Doença Periodontal Peb
Doença Periodontal Peb
Doença Periodontal Peb
Conteúdo da aula:
1. Conceito de periodontia/periodontite;
2. Classificação da doença periodontal como problemas de saúde
pública;
3. Importância da saúde bucal na qualidade de vida;
4. Etiologia e classificação das doenças periodontais;
5. Conceitos sobre o periodonto normal e doenças periodontais;
6. Fatores que influenciam a prevalência das doenças periodontais;
7. índices periodontais: IHOS E IPC;
8. Como calcular a prevalência das doenças periodontais;
9. Dados epidemiológicos Brasil 2019;
10. Medidas preventivas para doenças periodontais.
Periodontia
Origem da periodontia
Doença periodontal
Etiologia
- Fator necessário:
Acúmulo de biofilme ➥ Presença de cálculo dental.
Principais microorganismos envolvidos: Aggregatibacter
actinomycetemcomitans; Porphyromonas gingivalis; Tannerella
forsythia.
Revisão sistemática da literatura mundial concluiu que as
periodontites agressiva e crônica não podem ser discriminadas
com base em patógenos periodontais específicos. Em outras
palavras: Não existe um patógeno causador por si só
(suficiente), mas processo de disbiose (um desequilíbrio no
biofilme bacteriano) é a “unidade” patogênica. (Mombelli, et al.,
2012).
*Mais de 150 espécies de microorganismos identificados em uma única pessoa; Mais de
800 espécies identificadas no biofilme dental humano.
- Fatores de risco:
Ausência/deficiência do controle do biofilme.
Fatores retentivos de biofilme (restaurações com excesso,
apinhamento dentário)
Fatores culturais e socioeconômicos (hábitos de higiene, renda,
escolaridade)
Doenças metabólicas (diabetes e hipertensão)
Imunodepressão e estresse (SIDA/AIDS)
Alterações hormonais (gestantes e adolescentes)
Tabagismo
Gengivite
Periodontite
Periodontite:
1. Presença de biofilme/cálculo supra e subgengival
2. Alterações de cor, volume e textura da gengiva
3. Sangramento à sondagem
4. Perda de nível de inserção
5. Presença de Bolsa periodontal
6. Recessão da margem gengival
7. Perda do osso alveolar
8. Aumento da mobilidade dentária
9. Esfoliação do dente
EPIDEMIOLOGIA
É o estudo da frequência, distribuição e dos determinantes dos
eventos relacionados com a saúde da população.
- Epi = sobre
- Demos = população
- Logos = estudo
Panorama mundial:
Até a década de 1980: variedade de índices; → dificulta
comparações
1997: OMS adota o Índice Periodontal Comunitário (CPI);
Gengivite: Prevalência alta na maioria das populações e na maioria das
idades (incluindo crianças e adolescentes), com valores globais que
variam de 50 a 90% (Albandar, 2002);
Periodontite: Prevalência alta, na ordem de 60%, com pico de
incidência aos 60 anos de idade* (Pihlstrom et al., 2005);
Periodontite severa: 5 a 20% da população adulta (Jin at al., 2011);
Presença de cálculo: Problema mais frequente em qualquer idade;
Susceptibilidade e severidade aumentam com a idade;
Principal causa de perda dentária na faixa etária de 35-55 anos;
Panorama nacional:
SB Brasil 2010: O percentual de indivíduos sem nenhum problema
periodontal foi de 63% para a idade de 12 anos, 50,9% para a faixa
de 15 a 19 anos, 17,8% para os adultos de 35 a 44 anos e somente
1,8% de 65 a 74 anos;
SB Brasil 2010: As formas mais brandas da doença (cálculo e
sangramento) se concentram nos adolescentes (12 anos) e jovens
(15-19 anos);
SB Brasil 2010: As formas mais graves da doença periodontal (bolsa)
foram observadas na população adulta (35 a 44 anos);
Aumento da prevalência de bolsa periodontal em jovens (15-19 anos)
e adultos (35-44 anos) entre 2003 (1,34%/9,98%) e 2010
(9,5%/19,4%).
Índices periodontais
Código Definição
0 Nenhuma placa observada
1 Pouca placa, menos de ⅓ da superfície dental coberta
2 Placa cobrindo mais de ⅓ e menos ⅔ da superfície dental
3 Placa cobrindo mais de ⅔ da superfície dental
x Dente índice e substituto inexistentes
Cálculo do IHOS
Índice de placa:
Somatórios dos escores de cada superfície
examinada
Índice de cálculo:
Somatórios dos escores de cada superfície
examinada
Interpretação do IHOS
Cálculo do IPC
Interpretação do IPC