TCC Adriano 04.11.21

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

ADRIANO DA SILVA SANTOS

O FUTURO DA PETROBRAS FRENTE À ELETRIFICAÇÃO AUTOMOTIVA: NUMA


TENDÊNCIA DE REDUÇÃO NO MIX ENERGÉTICO DO PETRÓLEO E DO GÁS
NATURAL

SALVADOR
2021
ADRIANO DA SILVA SANTOS

O FUTURO DA PETROBRAS FRENTE À ELETRIFICAÇÃO AUTOMOTIVA: NUMA


TENDÊNCIA DE REDUÇÃO NO MIX ENERGÉTICO DO PETRÓLEO E DO GÁS
NATURAL

Trabalho de Conclusão de Curso,


apresentado ao curso de Engenharia de
Minas (Habilitação em Petróleo) da
Universidade Federal da Bahia-UFBA, como
requisito parcial para a obtenção do título de
Bacharel em Engenharia de Minas –
Habilitação em Petróleo.
Orientadora: Profª. Drª. Ana Cristina Morais
da Silva

SALVADOR
2021
ADRIANO DA SILVA SANTOS

O FUTURO DA PETROBRAS FRENTE À ELETRIFICAÇÃO AUTOMOTIVA: NUMA


TENDÊNCIA DE REDUÇÃO NO MIX ENERGÉTICO DO PETRÓLEO E DO GÁS
NATURAL

Comissão Examinadora

Aprovada em _____ de _______________________ de 2021.

____________________________________________
Profª.Drª.Ana Cristina Morais da Silva - Orientadora
Universidade Federal da Bahia

____________________________________________
Prof.Dr.Luiz Carlos Lobato dos Santos
Universidade Federal da Bahia

____________________________________________
Prof. Dr. George Simonelli
Universidade Federal da Bahia
Dedicatória

Dedico este trabalho aos meus pais que não tiveram a oportunidade de estudar,
devido ao fato de terem perdido seus pais, meus avós, muito cedo, mas fizeram o
possível para que os caminhos dos seus filhos fossem diferentes, tendo como
resultado a formação do seu filho em engenharia na Universidade Federal da Bahia
– UFBA e da filha mais nova, em Biblioteconomia, na mesma instituição.
Agradecimentos

Agradeço, primeiramente a Deus, por ter me dado saúde e iluminado os


meus passos para mais uma conquista muito importante.
Agradeço à minha família, às minhas irmãs e, sobretudo aos meus pais,
Maria Ismênia da Silva Santos e Carlos José Gumercindo Santos por terem me
concebido, por terem me dado, geneticamente, o caráter que tenho, por terem
formado a maior parte da minha personalidade, com sua criação, ensinamentos,
orientações, limites e punições.
A todos os professores que passaram em minha vida, desde a alfabetização
à universidade, em especial o professor Luiz Carlos Lobato dos Santos, muito
atencioso, gentil e amigo dos alunos. Também a Profª.Drª.Ana Cristina Morais da
Silva que me orientou na construção deste trabalho.
Aos meus amigos, que se sentem felizes, como se esta conquista fosse
deles também. Ao amigo de infância Cleber de Souza Lopes, que há anos me
incentivou a estudar, a fazer cursinho, a prestar vestibular e concursos.
À Graziele Gutierrez e Edmundo Santana júnior, coordenador de RH da
Transpetro, os quais me proporcionaram a oportunidade de estagiar na referida e
grandiosa organização.
Aos meus colegas e amigos da PM BA, à qual faço parte, com muito
orgulho, principalmente ao setor onde me encontro hoje, Departamento de Apoio
Logístico/ Centro de Material Bélico (DAL/CMB), chefiado e muito bem gerido pelo
Major Juarez Giffoni de Almeida, o qual foi de grande importância para que eu
cumprisse a etapa final do curso.
Aos meus colegas de curso, que estudaram junto comigo para as provas,
que me passaram os assuntos quando não pude comparecer e sempre me
ajudaram quando precisei, tais quais: Camila Carvalho, Evelin Cezar, Lidiane,
Karine, Daniele, Lívia, Ciro, Lucas, Leandro, Reinã, Guilherme, Ariston, Francisco e
Jairo.
Epígrafe

A imaginação é mais importante que o conhecimento. Conhecimento auxilia por fora,


mas só o amor socorre por dentro. Conhecimento vem, mas a sabedoria tarda.
Albert Einstein
RESUMO

A cadeia energética relacionada à indústria petrolífera do modo que conhecemos


hoje esta com os dias contados, visto as alterações que o mercado atual esta
impondo com a eletrificação automotiva e como o transporte é seu principal
consumidor, é particularmente afetado pelos seguintes fatores da transição de
energia, que se inicia pelo mundo. No processo já existe um determinante
conhecido, que é a sustentabilidade do meio social, especialmente sobre as
mudanças climáticas globais como os acordos de livre cooperações ambientais à
exemplo da Conferência do Clima de Paris (COP 21), que possuem metas
ambiciosas até 2030, de reduzir a poluição para níveis próximos a zero, ou zero, em
muitos seguimentos. Desta forma este estudo tem como missão analisar a trajetória
de transição da indústria petrolífera nacional, frente a transição de energia, que já
esta ocorrendo no mundo inteiro de forma acelerada. Pois, hoje em dia a maiores
indústrias automotivas, foram ultrapassadas por uma 100% eletrificada. Deste modo
este projeto se baseia em bibliografias conceituadas, artigos e leis, para se
fundamentar em técnicas a serem adotadas no hegemonismo brasileiro energético
futuro. Considera-se com os resultados que toda a cadeia industrial brasileira ainda
não esta preparada para a eletrificação automotiva frente à concorrência
internacional. Todavia, conclui-se que o petróleo ainda tem um papel determinante
na economia social do Brasil e da humanidade, e é um setor de forte importância
política para muitas nações e dificilmente será excluído por completo em tão curto
prazo de tempo.

Palavras Chave: Eletrificação, petróleo, meio ambiente, socioeconômico.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Óleo Cru Litoral da Bahia...........................................................................17

Figura 2 - Emissões de CO2 equivalente...................................................................18


LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Emissões Relativas de Poluentes do Transporte de Passageiros..........19

Quadro 2 - Brasil Matriz Energética em Porcentagens %.........................................26

Quadro 3 – Vendas das Montadoras de Veículos Mundiais......................................29


LISTA DE SIGLAS

ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis


BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
CBMM - Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração
CO - Monóxido de carbono
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
COP 21- Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas - 21° Ed.
HC- Hidrocarbonetos
IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações..
NOx - Óxidos de nitrogênio
O2 - Oxigênio
OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo
PIB - Produto Interno Bruto
PRONAR - Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar
SEEG – Secretaria de Emissões de Gases de Efeito Estufa
SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente
SOx - Óxidos de enxofre
SUV - Veículos Utilitários Esportivos
TEP - Tonelada Equivalente de Petróleo
UE - União Européia
WCED - Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................12
1.1 OBJETIVOS.........................................................................................................13
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................13
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................14
2.1 HISTORICO DA INDÚSTRIA PETROLÍFERA NO BRASIL E NO MUNDO........14
2.2 ELETRIFICAÇÃO AUTOMOTIVA VERSOS GASES AUTOMOTIVOS...............16
2.3 A PETROBRAS E OS LIMITES DE POLUIÇÃO AUTOMOTIVA NO BRASIL.....21
2.4 OS CENÁRIOS QUE A PETROBRAS DETERMINA PARA SI...........................25
3 METODOLOGIA..................................................................................................28
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................29
5 CONCLUSÃO......................................................................................................32
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 34
12

1. INTRODUÇÃO

Tanto as empresas mundiais de petróleo quanto a Petrobras no Brasil estão


ou vão enfrentar desafios sem precedentes frente à eletrificação automotiva, que
causará uma forte redução no mix energético do petróleo/gás natural, uma vez que,
segundo dados da própria matriz energética nacional, os transportes de pessoas e
mercadorias, são responsáveis por cerca de 60% do consumo de derivados de
petróleo (PETROBRAS, 2020)
Ainda que, as demandas por eletricidade e combustíveis tenham uma elevada
tendência a continuar crescendo, já que os países do BRISCS que é o agrupamento
formado por cinco grandes países emergentes, Brasil, Rússia, Índia, China e África
do Sul estão tendo um crescimento econômico e populacional muito grande, frente
ao Europeu e dos Estados Unidos. Isto se consolida, como um fator para a
Petrobras de forma a se trabalhar na antecipação da transição e reconhecimento do
atendimento a essa presente demanda
Os acordos de cooperação ambiental, como exemplo a COP 21 em Paris, em
que o Brasil é signatário, força obrigatoriamente que a matriz automotiva como
também energética, seja alterada até o ano de 2030, diante das incorporações de
metas ambiciosas de mitigação da poluição frente às mudanças climáticas mundiais
(MACEDO, 2018).
Além disso, a própria União Européia (EU) recentemente em 21 de abril de
2021, através da política ambiental EU, em base os artigos 11.º, 191.º-193.º do
próprio tratado do funcionamento do Parlamento da União Européia, e nos termos
do artigo 191.º instituiu um acordo climático, com meta de redução de emissões
mais duras até 2030 em até 55%, até o final desta década (EUR-LEX, 2021).
O combate às alterações climáticas é um objetivo explícito da política
ambiental da EU, bem como a do Brasil. E como é notório o crescimento da
população mundial, desde o século XX, e a este, vincule-se a forma quase que
homogenia, como esta população interage com o meio ambiente (poluindo
desenfreadamente), é possível destacar que a tecnologia de combustíveis e
energéticas não sofreu um desenvolvimento da mesma forma acelerada. Como
consequência, houve uma rápida transformação ambiental, gerada por esta
ausência de tecnologias. Segundo Pott, Estrela, (2017), a indústria energética de
insumos fósseis, na forma como é hoje, demonstra-se como a grande geradora de
13

resíduos, além do alto grau poluente ao meio ambiente, oferecem altos desafios a
logísticas, como exemplo navios petrolíferos e a grandes danos financeiros.
Desta forma o objetivo deste estudo é mostrar todos os desafios da Petrobras
frente à eletrificação automotiva, como também versos o novo mix energético
mundial, verificando o que esta sendo realizado neste momento pela empresa para
esta transição futura, mostrando o que esta sendo concretizado atualmente e
ponderando os pontos falhos desta empresa nacional na transição, pela indústria
petrolífera concorrente mundial na busca por novos meios de negócios.
Assim, o projeto se justifica pela necessidade de uma mudança rápida do
modelo de negócios da maior empresa de valor agregado do Brasil, bem como
expirar novas formas sustentáveis de combustíveis e energia.
A metodologia se baseia numa revisão literária exploratória, de cunho
qualitativo. Segundo Figueiredo (2009) esse tipo de abordagem permite que o
investigador observe os dados/fatos sem julgá-los, para mais tarde analisá-los. Isso
resulta na formação de conceitos e representatividade do fenômeno estudado,
formando-se então a pesquisa propriamente dita.

1.1 Objetivos

Considerar os desafios da Petrobras frente à eletrificação automotiva, como


também versos o novo mix energético mundial.

1.2 Objetivos Específicos

 Analisar quais os motivos que levaram as atuais mudanças de paradigmas da


indústria e do mercado consumidor.

 Verificar o que esta sendo realizado neste momento pela Petrobras para a
transição energética futura.

 Delinear e ponderar os pontos ausentes ou presentes da Petrobras para esta


transição.
14

 Demonstrar o que esta sendo concretizado atualmente e futuramente pela


indústria petrolífera concorrente mundial na busca por novos meios de
negócios

2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 HISTORICO DA INDÚSTRIA PETROLÍFERA NO BRASIL E NO MUNDO

O petróleo é um composto formado a partir de restos orgânicos, bactérias e


produtos nitrogenados, que acumularam ao longo do tempo, sofrendo influência das
camadas de sedimentos e dando origem as rochas sedimentares. Investigações
nesta área, mostram que o petróleo vem de aproximadamente 4000 A.C. onde o
petróleo já era utilizado na produção de tijolos, enquanto isso os índios pré-
colombianos usavam a matéria prima para revestimentos de cerâmicas e
pavimentação de ruas segundo a Agência Nacional do Petróleo ANP, (2019).
Já a extração como é conhecida atualmente era um modo de utilização que
estava longe de ser usada. Uma vez que naturalmente as reservas de petróleo
ocorriam de forma espontânea no próprio solo a poucos metros.
A indústria petrolífera começou a surgir por volta de 1850, quando o Escocês
e químico James Young ficou conhecido por produzir o primeiro petróleo refinado a
partir da hulha betuminosa e xistos criando a primeira parafina (CEPA, 2021). A
técnica de Young superou o óleo de baleia, além disso, abriu as portas para muitas
fabricas de carvão na Inglaterra e em outros países. No período da segunda
revolução industrial o petróleo passou a ser o produto mais cobiçado do comércio,
sua principal destinação era para o fornecimento de combustível. O período das
duas grandes guerras também impulsionou a produção de petróleo, uma vez que,
era fundamental para abastecer os tanques. Dessa maneira, pode-se dizer que esse
foi o período que consolidou a matéria prima como matriz energética (ANP, 2019).
Enquanto alguns países já estavam na corrida pelo petróleo, no Brasil as
primeiras pesquisas sobre sua existência em território nacional só iniciaram por volta
de 30 de novembro de 1864, onde o Império Português, autorizou o Inglês, Thomas
Denny Sargent estudar as riquezas do subsolo das comarcas de Camamu e de
Ilhéus no Estado baiano, (ANP, 2019). O motivo era a alta concentração de betume
nas terras. Depois de muitas especulações e tentativas frustradas, é comprovada no
ano de 1939 a existência da primeira jazida de petróleo em solo brasileiro, localizada
15

na cidade de Salvador - Bahia, mais especificamente no bairro do Lobato. No


entanto, faltava estrutura para a extração e produção em território nacional,
enquanto isso no exterior, os embargos e a burocracia quanto à venda da matéria
prima gerou duas grandes crises.
Na década de 1970, um grupo de países produtores de petróleo (Arábia
Saudita, Kuwait, Irã, Iraque, Venezuela) unirão forças para criar a Organização dos
Países Exportadores de Petróleo (OPEP), atualmente são 13 países participantes
com a inclusão de Líbia, Emirados Árabes Unidos, Argélia, Nigéria, Angola, Guiné
Equatorial, Gabão e Congo a qual integram a OPEP, que foi fundada em 1960 com
o objetivo de centralizar a política petrolífera, ou seja, ofertavam mais fazendo o
preço despencar ou restringiam a oferta aumentando o preço. Na primeira crise que
ocorreu em 1973 o barril de petróleo chegou a aumentar 400% (CEPA, 2021). Essas
duas crises trouxeram impactos econômicos negativos para muitos países que
dependiam da importação do petróleo, entre eles o Brasil.
Segundo a CNN Brasil (2021), o país viu-se dependente dos fornecedores
estrangeiros por muito tempo, todo o petróleo era importado, para tentar fugir da
crise, o álcool passou a ser utilizado também como combustível. Só em 1997 com a
descoberta do produto na plataforma continental brasileira o Brasil conseguiu atingir
o monopólio estatal do petróleo. As atividades de exploração e extração do petróleo
e gás atualmente, contribuem com de cerca de 13% para o Produto Interno Bruto
(PIB) nacional, o PIB é responsável por medir a soma de riquezas produzidas no
país.
Segundo o boletim de produção de petróleo e gás natural fornecido pela ANP,
(2021), no ano de 2020 as atividades petrolíferas ganharam destaque na
exportação, foi vendido ao exterior aproximadamente 2,844 milhões de barris por
dia, tendo como principais compradores China, Estados Unidos e Chile. Esses
dados reforçam a importância do petróleo para a economia do país, gerando
impactos positivos em outros setores como educação e saúde. No entanto, um dos
maiores desafios do século XXI é conciliar o crescimento econômico com um
crescimento sustentável e renovável (CEPA, 2021).
As atividades industriais do setor petrolífero são consideradas as mais
degradantes e poluentes. Isso porque a partir da descoberta do petróleo como fonte
de energia, o meio ambiente vem sofrendo descaracterizações e catástrofes
ambientais. Sendo um dos acidentes mais recentes envolvendo derramamento de
16

petróleo, o ocorrido em 30 de agosto 2019, na costa brasileira, onde observou-se


grandes manchas de óleo em toda a faixa litorânea. Segundo a ANP, (2020), foram
atingidos os 09 estados do nordeste, além de praias do sudeste, ao todo foram
contabilizados 120 municípios e 724 localidades até novembro de 2019, uma região
de 4.334 km de extensão foi atingida.
De acordo com o governo Federal, ANP (2020), o material encontrado era
óleo cru, (Figura 1) e não foi produzido no Brasil.

Figura 1- Óleo Cru Litoral da Bahia

Fonte: Divulgação ANP, (2019).

Em conflito a esses acontecimentos, a Constituição Federal de 1988, defende


o direito do meio ambiente e estabelece normas de proteção e controle das
atividades que oferecem riscos e que ameacem a sua preservação.

2.2 ELETRIFICAÇÃO AUTOMOTIVA VERSOS GASES AUTOMOTIVOS

Na busca de informações sobre eletrificação automotiva, em primeiro


momento se faz necessário o porquê da sua adoção como padrão mundial a ser
seguido. Desta forma nada melhor que confrontar este modelo com o real problema
17

dos motores automotivos a combustão que são os gases automotivos. Por isso,
conforme a ANP (2019) entende-se que é importante relatar sobre o conceito de
eletrificação automotiva como um modelo mais sustentável, e que o modelo atual,
causa sérios problemas ambientais pela emissão de gases tóxicos, pelos veículos
automotivos.
É notável o número crescente de automóveis por todo o mundo e com isso
muitas são as consequências que a emissão dos gases poluentes trazem ao meio
ambiente e a sociedade como um todo. Conforme Sistema de Estimativas de
Emissões de Gases de Efeito Estufa, (SEEG) órgão filiado a ANP, no ano Base
2016 (Figura 2), houve um crescente aumento das emissões de CO2. O SEEG
esclarece que estatisticamente este aumento foi crescente nos anos posteriores,
entretanto por conta de ambiente político instável e a pandemia do COVID19, não foi
devidamente computado.

Figura 2 - Emissões de CO2 equivalente.

Fonte: SEEG, ano Base (2016)

Parte destes CO2, é emitido do escapamento automotivo que trás poluição


ao meio ambiente e na vida dos seres humanos, assim, como destacado pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2011), como também pela
Petrobras ANP, (2020), o setor de transporte responde por cerca de 30% das
emissões globais de CO2, que é um dos principais gases causador do efeito estufa,
18

sem considerar a emissão de outros gases também nocivos ao meio ambiente.


Todavia, se a matriz automotiva fosse completamente eletrificada este índice seria
0% de emissão de gases tóxicos ao meio ambiente.
No Brasil, segundo informações do Ministério da Ciência e Tecnologia e
Inovações (MCTI), o setor de transporte responde por cerca de 9% das emissões
totais de CO2, (RIBEIRO, 2011), todavia o Brasil passou de certo controle nas
emissões em sete anos para crescimento desde 2016, conforme o Sistema de
Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG, 2016).
Segundo a ANP (2020), os automóveis não eletrificados, mas com
motorização a base na queima de combustíveis fósseis, são responsáveis pela
emissão de vários materiais particulados poluentes (fuligem, poeira, graxa, etc), que
são nocivos à saúde e que degradam o meio ambiente, com destaque para o
monóxido de carbono (CO), os hidrocarbonetos (HC), os materiais particulados, os
óxidos de nitrogênio (NOx) e os óxidos de enxofre (SOx) o que acarreta diretamente
na vida dos seres humanos consequências gravíssimas, como inúmeros problemas
de saúde e para o meio ambiente tal poluição é devastadora.
E assim, no Quadro 1 é apresentado os impactos reais que cada elemento
químico apresenta à vida, devido à alta concentração na camada atmosférica e de
ozônio:

Quadro 1 - Emissões Relativas de Poluentes do Transporte de Passageiros.


Poluente Impacto

Atua no sangue reduzindo sua oxigenação, podendo causar morte após


CO2
determinado período de exposição.

Formação de dióxido de nitrogênio e na formação do smog fotoquímico1 e


NOx
chuva ácida.

Combustíveis não queimados ou parcialmente queimados formam o smog e


HC
compostos cancerígenos. É um precursor do ozônio.

Pode penetrar nas defesas do organismo, atingir os alvéolos pulmonares e


MP causar irritações, asmas, bronquite e câncer de pulmão. Sujeira e degradação
de imóveis próximos aos corredores de transporte.

Precursor do ozônio, formando a chuva ácida e degradando vegetação e


SOx
imóveis, além de provocar uma série de problemas de saúde.

Efeitos nocivos dos principais poluentes veiculares locais


1
Smog Fotoquímico: em termos genéricos, nevoeiro contaminado por fumaça.
19

Fonte: IPEA - Emissões de Poluentes nos Grandes Centros, (2020).

Alguns autores tratam das possibilidades para redução na emissão de


toxinas presentes nos gases expelidos pelos veículos automotores:
PINHEIRO et. al (2018), sugerem a construção de um reservatório com uma
substância que possa inibir gases tóxicos ou Material Particulado (MP), para que
esse escapamento não seja exposto ao meio ambiente, podendo ser armazenado
no próprio veículo e numa determinada quantidade ser descartado em local
apropriado para o tratamento do mesmo;
Conforme Pinheiro et. al (2018, p. 27):

 Sensores de concentração tóxica, controlado de forma


instantânea pelos órgãos responsáveis através de algum
dispositivo tecnológico;
 Diversas etapas de filtros que possam quebrar as moléculas
dos gases tóxicos, na extremidade do escapamento do veículo;
 Catalisadores com eficiência muito próxima a 100%;
 Automotores com outros tipos de combustível.

Para Madruga e colaboradores (2001) faz-se necessário produzir veículos,


menos poluentes e mais acessíveis para toda a população, como os veículos
elétricos, ou híbridos/flexíveis, a fim de atender às exigências e adotar políticas e
sistemas de gestão ambiental, no desenvolvimento de processos mais limpos, além
da identificação dos produtos de forma a facilitar a futura reciclagem. Como também,
estar atento em relação ao design para desmontagem e adotar matérias-primas
menos tóxicas (MADRUGA et al. 2001).
O autor Allegretti (2001, p.100) descreve que “[...] O ar poluído, ao ser
inspirado passa dos alvéolos pulmonares, para o sangue que se combina com a
hemoglobina, inutilizando-a para o transporte de oxigênio (O 2), prejudicando a
respiração”. Deste modo, as altas taxas de gases poluentes na atmosfera,
principalmente o monóxido de carbono (CO) representam um risco para todos os
seres vivos e para o meio ambiente.
Como já mencionado no decorrer deste trabalho, e ressaltado pelo autor
Allegretti (2001), destacando os graves problemas respiratórios que acometem
grande parte da população atualmente as emissões de tais gases poluentes causam
uma gigantesca gama de prejuízos, destacado os problemas sanitários, ambientais
20

e econômicos. Assim a Petrobras como uma empresa Estatal, deve ter como
obrigação e missão, mitigar os danos à saúde das pessoas e, por consequência a
degradação da qualidade de vida nas cidades. Retrato este, do setor de transporte
ser o responsável por aproximadamente 30% do CO2 das emissões globais
conforme BRASIL, (2021), como também outros tantos gases nocivos à vida
humana que acarretam o efeito estufa e consequentemente transforma-se no
aquecimento global correspondendo às diversas mudanças climáticas com efeitos
imprevisíveis e catastróficos devido às emissões de gases tóxicos descontrolados.
Segundo BRASIL, (2021), a partir desses elementos é importante esclarecer
sobre o papel do Conselho Nacional do Meio Ambiente, (CONAMA), se tratando de
um órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente
(SISNAMA).
Destaca-se então a importância do CONAMA no qual estabelece as normas
e padrões que regem os veículos automotores a fim de subsidiar um padrão de
qualidade do meio ambiente com a estratégia da Política Nacional do Meio
Ambiente, que assegura o uso racional dos recursos ambientais e por isso
estabelece inúmeras resoluções. Como exemplo a Resolução nº 415 do CONAMA
abaixo copiada:

Art. 2º Ficam estabelecidos os seguintes limites máximos de emissão de


poluentes provenientes do escapamento de veículos automotores leves
comerciais, de uso rodoviário, com massa do veículo para ensaio menor ou
igual a 1.700 (hum mil e setecentos) quilogramas, para a fase do
PROCONVE L6 (BRASIL -Resolução Nº 415, 2009)

Diante de tantos efeitos negativos na atmosfera pelos gases poluentes


veiculares, muito se tem falado sobre eletrificação automotiva, por isso destaca-se
que se fazem necessárias alternativas a matriz produtora de petróleo, soluções
rápidas para as rápidas investidas dos automóveis sustentáveis. Assim tem-se a
definição adotada pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(WCED), como sendo, o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do
presente. Sem comprometer as habilidades das futuras gerações de satisfazerem
suas necessidades. Com isso, nota-se a acelerada preocupação global a respeito
das questões que envolvem o meio automotivo sustentável, apesar de esse não ser
um fator preponderante para os acionistas da Petrobras. Que esta à frente de um
grande monopólio, não de produtos petrolíferos, mas segundo olhares da
21

comunidade internacional atual, de destruição da camada de ozônio, como relatado


no documento Nosso Futuro Comum, da (WCED, 2018, p.12).

A noção estreita de sustentabilidade física da indústria petrolífera Brasileira


implica numa preocupação com a equidade social entre gerações, e ao
próprio meio em que atua, sua sustentabilidade transcende o meio ambiente
a qual polui todos os dias. Sendo uma preocupação que deve, logicamente,
ser estendida para dentro de cada geração.

Com isso, os veículos elétricos correspondem a uma alternativa importante


no que se referem à diminuição da poluição atmosférica produzida pelos motores a
combustão, pois não expelem gases tóxico, como destacado:

A eletricidade tende a ser um caminho muito explorado, devido aos seus


benefícios em relação aos motores a combustão, além de não poluir
diretamente ao meio ambiente, ela possui maior eficiência energética cerca
de 90% contra 50% dos de combustão; e, talvez o principal motivo de
muitos que optam por essa tecnologia, é que seu motor, praticamente não
produz ruídos (KNOB, 2014, p 34).

Enfim, entende-se que compreender sobre tais elementos (queima a


combustão, emissão de gases de efeito estufa, riscos ambientais na produção e
refino do petróleo) é imprescindível para que se possa aprimorar e refletir sobre a
atual realidade que se apresenta com a eletrificação automotiva (amplamente mais
sustentável que combustíveis fosseis), pois é a partir dessa analise, que se pode
aprofundar mais os conhecimentos sobre as principais questões e elementos deste
projeto.

2.3 A PETROBRAS E OS LIMITES DE POLUIÇÃO AUTOMOTIVA NO BRASIL

É relevante o conhecimento da legislação brasileira que regula todos os


atributos do meio ambiente, desta forma, é confrontado o porquê da baixa atuação
da Petrobras na interação com a questão da poluição do ar, uma vez que esta
empresa nacional, pelo seu caráter monopólio é de modo pleno refém destas
legislações.
Foi o Decreto nº 1.413, de 1975, a qual dispõe sobre o controle da poluição
do meio ambiente, em seu Art. 1º, diz que toda indústria instalada ou a se instalarem
em território nacional são obrigadas a promover as medidas necessárias a prevenir
ou corrigir os inconvenientes e prejuízos da poluição e da contaminação do meio
22

ambiente (mas não cita nenhum índice nível ou gramatura de poluição). Todavia
claramente, este decreto necessitava de atualização, diante nas novas
reivindicações globais como citado na COP 2015, e como também frente às sérias
dificuldades mundiais no quesito poluição do ar, sendo complementado pela Lei nº
6.803, de 1980.
Estás duas leis supra-referenciadas, dispõe sobre as diretrizes básicas para
o zoneamento urbano/industrial em áreas críticas de poluentes. Estabelecem regras
para a localização, e suas limitações, entretanto ainda não estão completas,
necessitando definir quais limites de emissões, especificamente ao tipo de gás
poluidor, quanto poderia ser emitido etc. Onde a própria ANP, (2019), esclarece que
não seguia os parâmetros ambientais interpostos em legislações, por plena ausência
de regulamentação especifica, e até o presente em boa parte das suas usinas, não
as seguem por conta da política de redução de custos após a crise de 2018.
Todavia a Lei n.º 6.938, de 1981, veio estabelecer a Política Nacional do
Meio Ambiente, delineando e especificando seus limites e estruturas
organizacionais. A Lei 6.938 surgiu graças à primeira Conferência das Nações
Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente que aconteceu em Estocolmo de 1972
(AMBITOJURIDICO, 2020).
Desta forma, outras inúmeras normas mundiais já surgiram como exemplo a:
Conferências de Toronto, Genebra, Brasil, Berlim, Genebra, Kyoto, Brasil, Rio +20,
França (COP21, 2015), dentre outras conferencias não citadas, contudo estás
definiram padrões mundiais a serem seguidos e regulamentados pelos países
signatários.
Atualmente outras normas mundiais já surgiram e irão surgir, como o
protocolo de Kyoto de 1997, que é atualmente seguido, a partir de então,
organismos multilaterais e governamentais, passaram à exigir que componentes
ambientais integrassem os cursos de viabilidade de automóveis e empreendimentos.
O Brasil de forma pioneira instituiu antes mesmo deste protocolo acima
citado a Lei nº 8.723/1993 que define a diminuição da poluição e a degradação da
qualidade do ar por veículos automotores. Em seu Art. 1°, obriga os fabricantes de
motores e veículos automotores e os fabricantes de combustíveis, no caso a
Petrobras, a tomar as providências necessárias para reduzir os níveis de emissão de
óxido de nitrogênio, alcoóis, hidrocarbonetos, monóxido de carbono, aldeídos, poeira
e fuligem, material sólido e líquido dentre e outros compostos poluentes nos
23

automóveis revendidos em todos os territórios nacionais, delimitando perímetros


neste código, ainda fornecendo os prazos para estabelecimento. Conforme logo
abaixo copiado:

Limites para os veículos leves Conforme a Lei nº 8723/1993 fabricados a partir


de 1° de janeiro de 1997, os limites para níveis de emissão de gases de
escapamento são:
a) 2,0 g/km de monóxido de carbono (CO);
b) 0,3 g/km de hidrocarbonetos (HC);
c) 0,6 g/km de óxidos de nitrogênio (NOx);
d) 0,03 g/km de aldeídos (CHO);
e) 0,05 g/km de partículas, nos casos de veículos do ciclo Diesel;
f) 0,5 de monóxido de carbono (CO) em marcha lenta;

Limites para veículos pesados do ciclo Diesel a partir de 1° de janeiro de 1996:

a) 4,9 g/kWh de monóxido de carbono (CO);


b) 1,23 g/kWh de hidrocarbonetos (HC);
c) 9,0 de g/kWh de óxidos de nitrogênio (NOx);
d) 0,7 g/kWh de partículas para motores com até 85 kW de potência;
e) 0,4 g/kWh de partículas para motores com mais de 85 kW de potência;

Limites para veículos pesados do ciclo Diesel A partir de 1° de janeiro de 2000:

a) 4,0 g/kWh de monóxido de carbono (CO);


b) 1,1 g/kWh de hidrocarbonetos (HC);
c) 7,0 g/kWh de óxido de nitrogênio (NOx);
d) 0,15 g/kWh de partículas, a critério do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (Conama), até o final de 1994, em função de sua viabilidade
técnica.

Todos estes parâmetros devem estar coligados com a Lei n.º 6.938, de 1981 que
define estes cinco parâmetros abaixo:

(1) Não prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;


(2) Não criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
(3) Que afetem favoravelmente a biota;
(4) Melhorem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
(5) Não lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos (art. 3º, inciso III).
24

Já a COP21, Paris 2015, definiu uma meta bastante ambiciosa com redução
de 2ºC de temperatura mundial até 2030, isto é equivalente ao período anterior a
revolução industrial. Até mesmo para os padrões internacionais é uma meta bem
relevante. Para a Petrobras, (2020), na pratica, será numa redução de 43% dos
níveis de emissão de monóxido de carbono. Uma vez que o acordo começou a valer
a partir de 22 de abril de 2016. Desta forma a Petrobras tem muito poucos anos para
se preparar e se ajustar, (COP21, 2015).
Deste modo a Lei nº 6.938/1981 está totalmente ultrapassada pelos
parâmetros da COP 21, no entanto em seu Art. 8º, inciso VII, está confirmada na
CONAMA nº 005 junto com a ANP, uma competência para estabelecer,
privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos
automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios
competentes. Com base nas competências a eles atribuídas pela Lei nº 6.938/1981,
o CONAMA junto com a ANP, vem estabelecendo, por meio de resoluções, normas
para o controle da emissão de poluentes do ar por fontes fixas e móveis, assim
considerados os veículos automotores, como visto mais adiante.
Até que não surja um novo decreto, no Brasil a Lei nº 6.938/1981 é a
orientação absoluta, sendo até mesma outorgada na Constituição em 1988 a qual
unificou a divisão de competências legislativas e administrativas dos Estados da
Federação. A Constituição, em seu art. 225, trata do meio ambiente como um direito
coletivo, cuja preservação é dever do poder público e da coletividade. Direito e dever
aplicam-se ao controle da poluição, conforme se pode inferir do caput e do § 3º:

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,


bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

A Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes Ambientais),


dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente:

Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem
ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a
mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
25

§ 1º Se o crime é culposo: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e


multa.
§ 2º Se o crime:
I - tomar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;
II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que
momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos
diretos à saúde da população;
III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do
abastecimento público de água de uma comunidade;
IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;
V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou
detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências
estabelecidas em leis ou regulamentos:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar
de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de
precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.

A fixação de penas preventivas de liberdade e fortes parâmetros para a


emissão de poluentes gasosos e Materiais Particulados (MP) “materiais sólidos
pulverizados” são um grande avanço na política e jurisprudência brasileira, pois,
define melhores fontes de embasamento à ser efetuado por toda a industria nacional
e oferecendo parâmetros até mesmo internacionais.
Neste conceito, assim surgiu a Resolução do CONAMA 1 nº 005/1989, que
dispõe sobre o Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar (PRONAR).
Seguindo um padrão internacional, o PRONAR trata da qualidade do ar
estabelecendo padrões de qualidade de acordo com os usos das áreas
consideradas. Tratando-se de um programa pioneiro no país, que estabelece metas
e instrumentos de ação, inclusive para a Petrobras, pois está deve incluir a
elaboração de um inventário nacional de fontes de poluição do ar e de áreas críticas
de poluição.

2.4 OS CENÁRIOS QUE A PETROBRAS DETERMINA PARA SI

Os cenários apresentados neste estudo são os pontos de vista do artigo


Petrobras (2020), através do documento onde o cenário Petrobras 2040 foi traçado a
base para a formulação de um plano de negócios e gestão.
A Petrobras (2020) define cenários para a análise do panorama atual, sendo
estes chamados de: “correnteza, cardume e coral” onde o primeiro, correnteza é um
mundo em rápido crescimento econômico, com muitos conflitos sociais e de
26

matrizes de recursos. Já o cenário cardume, apresenta uma trajetória diferente,


onde as questões sociais e regionais pré-dominam nas políticas públicas e possuem
melhores valores sociais, onde a promoção da transformação é muito relevante na
liquidez dos produtos energéticos. Enquanto o panorama coral, este é focado na
transição energética plena, com a máxima do risco das alterações climáticas e dos
acordos globais vigentes.
O Quadro 2 apresenta, sempre em linha com um planejamento estratégico da
Petrobras em Tonelada Equivalente de Petróleo (TEP), cenários de demanda para
as diferentes fontes de energia.

Quadro 2 - Matriz Energética do Brasil em Porcentagens %.


Oferta Primária
de Energia Histórico Correnteza Cardume Coral
(Milhões de TEP)
% 2015 2030 2040 2030 2040 2030 2040
Carvão 6% 6% 5% 6% 5% 5% 4%
Petróleo 41% 34% 32% 34% 31% 33% 30%
Gás Natural 12% 11% 11% 11% 10% 10% 9%
Nuclear 1% 2% 2% 2% 2% 2% 2%
Hidráulica 10% 13% 13% 13% 12% 13% 12%
Bio-energia 29% 28% 28% 29% 30% 30% 31%
Outras Renováveis 1% 6% 10% 6% 10% 5% 11%
Totais 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Fonte: Petrobras, (2020).

Desta maneira no Quadro 2 a Petrobras, (2020), define a inovação ambiental,


através de interações e transições que julga se comunicar com sua visão de apoio,
no exemplo que a Estatal delibera o posicionamento de uma média em todos os
cenários do uso de petróleo na faixa de 34%, até 2040, da matriz energética
nacional. E isto se dar pela análise pública do povo e sua relação e reafirmação com
um compromisso com uma narrativa social, de se considerar o futuro nacional.
A Estatal no relatório Petrobras, (2020), também define que as matrizes
renováveis terão média de pouco mais de 7%, em todos os cenários de forma
global. Porém estima que este índice suba para 11% no cenário Coral, até 2040,
27

estes são pontos de partida do processo de planejamento de longo prazo. Todavia


para além de apenas documentar a visão, estes cenários constituem também um
processo vivo e dinâmico de concepção e verificação contínua de escolha de um
plano estratégico a ser deliberado. A empresa se baseia em números consistentes,
no aumento da demanda populacional e do crescente econômico atual
(PETROBRAS, 2020).
Segundo a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM, 2021) a
maior produtora global de nióbio, com participação de 80%.
Para anunciar a potencialidade do metal, que tem alto poder eletromagnético,
na indústria automotiva. A companhia está cogitando a coordenação da Extreme E,
uma competição do Rali Dakar para veículos em formato Veículos Utilitários
Esportivos (SUV) elétricos e conta com aval da EXO Nb no Brasil (LOTFI, 2019)
A BP tem sua atuação em postos de recargas rápidas para veículos elétricos
em diversas capitais e esta fechando parcerias com a Volkswagen Group, já para
atuação direta em 2022, com novos lançamentos destes veículos elétricos.
(VOLKSWAGEN, 2021). Essas duas empresas pretendem trabalhar juntas para
ampliar e acelerar a implantação de instalações de carregamento de veículos
elétricos ultra-rápidos em todo o país, como também nos outros países em que
atuam. A visão das duas empresas é vista como essenciais para acelerar a adoção
de veículos elétricos. Já assinaram memorandos de entendimentos na colaboração
e pretende finalizar acordos nos próximos meses.
Não é à toa que a Volkswagen e a BP estão com esta parceria, pois a
empresa Tesla atualmente domina o mercado de veículos elétricos. A Tesla nem era
conhecida/divulgada no mercado automotivo, tamanha irrelevância frente às grandes
montadoras tradicionais. Hoje segundo o Car.blog (2020) comparar a Tesla com
outras montadoras é até caricato, porque a empresa é mais que uma montadora
devido ao seu crescimento no setor de energia e abordagem tecnológica para o
mercado automotivo, devido às tecnologias embarcadas como piloto automático,
inúmeros sensores elétricos etc. No entanto, a maior parte de sua receita atualmente
vem da venda de carros eletrificados. O que torna a empresa uma "montadora" do
ponto de vista do mercado consumidor e do marketing institucional que superou
rapidamente todas as outras grandes montadoras em vendas conforme oficialmente
a quadro 3 1 expõe a classificação das montadoras.
28

Quadro 3 – Vendas das Montadoras de Veículos Mundiais


Classificação Companhia Participação Rentabilidade
do mercado (bilhões de
(bilhões de dólares)
dólares)
1 Tesla 184,85 10,38
2 Toyota 178,89 0,11
3 Volkswagem 85,50 0,88
4 Honda 47,46 0,09
5 Daímler 47,07 0,29
6 Ferrari 43,21 0,17
7 Bmw 43,10 0,52
Fonte: Car.blog, (2020).

Desta forma tanto as Pesquisas e Desenvolvimento de baterias de carros


elétricos feitas por óxidos de nióbio, quanto o número e diversidade de montadoras
veiculares, quanto às instalações de carregamentos ultra-rápidos são ações que no
mínimo a Petrobras já deveria, pelo menos no Brasil, ser pioneira.

3 METODOLOGIA

Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, de cunho qualitativo. Pois


de acordo com a autora Figueiredo (2009, p. 99) “[...] assim o pesquisador tem pleno
controle sobre as variáveis independente, dos dados que se buscou”. Ainda pela
mesma autora o locus da pesquisa pode ocorrer em qualquer local, sendo utilizado
neste tipo de pesquisa relações de causas e efeitos.
Desta forma, este trabalho se baseia em três propriedades distintas:
Na primeira: buscou-se a literária por meio de: livro, tal como o de
(MACEDO, 2018), leis (LEI Nº 6.938, 1981), tese (RIBEIRO, 2011) e artigos (KNOB,
2014 - WCED 2018 – MADRUGA, 2001) usando buscadores como Scientific
Electronic Library Online (SciELO) e o Google Acadêmico. Os descritores buscados
foram às palavras chaves isoladamente: “Eletrificação, Petróleo, Meio Ambiente,
Socioeconômico, Sustentabilidade” todos estes foram e em língua nativa com
29

apenas poucos artigo em língua inglesa, visto que a relevância do tema se baseia
mais nacionalmente.
Na segunda etapa: foi construir o Referencial Teórico, tendo como critérios
de inclusão as respostas para os objetivos da pesquisa. E a inserção de apenas
estudos e artigos na sua íntegra, como também na língua portuguesa e inglesa,
compreendendo análises realizadas no período de 2000 a 2021. Foram excluídos:
comunicações breves, cartas ao editor, produções repetidas, palestras, workshops,
reportagens de revistas não cientificas, dentre outras. E as que não respondiam à
questão de investigação do estudo.
Na última e terceira etapa: foi feita a análise de resultados e conclusão do
artigo. Síntese e ponderação dos dados fornecidos. Bem como a confirmação ou
não dos objetivos alcançados sobre o futuro da Petrobras frente à eletrificação
automotiva: numa tendência de redução no mix energético do petróleo e do gás
natural.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.

A preocupação básica deste estudo foi mediar sobre o futuro da Petrobras


frente à eletrificação automotiva: numa tendência de redução no mix energético do
petróleo e do gás natural. Num futuro automotivo eletrificado, que está sendo
possível determinar os primeiros sinais de uma grande transformação no sistema
energético mundial. Considera como resultado que se faz necessário uma análise
permanente de médio a longo prazo.
O foco deve ser tão amplo, que capture a complexidade do ambiente em
que se atua, e sua intensidade é tão grande que o projeto ou os projetos da
Petrobras devam exigir o máximo do desenvolvimento e maturidade no longo prazo.
Uma vez que as legislações ambientais e o mercado consumidor
levaram as atuais mudanças de paradigmas da indústria e do mercado
consumidor. Cientes, nessa realidade as já pioneiras no Brasil, BP, CBMM, EXO
Nb e Volkswagen dentre muitas outras ainda pouco conhecidas, somente para nível
de parâmetro a CBMM, pretende a partir de 2023, comercialmente, produzir,
baterias de recarga ultra-rápida, com oxido de nióbio. Capital e minério não lhe
faltam, pois além de deter mais de 80% do mercado mundial, esta última pertence
ao grupo bancário Itaú. Outro ponto é que esta mesma tecnologia naturalmente
30

tente a dominar o mercado mundial, pois o nióbio resiste até 10 mil ciclos de
recarga, e uma de níquel cádmio convencional suporta até 2.000 ciclos de recargas
completas.
Assim o delineamento e a ponderação dos pontos ausentes ou presentes da
Petrobras para esta transição, são extremamente claros, pois, inevitavelmente, a
estatal não está se preparando para o futuro. Seja com a ausência de uma própria
PD, seja com simples ações de promoções/parcerias com outras empresas na
busca por diversas ações. Como também na utilização de sua logística de
exploração, na procura por recursos nacionais abundantes, seja no caso do exemplo
do nióbio ou no fortalecimento do etanol da cana de açúcar, como aconteceu na
década de 70 com o programa Proálcool, onde quase 90% da frota brasileira foi
movida por este combustível, seja com outras metodologias a serem estudadas e
descobertas.
Completa-se que para se preparar ao futuro, a Petrobras deve fazer primeiro
o seu “dever de casa” corretamente. Nesta alusão, a investigação por soluções
próprias e internas que o Brasil tanto necessita, como analisar mais profundamente
as demandas e expectativas do mercado mundial, uma vez que num ambiente
globalizado, as principais incertezas podem variar rapidamente e transformar-se em
grandes soluções, as quais podem moldar todo o ambiente de negócios, no que se
refere ao setor energético.
Assim o objetivo de se verificar o que esta sendo realizado neste
momento pela Petrobras para a transição energética futura é exposto no artigo,
intitulado “Cenários Petrobras – 2040” este se vangloria de está sempre atento ao
ambiente externo. E enfoca nas ameaças e oportunidades que surgem nos “cenários
descritos” dentro destas visões, sobre uma evolução do ambiente interno e externo,
a empresa brasileira de petróleo encontra-se isolada, e pouco atuante para com a
eletrificação automotiva, frente as suas concorrentes mundiais. A ausência ou
poucas fontes de texto/artigos oficiais, (seja ANP, Petrobras, dentre outros), sobre a
eletrificação automotiva e a clara forma de não encontrar atuações consistentes
desta Estatal, neste ramo, ao contrário das concorrentes como a BP e a EXO Nb do
Brasil. As duas são pioneiras em realizações de Pesquisas e Desenvolvimento (PD),
onde são avaliados os possíveis desfechos das posições assumidas, (PETROBRAS
2020).
31

Desta forma o delineamento dos pontos ausentes ou presentes da Petrobras


para esta transição, deveriam está publicado neste estudo de cenários para 2040,
mas o que torna-se tardio e completamente vagaroso, demonstrando por parte do
artigo da Petrobras, (2020), uma visão obtusa dos acontecimentos que aí estão no
mundo inteiro.
Assim os desafios da Petrobras frente à eletrificação automotiva, não
foram claramente expostos soluções de pesquisa e desenvolvimento de motores e
baterias elétricas inovadoras em especial ao grande potencial brasileiro de oxido de
nióbio ou até mesmo da solução antiga porém pioneira do Proálcool.
Outro fator ausente nas previsões da Petrobras e até mesmo das políticas
governamentais é o grave problema atual de crise hídrica, onde a matriz energética
nacional é ainda demasiada dependente. Desta forma como o país ira desenvolver o
transporte eletrificado sem disponibilidade de eletricidade limpa constante e auto-
sustentável.
32

5 CONCLUSÃO

Este estudo buscou considerar sobre o futuro da Petrobras frente à


eletrificação automotiva: numa tendência de redução no mix energético do petróleo e
do gás natural.
Desta maneira, foram analisados os desafios burocráticos das diversas
Legislações, Resoluções e CONAMA e as ações da Petrobras, como também os
acertos e omissões dessa empresa. Como também foi demonstrado o que esta
sendo concretizado atualmente e futuramente pela indústria petrolífera concorrente
mundial, na busca por novos meios de negócios desafios. Que
favorecem/desfavorecem sobre o futuro da Petrobras frente à eletrificação
automotiva, a exemplo do uso de etanol, eletrificação por baterias de lítio cádmio e o
oxido de nióbio, além de parcerias com montadoras automotivas, para fornece
tecnologia no carregamento rápido aos veículos.
O surpreendente é que a Estatal utiliza-se de uma previsibilidade de
crescimento econômico/populacional, para não justificar uma tendência de redução
no mix energético do petróleo e do gás natural. Perceba que o processo de transição
de energética até o presente momente esta em sua fase inicial, entretanto grandes
indústrias tanto petrolíferas, como automotivas mundiais já realizam pesquisa e
desenvolvimento de forma fortíssima para se consolidar em algumas décadas como
lideres de seus mercados. Visto a crescente descarbonização global e novos
sistemas de energias para mitigar impactos das alterações climáticas.
Em três cenários a Petrobras menciona a transição energética e sua análise
vai até 2040, mas isto reflete apenas a marcha de crescimento econômico e os
desafios, porém exclui totalmente a percepção do mercado consumidor. Que é a
parte relevante do grupo e fluxo de demandas. Num exercício exemplificativo
histórico o próprio Brasil que no auge do Proálcool teve 90% de sua frota movida por
este combustível, foi graças à mudança do mercado, nas escolhas de automóveis
mais confiáveis, e melhores preços dos custos dos combustíveis que alteraram toda
a cadeia produtiva. Atualmente isso acontece com a montadora Tesla, que já é líder
em vendas mundialmente, batendo as grandes montadoras Toyota e Volkswagen.
Duas tendências descrevem a dinâmica global de energia neste contexto de
transição. O primeiro é toda a extensão do consumo de energia ficar concentrado no
33

país, e a segunda é a rápida ascensão do mercado mundial imprimindo a força da


demanda de mercado consumidor forçando o Brasil a mudança.
34

REFERÊNCIAS

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