Manutenção de Pessoas
Manutenção de Pessoas
Manutenção de Pessoas
PROPÓSITO
Compreender os conceitos e as aplicações do processo de manutenção de pessoas em
Recursos Humanos para o desenvolvimento de boas estratégias de retenção de talentos por
profissionais da área e gestores de pessoas.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
Façamos uma breve reflexão sobre o mercado de trabalho. Algum tempo atrás, podíamos
considerar Recursos Humanos (RH) como algo abundante. Os trabalhos eram simples de se
fazer, não havia muita tecnologia e as tarefas não eram complexas – pelo contrário, elas eram
manuais e repetitivas.
Quando o cenário era assim, as empresas não precisavam fazer investimentos para atrair e
manter as pessoas. Bastava ofertar uma oportunidade de trabalho. A transformação
tecnológica, contudo, mudou esse cenário.
Hoje, boa parcela dos postos de trabalho requer pessoas instruídas, demandando, entre outras
coisas, capacidades cognitivas para a análise e a solução de problemas. Nesse novo contexto,
os RHs já não são tão abundantes: há certa escassez e uma “guerra” pela atração e retenção
dos mais bem qualificados.
AGREGAR
APLICAR
DESENVOLVER
MANTER
MONITORAR
As pessoas são muito mais que recursos: elas, afinal, precisam ser valorizadas. Isso é uma
premissa para que elas queiram ficar na empresa (manutenção de pessoas) e, mais ainda,
para que se consiga extrair o melhor de seu talento.
A fim de ajudá-lo na construção das estratégias de gestão de pessoas para a manutenção dos
talentos na organização, exploraremos nesse conteúdo ideias sobre remuneração, benefícios,
qualidade de vida no trabalho (QVT) e relações trabalhistas e sindicais.
MÓDULO 1
Descrever os principais aspectos da área de remuneração e administração de
salários
SALÁRIO
Sistema de incentivos e recompensas que a empresa oferece, a compensação é uma área vital
do processo de RH chamado de manutenção de pessoas.
Salário é a compensação que uma pessoa recebe quando se coloca à disposição de outra para
prestar ou realizar um serviço ou um grupo de tarefas específicas.
BÔNUS
COMISSÕES
PRÊMIOS
PAGAMENTO EM DINHEIRO
COMENTÁRIO
É cada vez mais comum as empresas usarem cartões destinados para o pagamento de
prêmios. Trata-se de uma espécie de cartão de crédito pré-pago que, após o valor do prêmio
ser depositado, o trabalhador pode usar onde e como quiser. Observe que ele não constitui um
pagamento em folha de pagamentos – o que, aliás, também pode acontecer.
PRIMEIRO GRUPO
SEGUNDO GRUPO
Férias
Adicional noturno
Horas extras
Gorjetas
Previdência
Seguro de vida
ATENÇÃO
Embora seja muito comum ouvir as palavras “salário” e “remuneração” usadas como
sinônimos, isso não é uma verdade. Ele tem a ver com o salário-base comentado no início
deste tópico. Já ela é a soma da compensação financeira direta com a indireta. Nesse sentido,
pode-se afirmar que a remuneração é o gênero da espécie salário.
EXEMPLO:
Concessão de uma folga para o funcionário descansar (um day off ) ou uma experiência
promovida pela empresa (um jantar, uma viagem em família ou ingressos para o cinema ou
teatro).
Essas compensações, contudo, podem não ter nada a ver com dinheiro. Isso acontece quando
se proporciona orgulho, autoestima e reconhecimento ao funcionário. Como, por exemplo,
reconhecer em uma reunião com todos os colaboradores o trabalho prestado por uma pessoa.
AS PERSPECTIVAS SALARIAIS
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PESSOAS
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ORGANIZAÇÕES
Salários representam, muitas vezes, o maior custo de um negócio. Ao mesmo tempo, eles
podem ser encarados como um investimento. A perspectiva de custo ou investimento vem da
ideia de que o negócio entrega seu valor aos seus clientes e à sociedade por meio das
pessoas que para ele trabalham. Nesse contexto, os salários são a contrapartida financeira
para quem presta serviço ou produz um bem em nome daquela organização.
A resposta engloba um conjunto de fatores internos e externos que pode ser chamado de
composto salarial.
Para Chudren e Sherman Jr. (1963), esse composto envolve os seguintes fatores:
Questões econômicas, como inflação, momento econômico, custo de vida na cidade ou no país
Juntar todos esses fatores para determinar o salário é uma conta complexa. O momento da
análise deles pode jogá-lo, afinal, para alto ou para baixo.
SAIBA MAIS
CONCEITOS
Resposta
As empresas precisam:
Além disso, elas devem levar em consideração princípios como equidade e justiça. Para tal, é
preciso fazer uma diferenciação entre os cargos, por exemplo, a partir do variado grau de
responsabilidade e competências exigidas por cada um.
Interno
Externo
Equilíbrio no que se refere aos cargos similares aos de outras empresas no mesmo mercado.
OBJETIVOS
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Remunerar seus funcionários de acordo com o valor do cargo que ocupam (a partir do nível de
responsabilidades e competências exigidos para ele).
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Para alcançar tais objetivos, a área de administração salarial precisa, de acordo com
Chiavenato (2009), adotar alguns critérios relevantes:
Rodar uma pesquisa salarial para identificar a competitividade e a melhor gestão dos
salários da empresa.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
Tal avaliação vai ajudá-la a preparar o terreno para analisar e classificar os cargos.
Por fim, todos os demais cargos são elencados entre o limite máximo (cargo com maior nota) e
mínimo (o com menor nota). Cada cargo será comparado com os demais a partir do critério
escolhido. É o método de comparação mais simples, não considerando uma análise ou
aspectos mais profundos.
O primeiro passo é a empresa definir uma quantidade de categorias a ser nomeada e descrita
(essa descrição vai ajudar a saber que cargos devem entrar em cada categoria), sendo elas
dispostas de forma hierarquizada (da menos para a mais complexa). A escolha de quais e
quantas categorias depende do desenho e das necessidades da organização. A descrição das
categorias deve considerar o nível de responsabilidade e os requisitos (técnicos e
comportamentais) para o desempenho do cargo.
Em seguida, ocorre a análise e a alocação dos cargos em cada uma das categorias. Essa
análise pode se basear na mesma ideia do método do escalonamento.
TIPO QUANTITATIVO
MÉTODO - COMPARAÇÃO POR FATORES
É uma junção das ideias por trás da comparação por pontos e de escalonamento. Os cargos
serão comparados a partir de cinco fatores:
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Requisitos mentais
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Requisitos físicos
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Habilidades
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Responsabilidades
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Condições de trabalho
Deve-se então escolher aqueles de referência e escalonar os fatores para cada cargo
(podendo ter ordens diferentes entre eles).
O passo seguinte é ponderar os fatores de cada cargo de modo que o total seja de 100%.
Assim, o salário do cargo será composto pelo total da remuneração de cada fator. Exemplo: se
um cargo tem o salário de R$1.000 e o fator “requisitos mentais” é remunerado na ordem de
30%, ou seja, R$300, isso significa que os demais fatores serão distribuídos no total de 70% ou
R$700.
Por fim, monta-se uma matriz de escalonamento de cargos. A criação do método é conferida a
Eugene Benge.
O método originalmente criado por Merril R. Lott é um dos mais usados nas organizações.
Aqui os cargos também são comparados por fatores de avaliação, sendo atribuídos pontos
para cada elemento da composição do cargo.
O primeiro passo é definir quais são os fatores (é muito comum eles estarem baseados na teria
de Eugene Benge: requisitos mentais, físicos, responsabilidade, condições de trabalho). Em
seguida, eles são ponderados e monta-se uma escala/matriz de pontos. De forma similar à do
método anterior, o total de pontos deve somar 100 (100%). Só que aqui, porém, a distribuição
deles acontece entre os itens componentes de cada fator estabelecido.
EXEMPLO
O fator “requisitos mentais” é composto por estes itens: escolaridade (20 pontos), experiência
anterior (20 pontos) e cursos (10 pontos). Tal item, portanto, leva 50 de 100 pontos,
correspondendo a 50% do salário.
Os grupos terão suas regras e seus procedimentos específicos para garantir a correta análise e
classificação dos cargos. Eles também costumam decidir outros aspectos dentro da política de
administração de salários, como as promoções e os aumentos por mérito.
MERRIL R. LOTT
Autor na área de gestão, Merril R. Lott escreveu pela primeira vez sobre esse método no
artigo Wage scales and job evaluation , de 1926.
EUGENE BENGE
Autora na área de gestão, Eugene Jackson Benge desenvolveu esse método quando
trabalhava na Rapid Transit Company, nos EUA, em 1926
PESQUISA SALARIAL
Assim, ao decidir montar uma pesquisa salarial, deve-se levar em conta alguns pontos. Eis
alguns deles:
Que empresas serão convidadas a participar (elas devem ser alinhadas ao mercado) e qual é
seu tamanho (quantidade de empregados e faturamento).
Qual é a localização geográfica das empresas (grandes centros e cidades menores podem
apresentar uma variação nos dados de um mesmo cargo).
Quais perguntas e fatores de compensação serão levados em conta (só salários, salários e
bônus ou benefícios).
Quando a pesquisa será enviada (não pode ser um momento do mês que os possíveis
respondentes estarão ocupados com uma rotina padrão do departamento, como, por exemplo,
o RH com o fechamento da folha de pagamento).
O tempo de resposta (por mais que conseguir as informações rapidamente possa ser um
diferencial, se dermos pouco tempo para uma resposta, outras empresas poderão não
participar).
FORMAS DE REMUNERAR
INDIVIDUAIS E COLETIVAS
PRÁTICAS INDIVIDUAIS
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PRÁTICAS COLETIVAS
O coletivo alcançado aqui é que a compensação ocorre a partir de critérios definidos pela
empresa.
VARIÁVEL
BASEADA EM HABILIDADES
Ela é atrelada a um objetivo. Paga em ciclos (trimestral, semestral ou anual) geralmente para
um grupo específico de colaboradores, ela tem entre suas vantagens o fato de gerar motivação
no colaborador (pois só ganha o valor se alcançar o resultado).
Além disso, essa remuneração é um diferencial para a empresa, que só terá tal despesa se
alcançar o resultado esperado – caso isso não aconteça, não há o gasto. Uma forma muito
comum de remuneração variável é a comissão. Existe um sistema de métricas para avaliar o
alcance de seus objetivos.
Estabelece que os salários são pagos de acordo com as habilidades e competências que a
pessoa tem para o cargo – e não apenas pelo fato de ela ocupá-lo.
Desse modo, as figuras no mesmo cargo podem ter salários diferentes conforme as
competências apresentadas no dia a dia. Essa remuneração também conta com um sistema
para verificar sua competência.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
E) Especiais e qualitativos
GABARITO
MÓDULO 2
Reconhecer os conceitos dos principais tópicos referentes à gestão de benefícios
BENEFÍCIOS
CONCEITOS E ORIGENS
Exemplos:
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PLANO DE SAÚDE
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PLANO ODONTOLÓGICO
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VALE-REFEIÇÃO
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VALE-TRANSPORTE
Os benefícios ofertados pelas empresas podem ser totalmente custeados por elas ou divididos
com os funcionários. Existem ainda casos em que elas repassam o custo totalmente às
pessoas, mas sua vantagem reside no fato de que o valor ofertado é muito menor que o custo
do serviço obtido diretamente no mercado.
EXEMPLO
A ideia de benefícios abordada neste módulo não é tão antiga. Ela foi evoluindo à medida que
necessidades sociais e empresariais foram surgindo.
Vejamos alguns fatores que originaram o mercado de benefícios:
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Os trabalhadores ao redor do mundo brigavam por melhoria nas condições de trabalho. Houve
a consequente formação de unidades sindicais, que brigavam pelos direitos do coletivo.
Com o passar do tempo, além dos tópicos com origem na lei, a popularização da oferta
também mexeu com a competitividade entre as empresas para se reter os melhores talentos.
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CLASSIFICAÇÕES
123
Fora da empresa no seu dia a dia: plano de saúde para dependentes, atividades
comunitárias e recreativas.
BENEFÍCIOS LEGAIS:
BENEFÍCIOS ESPONTÂNEOS:
Vindouros de lei ou negociações sindicais coletivas.
Exemplo: Décimo terceiro salário, férias, aposentadoria, seguro de acidente de trabalho, horas
extras, adicionais (periculosidade, noturno) e salário família.
Não estão na lei principal, mas constam em contrato ou em negociações sindicais coletivas.
Monetários
Exemplo: Décimo terceiro salário, férias, horas extras, adicionais, complemento de salário
quando um funcionário está afastado, reembolsos, financiamento concedido pela empresa ou
empréstimos.
ou
Não monetários
ASSISTENCIAIS
Fornecem aos colaboradores e às suas famílias o amparo necessário em questões de saúde,
segurança, educação e emergências.
Exemplo: Planos de saúde e odontológicos, seguros de vida e previdência privada.
RECREATIVOS
Os recreativos ajudam a atender as questões de diversão e lazer.
SUPLETIVOS
Os benefícios supletivos têm, como o próprio nome informa, o objetivo de suplementar
aspectos das condições de vida do trabalhador.
CAPACIDADE DE PAGAMENTO:
Trata-se da capacidade da empresa em relação aos benefícios. Afinal, não adianta ter o melhor
programa e não conseguir pagar por ele.
NECESSIDADE REAL:
Fuja das modinhas. Você não precisa incluir um benefício pelo fato de outras empresas
fazerem isso. Pense nas necessidades das suas pessoas.
Ao colocar seus benefícios em um documento formal de negociação coletiva, isso passa a ter
força de lei.
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INDIVÍDUO
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FAMÍLIA
A empresa oferece auxílio financeiro para custear os estudos dos filhos de seus funcionários (a
família da pessoa se beneficia da oferta).
Esse contexto, em muitos casos, eleva o nível de satisfação e até a lealdade dos funcionários.
Mas o que as empresas oferecem?
Além de um pacote básico comumente visto no mercado, como plano de saúde e odontológico,
previdência, seguro de vida, vale-refeição, vale-transporte, auxílio-creche, bônus corporativo,
PLR, elencaremos outras opções:
A verdade é que essa lista é quase interminável. Os exemplos mostram quão criativas as
empresas vêm sendo para ofertar pacotes cada vez mais competitivos e alinhados com a
cultura e as pessoas da própria empresa, sendo capazes de fazer a diferença para elevar a
satisfação, a lealdade e, principalmente, a capacidade produtiva das pessoas.
Um plano de benefícios, por sua natureza, diz respeito ao atendimento das demandas das
pessoas. Por mais que se pense no coletivo, a verdade é que tais planos precisam saber
cuidar das individualidades de cada um.
Há modelos, portanto, cuja cesta (pacote) de benefícios é igual para todos os cargos,
embora os funcionários da empresa possam escolher diferentes níveis que atendam da melhor
forma à sua necessidade.
Por exemplo, dependendo da idade e das condições de saúde, um profissional pode optar por
um plano de saúde mais básico. Da mesma forma, ele é capaz de querer maior participação da
empresa em um plano de academia ou que ela o auxilie em seus estudos.
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EXEMPLO
Dessa maneira, cada benefício disponível também recebe um “preço” formado por certa
quantidade de pontos. Quando são contratados, os profissionais podem se dirigir à prateleira
de benefícios (normalmente uma plataforma especializada ou uma solução criada pela própria
empresa) e montar seus pacotes.
O DESENHO DO PLANO DE BENEFÍCIOS
Neste vídeo, o especialista vai falar do passo a passo para o desenho de um plano de
benefícios.
C) As horas extras, embora sejam previstas em lei, não são reconhecidas como um benefício.
D) Nas grandes empresas, os benefícios ofertados pelas empresas são totalmente custeados
por elas.
E) Os salários impactam diretamente a motivação e a moral, mas isso não é uma verdade para
os benefícios.
GABARITO
MÓDULO 3
Contrastar as escolas do pensamento da qualidade de vida no trabalho e as etapas
práticas de implementação de um programa de QVT
BASES
O tema de QVT coloca em discussão o papel das organizações: se elas devem ou não se
preocupar com o indivíduo.
Para muitos, sua concepção era de que o trabalhador deveria se adequar ao ambiente, ficando
sozinho nessa tarefa.
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DA VIDA SOCIAL:
SOCIOECONÔMICOS:
Com isso, a QVT sai de uma base burocrática para constituir um destaque estratégico para as
organizações.
ESCOLA SOCIOECONÔMICA
A QVT deve ser considerada a partir da globalização, enquanto a tecnologia é uma realidade
no que diz respeito à segurança e à saúde ocupacional (SSO). Os reflexos disso atingem:
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Equipamentos de proteção individual (EPI), já que eles devem ser mais seguros.
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ESCOLA ORGANIZACIONAL
A QVT ganha força na área de gestão de pessoas, sendo considerada uma vantagem
competitiva.
TAYLOR
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Biológica
Trata de atributos físicos e reações do corpo, assim como de forças e fraquezas dos seus
órgãos biológicos.
Psicológica
Essa visão afeta diretamente a forma com que os programas de qualidade de vida mais
modernos compreendem o ser humano. Seu bem-estar só passa a ser considerado completo
quando preza pelas três dimensões em conjunto.
DO LADO SOCIAL
DO LADO DAS ORGANIZAÇÕES
O tema ganha força, pois, a cada ano, passamos mais tempo no trabalho do que com nossas
famílias. Ainda que seja muito debatido, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o bem-
estar no trabalho é difícil de se obter.
Por exemplo, organizações que buscam prêmios da moda, como certificações de melhores
empresas para se trabalhar, tentando algum fruto para si. Nessas circunstâncias, há uma oferta
de programas com ações de massagem, shiatsu, aulas de ioga, alimentação saudável e
orientação nutricional. Entre outras novidades, pode-se até levar animal de estimação para o
escritório.
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Por mais que a primeira impressão seja de que tudo isso é muito bom, o problema ocorre
justamente quando todas essas (e outras) ações são consequência de uma relação meramente
binária. Alguém trabalha, em contrapartida, a empresa promove ações que geram minutos de
bem-estar.
O foco aqui ainda não está no ser humano formado por um complexo biopsicossocial, e sim, de
forma exclusiva, no ganho da empresa. Se o programa tiver sido pensado para a promoção do
real bem-estar de seu público-alvo e estiver ligado ao ecossistema da organização, poderá
prosperar. Caso contrário, ele será visto com desdém.
Tempos depois, o público que curtiu as ações iniciais será o mesmo que verá tudo com
descaso assim que perceberem que tais ações são uma espécie de “cala a boca”.
APOSTE NO ENGAJAMENTO
Isso quer dizer apostar em um planejamento participativo, ouvindo as pessoas e permitindo
feedbacks abertos e sinceros (sem medo do que poderá ouvir). Inclua-as nas decisões
(especialmente as que terão impacto direto em suas vidas). Com isso, elas passam a carregar
o peso da responsabilidade.
PROGRAMA DE QUALIDADE
O que fazer para montar um programa de qualidade de vida? Por onde se pode começar?
Vamos explorar agora algumas possibilidades. Lembre-se de que não existe receita de bolo,
mas elas podem ser um caminho (que evidentemente tem de ser adaptado à realidade de cada
empresa).
PONTO DE PARTIDA
O ponto de partida é conhecer as queixas e os problemas dos funcionários. Na busca por ser
mais assertivo, é a partir do ponto de vista deles que se pode identificar o significado de QVT e
de bem-estar.
Esteja atento para que a participação não seja uma imposição, e sim um desejo em contribuir
para fazer um ambiente de trabalho melhor. Diálogos abertos ajudam nesse processo, mas
eles só funcionarão se os colaboradores se sentirem realmente ouvidos.
Às vezes, as pessoas têm receio de colocar um ponto mais crítico ou de fazer uma avaliação
mais pesada.
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Ferreira (2011) apresenta um passo a passo para a formulação de uma política e programa de
QVT. Esse cronograma é feito por meio de:
1º PREPARAÇÃO
COMPROMISSO ÉTICO:
A empresa, a começar pela sua liderança, deve assumir um compromisso ético com as
informações recebidas e com o que é feito com elas. Também será preciso liderar pelo
exemplo, o que ajudará a evitar sabotagens futuras. Se os líderes estiverem dentro do
processo, atuando de forma sincera e verdadeira, com respeito, as pessoas também estarão.
Em seguida, é preciso criar uma equipe para conduzir o projeto. Empodere e treine essa
equipe, sem esquecer de garantir a diversidade em todos os aspectos, havendo representantes
dos diferentes setores e tribos.
2º DIAGNÓSTICO INICIAL
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O primeiro passo é definir claramente o público-alvo (composto por todos que trabalham na
organização independentemente do nível hierárquico). Se a quantidade de funcionários for
muito grande, inviabilizando o olhar sobre todo mundo, a solução será a busca de uma amostra
representativa em termos de contingente e diversidade.
DEMOGRÁFICO:
PSICOGRÁFICO:
Sexo, idade, estado civil e escolaridade.
3º A COLETA DE DADOS
Além do instrumento proposto por Ferreira (2011), a ciência e as consultorias de mercado
ainda apresentam outros possíveis. Avalie o que será melhor e mais benéfico para sua
empresa.
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Porém, se você não tiver dinheiro, uma solução poderá ser a montagem de um formulário
próprio. Também é possível contar com cientistas de dados, ou seja, pessoas com experiência
em pesquisas e conhecimento em estatística. Elas ainda podem ser úteis na construção de um
formulário de levantamento das situações-problema.
4º DIAGNÓSTICO PRINCIPAL
Ainda que você tenha optado por uma ferramenta simples de levantamento de dados, as
informações coletadas já darão um bom norte em um diagnóstico de nível macro, apontando os
inputs necessários para a formulação da política e do programa de QVT.
5º O PROGRAMA DE QVT
Tudo aquilo que foi coletado e as análises feitas deverão compor um documento principal. Ele,
afinal, será seu programa de QVT.
Nesse documento, precisam constar os conceitos, os princípios, as diretrizes e os valores que
guiam as práticas da gestão da empresa por meio do tripé indivíduo, trabalho e organização.
Ele deve ser sustentável e duradouro no tempo, não ficando à mercê de mudanças na
administração da organização. O modelo precisa, portanto, balancear o bem-estar das pessoas
e o desempenho da organização.
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Antes de ser divulgado, o documento deve ser validado a partir do feedback de:
GESTORES.
Para o processo de validação, você pode organizar oficinas de validação (rodas de conversas
normalmente guiadas pelo RH). Promova dinâmicas que permitam a participação real das
pessoas, colhendo os feedbacks que ajudarão a refinar o documento final.
Documento validado?
Agora sim, é hora de divulgá-lo. Deixe-o em um lugar público e de fácil acesso (pode ser a
própria intranet ou uma rede social interna). O propósito é garantir a forma de divulgação mais
extensa possível, alcançando todas as pessoas da organização.
Por fim, faça palestras e grupos de discussão, além de elaborar propagandas que mostrem os
benefícios dos conceitos e das ações a serem realizadas na área de QVT.
A FELICIDADE NO TRABALHO
Neste vídeo, o especialista vai abordar as questões da felicidade no trabalho.
VEM QUE EU TE EXPLICO!
Programa de qualidade de vida no trabalho
VERIFICANDO O APRENDIZADO
B) Programas de QVT não podem se limitar aos aspectos da lei, devendo incluir conceitos
como a vida social do indivíduo.
E) Programas de QVT não são impactados pela vertente socioeconômica com ações
governamentais.
GABARITO
1. As mudanças no ambiente de trabalho não são poucas. Ao longo dos anos, a ideia
sobre significado de trabalho acompanhou a evolução social. Dentro desse contexto, o
conceito de qualidade de vida no trabalho (QVT) ganhou destaque. Sobre esse tema,
assinale a alternativa que representa tal conceito da melhor maneira.
Na hora de pensar em seu programa de QVT, o ponto de partida das empresas é conhecer as
queixas dos funcionários. Outra coisa é não permitir que as pessoas sejam rotuladas. Sugere-
se um grupo dedicado a cuidar do programa, tendo representantes de várias áreas. Deve-se
dar preferência às ferramentas eletrônicas para facilitar tabulação e análise. Além disso, é
necessário sempre haver uma opção de coleta de feedback anônimo: muitas pessoas não se
sentem confortáveis fazendo uma denúncia ou uma crítica mais grave quando têm de se
identificar.
MÓDULO 4
PRIMEIRAS PALAVRAS
Voltaremos nossas atenções neste módulo para duas vertentes das relações trabalhistas:
Âmbito legal:
Tal conceito faz parte da natureza humana. Desse modo, ele precisa ser bem administrado
pela organização e pela administração de RH.
Tal relação se dá de várias formas (mais ou menos rígidas) e conforme vários aspectos
(jurídicos ou não jurídicos). Dessa maneira, ao se observar a forma com que as empresas
costumam tratar as demandas de seus trabalhadores, é possível encontrar diferentes estilos –
e cada um deles é reflexo de questões culturais e ideológicas da organização.
ORGANIZAÇÃO PATERNALISTA
Empresas paternalistas tendem a acatar com facilidade aquilo que seus funcionários pedem.
Resultado: quanto mais são atendidos, mais eles pedem. Isso, aliás, é similar à relação entre
pai (empresas) e filho (trabalhadores). Deriva daí seu nome.
Quando a empresa exagera nessa relação, acaba arcando com as consequências, que
normalmente são custos adicionais para o negócio a cada solicitação atendida. Em geral, ela
não pensa em uma solução de longo prazo, remediando-a apenas em curto prazo, o que
muitas vezes enfraquece a própria organização.
ORGANIZAÇÃO AUTORITÁRIA
Nesse tipo, as coisas são tratadas de forma mais rígidas e diretas, sem tanta margem para
negociações. É comum que as necessidades dos trabalhadores sejam atendidas de forma
autocrática e estritamente baseada nos direitos previstos em lei. No longo prazo, uma postura
desse tipo acaba gerando revolta, indisciplina e muitos conflitos, além de não contribuir para
um clima organizacional positivo.
ORGANIZAÇÃO PARTICIPATIVA
Nessas relações, as partes são envolvidas e ouvidas. As tentativas de soluções dos problemas
consideram os dois lados (empresa e trabalhadores), gerando um bom relacionamento e clima
organizacional.
RELAÇÕES SINDICAIS
O estilo que a empresa adota para tratar seus colaboradores é muito similar à forma como ela
aborda as relações com o sindicato da categoria.
1. ORIGEM
A origem dos sindicatos remonta à Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra durante o século
XVIII. Naquele tempo, os trabalhadores se reuniam para lutar contra as condições desumanas
de trabalho. Incomodado com a postura das classes operárias, o dono do capital conseguiu
transformar em crime as atividades sindicais perante a lei inglesa, informa Chiavenato (2009).
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2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O movimento sindical é parte de uma sociedade capitalista. Sua função é oferecer à classe
trabalhadora burocratas experientes e técnicos especialistas nos conhecimentos sobre o
trabalho, sem que seja ele a base de poder da classe.
O sindicalismo não pode ser visto como um movimento de revolução, e sim como uma forma
organizada dos trabalhadores em busca de fazer valer seus direitos, frisa Antonio Gramsci
(1977)
Ao longo do tempo – e, em geral, em países menos desenvolvidos –, tal papel parece ter se
perdido. Vejamos o porquê disso.
Segundo Chiavenato (2009), a legislação trabalhista tem como foco estabelecer os limites da
relação contratual entre empregados e empregadores. Ela prevê a negociação entre as partes
para determinar as condições de trabalho.
DESENVOLVIDOS
MENOS DESENVOLVIDOS
Nos menos desenvolvidos, o que se vê é uma inversão dessa ideia, com maior
intervenção estatal. Nesses casos, assim como no Brasil, a lei criou os sindicatos; logo,
não foram eles que discutiram e implementaram suas melhorias. Isso não lhes permitiu
alcançar um modelo supostamente mais avançado.
3. GREVE
Um direito muito relevante que a evolução da história dos sindicatos deu aos trabalhadores foi
o de greve. Ela é vista como um dos principais meios de ação sindical para pressionar as
empresas a cumprirem os direitos trabalhistas instituídos.
A lei que protege é a mesma que impõe regras ao movimento. Ao optarem pela greve, os
trabalhadores, afinal, têm deveres e direitos.
Dever:
Direito:
DIRETAS OU ANTISSINDICAL
REPRESENTAÇÃO SINDICAL
Conselhos de fábrica, comitês de empresa e grupos de gestão compartilhada.
Trata-se, na verdade, de uma terceira parte na relação entre empresa e trabalhadores. Essa
representação é considerada externa – ainda que seja comum, quando uma força sindical é
muito forte, observar sua manifestação dentro dos próprios limites da companhia. Por exemplo,
informativos sindicais que fazem parte do sistema de comunicação interna da empresa.
REINVINDICAÇÕES TRABALHISTAS
Tais reivindicações são também conhecidas como conflitos coletivos trabalhistas (quando
envolvem uma categoria profissional e a empresa) ou individuais trabalhistas (quando
incluem a divergência do indivíduo com a organização).
A convenção coletiva é referente a toda categoria profissional. Contudo, é possível que uma
empresa ou um grupo de empresas (não todas) firme um acordo específico com seu sindicato.
Trata-se de um acordo coletivo de trabalho.
Quando as partes (os sindicatos das empresas e dos trabalhadores), porém, não chegam a um
acordo, as condições de trabalho são decididas por um juiz. O chamado dissídio coletivo
existe, portanto, quando as partes não chegam a um acordo.
CONFLITOS TRABALHISTAS
Conflitos são parte da natureza humana. Tendo isso em vista, sabe-se que eles não ficariam de
fora do contexto organizacional.
Embora muita gente acredite que conflitos não são uma coisa boa, a verdade é que, quando
bem administrados, eles podem ser benéficos e gerar até uma evolução. O fato é o seguinte:
fazer isso não se trata de uma tarefa fácil.
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1º TIPOS DE CONFLITOS
Pode-se pensar nos conflitos que acontecem dentro da própria organização (conflitos
internos) e os que ocorrem fora dela (externos). As dimensões interna e externa são
chamadas de aspectos dos conflitos, define Gross (1973).
Internos ou externos, os conflitos acontecem pelo fato de duas partes não possuírem ideias
totalmente iguais. Sempre existe, afinal, algum tipo de divergência causada por diferença de
pensamentos e interesses.
Os conflitos externos podem ser entre duas ou mais organizações (outra empresa, um
sindicato ou representantes do governo). Quando são internos (entre pessoas e grupos dentro
da própria organização), identificam-se estes tipos de conflitos:
VELADO:
Conflito oculto.
LATENTE:
O conflito é iminente e potencial.
Todo tipo de conflito, se bem gerenciado, leva a organização para um processo de inovação e
transformação em relação ao ponto de conflito. É improvável, portanto, que tal fenômeno
mantenha o status quo.
EXEMPLO
É verdade que o novo processo pode até dar errado, mas, com certeza, ele não é mais o
anterior. Desse modo, pode-se dizer que houve uma alteração do status quo.
O PROCESSO DE CONFLITO
O conflito é conhecido pelas partes. Elas sabem que seus objetivos são distintos e que existe
possibilidade de interferência.
CONFLITO EXPERIMENTADO:
CONFLITO MANIFESTADO:
Uma parte deixa o conflito claro para a outra, em especial pelo seu comportamento.
Dentro dos aspectos da vida corporativa, algumas condições são anteriores aos conflitos,
apontam Nadler, Hackman e Lawler III (1983):
DIFERENCIAÇÃO DE ATIVIDADES:
Uma das bases da gestão é que os recursos são limitados. As empresas, afinal, não são
providas de tempo, dinheiro e pessoas em quantidade abundante para rodar todos os
processos necessários em busca do resultado desejado. Assim, se um setor precisa de mais,
isso significa que outro terá de menos – e a forma como as pessoas percebem isso pode
causar uma série de conflitos.
ATIVIDADES INTERDEPENDENTES:
Também é preciso considerar, pontua Chiavenato (2009), duas condições que estimulam os
conflitos dentro de uma organização: a percepção da incompatibilidade de objetivos e a da
oportunidade de interferência.
RESULTADOS DO CONFLITO
Como já falamos, os conflitos podem ser benéficos ou maléficos para a organização. Tudo vai
depender, afinal, de como eles serão administrados.
Quando bem gerenciados, eles trarão muitas coisas boas. Como frisamos, os conflitos levam à
evolução, à inovação, à transformação.
Segundo Nadler, Hackman e Lawler III (1983), quais os resultados em uma situação de
conflito?
CONSTRUTIVO
Quando conflitos construtivos acontecem, surge o seguinte resultado:
Identidade mais forte, porque o conflito tende a tornar os grupos de trabalho mais
coesos e unidos e mais identificados com seus objetivos e propósitos.
Atenção nos problemas, já que, quando existe maturidade para lidar com os conflitos,
os problemas são abordados abertamente.
MAL GERENCIADO
Conflitos mal gerenciados são destrutivos para a organização. Eles podem gerar os seguintes
resultados:
Desvio da energia (que poderia estar na solução do conflito, mas está na “briga”
gerada por ele).
GANHA/PERDE
PERDE/PERDE
GANHA/GANHA
Eu ganho e você perde. Com certeza, trata-se de uma forma destrutiva de se gerenciar um
conflito, já que, para ganhar, preciso anular suas chances nele.
Se nós dois perdemos, isso significa que essa é mais uma forma destrutiva de solução de
conflitos. Afinal, não alcançamos com ela a ideia de evolução, inovação e transformação.
Há quem acredite, porém, que esse modelo possa trazer um tipo de solução parcial, pois a
ideia é que você e eu cederemos um pouco para que o conflito se resolva. Não ganhamos
tudo, mas tampouco perdemos tudo.
Eis a melhor forma de se tentar resolver um conflito. Nós (ou seja, você e eu) conseguimos
identificar nossas necessidades e objetivos. Traçamos, com isso, um alinhamento em busca de
um modelo de solução de conflitos em que os dois consigam atingir aquilo que desejavam no
começo da conversa.
Tipos de conflitos
VERIFICANDO O APRENDIZADO
B) As relações trabalhistas são como as empresas tratam seus funcionários, podendo ser um
posicionamento liberal, coercitivo ou revolucionário.
C) As relações trabalhistas tratam das políticas da organização em relação à forma com que
ela interage com os sindicatos, seus funcionários e outros órgãos externos, assim como à
maneira com que lida com os conflitos organizacionais.
GABARITO
As relações trabalhistas estão baseadas em políticas da organização pela forma com que elas
abordam tanto a relação coletiva com os sindicatos quanto as relações individuais e os
conflitos organizacionais, ou seja, como interagem com o ambiente externo. Todo esse
ecossistema é fundamental para a administração de RH no que tange à questão de
manutenção de pessoas na organização. Essas políticas organizacionais podem ser de caráter
paternalista, participativo ou autoritário.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como vimos neste conteúdo, o processo de Recursos Humanos (RH) conhecido como
manutenção de pessoas trata das ações da área de RH para ajudar na retenção de seus
talentos. Um de seus principais fatores é a remuneração.
Por fim, pontuamos que uma boa estratégia de manutenção de pessoas precisa abordar como
se dá a relação entre empresa e trabalhador (ou seja, as relações trabalhistas). Tal processo,
contudo, não pode ignorar a gestão de suas relações e os conflitos com o chamado ambiente
externo, como, por exemplo, sindicatos, órgãos governamentais ou clientes.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989. Dispõe sobre o exercício do direito de greve,
define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da
comunidade, e dá outras providências.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
LOTT, M. R. Wage scales and job evaluation. New York: Roland Press, 1926.
EXPLORE+
Para saber mais sobre assuntos explorados neste conteúdo, leia os seguintes livros sobre:
a) Gestão da remuneração
Os dois livros a seguir são guias práticos para a compreensão dos conceitos e o entendimento
do passo a passo necessário dessa gestão:
CONTEUDISTA
Rodrigo Monteiro