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Instituto de Educacional à Distancia

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia, 2º Ano

O Papel dos Pais e Encarregados na Gestão dos Problemas Escolares

Discente:
Mariamo Rita Muze
Código: 708212855

Docente:
Tutor: ___________________

Nacala-Porto, Maio/2024

1
Instituto de Educacional à Distancia
Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia, 2º Ano

O Papel dos Pais e Encarregados na Gestão dos Problemas Escolares

O presente trabalho é de caracter avaliativo da cadeira


de Praticas Pedagógicas II, a ser submetido na
Plataforma da Universidade Católica de Moçambique,
orientado pelo Tutor: ____________________

Nacala-Porto, Maio/2024

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Folha de feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do Subt
máxima tutor otal
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos objectives 1.0
 Metodologia adequada 2.0
ao objectivo do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e 2.0
internacional relevante
na área de estudo
 Exploração dos dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos

 Paginação, tipo e
Aspectos Formatação tamanho de letra, 1.0
gerais parágrafo,
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA 6ª  Rigor e coerência das
Bibliográficas edição em citações citações/referências 4.0
e bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
Introdução .................................................................................................................................. 6

1.1. Metodologia .................................................................................................................... 7

1.1.1. Tipo de pesquisa .......................................................................................................... 7

1.1.2. Método de Abordagem ................................................................................................ 7

1.1.1. Técnicas e instrumentos de recolha de dados.............................................................. 8

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................... 8

2.1.2. Escola .......................................................................................................................... 8

2.1.2. Gestão Escolar ................................................................................................................. 8

2.1.3. Conselho da Escola ........................................................................................................ 10

2.1.4. Modalidades de Participação dos encarregados de educação ........................................ 10

2.1.5. Articulação Entre a Direcção e os Pais e/Encarregados de Educação ........................... 11

3. Papel dos Pais e Encarregados na Gestão dos Problemas Escolares ................................ 11

3.1. Comunicação aberta com a escola ................................................................................ 11

3.2. Apoio à aprendizagem em casa..................................................................................... 12

3.3. Advogar pelos filhos ..................................................................................................... 12

3.4. Promoção de hábitos de vida saudáveis ........................................................................ 12

3.5. Acompanhamento do progresso acadêmico e emocional ............................................. 12

3.6. Buscar apoio quando necessário ................................................................................... 12

Conclusão................................................................................................................................. 13

Referencias Bibliográficas ....................................................................................................... 14

5
Introdução

O presente trabalho, intitula-se Praticas Pedagógicas. Alicerça-se na abordagem qualitativa,


que o papel dos Pais e/Encarregados de Educação é visto como uma forma de partilha de poder
e de autoridade, no seio da organização escolar e como pressão para influenciar as decisões
para um funcionamento transparente da gestão escolar.

Ainda neste trilho de análise do papel dos Pais e Encarregados de Educação na gestão dos
problemas escolares, REGEB (2003), postula que a democratização da escola e da respectiva
gestão, tem-se concentrado em três vectores, nomeadamente:
(i) A participação da comunidade escolar na selecção do gestor escolar;
(ii) A criação do Conselho de Escola;
(iii) A atribuição de recursos financeiros às escolas.

O presente trabalho de pesquisa aborda o Papel dos Pais e Encarregados de Educação na gestão
dos problemas escolares, tomando como base a sua proactividade no acompanhamento e
resolução dos problemas da escola.

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1.1.Metodologia
1.1.1. Tipo de pesquisa

Para a realização desta pesquisa, realizou-se uma pesquisa qualitativa1 que postula que uma
investigação educacional deve pautar pela sistematização, rigor científico e adequação ao
objecto de estudo.

Na perspectiva deste estudo, procurou-se investigar as acções, as estratégias e os mecanismos


de participação dos pais e/encarregados de educação na gestão de problemas escolares, no caso
da Escola 25 de Setembro para a melhoria da qualidade institucional e da aprendizagem.

No percurso deste estudo, faz-se uma análise reflexiva de uma realidade concreta gestão da
escola: a articulação entre os pais e/encarregados de educação e a escola para a troca de
experiências na busca de soluções dos problemas que a escola enfrenta.

1.1.2. Método de Abordagem

No contexto desta pesquisa, empregou-se método de abordagem indutiva2 ou estudo de caso


único que se centra numa única unidade dentro do espaço e variáveis controláveis. Neste
contexto, faz-se uma análise aprofundada e contextualizada da gestão democrática participativa
da Escola 25 de Setembro, para evidenciar as diversas situações das fragilidades dos pais
e/encarregados de educação e da direcção da escola na abertura do espaço para o debate
conjunto dos problemas da escola.

Esta pesquisa aglutina as percepções dos professores, encarregados de educação e a direcção


da escola para a construção das conclusões gerais sobre o papel dos pais/encarregados de
educação na gestão democrática da escola.

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1.1.1. Técnicas e instrumentos de recolha de dados

Para o presente trabalho aplicou-se a técnica de observação indirecta3 auxiliada por


questionários dirigidos aos pais e/encarregados de educação, professores e à direcção da escola.
Faz parte, das técnicas a análise documental (os documentos legislativos sobre a participação
dos pais na gestão democrática da escola).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1.Definição dos termos


2.1.2. Escola

Para Libânio (1986) apud Ferreira e Aguiar (2004:132), citaram que:


“Escola é uma instituição orientada para a preparação do aluno para o mundo
adulto e suas contradições, fornecendo-lhe instrumentos por meio da aquisição de
conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e activa na
democratização da sociedade”

Num outro posicionamento, Gramsci (2000) apud Rumble (2003:65) “a escola é


um instrumento utilizado para formar intelectuais de diversos níveis (…) todas as
pessoas que exercem funções de organização em diferentes frentes,
nomeadamente: na produção, na cultura ou na administração pública”.

Nesse sentido, conciliando as duas posições, a escola, enquanto instituição detentora do saber,
precisa de compreender sua importância de formação dos cidadãos, que exerce na sociedade e
deve contribuir positivamente para que esse saber seja trabalhado de forma democrática, isto
é, a escola deve introduzir, no futuro gestor da escola, o espírito democrático.

2.1.2. Gestão Escolar

Na perspectiva de Rumble (2003:12),


“A gestão escolar é o processo que deve permitir o desenvolvimento
de actividades com eficiência e eficácia, a tomada de decisões com

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espeito às acções que se fizerem necessárias, a escolha e verificação
da melhor forma de executá-las”.

Segundo Libânio (2008:35),


“As concepções da organização e de gestão escolar podem assumir
diferentes formas em função da orientação que se tenha das finalidades
sociais e políticas da educação em relação à formação dos alunos. E
nesse contexto destaca duas concepções: a técnico-científica e a
sociocrática”.

Na mesma direcção Gadotti et al. (2000) apud Oliveira (2000:34), afirma que “a gestão escolar
democrática como processo que rege o funcionamento da escola deve compreender a tomada
de decisões conjuntas, baseadas nos direitos e deveres de todos os envolvidos na escola”.

Nesta perspectiva de organização e gestão escolar, os diferentes segmentos da comunidade


escolar, nomeadamente: directores, professores, pais, alunos, etc., são considerados sujeitos
activos do processo, de forma que sua participação no processo deve acontecer de forma clara
e com responsabilidade. Portanto, os mesmos autores enfatizam a participação e autonomia
como dois processos básicos da gestão democrática.

Assim, na perspectiva dos autores, os diferentes segmentos da comunidade escolar devem


possuir conhecimento e clareza do sentido do termo, da responsabilidade que o mesmo encerra
e das formas possíveis de participação no interior de uma gestão democrática para que, assim,
eles possam vivenciar o processo. Em relação a autonomia da escola e do processo de gestão,
a literatura é quase unânime ao afirmar que ela é sempre relativa pois está condicionada pelos
regulamentos dos Conselhos de Escola existentes.

Portanto, pode-se afirmar que o conceito de gestão está associado ao fortalecimento da


democratização do processo pedagógico, à participação responsável de todos os intervenientes
nas decisões e na sua implementação.

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2.1.3. Conselho da Escola

Na óptica de Paro (2001) apud Drabach (2010:92),

“É um órgão consultivo e deliberativo que deve tratar de problemas


financeiros, administrativos e pedagógicos da escola, contribuindo com
propostas e planos de desenvolvimento da escola com vista a uma educação de
qualidade”.

Na opinião do autor, a eleição democrática dos corpos directivos da escola é um pressuposto


rumo à uma escola de boa qualidade, pois garante a participação activa de representantes da
comunidade no processo educativo através do Conselho de Escola.

Segundo Oliveira (2000) concorda que


“O conselho de escola tem as seguintes atribuições: (i) o poder e a tomada de
decisões compartilhadas por alguns ou por todos os membros da organização;
(ii) existe um conjunto de valores e de objectivos comuns que são
compartilhados por todos os integrantes; (iii) todos os membros da organização
têm uma representação formal nos órgãos de decisão; e (iv) a organização deve
determinar políticas e tomar decisões através de processos de discussão guiados
pelo consenso”.

Nessa lógica, afirma Pereira (2011), o Conselho de Escola passaria a ser um fórum pertinente
para discussões e deliberações, onde pais e alunos, educadores e funcionários participariam no
processo de tomada de decisões relacionadas à construção da autonomia, a elaboração e
execução da política da sua escola.

2.1.4. Modalidades de Participação dos encarregados de educação

Francisco (2010:34), afirma que


“A participação é um processo social de exercício democrático que
existe ao nível das comunidades e, apesar dos vários dirigentes das
nossas instituições escolares criarem barreiras ao exercício da plena
actividade dos membros da comunidade escolar, (…)”.

Por sua vez, Lima (2008), no contexto da participação democrática, distingue (i) a participação
consagrada (ii) da participação instituída. A participação formal ou decretada constitui aquela

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que é instituída e regulamentada formalmente através de documentos legais e formais como as
leis e decretos-leis produzidos fora da organização e que permitem aos professores, pais, alunos
intervir na gestão e organização da escola.

Nestes termos, pela legislação sobre a participação na escola, atribui-se competências e tarefas
aos encarregados de educação para envolverem-se na busca de soluções administrativas e
pedagógicas que concorrem para a melhoria da qualidade de ensino. E concordando com esta
posição do teorizador, é importante sublinhar que a legislação sobre a participação dos
encarregados deve, para o efeito, ser acessível e divulgada para o domínio de todos os
encarregados e os restantes membros da comunidade escolar, como uma estratégia para
fiscalizar as actividades e o alcance dos objectivos planificados.

2.1.5. Articulação Entre a Direcção e os Pais e/Encarregados de Educação

O relacionamento entre os encarregados e a direcção da escola deve ser descrito a partir da


modalidade do funcionamento, da especificidade da organização e do desempenho das tarefas
para o alcance dos objectivos.

De acordo com Costa (2009)


As perspectivas teóricas que orientam as formas de relacionamento entre a escola e o
conselho de escola são: (i) A perspectiva da burocracia que sublinha a organização
formal, a racionalidade técnica, o cumprimento das normas escritas, a rapidez nas
decisões, a uniformidade e a padronização.

3. Papel dos Pais e Encarregados na Gestão dos Problemas Escolares

Os pais e encarregados de educação desempenham um papel fundamental na gestão dos


problemas escolares dos seus filhos. Os aspectos importantes que envolvem no papel dos pais
e Encarregados na Gestão dos Problemas Escolares são:

3.1. Comunicação aberta com a escola

Manter uma comunicação regular e aberta com os professores e a administração da escola é


essencial. Isso pode incluir participar de reuniões de pais e professores, responder prontamente
às comunicações da escola e estar disponível para discutir quaisquer preocupações que surjam.

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3.2. Apoio à aprendizagem em casa

Os pais podem ajudar os filhos com os deveres de casa, revisar material de estudo e fornecer
um ambiente adequado para a aprendizagem em casa. Estabelecer rotinas de estudo e incentivar
a autonomia nos estudos também são importantes.

3.3. Advogar pelos filhos

Em situações em que os filhos enfrentam desafios na escola, os pais podem ser seus defensores.
Isso pode envolver a defesa por serviços de apoio, adaptações curriculares ou intervenções
específicas para atender às necessidades individuais de aprendizagem.

3.4. Promoção de hábitos de vida saudáveis

Os pais desempenham um papel crucial na promoção de hábitos de vida saudáveis, que incluem
uma boa nutrição, sono adequado e atividade física regular. Esses hábitos têm um impacto
significativo no desempenho acadêmico e no bem-estar emocional dos estudantes.

3.5. Acompanhamento do progresso acadêmico e emocional

Os pais devem acompanhar o progresso acadêmico e emocional de seus filhos de perto. Isso
pode envolver monitorar as notas, participar de conferências de pais e professores, e estar
atento a quaisquer sinais de estresse, ansiedade ou problemas de comportamento.

3.6. Buscar apoio quando necessário

Se os problemas escolares de um filho exigirem mais do que os pais podem lidar sozinhos, é
importante buscar apoio adicional. Isso pode incluir consultar profissionais de educação,
psicólogos escolares ou outros especialistas que possam oferecer orientação e suporte.

No geral, os pais e encarregados de educação têm a responsabilidade de apoiar e promover o


sucesso acadêmico e emocional de seus filhos, trabalhando em estreita colaboração com a
escola e outros profissionais quando necessário.

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Conclusão

Depois da realização do trabalho, a doutrina pertinente permitiu-me chegar as seguintes


conclusão que os pais e encarregados de educação desempenham um papel fundamental na
gestão dos problemas escolares dos seus filhos.

Os pais desempenham um papel crucial na promoção de hábitos de vida saudáveis, que incluem
uma boa nutrição, sono adequado e atividade física regular. Esses hábitos têm um impacto
significativo no desempenho acadêmico e no bem-estar emocional dos estudantes.

Os pais devem acompanhar o progresso acadêmico e emocional de seus filhos de perto. Isso
pode envolver monitorar as notas, participar de conferências de pais e professores, e estar
atento a quaisquer sinais de estresse, ansiedade ou problemas de comportamento.

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Referencias Bibliográficas

BENAVENTE, A. Insucesso Escolar no Contexto Português: Abordagens, Concepções e


Políticas. Cadernos de Pesquisa e de Intervenção. Lisboa. Almedina. 1990

BOGDAN, R & BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em Educação. Porto: Porto


Editora.1994

BRUNSSON, N. A Organização da Hipocrisia: Os Grupos em Acção: Dialogar, Decidir e Agir.


Lisboa: ASA. 2006
COSTA, J. A. Projectos em Educação – Contributos de Análise Organizacional. Aveiro:
Universidade de Aveiro. 2009.
DE KETELE, J.M. & ROEGIERS, X. Metodologia de Recolha de Dados. Lisboa. Instituto
Piaget. 1999

DRABACH, N. P. (2010). Dos Primeiros Escritos Sobre Administração Escolar No Brasil Aos
Escritos Sobre Gestão Escolar: Mudanças E Continuidades. Currículo sem Fronteiras, v.9,
n.2, p.258-285, jul/dez 2010. Disponível a 10 de Junho de 2015 em
ttp://www.curriculosemfronteiras.org/vol9iss2articles/drabach-mousquer.pdf

ESTANQUE, E. A Questão Social e a Democracia no Início do Século XXI. Revista Finisterra.


2006

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