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De acordo com um artigo da Scielo de Alane Novais e Januária Silva,
traz o Bullying de uma forma preocupante e repetitiva infelizmente na sociedade
como um todo, provocando assim, grandes danos aos envolvidos, o termo Bullying não é um assunto novo que percorre pelas escolas, o termo surgiu a partir dos anos 80 pelo norueguês Olweus, ele estudou sobre a violência e o social no contexto escolar sobre comportamentos repetitivos. O papel da escola é muito mais importante do que imaginam, é nela que você se desenvolve e tem formações de conceitos e saberes, nesse panorama em casos de Bullying um psicólogo escolar/educacional pode entrar com um trabalho de intervenção enfrentando assim a violência que ocorre nesse ambiente, sendo a violência silenciosa a pior, pois o aluno não tem com quem falar (ou sente vergonha por isso) trazendo consequências para o psiquismo e pro seu desenvolvimento tanto emocional como cognitivo e o mais importante: o educacional. O Bullying escolar é um fenômeno social que além de envolver a escola, também envolvem questões judiciais como leis e denúncias, a prevenção do Bullying não é como se fosse uma receita e sim uma realidade especifica onde envolvem relações em diferentes contextos, por isso, um psicólogo escolar é de grande importância para ajudar cada caso e cada crise no âmbito escolar, episódios de violências e a manutenção do Bullying, que devem funcionar para romper estereótipos preconceituosos e a intolerância no âmbito escolar, um fenômeno psicossocial que precisa ser reconhecido para a importância na dinâmica nas escolas para assim melhorar não só a aprendizagem, mas o desenvolvimento pessoal como um todo, pois as vítimas de Bullying escolar apresentam maiores dificuldade nas atividades escolares, abandonam mais cedo à escola, são mais propensas a terem problemas de saúde física e mental, dificuldade de relacionamento social, baixa autoestima, podendo até mesmo algumas dessas dificuldades se estenderem para a vida adulta. O perfil do agressor se enquadra em indivíduo de maior idade em relação a sua vítima, mais forte, envolvimento com drogas licita e ilícitas, violento, mais seguro de si mesmo, boa aparência, não tem uma boa relação familiar, tem menor inteligência, demonstra não ter medo, às vezes apresentam hiperatividade, problemas no desempenho escolar, geralmente são populares e atribui sua violência como algo positivo, devido a seu perfil agressivo esses indivíduos tem uma maior probabilidade de ser envolver com a criminalidade. Muito se discute a importância da saúde mental no ambiente escolar, ao longo do artigo de Marcela Almeida veremos mais profundamente como são afetados e quais as características de crianças que sofrem bullying e as consequências negativas na saúde mental dessas crianças. Conforme apresentado no artigo um fenômeno multifacetado por (ALMEIDA MARCELA et al.,2016) Bullying são gestos que intimidam e agridem pessoas, para se caracterizar Bullying as agressões têm que ser persistentes, intencional, deve ocorrer entre pares ter a intenção do autor em ferir o alvo, ocorrer diversas vezes, ter um público espectador, e a concordância do alvo com relação a ofensa, sendo que o ato agressivo não parte de uma provocação e sim para impor poder sobre o outro. Entre as consequências do psiquismo de acordo com o artigo de Cleodelice (2005) o Bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis e constrangedores, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além de danos físicos, psíquicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento Bullying, o mesmo traz consigo problemas para o psiquismo humano causando traumas nas vitimas envolvidas, a "vitima típica" é aquele que sofre e serve de um bode expiatório para o grupo em questão que o faz, já o "vitima provocadora" é o agressor psicológico e até mesmo físico, é aquela pessoa que provoca, e temos também o "espectador" que é aquela pessoa que assiste os maus-tratos, não pratica e nem sofre diretamente, mas sofre consequências psicossociais. O artigo traz a ideia de que 80% das pessoas que praticam o Bullying umas das causas principais é a influência em casa ou na escola, essa pessoa sente necessidade de subjulgar, importar autoridade ao outro, dominar, sente também a necessidade de pertencimento e aceitação e chamar atenção para si mesmo. Conforme pesquisado por Cleodelice (2005) sobre doença psicossocial expansiva a "SMAR - Síndrome de Maus-tratos Repetitivos" o portador dessa síndrome apresenta: “irritabilidade, agressividade, impulsividade, intolerância, tensão, explosões emocionais, raiva reprimida, depressão, stress, sintomas psicossomáticos, alteração do humor, pensamentos suicidas, é oriunda do modelo educativo predominante introjetado pela criança na primeira infância. De acordo com o artigo uma violência silenciosa (NASCIMENTO, WILMA OLIVEIRA, 2017). A cultura da intolerância e racismo no Brasil contribui para o fenômeno Bullying, sendo aqueles que são agressores através de abusos físicos e psicológicos procuram vitimar, intimidar, humilhar, zombar, oprimir etc., impõe superioridade sobre suas vítimas, na qual essas são menores, sendo assim mais frágeis e tímidas que geralmente não revidam aos ataques sofridos, a escola deveria ser um espaço que representasse o senso de igualdade e justiça entre seus integrantes, pois é lá que as crianças passam a maior parte do tempo aprendendo não somente matérias curriculares, mas também aprendem a se socializarem, é preciso que os pais também verifiquem se o ambiente escolar de seus filhos apresenta um aspecto saudável, para que isso ocorra é necessário que o ambiente escolar trabalhe formas que ocorra mudanças comportamentais para que se mudem sistemas de crenças das pessoas que contribui para a prática do Bullying, uma das abordagens de combate ao Bullying é não ser indiferente. Ainda para WILMA OLIVEIRA (2017) com a tecnologia veio o uso constante de redes sociais surgindo o cyberbullying, que são praticados por jovens e crianças que, cada vez mais novas fazem uso dessas ferramentas e com isso as agressões saem da sala de aula para o mundo virtual e são considerados mais agressivos devidos os agressores serem protegidos pelo anonimato, e as vítimas se sentem mais expostas e o Bullying pode apresentar-se de maneira silenciosa. Devido ao medo der ser ridicularizado faz com que as vítimas ocultem os insultos e agressões, levando dias, meses ou até anos para que seja descoberto, também a de se atentar ao perfil do agressor que além de se intimidador, querer impor sua autoridade diante do outro de uma forma negativa na tentativa de buscar pertencimento e aceitação, esse também pode estar levando para o espaço escolar toda influência que recebe do seu contexto social. Conforme afirma o texto do artigo Bullying entre escolares do ensino fundamental (MARCOS VINICIUS FRANCISCO; RENATA MARIA COIMBRA LIBÓRIO, 2009) os alunos que convivem em um ambiente harmonioso e saudável fora da escola a tendência é que na escola apresente um melhor comportamento.
FREIRE, Alane. N; AIRES, Januária. S. A contribuição da psicologia escolar na
prevenção e no enfrentamento do Bullying. SCIELO, Junho de 2012. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/pee/a/tvZ37DSGCbZNvQxnshq3DCs/?lang=pt>. Acesso em: 26/03/2022 às 00h28min.
FANTE, Cleodelice. A. O FENÔMENO BULLYING
E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS. Colégio Santa Clara, 2005. Disponível em: <https://www.colegio-santaclara.com.br/disciplinas/ER/Ficha6_Sobre_BULLYING_6o _ano.pdf>. Acesso em: 27/03/2022 às 17h00min.
Bullying escolar: um fenômeno multifacetado
Publicação de: Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
Autores :Marcela Almeida Zequinão Universidade do Minho Portugal, Pâmella de Medeiros Universidade do Estado de Santa Catarina SC, Brasil, Beatriz Pereira Universidade do Minho, Portugal, Fernando Luiz Cardoso Universidade do Estado de Santa Catarina, SC, Brasil Artigos • Educ. Pesqui. 42 (1) Editorial :Carvalho, Marília Pinto de Data de publicação Jan-Mar 2016 https://doi.org/10.1590/S1517-9702201603138354
Bullying escolar: uma violência silenciosa
Publicação de: Repositório Institucional da UFPB UFPB - Campus I - Centro de Educação
(CE) CE - Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação CE - TCC - Pedagogia à distância Autores: Nascimento, Wilma Oliveira do Editor: Universidade Federal da Paraíba Data do documento: 27-Jul-2017 https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/4102
Implicações da Vitimização por Bullying Escolar para a Saúde Mental: Evidências
Qualitativas
Publicação de: Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto
Sensu em psicologia Autores: Wanderlei Abadio de OliveiraMarta Angélica Iossi SilvaJorge Luiz da SilvaDiene Monique CarlosBeatriz PereiraManoel Antônio dos Santos Editor: Prof. Dr. Lucas de Francisco Carvalho Data do documento: 2021 https://doi.org/10.1590/1413-82712021260406