Artigo Alexandra
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CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA
1
FACULDADE MACIÇO DE BATURITÉ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA
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FACULDADE MACIÇO DE BATURITÉ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA
Pedagogia.
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FACULDADE MACIÇO DE BATURITÉ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM
PEDAGOGIA
Pedagogia.
Aprovada em: / /
BANCA EXAMINADORA
Professora (Mestre)
Prof. (Especialista)
(Marta Valesca) FMB
Prof. (titulação)
(Nome do membro da banca) FMB
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Maria Alexandra Saldanha Pinheiro da Silva
Lúcia Helena Gonçalves Martins
RESUMO
As brincadeiras são importantes por fazerem parte do mundo das crianças e por
proporcionarem o desenvolvimento intelectual. O presente trabalho aborda o tema do
lúdico na Educação infantil de forma clara e objetiva, através de informações obtidas
através de fontes bibliográficas. O objetivo deste trabalho foi investigar os benefícios das
brincadeiras durante o período da educação infantil para o desenvolvimento
socioemocional, motor e intelectual da criança, apontando o brincar como algo
indispensável para o amadurecimento das ações e pensamentos. Foi desenvolvida uma
pesquisa bibliográfica nessa perspectiva para fundamentar de forma teórica, tendo em vista
que a Educação Infantil é uma etapa indispensável, na qual a criança descobre e cria seu
próprio mundo, onde o brincar é parte essencial para o desenvolvimento da identidade e da
autonomia da criança.
Palavras-Chaves: Educação Infantil. Brincadeiras. Desenvolvimento.
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ABSTRACT
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 08
5. METODOLOGIA......................................................................................................17
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................... 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................... 18
REFERÊNCIAS........................................................................................................... 20
1 INTRODUÇÃO
Não tem como discorrer sobre criança e ou infância sem arremeter as brincadeiras
ou ao ato de brincar, pois ambas pode-se dizer que estão intrinsicamente ligadas. A criança
desde a sua mais tenra fase de desenvolvimento faz uso das brincadeiras para sentir-se
integrada ao meio aonde encontra-se inserida, é por meio do brincar que ela interage com o
outro, explora objetos, buscar responder seus próprios questionamentos, sobre si e também
sobre os outros, ao tentar engajar-se a sua comunidade socializadora ela usa as brincadeiras
para compreender o mundo e a realidade de um modo geral ou até mesmo por partes, a
criança de um certa maneira já nasce com uma natureza de explorador com uma sede de
descobrir, aprender, e compreender como tudo a sua volta funciona. Sendo assim a forma
que ela mais se sente habilitada é através das brincadeiras, juntamente em pequenos grupos
ou individualmente, e podendo assim fazer uso de suas habilidades adquiridas no decorrer
da sua evolução, sendo assim possível compreender que a melhor forma que cada criança
encontra para se sentir ligada ao seu meio é por intermédio do brincar.
E conforme as falas de Oliveira (2013) vem ressaltar o quão formidável é para
o desenvolvimento da criança de um modo amplo as brincadeiras, a autores discorre que:
A brincadeira aflora a criatividade, fazendo com que a criança não tenha
medo da imposição do adulto. E somente brincando a criança viaja em um
mundo de ilusão, sendo ela mesma o autor, pois na brincadeira se cria
novos fatos, ambientes, sentido consegue-se representar, cantar, dançar,
tudo por intervenção da sua criatividade na brincadeira (OLIVEIRA, 2013,
p. 4)
As brincadeiras aos olhos das criança é bem mais que momentos de diversão,
são ações que trazem sim um conjunto de sensações como: alegria, euforia, empatia e até
mesmo descontentamentos com algo que não saiu bem no momento do brincar, porem
todas essas reações e sentimentos contribuem para que a criança consiga aprender sobre
suas próprias ações e emoções além de contribuir significativamente para a maturação
cerebral e corporal delas (crianças), o conhecimento embutido no ato do brincar aos olhos
das crianças tem um valor inestimável que a faz querer sempre aprender sobre qualquer
coisa que a beneficie por completo.
Como relata Velasco (1996) quando diz que:
Brincando a criança desenvolve suas capacidades físicas, verbais ou intelectuais.
Quando a criança não brinca, ela deixa de estimular, e até mesmo de desenvolver
as capacidades inatas podendo vir a ser um adulto inseguro, medroso e agressivo.
Já quando brinca a vontade tem maiores possibilidades de se tornar um adulto
equilibrado, consciente e afetuoso. (VELASCO, 1996, p. 78)
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crianças, pois seu imaginário envolto a momento lúdicos, permitem que crianças e adultos
se conectem entre si, ocasionando assim um maior e melhor interação e troca mutua de
aprendizado entre a criança e outros indivíduos sejam eles adultos e ou crianças.
Para Velasco (1996), as brincadeiras trazem benéficos que vão ainda mais
além do desenvolvimento e da maturação cerebral das crianças, brincadeiras que as
conduzem e ultrapassa questões psicomotoras como a autora discorre em sua obra
“Brincar: o despertar Psicomotor”, quando bem trabalhadas na educação infantil fazem
com que crianças pequenas evoluam e alcancem seus objetivos em cada momento que
esteja passando, ou seja para cada fase e faixa etária em que a criança possa estar, o
brincar e as brincadeiras podem ser selecionadas, e conduzidas com maior naturalidade
e simplicidade, e de acordo com as reais necessidades que a criança precisa, todavia as
instituições de educação infantil precisam conduzir o trabalho com as brincadeiras
pensando sempre no bem estar, e na formação integral de cada criança de maneira
individualizada, mas ao mesmo tempo fazendo um trabalho pensando na formação de cada
indivíduo para o convívio pleno e em sociedade do uma maneira em geral.
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situações vividas pelo ser humano, reelaborando sentimentos, conhecimentos, significados
e atitudes.
A atuação do adulto precisa ser o de ofertar e estimular a criança a brincar,
dando a mesma as condições necessárias para expressarem suas criações, emoções, medos
e alegrias. Algumas escolas já dão este incentivo à criança oferecendo métodos didáticos
diferentes, incluindo o brincar como um método de ensino aprendizagem que dá a criança o
livre arbítrio de querer aprender, além de ser uma forma prazerosa de aprender também é
uma forma prazerosa de ensinar, usando o brincar em sala de aula o professor pode
perceber na criança uma vontade maior de querer aprender e de se relacionar. Brincando a
criança se tornar um ser capaz.
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ligado à proposta pedagógica e não ser considerado um espaço isolado para a brincadeira.
A brincadeira deve ser uma atividade essencial e integrada em uma proposta de
ensino, que incorpora o lúdico como eixo do trabalho infantil. Este autor acrescenta ainda
que, quando uma situação lúdica é verdadeiramente criada por um adulto para estimular
algum tipo de aprendizagem, surge uma enorme extensão no que diz a dimensão educativa.
Porém, o jogo diminui na sua construção do conhecimento, muitas vezes o jogo e
simplesmente um jogo, e não uma área de conhecimento, já a ludicidade motiva cada
criança. Portanto, o brincar apresenta a dimensão lúdica e dimensão educativa.
Para Kishimoto (2007) afirma que, quando uma brincadeira é escolhida pela
criança, ela pode naturalmente proporcionar o prazer ou desprazer e com isso trazer várias
formas de conhecimento e poder interagir com o mundo. Já a brincadeira direcionada pelo
educador, com a intenção de construir seu conhecimento e compreender o mundo em que
está inserida. Tem uma grande mudança, pois ali existe um objetivo explicito onde o
mesmo pretende alcançar seu objetivo, com a suposta brincadeira.
Ainda nesse contexto estudado de Kishimoto (2007), atento para o fato de que
o jogo atribui na aprendizagem da criança, o jog tem suas significações. Tais regras que
permitem diferenciar cada jogo, a ludicidade, ou seja, quando a criança joga, está
executando as regras do jogo e, dessa forma a criança está desenvolvendo seu potencial
através do jogo, que não deixa de ser uma atividade.
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Portanto, essa brincadeira é visto como momento prazeroso para as crianças, dando-lhe a
criança o jogo como meio propicio no conhecimento da criança.
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
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momentos, informou que não há um olhar pedagógico, que as brincadeiras são livres e
apenas supervisionadas. Disse ainda que em sala, há um horário reservado para brincadeiras
de roda, dramatizações, músicas, já no recreio as brincadeiras são livres e não há orientação.
Almeida (2007), apud, Silva e Müller (2014, p. 248) diz que:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O brincar como se pode perceber é algo que já nasce com a criança, não
podemos falar de brincar sem citar a criança como sujeito de Direitos, o brincar é um
Direito e a brincadeira faz da criança um ser capaz de descobrir o mundo de maneira
espontânea, além de despertar nas mesmas a autoconfiança, possibilidade de fala,
socialização e autonomia diante dos desafios de cada atividade recreativa.
A Educação Infantil é uma importante fase para a aprendizagem, já que a
mesma serve de base para um bom aprendizado, pois nesse momento que são
desenvolvidas as capacidades motoras, afetivas, sociais e culturais das crianças,
preparando-as para enfrentar um novo ciclo da educação.
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A interação também é algo possibilitado a criança através do brincar, onde são
oferecidos meios que permitem que a mesma conheça e exponha novas ideias e
pensamentos e é nesta simples troca que a criança passa a se relacionar com uma maior
facilidade com as pessoas e com o ambiente no qual esta inserida.
Assim sendo, o brincar oportuniza a criança investigar e criar sempre coisas
novas,cada atividade pedagógica possui novas regras que tornam-se métodos educativos
que ajudam na evolução dos pensamentos desenvolvidos na infância. É preciso que pais e
Educadores saibam oferecer as crianças ambientes apropriados para que as mesmas possam
criar atividades recreativas que permitem que elas se sintam seguras e protegidas. Por que
tanto as atividades realizadas em casa como as realizadas no ambiente escolar são
indispensáveis para o desenvolvimento intelectual e social da criança sabendo que o
brincar livre faz com que a criança seja seu próprio orientador ela sozinha consegue
explorar o meio em que se encontra. Enquanto no brincar dirigida a criança terá sempre
alguém orientando-o em todas as situações.
O brincar tem papel fundamental no desenvolvimento da criança, pois é ele
que faz com que a criança desenvolva seus sentidos e suas coordenações. Brincando a
criança se torna um ser mais sociável, pois adquiri uma confiança capaz de manifestar na
mesmas atitudes que as torna responsável por sua própria personalidade. A criança através
das brincadeiras desenvolve cada vez mais sua capacidade de imaginar, criar, entender e
viver diferentes situações no cotidiano, porque ela se torna mais madura e segura no que
faz e no que fala.
REFERÊNCIAS
KISHIMOTO, Tisuko M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 11ª ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 2002
MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis: Vozes, 2003.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 6. ed., São Paulo: Livraria Martins
Fontes, 1998.
WINNICOTT, D. A criança e o Seu Mundo. 6ª edição, editora JC, Rio de Janeiro 1982
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