Aula 2 - PÓS ENGENHARIA E SEGURANÇA DO TRABALHO

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GESTÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Gestão
A gestão pode ser vista de inúmeras maneiras, mas para seu melhor
entendimento iremos focar nos conceitos relacionados ao curso de Técnico
em Segurança do Trabalho.

Sistema - “é o conjunto de elementos relacionados e interconectados com o


objetivo de formar um “todo” organizado”.
Gestão - Conjunto de tarefas que procura garantir a utilização de todos os
recursos disponibilizados pela organização, com a finalidade de atingir os
objetivos.
Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho (SGSST)

Desde a Revolução Industrial, acompanhado com os benefícios trazidos


pelas máquinas veio o aumento do número de acidentes nos locais de
trabalho e logo observou a necessidade da elaboração de normas e
procedimentos que regulamentassem os processos industriais a fim de
diminuir os perigos aos quais os trabalhadores estavam submetidos (Costa,
Beber, 2012).

A diversidade de acidentes e desastres divulgados pela mídia em todo o


mundo deixa evidente para todos os tipos de organizações que se
diferenciar no mercado somente pela competitividade e lucro não bastam.

Também é imprescindível que as organizações demonstrem de forma clara


e evidente uma atuação ética e responsável no que diz respeito às
condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho (Benite, 2004).
Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho (SGSST)

As empresas devem proporcionar aos seus colaboradores um ambiente de


trabalho seguro e saudável. Tal ambiente de proatividade referente à
prevenção de acidentes e à proteção à saúde ocupacional é decorrente do
compromisso e colaboração entre empregadores e colaboradores (Quelhas,
Lima, 2006).

Quelhas e Lima (2006) ainda confirmam que um ambiente de trabalho


seguro além de aumentar a produtividade, reduz o custo final do produto,
pois diminui as interrupções nos processos, o absenteísmo e os acidentes
e/ou doenças ocupacionais.
Desta forma os SGSST surgem como ferramentas cada vez mais
significativas para as organizações, melhorando o desempenho financeiro,
operacional e social (Oliveira, Oliveira, 2008).

Um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho é um conjunto


de iniciativas, unificadas através de políticas, programas, procedimentos e
processos com o objetivo de facilitar o cumprimento dos requisitos legais
regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e Normas
Regulamentadoras que dizem respeito à Segurança e Saúde Ocupacional.

O processo de implantação de um SGSST agrega valor à cultura de uma


organização, desenvolve competências relacionadas ao planejamento e
execução das atividades, dá prioridade ao trabalho em equipe e prove a
confiabilidade do sistema produtivo (Oliveira et. al.,2010).
Para Trivelato (2002), a implantação do sistema de gestão tem sido a
principal estratégia das empresas para minimizar o sério problema social e
econômico dos acidentes e das doenças relacionadas ao trabalho, sendo,
ainda, um importante fator para o aumento de sua competitividade.

Também é importante lembrar que implantar um SGSST traz outros


benefícios como alinhamento das necessidades dos colaboradores com a
política e diretrizes de segurança, transmissão de mais confiança para os
clientes internos e diminuição da susceptibilidade da empresa em relação
aos passivos trabalhistas e de fiscalização, evitando assim gastos
desnecessários com indenizações e multas (Pasquini, 2014)
Sistema de gestão seguindo normas como a OHSAS 18001 que utiliza como
base uma metodologia estudada na administração conhecida como PDCA
(Plan – Do – Check – Act)
Em 1999 a British Standards Institution (BSI) publicou a primeira versão da
norma BSIOHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment
Series). Tal norma foi formulada por um grupo de entidades certificadoras
internacionais (BVQI, DNV, SGS, entre outras) e que teve como base a
norma BS 8800 (British Standard).

Em 2007 a norma OHSAS 18001 foi revisada e sofreu algumas alterações,


agora enfatizando a importância da saúde, foram revisadas e acrescentadas
novas definições, teve uma melhoria significativa no alinhamento com a ISO
14001:2004 em toda a norma e compatibilidade melhorada com a ISO
9001:2000, assim facilitando a integração de sistemas de qualidade,
ambiental e de segurança e saúde do trabalho pelas organizações (OHSAS
18001, 2007).
Objetivos específicos OHSAS 18001

1. Estabelecer um sistema de gestão para minimizar e/ou eliminar os


riscos aos colaboradores e outras partes interessadas que possam ser
expostos a riscos;
2. Implementar, manter e melhorar continuamente o seu SGSST;
3. Assegurar-se de sua conformidade com a política de segurança e saúde
no trabalho;
4. Demonstrar sua conformidade a terceiros;
5. Buscar a certificação de seu sistema de gestão por uma organização
externa;
6. Realizar uma auto avaliação/ auto declaração de conformidade com a
norma OHSAS.
Objetivos de SST

Todo sistema de gestão é criado com a finalidade de desenvolver e


desempenhar atividades através de processos consistentes, visando a
obtenção dos resultados desejados. Portanto, esta visão é atendida por
planejamento e objetivos, para isso, a organização deve:

a. Respeitar sua capacidade (porte) e atividade ao estabelecer,


implementar e manter objetivos de SST, bem como ao efetuar a
adequação da burocracia (documentação);

b. Elaborar seus objetivos de forma mensurável (capacidade de execução,


infraestrutura, financeira e tecnológica), alinhados à Política de SST;

c. Considerar em suas ações de prevenção de acidentes e doenças


relacionadas ao trabalho, a conformidade com os requisitos legais
aplicáveis entre outros.
VANTAGENS DA SGSST

a) Dentre elas estão às melhorias significativas


nas condições de trabalho;

b) Redução de riscos de acidentes e doenças


profissionais;

c) Redução de custos (indenizações, seguros,


prejuízos de acidentes de Trabalho, perda
de dias de trabalho)

d) Diferenciação em relação à concorrência;


evidência do compromisso de Cumprimento
da legislação; motivação dos trabalhadores
com a promoção de um ambiente de
trabalho seguro e saudável.
Política do SGSST

a) Ser apropriada de acordo com a natureza de suas atividades, ao


porte da organização, sempre considerando a proteção dos
trabalhadores, empregados, contratados e visitantes;
b) Sempre ter a aprovação da alta direção da organização. Esta
aprovação deve ser devidamente registrada, documentada, e
disponibilizada para todos os trabalhadores e às partes interessadas
quando for o caso;
c) Sempre atender aos requisitos legais relacionados, acordos
coletivos, aplicáveis às suas atividades;
d) Sempre assegurar a participação dos trabalhadores ou dos seus
representantes legais nas ações de SST;

e) Contemplar o comprometimento à SST de todos, especialmente da


alta administração, da melhoria contínua na prevenção de acidentes,
doenças e incidentes relacionados ao trabalho, visando sempre à
redução das situações que venham causar danos à integridade física e
mental dos trabalhadores

Fonte: http://www.freedigitalphotos.net/
Critérios básicos para se
implementar um SGSST

I. Política de Segurança.
II. Planejamento.
III. Implementação e Operação.
IV. Verificação e Ação corretiva.
V. Análise crítica pela
administração.
Por que investir em SST ?

Zadek (2001) apud Barreiros (2002) comenta que os valores presentes na


cultura organizacional podem motivar as empresas a atribuírem importância
à SST sob duas perspectivas.
De um lado, porque reconhecem que a SST as auxiliam a alcançarem seus
objetivos; por outro lado, porque seus valores as fazem se aproximar do
exercício da responsabilidade social, no qual as ações de SST, em particular,
estão contempladas.

Da combinação dessas duas perspectivas, as empresas percebem


vantagens competitivas que as motivam a continuarem na promoção da SST.
RELAÇÃO CUSTO BENEFICIO

Investir em medidas de segurança


pode representar um custo
significativo para as organizações.

Nesse contexto, o conceito de


custo-benefício em segurança e
saúde ocupacional surge como uma
forma de avaliar se os
investimentos realizados estão
trazendo retornos positivos para a
empresa.
Exemplos de alguns dos principais custos da segurança
PARADIGMAS DE DESEMPENHO EM SST

Segundo Krause (1995), no Ciclo dos Acidentes a atuação da organização em


relação à SST baseia-se nas seguintes etapas:

I. As elevadas taxas de acidentes disparam as ações;


II. São aumentados os controles em SST;
III. O desempenho em SST melhora;
IV. Os recursos começam a ser desviados para outros assuntos;
V. Inicia-se um novo período de crescimento das taxas de acidentes
Fatores essenciais na gestão da SST

• Constância de propósitos;

• Existência de mecanismos
sistêmicos de melhoria;

• Existência de mecanismos para


uma atuação proativa em SST.
PROGRAMA -GRO

O Gerenciamento de Riscos Ocupacionais – GRO é o conjunto de ações


coordenadas de prevenção que têm por objetivo garantir aos trabalhadores
condições e ambientes de trabalho seguros e saudáveis. O GRO deve
constituir um Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, que se tornou
exigível em 3 de janeiro de 2022, quando entrou em vigência a nova Norma
Regulamentadora n° 01 (Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais).
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)

Definição

O PGR pode ser definido como a formulação e a implantação de medidas e


procedimentos técnicos e administrativos, que têm por objetivo prevenir,
reduzir e/ou controlar os riscos associados a uma determinada atividade.

É a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais


(por meio de documentos físicos ou por sistema eletrônico), visando à
melhoria contínua das condições da exposição dos trabalhadores por meio de
ações multidisciplinares e sistematizadas.

O PGR deve ser composto, no mínimo, por dois documentos:


Implementação do programa.

Pode ser implementado por unidade


operacional, setor ou atividade, além de poder
atender através de sistemas de gestão, desde
que cumpram as exigências da NR-01

Diferente do PPRA, o PGR abrange todos os


riscos ocupacionais (físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e de
acidentes/mecânicos). Conforme a NR-01
(BRASIL, 2020a), o Programa de
Gerenciamento de Riscos deve ser
estruturado através dos seguintes
documentos:
COMPISIÇÃO DO PGR

a) Inventário de Riscos Ocupacionais,


segundo a NR-01, 1.5.7.3.2, compreende
as etapas de Identificação de Perigos e
Avaliação de Riscos, de modo a
estabelecer a necessidade de medidas de
prevenção;

b) Plano de Ação, onde se estabelecem as


medidas de prevenção a serem
introduzidas, aprimoradas ou mantidas, de
modo a eliminar, reduzir ou controlar os
riscos ocupacionais
Programa de Programa de Proteção Respiratória (PPR)

O Programa de Proteção Respiratória - PPR foi criado através da Portaria nº 1


de 11 de abril de 1994, emitida pelo MTE Ministério do Trabalho e Emprego
(BRASIL, 1994) que obriga a seleção e o uso de respiradores dentro do
contexto de uma publicação da Fundacentro intitulada de Programa de
Proteção Respiratória - Recomendações, seleção e uso de respiradores que
tem base na documentação técnica elaborada pela Comissão de Estudos de
Proteção Respiratória da ABNT (TORLONI 2002)
O Programa de Proteção Respiratória – PPR visa ao estabelecimento alguns
procedimentos a fim de garantir aos usuários de respiradores a proteção
máxima e também o melhor conforto que o equipamento possa oferecer.
Como forma de garantir a eficácia do programa deve ser realizado um sistema
de avaliação a ser estabelecido.

O programa também é importante para que o empresário tenha certeza de que


o seu funcionário estará saudável hoje e que continuará no futuro também ao
realizar os processos fabris.
REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE O
USO DE EQUIPAMENTOS PARA
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

O empregador deverá adotar um conjunto


de medidas para adequar a utilização dos
equipamentos de proteção respiratória,
quando necessário para complementar as
medidas de proteção coletiva
implementadas, ou enquanto elas
estiverem sendo implantadas, com a
finalidade de garantir uma completa
proteção ao trabalhador contra os riscos
existentes nos ambientes de trabalho
O estabelecimento de procedimentos
escritos abordando, no mínimo:

a) os critérios para a seleção dos


equipamentos;

b) o uso adequado dos equipamentos,


levando em conta o tipo de atividade e
as características individuais do
trabalhador;

c) a orientação ao trabalhador para


deixar a área de risco por motivos
relacionados ao equipamento...
Laudo Técnico das Condições de Trabalho (LTCAT)

O LTCAT é um laudo técnico regido pela legislação previdenciária, incumbido


de registrar os agentes nocivos que possivelmente estejam presentes em um
ambiente de trabalho. E o seu registro acontece com avaliações quantitativas
e qualitativas incidentes sobre os agentes de risco previstos pela legislação
que o rege (anexo IV do Decreto nº3.048/99). As medidas de prevenção de
riscos que possam ser adotadas também devem ficar registradas.

Elementos Fundamentais

1. A identificação da empresa junto a identificação do setor e da função do


trabalhador, se é individual ou coletivo, descrevendo as medidas de controle
existentes, descrevendo a atividade e a localização das possíveis fontes
geradoras;
2. Via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
3. Metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
4. Identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e integridade
física, arrolado na Legislação Previdenciária; chegando assim aos
procedimentos finais com a assinatura e identificação do médico do trabalho
ou engenheiro de segurança com a data da realização da avaliação ambiental
e assim a conclusão do LTCAT

O laudo precisa ser atualizado toda vez que o ambiente laboral passar por
ajustes, ou no mínimo uma vez por ano, de acordo com o que preconiza o
parágrafo 3º do Artigo 254 da IN 45. O LTCAT deve estar de acordo com a
legislação previdenciária.
Legislação x LTCAT

Este laudo é um documento muito importante exigido pelo INSS (Instituto


Nacional do Seguro Social), vinculado a Previdência Social, sendo sua
obrigatoriedade fundamentada na Lei nº 8.213/1991, e no decreto nº 3.048/99.

Responsabilidade Técnica x LTCAT

Todo LTCAT deverá ser elaborado e emitido por um médico do trabalho ou


pelo engenheiro de segurança do trabalho, com seus respectivos números
profissionais do conselho da categoria, isto é o que preconiza o § 1º do Artigo
58 da lei nº 8.213 de 24/07/1991
Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional – PCMSO

O PCMSO é regulamentado pela NR-07,


sendo sua primeira alteração/atualização
destacada pela Portaria SSMT n. 12, de 06
de junho de 1983 e sua última atualização
destacada pela Portaria SEPRT n. 6.734, de
09 de março de 2020 (BRASIL, 2020).

O PCMSO tem como objetivo proteger e


preservar a saúde dos empregados em
relação aos riscos ocupacionais, conforme
avaliado pelo PGR:
PCMSO deverá conter:

Descrição dos possíveis danos à saúde


referente aos riscos ocupacionais
identificados e classificados no PGR;
Planejamento de exames médicos clínicos e
complementares indispensáveis, conforme
os riscos ocupacionais identificados,
atendendo aos anexos da NR-07;
Parâmetros de interpretação e planejamento
dos modos relacionados aos achados dos
exames médicos; Relatórios analíticos sobre
o desenvolvimento do programa
Seguintes exames obrigatórios:

✓ Admissionais
✓ Periódicos
✓ De retorno ao trabalho
✓ De mudança de função
✓ Demissionais
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - é formada por colaboradores


indicados pelo empregador e eleitos pelos empregados, treinados para
colaborar na prevenção de acidentes de trabalho.

Obrigatoriedade.

Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular


funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia
mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes,
associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que
admitam trabalhadores como empregados.
- inclusão de regras de conduta a respeito do assédio sexual e de outras
formas de violência nas normas internas da empresa, com ampla divulgação
do seu conteúdo aos empregados e às empregadas;

- fixação de procedimentos para recebimento e acompanhamento de


denúncias, para apuração dos fatos e, quando for o caso, para aplicação de
sanções administrativas aos responsáveis diretos e indiretos pelos atos de
assédio sexual e de violência, garantido o anonimato da pessoa denunciante,
sem prejuízo dos procedimentos jurídicos cabíveis;
- inclusão de temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e
a outras formas de violência nas atividades e nas práticas da CIPA; e

- realização, no mínimo a cada 12 (doze) meses, de ações de capacitação, de


orientação e de sensibilização dos empregados e das empregadas de todos os
níveis hierárquicos da empresa sobre temas relacionados à violência, ao
assédio, à igualdade e à diversidade no âmbito do trabalho, em formatos
acessíveis, apropriados e que apresentem máxima efetividade de tais ações.
ORGANIZAÇÃO

A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados,


de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5, ressalvadas
as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos
específicos.

Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles


designados.

Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em


escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.

O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida


uma reeleição.
Principais atribuições da CIPA

✓ Elaborar e implementar um plano de trabalho para cada gestão

✓ Verificar e identificar as condições dos locais de trabalho quanto aos riscos


presentes nos processos de trabalho, assim como à falta ou inadequação
de organização e/ou de higiene; iluminação; falta de sinais, placas de
avisos, e outras desconformidades;

✓ Organizar o processo eleitoral da gestão seguinte


✓ Reunir-se mensalmente para tratar de assuntos gerais da CIPA;
✓ Reunir-se extraordinariamente quando ocorrer acidente de trabalho grave
ou fatal. É recomendável até 48 horas16 após a sua ocorrência e, sempre
que possível, contando com a participação dos empregados envolvidos no
acidente, e

✓ Analisar todos os acidentes, com ou sem afastamento de trabalhadores,


procurando identificar suas causas;
Gerência de Qualidade

Consiste em um conjunto de técnicas e procedimentos focados em melhorar o


processo produtivo ou a prestação de serviços de uma determinada empresa,
através da teoria e utilização de métodos e ferramentas da qualidade. Com a
constante evolução e o fácil acesso a informações, clientes estão cada vez
mais exigindo produtos e serviços com qualidade.

Observações.

• Como conceito, conhece-se a qualidade há milênios. No entanto, só


recentemente ela adquiriu o status de função da gerência.

• Antigamente era parte da inspeção. Hoje é uma área imprescindível.

• A Gerência de Qualidade envolve praticamente todas as etapas do ciclo de


vida
Definições

ISO 9000 - “É o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz


a requisitos”.
ISSO 9001 - Sistema de Qualidade, Modelo para a Garantia da Qualidade em
Projetos / Desenvolvimento, Produção, Instalação e Assistência Técnica –
abrange todo o ciclo de vida do produto ou do serviço.

A ISO 9002 – Sistema de Qualidade, Modelo para a Garantia da Qualidade em


Produção e Instalação – é considerada um subconjunto da ISO 9001.

A ISO 9003 – Sistema de Qualidade, Modelo para a Garantia da Qualidade em


Inspeções e Ensaios Finais – é uma norma muito mais limitada

A ISO 9004 – Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema de Qualidade,


Diretrizes – é uma norma de diretrizes: é um modelo para os Sistemas de
Gestão da Qualidade (ou gestão da qualidade interna).
Definições

“Qualidade é o grau até o qual um conjunto de características inerentes


satisfaz as necessidades”

Qualidade = Grau
Exemplo: faculdades

Objetivos
• Satisfação do Cliente
• Prevenção ao Invés de Inspeção
– Exemplos: Boas práticas de computação, Tratamento de Erros

Melhoria Contínua
- Modelos de melhorias
• Responsabilidade da Gerência
Processos do Gerenciamento da Qualidade

1. Planejar a Qualidade
2. Realizar a Garantia da Qualidade
3. Realizar o Controle da Qualidade
Processos do
Gerenciamento
da Qualidade
Planejamento da Qualidade
Auditorias da Qualidade

Podem ser programadas ou aleatórias

Meta: Redução do custo da qualidade e aumento da aceitação por parte do


cliente

Objetivos

• Identificar todas as boas/melhores práticas que estão sendo


implementadas;
• Identificar todas as lacunas/deficiências;
• Compartilhar as boas práticas utilizadas ou implementadas em projetos
similares na organização e/ou no setor;
• Oferecer apoio proativo de forma positiva para melhorar a implementação
de processos, a fim de ajudar a equipe a aumentar a produtividade;
• Destacar as contribuições de cada auditoria no repositório de lições
aprendidas da organização.
Impacto de ausência de gerência em qualidade

✓ Uma perda a ser considerada é o dinheiro que a empresa deixa de ganhar


por atrasos no lançamento.

✓ Softwares de missão crítica tem custo de reparo ainda maior, por não
poderem ser lançados com bugs

✓ Aumento dos gastos além do necessário

✓ Atraso ou não execução das atividades


VANTAGENS DA GESTÃO DA QUALIDADE

✓ Maximização do desempenho e aumento da produtividade da sua


organização
✓ Maior satisfação do cliente
✓ Redução de custos
✓ Optimização de processos
✓ Aumento da competitividade
✓ Adopção de novas tecnologias
✓ Aumento da notoriedade da sua empresa
FIM

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