Direito Das Obrigacoes

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Direito das obrigacoes:

Praticas:

Quanto a legitimidade passiva:

Todas que utilizam ou pre disponham clausulas contratuais ou


recomendem

Contra o recomendante tambem

Tribunal onde deve ser proposta a acao inibotira:

Da sede-

Pode acontecem que um conjunto de entidades que utilizem clausulas


contratuais semelhantes tenham sua sede em diferentes locais dos
paises:

Segundo a definição do principio da competência territorial poderia ser


proposta em todos os lugares onde tenham sede:
Demandar em lugares diferentes:

A lei veio permitir a chamada coligação de réus:

Todos que utilizem ou recomendem as clausulas contratuais gerais que


visem proibir mesmo que isso vá contra as regras de competencia dos
tribunais.

Permitiu se que proponha a acao contra todos que utilizem as clausulas


contratuais gerais:

Artigo 27- numero 2:


Como objetivo final essa acao visa:

Tentativa legislativa de facilitar a propositura dessa acao:

Nao e objeto de custas judiciais


Forma de processo e o sumario

Acao inibitória: acao de condenacao:


Recomendar que nao utilizem futuramente determinadas clausulas
potencialmente utilizadas

Perigo da propositura da acao:


Nesse periodo as casulas podem ser utilizadas

Há aqui lugar a um procedimento cautelar:

Enquanto corre o processo: nao se utilize essas clausulas iníquas

Eficacia inter-partes:

Acao condenatoria:

Partes que participaram na acao e exerceram o contraditorio:


Decisivo para a tomada de decisao por parte do tribunal:

Eficacia ultra-partes embora limitada:

Nao toca aos demandados nao condenados mas aos clientes dos
condenados

Aquele que seja parte com o demandado:

Pode lançar mão de uma decisao judicial que nao participou para lançar
mão de um beneficio- fundamentar:

Se o que se pretende e que as entidades nao utilizem essas clausulas


proibidas:

O tribunal fixa uma sancao pecuniária compulsória:


Forma de tornar coerciva os utilizadores ou condenados a cumprir a
respetiva decisao judicial.

O tribunal pode fixar essa sanção pecuniária compulsória:

Prevista no artigo 33:

Esta acao e uma acao sujeita a registo:

O tribunal tem 30 dias para registar essa acao judicial:

A lei nao fixa o órgão competente para o registo- remete para uma
portaria
Servico competente=: gabinete do ministério da justiça.

Respetiva decisao de proibicao das tais clausulas contratuais gerais.

Servir como precedente judicial:

Fornece elementos para outros tribunais para decidir no mesmo sentido:

Também próprios clausulas que ja foram consideradas proibidas por


outros orgaos jurisdicionais.

Nao obrigatorio

Entidades que utilizam ou recomendam essas clausulas tendem a fazer


uma breve consulta daquelas que ja foram consideradas proibidas:

Consultar o registo- na pratica:


Por um lado o tal efeito de presente e eficacia de chegada no mercado de
novas clausulas que podem ser consideradas proibidas.

A acao devia ser proprosta nao so contra a minerva car mas contra as
outras empresas que utilizam este modelo de clausula:

Coligação dos réus na propostirua da acao.

Entendia a relacao obrigacional compelta- em sentido amplo:

Esta se faz nao atreves de deveres de prestacao mas atraves de deveres


de conduta:

Sao adstricoes de comportamento que decorrem atraves do principio da


boa fe:

Que impoe aos contraentes lutados por uma determinada ligação especial
que lhe impoe uma determinada forma de agir:

Neste contexto que falamos da repsosvailidade pre contratual:

Relacao obrigacional sem deveres primários de prestacao:

Negocio de um certo contrato criam uma relacao especial:

Esta implica uma determinada conduta


Dever de agir de acorod com a boa fe
Se nao se subordinar ao tal padrão de conduta que e imposto
Isso gera responsabilidade pre contratual- culpa na formacao de
contratos:

Artigo 227 do CC:

Responsabilidade pre contratual:

Uma forma de responsabilidade civil:

Sujeita a varios pressupostos

Factos ilícito
Culposos
Nexo de causalidade do respetivo dano

O que caracteriza essa face as outras modalidades?

Comportamento ilícito- que e suscetível

Quando viola as regras da boa fe- viola o padrão de conduta que e


exigido- agir de forma honesta- correta- leal

Doutrina tem feito um esforço para concretizar essa ideia:

Casos mais frequentes de responsabilidade contratual:

Contratos inválidos ou ineficazes- prejudica um dos contraentes:

Por forca da violação de conduta na fase pre negocial: que prejudique a


outra parte contratante

Com base em erro:


Com base em dolo:

Se reunirmos todos os pressupostos da responsabilidade civil.


Obviamente haverá hipotese de indemnizar

Neste 2 caso:

Não chegam nem sequer a celebrar co negocio juridico- um deles. rompe


de forma contraria a boa fe as conclusões que levariam a fechar o
negocio.
Em regra quando as partes instam negociações tendentes a celebracao
do cotnrato- sao livres para poder contratar ou nao a hora que quiserem.
Consenso impere- contrato celebrado.

A pode gerar responsabilidade: necessario haver uma confiança razoável

De molde a gerar confiança na outra parte que deve ser sustentado-


confiança razoável:
Com base nessa que a outra parte projeta o seu futuro:

Também necessario que a ruptura seja abusiva- contrária ao


comportamento leal, honesto, a que esta obrigado o outro contraente.

Confiança fundada

Ruptura abusiva:

Celebracao de negócios validos e eficazes:

Nao servem de interesse de outra parte:


Por que nao foi dada determinada informação que devia ser dada ao outro
contraente- violacao do dever de informação que pode gerar
responsabilidade contratual.

Violação e dever de informação:

Nao serve dos respetivos interesses:

Nessas hipóteses podem haver responsabilidade civil contratual.

No ambito pre contratual a violação da boa fe e nao cumprimento de


determinados deveres de conduta- chegar a conclusao de que existe
responsabilidade pre contratual
Nao esgota o ambito da responsabilidade pre negocial.

Quais sao as consequencias na violacao da fase pre contratual nesses


deveres de conduta?

Obrigacao de indeminzar- não precisa ser uma indemnizacao em dinheiro

Chamada reconstituição natural0 a lei da primazia


Repor o lesado na simulação que estaria caso nao acontecesse a lesao
So quando isso nao e possivel e que se da lugar a chamada indemincazao
pre contratual.

1-cleebracao de cotrsto invalido que prejudica um dos constraetes:

Dever de conduta no processo de formacao

Forma de beneficiar o lesado- reconstituição natural em casos em que e


possivel pode passar por uma convakidacao a titulo indeminzatorio do
respeticto lesado- repondo os interesses da parte lesada.

O contraente lesado se tivesse sido informado nao teria celebrado o


contrato- permitir uma especie de vinculação a titulo indeminzatorio:

Sem qualquer fundamento se nao esse

Ruptura abusiva das negociações:

Gerada uma confiança razoável em um dos contraentes que faz


despesas- o outro rompe com as negociações e nao celebra o negocio
definitivo.

Admitir apenas a indemnizacao pelo equivalente pecuniário.

As partes tem liberdade para celebrar ou nao o contrato, constrangimento


forte para o trafico juridico se quem em sede de negociações tivesse
ameaça de celebrar o negocio juridico.

Qualquer negocio juridico causa constrangimentos- vinculacoes:

Disciplinar a propria negociação:

Contrato de compra e venda internacional de acoes:

Envolve nao so montantes avultados em dinheiro:

Contratos complicados- clausulas técnicas


Partes chegam a um consenso que naquela parte a negociação será esta

Caso celebrem o contrato o valor de cada ação será aquele

Em cada uma das clausulas as partes fixam um valor para aquelas.

Se não houver acordo com relacao a todas as partes essenciais o contrato


nao se considera celebrado- artigo 232:

Reparar a titulo de indemnizacao pecuniária:

432

Regime da responsabilidade contratual nao e o mesmo da


responsabilidade extra contratual- nesta quem tem de fazer prova e o
proprio lesado:

Isso ja nao sucede na responsabilidade contratual- a culpa do


incumprimento e do devedor- esse que tem de fazer prova que nao
decorre de culpa sua.

Buscamos responder a essas questões:

Qual o respetivo regime:

Prazo normal de prescricao: 20 anos

Prazo de 3 anos:

Artigo 227:

Artigo 498:

20 anos:

Legislador empurra quanto a esse aspeto o regime da contratual para a


extra contratual:

Presuncao de culpa:

Nao devemos antecipadamente direcionar a responsabilidade pre


contratual para a disciplina da extra contratual:

Violação dos deveres de informação que gera:

Causa de incumprimento de um contrato- culpa do 769-

Aquele que tem o dever de provar que aquele comportamento nao e


censurável- mais proximos da liberdade contratual

Rututra abusiva das negociações:


Mais juros impor ao lesado o onus da prova da culpa.

Regime:
Em funcao do ato ilícito que esta na base:

Se e contratual ou extra contratual:

Quem rompe e aquele que tinha confiança na celebracao dos contratos -


por que oi preco foi alterado:

Alteracao das clausulas negociais:

Forma. Legítima:

Comprador desisite do contrato:

Hipótese de acordo parcial do preco:

Se altera o preco e o outro desiste do contrato:


Acordo acerca do preco:

Movido por legítimos interesses devido as alterações contratuais


Vender continua a querer celebrar o contrato. com um. Preco proibitivo =
Comportamento gerador da responsabilidade civil
Manter um determinado preco por
Comportamento de ma fe no sentido de levar ao outro a desistência.

Se chegarmos a construção que o comportamento da outra parte e um


comportamento violador: da boa fe
Levou o outro contraente a este comportamento
Inspirou confiança:

Comportamento muito forte de expectativas e de frustracao que e


causada
Responsabilidade pre contratual:
Fundamento no 227
O facto gerador ilícito
De responsabilidade
Violação de boa fe e de conduta nas fases de negociação

CONTRATO DE PROMESSA:
Contrato preparatório:

Nao e a convencao ultima:

Assegurar uma negociação para depois celebrar o contrato definitivo.

Inter informativo de um outro negocio:

Artigo 410- UM CERTO NEGOCIO- QUE PODE SER UM contrato OU NAO:

QUEM SE VINCULA NESSE: PODE SE CELEBRAR NAO UM CONTRATO


MAS UM NEGOCIO JURIDICO UNILATERAL:

Preparatório por que:


Visa preparar e assegurar a celebracao de um negocio definitivo:

Contrato de preparação de segurança- precede o negocio definitivo


Neste ja tem de estar definido todos os elementos essenciais:
Haver consenso com relacao a todos os pontos:

Negocio de segurança- permite se ou assegura se:


Celebrar um determinado negocio no futuro
Quando nao estao reunidas as condições do negocios definitivo:

Havendo um contrato de promessa quando ha incumprimento nao ha


responsabilidade pre contratual e sim uma responsabilidade de natureza
contratual- nao cumprimento das obrigações :

Possibilidade de ate execucao especifica- tribunal substituir se ao faltoso

Vinculação e completamente distinta

Contrato promessa promove segurança na celebracao do contrato.

Este contrato e sempre um contrato:

Negocio definitivo pode ser unilateral:

Unilateral ou bilateral conforme um dos contraentes se obrigue a


celebracao do contrato definitivo ou ambos se obriguem a celebracao do
contrato definitivo.

Uma declaracao de vontade0 ou varias declaracoes mas paralelas-


negocio juridico unilateral.
Contrato e um negocio juridico bilateral- vontades ou declaracoes
negociais que convergem.

Apenas uma das partes se vincule:

Assume obrigacoes:

DOAÇÃO: CONTRATO unilateral

Nao e um negocio juridico unilateral:

Doação: nao prescinde da aceitação do donatário:

Sem a aceitação deste nao ha doação

No caso da doação- contrato unilateral


Por que so um dos contraentes assume - se vincula assume obrigacoes
respetivas desse tipo de negocio;

Compra e venda- bilateral:

Contrato unilateral- apenas um dos contraentes assumirem a obrigacao


de celebrar um negocio no futuro

Apenas o vendedor- se obriga a vender:

Contrato promessa de venda

Bilateral:

410- 1: principio da equiparacao ou correspondencia:

A tal convencao sao aplicadas ao respectivo contrato prometido

O regime e o mesmo!

Em termos de regime juridico o contrato promessa- o contrato prometido.

Exceção:

1- nao se aplicam as normas relativas a forma do contrato de promessa


2- nao se aplicam ao contrato de promessa as normas que pela sua razao
de ser nao sejam extensivas ao contrato de promessa.
Exceção da forma
E
Exceção dos efeitos:

Contratio preparatório tem efeitos diferentes do contrato definitivo.

Pela sua razao de ser nao devem ser aplicadas ao contrato de promessa

De acordo com uma parte da doutrina apenas se admite A RESOLUCAO


do contrato de compra e venda quando as partes apuserem ao contrato
uma clausula de reserva de propriedade, que impede a transferência da
propriedade no momento da celebracao do contrato, ou seja, esta
clausula e condicao de resolucao do contrato de compra e venda.

Se houver mais do que uma prestacao nao cumprida ou, havendo apenas
uma, esta seja superior a 1/8 do preco, o credor pode: lançar mão da
resolucao, havendo clausula de reserva de propriedade, ou exigir o
vencimento antecipado.

De acordo com a opinião do curso, apesar de nao haver unanimidade na


doutrina, estando em falta duas prestacoes, qualquer que seja o seu
montante, ha direito a resolucao ou vencimento antecipado.
Uma vez que a rato desse preceito e a de dar mais uma oportunidade ao
devedor e, na falta de duas prestacoes, a quebra de confiança e
demasiado grande para ser tutelada.

Caso numero 2:

Estamos perante um contrato promessa, que se caracteriza por ser uma


fonte de direito das obrigacoes, artigo 410, celebrar um certo negocio
juridico (sendo um contrato ou nao).

O contrato promessa tem uma dupla funcao, uma funcao preparatória e


uma funcao de segurança, tem uma funcao preparatória pois através dele
os contraentes fixam o conteudo do futuro contrato e obrigam se a
celebra-lo e tem uma funcao de garantia pois empresta certeza e
segurança a celebracao do contrato definitivo, ja que, na linha do principio
do pacta sunt servanda, os contratos sao para cumprir, havendo regras e
sancoes para o incumrpimento do contrato-promessa.

O contrato promessa pode ser bilateral, se ambos os contraentes


assumem a obrigacao de contratar;ou unilateral, se apenas um deles se
vincula a celebrar o negocio definitivo.
No nosso caso estamos perante um contrato bilateral, dado que Diana
assumiu a obrigacao de vender e Estrela assumiu a obrigacao de comprar,
ou seja, um contrato promessa bilateral de compra e venda.

O regime do contrato promessa e o mesmo do contrato prometido, porem


Há exceções ao chamado princpio da equiparacao havendo certas normas
que nao são aplicáveis ou extensivas ao contrato prometido devido a sua
natureza e a sua razao de ser.

Na questao em que Diana declara que ha vicio de forma, estamos perante


uma nulidade tipica, visto que o contrato deveria ser assinado por ambos
os contraentes por se tratar de um contrato bilateral, tal nulidade pode ser
invocada por terceiro interessado ou pelo tribunal, por ex ofício. Porém,
quanto estamos diante de um vicio de forma, devemos tentar sana-lo,
extisdindo assim duas vias, a da reducao e a da conversao.

Na via da conversao, entende se que devemos retirar a parte invalida,


deixando apenas a parte valida, transformando o contrato bilateral em um
contrato unilateral.
Porém na via da conversao, entendemos que o contrato foi totalmente
invalidado, contaminado, devendo ser transformado, transformando
tambem o contrato bilateral em unilateral.
Porém a jurisprudência opta pela vida da reducao, sendo uniforme no
assento, visto que aqui há presuncao e conserva melhor e de forma mais
eficaz o negocio juridico.
Porém, para se optar pela via da redução, estar presente dois
pressupostos cumulativos:
Divisibilidade objetiva, as declaracoes devem subsistir autonomamente
(ex: um contrato de compra e outro de venda), alem disso, as partes
deveriam querer concluir o negocio mesmo sabendo da parte viciada.
Caso o interessado na nulidade (promitente vendedor) total prove e
invoque que nao teria celebrado o negocio se soubesse do vicio, não
caberá a reducao. Porém, se nada disser ha lugar para a reducao visto
que ha uma presuncao.

Porém o promitente vendedor nao pode aqui alegar um vicio para tentar
se livrar de um eventual incumprimento, pois isso iria consistir em um
comportamento contraditorio (venire contra factum proprio), sendo uma
situacao abusiva (334), visto que ja tinha assinado e ficando assim mais
claro ainda que este apenas pretende fugir do incumrpimento do contrato
e nao ter de pagar as eventuais indemnizações, nao ha interesse legítimo
da parte deste para poder alegar isso.
De acordo com o artigo 410:3, para a promessa de contrato oneroso, de
transmissao de direito real de fracção autonoma que se enquadra aqui,
deve conter o reconhecimento presencial das assinaturas e a respectiva
licenca de utilizacao, o que nao ocorre aqui, sendo uma nulidade atípica,
se aproximando do regime da anulabilidade, pondendo ser invocada
apenas pelo promitente comprador, so podendo invocar a omissao desses
requisitos quando a mesma tenha sido culposamente causada pela outra
parte. Visto que aqui, pretende se proteger a parte mais fraca que e o
promitente comprador, a parte menos experiente.

O regime do contrato de promessa e o mesmo do contrato prometido.


Porém existe excecao ao princpio da equiparacao, quando com relacao a
forma e a a sua natureza, as normas nao sejam extensivas ao contrato
promessa.
No caso em questao se se tratasse de um contrato de compra e venda, a
venda de bens alheios e nula, pois nao se pode transmitir uma coisa que
nao lhe pertence, de acordo com o principio do Nemo plus iuris.
Porém, isso nao se aplica ao contrato promessa de compra e venda, pois
este nao tem efeitos translativos, visto que o mesmo nao esta a transferir
nada, apenas esta emitindo declaracao negocial, tendo apenas declaracao
pessoal de gozo. Sendo assim, o contrato promessa de venda de coisa
alheia e valido.

As partes nao podem atribuir eficacia real visto que para atribuir eficacia
real deve se tratar de um bem móvel ou imovel sujeito a registo, sendo
que aqui nao ha registo do imovel, nem muito menos documento
particular assinado por ambas as partes, artigo 413 do CC.

Em relacao a quantia que Estrela entregou a Diana, pode se tratar de um


sinal ou de antecipacao do pagamento. Em regra, a quantia entregue se
trata de uma antecipacao do pagamento, porem na compra e venda
presume se que esta quantia entregue tem o caráter de sinal. O sinal pode
ter uma funcao confirmatorio ou penitenciaria (valor do arrependimento).
Porém a presuncao do sinal pode ser ilidivel, admite se prova em contrario
caso se prove que este na verdade tinha natureza confirmatoria. O sinal,
em regra afasta a execucao especifica. A execucao especifica trata se do
cumprimento forcado da obrigacao, onde o tribunal substitui a declaracao
do promitente faltoso, tonando o negocio valido. Sempre que ha uma
situacao de mora esta da lugar a uma execucao especifica, pois e possivel
o cumprimento da obrigacao. Sempre que ha um incumrpimento defintivo,
podendo ser a perda de interesse legitimo ou caso nao haja lugar a
execucao especifica pela sua razao de ser (contrato de trabalho,
declaracao de terceiro, falta do consentimento de um dos cônjuges).
A execucao especifica pode ser afastada, caso as partes convencionem,
ou caso exista um sinal penitenciário.

Porém, quando esta em causa o artigo 410:3 a execucao especifica tem


natureza imperativa, ou seja, nao pode ser afastada pelas partes, sendo a
clausula que afasta a execucao especifica nula.

Porém existe no caso em questao uma preferencia legal do apartamento


em relação ao Irmao de Diana. Sendo assim, este deveria ser notificado
para ter a possibilidade de exercer o deu direito de preferencia, caso
quisesse. Após a notificacao da preferencia, Francisco poderia reagir
diante diversas formas, podendo aceitar, exercendo o seu direito de
preferencia ou podendo recursar, estonando Diana apos isso apta para
oferecer o apartamento a um terceiro em igualdade de condicoes. Ou se
Francisco nada dissesse, no prazo de 8 dias o seu direito caducaria.

Sendo assim, o tribunal nao poderia recorrer a execucao especifica antes


de notificar o irmão de Diana, da preferencia, visto que o mesmo tem
preferencia legal nao podendo jamais ser substituída pela preferencia
convencional.

Estrela poderá pedir uma indeminzacao pelo dobro do sinal, restituição do


valor que pagou e o valor da indeminzacao.

Havendo tradicao da coisa Estrela tem o direito de retencao, como forma


de garantia, ate que lhe seja paga a indeminzacao e de uma indeminzacao
pelo aumento do valor da coisa, caso a coisa valorize.

Nos termos do 755-alinea F, houve traditio rei, podia reter a coisa nos
termos deste artigo.

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