Estudo de Caso

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS - UNIPAM

ESTUDO DE CASO 1
Paciente J.O.S do sexo masculino, com 73Kg, previamente hipertenso e
dislipidêmico deu entrada na sala de emergência com queixa de dor torácica
há 4 horas em aperto retroesternal com irradiação para o MSE e mandíbula
acompanhado de náusea, vômitos e sudorese. Refere também que há 1
semana tem apresentado dor com as mesmas características, a qual foi
avaliada de moderada intensidade com resolução espontânea e duração
inferior há 20 minutos. Nesse momento foi realizado monitorização
multiparamétrica não invasiva, instalação de cateter de oxigênio a 2 litros e
punção de acesso venoso periférico com cateter sob agulha em região da
fossa antecubital. Exame físico: Apresentava-se no momento da admissão
orientado n o tempo e espação, sem déficit motor ou qualquer alteração da
sensibilidade, taquipnéico (25irpm), com expansibilidade torácica preservada
e estertores bolhosos em bases pulmonares, taquicárdico (105bat/min),
hipertenso:190x110mmHg, sem estase de jugular com ictus cordis visível no
5º espaço intercostal na linha hemiclavicular, pulsos periféricos presentes e
simétricos, abdome plano e flácido, RHA presentes e sem visceromegalias.
Após foi realizado ECG e coleta de exames laboratoriais que evidenciaram
aumento dos níveis dos marcadores de necrose miocárdica: CPK, CK-MB e
troponina. HD: Síndrome coronariana aguda com dor angionosa. Foi
realizado uma angioplastia coronariana transluminal percutânea. Com base
no enunciado responda as seguintes questões:
a) Liste os problemas de enfermagem apresentados pelo paciente J.O.S
b) O que é angioplastia coronariana transluminal percutânea?
c) Cite as complicações possíveis relacionadas ao procedimento de angioplastia
coronariana transluminal percutânea e os respectivos cuidados de
enfermagem.
ESTUDO DE CASO 2
D.D.V 53 ans, natural de Vitória da Conquista – Bahia, doméstica precedente
de Presidente Olégário queixa-se de falta de ar para percorrer pequenas
distâncias e isso compromete suas atividades domesticas diárias. A paciente
referiu dispneia aos moderados esforços ocorrida duas semanas atrás
quando percebeu uma diminuição do volume urinário acompanhada de ganho
de peso ( total de 5kg em 1 semana), levando apresentar dispneia aos
pequenos esforços acompanhado de ortopnéia e dispneia paroxística noturna
e inchaço em MMII. Antecedentes pessoais com febre reumática . A paciente
nega qualquer antecedente de cardiopatia sabida na família, porém relata
que os pais e um irmão morreram dormindo com 55 anos em média. Exame
físico: Apresentava-se com discurso coerente, taquidispneica (28 irpm) em
uso de oxigênio com máscara de venturi a 40% estertores finos em terço
médio à esquerda e base direita, icutus cordis palpável no 6 EIC na linha
axilar anterior com sopro sistólico em foco aórtico, pulsos periféricos
palpáveis e simétricos, péssima perfusão periférica, hipotensa (80x60mmHg)
e FC de 112 bat/min, abdome globoso, distendido com fígado palpável a 6 cm
do rebordo, piparote positivo e edema importante em MMII. Diagnóstico
médico: estenose aórtica.
a) Liste os problemas de enfermagem apresentados pela paciente
b) O que consiste estenose de aórtica
c) Valvuloplastia
d) Comissurotomia
e) Comissurotomia fechada/valvoplastia com balão
f) Comissurotomia a céu aberto
g) Anuloplastia
h) Cordoplastia
i) substituição da valva
j) Próteses valvares mecânicas
k) Biopróteses
l) Homoenxertos
m) Autoenxertos
n) Descreva o manejo de enfermagem em valvoplastia e substituição da valva
RESPOSTAS NO LIVRO ABAIXO - BIBLIOTECA VIRTUAL – UNIPAM
HINKLE, Janice L. Brunner & Suddarth - Tratado de Enfermagem
Médico-Cirúrgica - 2 Vols. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN,
2020. 9788527736954. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527736954/.
Acesso em: 05 jun. 2022.

ESTUDO DE CASO 1:

a) Problemas de enfermagem apresentados pelo paciente J.O.S:


1. Dor torácica aguda.
2. Náusea e vômitos.
3. Sudorese.
4. Taquipneia.
5. Taquicardia.
6. Hipertensão.
7. Aumento dos níveis de marcadores de necrose miocárdica.
8. Síndrome coronariana aguda.

b) Angioplastia coronariana transluminal percutânea:


É um procedimento minimamente invasivo para abrir artérias coronárias
estreitadas ou bloqueadas, geralmente devido à aterosclerose. Envolve o
uso de um balão inflável para comprimir o acúmulo de placa contra as
paredes das artérias coronárias, restaurando o fluxo sanguíneo normal
para o músculo cardíaco.

c) Complicações possíveis e cuidados de enfermagem relacionados à


angioplastia coronariana transluminal percutânea:
• Hemorragia no local da punção: Monitoramento constante do local de punção,
aplicação de pressão conforme necessário, observação de sinais de
hemorragia interna.
• Reestenose: Monitoramento frequente dos sinais vitais, avaliação dos
sintomas do paciente para detectar sinais de reestenose.
• Trombose: Administração adequada de medicação antiplaquetária ou
anticoagulante conforme prescrito, monitoramento rigoroso dos sinais de
trombose.
• Lesão arterial: Avaliação cuidadosa dos pulsos periféricos, monitoramento do
local da punção para sinais de hematoma ou lesão arterial.
• Reações alérgicas ao contraste: Verificação de histórico alérgico do paciente,
pré-medicação conforme necessário, monitoramento de sinais vitais durante
e após o procedimento.

ESTUDO DE CASO 2:

a) Problemas de enfermagem apresentados pela paciente D.D.V:


1. Dispneia aos esforços.
2. Ortopneia.
3. Dispneia paroxística noturna.
4. Edema importante em MMII.
5. Estertores pulmonares.
6. Sopro sistólico em foco aórtico.
7. Péssima perfusão periférica.
8. Hipotensão.
b) Estenose aórtica: É uma condição na qual a válvula aórtica do coração se
estreita, dificultando o bombeamento de sangue do ventrículo esquerdo para
a aorta e, consequentemente, para o resto do corpo.

c) Valvuloplastia: Procedimento para dilatar a válvula estreitada sem a


necessidade de cirurgia aberta.

d) Comissurotomia: Procedimento cirúrgico para abrir uma válvula cardíaca


estreitada, frequentemente realizado em pacientes com estenose mitral.

e) Comissurotomia fechada/valvoplastia com balão: Método minimamente


invasivo para alargar uma válvula cardíaca estreitada usando um balão
inflável.

f) Comissurotomia a céu aberto: Procedimento cirúrgico invasivo para abrir uma


válvula cardíaca estreitada, realizado através de uma incisão no peito.

g) Anuloplastia: Procedimento para reparar uma válvula cardíaca, geralmente a


válvula mitral, reconstruindo ou reforçando o anel que a suporta.

h) Cordoplastia: Reparo cirúrgico de cordas tendíneas (cordas que se prendem


às válvulas cardíacas) danificadas.

i) Substituição da valva: Cirurgia para substituir uma válvula cardíaca com


defeito por uma válvula artificial ou biológica.

j) Próteses valvares mecânicas: Válvulas artificiais compostas por materiais


duráveis, como metal ou carbono.

k) Biopróteses: Válvulas cardíacas fabricadas a partir de tecido animal, como


pericárdio bovino ou suíno.

l) Homoenxertos: Válvulas cardíacas retiradas de doadores humanos falecidos


e transplantadas para o receptor.
m) Autoenxertos: Válvulas cardíacas retiradas do próprio paciente (geralmente a
válvula pulmonar) e transplantadas para substituir a válvula aórtica ou
pulmonar.

n) Manejo de enfermagem em valvoplastia e substituição da valva:


• Monitoramento contínuo dos sinais vitais.
• Avaliação do estado respiratório e circulatório.
• Controle da dor e administração de analgésicos conforme prescrito.
• Monitoramento do local da incisão para sinais de infecção ou hemorragia.
• Educação do paciente sobre cuidados pós-operatórios, incluindo repouso,
dieta e medicação.
• Prevenção de complicações, como trombose, embolia e infecção.
• Preparação do paciente para a reabilitação cardíaca, se necessário.

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