Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos MODULO 1
Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos MODULO 1
Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos MODULO 1
I - Planejamento.
II - Coordenação.
III - Descentralização.
IV - Delegação de Competência.
V – Controle
Bem por isso, o Tribunal de Contas da União (TCU) já teve oportunidade de asseverar que o
princípio do planejamento é instrumento essencial e indispensável para a correta e adequada
alocação dos recursos públicos, evitando desperdícios e o mau uso dos valores da coletividade.
Art. 25. O Gerenciamento de Riscos é um processo que consiste nas seguintes atividades:
III - tratamento dos riscos considerados inaceitáveis por meio da definição das ações para
reduzir a probabilidade de ocorrência dos eventos ou suas consequências;
IV - Para os riscos que persistirem inaceitáveis após o tratamento, definição das ações de
contingência para o caso de os eventos correspondentes aos riscos se concretizarem; e
V - Definição dos responsáveis pelas ações de tratamento dos riscos e das ações de
contingência.
A sua composição está disciplinada no artigo 21, em especial no seu inciso I, alínea “d”,
da Instrução Normativa supracitada, que faz referência a respeito da possibilidade de inclusão
do fiscal do contrato como um membro desta equipe, disciplinando o seguinte:
A indicação do servidor ou servidores para compor a equipe que irá elaborar os Estudos
Preliminares e o Gerenciamento de Risco e, se necessário, daquele a quem será confiada a
fiscalização dos serviços, o qual poderá participar de todas as etapas do planejamento da
contratação, observado o disposto no § 1º do art. 22 (grifo nosso).
Até aí tudo bem. E se for o primeiro contrato do órgão ou se o servidor nunca exerceu a
atribuição de fiscal, por qual motivo participar da equipe de planejamento? Para que possa se
apropriar do objeto que fiscalizará.
Vale destacar que a nova lei de licitações, em seu artigo 5°, caput, consagrou
expressamente a necessidade de observar a segregação de funções na aplicação da referida lei.
A seguir estão dispostos acórdãos do Tribunal de Contas da União que tratam a respeito
do tema:
Acórdão TCU nº 1.375/2015 – Plenário: É vedado o exercício, por uma mesma pessoa, das
atribuições de pregoeiro e de fiscal do contrato celebrado, por atentar contra o princípio da
segregação das funções.
Acórdão nº 38/2013-TCU – Plenário: estabeleça critérios para seleção dos servidores que
recebem e atestem bens e serviços, de forma a evitar que eles exerçam outras atividades
incompatíveis, tais como ordenador de despesa, pregoeiro, membros das comissões de licitação.
Contudo, algumas ressalvas são necessárias: em unidades pequenas, em que não seja
possível essa segregação, o dirigente do órgão ou entidade pode justificar fundamentalmente a
designação de um mesmo servidor para exercer mais de uma atribuição. Outro importante
aspecto é que não é recomendado aos pregoeiros e membros da comissão de licitação exercer a
fiscalização das licitações nas quais atuaram efetivamente, mas naquelas que não exerceram
suas atribuições não se vê óbice à designação.
Devido à pandemia de Covid-19, tal tema tem gerado dúvidas na tomada de decisões por
parte das organizações. Aliás, as chances de seu órgão já ter enfrentado essa questão são
enormes, pois é um problema real que cedo ou tarde afetará os contratos administrativos em
vigor.