História Do Nordeste

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A economia da Região Nordeste do Brasil foi a base histórica do começo da economia

do Brasil, já que as atividades em torno do pau-brasil e da cana-de-açúcar


predominaram e foram iniciadas no Nordeste do Brasil. Foi onde as primeiras ideias de
colonização surgiram, pelo vasto litoral, ideal para navegação e pelas condições
climáticas.

O pau-Brasil retrata o começo da colonização, onde Portugal explorou intensivamente


a madeira, o que quase levou à extinção da mesma, o que foi também o motivo para o
declínio e fim desse ciclo. A sua extração tinha como base a mão de obra indigena, que
por meio do escambo, um sistema de troca entre os colonizadores e os nativos, faziam
esse trabalho pesado. Outro símbolo desse período foi as feitorias, que eram
estabelecimentos comerciais e militares construídos ao longo do litoral brasileiro
durante o período colonial, servindo como base para o comércio de especiarias,
escravizados e, especialmente, para a exploração do pau-brasil.

O açúcar, ou como era conhecido, ouro branco, foi o segundo ciclo econômico, que
estruturou o comércio e o desenvolvimento das cidades nordestinas, principalmente na
faixa litorânea, atualmente conhecida como Zona da Mata. A economia açucareira
norteou outras atividades, como a criação de gado (carne, transporte, energia para os
engenhos, sebo, lenha para as caldeiras), sendo que esta atividade acabou por se
expandir para áreas do sertão, constituindo a base de sua economia.

Após o declínio da cana-de-açúcar, o Nordeste acabou perdendo o posto de região


concentradora de poder e riquezas, mas os engenhos de cana acabaram deixando um
legado de práticas políticas que resistem até os dias atuais, com a imposição de
interesses de famílias tradicionais e grupos ligados ao agronegócio, envolvendo a
concentração de terras e de riquezas.

Assim, a pecuária entrou em cena, e foi responsável pela interiorização da ocupação do


Nordeste, até alcançar os Sertões. A pecuária extensiva nordestina realizada no Agreste
e no Sertão chegou a atrair até mesmo imigrantes paulistas para a região Nordeste. A
figura do sertanejo, vaqueiro acostumado às condições extremas impostas pela seca
existe até os dias atuais em diversas cidades nordestinas.

Até o início do século XX. a agricultura monocultura ainda representava a principal


atividade econômica da região, junto com a pecuária extensiva. Depois, nos anos 1950, a
construção de usinas e de novas rodovias, com incentivo das políticas fiscais, vieram
empresas de ramos diversificados para a região, impulsionando seu crescimento. Um
exemplo disso é a SUDENE ( Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste , uma
iniciativa do governo federal para desenvolver economicamente e socialmente a região.

O Nordeste foi a região mais rica do país até a metade do século XVIII.

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