Maníferos Carnivoros Brasil

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Ministério do Meio Ambiente

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS CARNÍVOROS
DO BRASIL
Ministério do Meio Ambiente Organizadores:
Marina Silva Ronaldo Gonçalves Morato
Flávio Henrique Guimarães Rodrigues
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Eduardo Eizirik
Naturais Renováveis Paulo Rogério Mangini
Marcus Luiz Barroso Barros Rose Lilian Gasparini Morato
Fernando César Cascelli de Azevedo
Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros
Rômulo José Fernandes Barreto Barros Facilitador
Jan Mahler Júnior
Coordenadoria-Geral de Fauna
Ricardo Soavinski Revisão
Maria José Teixeira
Centro Nacional de Pesquisa para a Conservação de
Predadores Naturais – CENAP Capa e Diagramação
Rose Lilian Gasparini Morato Lavoisier Salmon Neiva

Normalização bibliográfica
Helionídia C. Oliveira
ASSOCIAÇÃO PRÓ-CARNÍVOROS
Edição
Presidente Centro Nacional de Informação, Tecnologias Ambientais e
Nilde Lago Pinheiro Editoração
SCEN, Trecho 2, Bloco B
Diretora Executiva CEP 70818-900, Brasília, DF
Cristiana de Santis Prada Telefone: (61) 316-1065
E-mail: [email protected]

Catalogação na Fonte
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

P699 Plano de ação: pesquisa e conservação de mamíferos carnívoros do


Brasil/Centro Nacional de Pesquisa e Conservação dos Predadores Naturais
– Cenap. – São Paulo: Ibama, 2004.

52p.; 21cm.

ISBN 85-7300-

1. Plano de ação. 2. Animal carnívoro. I. Instituto Brasileiro do Meio


Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. II. Centro Nacional de Pesquisa e
de Conservação de Predadores Naturais – CENAP. III. Título.

CDU (2.ed.) 32:504


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 5
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 7
METODOLOGIA ............................................................................................................................... 9
RESULTADOS .................................................................................................................................... 11
INTEGRAÇÃO DOS TEMAS E CONCLUSÕES ............................................................................. 13
SUGESTÕES PARA O II WORKSHOP ............................................................................................. 15
PLANO DE AÇÃO .............................................................................................................................. 17
ANEXO ................................................................................................................................................ 49
APRESENTAÇÃO

PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
CARNÍVOROS
DO BRASIL

5
PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
CARNÍVOROS
DO BRASIL

6
INTRODUÇÃO
Os carnívoros têm sido parte do ambiente, cultura e mitologia humana por milhares
de anos. Alguns têm significado ritual desde a era pré-colombiana, no México e América
Central, e em comunidades indígenas da América do Sul. Estão no imaginário do ser humano
como símbolos de beleza e força.
Por estarem no topo da cadeia alimentar, os carnívoros têm grande importância
ecológica, pois podem regular a população de presas naturais e, desta forma, influenciar toda
a dinâmica do ecossistema em que vivem. Apesar disso, a recente lista de espécies da fauna
brasileira ameaçada de extinção, inclui nove espécies de mamíferos da ordem carnívora,
sendo que para as outras espécies há uma grande lacuna de conhecimento (Tabela 1).

Tabela 1 – Espécies de mamíferos carnívoros terrestres da fauna brasileira,


estado de conservação e nível de conhecimento.
Estado de Número de
Espécie Nome Comum
Conservação1 Publicações2
Canidae
Pseudalopex gymnocercus Graxaim-do-campo Não listado 4
Pseudalopex vetulus Raposa-do-campo Não listado 10
Atelocynus microtis Cachorro-de-orelha-curta DI3 5
Cerdocyon thous Cachorro-do-mato, Raposa Não listado 26
Chrysocyon brachyurus Lobo-guará Vulnerável 30
Speothos venaticus Cachorro-do-mato, Vinagre Vulnerável 13
Procyonidae
Procyon cancrivorus Mão-pelada, Guaxinim Não listado 9
Nasua nasua Quati Não listado 8
Potus flavus Jupará, Macaco-da-noite Não listado 15
Bassaricyon gabbii Gogó-de-sola, Olingo, Jupará DI3 5
Mustelidae
Mustela africana Doninha-amazônica DI3 1
Eira barbara Irara, Papa-mel Não listado 8 PLANO DE AÇÃO
Galictis cuja Furão Não listado 4 PESQUISA E
Galictis vittata Furão-grande Não listado 4 CONSERVAÇÃO DE

Conepatus semistriatus Cangambá, Jaritataca Não listado 5 MAMÍFEROS


1
Ministério do Meio Ambiente, Instrução Normativa 03/03 de 27/05/2003.
CARNÍVOROS
2 DO BRASIL
Oliveira (2003) – citações nas áreas de ecologia, distribuição e conservação; inclui resumos e trabalhos não
formalmente publicados.
3
(Dados Insuficientes).
7
Estado de Número de
Espécie Nome Comum
Conservação1 Publicações2
Conepatus chinga Zorrilho Não listado 3
Lontra longicaudis Lontra Quase ameaçada 31
Pteronura brasiliensis Ariranha Vulnerável 27
Felidae
Leopardus pardalis Jaguatirica, Vulnerável 26
Gato-maracajá-verdadeiro
Leopardus wiedii Gato-maracajá, Gato-peludo Vulnerável 11
Leopardus tigrinus Gato-do-mato, Maracajá-í, Vulnerável 11
Gato-macambira
Oncifelis geoffroyi Gato-do-mato-grande Quase ameaçada 10
Oncifelis colocolo Gato-palheiro Vulnerável 6
Herpailurus yagouaroundi Gato-mourisco, Jaguarundi Não listado 16
Puma concolor Suçuarana, Leão-baio Vulnerável 36
Panthera onca Onça-pintada Vulnerável 69
1
Ministério do Meio Ambiente, Instrução Normativa 03/03 de 27/05/2003.
2
Oliveira (2003) – citações nas áreas de ecologia, distribuição e conservação; inclui resumos e trabalhos não
formalmente publicados.
3
(Dados Insuficientes).

Em análise realizada por Oliveira (2003) observou-se que cerca de 60% dos artigos
envolvendo espécies de carnívoros neotropicais estão relacionados a estudos de dieta.
Obviamente, a concentração neste tipo de estudo se deve à facilidade de coleta e análise
das amostras e ao baixo custo do estudo. Seguem-se a esta categoria estudos de distribuição
e radiotelemetria (12-16%). Paralelamente, a onça-pintada (Panthera onca), o puma (Puma
concolor), o lobinho (Cerdocyon thous), a jaguatirica (Leopardus pardalis) e o lobo-guará
(Chrysocyon brachyurus) são as espécies mais representadas nas publicações. Por outro lado,
há poucas informações sobre espécies como a Mustela africana e Bassaricyon gabbi/beddardi,
assim como há informações muito limitadas para as demais espécies de carnívoros
neotropicais. Outro aspecto importante está relacionado à escassez de informações em
biomas como a Caatinga e a Floresta Amazônica.
Neste sentido, é premente a necessidade de direcionamento das atividades de
PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E pesquisa que possam contribuir com a preservação das espécies de mamíferos carnívoros
CONSERVAÇÃO DE de nossa fauna, maximizando a obtenção de informações e minimizando custos.
MAMÍFEROS Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi elaborar um plano de ação para a pesquisa
CARNÍVOROS e conservação dos carnívoros neotropicais do Brasil.
DO BRASIL

8
METODOLOGIA
A Associação para Conservação dos Carnívoros Neotropicais – Pró-Carnívoros e
o Centro Nacional de Pesquisa para a Conservação dos Predadores Naturais – CENAP,
Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros e Conservation International do Brasil
promoveram o I Workshop sobre Pesquisa e Conservação de Carnívoros Neotropicais,
realizado na cidade de Atibaia, São Paulo, no período de 13 a 18 de maio de 2003. Para esse
evento foram convidados profissionais de diferentes áreas e representantes de 40
instituições governamentais e não-governamentais brasileiras e internacionais. A lista de
participantes do Workshop encontra-se detalhada no Anexo 1.
O Workshop teve como meta a elaboração de um Plano de Ação para a Conservação
dos Carnívoros Neotropicais, documento que servirá como diagnóstico da situação de
conservação desse grupo, devendo apontar as principais lacunas de conhecimento, além
de indicar as ações estratégicas para a conservação das distintas espécies.
O I Workshop sobre Pesquisa e Conservação de Carnívoros Neotropicais não teve
como meta a elaboração de idéias finalizadoras, apontando ações definitivas para o benefício
das espécies envolvidas no contexto do evento. Ao contrário, espera-se que o Workshop
tenha sido um marco inicial de discussões permanentes sobre a conservação dos carnívoros,
mantendo um grupo de profissionais especializados em contato e promovendo a divulgação
das estratégias traçadas no meio científico, sociedade civil de uma forma geral e órgãos
governamentais.

Descrição do Workshop e da metodologia


de elaboração do Plano de Ação
O Workshop foi aberto com duas palestras abordando temas genéricos e que
serviram de fonte de informação inicial para o restante do evento. A primeira foi proferida
pelo Dr. Peter G. Crawshaw Jr., intitulada “História e Pesquisa em Carnívoros Selvagens
no Brasil”, e a segunda ministrada pelo Dr. Tadeu Gomes de Oliveira, sobre “Carnívoros
Brasileiros: status de conhecimento e prioridades”.
No dia seguinte, inicialmente, explicou-se que as discussões seriam abordadas em
cinco sessões gerais: PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E
Sessão I: Genética e Sistemática de Carnívoros Neotropicais; CONSERVAÇÃO DE

Sessão II: Conservação in situ; MAMÍFEROS


Sessão III: Predação de Animais Domésticos por Carnívoros Silvestres; CARNÍVOROS
DO BRASIL
Sessão IV: Banco Genômico e Manejo em Cativeiro;
Sessão V: Medicina da Conservação. 9
Cada uma das sessões acima referidas foi aberta com a apresentação de quatro
palestras, que tinham o objetivo de informar sobre vários aspectos relacionados à sessão
correspondente e estimular as discussões posteriores. Foi explicado aos participantes que
não haveria discussão prolongada após cada apresentação e ao final da sessão, pois esta
deveria ocorrer em subgrupos e, se necessário, na plenária final. As perguntas realizadas
deveriam ter como objetivo principal a resolução de dúvidas eventuais e o estímulo às
discussões posteriores.
Ao final das palestras os participantes foram divididos em seis subgrupos na
tentativa de fazer com que todas as pessoas se sentissem à vontade para apresentar suas
idéias, fato que muitas vezes não acontece em grupos numerosos. Para otimizar e enriquecer
as discussões, em um primeiro momento, procurou-se formar grupos com pessoas de
diferentes especialidades e provenientes de instituições distintas. Na primeira sessão os
grupos eram mistos no que se refere à língua falada (inglês, espanhol ou português),
entretanto, a indisponibilidade de tradução simultânea do português para o inglês, durante
as discussões, inviabilizou esse sistema, optando-se a partir da segunda sessão pela
formação de dois grupos onde aconteceriam discussões em inglês e quatro grupos em
português.
Durante os debates nos subgrupos optou-se pela utilização de uma adaptação
do método ZOPP, onde os participantes apresentaram suas sugestões através de cartões.
Ao final de cada uma das sessões os cartões deveriam ser organizados e sintetizados sob a
forma de planilhas de sistematização, produzidas em arquivos padronizados providos em
computadores portáteis para cada subgrupo (vide resultados). Ao invés de serem
consideradas apenas as ações mais votadas por grupo, decidiu-se que todos os temas
apresentados seriam computados, avaliando-se o nível de prioridade e sua viabilidade de
realização. A planilha de sistematização seria preenchida com os seguintes itens:
Tema: Problema ou ação a ser realizada em nível amplo;
Atividade: Ação ou conjunto de ações necessárias ao atendimento do tema em
questão;
Como: Maneira apropriada para a realização de cada atividade;
PLANO DE AÇÃO Responsável: Instituição(ões) que deve(m) se responsabilizar pela execução de
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE cada uma das atividades ou deve(m) coordenar a execução das mesmas por outras
MAMÍFEROS instituições;
CARNÍVOROS Parceiro: Instituição(ões) que pode(m) auxiliar na realização de cada atividade;
DO BRASIL
Prioridade: Nível de urgência em que cada atividade deve ser realizada ou o
10 problema ser resolvido. Pode variar de 1 (mais prioritário) a 5 (menos prioritário). Ressaltou-
se que as atividades com uma pontuação mais elevada não seriam consideradas menos
importantes, mas apenas menos emergenciais;
Viabilidade: Nível de factibilidade de cada atividade. Foram consideradas as
categorias: “imediata”, “1 a 3 anos”, “4 a 10 anos” e “mais de 10 anos”, conforme as limitações
de cada atividade;
Limitação: Fatores que impossibilitam a imediata ou rápida realização de cada
atividade. Foram consideradas como limitantes os aspectos financeiros, técnicos, políticos,
sociais e a prévia realização de algumas outras atividades propostas no Workshop.
Estava previsto inicialmente que após as reuniões nos subgrupos haveria uma
breve apresentação em plenária para relato dos temas discutidos em cada grupo. Após a
apresentação nas duas primeiras sessões, optou-se por modificar esse procedimento pela
demora das apresentações e limitação de tempo para discussões produtivas. Estava previsto
também que após as discussões em grupo de cada sessão, e a apresentação dos resultados,
haveria a sistematização das informações e logo após a discussão em plenária. Entretanto,
os temas discutidos eram muito amplos e muitas vezes sobrepostos, evidenciando a
necessidade de uma análise mais cuidadosa. Assim, decidiu-se em plenária que os temas e
ações propostos nos subgrupos seriam sistematizados por uma comissão de especialistas e
interessados em cada tema. Com essa forma de sistematização, todos os temas seriam
apresentados seqüencialmente no último dia do evento. Após uma breve compilação e
ordenamento, as planilhas foram analisadas por grupos de especialistas e interessados em
cada tema, que encaminharam uma proposta final de sistematização. Essas planilhas foram
apresentadas em plenária, sendo feitas as modificações solicitadas pelos participantes
seguindo-se a votação. Nessa oportunidade, procedeu-se à leitura de cada uma das
atividades de cada sessão e, em seguida, a aprovação da plenária. Em caso de dúvidas ou
sugestões de mudança houve tempo para rápidas colocações favoráveis à mudança da
redação do item ou para a defesa da forma originalmente apresentada. Assim que a atividade
era aprovada, passava-se à leitura do item seguinte. A apresentação dos temas foi
desenvolvida na mesma ordem das sessões apresentadas.

RESULTADOS
PLANO DE AÇÃO
De acordo com a metodologia proposta, ao final do evento foram apresentados 27 PESQUISA E
temas, 74 atividades e 126 ações para a realização das atividades (coluna “como” nas planilhas). CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
Na Sessão I – Genética e Sistemática de Carnívoros Neotropicais, foram
apresentados cinco temas relacionados à reavaliação ou confirmação de espécies de
CARNÍVOROS
DO BRASIL
carnívoros neotropicais, definição de unidades evolutivas e de manejo para cada uma delas
e avaliação da viabilidade genética das populações de carnívoros, identificando-se também 11
problemas de hibridização que possam afetar sua integridade. Ações de manejo a serem
realizadas deverão levar em consideração os resultados dessa sessão (ver item seguinte,
Integração dos Temas). As atividades propostas nessa sessão incluem a realização de estudos
morfológicos, moleculares e citogenéticos, abordando diferentes problemas, e o
desenvolvimento de projetos de longo prazo integrados a outra áreas, assim como a análise
de populações-controle (grandes e não endogâmicas) comparativamente a populações
muito pequenas ou isoladas (Tabela 2).
Na Sessão II – Conservação in situ, os temas buscavam o melhor conhecimento da
distribuição das espécies de carnívoros e a estimativa de populações regionais, devendo ser
identificadas aquelas com maiores problemas, avaliando os principais impactos e propondo-
se estudos e ações de manejo e conservação. Resumidamente, as atividades propostas
consideraram a necessidade de definição de espécie, ou grupo de espécies, a compilação das
informações existentes sobre a ocorrência das espécies de carnívoros e a organização das
mesmas em um banco de dados. Há a necessidade de identificação de áreas com inexistência
de informações científicas. Além disso, é premente a padronização da coleta de informações.
Outro aspecto considerado foi a avaliação da eficiência das Unidades de Conservação, assim
como a proposição de criação de novas áreas de proteção. A avaliação de estratégias de
manejo e conservação de habitats, a avaliação e mitigação de impactos e fiscalização das
atividades impactantes e a definição de estratégias de manejo de carnívoros em áreas de
empreendimentos em licenciamento, também foram listadas (Tabela 3).
Na Sessão III – Predação de Animais Domésticos por Carnívoros Silvestres, foram
apresentados três temas relacionados à avaliação da magnitude do problema de predação,
métodos para resolução dos problemas e avaliação do impacto nas populações de predadores
silvestres. As atividades apontaram para a realização de estudos de avaliação da predação
e das práticas de manejo, quantificação dos impactos de predação, pesquisa de diferentes
técnicas de manejo, organização das informações em um banco de dados, avaliação da
percepção dos proprietários, adequação da legislação e elaboração de programas de Educação
Ambiental (Tabela 4).
Os temas apontados na Sessão IV – Banco Genômico e Manejo em Cativeiro,
estão relacionados à formação de um banco de amostras biológicas e suas diretrizes, à
elaboração de Planos de Manejo para populações em cativeiro e à efetivação dos CETAS
PLANO DE AÇÃO (Centros de Triagem de Animais Silvestres). As atividades apontadas incluem a criação de
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE uma rede de informações sobre manejo e amostras depositadas e um banco de dados de
MAMÍFEROS instituições depositárias ou potencialmente depositárias; o estabelecimento de diretrizes
de coleta e manejo de material biológico e a definição de instituições depositárias; a
CARNÍVOROS
DO BRASIL identificação das espécies que necessitam de populações em cativeiro e a elaboração de
um planejamento para as mesmas; o incentivo para cooperações nacionais e internacionais
12 e a necessidade de normatização do funcionamento dos CETAS (Tabela 5).
Por fim, na Sessão V – Medicina da Conservação, os temas abordaram a implantação
de um banco de dados sobre o assunto, a melhoria da capacidade de diagnóstico, a ampliação
dos estudos epidemiológicos, o aprimoramento das técnicas de controle e intervenção, a
avaliação dos procedimentos de manejo in situ e ex situ e a maior discussão sobre temas da
Medicina da Conservação entre técnicos e instituições. As atividades apresentadas estão
relacionadas ao levantamento de informações preexistentes, à realização de estudos
epidemiológicos que estabeleçam padrões de infecção e avaliem a situação no interior das
Unidades de Conservação e suas zonas de amortecimento, à ampliação das instituições
que pesquisem doenças em vida selvagem, ao desenvolvimento de protocolos de
diagnóstico, estratégias de controle, erradicação e adequação de medidas sanitárias e à
incorporação da Medicina da Conservação em ações de planejamento e manejo de
populações selvagens (Tabela 6).

INTEGRAÇÃO DOS TEMAS


E CONCLUSÕES
l Informações genéticas podem auxiliar na indicação de áreas, populações e
espécies a serem estudadas prioritariamente em projetos envolvendo os carnívoros
neotropicais, bem como na elaboração e execução de estratégias de manejo in situ e ex
situ. Essas informações podem ser importantes na captação de fundos junto às agências de
fomento.
l Informações genéticas e demográficas devem embasar estudos de viabilidade
populacional, especialmente em populações já identificadas como ameaçadas.
l Estudos em genética de carnívoros neotropicais devem ser integrados a aspectos
morfológicos e ecológicos, de forma a definir Unidades Evolutivamente Significativas (UES)
e/ou Unidades de Manejo (UMs), conceitos importantes a serem considerados em ações
de manejo in situ e ex situ.
l Projetos de campo que envolvam a captura de carnívoros neotropicais são
muito importantes no aporte de material biológico para estudos genéticos. Deve haver
rigor na obtenção, manipulação e armazenagem desse material.
l As amostras biológicas obtidas nos projetos de campo podem também ser úteis PLANO DE AÇÃO
para o diagnóstico de problemas de saúde de populações animais em vida selvagem. Em PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE
contrapartida, a Medicina da Conservação pode indicar a necessidade de ações emergenciais
em populações in situ e ex situ. MAMÍFEROS
CARNÍVOROS
l Em todas as sessões do Workshop foi indicada a necessidade de criação ou DO BRASIL
melhoria de bancos de dados. Esses bancos poderiam estar integrados de alguma forma,
otimizando o acesso às informações referentes aos carnívoros neotropicais.
13
l Diversos temas apresentados nas Sessões II e III, respectivamente, Conservação
in situ e Predação de Animais Domésticos por Carnívoros Silvestres, estão intimamente
relacionados, principalmente no que se refere às pesquisas de campo. Informações obtidas
nesses projetos sobre situação das áreas naturais, sistema de áreas protegidas e corredores
biológicos potenciais devem ser cruzadas com dados sobre distribuição e ecologia das
espécies de carnívoros neotropicais, de modo a embasar estratégias de planejamento regional
para ordenamento territorial, ações de proteção de habitats e adequação de sistemas
produtivos.
l Dentro do mesmo contexto, muitas ações propostas no Workshop poderiam
ser enviadas diretamente ao setor responsável pela administração de Unidades de
Conservação do IBAMA e para entidades estaduais com a mesma atribuição, para a
readequação dos limites das UCs brasileiras e a elaboração de propostas de estratégias
internacionais (p. ex. conservação da Selva de Misiones-AR), garantindo maior eficácia na
proteção da biodiversidade do país e da região neotropical.
l A elaboração de Programas de Educação Ambiental associados aos projetos de
campo com carnívoros possibilita o maior conhecimento das espécies brasileiras pela
população em geral e podem contribuir para a melhor compreensão dos problemas de
predação que possam ocorrer.
l Vários fatores concorrem para o aumento das taxas de mortalidade em populações
naturais de carnívoros, como o impacto de empreedimentos (hidrelétricas, rodovias) e
abate de animais predadores de espécies domésticas. Para a conservação de populações
naturais saudáveis são necessárias ações concretas no sentido de identificar as ameaças,
evitar, mitigar e compensar os impactos contabilizados.
l Entre as atividades propostas, 56 foram categorizadas como prioritárias,
representando cerca de 76 % do total. De forma semelhante, sugere-se que 67% das
atividades possam ser realizadas em um prazo de até 3 anos. Conclui-se, a partir dessas
informações, que os participantes julgaram como emergenciais a maioria das atividades
propostas no Workshop, e avaliaram que essas atividades podem ser iniciadas ou mesmo
PLANO DE AÇÃO
concluídas em três anos, gerando uma grande demanda de trabalho a ser alcançada até o
PESQUISA E próximo evento. Acredita-se que esse fato esteja associado a ser esta a primeira oportunidade
CONSERVAÇÃO DE
que os especialistas tiveram para discutir e organizar propostas para a conservação dos
MAMÍFEROS carnívoros neotropicais, assim como a grande falta de conhecimento acerca destas espécies.
CARNÍVOROS Muitas das atividades que podem ser realizadas imediatamente se referem à organização
DO BRASIL
de bancos de dados e padronização de protocolos de atividade. É importante salientar que
14 um segundo evento (proposto a seguir) deve avaliar se as atividades aqui propostas foram
realizadas ou não, e em que nível. Em caso negativo, deverão ser esclarecidos os fatores
que impediram a realização de uma atividade considerada por este grupo como exeqüível.

SUGESTÕES PARA O II WORKSHOP


Considerando os aspectos positivos e negativos do I Workshop, onde algumas
atividades previstas tiveram sua logística modificada, e a expectativa gerada para um
segundo evento nessa mesma linha, no qual deverá ser avaliada a execução das atividades
propostas, são apresentadas a seguir algumas sugestões para o II Workshop sobre Pesquisa
e Conservação de Carnívoros Neotropicais.

Quanto ao ano de realização


Como a maioria das atividades propostas no I Workshop tem previsão de realização
nos próximos 3 anos, seria recomendável que o segundo evento fosse realizado no segundo
semestre de 2006 ou primeiro semestre de 2007.
Dentro do possível, poderiam ser realizadas reuniões menores ou discussões mais
específicas, relacionadas aos temas das sessões apresentadas no I Workshop, nas quais
seriam avaliados o andamento das atividades propostas e, se necessário, sugeridas
modificações para a obtenção dos resultados. Dessa forma os temas propostos estariam
sendo freqüentemente discutidos, havendo uma troca constante de informações, o que
poderá agilizar algumas discussões e resultados do II Workshop. Essas discussões poderiam
ser tratadas por grupo de trabalho e serem realizadas pela internet.

Quanto à temática do evento


Sugere-se a manutenção da temática, que é bem abrangente e congrega os diversos
temas de pesquisa sobre carnívoros e os aspectos necessários à sua conservação. No entanto,
como esse novo evento será considerado uma continuação do I Workshop, onde deverá
ser avaliado o andamento das atividades propostas, seria interessante adicionar ações ao
título do evento que demonstrasse essa preocupação, como por exemplo II Workshop
sobre Pesquisa e Conservação de Carnívoros Neotropicais – Resultados Alcançados e
Perspectivas Futuras; ou Avaliação Atual e Perspectivas Futuras; ou algum tema que esteja PLANO DE AÇÃO
em evidência à época da realização do evento. PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

Quanto aos temas a serem discutidos MAMÍFEROS


CARNÍVOROS
Para ampliar a participação de instituições, pesquisadores e demais interessados DO BRASIL
poderia ser enviado eletronicamente, com antecedência mínima de um ano, um quadro
com demandas de temas e atividades a serem discutidas, semelhante à estratégia adotada
15
durante as discussões da Política Nacional de Biodiversidade. A planilha a ser enviada
poderia ter o seguinte conteúdo:

II Workshop sobre Pesquisa e Conservação de Carnívoros Neotropicais

Formulário-Consulta
Nome:

Instituição:

Estado / Setor:

Data:

Endereço eletrônico:

Telefone:

Tema:

Outro:

Atividade(s):

Objetivo(s):

Meta(s):

Referência(s):

Nesse caso deverão ser enviadas, juntamente com o formulário-consulta, as


PLANO DE AÇÃO
conclusões do I Workshop, as sessões a serem discutidas no novo evento e um modelo de
PESQUISA E preenchimento do quadro. Entre as pessoas que preencherem os formulários poderão também
CONSERVAÇÃO DE
ser identificados novos participantes para o evento.
MAMÍFEROS
CARNÍVOROS Quanto à programação
DO BRASIL
Considerando as discussões e a metodologia utilizados no I Workshop, as expectativas
16 geradas e metas a serem alcançadas no novo evento, sugere-se a seguinte programação:
Dia 1: Cadastramento dos participantes, solenidade de abertura e palestras
inaugurais (recomenda-se domingo à noite).
Dia 2: Apresentação da metodologia a ser utilizada no Workshop, avaliação do
nível de realização das atividades propostas no I Workshop (que poderá ser apresentada
como palestra em cada sessão), avaliação das considerações enviadas anteriormente através
dos formulários (pode constituir uma segunda palestra nas sessões; essas sugestões poderão
orientar o início das discussões nos subgrupos, indicando alguns temas prioritários).
Dias 3 e 4: Discussões em subgrupos e fechamento de cada sessão. Se o nível de
realização das atividades propostas no I Workshop houver sido baixo deverá ocorrer
priorização, sendo consideradas apenas as ações mais votadas. Novas sessões, incluindo
temas relevantes na época do evento, poderão ser avaliadas e substituir as sessões originais.
Além das palestras acima mencionadas, poderiam ser apresentadas duas palestras
por tema, para posterior discussão em subgrupos (conforme o I Workshop). A sistemática
das palestras poderia seguir a metodologia adotada no último dia de apresentações do I
Workshop, quando as palestras foram proferidas continuamente, sem intervalo para
perguntas, que foram feitas ao final da sessão. Aos palestrantes convidados deveria ser
exigido o máximo rigor no cumprimento do tempo de apresentação para evitar
conceituações acadêmicas extensas.
Aconselha-se a manutenção das discussões iniciais em subgrupos heterogêneos,
utilizando-se a técnica de apresentação em cartões, possibilitando maior participação e
transparência. Posteriormente, a proposta final de sistematização deverá ser realizada por
especialistas em cada sessão.
Dia 5: Durante a manhã os grupos de especialistas e interessados, por sessão, deverão
finalizar as planilhas de sistematização, que serão copiadas pela coordenação do evento e
distribuídas aos participantes. Dessa forma, todos poderão avaliar as planilhas antecipadamente,
proporcionando um debate mais aprofundado na plenária final. No período da tarde, seria
realizada a apresentação das propostas e a discussão em plenária. Haverá espaço para
apresentação de moções. Ao final do dia, será realizada a solenidade de encerramento.

Quanto à duração do evento


Considerando que o evento precisa avaliar o nível de realização das ações propos-
tas no I Workshop e pretende-se que haja tempo para a análise prévia das propostas elabo-
radas em cada sessão, recomenda-se que o Workshop tenha uma duração de 5 dias, sendo PLANO DE AÇÃO
que o primeiro dia será para o cadastramento dos participantes e solenidade de abertura. PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
PLANO DE AÇÃO CARNÍVOROS
DO BRASIL
A seguir apresentamos as tabelas com os temas, atividades e ações propostas ao
final do I Workshop sobre Pesquisa e Conservação de Carnívoros Neotropicais. 17
Tema I Atividade Como Responsável

Confirmar ou Realizar estudos moleculares Criar linhas de financiamento Universidades, museus,


reavaliar espécies (integrados com perspectivas direcionadas, estimulando ONGs e agências de
(particularmente morfológicas e ecológicas) estudos de pós-graduação fomento
Galictis spp.,
Bassaricyon sp.,
Mustela africana,
Conepatus spp. e
Leopardus tigrinus)
Revisar as coleções existentes Universidades, Museus e
(museus e cativeiro), ONGs
organizando um banco de dados
integrado

Incentivar a coleta de material CENAP e ONGs


para museus e para estudos
genéticos, incluindo subprodutos
de pesquisa, atropelamentos,
resgates de fauna (“resgate
científico”) e necropsias

Desenvolver critérios Instituições de pesquisa


diagnósticos para todas as
espécies, visando aplicação de
práticas corretas de manejo e
conservação

Tema II Atividade Como Responsável

Definir Unidades Realizar estudos moleculares Criar linhas de financiamento Universidades, museus,
Evolutivas (integrados com perspectivas direcionadas ONGs e agências de
intra-específicas e morfológicas e ecológicas) fomento
unidades de manejo
para todas as Estimular estudos de Pós- Universidades, museus,
espécies Graduação ONGs e agências de
fomento

Revisar as coleções existentes Universidades, museus e


(museus e cativeiro), ONGs
organizando um banco de dados
integrado
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 2
Universidades, museus, 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica Compilação
ONGs, agências de (L. tigrinus, Galictis
fomento, órgãos de e Conepatus); dos
fiscalização, resultados da
concessionárias e 4 a 10 anos sessão de
empreendedores (Bassaricyon e
Mustela)
Genética e
Sistemática
Instituições mantenedoras 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica de Carnívoros
de fauna em cativeiro,
ONGs e Instituições de
Neotropicais
pesquisa

Universidades, museus, 1 Imediata —


ONGs, agências de
fomento, órgãos de
fiscalização,
concessionárias e
empreendedores

Museus, ONGs, Agências 2 1 a 3 anos Resultados da definição das


de fomento espécies, Financeira e Técnica

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

ONGs e instituições de 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica


pesquisa

ONGs e instituições de 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica


pesquisa

Instituições mantenedoras 2 1 a 3 anos Financeira e Técnica


de fauna em cativeiro,
ONGs, instituições de PLANO DE AÇÃO
pesquisa PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
CARNÍVOROS
DO BRASIL

19
Tema II Atividade Como Responsável

Definir Unidades Realizar estudos moleculares Incentivar a coleta de material CENAP e ONGs
Evolutivas (integrados com perspectivas para museus e para estudos
intra-específicas e morfológicas e ecológicas) genéticos, incluindo subprodutos
unidades de manejo (continuação) de pesquisa, atropelamentos,
para todas as resgates de fauna (resgate
espécies científico) e necropsias
(continuação)
Formar uma rede com Instituições de pesquisa
instituições e profissionais,
aumentando a integração e
padronização de métodos e
marcadores utilizados, inclusive
entre países

Desenvolver marcadores Instituições de pesquisa


moleculares apropriados para
cada espécie

Desenvolver técnicas Instituições de pesquisa


moleculares para identificar a
procedência geográfica de
animais de cativeiro e outros
usos forenses

Tema III Atividade Como Responsável

Avaliar a viabilidade Avaliar populações não Obter ao menos 10 amostras de Instituições de pesquisa
genética de endogâmicas de cada espécie animais “não aparentados” para
populações naturais (priorizando aquelas com cada população de interesse
problemas evidentes de
conservação), obtendo uma boa
base de dados sobre a
diversidade genética original

Realizar análises comparativas Obter maior amostragem Instituições de pesquisa


com populacões pequenas e/ou possível de cada população
isoladas

Abordar questões genéticas em Obter amostragem de longo Instituições de pesquisa


estudos integrados de longo prazo da maior parte possível de
prazo de populações naturais cada populacão estudada
(vide sessão Conservação in situ)
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 2
Universidades, museus, 1 Imediata — (continuação)
ONGs, agências de
fomento, órgãos de
fiscalização,
concessionárias e
empreendedores

Museus, ONGs e agências 1 Imediata —


de fomento

Museus, ONGs e agências 1 Imediata (Felidae) Financeira e Técnica


de fomento 1 a 3 anos (outros
carnívoros)

Museus, ONGs e agências 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica


de fomento

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

ONGs e Agências de 1a5 4 a 10 anos Financeira e Técnica


fomento (dependendo da
espécie)

ONGs e Agências de 1a5 4 a 10 anos Financeira e Técnica


fomento (dependendo da
espécie)

1a5 4 a 10 anos Financeira e Técnica PLANO DE AÇÃO


(dependendo da PESQUISA E
espécie) CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
CARNÍVOROS
DO BRASIL

21
Tema IV Atividade Como Responsável

Identificar as espécies Realizar estudos morfológicos, Amostrar e caracterizar Instituições de pesquisa


com problemas de moleculares e citogenéticos geneticamente as populações
hibridação, que poderiam apresentar
priorizando aquelas hibridação
com suspeita
de hibridação
antropogênica

Tema V Atividade Como Responsável

Manejo (a ser Utilizar Unidades Evolutivas — —


integrado com e Unidades de Manejo definidas
as outras sessões) geneticamente, assim como
análises de viabilidade, para
embasar todas as ações de
manejo, em campo e em
cativeiro

Manter a saúde genética das — —


populações de natureza e de
cativeiro
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 2
ONGs, museus, instituições 2 4 a 10 anos Financeira e Técnica (continuação)
mantenedoras de fauna em (efeito
cativeiro antropogênico)

3
(causas naturais)

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

— — Resultados dos
— estudos genéticos
e demográficos

— — Resultados dos
— estudos genéticos
e demográficos

PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
CARNÍVOROS
DO BRASIL

23
Tema I Atividade Como Responsável

Elaborar mapas de Definir responsáveis por taxa Contactar especialistas Especialistas


distribuição para
as espécies de
carnívoros da
região neotropical
com a finalidade Montar banco de dados sobre Contactar especialistas nos diversos Responsáveis por taxa
de identificar ocorrência das espécies de carnívoros países
espécies/ com base em dados disponíveis
populações (publicações, material de museus)
ameaçadas
Definir metodologia de análise Realizar um workshop neotropical Responsáveis por taxa
e apresentação dos resultados em on line
mapas para os diferentes taxa

Analisar as áreas de distribuição Usar metodologia definida no workshop Responsáveis por taxa
e sua cobertura por Unidades de on line e metodologia proposta por
Conservação Rodrigues (2003) – “Unidades de
Conservação e seu papel na
Conservação de Carnívoros Brasileiros”

Identificar lacunas para a coleta Realizar Workshop on line CENAP e responsáveis


de novos dados de campo por taxa

Tema II Atividade Como Responsável

Realizar estimativa Definir/uniformizar as metodologias Discutir com os grupos CENAP e instituições


de abundância de para obtenção de dados envolvidos de pesquisa
populações
prioritárias por Realizar levantamentos Coleta de dados em campo CENAP, IBAMA,
ecorregião de campo e recomendar nos Planos Organizações Estaduais
de Manejo de Unidades de Meio Ambiente e
de Conservação que sejam incluídas instituições de pesquisa
estimativas de abundância das espécies
de carnívoros encontradas

Tema III Atividade Como Responsável

Monitorar durante Estabelecer metodologias para Discutir com os grupos envolvidos CENAP e instituições de
longo prazo as monitoramento pesquisa
populações
prioritárias de Capacitar pessoal das Realizar cursos de capacitação CENAP, instituições de
carnívoros Unidades de Conservação pesquisa e ONGs
para realizar monitoramento
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 3
ONGs de todos os países da região 1 Imediata — Compilação
neotropical, IBAMA e órgãos ambientais
dos demais países, grupos de especialistas dos
da IUCN e instituições de pesquisa resultados
da sessão
ONGs de todos os países da região 1 Imediata —
neotropical, IBAMA e órgãos ambientais
de
dos demais países, grupos de especialistas Conservação
da IUCN e instituições de pesquisa in situ
ONGs de todos os países da região 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica
neotropical, IBAMA e órgãos ambientais
dos demais países, grupos de especialistas
da IUCN e instituições de pesquisa

ONGs de todos os países da região 1 1 a 3 anos Financeira


neotropical, IBAMA e órgãos ambientais
dos demais países, grupos de especialistas
da IUCN e instituições de pesquisa

ONGs de todos os países da região 1 1 a 3 anos Financeira


neotropical, IBAMA e órgãos ambientais
dos demais países, grupos de especialistas
da IUCN e instituições de pesquisa

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

1 4 a 10 anos Financeira

1 4 a 10 anos Financeira e Técnica

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação PLANO DE AÇÃO


PESQUISA E
1 4 a 10 anos Financeira CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
2 1 a 3 anos Financeira e Técnica CARNÍVOROS
DO BRASIL

25
Tema IV Atividade Como Responsável

Realizar análise de Compilar os dados existentes Estabelecer um banco de dados CENAP/IBAMA


viabilidade populacional para todas as espécies com
para espécies e informações de populações de
populações prioritárias de cativeiro (studbooks) e literatura
carnívoros neotropicais publicada e não publicada
com o propósito de
desenvolver Planos de Realizar workshops para cada Reunir especialistas nas CENAP/IBAMA
Conservação detalhados uma das espécies de carnívoros espécies em questão
identificadas como prioritárias

Tema V Atividade Como Responsável

Realizar estudos Realizar estudos de longo prazo Implementar estações Governo, universidades e
ecológicos envolvendo as espécies de permanentes de pesquisa ONGs
carnívoros neotropicais

Tema VI Atividade Como Responsável

Avaliar e implementar Monitorar a qualidade de habitat/ Usar Sistemas de Informação Instituições de pesquisa e
estratégias de paisagem em áreas prioritárias Geográfica (GIS) IBAMA
planejamento de (Unidades de Conservação e
paisagem zona de amortecimento)

Manejar a paisagem para Criação de novas Unidades de IBAMA e OEMAs


manutenção de populações Conservação
viáveis de carnívoros
neotropicais e para facilitar Estabelecimento de corredores e
conexão entre áreas parcerias com proprietários
rurais. Verificar a existência de
Reservas Legais e aplicar a
legislação pertinente

Definir estratégias para Realizar estudos de relação Instituições de pesquisa e


planejamento/ manejo de espécie-habitat ONGs
paisagem no entorno de
Unidades de Conservação Estudar requerimentos de
habitats para as espécies de
carnívoros

Elaborar diretrizes para políticas


públicas

Envolver as comunidades locais Realizar workshops Instituições de pesquisa e


no processo de planejamento do participativos com ONGs
manejo da paisagem representantes da sociedade
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 3
Universidades, ONGs, 1 Imediata — (continuação)
zoológicos, museus e
comitês

ONGs, agências 1 a 3 anos Financeira e Técnica


financiadoras e grupos de
especialistas de criação em 1
cativeiro/IUCN

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

Universidades e ONGs 1 1 a 3 anos Financeira, Política e Técnica

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

ONGs 2 Imediata —

ONGs, proprietários rurais, 2 1 a 3 anos Financeira, Política e Social


universidades, bancos
financiadores de crédito
rural e INCRA

Instituições de pesquisa, 1 1 a 3 anos Financeira; Política e Social


ONGs e órgãos
responsáveis pela
administração das
Unidades de Conservação
PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
Instituições de pesquisa, 2 Variável Política e Social CARNÍVOROS
ONGs e comunidades DO BRASIL
locais
27
Tema VI Atividade Como Responsável

Promover a Criar Unidades de Conservação Identificar áreas de habitats IBAMA e OEMAS


preservação com tamanho e conectividade contínuos que poderiam ser Instituições de pesquisa e
de habitats suficientes para a manutenção protegidas ONGs
de populações viáveis de
carnívoros em vida livre

Analisar qualitativamente as Instituições de pesquisa e


Unidades de Conservação em ONGs
relação à capacidade destas
abrigarem populações “viáveis”
de espécies prioritárias de
carnívoros

Tema VII Atividade Como Responsável

Elaborar estratégias de Identificar populações/habitats Identificar populações com alto IBAMA, CEANP,
Manejo para que requerem reintrodução endocruzamento (análises universidades e ONGs
reintrodução (incluindo genéticas), extremamente
translocação, reforço e pequenas, lacunas de habitats
reestabelecimento de com base nos workshops de
populações extintas – PHVA (em acordo com IUCN
seguir IUCN Reintroduction Guidelines)
Reintroduction
Guidelines)

Tema VIII Atividade Como Responsável

Identificar os principais Avaliar o impacto da caça, Pesquisar os impactos Institutos de pesquisa


impactos sobre as atropelamentos, contaminação, e ONGs
espécies de carnívoros destruição de habitats e Monitorar a ocorrência e a
identificar outros impactos freqüência das ameaças
potenciais

Mitigar os impactos das ameaças Implantar programas de MMA, IBAMA e


identificadas e avaliar a sua Educação Ambiental, aplicando empreendedores
eficácia diferentes atividades conforme o responsáveis pelos
tipo de impacto identificado impactos

Fiscalizar as atividades Instrumentar e capacitar os IBAMA, Polícia Ambiental


impactantes órgãos fiscalizadores

Definir procedimentos para Realizar pesquisas e IBAMA, instituições


o manejo de carnívoros em monitoramento das populações de pesquisa e ONGs
áreas de empreendimentos nas áreas dos empreendimentos
sujeitos a Licenciamento
Ambiental
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 3
Universidades e ONGs 1 Contínua Financeira, Política e Social (continuação)

Instituições de pesquisa e 3 Imediata —


ONGs

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

Universidades e ONGs 4 A definir durante Técnica, Social, Financeira e


os workshops Política
de análise de
viabilidade
populacional

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

IBAMA, Organizações 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica


Estaduais de Meio
Ambiente e
empreendedores

Institutos de pesquisa e 1 Depende dos Depende dos resultados do item


ONGs resultados do item anterior
anterior

1 Depende dos Depende dos resultados do item


resultados do item anterior PLANO DE AÇÃO
anterior PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE
IBAMA, OEMAs, instituições 1 1 a 3 anos Política MAMÍFEROS
de pesquisa, ONGs e
empreendedores CARNÍVOROS
(setor elétrico, rodoviário, DO BRASIL
etc.)
29
Tema I Atividade Como Responsável

Avaliar a magnitude Criar um banco de dados Compilar e analisar os dados CENAP/ IBAMA
do problema georreferenciado existentes

Quantificar o conflito: impactos Compilar e analisar os dados CENAP/ IBAMA


ecológicos e econômicos existentes
(espécies de presas nativas e
domésticas, predadores, avaliação
dos impactos na paisagem)

Estabelecer pesquisas Pesquisadores, ONGs,


independentes para avaliar universidades,
magnitude das perdas (biológicas): instituições de pesquisa
densidade, mortalidade, variação governamentais e não-
sazonal, taxa de idade e sexo, governamentais
reprodução, etc.

Realizar estudos de longa Pesquisadores, ONGs,


duração em áreas naturais universidades,
(somente com presas naturais), instituições de pesquisa
áreas com gado como presa governamentais e não-
principal e áreas com presas governamentais
naturais e gado

Analisar práticas de manejo do Pesquisadores, ONGs,


Pesquisar impacto da predação gado, tipo de atividade na fazenda universidades,
(pecuária, turismo) e tamanho da instituições de pesquisa
fazenda. governamentais e não-
governamentais

Analisar dados através: tamanho Pesquisadores, ONGs,


da propriedade, espécies, universidades,
mecanismos de controle e outras instituições de pesquisa
variáveis relevantes governamentais e não-
governamentais

Analisar as diferenças Pesquisadores, ONGs,


no bioma universidades,
instituições de pesquisa
governamentais e não-
governamentais

Desenvolver banco de dados Pesquisadores, ONGs,


sobre incidentes de predação universidades,
instituições de pesquisa
governamentais e não-
governamentais
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 4
ONGs, proprietários de 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica Compilação
terras, pesquisadores,
agências governamentais e dos
universidades resultados
da sessão
ONGs, proprietários de 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica
terras, pesquisadores,
de Predação
agências governamentais e de Animais
universidades Domésticos
por
ONGs, universidades, 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica Carnívoros
IBAMA, Organizações Silvestres
Estaduais de Meio
Ambiente e proprietários
rurais (pecuaristas)

ONGs, universidades, 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica


IBAMA, Organizações
Estaduais de Meio
Ambiente e proprietários
rurais (pecuaristas)

ONGs, universidades, 1 1 a 3 anos Financeira, Técnica e Social


IBAMA, Organizações
Estaduais de Meio
Ambiente e proprietários
rurais (pecuaristas)

ONGs, universidades, 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica


IBAMA, Organizações
Estaduais de Meio
Ambiente e proprietários
rurais (pecuaristas)

ONGs, universidades, 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica


IBAMA, Organizações
Estaduais de Meio
Ambiente e proprietários PLANO DE AÇÃO
rurais (pecuaristas) PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE
ONGs, universidades, 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica MAMÍFEROS
IBAMA, Organizações
Estaduais de Meio CARNÍVOROS
Ambiente e proprietários DO BRASIL
rurais (pecuaristas)
31
Tema I Atividade Como Responsável

Avaliar a magnitude Pesquisa sobre Estabelecer pesquisas Universidades, ONGs


do problema percepção social independentes para avaliar e CENAP
(continuação) magnitude das perdas (social);

Avaliar atitudes e tolerância dos Universidades, ONGs


proprietários sobre predação, e CENAP
percepção das perdas, custo das
perdas, percepção sobre os
predadores, mecanismos de
controle da predação, outros
incentivos econômicos ou
atitudes comunitárias que podem
afetar as percepções sobre os
predadores e sobre os principais
problemas de manejo da
fazenda

Tema II Atividade Como Responsável

Estabelecer métodos Capacitar pessoal nos setores Promover cursos sobre manejo CENAP, ONGs,
para resolver problemas envolvidos da predação, palestras e universidades, agências
de predação reuniões federais e estaduais

Pesquisa/avaliação de técnicas Utilizar dados de densidade CENAP, ONGs,


de manejo da predação demográfica de presas e universidades, agências
1) preventivas: visual, acústica, predadores federais e estaduais
cercas elétricas, manejo, entre
outras Realizar verificação
2) mitigatórias: compensação, independente das causas de
remoção, incentivos perdas predatórias (para avaliar
econômicos e fiscais, seguro percepção das perdas)
e outros
3) programa para agregar Avaliar alternativas econômicas
valores (turismo, carne que favoreçam a manutenção
ecológica, etc.) das populações de carnívoros
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 4
Proprietários rurais e 1 1 a 3 anos Financeira, Técnica e Social (continuação)
Agências de extensão rural

Proprietários rurais e 1 1 a 3 anos Financeira, Técnica e Social


Agências de extensão rural

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

CENAP, ONGs, 1 1 a 3 anos Financeira, Técnica e Social


universidades, agências
federais e estaduais

CENAP, ONGs, 1 1 a 3 anos Financeira, Técnica e Social


universidades, agências
federais e estaduais

PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
CARNÍVOROS
DO BRASIL

33
Tema II Atividade Como Responsável

Estabelecer métodos Aperfeiçoar práticas de Aperfeiçoar saúde do rebanho com Ministério da Agricultura,
para resolver criação animal programas de profilaxia e outras Secretarias de Estado e
problemas de atividades de manejo órgãos de extensão rural,
predação proprie-tários privados e
(continuação) Avaliar disponibilização de associações rurais
incentivos econômicos

Realizar Programas de Cursos de capacitação CENAP, universidades,


Educação Ambiental ONGs e agências federais
Realizar cursos de atualização e e estaduais
encontros

Realizar Programas de Cadastrar profissionais inde Governos Federal,


Extensão Rural pendentes para verificar causas Estaduais e Municipais
das perdas por predação

Realizar workshops ou encontros com


as comunidades locais para discutir os
problemas e opções

Promover cursos e encontros


Incentivar Programas de Extensão e
Manejo

Criar programa governamental de


atendimento aos casos
de predação

Incrementar a fiscalização Promover o treinamento Governos Federal,


e aplicação da lei para de fiscais Estaduais e Municipais
reduzir caça/eliminação
de predadores Desenvolver e manter programas
rotineiros de acompanhamento
de casos de predação

Criar protocolos para fiscalização

Tema III Atividade Como Responsável

Avaliar o impacto nas Realizar pesquisa sobre Realizar estudos sobre densidade, Universidades, CENAP
populações ecologia de comunidades mortalidade, variações sazonais, taxa e ONGs
de predadores e relação predador-presa de idade e sexo, reprodução, etc.

Avaliar impactos das Realizar estudos sobre densidade, Universidades, CENAP


ações de manejo da mortalidade, variações sazonais, taxa e ONGs
predação nas populações de idade e sexo, reprodução, etc.
de predadores
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 4
CENAP, ONGs, 2 1 a 3 anos Financeira, Social, Política e (continuação)
universidades, agências Técnica
federais e estaduais e
proprietários rurais

CENAP, universidades, 1 1 a 3 anos Técnica e Financeira


ONGs e proprietários rurais

Universidades e 1 1 a 3 anos Financeira, Técnica, Social


cooperação internacional e Política

CENAP , ONGs
Governos e
Federal, 11 11 aa 33 anos
anos Política
Política,eCultural
Social e
proprietários rurais
Estadual e Municipal Social

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

Universidades, ONGs 2 4 a 10 anos Financeira e Técnica PLANO DE AÇÃO


e proprietários rurais PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
Universidades, ONGs 2 4 a 10 anos Financeira e Técnica
e proprietários rurais CARNÍVOROS
DO BRASIL

35
Tema I Atividade Como Responsável

Formar bancos de Criar e gerenciar uma rede Criar instrumento legal através do MMA/IBAMA
dados necessários de informações e amostras conselho de gestão do patrimônio
para o genético
estabelecimento do
Banco de Amostras Estabelecer um comitê científico
Biológicas para gerenciar
e avaliar políticas e aspectos legais

Criar banco de dados A partir da base de dados MMA/IBAMA


de instituições aptas e do CNPq e contatos diretos
interessadas

Criar banco de dados sobre A partir da base de dados do MMA MMA/IBAMA


instituições credenciadas

Tema II Atividade Como Responsável

Estabelecer Estabelecer instituições Levantar as instituições aptas por IBAMA (Gestão


recomendações depositárias região geográfica interinstitucional)
gerais para o Banco
de Amostras Selecionar as instituições que
Biológicas receberão regionalmente as
amostras

Estabelecer comissão de
especialistas (Grupo gestor)

Implementar no mínimo dois locais


físicos para a localização das
amostras (CENAP deve estabelecer
um depósito central)

Definir o manejo do material Definir protocolos e normatização de Grupo gestor


biológico coleta, depósito, registro e acesso
ao material depositado no Banco de
Amostras (publicação e
disponibilização de um manual de
campo e das leis que tratam da
matéria na rede)

Recomendar a coleta de material


biológico para o banco de amostras
a todos os projetos que envolvam
captura de carnívoros silvestres

Incentivar cooperação nacional Gestão política junto aos órgãos Comunidade científica
e internacional/roca de amostras competentes, incluindo agências
(rede internacional) financiadoras
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 5
Instituições de pesquisa, ONGs, 1 1 a 3 anos Política e Técnica Compilação
IBAMA, zoológicos, criadouros,
CETAS (todos cadastrados) dos
resultados
da sessão
de Banco
Genômico e
Instituições de pesquisa, ONGs, 1 Imediata — Manejo em
IBAMA, zoológicos, criadouros,
CETAS (todos cadastrados)
Cativeiro

Instituições de pesquisa, ONGs, 1 1 a 3 anos Técnica


IBAMA, zoológicos, criadouros,
CETAS (todos cadastrados)

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

ONGs, universidades, zoológicos 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica


e criadouros

ONGs, universidades, 1 1 a 3 anos Política, Técnica e Financeira


zoológicos, criadouros, IBAMA e
instituições
co-responsáveis pelo Workshop

PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
CARNÍVOROS
IBAMA 2 1 a 3 anos Política DO BRASIL

37
Tema II Atividade Como Responsável

Estabelecer Quando aplicável, priorizar Realizar Workshops (Análise de ONGs, CENAP, zoológicos
recomendações espécies com base em critérios pré- Viabilidade Populacional, Banco
gerais para o determinados (p. ex. espécies Genômico) focando temas gerais
Banco de Amostras ameaçadas, dificuldade e específicos para as espécies
Biológicas reprodutiva, presença ou (incluir todos os setores
(continuação) necessidade de programa de envolvidos)
pesquisa in situ, representatividade
de todas as espécies/unidades
evolutivas, biomas e levar em
consideração os recursos/espaço
disponível

Estabelecer material (tipo) e Realizar Workshops (PHVA, ONGs, instituições


quantidade a ser coletada BRB) para estabelecer diretrizes/ de pesquisa, IBAMA
protocolos para as diferentes e zoológicos
espécies e cenários

Incentivar a realização de pesquisa Encorajar o financiamento ONGs e instituições


básica, particularmente estudos de estudos e formação de pesquisa
sobre reprodução, visando à de grupos de pesquisa
otimização do uso do banco de
amostras

Tema III Atividade Como Responsável

Elaborar e Identificar as espécies que Realizar Workshops IBAMA e Sociedade de


implantar Planos necessitam de populações Zoológicos do Brasil
de Manejo em em cativeiro
Cativeiro
Criar e implementar Planos Avaliar e viabilizar os Planos de IBAMA, Sociedade de
de Manejo e Studbooks Manejo já existentes Zoológicos do Brasil
para todas as espécies, e Comitês
integrando-os com aspectos de Instituir novos planos para outras
conservação in situ espécies

Formar comitês para os grupos


não contemplados

Padronizar, implantar,
disponibilizar as informações
dos animais aos Studbooks

Tema IV Atividade Como Responsável

Efetivar os Centros Normatizar o funcionamento dos Criar instrumentos legais IBAMA


de Triagem de CETAS já existentes
Animais Silvestres e de novos que venham
a ser criados, integrando-os
a programas de conservação in situ
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 5
IBAMA e instituições 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica (continuação)
de pesquisa

1 Imediata Financeira
a 10 anos

Agências financiadoras 2 1 a 3 anos Financeira

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

ONGs e Comitês 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica

Universidades e ONGs 1 1 a 3 anos Financeira e Política

PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
Instituições de Pesquisas, 1 1 a 3 anos Financeira e Política
ONGs, Sociedade de CARNÍVOROS
Zoológicos do Brasil, DO BRASIL
Sociedade Paulista de
Zoológicos e CETAS 39
Tema I Atividade Como Responsável

Implantar banco Levantar dados preexistentes IBAMA deve incentivar ou IBAMA/CENAP


de dados sobre nas regionais do IBAMA e em solicitar que todos os projetos
carnívoros outras fontes possíveis aprovados que envolvam
neotropicais, estudos epidemiológicos enviem
incluindo dados seus resultados para
epidemiológicos das o banco de dados
espécies silvestres
Sistematizar a coleta e a IBAMA deve incentivar ou IBAMA/CENAP
disponibilidade de dados solicitar que todos os projetos
aprovados que envolvam
estudos epidemiológicos enviem
seus resultados para
o banco de dados

Tema II Atividade Como Responsável

Incrementar a Estimular a criação de uma rede Estabelecer local, infra-estrutura e Universidades,


capacidade de laboratórios para pesquisa de profissionais capacitados instituições de pesquisa e
de diagnóstico doenças em vida selvagem/ órgãos agrícolas
laboratório diagnóstico

Tema III Atividade Como Responsável

Ampliar estudos Identificar e monitorar padrões Estabelecer áreas de pesquisa Pesquisadores e ONGs
epidemiológicos de infecção nas populações de permanentes para investigações
carnívoros selvagens integradas de ecologia, genética
e epidemiologia de longo prazo

Levantamento e monitoramento
da exposição dos animais
domésticos em áreas nativas
(ex: sentinelas ou potenciais
fontes de infecções)

Levantar a presença
de patógenos em Unidades
de Conservação, corredores
ecológicos e em áreas
com elevada concentração
de espécies endêmicas
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 6
Pesquisadores, ONGs, 2 1 a 3 anos Política e Financeira Compilação
Secretarias de Saúde e
zoológicos dos
resultados
da sessão
de Medicina
Pesquisadores, ONGs, 2 1 a 3 anos Política e Financeira da
Secretarias de Saúde Conservação
e zoológicos

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

Universidades, instituições 2 4 a 10 anos Financeira, Técnica e Política


de pesquisa, órgãos
agrícolas
e zoológicos

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

ONGs, universidades 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica


e zoológicos

PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
CARNÍVOROS
DO BRASIL

41
Tema III Atividade Como Responsável

Ampliar estudos Identificar e utilizar dados Reunir dados existentes sobre prevalência IBAMA/CENAP
epidemiológicos preexistentes de doenças em animais selvagens (cativeiro
(continuação) e vida livre), incluindo presas e predadores e
de animais domésticos simpátricos

Reunir dados do Ministério da Agricultura e


agências estaduais sobre distribuição dos
animais domésticos e suas doenças em
áreas próximas às Unidades de
Conservação

Coletar dados do Ministério da Saúde e


agências de saúde sobre incidência e
prevalência de zoonoses

Priorizar a investigação Promover e incentivar programas Pesquisadores


de doenças no interior epidemiológicos nestas áreas
de Unidades de Conservação,
populações em declínio,
espécies ameaçadas
e situações de risco

Intensificar os estudos em Levantar dados sobre a ecologia de cães e Pesquisadores


ecologia de animais gatos; coletar dados sobre condições socio-
domésticos (carnívoros e econômicas dos proprietários; função (uso) dos
ungulados para pecuária), em animais, demografia e padrões de infecção
áreas próximas às Unidades
de Conservação Relacionar o número de animais, por
pessoa, para estimar o tamanho das
populações em cada área

Utilizar dados compilados em atividades


anteriores para inferir sobre padrões de
ocorrência de agentes etiológicos nos
animais de pecuária

Avaliar as áreas de uso, sazonalidade e uso


de habitat para o gado em áreas relevantes
para a conservação

Investigar o papel das Fomentar o envolvimento de pesquisadores Pesquisadores


doenças nas populações da vida selvagem com epidemiólogos na
humanas, animais selvagens pesquisa de saúde humana e nos animais
e domésticos domésticos

Considerar Análise de Risco Incorporar dados epidemiológicos em Pesquisadores


modelos matemáticos e Plano de Análise de
Viabilidade
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 6
Universidades, Ministérios 2 1 a 3 anos Política, Financeira e Técnica (continuação)
da Agricultura e da Saúde
e zoológicos

Universidades, instituições 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica


de pesquisa e agências de
fomento

Banco Central de Amostras 1 a 3 anos Financeira e Técnica


Biológicas, Ministério da
Agricultura, cooperativas
rurais, sindicatos,
comunidades locais e
conselhos de classe

ONGs, IBAMA/CENAP 3 1 a 3 anos Financeira e Técnica PLANO DE AÇÃO


PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
ONGs, IBAMA, IUCN Usar Plano de 1 a 3 anos Financeira e Técnica CARNÍVOROS
e CBSG Análise de DO BRASIL
Viabilidade para
priorizar 43
Tema IV Atividade Como Responsável

Aprimorar técnicas de Desenvolver protocolos Utilizar Plano de Análise de Pesquisadores


controle para o diagnóstico Viabilidade com modelos CENAP/IBAMA
e intervenção e as intervenções, visando epidemiológicos para determinar
ao controle de doenças a forma mais efetiva de
intervenção

Desenvolver planos Desenvolver protocolos IBAMA


emergenciais para surtos
de doenças Identificar pessoal qualificado

Adquirir equipamentos
necessários para o atendimento

Controlar e erradicar animais Desenvolver programas de Administração


domésticos ilegais dentro de erradicação e controle, de Unidades
Unidades de Conservação de considerando questões sociais e de Conservação
Proteção Integral humanitárias

Desenvolver medidas Influenciar o poder público IBAMA/Secretarias


sanitárias adequadas (Ministérios da Saúde e da da Agricultura
para animais domésticos Agricultura, Secretarias Estaduais e da Saúde
de estimação e de produção da Agricultura e Meio Ambiente)
nas áreas adjacentes às para aplicação
Unidades de Conservação da legislação existente
ou elaboração de leis apropriadas

Regulamentar o uso Realizar pesquisa básica e IBAMA


de animais domésticos para elaborar protocolos sanitários
pesquisas no interior
de Unidades de Conservação

Estabelecer grupos de estudo Evitar decisões individuais Pesquisadores


e linhas de conduta para na utilização de vacinação e IBAMA
programas de
vacinação de animais Divulgar os protocolos
selvagens
Avaliar os programas

Fomentar pesquisas
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 6
ONGs e Grupo de 2 1 a 3 anos Política e Técnica
Especialistas em Criação
(continuação)
em Cativeiro / IUCN

Zoológicos, ABRAVAS, 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica


Sociedade de Zoológicos
do Brasil, universidades,
IUCN e Secretarias da
Agricultura

Centros de controle de 1 1 a 3 anos Política, Técnica e Social


zoonoses, Secretarias da
Saúde, OEMAs e ONGs

ONGs, universidades e 2 1 a 3 anos Política e Financeira


conselhos de classe

ONGs, Ministério da 1 1 a 3 anos Política, Técnica e Financeira


Agricultura e
pesquisadores

Universidades, zoológicos, 2 4 a 10 anos Financeira e Técnica


criadouros, CETAS e
fabricantes
de vacinas

PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
CARNÍVOROS
DO BRASIL

45
Tema IV Atividade Como Responsável

Aprimorar técnicas de Realizar levantamento da Levantar os registros regionais Universidades e ONGs


controle e intervenção prevalência e incidência de com os órgãos competentes
(continuação) doenças em populações de
animais domésticos em áreas
adjacentes a Unidades de
Conservação

Tema V Atividade Como Responsável

Sensibilizar técnicos Incorporar o conceito de Realizar capacitação de técnicos Especialistas na área


e instituições sobre as Medicina da Conservação e instituições (pesquisadores), CENAP/
questões de Medicina na elaboração de Planos IBAMA
da Conservação de Manejo de Unidades Integrar os diversos órgãos
de Conservação e entre os governamentais de saúde
agentes conservacionistas, pública e de meio ambiente
independente da especialidade
Promover a divulgação junto aos
agentes de conservação

Incorporar a preocupação com a Divulgar protocolos de cuidados Pesquisadores


disseminação de doenças básicos para evitar
durante as atividades de a transmissão de doenças
manipulação de animais
selvagens (Transmissão
Iatrogênica)

Tema VI Atividade Como Responsável

Avaliar Estabelecer protocolos para Considerar as diretrizes da IUCN IBAMA e Ministério


procedimentos avaliação sanitária pré e pós- para esse tema da Agricultura
de reabilitação, reabilitação, translocações
translocação ou reintroduções
e reintrodução
Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação Tabela 6
IBAMA e órgãos de saúde 2 1 a 3 anos Política, Financeira e Técnica (continuação)

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

Universidades, ONGs, 1 1 a 3 anos Política


agências governamentais
(MMA, Min. Agric, Min.
Saúde, vigilância sanitária),
instituições de pesquisa,
ABRAVAS, FUNASA e
zoológicos

IBAMA e ONGs 1 1 a 3 anos Financeira

Parceiro Prioridade Viabilidade Limitação

IUCN, zoológicos, 1 1 a 3 anos Financeira e Técnica


ABRAVAS, universidades
e ONGs

PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
CARNÍVOROS
DO BRASIL

47
ANEXO 1
Lista de Participantes
Nome Instituição
Adriana de Arruda Bueno Instituto de Biociências – USP

Adriano Paglia Conservation International do Brasil

Alexandra Zimmermann Wildlife Conservation Society

Ana Cristina Lacerda IBAMA – DIFAP

Anael Jacob Instituto de Pesquisas Ecológicas

Anah Thereza de Almeida Jácomo Universidade de Brasília, Associação Pró-Carnívoros, Fundo


para a Conservação da Onça-Pintada

Anders Gonçalves da Silva Columbia University – USA

Andreia Freire CENAP – IBAMA

Bernardo Brito IBAMA – Direc

Cecília Pessuti Grupo de Trabalho de Canídeos, Zoológico de Sorocaba

Christina Whiteman Universidade Federal Rural da Amazônia

Christine Fiorello University of Florida – USA

Cibele Barros Indrusiak IBAMA, Associação Pró-Carnívoros

Cláudia Filoni Departamento de Patologia – FMVZ-USP

Cleide Chyeregatto Grupo de Trabalho de Canídeos, Zoológico de São Bernardo

Cosette Xavier da Silva IBAMA – PR

Cristiana de Santis Prada Associação Pró-Carnívoros

Cristina Harumi Adania Associação Mata-Ciliar

Cynthia Kashivakura Voluntário/Colaborador PLANO DE AÇÃO


PESQUISA E
David Oren The Nature Conservancy CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
Denis Alécio Sana Associação Pró-Carnívoros
CARNÍVOROS
Eduardo Eizirik National Institutes of Health – USA; DO BRASIL
Associação Pró-Carnívoros
49
Nome Instituição
Eduardo Nakano Universidade de Campinas

Eleonore Setz Universidade de Campinas

Eliseu Sicoli Produtor Rural

Eric Giese University of Utah – USA

Fernando César Cascelli Azevedo Associação Pró-Carnívoros; University of Idaho – USA

Fernando Pacheco Faculdade de Medicina Veterinária – UNESP


Jaboticabal

Flávio Henrique Guimarães Rodrigues Universidade de Brasília, Associação Pró-Carnívoros

Gianmarco Rojas Zoológico de Lima – Peru

Helen Waldemarin Projeto Ecolontras

Jader Marinho Filho Universidade de Brasília

Jan Karel Mahler Jr. Facilitador

Jean Carlos Ramos Silva Associação Mata-Ciliar

João Carlos Tancredi Sociedade Paulista de Zoológicos

Joares May Júnior Voluntário/Colaborador

Jonathan Ballou National Zoological Park – USA

José Luís Catão Dias Departamento de Patologia – FMVZ – USP


Fundação Parque Zoológico de São Paulo

José Maurício Barbanti Duarte Faculdade de Medicina Veterinária – UNESP – Jaboticabal

Junio Augusto dos Santos Silva IBAMA – MG

Jussara Tebet Faculdade de Medicina Veterinária – UNESP


Botucatu
PLANO DE AÇÃO Karen DeMatteo St. Louis Zoo – USA
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE Karina Schiafino Parque Nacional Iguazu – Argentina
MAMÍFEROS
Keila Macfadem Juares IBAMA – DIFAP
CARNÍVOROS
DO BRASIL Laura Teodoro Fernandes Companhia Brasileira de Mineração
50
Nome Instituição
Leandro Salles Universidade Federal do Rio de Janeiro Museu Nacional

Leandro Silveira Universidade de Brasília, Associação Pró-Carnívoros, Fundo


para a Conservação da Onça-Pintada

Lisette Waits University of Idaho – USA

Luiz Guilherme Marins Sá Projeto Leão-Baio

Mara Angelo Fundação Parque Zoológico de São Paulo

Marcela Uhart WCS – Argentina

Marcelo Mazzolli Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Maria Iolita Bampi IBAMA – DIFAP

Maria Renata Pereira Leite Pitman Associação Pró-Carnívoros

Mario Di Bitetti Parque Nacional Iguazu – Argentina

Mathieu Burgarel Instituto de Pesquisas do Pantanal

Mauro Cézar de Almeida International Paper do Brasil

Melissa Rodden Conservation and Research Center, National Zoological Park


– USA

Nei Moreira Universidade Federal do Paraná

Nucharin Songsasen Conservation and Research Center, National Zoological Park


– USA

Otávio Borges Maia IBAMA – DIFAP

Paulo Mattos Universidade Federal de São Carlos

Paulo Rogério Mangini Instituto de Pesquisas Ecológicas

Peter Grandsen Crawshaw Jr. IBAMA – RS

Rebecca Spindler Conservation and Research Center, National Zoological Park PLANO DE AÇÃO
– USA PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

Regina Célia Rodrigues da Paz Departamento de Reprodução Animal MAMÍFEROS


FMVZ – USP CARNÍVOROS
DO BRASIL
Renato Campanarut Barnabe Departamento de Reprodução Animal
FMVZ – USP 51
Nome Instituição
Ricardo Bonfim Conservation Iinternational do Brasil

Ricardo Luiz Pires Boulhosa Associação Pró-Carnívoros

Roberto Coelho Produtor Rural

Rogério Cunha de Paula Associação Pró-Carnívoros

Rômulo Mello IBAMA – DIFAP

Ronaldo Gonçalves Morato CENAP – IBAMA, Associação Pró-Carnívoros

Rosana Nogueira de Moraes Universidade Federal do Paraná

Rose Lilian Gasparini Morato Associação Pró-Carnívoros

Rosemary Mamede IBAMA – DIFAP

Sandra Cavalcanti University of Utah – USA, Associação Pró-Carnívoros

Sarah Cleaveland University of Edinburgh

Tadeu Gomes de Oliveira Associação Pró-Carnívoros

Tatiane Campos Trigo Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Valdir Ramos Junior Fundação Rio Zoo

Valeria Amorin Conforti University of Idaho – USA, Associação Pró-Carnívoros

Vinicius Andrade Lopes Instituto de Pesquisas do Pantanal

Vinicius Queiroz Voluntário/Colaborador

Walfrido Tomás Embrapa – CPAP

Warren Johnson National Institutes of Health – USA

William Swanson Cincinatti Zoo – USA

PLANO DE AÇÃO
PESQUISA E
CONSERVAÇÃO DE

MAMÍFEROS
CARNÍVOROS
DO BRASIL

52

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