Cristologia 1 P
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1.1 NOSSA HISTÓRIA
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1.2 SUMÁRIO
1 - Cristologia (Adaptado) .................................................................................. 3
1.1- A diversidade dos gêneros dos escritos de Bonhoeffer
........................................................................................................................... 4
1.2 - A linguagem contundente........................................................................... 4
1.3. Quem é e quem foi Jesus Cristo? ............................................................... 5
1.4. Definição de Cristologia............................................................................... 5
1.5. O Cristo Presente – o “pro me” ................................................................... 7
2 - A Forma do Cristo Presente “pro me” ........................................................... 8
2.1 - Cristo como Palavra ................................................................................... 8
2.2 - Cristo como Sacramento ............................................................................ 8
2.3 - Cristo como Comunidade ........................................................................... 9
2.4 - O Lugar do Cristo Presente “pro me” ......................................................... 9
2.5 - O Cristo histórico ...................................................................................... 10
3 - A “Pesquisa Histórica” da Teologia Liberal ................................................. 10
3.1 - O Auto-Testemunho do Ressurreto ......................................................... 10
3.2 - A Interpretação do Cristo Histórico .......................................................... 11
4 - A Função da Cristologia Crítica ................................................................... 11
5 - A Função da Cristologia Positiva ................................................................ 12
5.1. “Ele é o Deus que se tornou homem como nós”.49.................................... 12
5.2. “O encarnado é o Deus glorificado”.53 ....................................................... 12
6 - A importância da Cristologia na Teologia de Bonhoeffer ............................ 13
6.1. A Cristologia em “Discipulado” .................................................................. 13
7. A Cristologia na “Ética” de Bonhoeffer ......................................................... 15
8 - Considerações finais ................................................................................... 17
8.1. Qual a contribuição de Bonhoeffer para a teologia moderna? .................. 17
8.2. Qual é a importância da cristologia na obra de Bonhoeffer? ..................... 17
Notas Bibliográficas.......................................................................................... 19
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1 - Cristologia
3
do nosso autor. Duas características da obra de Bonhoeffer são relevantes na
compreensão deste artigo:
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1.5 1.3. Quem é e quem foi Jesus Cristo?
O livro Wer ist und wer war Jesus Christus? Seine Geschichte und sein
Geheimnis é uma reconstrução das preleções sobre cristologia, proferidas em
1933 na Universidade de Berlim, feita por Eberhard Bethge, cunhado de
Bonhoeffer. Para fazê-la, Bethge se baseou em anotações de estudantes de
teologia que assistiram as referidas preleções.2
Lidamos, portanto, com uma obra de caráter fragmentário. Não obstante,
percebe-se uma linha-mestra que perpassa toda a obra, culminando na
pergunta: Quem é Jesus Cristo para nós hoje? O que mais chama a atenção é
a sequência dos assuntos abordados nas preleções: Bonhoeffer parte do Cristo
presente e só então aborda, na segunda parte, a questão do Jesus histórico.
Com isso ele difere da grande maioria das abordagens cristológicas clássicas,
tanto antigas quanto recentes.
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se da revelação contingente de Deus em Cristo. Esta revelação não pode ser
cientificamente afirmada ou contestada. A igreja é, portanto, o lugar próprio da
cristologia como ciência: “A cristologia como logologia possibilita primeiro a
ciência como tal”.9 Quando confrontada com o contra-logos, a razão humana
está diante daWer-Frage [pergunta sobre a identidade], descobrindo, assim, os
seus próprios limites.
Inconformado com isso, o contra-logos lança mão da linguagem religiosa
para reagir e se esquivar dologos de Deus. Mas isso não é possível, pois este
não é somente o encarnado mas também o ressurreto, contra o qual a razão
humana não pode lutar.
Na ressurreição do logos está a diferença entre o confrontar-se com
gênios da humanidade – como Sócrates e Goethe – e o confrontar-se com Cristo,
de quem não dependem cultura ou ethos, mas vida e
morte, salvação e condenação.
Cristo não é objeto de investigação, mas sujeito de decisão. Basicamente,
só existem duas possibilidades de encontro com Jesus Cristo: “O homem tem de
morrer ou o homem mata Jesus”. Tendo consciência disso, a igreja iniciará sua
doutrina de Cristo com silêncio.
Num segundo momento da introdução, Bonhoeffer discute a relação entre
cristologia e soteriologia e pergunta: “A obra interpreta a pessoa ou a pessoa
interpreta a obra?”. A obra de Cristo não é inequívoca, mas acontece no
incógnito da história, e só pode ser reconhecida mediante a revelação de sua
pessoa, que interpreta a sua obra. Teologicamente falando, a cristologia tem
prioridade diante da soteriologia, muito embora não se possa e não se deva
separar pessoa e obra de Jesus Cristo.
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1.7 1.5. O Cristo Presente – o “pro me”
A presença da pessoa de Jesus Cristo como crucificado e ressurreto é
fundamental para o desdobramento da questão cristológica. Essa presença, no
entanto, não deve ser confundida com o agir de Cristo que atinge a comunidade
como uma imagem abstrata, a qual o reduz a uma força impessoal que nada
mais é do que um Cristo imanente, morto e, como tal, idealizado.
Surge, porém, a pergunta sobre como essa presença de Cristo deve ser
pensada para manter a integridade de sua pessoa. A ressurreição não suprimiu
a natureza humana de Cristo, razão porque sua presença requer que ele seja
simultânea e inteiramente homem e Deus. Em outros termos, humanidade e
divindade de Cristo não existem isoladamente – no “homem Jesus, Deus é
Deus”. Este é o ponto de partida da cristologia.
A presença de Cristo, porém, é abscôndita, ἐν ὁμοιώματι σαρκὸς [Rm 8.3],
que abrange “o mundo entre tentação e pecado”.18 O que escandaliza o homem
não é a encarnação de Cristo, mas a sua presença na configuração (Gestalt) do
ὁμοιώμα σαρκὸς, concretizado na proclamação da igreja. Nela, ele está presente
na forma (Gestalt) da Palavra, dos sacramentos e da comunidade.
Bonhoeffer pergunta pela “estrutura pessoal” (Personstruktur) de Cristo e
a define como a “estrutura-pro-me do Deus-Homem Jesus Cristo”. Exatamente
na configuração do ὁμοιώμα σαρκὸς [homoiôma sarkós] Cristo é pro me. Nesta
estrutura pro me, Cristo é “autor” [Anfänger], “cabeça” [Haupt] e “primogênito”
[Erstgeborener] dos irmãos, e está no lugar deles diante de Deus.
7
1.8 2 - A Forma do Cristo Presente “pro me”
Bonhoeffer fala de três formas do Cristo presente pro me.
8
Nas páginas seguintes, Bonhoeffer menciona tendências extremas
concernentes à compreensão de sacramento no luteranismo e calvinismo, e
mostra que a questão da presença de Cristo no sacramento não pode ser
respondida pela razão humana, ainda que esta apele para a Palavra de Deus.
Não devemos perguntar como Cristo pode estar presente no sacramento, mas
sim quem está presente. Nesse último caso, a resposta é inequívoca: “presente
está a pessoa inteira do Deus-Homem no seu ser exaltado [Erhohung], e no seu
esvaziar-se [Erniedrigung]. É impossível diferenciar entre Cristo como Palavra e
Cristo como Sacramento. Em ambos ele é Palavra que julga e perdoa; ele é “o
histórico e crucificado, o ressurreto e assunto ao céu, o Deus-Homem, revelado
como irmão e Senhor, como criatura e criador”.
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1.132.5 - O Cristo histórico
A fé e a pregação cristã não podem abdicar do Cristo histórico, a menos
que tudo o que foi dito sobre o Cristo presente, o pro me, seja mera ficção ou
ilusão. Mas a questão que imediatamente se impõe é: como chegar ao Cristo
histórico?
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1.163.2 - A Interpretação do Cristo Histórico
Após as abordagens do Cristo presente pro me e do acesso ao Cristo
histórico, Bonhoeffer introduz as interpretações da pessoa de Jesus Cristo. Aqui
começa a função da cristologia como critério de interpretação. Bonhoeffer fala
da cristologia crítica, ou negativa, e da cristologia positiva. Cada uma delas tem
a sua função na interpretação do Cristo histórico.
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1.185 - A Função da Cristologia Positiva
A Encarnação de Deus. A encarnação de Deus em Jesus Cristo é o ponto
nevrálgico da cristologia. Mostrar isso é a função da cristologia positiva. É
interessante observar como Bonhoeffer exercita a cristologia positiva sob a
custódia da cristologia crítica. A pergunta crucial é: “Quem é o encarnado?”
1.20
5.2. “O encarnado é o Deus glorificado”.
A partir da encarnação, o Deus Triúno se une com a humanidade para
toda a eternidade – o que também inclui o juízo final. Isso significa dizer que “a
encarnação é mensagem da glorificação do Deus que vê sua honra no fato de
ser homem.”
Jesus Cristo – o Auto-Esvaziado e Exaltado. No auto-esvaziamento,
Jesus Cristo entra voluntariamente no mundo do pecado e da morte e assume
nossa sarx pecaminosa, com todas as suas disposições e inclinações naturais.
Ao olho humano, os atos de Jesus são ambíguos e, por isso, sujeitos às mais
diversas interpretações; a sua impecabilidade não é perceptível externamente.
12
No fato de Jesus Cristo carregar o pecado, ele se torna “ladrão”, “assassino” e
“adúltero” como nós.Essa condição de Jesus Cristo escandaliza o homem
religioso, mas é exatamente nela que ele é ao mesmo tempo “o sem Pecado, o
Santo, o Eterno, o Senhor, o Filho do Pai”. Neste auto-esvaziamento temos a
forma do Cristo pro nobis, reconhecível apenas pela fé em Jesus Cristo, a qual
abre mão de todas as medidas de garantia e se apoia na Palavra de Deus,
suportando o escândalo do auto-esvaziamento de Cristo.
Jesus Cristo, o exaltado por Deus, não elimina a incógnita em torno do
Deus-Homem. Pelo contrário, o caminho da igreja é o caminho através daquele
que se auto-esvaziou. E é somente pela volta de Cristo em glória que a incógnita
do Deus-Homem, o Senhor crucificado, ressurreto e exaltado é superada
definitivamente. Até lá a tensão inerente à cristologia deve ser mantida e
suportada.
13
objetivo do Kirchenkampf [luta da igreja] não era, segundo Bonhoeffer, converter
Hitler, mas a conversão da própria igreja.
Percebe-se que Bonhoeffer apela para a “concreção” da fé cristã. Depois
de especificar a realidade do Cristo presente pro me [“por mim”] ou pro
nobis [“por nós”], mais tarde aparece o pro allis [“por outros”].A preocupação com
o seguimento de Jesus é formulada nos seguintes termos: “Que pretendia Jesus
dizer? Que espera de nós hoje?”; e nas palavras, “não nos interessa tanto saber
as ideias deste ou daquele expoente da igreja, mas aquilo que Jesus quer é o
que queremos descobrir.”
O discipulado não deve ser mal-entendido: é compromisso incondicional
com Cristo.69 Num primeiro momento, Bonhoeffer confronta e define graça
barata e graça preciosa a partir de Cristo – tônica que perpassa a obra toda, do
prefácio até as últimas páginas. “A graça preciosa é a encarnação de
Deus”. A graça barata é a “negação da encarnação do verbo de Deus” e consiste
no perdão, consolo e sacramento, que a igreja se arroga possuir, como se
fossem graça, tesouro inesgotável, mas que são transformados em princípio que
redunda na “justificação dos pecados e não do pecador”. Graça assim concebida
é cruel e inimiga mortal da igreja e do seguidor de Cristo.
Para contrapor a graça barata, é necessário que o discípulo de Cristo
responda ao chamamento incondicional de seu Mestre. Somente desta forma
a graça preciosa o alcança concretamente. A este chamado incondicional para
o discipulado corresponde a obediência incondicional que une a Cristo e à sua
cruz. Neste sentido, “o discipulado é a união com o Cristo sofredor.”
Mediante o chamado incondicional, amparado por sua autoridade, Cristo
se torna o único mediador entre eu e Deus, entre eu e o mundo, e entre os
homens e as coisas. A partir do sermão do monte, Bonhoeffer ilustra a
concretude do discipulado e a função mediadora de Cristo, que abrange todas
as esferas do relacionamento humano. Aqui encontramos uma das afirmações
cristológicas centrais em Discipulado. A mediação de Cristo é uma categoria
histórica que mantém o aspecto pessoal do compromisso com o mundo.
À medida em que tivermos parte em Cristo, o encarnado, temos parte em
toda a humanidade que ele tomou sobre si. Na natureza humana de Cristo
sabemo-nos aceitos e suportados. Por isso, nossa nova natureza humana
14
consiste em carregarmos a miséria e a culpa dos outros. O encarnado faz de
seus discípulos irmãos de todos os homens.
15
O vulto do reconciliador, do Homem-Deus Jesus Cristo, põe-se entre
Deus e o mundo, coloca-se no centro de tudo o que acontece. Nele se desvenda
o mistério do mundo, assim como nele se revela o mistério de Deus.
Na cruz de Cristo se revela o que o mundo é e quem Deus é. Como
luzeiro, ela está no centro do mundo, atestando o senhorio de Jesus Cristo que
se estende por todo o mundo, possibilitando a vida na presença de Deus.
A cruz da reconciliação é a libertação para a vida diante de Deus em meio
a um mundo ímpio, é a libertação para viver em autêntica mundanalidade.
A partir da encarnação a realidade é re-definir e a história entra em
cena, i.e., realidade e história estão vinculadas à cristologia. Pelo fato de Deus
ter amado e reconciliado o mundo em Cristo, sua realidade ter entrado na
realidade deste mundo, não mais podem existir duas realidades, mas uma só: a
realidade “revelada em Cristo, na realidade do mundo”. Portanto, desvinculados
de Jesus Cristo não podemos falar adequadamente nem de Deus nem do
mundo. A realidade de Deus não permite mais a reflexão em duas esferas, uma
sacra e outra profana. Ela envolve o mundo humano integralmente: trabalho,
matrimônio, autoridade e igreja, os quais devem existir “por intermédio de Cristo,
em função de Cristo e em Cristo”.
16
1.248 - Considerações finais
Por causa das circunstâncias específicas da época, Bonhoeffer não pode
revisar e concluir sua obra teológica como um todo. No final desta pesquisa
surgem perguntas tais como:
17
nosso contexto latino-americano – e isso a partir de uma reflexão ampla e
profunda da pessoa e obra de Jesus Cristo, o lagos de Deus.
É preciso superar o raciocínio que parte dos problemas humanos e que
de lá pergunta por soluções; ele não é bíblico! O caminho de Jesus Cristo, e com
isso o caminho de todo o raciocínio cristão, não vai do mundo a Deus, mas de
Deus ao mundo. Isto significa que a essência do evangelho não consiste em
solucionar problemas mundanos. Tampouco seria esta a tarefa essencial da
igreja. Não se deve inferir disso, evidentemente, que a igreja não tenha nenhuma
tarefa nesse sentido. Mas, só saberemos qual é a sua tarefa legítima quando
tivermos encontrado o ponto de partida correto. A mensagem da igreja para o
mundo não pode ser outra senão a Palavra de Deus ao mundo, quer dizer, Jesus
Cristo e a salvação neste nome.
18
1.27 Notas Bibliográficas
1Cf.Ervino Schmidt, “Um Encontro com Dietrich Bonhoeffer”, em Contexto
Pastoral março/abril 1993,
Verlagsansalt,1977), 104.
8Ibid.,16s; cf. também Akt und Sein – Transzedentalphilosophie und Ontologie
in der systematischen Theologie (Munique: Chr. Kayser Verlag, 1956), 12,58ss.
9Wer ist und wer war Jesus Christus?, 10,17.
10Ibid., 18. Bonhoeffer menciona a pergunta de Pilatos a Jesus, “Quem tu és?”,
19
17Ibid., 30s.
18Ibid., 31.
Bonhoeffer, Ética (São Leopoldo: Sinodal, 1985), 44, em que o termo foi
por “forma”.
23Wer ist und wer war Jesus Christus?, 35.
24Ibid., 39s; cf. também Gesammelte Schriften – vol.4 (Munique: Kaiser Verlag,
20
São Leopoldo: Paz e Terra & Sinodal, 19802).
38Ibid., 60-63.
39Ibid., 64. “Negar” ou “afirmar” referem-se aos detalhes na pesquisa histórica.
40O desdobramento da teologia liberal em seu tempo áureo não chegou a
pelos intérpretes de Bonhoeffer. Cf., também, 69, 86-88, 100s, 105, 107.
45Ibid., 69s. O termo “heresia” surge a partir da fraternidade da igreja em
21
Bonhoeffer aborda.
47Ibid., 105.
48Ibid., 106s. Bonhoeffer mantém até o fim a Wer-Frage [pergunta sobre a
declaração de Calcedônia.
51Ibid., 110.
52Ibid., 111. Também a questão do nascimento virginal não pode dissolver os
paradoxos da encarnação.
53Ibid., 111.
54Ibid., 112.
55Das Prinzip der Erniedrigung ist nicht die Menschheit Christi, sondem das
Ðmoièma sarkÒj [homoiôma sarkós], cf. Wer ist und wer war Jesus Christus?,
114, 115s.
56Ibid., 116. Bonhoeffer se reporta a Lutero neste ponto.
57Ibid., 117. Bonhoeffer mantém, sem qualquer tentativa de resolução, os
paradoxos da cristologia.
58Ibid., 119-121.
59Ibid., 121-124.
60Cf. a avaliação de E. Feil, Die Theologie Dietrich Bonhoeffers, 172; e E.
vol. 2: 169.
62Tradução do título original alemão “Nachfolge’’.
63Cf. E. Feil, Die Theologie Dietrich Bonhoeffers; 177ss, E. Bethge, Dietrich
Bonhoeffer, 515-527.
22
64Cf. Bonhoeffer, Gesammelte Scriften, vol. 1: 37,40s, 63, 140ss, 150ss, 162;
de Bonhoeffer, cf. Gesammelte Schriften, vol. 4: 17ss, 26ss, 34ss, 88ss, 101ss,
Bonhoeffer, que represente uma ruptura com o seu passado, cf. Resistência e
Submissão, 127-129.
68Discipulado, 3.
69Ibid., 21.
70Ibid., 10. Ela é preciosa porque custou a Deus a vida do seu próprio filho.
71Ibid., 9.
72Ibid., 9s, 17s.
73Ibid., 20s.
74Ibid., 20-36.
75Ibid., 42ss.
76Ibid., 46. Bonhoeffer observa que o sofrimento da igreja de Cristo não tem
23
80Ética, 9-13; Bethge, Dietrich Bonhoeffer, 803s.; B. Mondim, Os Grandes
Schriften, vol. 1: 33, 63, 143ss; vol. 2: 384; Ética, 9s; Bethge,Dietrich
Bonhoeffer, 803-811.
82Ética, 27-29, 34s, 36, 38, 44, 49ss, 54ss,765, 108-112, 122-125, 128, 163ss,
178-188.
83Ibid., 38; cf., também, Gesammelte Schriften, vol. 1: 144; Bethge, Dietrich
Bonhoeffers, 202s.
94Ética, 198.
24