7 - Transtornos Da Aprendizagem
7 - Transtornos Da Aprendizagem
7 - Transtornos Da Aprendizagem
APRENDIZAGEM
LEGISLAÇÃO
• Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (2008)
• http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&vie
w=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-espe
cial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=3
0192
• População atendida.
LEGISLAÇÃO
•A nova Política Nacional de Educação Especial: Equitativa,
Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida (PNEE), lançada
em 2020 e revogada pelo Decreto nº 11.370/2023, de 01 de
janeiro de 2023
Temas:
• Montar operações.
Johnson e Myklebust (1987)
• Entender os princípios de medida.
• Lembrar as sequências dos passos para realizar as operações
matemáticas.
• Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número
de alunos de uma sala à quantidade de carteiras.
• Contar através dos cardinais e ordinais.
Tipos:
• Verbal: nomear quantidades matemáticas
• Practognóstica: enumerar, comparar, manipular
objetos reais
• Léxica: leitura de símbolos matemáticos
• Gráfica: escrita de símbolos matemáticos
• Ideognóstica:
dificuldade em fazer operações mentais,
compreender conceitos
• Operacional: realizar operações e cálculos
Aspectos a se considerar:
• Exigências escolares
• Ritmo do aluno/aprendente
• Métodos de ensino
• Modelos de avaliação
Uso de jogos:
• Pega-vareta: percepção da cor, valor, adição, subtração,
• Quebra-cabeça: organização espacial e visual
• Dominó: contagem, planejamento, etc.
• Jogo da velha: organização viso-espacial, planejamento
• Trilha: cálculo
• Bingo: abstração
DISORTOGRAFIA
O Transtorno específico da aprendizagem com prejuízo na
escrita, também conhecido por disortografia, é
caracterizado por comprometimentos relacionados a
ortografia, gramática e redação, mesmo que o indivíduo
possua capacidade intelectual.
Dessa forma, indivíduos, com dificuldades para
aprendizagem neste campo, provavelmente são alunos
que terão limitações ou comprometimentos na
aprendizagem no ensino fundamental.
Disortografia: distúrbio ou falta de
oportunidade?
•Dificuldade persistente (vai além das séries iniciais
do EF) de fazer associação som-grafema(escrita
da letra)
• Confusão entre letras, sílabas e palavras na escrita
Substitui letras semelhantes
• Uniões e separações
A disortografia é caracterizada pela dificuldade de fixação da
regras ortográficas, apresentando frequentemente
substituição, omissão, inversão de grafemas, alteração na
segmentação de palavras, persistência do apoio da oralidade
na escrita e dificuldade na produção de textos.
Essa escrita incorreta vem acompanhada de erros e
substituições de grafemas que estão associados a alterações
no mecanismo de conversão letra-som, podendo interferir nas
funções auditivas superiores e nas habilidades
linguístico-perceptivas.
Geralmente, encontram-se maiores dificuldades na escrita do
que na leitura, uma vez que esta já proporciona o modelo
gráfico pronto, exigindo apenas a decodificação.
Já a escrita, exige que o modelo gráfico seja construído
internamente no processador ortográfico, de forma que possa
ser resgatado pela memória e reproduzido. Esta é uma das
possibilidades que associam aquelas crianças com
dificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita
inicialmente, tornam-se alunos com maiores dificuldades na
escrita posteriormente.
Exemplos
• Troca de letras que tem som parecido: faca/vaca
• Confusão de sílabas: encontraram/econtrarão
• Adição de sílabas: batata/batatata
• Omissões: cadeira/cadera, prato/pato, serra/sera
• Fragmentações: a noitecer, en saiar
• Inversões: pipoca/picoca
• Confusão de letras simétricas (b/d, p/q) e semelhantes (e/a, b/h, f/t)
• Consoantes surdas por sonoras: f/v, p/b, ch/j
• Vogais nasais por orais: an/a, en/e, etc.
• Confusão com palavras com configurações semelhantes (pedreiro/padeiro)
• Uso de palavras com um mesmo som para várias letras: casa/caza, azar/asar,
exame/ezame.
Diagnóstico
•Alterações na linguagem: atraso na aquisição (ex.:
dislalia - a criança não pronuncia as palavras
adequadamente, disartria- Fraqueza nos músculos
usados para fala, o que muitas vezes faz com que
a fala fique arrastada ou lenta.)
•Erros na percepção visual e auditiva
•Falhas na atenção
Possíveis causas
• Ensino prematuro da escrita
• Ensino inadequado, ritmo inadequado ou acelerado
• Falta de preparo
• Cobranças excessivas e/ou sem cobranças por parte
dos pais
• Falta de consciência fonológica (trocas fonéticas: f/v,
ch/x/j, p/b, t/d e trocas espaciais/visuais: p/q, d/b, q/g)
Problemas associados
• Perceptivos: a) deficiência na percepção e memória visual
auditiva, b) deficiência no nível espaço-temporal (orientação
das letras), discriminação grafemas com traços semelhantes
• Linguísticos: a) dificuldade na articulação, b) vocabulário
deficitário
• Afetivo-emocional: baixo nível de motivação
• Pedagógicas: método de ensino não adequado que não se
ajusta as necessidades dos alunos e não respeita o ritmo de
aprendizagem
Bases neurológicas
•Região occiptial – córtex visual
primário (processamento símbolo
gráfico)
•Lobo parietal: questão viso-espacial da
grafia
•Reconhecimento e decodificação
dessas informações: área de Wernicke
•Córtex motor primário e área de Broca:
compreensão e expressão da
linguagem escrita.
Condições para aprendizagem
• Compreensão tempo e espaço tem origem no esquema
corporal
• Noção espacial: a) orientação espacial (localização), b)
estruturação espacial, c) organização espacial.
• Lateralidade (Destro, canhoto, ambidestro)
Intervenções
• Encorajar tentativas da escrita
• Estimular memória visual
• Elaboração de cartas, rotinas, diários
• Não valorizar demais erros ortográficos
• Não corrija somente, procure a solução com a criança
• Não sobrecarregue, não solicite repetição excessiva
• Jogos e brincadeiras
• Material multisensorial
Programa pré-escrita
• Exercícios com linhas retas verticais e horizontais
• Traçado de linhas verticais com tracejado
• Atividades com pincel
• Exercícios com círculos (b/d/p/q)
• Exercícios com linhas e círculos
Programa construção escrita
• Alfabeto móvel
• Caça-palavras
DISGRAFIA
•DISGRAFIA OU
TRANSTORNO DA
EXPRESSÃO
ESCRITA
•“LETRA FEIA”
• Caligrafia.
• Problema perceptivo-motor
• Poucas pesquisas, pois está associada a outras condições
Disgrafias
•Baseada na linguagem: dificuldade em construir
corretamente a palavra
•De execução motora: precisão motora
•Visoespacial: baixa capacidade viso-espacial
Disgrafias
•Perceptiva: desordem percepto-visual,
perturbações esquema corporal, lateralidade
•Motora/Orgânica: há lesão ou deficiência
motora
Risco
•Crianças que têm dificuldade com
lateralidade, canhotos que foram ensinados
com mão direita, idade motora inferior a
cronológica.
•Rótulos equivocados: preguiçosa, relaxada
Desenvolver:
•Linguagem oral
•Habilidades de orientação espacial
•Coordenação viso-motora
•Memória visual e auditiva
•Motivação para aprender
Modelos de escrita
•Inclinação de letras
•Traçado aparenta relaxado
Sinais disgráficos em sala de aula:
• Postura gráfica incorreta • Dificuldade imitar o que vê
• Forma incorreta de segurar o lápis • Desenho distorcido, mal
posicionado na folha
• Pouca ou muita força muscular
• Letra retocada
• Ritmo muito lento ou rápido de
escrita • Enlace mal feito
• Macrografia ou micrografia (letra • Desproporção hastes e pernas das
muito grande ou muito pequena) letras
• Inclinação da folha • Espaços entre linhas e palavras
irregulares
• Letras desorganizadas, ilegíveis
• Falta de organização na página
• Traços grossos/suavaes
• Números e letras contrários à escrita
• Junção letras e/ou palavras (5 – S)
outros
transtornos
T.D.A.-H
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade
(TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas
genéticas, que aparece na infância e frequentemente
acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se
caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e
impulsividade.
Fonte: ABDA
tipos
•Predominantemente desatento
•Predominantemente hiperativo/impulsivo
•Combinado
é um transtorno do
neurodesenvolvimento
Dados estatísticos
• Prevalênciade 5% e 8% a nível mundial. Estima-se
que 70% das crianças com o transtorno apresentam
outra comorbidade e pelo menos 10% apresentam
três ou mais comorbidades. (ABDA)