... 49
10.2. MEIO BIÓTICO ..................................................................................................... 52
10.2.1. Impactos Sobre a Flora ............................................................................ 52
10.2.2. Impactos Sobre a Fauna .......................................................................... 54
10.3. MEIO ANTRÓPICO ............................................................................................... 56
11. PROGRAMAS AMBIENTAIS ............................................................................. 58
11.1. PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL - PGA ................................................... 58
11.1.1. Introdução/Justificativa ............................................................................ 58
11.1.2. Objetivo ..................................................................................................... 58
11.1.3. Ações previstas e metodologia ............................................................... 58
11.1.4. Cronograma .............................................................................................. 59
11.1.5. Responsável pelo Programa .................................................................... 59
11.1.6. Equipe Técnica ......................................................................................... 59
11.2. PLANO DE RECOMPOSIÇÃO FLORÍSTICA – PRF ............................................ 60
11.2.1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA ............................................................. 60
11.2.2. RECOMPOSIÇÃO FLORÍSTICA AGROFLORESTAL-APP01 ................... 64
11.2.2.1. ÁREA 1 - PLANTIO DAS “MANDALAS AGROFLORESTAIS”....... 64
11.2.2.2. ÁREA 2 - PLANTIO DAS “LINHAS AGROFLORESTAIS” ............. 65
11.2.3. Recomposição Florística às Margens do Córrego Almeida-APP2 ........ 66
11.2.3.1. LIMPEZA DA ÁREA ...................................................................... 67
11.2.3.2. COROAMENTO E ABERTURA DAS COVAS ............................... 67
11.2.3.3. ADUBAÇÃO E CORREÇÃO DO SOLO ........................................ 69
11.2.3.4. CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS .............................. 69
11.2.3.5. AQUISIÇÃO DAS MUDAS ............................................................ 70
11.2.3.6. INSERÇÃO DAS MUDAS ............................................................. 70
11.2.3.7. ESPÉCIES INDICADAS PARA O PLANTIO ................................. 71
11.2.3.8. DISTRIBUIÇÃO DAS MUDAS (ESPAÇAMENTO E
ALINHAMENTO) ........................................................................... 73
11.2.3.9. INSTALAÇÃO DE TUTORES........................................................ 73
11.2.3.10.IRRIGAÇÃO .................................................................................. 74
11.2.3.11.REPLANTIO .................................................................................. 74
11.2.4. Responsável pelo Programa .................................................................... 74
11.2.5. Equipe Técnica ......................................................................................... 74
11.2.6. Cronograma .............................................................................................. 74
12. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 75
13. ANEXOS ............................................................................................................. 76
FIGURAS
Figura 01: Localização do loteamento fechado ............................................................................................... 8
Figura 02: Área de influência do loteamento fechado................................................................................... 18
Figura 03: Vista da área com a presença dominante de pastagens ............................................................ 19
Figura 04: Córrego do Almeida e bueiro instalado na área .......................................................................... 20
Figura 05: Córrego do Almeida e bueiro instalado na área .......................................................................... 20
Figura 06: Casa gerente da área ..................................................................................................................... 21
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL - PGA
PARQVILLE FIGUEIRA
3
Figura 07: Residências no entorno da área ................................................................................................... 21
Figura 08: Direção e Velocidade dos ventos.................................................................................................. 25
Figura 09: Afloramento da canga laterítica. ................................................................................................... 27
Figura 10: Córrego do Almeida que corta a área do loteamento ................................................................. 30
Figura 11: Aspecto da área de pastagem ....................................................................................................... 31
Figura 12: Aspecto da área de pastagem ....................................................................................................... 31
Figura 13: Mapa de uso do solo e cobertura .................................................................................................. 33
Figura 14: Aspecto da vegetação às margens do Córrego Almeida ............................................................ 34
Figura 15: Área úmida ...................................................................................................................................... 35
Figura 16: Mapa do histórico do parcelamento e situação fundiária. .......................................................... 39
Figura 17: Exemplo de aspersão de águas através de caminhão pipa ....................................................... 42
Figura 18: Exemplo de colaboradores com EPIs ........................................................................................... 43
Figura 19: Exemplo de disciplinamento das águas pluviais ........................................................................ 44
Figura 20: Exemplo de sistema de tratamento dos efluentes domésticos.................................................. 44
Figura 21: Exemplo de área revegetada ......................................................................................................... 46
Figura 22: Exemplo de plantio de gramíneas nos taludes ............................................................................ 47
Figura 23: Reconformação de áreas afetadas por remoção de solos. ........................................................ 48
Figura 24: Exemplo de bacia de contenção no tanque de combustível ...................................................... 48
Figura 25: Exemplo de baias de resíduos sólidos......................................................................................... 50
Figura 26: Exemplo de coletores da coleta seletiva ...................................................................................... 50
Figura 27: Exemplo de caçambas para resíduos da construção civil ......................................................... 50
Figura 28: Exemplo das características a serem alcançadas nas áreas do plantio. .................................. 53
Figura 29: Exemplo das características a serem alcançadas nas áreas do plantio. .................................. 53
Figura 30: Exemplo de Afugentamento da fauna .......................................................................................... 55
Figura 31: Vista aera da APP 01 - Nascente ................................................................................................... 61
Figura 32: Vista aérea da APP 02 – Córrego Almeida ................................................................................... 61
Figura 33: Áreas APP 01 e APP 02 .................................................................................................................. 62
Figura 34: Áreas objeto de recomposição florística e instalação de agrofloresta ..................................... 63
Figura 35: Desenho esquemático de plantio das áreas de restauração ...................................................... 64
Figura 36: Desenho de plantio das áreas das mandalas agroflorestais ...................................................... 65
Figura 37: Desenho de plantio da área das linhas agroflorestais ................................................................ 66
Figura 38: Modelo de coroamento .................................................................................................................. 68
Figura 39: Modelo de coveamento .................................................................................................................. 68
Figura 40: Desenho do esquema de plantio (margens do córrego Almeida) .............................................. 73
QUADROS
Quadro 01: Temperaturas médias das máximas e mínimas em Goiânia ...................................................... 22
Quadro 02: Evaporação total, insolação, nebulosidade e umidade relativa do ar em Goiânia ................... 23
Quadro 03: Pluviometria Média Mensal. ........................................................................................................... 24
Quadro 04: Pressão atmosférica e ventos em Goiânia ................................................................................... 24
Quadro 05: Compartimentação morfológica.................................................................................................... 26
Quadro 06: Espécies arbóreas presentes na área de pastagem. ................................................................... 31
Quadro 07: Espécies encontradas próximas à antiga sede do imóvel.......................................................... 32
Quadro 08: Coordenadas dos pontos de surgência ....................................................................................... 34
Quadro 09: Espécies encontradas na Mata de Galeria da Nascente ............................................................. 34
Quadro 10: Decibéis estimado para equipamentos comumente utilizados em obras de engenharia civil.42
Quadro 11: Ciclo de vida dos Resíduos Sólidos da Construção ................................................................... 51
Quadro 12: Coordenadas dos pontos de surgência ....................................................................................... 60
Quadro 13: Espécies indicadas para o plantio. ............................................................................................... 71
2.1. EMPREENDEDOR
CNPJ: 26.322.133/0001-78
Endereço da obra: GLEBA I - RECANTO SERESTA - MAT 252.506, GLEBA II - SÍTIO STA
TERESINHA - MAT 252.507, GLEBA III - FAZ SANTO ANTÔNIO - MAT 252.508, QUADRA
07 - LOTES 02 A 16 (LT. 02 - 14.710, LT. 03 - 14.712, LT. 04 - 14.714, LT. 05 - 14.709, LT.
06 - 14.711, LT. 07 - 14.713, LT. 08 - 14.715, LT. 09 - 14.888, LT. 10 - 14.889, LT. 11 -
14.891, LT. 12 - 14.893, LT. 13 - 14.895, LT. 14 - 14.890, LT. 15 - 14.892, LT. 16 - 14.894),
QUADRA 08 - LOTES 01 A 18 (LTS. 01 a 18 - 85.317 a 85.334), QUADRA 11 - LOTES 01 A
22 (LT. 01 a 07 - 252.327 a 252.333, LT. 08 - 103.158, LT. 09 a 12 - 252.334 a 252.337, LT.
13 - 252.345, LT. 14 - 252.338, LT. 15 - 78.916, LT. 16 a 20 - 252.339 a 252.343, LT. 21 -
252510, LT. 22 - 252.344), QUADRA 14 - LOTES 01 A 18 (252.346 a 252.363), QUADRA 15
- LOTES 01 A 16 (252.364 a 252.379), QUADRA 16 - LOTES 01 A 14 (LT. 01, 05, 06, 14 -
177.547 a 177.550, LT. 02 a 04 - 252.380 a 252.382, LT. 07 a 13 - 252.383 a 252.389),
QUADRA 17 - LOTES 01 A 16 (01 a 04 - 271.922 a 271.925, LT. 05 - 184.967, LT. 06 -
271.926, LT. 07 - 177.551, LT. 08 - 177.552, LT. 09 - 271.927, LT. 10 - 271.928, LT. 11 -
177.553, LT. 12 - 271.929, LT. 13 - 271.930, LT. 14 - 177.554, LT. 15 - 271.931, LT. 16 -
271.932), QUADRA 18 - LOTES 01 A 03, LOTE 05, LOTE 06 / LOTES 22 A 27 (LT. 01 a 03
- 252.402 a 252.404, LT. 05 - 27.753, LT. 06 - 26.276, LT. 22 a 23 - 177.557 a 177.558, LT.
24 a 27 - 252.412 a 252.415), QUADRA 23 - LOTES 01 A 16 (252.416 a 252.431), QUADRA
24 - LOTES 01 A 14 (LT. 01 a 08 - 252.390 a 252.397, LT. 09 a 10- 177.559 a 177.560, LT.
11 a 14 - 252.398 a 252.401), QUADRA 25 - LOTES 01 A 16 (LT. 01 - 252.437, LT. 02 -
177.561, LT. 03 - 252.438, LT. 04 a 05 -177.562 a 177.563, LT. 06 a 16 - 252.439 a
252.449), QUADRA 26 – LOTES 01 A 09 e 11 A 12 (LT. 01 - 252.432, LT. 02, 03, 05 a 07 -
177.564 a 177.568, LT. 04 - 252.433, LT. 08 - 252.434, LT. 09 - 121.022, LT. 11 - 252.435,
LT. 12 - 252.436), QUADRA 29 - LOTES 01 A 16 (252.450 a 252.465), QUADRA 30 -
LOTES 01 A 16 (252.466 a 252.481), QUADRA 31 - LOTES 01 A 24 (252.482 a 252.505).
Endereço: Cidade Administrativa Maguito Vilela, 3º Andar, Rua Gervásio Pinheiro, APM,
Res. Solar Central Park, Aparecida de Goiânia – GO
CNPJ Nº 00.273.888/0001-36
Rua 25, nº 190, Bairro Jardim Goiás - Goiânia – Goiás, CEP.: 74.805-280
E-MAIL: [email protected]
O Parcelamento que dará origem ao loteamento fechado Parqville Figueira, está localizada
no Jardim Transbrasiliano, município de Aparecida de Goiânia, Goiás. O acesso atual dá-se
a partir da Vila Brasília, seguindo pela Avenida São Paulo em direção a BR-153,
percorrendo 2,5 Km, entrando à esquerda e percorrendo 150m. (Figura 01 –Localização
loteamento fechado Parqville Figueira).
Caracterizadas por um total de 295 lotes urbanos para habitação unifamiliar que possuem
área igual ou superior a 360,00m², somando um total de 124.669,84m² que representa
40,867% da área parcelável do loteamento fechado. Os lotes de esquina são maiores para
melhor aproveitamento da ocupação da edificação, em função de possuírem duas frentes
para vias públicas e, consequentemente, maiores afastamentos.
As diretrizes urbanísticas e ocupação do solo dos lotes para as construções das residências
serão definidas conforme exigências da Legislação Municipal de Aparecida de Goiânia - GO.
O loteamento fechado contará com 28 lotes comerciais, com um total de 39.230,02 m² que
representa 12,860% da área parcelável do loteamento fechado.
Foram destinados 03 lotes para implantação de serviços e portaria com área de 4.407,51 m²
que representa 1,445% da área parcelável.
São as áreas destinadas a Áreas Verdes, Praças e institucionais, que somadas possuem
43.313,40m², representando 14,198% da área parcelável.
São as áreas destinadas às Áreas Verdes e Praças do Loteamento fechado e Áreas Verdes
externas, que somadas possuem 42.694,48m², representando 13,995% da área parcelável.
O Sistema Viário caracteriza-se por uma malha de curvas sinuosas e suaves que
proporcionará um bom visual em perspectiva das futuras residências. A concepção do
loteamento fechado considerou as curvas de nível para facilitar o escoamento das águas
pluviais e, consequentemente, baratear a implantação de toda a infraestrutura.
A área das vias e canalização de tráfego (sistema viário) somando um total de 93.443,48 m²
que representa 30,631% da área parcelável do loteamento fechado.
Pá carregadeira;
Retro Escavadeira;
Escavadeira Hidráulica;
Distribuidor de Agregado;
Caminhão pipa;
Caminhões basculantes;
O regime de mão de obra para execução dos serviços é o da CLT – Consolidações das Leis
Trabalhistas, sendo que, para execução de alguns serviços será utilizado mão de obra de
empresas terceirizadas.
O período de atividade no canteiro de obras será das 07:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00
horas (segunda a quinta-feira), na sexta feira os colaboradores irão trabalhar até as 16:00
horas.
Essa estrutura é basicamente composta por sala de engenharia, sala de almoxarife, sala de
reunião, refeitório, banheiro e vestiário, estoque de materiais, galpão de máquinas e outras
estruturas de apoio.
A área será atendida por rede de drenagem pluvial, contendo drenagem superficial (meios-
fios, sarjetas, calhas e poços de visita - PV). Todos os materiais empregados na execução
das obras de drenagem atenderão as normas regionais.
Para o canteiro de obras, será instalado tanque séptico e sumidouro de acordo com a
legislação ambiental pertinente. Que será desativada com a retirada do canteiro de obras.
Deverá ser executado o fechamento do perímetro com estrutura mista, trechos de muro,
trechos em gradil metálico, murro com gradil com a implantação de cerca elétrica no
perímetro. Será executada uma portaria no acesso do loteamento fechado.
Por se tratar de um loteamento fechado com fins habitacionais, não há previsão para
desativação, apenas a desativação do canteiro de obras.
A Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), regulamentada pelo Decreto nº. 6.514 de julho
de 2008, que dispõe sobre a especificação das infrações e as sanções administrativas
aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, marca o ordenamento jurídico
do Brasil com a responsabilidade penal da pessoa jurídica.
A lei acima citada (Lei nº. Lei 6938/81) dispõe também sobre a obrigação de toda e qualquer
atividade tida como potencial ou efetivamente poluidora, ou capaz de causar degradação
ambiental, a obter o prévio licenciamento do órgão ambiental de controle e fiscalização,
componente do SISNAMA, e institui o CONAMA, órgão consultivo e deliberativo, apto a
formular as regras técnicas aplicáveis ao prévio licenciamento.
Segundo a mesma Resolução, impõe-se que o órgão ambiental competente, apesar de seu
poder de estipular prazos distintos para análise do requerimento (prazos de análise) de cada
licença (prévia, de instalação e de operação), o dever de respeitar o prazo máximo de 12
meses para a licença prévia. Em âmbito estadual o Decreto Estadual nº 1745, de
Ainda para o tipo de loteamento fechado em questão, devem ser obedecidas as normas
regulamentadoras do Ministério do Trabalho: NR 01 - Disposições Gerais E Gerenciamento
De Riscos Ocupacionais – Esta, instituiu o Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR.
NR 9 - Avaliação E Controle Das Exposições Ocupacionais A Agentes Físicos, Químicos E
Biológicos. NR – 18 Segurança E Saúde No Trabalho Na Indústria Da Construção e as
normas do Ministério do Trabalho regulamentadas pela Portaria n.º 3214 / 78.
Deve-se ponderar que o loteamento fechado Parqville Figueira está localizado em área de
fácil acesso. A área e seu entorno imediato encontram-se em área urbana, totalmente
antropizadas, considerando que a implantação do loteamento fechado não contraria os
aspectos legais pertinentes.
A somatória das áreas de influência dos três meios envolvidos, físico, biótico e
antropogênico, implicam em uma área de estudo, ou seja, uma área onde os efeitos do
loteamento fechado afetam de maneira mais intensa tais meios.
Na área em questão evidencia-se uma forte pressão antrópica nos fragmentos florísticos,
pois os mesmos estão descaracterizados floristicamente, com efeito de borda (presença de
lianas e cipós nas bordas), presença de resíduos sólidos proveniente de ações antrópicas, o
que o torna muito frágil do ponto de visto ecológico.
Com base nos dados das estações climatológica e pluviométrica, a área de influência do
loteamento fechado se caracteriza pela existência de um período seco de cinco meses, de
maio a setembro, e um período úmido de seis meses, de outubro a março.
Com base nas Normais Climatológicas de Goiânia (1949/2013), a temperatura média das
máximas anual é de 30ºC e a média das mínimas de 18,1ºC. (Quadro 01).
A umidade relativa média anual em Goiânia (INMET, 1949/2013) é de 63,6%, com médias
mensais acima de 70% entre novembro e março, com destaque para os meses de
dezembro a fevereiro, em torno dos 74%. Entre os meses de junho e setembro a média
mensal fica abaixo dos 60%, com destaque para os meses de julho e agosto, em torno dos
47% (Quadro 02).
A soma da insolação média anual é de 2.588,1 horas (1949/1990), com médias mensais
próximas ou acima das 270 horas no trimestre junho a agosto, com destaque para julho com
283,1 horas, e em torno das 170 horas entre os meses de novembro e fevereiro, com
destaque para fevereiro com 156,4 horas. Tais parâmetros se encontram em consonância
com a umidade relativa do ar e consequentemente com a nebulosidade.
Esta última ultrapassa os 7/10 no trimestre novembro a janeiro e ficam aquém dos 3,2/10 no
trimestre junho a agosto. A umidade relativa do ar encontra-se acima dos 70% entre os
meses de novembro e março, com destaque para os meses de janeiro e fevereiro, em torno
dos 74%, e abaixo dos 50% entre os meses de julho e agosto.
8.1.3. Precipitação
A pluviometria média anual na área é de 1.616,3 mm, marcada por dois períodos distintos:
(i) Período chuvoso, com índices pluviométricos mensais acima de 100 mm correspondendo a
92,6% da precipitação anual, representado por 7 meses, de outubro a abril. Entre os meses
de novembro e março a precipitação mensal ultrapassa os 200 mm, 74,7% do total anual.
Principalmente entre os meses de novembro e março, a dinâmica atmosférica regional
encontra-se sob o domínio do Sistema Equatorial Amazônico, responsável pelas
instabilidades de noroeste.
8.1.4. Ventos
A velocidade média anual dos ventos em Goiânia (INMET, 1991/2013) é de 0,9 m/s, com
médias um pouco mais elevadas nos meses de setembro e outubro (1 m/s) e mais baixas
em junho (0,7 m/s). A velocidade média das máximas é de 4,1 m/s, sobressaindo o mês de
agosto com 7,6 m/s. Com relação à direção dos ventos em Goiânia (INMET, 1991/2013),
prevalece o domínio de N (norte) e NNE (nordeste) o ano todo (Quadro 04).
O domínio dos ventos dos quadrantes noroeste e norte que se manifesta a partir de
novembro, em março começam a ceder espaço para os ventos dos quadrantes nordeste e
sudeste, pelo menos até setembro, quando novamente os fluxos setentrionais são
novamente reativados. Os ventos de leste chegam a 40% da frequência no mês de julho,
seguidos pelos de noroeste no mês de dezembro, com 25,5% da frequência total. Os
8.1.6. Geologia
Lacerda Filho et al. (1999) definiram o grupo como grande nappe com vergência para leste,
cujos litótipos possuem características litoquímicas, metamórficas e ambientais que per-
mitem subdividí-la nas unidades A e B.
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Na área ocorre a Unidade B, composta de quartzitos e granada-muscovita-biotita xistos,
granada-clorita-muscovita xistos localmente piritosos, calci-clorita-biotita xistos por vezes,
feldspáticos, calci-granada-clorita xistos e intercalações de hornblenda-granada xisto
feldspático, grafita xisto e lentes de metacalcário e quartzitos micáceos.
A região foi afetada, principalmente, por movimentos de cisalhamento dúctil, tangencial, que
atuaram de maneira progressiva na escala do tempo geológico. As rochas exibem dobras do
tipo simétricas recumbentes apertadas, associadas ao cisalhamento dúctil de baixo ângulo,
com planos axiais sub-horizontalizados e com ápice espessado. Os eixos destas dobras
estão orientados, preferencialmente, segundo E-W, com rotações para N60ºW.
Estas coberturas são encontradas com variadas espessuras, na forma de perfis imaturos,
caracterizados principalmente por um latossolo onde se desenvolvem níveis ferruginosos.
Capeando esta unidade, ocorre, localmente, uma cobertura detrito-laterítica, caracterizada
por latossolos vermelhos, com fragmentos angulosos de quartzo Figura 09.
São solos profundos, com horizonte A-Bw-C, sendo o horizonte B latossólico. Apresentam boas
condições físicas, relevo plano, suave ondulado a ondulado. Textura argilosa, dotados de boa
permeabilidade, associados à intemperização de xistos da Unidade B do Grupo Araxá.
8.1.8. Hidrogeologia
A importância local dos aquíferos deste domínio está vinculada a vários parâmetros, dos quais
dois são destacados: a espessura saturada (b) e a condutividade hidráulica da zona vadosa.
Estes aquíferos desempenham três importantes funções: funcionam como filtros, favorecem
a recarga dos aquíferos sotopostos e regularizam a vazão de base das drenagens
superficiais nos períodos de recessão de precipitações pluviométricas.
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28
A ausência de aquíferos do tipo poroso de grande porte, deve-se ao fato da região ser
constituída, geologicamente, por xistos, gnaisses e quartzitos, rochas pertencentes ao
proterozóico e que sofreram processos metamórficos, não existindo assim porosidade e
permeabilidade primárias.
Com raras exceções, este domínio está limitado a profundidades pouco superiores a 150
metros, sendo que em profundidades maiores há uma tendência de selamento dos planos
abertos em função da pressão litostática.
Localmente, ocorre o Sistema Aquífero Araxá, composto essencialmente por xistos, com
reduzidas lentes de quartzitos ou quartzo xistos. Trata-se de aquíferos descontínuos, livres,
anisotrópicos, com condutividade hidráulica média muito baixa.
A drenagem regional é do tipo dendrítica, com controles locais por falhas e/ou fraturas. O
córrego do Almeida, corta a área do loteamento na faixa norte, no sentido NW/SE. Figura 10.
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Figura 10: Córrego do Almeida que corta a área do loteamento
Nos locais próximos a antiga sede foi observado um plantio de espécies exóticas,
principalmente de Ficus sp, Angico e Sibipiruna, que constituem área do pomar. O Quadro
07 apresenta a relação de algumas das espécies encontradas no local.
IV – as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua
situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;
Aparecida de Goiânia teve o início de sua ocupação ligada a questões religiosas. A cidade
foi fundada em 1922, quando Abrão Lourenço de Carvalho, José Cândido de Queiroz, João
Batista Toledo, Antônio Barbosa Sandoval e Aristides Frutuoso, devotos de Nossa Senhora
Aparecida, doaram um alqueire de terras para que famílias vizinhas construíssem uma
igreja. Assim surgiu o povoado de Aparecida.
Em 1958, Aparecida foi elevada à condição de Distrito do município de Goiânia, com o nome
de Vila Aparecida de Goiás. No mesmo ano, o topônimo foi substituído por Goialândia,
devido ao distrito ser situado entre as cidades de Hidrolândia e Goiânia. Em 1963 o distrito
foi elevado à categoria de município, com a denominação de Aparecida de Goiânia.
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35
A partir da década de 1980, Aparecida de Goiânia experimentou rápido e intenso
parcelamento de sua área rural, em função das restrições impostas pela legislação de
parcelamento do solo de Goiânia. Isto gerou um processo de especulação imobiliária sem
precedentes na região. Nesse novo contexto urbano, surgiram loteamentos que deram
origem a vários setores, atualmente ao município tem cadastrado 240 bairros.
O Censo Demográfico é previsto para ser realizado a cada 10 anos. Os três últimos censos
foram realizados em 1991, 2000 e 2010. Devido à esta metodologia adotada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), todos os dados apresentados têm como base o
censo de 2010, estimativas do IBGE e do Instituto Mauro Borges (IMB).
A Densidade Demográfica registrada no ano de 2010 foi de 1.580,27 (hab./Km²) e com base
na estimativa populacional para o ano de 2020, percebe-se um aumento para 2.118,71
(hab./Km²).
8.3.2. Economia
Conta também com Cais Nova Era e reconstruiu o Centro de Saúde Madre Germana.
Contam com a Farmácia Distrital, que oferece gratuitamente vários tipos de medicação,
inclusive de alto custo.
A população conta com um CAPS AD 3 Infanto Juvenil, no setor Rosa do Sul; um CAPS I na
Vila Brasília, para atendimento a crianças com transtorno de conduta e hiperatividade; uma
Unidade de Acolhimento Adulto (UAA), região do Nova Era; e uma Unidade de Acolhimento
Infantil (UAI), na Vila Souza.
Loteamento fechado;
Mista;
Atividade econômica;
Industrial;
Influência da rodovia BR 153 e do anel viário;
Proteção ambiental;
Desenvolvimento estratégico.
Os recursos hídricos poderão ser afetados, pelas características das obras e pelo
caminhamento da rede, embora os impactos decorrentes sejam de magnitude moderada a
fraca.
10.1.1. Qualidade do Ar
- Os caminhões transportadores devem ser cobertos com lona ou outra barreira física,
nas vias externas do loteamento;
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41
- Acompanhar a altura de lançamento de terra nos trabalhos de carga e descarga.
Os níveis de ruído deverão ser mantidos o mais baixo que a tecnologia local permitir. As
exposições máximas permissíveis referem-se ao tempo total de exposição a um mesmo
nível por dia de trabalho, quer a exposição seja contínua ou composta de vários períodos de
curta exposição.
Medida Mitigadora: Visando assegurar a proteção dos cursos de água Córrego Almeida na
área do loteamento fechado, deverão ser recuperadas as suas Área de Preservação
Permanente, locais onde deve-se evitar a instalação de equipamentos que realizem a
impermeabilização do solo.
Deve ser adotado um sistema viário como agente dispersor das águas pluviais, onde as
características técnicas das vias sejam ajustadas às condições do terreno, juntamente com
galerias e demais estruturas de drenagem, para garantir o disciplinamento das águas pluviais.
Efluentes Domésticos
Impacto Ambiental: Durante as obras o solo sofrerá diversas alterações. Tais alterações
poderão favorecer o desenvolvimento de processos erosivos causados pelo escoamento
das águas pluviais.
Com a remoção da vegetação arbórea, arbustiva e rasteira existente no solo local, que
fornecem certa proteção ao mesmo, poderá ocorrer processos erosivos com carreamento de
partículas de solo para as drenagens.
Essa ação acarretará a inversão das camadas e soterramentos de solos das imediações.
Isso ocorrerá na área destinada à construção, implicando na perda da camada fértil de solo
nas áreas afetadas.
Esta área estará sujeita a processos erosivos durante toda etapa de implantação em virtude
da abertura de valas no sentido da declividade e da sua exposição às chuvas e aos ventos,
além de sofrer forte compactação e impermeabilizações em vários locais.
Manter a cobertura vegetal nos locais em que não ocorrerão intervenções e revegetar as
áreas que não forem ocupadas. Devem ser tomados cuidados especiais com relação à
conservação dos solos durante a fase de implantação, visto que as operações previstas
causam impactos de elevada magnitude.
As águas de chuvas incidentes sobre as áreas impermeabilizadas devem ser captadas por
sistema de drenagem e conduzidas até as galerias de águas pluviais, que por sua vez
devem ser conduzidas até as drenagens naturais existentes nas adjacências da obra. Se
necessário deverão ser implementadas obras, tais como: escadas dissipatórias, visando
atenuar a velocidade de escoamento das águas superficiais e diminuir a possibilidade de
aparecimento de processos erosivos.
Devem ser recobertos por gramíneas, caso a situação seja prolongada. Outra aplicação
para o solo excedente é o seu uso para enchimento das bases das obras. As escavações
deverão restringir-se ao necessário, evitando-se sobras de materiais.
As obras de engenharia deverão prever taludes com declividade sempre inferior a 45º para
facilitar a recomposição do solo e a revegetação e assim, evitar-se a formação de erosões.
Todo solo removido e depositado e o exposto nos taludes de corte e aterro devem ser
recuperados e revegetados. Para se recompor a fertilidade desses solos, devem ser
aplicados corretivos à base de calcário dolomítico, fertilizantes químicos e orgânicos.
Após o prazo necessário para curtimento, deve-se fazer a recomposição da vegetação com
o plantio de espécies destinadas ao recobrimento do solo, como a grama batatais.
Dentro do canteiro de obras também ocorre a geração de resíduos domésticos, caso não
ocorra uma segregação, acondicionamento e disposição correta, pode ocorrer a proliferação
de vetores e a emissão de odores.
Medida Mitigadora: Os principais resíduos gerados nesta obra serão: tijolos, blocos,
argamassa, papel, papelão, madeiras (madeirite), concreto (pré-moldados de concreto e
concreto magro), resíduos perigosos, óleo combustível, tambores, materiais inservíveis,
curing, resíduos de asfalto, resíduos de demolição (entulho), resíduos orgânicos (oriundos
da retirada de cobertura vegetal arbustiva, cascalho, solo orgânico e resíduos oriundos de
refeitório), brita, aço, EPIs, EPCs entre outros.
Os resíduos sólidos gerados na obra em questão devem ser gerenciados de acordo com a
resolução n°307 do CONAMA e NBRs 15112/2004 e 15113/2004, com aplicação direta na
obra, considerando que as empresas responsáveis pela destinação dos resíduos sólidos da
obra estejam licenciadas junto ao órgão ambiental pertinente.
Impacto Ambiental:
Alteração da Paisagem
Medida Mitigadora:
Alteração da Paisagem
Como forma de mitigar esse impacto, foi realizada a seleção do projeto que menos
impactasse a vegetação florestal, os trechos com maior densidade de recursos hídricos e
com maior declividade, evitando assim grandes alterações da paisagem.
Como forma de mitigar os impactos gerados pela supressão da vegetação arbórea será
apresentado o Plano de Supressão da vegetação que contempla as diretrizes e
especificações técnicas básicas e operacionais necessárias para realização desta atividade.
As recomendações são baseadas na legislação vigente e irão contribuir para o sucesso na
operação de remoção da vegetação.
Figura 28: Exemplo das características a serem alcançadas nas áreas do plantio.
Figura 29: Exemplo das características a serem alcançadas nas áreas do plantio.
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10.2.2. Impactos Sobre a Fauna
Medida Mitigadora:
Visando minimizar impactos sobre a fauna decorrentes das intervenções diretas na limpeza
e preparação do terreno na área, deve-se atentar para o afugentamento e, se necessário,
resgate de possíveis indivíduos afetados.
Antes das intervenções diretas sobre a limpeza do terreno deve-se vistoriar a área
otimizando o afugentamento da fauna, resgate de ninhos e a retirada dos espécimes mais
sensíveis que serão destinadas à soltura.
Como já exposto, não se espera que outros grupos, além de alguns anfíbios, lagartos e
pequenos roedores sejam afetados. Desta forma, e em virtude da pequena quantidade de
espécimes esperadas para serem resgatada, associado às características ecológicas destas
espécies, propõe-se que sejam soltas em um fragmento próximo à área.
Atropelamento da fauna
Os impactos vinculados aos atropelamentos poderão ser mitigados por ações de Educação
Ambiental aplicados durante o DDS, que visem conscientizar todos os envolvidos no projeto
da importância da fauna e flora local, bem como da legislação ambiental aplicável. Além
disto o empreendedor deverá colocar placas sinalizando a máxima de velocidade permitido
e indicando o possível aparecimento de animais silvestres nas vias.
Impacto Ambiental:
Fortalecimento socioeconômico
As obras demandarão novos insumos, elevando a demanda por serviços e produtos, que, se
adquiridos no município, contribuirão para dinamização da economia local, estimulando e
contribuindo a curto prazo para o aquecimento da economia local e regional do município.
Geração de emprego
Fortalecimento socioeconômico
Geração de emprego
Como forma de mitigação dos impactos que possam surgir com o aumento de tráfego de
veículos, maquinários e equipamentos, deverão ser realizadas as seguintes ações:
11.1.1. Introdução/Justificativa
11.1.2. Objetivo
11.1.4. Cronograma
“II - Área de Preservação Permanente – APP: área protegida, coberta ou não por
vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a
paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e
flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.”
Neste local será realizado a instalação de um Projeto Agroflorestal, composto por duas
grandes frentes de plantio:
Neste documento são apresentadas as metodologias a serem adotadas bem como as áreas
onde cada uma será aplicada. Haverá o plantio predominante de espécies nativas do
Cerrado.
Na Figuras 35, podemos notar o desenho esquemático proposto para o plantio nas áreas 1
e 2, que terá como objetivo a restauração do núcleo florestal do fragmento na área 1, será
reflorestado com adoção da técnica de plantio denominada de “Mandalas Agroflorestais” e
na área 2, que será reflorestada com plantios de uma agrofloresta em linhas.
O plantio será feito em linhas e o preparo do solo em área total, com uso de trator e
implementos específicos. Este tipo de plantio é mais eficiente por otimizar o tempo e custo
envolvido no plantio do sistema agroflorestal. As linhas estarão espaçadas 4 metros de
distância umas das outras, conforme apresentado na Figura 37. A área total destinada à
esta forma de plantio será de 1,46 hectares.
De acordo com a análise histórica da APP, contatou-se que a área foi objeto de perda de
indivíduos arbóreos e com isso houve a germinação de espécies pioneiras no local. Para
conter a erosão as margens de córrego Almeida, foi realizado um plantio de Bambu,
Leucena e Sansão do campo. Propõem-se a limpeza da área antes do plantio de
enriquecimento.
11.2.3.1.LIMPEZA DA ÁREA
Esta fase é de extrema importância para o estabelecimento da vegetação, para que então
seja garantido o enraizamento adequado das mudas, a manutenção da umidade, a
infiltração da água e a nutrição das mudas neste período inicial.
A limpeza da área da coroa deve ser realizada manualmente com auxílio de enxada, a uma
profundidade de cerca de cinco centímetros no solo, a fim de diminuir a rebrota nos locais
onde serão abertas as covas para plantio das mudas. Esse procedimento visa à redução na
competição por recursos como água, luminosidade e nutrientes entre as mudas a serem
implantadas e a vegetação já existente no local.
Deverá ser realizada a correção de acidez e adubação necessária do solo que receberá as
mudas. Esta atividade será realizada com o acompanhamento de um profissional habilitado
por meio da utilização de produtos como fertilizantes, corretores e adubos adequados.
O processo de adubação e calagem do solo deverá ser realizado pelo menos 30 dias antes
do plantio, juntamente com a abertura das covas.
A forma mais indicada para o combate dessas formigas é a utilização de iscas granuladas,
pois são mais eficazes e não prejudicam os representantes da fauna da região. Os
saquinhos das iscas são distribuídos na área de acordo com orientações indicadas pelo
fabricante do produto. Geralmente, é utilizado cerca de seis gramas da isca granulada por
metro quadrado de área de formigueiro.
A aplicação não deve ser realizada em dias chuvosos e as iscas não devem ser distribuídas
sobre o solo úmido. O controle de formigas se dará em três fases:
ii. Controle de plantio: realizado de 5 a 7 dias antes do plantio e com um repasse logo
após a implantação das mudas;
As mudas a serem inseridas na área a ser recuperada poderão ser adquiridas na região,
dando preferência a viveiristas idôneos. As mudas selecionadas para o plantio devem
apresentar boas condições, dando preferência às espécies nativas do Cerrado e de
ocorrência na região do empreendimento.
A APP do córrego Almeida a ser recuperada com o plantio de mudas nativas do Cerrado
corresponde a 30.415,97 m² (3,04ha). Considerando o espaçamento de 3,00 x 3,00 metros
recomendado, serão necessárias 3.380 mudas. Deverão ser adquiridas outras 338 que
serão direcionadas para replantio.
Essa atividade consiste na distribuição das mudas de espécies selecionadas na área a ser
recuperada, de acordo com o método de plantio mais adequado. Recomenda-se que o
plantio seja iniciado nos primórdios do período chuvoso na região. Neste caso, o período
chuvoso tem duração entre os meses de outubro a abril.
Todo o cuidado deve ser estabelecido para que as mudas sobrevivam e se desenvolvam da
melhor maneira. O transporte das mudas destinadas ao plantio deve ser monitorado,
evitando exposição excessiva ao sol e vento. Além disso, geralmente, as mudas são
comercializadas em sacos plásticos, os quais devem ser retirados cuidadosamente no
momento do plantio para que seja evitado o destorroamento, favorecendo o bom
desenvolvimento das mudas.
É importante que no fim do plantio seja realizada a irrigação abundante das mudas, mesmo
que a terra esteja úmida. Mesmo que o plantio seja executado no período de expectativas
de chuvas, pode ocorrer de não haver umidade suficiente para as mudas. Caso isso ocorra,
deverá ser realizada a irrigação das mudas, a fim de manter a umidade necessária para o
estabelecimento das mesmas na área de plantio.
Algumas das espécies indicadas para o plantio a ser realizado nas áreas de intervenção
estão listadas no Quadro 13. Para recompor floristicamente essas áreas é importante que
sejam utilizadas espécies nativas do Cerrado e com ocorrência reportada para a região.
11.2.3.9.INSTALAÇÃO DE TUTORES
Após a realização do plantio das mudas, as mesmas deverão ser amparadas por um tutor
que deverá ser fixado por meio de amarrio de sisal ou material similar, quando for
necessário. Essa atividade facilita o crescimento mais ereto das mudas, minimiza os danos
que podem ser causados a elas e auxilia na identificação delas em campo para posteriores
ações de manutenção.
Caso seja necessário, as mudas devem ser irrigadas de forma cuidadosa duas vezes ao dia,
preferencialmente no período da manhã e no final da tarde. A irrigação é indispensável no
fim do período chuvoso e durante o período de estiagem.
11.2.3.11. REPLANTIO
A atividade de replantio tem o objetivo de realizar a substituição das mudas que porventura
vierem a morrer por novas mudas saudáveis da mesma espécie. Isso faz com que não haja
um espaçamento muito grande entre as mudas inseridas no local. O replantio das mudas
que morrerem deverá ser feito no mês posterior ao plantio inicial, devendo ser realizado
sempre que a mortalidade for superior a 10%, para que, assim, as áreas tenham condições
de se estabelecer com maior sucesso.
11.2.6. Cronograma
PERÍODO
ATIVIDADES 1º ANO 2º ANO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
TÉCNICAS: RECUPERAÇÃO DA VEGETAÇÃO
Etapa: Plantio
Remoção da vegetação invasora
Controle de formigas
Espaçamento e alinhamento
Coveamento
Adubação e calagem (plantio)
Plantio de mudas
Irrigação
Etapa: Manutenção
Replantio
Coroamento
Controle de formigas
Adubação de cobertura
Irrigação
Obs.: O cronograma poderá ter alteração de acordo com o delinear da obra, por alguns fatores: finalização das obras de
drenagem pluvial, finalização de terraplanagem e etc.