TCC Adriano 04.11.21
TCC Adriano 04.11.21
TCC Adriano 04.11.21
ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
SALVADOR
2021
ADRIANO DA SILVA SANTOS
SALVADOR
2021
ADRIANO DA SILVA SANTOS
Comissão Examinadora
____________________________________________
Profª.Drª.Ana Cristina Morais da Silva - Orientadora
Universidade Federal da Bahia
____________________________________________
Prof.Dr.Luiz Carlos Lobato dos Santos
Universidade Federal da Bahia
____________________________________________
Prof. Dr. George Simonelli
Universidade Federal da Bahia
Dedicatória
Dedico este trabalho aos meus pais que não tiveram a oportunidade de estudar,
devido ao fato de terem perdido seus pais, meus avós, muito cedo, mas fizeram o
possível para que os caminhos dos seus filhos fossem diferentes, tendo como
resultado a formação do seu filho em engenharia na Universidade Federal da Bahia
– UFBA e da filha mais nova, em Biblioteconomia, na mesma instituição.
Agradecimentos
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................12
1.1 OBJETIVOS.........................................................................................................13
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................13
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................14
2.1 HISTORICO DA INDÚSTRIA PETROLÍFERA NO BRASIL E NO MUNDO........14
2.2 ELETRIFICAÇÃO AUTOMOTIVA VERSOS GASES AUTOMOTIVOS...............16
2.3 A PETROBRAS E OS LIMITES DE POLUIÇÃO AUTOMOTIVA NO BRASIL.....21
2.4 OS CENÁRIOS QUE A PETROBRAS DETERMINA PARA SI...........................25
3 METODOLOGIA..................................................................................................28
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................29
5 CONCLUSÃO......................................................................................................32
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 34
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1. INTRODUÇÃO
resíduos, além do alto grau poluente ao meio ambiente, oferecem altos desafios a
logísticas, como exemplo navios petrolíferos e a grandes danos financeiros.
Desta forma o objetivo deste estudo é mostrar todos os desafios da Petrobras
frente à eletrificação automotiva, como também versos o novo mix energético
mundial, verificando o que esta sendo realizado neste momento pela empresa para
esta transição futura, mostrando o que esta sendo concretizado atualmente e
ponderando os pontos falhos desta empresa nacional na transição, pela indústria
petrolífera concorrente mundial na busca por novos meios de negócios.
Assim, o projeto se justifica pela necessidade de uma mudança rápida do
modelo de negócios da maior empresa de valor agregado do Brasil, bem como
expirar novas formas sustentáveis de combustíveis e energia.
A metodologia se baseia numa revisão literária exploratória, de cunho
qualitativo. Segundo Figueiredo (2009) esse tipo de abordagem permite que o
investigador observe os dados/fatos sem julgá-los, para mais tarde analisá-los. Isso
resulta na formação de conceitos e representatividade do fenômeno estudado,
formando-se então a pesquisa propriamente dita.
1.1 Objetivos
Verificar o que esta sendo realizado neste momento pela Petrobras para a
transição energética futura.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 HISTORICO DA INDÚSTRIA PETROLÍFERA NO BRASIL E NO MUNDO
dos motores automotivos a combustão que são os gases automotivos. Por isso,
conforme a ANP (2019) entende-se que é importante relatar sobre o conceito de
eletrificação automotiva como um modelo mais sustentável, e que o modelo atual,
causa sérios problemas ambientais pela emissão de gases tóxicos, pelos veículos
automotivos.
É notável o número crescente de automóveis por todo o mundo e com isso
muitas são as consequências que a emissão dos gases poluentes trazem ao meio
ambiente e a sociedade como um todo. Conforme Sistema de Estimativas de
Emissões de Gases de Efeito Estufa, (SEEG) órgão filiado a ANP, no ano Base
2016 (Figura 2), houve um crescente aumento das emissões de CO2. O SEEG
esclarece que estatisticamente este aumento foi crescente nos anos posteriores,
entretanto por conta de ambiente político instável e a pandemia do COVID19, não foi
devidamente computado.
e econômicos. Assim a Petrobras como uma empresa Estatal, deve ter como
obrigação e missão, mitigar os danos à saúde das pessoas e, por consequência a
degradação da qualidade de vida nas cidades. Retrato este, do setor de transporte
ser o responsável por aproximadamente 30% do CO2 das emissões globais
conforme BRASIL, (2021), como também outros tantos gases nocivos à vida
humana que acarretam o efeito estufa e consequentemente transforma-se no
aquecimento global correspondendo às diversas mudanças climáticas com efeitos
imprevisíveis e catastróficos devido às emissões de gases tóxicos descontrolados.
Segundo BRASIL, (2021), a partir desses elementos é importante esclarecer
sobre o papel do Conselho Nacional do Meio Ambiente, (CONAMA), se tratando de
um órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente
(SISNAMA).
Destaca-se então a importância do CONAMA no qual estabelece as normas
e padrões que regem os veículos automotores a fim de subsidiar um padrão de
qualidade do meio ambiente com a estratégia da Política Nacional do Meio
Ambiente, que assegura o uso racional dos recursos ambientais e por isso
estabelece inúmeras resoluções. Como exemplo a Resolução nº 415 do CONAMA
abaixo copiada:
ambiente (mas não cita nenhum índice nível ou gramatura de poluição). Todavia
claramente, este decreto necessitava de atualização, diante nas novas
reivindicações globais como citado na COP 2015, e como também frente às sérias
dificuldades mundiais no quesito poluição do ar, sendo complementado pela Lei nº
6.803, de 1980.
Estás duas leis supra-referenciadas, dispõe sobre as diretrizes básicas para
o zoneamento urbano/industrial em áreas críticas de poluentes. Estabelecem regras
para a localização, e suas limitações, entretanto ainda não estão completas,
necessitando definir quais limites de emissões, especificamente ao tipo de gás
poluidor, quanto poderia ser emitido etc. Onde a própria ANP, (2019), esclarece que
não seguia os parâmetros ambientais interpostos em legislações, por plena ausência
de regulamentação especifica, e até o presente em boa parte das suas usinas, não
as seguem por conta da política de redução de custos após a crise de 2018.
Todavia a Lei n.º 6.938, de 1981, veio estabelecer a Política Nacional do
Meio Ambiente, delineando e especificando seus limites e estruturas
organizacionais. A Lei 6.938 surgiu graças à primeira Conferência das Nações
Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente que aconteceu em Estocolmo de 1972
(AMBITOJURIDICO, 2020).
Desta forma, outras inúmeras normas mundiais já surgiram como exemplo a:
Conferências de Toronto, Genebra, Brasil, Berlim, Genebra, Kyoto, Brasil, Rio +20,
França (COP21, 2015), dentre outras conferencias não citadas, contudo estás
definiram padrões mundiais a serem seguidos e regulamentados pelos países
signatários.
Atualmente outras normas mundiais já surgiram e irão surgir, como o
protocolo de Kyoto de 1997, que é atualmente seguido, a partir de então,
organismos multilaterais e governamentais, passaram à exigir que componentes
ambientais integrassem os cursos de viabilidade de automóveis e empreendimentos.
O Brasil de forma pioneira instituiu antes mesmo deste protocolo acima
citado a Lei nº 8.723/1993 que define a diminuição da poluição e a degradação da
qualidade do ar por veículos automotores. Em seu Art. 1°, obriga os fabricantes de
motores e veículos automotores e os fabricantes de combustíveis, no caso a
Petrobras, a tomar as providências necessárias para reduzir os níveis de emissão de
óxido de nitrogênio, alcoóis, hidrocarbonetos, monóxido de carbono, aldeídos, poeira
e fuligem, material sólido e líquido dentre e outros compostos poluentes nos
23
Todos estes parâmetros devem estar coligados com a Lei n.º 6.938, de 1981 que
define estes cinco parâmetros abaixo:
Já a COP21, Paris 2015, definiu uma meta bastante ambiciosa com redução
de 2ºC de temperatura mundial até 2030, isto é equivalente ao período anterior a
revolução industrial. Até mesmo para os padrões internacionais é uma meta bem
relevante. Para a Petrobras, (2020), na pratica, será numa redução de 43% dos
níveis de emissão de monóxido de carbono. Uma vez que o acordo começou a valer
a partir de 22 de abril de 2016. Desta forma a Petrobras tem muito poucos anos para
se preparar e se ajustar, (COP21, 2015).
Deste modo a Lei nº 6.938/1981 está totalmente ultrapassada pelos
parâmetros da COP 21, no entanto em seu Art. 8º, inciso VII, está confirmada na
CONAMA nº 005 junto com a ANP, uma competência para estabelecer,
privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos
automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios
competentes. Com base nas competências a eles atribuídas pela Lei nº 6.938/1981,
o CONAMA junto com a ANP, vem estabelecendo, por meio de resoluções, normas
para o controle da emissão de poluentes do ar por fontes fixas e móveis, assim
considerados os veículos automotores, como visto mais adiante.
Até que não surja um novo decreto, no Brasil a Lei nº 6.938/1981 é a
orientação absoluta, sendo até mesma outorgada na Constituição em 1988 a qual
unificou a divisão de competências legislativas e administrativas dos Estados da
Federação. A Constituição, em seu art. 225, trata do meio ambiente como um direito
coletivo, cuja preservação é dever do poder público e da coletividade. Direito e dever
aplicam-se ao controle da poluição, conforme se pode inferir do caput e do § 3º:
Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem
ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a
mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
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3 METODOLOGIA
apenas poucos artigo em língua inglesa, visto que a relevância do tema se baseia
mais nacionalmente.
Na segunda etapa: foi construir o Referencial Teórico, tendo como critérios
de inclusão as respostas para os objetivos da pesquisa. E a inserção de apenas
estudos e artigos na sua íntegra, como também na língua portuguesa e inglesa,
compreendendo análises realizadas no período de 2000 a 2021. Foram excluídos:
comunicações breves, cartas ao editor, produções repetidas, palestras, workshops,
reportagens de revistas não cientificas, dentre outras. E as que não respondiam à
questão de investigação do estudo.
Na última e terceira etapa: foi feita a análise de resultados e conclusão do
artigo. Síntese e ponderação dos dados fornecidos. Bem como a confirmação ou
não dos objetivos alcançados sobre o futuro da Petrobras frente à eletrificação
automotiva: numa tendência de redução no mix energético do petróleo e do gás
natural.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.
tente a dominar o mercado mundial, pois o nióbio resiste até 10 mil ciclos de
recarga, e uma de níquel cádmio convencional suporta até 2.000 ciclos de recargas
completas.
Assim o delineamento e a ponderação dos pontos ausentes ou presentes da
Petrobras para esta transição, são extremamente claros, pois, inevitavelmente, a
estatal não está se preparando para o futuro. Seja com a ausência de uma própria
PD, seja com simples ações de promoções/parcerias com outras empresas na
busca por diversas ações. Como também na utilização de sua logística de
exploração, na procura por recursos nacionais abundantes, seja no caso do exemplo
do nióbio ou no fortalecimento do etanol da cana de açúcar, como aconteceu na
década de 70 com o programa Proálcool, onde quase 90% da frota brasileira foi
movida por este combustível, seja com outras metodologias a serem estudadas e
descobertas.
Completa-se que para se preparar ao futuro, a Petrobras deve fazer primeiro
o seu “dever de casa” corretamente. Nesta alusão, a investigação por soluções
próprias e internas que o Brasil tanto necessita, como analisar mais profundamente
as demandas e expectativas do mercado mundial, uma vez que num ambiente
globalizado, as principais incertezas podem variar rapidamente e transformar-se em
grandes soluções, as quais podem moldar todo o ambiente de negócios, no que se
refere ao setor energético.
Assim o objetivo de se verificar o que esta sendo realizado neste
momento pela Petrobras para a transição energética futura é exposto no artigo,
intitulado “Cenários Petrobras – 2040” este se vangloria de está sempre atento ao
ambiente externo. E enfoca nas ameaças e oportunidades que surgem nos “cenários
descritos” dentro destas visões, sobre uma evolução do ambiente interno e externo,
a empresa brasileira de petróleo encontra-se isolada, e pouco atuante para com a
eletrificação automotiva, frente as suas concorrentes mundiais. A ausência ou
poucas fontes de texto/artigos oficiais, (seja ANP, Petrobras, dentre outros), sobre a
eletrificação automotiva e a clara forma de não encontrar atuações consistentes
desta Estatal, neste ramo, ao contrário das concorrentes como a BP e a EXO Nb do
Brasil. As duas são pioneiras em realizações de Pesquisas e Desenvolvimento (PD),
onde são avaliados os possíveis desfechos das posições assumidas, (PETROBRAS
2020).
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5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n.º 6.938/81 Política Nacional do Meio Ambiente. 1981, Brasília:
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm acesso em:
21/04/2021.
BRASIL. Lei n.º 8.723/93 Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por
veículos automotores e dá outras providências. Brasília: Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8723.htm Acesso em: 07/06/2021.
CNN Brasil. Por que a Petrobras quase não tem Concorrentes na Produção de
Combustível. 2021. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/business/por-que-
a-petrobras-quase-nao-tem-concorrentes-na-producao-de-combustivel/ acesso em:
28/10/2021.